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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Chama Olímpica chega a Genebra e é exibida na sede das Nações Unidas

A cinco dias da chegada ao Brasil a Chama Olímpica faz nesta sexta-feira (29.04) uma escala em Genebra, na Suíça, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O Palácio das Nações sediará, às 10h (5h de Brasília), as comemorações pelo Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, com a presença da Chama Olímpica, entregue oficialmente ao Rio de Janeiro na última quarta-feira (27.04), em Atenas.

O ministro do Esporte Ricardo Leyser representará o governo brasileiro no evento, que terá a presença do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do príncipe Albert II de Mônaco, e da representante permanente do Brasil na ONU em Genebra, embaixadora Regina Dunlop.

A tenista brasileira paralímpica Natália Mayara também participará da cerimônia, e destacará o papel do esporte no desenvolvimento das nações. A lanterna com a Chama Olímpica terá lugar de destaque, erguida num pedestal no centro do salão. Depois de Genebra, a Chama seguirá para Lausanne, também na Suíça, sede do COI, onde será exibida no Museu Olímpico. Ela retorna à Genebra antes de seguir para o Brasil na segunda-feira (02.05). No dia seguinte, ao desembarcar em Brasília, terá início o Revezamento da Tocha Olímpica, que passará por 334 cidades brasileiras.

» Serviço:
Exibição da chama olímpica na sede da ONU em Genebra

Local: Sede da Organização das Nações Unidas
Horário: 10h (5h de Brasília)
Data: sexta-feira (29.04)
Contato assessoria de comunicação: Paulo Rossi +55 (61) 9672-1036

CBF promove curso para formar Oficiais de Controle de Dopagem

Ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein participa de curso para formação de Oficiais de Contrlole de Dopagem (Foto: Divulgação/CBF)Ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein participa de curso para formação de Oficiais de Contrlole de Dopagem (Foto: Divulgação/CBF)

Como parte do esforço de formação de profissionais, por meio da qualificação de equipes para trabalhar em campo, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu nesta quinta-feira (28.04) o Curso de Certificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer), com a participação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).  

A formação fez parte da Semana de Evolução do Futebol Brasileiro. Realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro, a reunião orientou os médicos que atuam no futebol nacional. De acordo com o novo Código Brasileiro Antidopagem, os DCOs devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc.) e precisam ser certificados pela ABCD para atuar no país. Os médicos certificados pela CBF poderão passar por esse processo na entidade para poder atuar nos demais esportes.

Trabalhar em parceria com as entidades esportivas é um compromisso do governo federal. Para ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, o encontro desta quinta simboliza o esforço da pasta em dialogar constantemente com as entidades esportivas.

“Este encontro acontece no contexto das comemorações dos 100 dias que faltam para receber os Jogos Olímpicos. O Brasil adotou uma política de Estado de combate à dopagem. A aproximação e união de um acordo entre a ABCD e a CBF para luta contra dopagem é uma contribuição para o esporte limpo no futebol”, disse Klein.

Na abertura do encontro, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que a dopagem é, necessariamente, uma questão de ética. “Queremos garantir o jogo limpo no esporte. Queremos a vitória a partir da competência técnica e tática dos jogadores e não, no outro elemento que distorce o resultado. Gostaríamos que ninguém fizesse o doping. Mas o sistema de acompanhamento, supervisão, controle e qualificação técnica nos garante o resultado final mais ético”, completou.

A história da luta contra o doping no país começou por iniciativa da CBF, quando o Brasil recebeu a Copa América de 1989. Klein recordou-se do fato ao destacar o papel da entidade na contribuição do jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou aqui na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, afirmou.

Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Políticas de Esporte e Lazer ganham força com instalação do Conselho Nacional Indigenista

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Uma demanda histórica foi atendida pelo Governo Federal nesta quarta-feira (27.04) com a instalação do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas (CNPI), em cerimônia realizada no Ministério da Justiça. O órgão colegiado irá elaborar, acompanhar e implementar políticas públicas para os povos indígenas, em diversas áreas, como o esporte. Na ocasião, também tomaram posse os conselheiros indígenas, indigenistas e governamentais do CNPI.

Sônia Guajajara discursa durante evento. (Foto: Ivo Lima/ ME)Sônia Guajajara discursa durante evento. (Foto: Ivo Lima/ ME)A representante indígena, Sônia Guajajara, destacou a luta dos povos originários brasileiros para que fosse formado o Conselho e agradeceu ao Governo Federal por cumprir a promessa de formalizar o órgão. “Estamos firmando um pacto democrático e que fortalece a nossa luta. O movimento indígena foi persistente e insistente durante nove anos na Comissão Nacional, sempre acreditando que o Conselho sairia. Gostaria de agradecer ao Governo Federal pelo cumprimento da palavra. Sabemos o que enfrentamos para chegar até aqui”, disse.

Os representantes foram escolhidos em seus territórios, sendo 11 da região Amazônica, nove do Nordeste/ Leste, cinco do Sul/ Sudeste e três do Centro Oeste. Além deles, são 15 membros do Governo Federal e dois de entidades indigenistas. Para o presidente da Funai, João Pedro da Costa, o Conselho será importante na defesa dos direitos indígenas.

“Este ato histórico do Estado e dos povos indígenas marca um momento de alegria. Todos os conselheiros passaram por representativas assembleias em seus povos e trazem consigo a agenda deles. Desde 2006, a Comissão Nacional vem fazendo a política indigenista e construiu a 1ª Conferência, que terminou em dezembro do ano passado, com a presença da presidenta Dilma e com o compromisso de instalar o Conselho. Em um contexto de força anti-indígena, nos fortalecemos nesta data”, afirmou Costa, que citou a PEC 215, que tramita na Câmara dos Deputados e prevê a retirada da exclusividade do Poder Executivo na demarcação de terras, como um exemplo de ataque aos direitos indígenas.

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, também ressaltou a importância do Conselho para a formulação de políticas de Estado. “Este é um momento histórico, em que o Governo Federal paga um pouco da sua dívida histórica com os povos indígenas. A arquitetura institucional do CNPI é absolutamente necessária para que o discurso das políticas indigenistas no Governo Federal venha encontrar um lugar de concentração, a partir do qual são irradiadas suas iniciativas para as diversas pastas”.

Além do ministro da Justiça, estiveram presentes o da Educação, Aloízio Mercadante, o da Cultura, Juca Ferreira, e o substituto do Esporte, Marco Aurélio Klein.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Esporte e Lazer
O Ministério do Esporte terá como conselheiro titular José Ivan Mayer e como suplente Débora Carla Nascimento, que trabalham na Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Snelis). O objetivo dos conselheiros é ouvir as propostas dos povos indígenas para desenvolver outras ações, além das que são realizadas atualmente pela pasta.

“A Coordenação de Esporte é uma estratégia do Governo Federal para levar o esporte e lazer aos indígenas. O trabalho no momento é o de promover eventos, via convênios, mas queremos mais do que promover eventos. Queremos políticas públicas de lazer indígena, que são direitos, queremos implementar programas para que todos os indígenas tenham acesso a eles. Hoje atendemos parcialmente dentro dos programas da Snelis, mas agora queremos ouvir  para atender as necessidades e não chegar com programas prontos”, explicou Nascimento.

Para o trabalho conjunto e interlocução com os povos indígenas, José Mayer quer desenvolver um cronograma de atividades, a partir de uma Câmara Temática de Esporte e Lazer Indígena no CNPI. Ele ainda revelou que está prevista a realização da Primeira Copa Brasil Indígena de Futebol Feminino. “Durante o 1º Fórum, que contou com a presença da Michael Jackson (coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte) foi feita a proposta do torneio. Com a aprovação do Profut, queremos, ao abrigo desta lei, fortalecer o futebol feminino e a iniciação esportiva”, afirmou.

De acordo com o conselheiro, o campeonato terá três fases, sendo a primeira com início neste ano, nas aldeias. A segunda fase seria nos territórios, no início de 2017. A fase final em abril do próximo ano reuniria 16 equipes em Brasília.

Outra ação seria uma olimpíada de redação, em língua indígena, sobre as modalidades tradicionais destes povos. “O objetivo é que eles descrevam seus jogos tradicionais em língua própria e em português. As 100 melhores propostas vão ser reunidas e faremos um livro para guiar a educação física na educação escolar indígena”.

Programas desenvolvidos pela Snelis, como o Segundo Tempo, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade possuem vertentes com dimensão voltada para atender aos povos indígenas. Para Jorge Pankará, no entanto, o CNPI será importante para orientar as atividades na área. “As ações do Ministério são importantes para os povos indígenas. Como o Ministério já trabalha com políticas indígenas, não poderia ficar de fora. O esporte lutou para que o setor fosse debatido no Conselho”, afirmou o indígena.

A primeira reunião do CNPI acontece nos dias 28 e 29 de abril no Salão Negro do Ministério da Justiça. A pauta de discussão inclui a elaboração e aprovação do regimento interno, a composição das câmaras temáticas, o cronograma de 2016, a apresentação dos resultados da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista e a apresentação de um plano de trabalho para o biênio 2016-2018.

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte

Em cerimônia no estádio Panatenaico, tocha olímpica é entregue ao Brasil

A histórica chama olímpica já está sob a "responsabilidade" do povo brasileiro. Depois de ser acesa em Olímpia, no último 21 de abril, e percorrer 27 cidades da Grécia – em um revezamento que rodou mais de 2.200 quilômetros por todos os cantos do país europeu –, a tocha foi entregue oficialmente nesta quarta-feira (27.04) pelo presidente do Comitê Olímpico Helênico, o grego Spyros Capralos, ao presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

A 100 dias dos Jogos Rio 2016, que terão a Cerimônia de Abertura em 5 de agosto, as arquibancadas do lendário estádio Panatenaico, sede dos primeiros Jogos da era moderna, em 1896, estavam tomadas pelas cores verde, amarela, azul e branca. A sintonia e a harmonia entre gregos e brasileiros, que a todo momento soltavam gritos de "Brasil, Brasil!", resumiam o espírito de união e paz entre os povos.

Agora, o destino da tocha é Genebra, na Suíça, para uma cerimônia na Organização das Nações Unidas (ONU), no sábado (29.04). Um dia depois, ela é levada ao Museu Olímpico, em Lausanne, onde fica a sede do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, estava presente e representou a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia. "Foi emocionante, tocante. Recebemos agora o fogo olímpico. Vamos para Genebra (Suíça), na ONU, já a caminho do Brasil", disse o ministro.

Cerimônia de entrega da tocha olímpica ao Brasil, no estádio Panatenaico, em Atenas, na Grécia. (Foto: Roberto Castro/ME)Cerimônia de entrega da tocha olímpica ao Brasil, no estádio Panatenaico, em Atenas, na Grécia. (Foto: Roberto Castro/ME)

Leyser destacou ainda o significado do espírito olímpico e a importância da chama para o mundo. "A mensagem é de união dos povos, dos valores do esporte. São mensagens que há séculos os gregos criaram e que, desde os Jogos Olímpicos modernos, a chama representa", disse.

Para Carlos Arthur Nuzman, é hora de o mundo voltar suas atenções para o Rio de Janeiro. "Agora a chama está com o Brasil e é nosso trabalho continuar a organização dos Jogos. Aqui foi uma cerimônia emocionante e que simboliza a história dos 120 anos dos Jogos Olímpicos modernos", reforçou o presidente do Comitê Organizador Rio 2016.

Última atleta a participar do revezamento da tocha olímpica na Grécia e responsável por acender a pira no centro do estádio Panatenaico, a remadora Katerina Nikolaidou destacou a importância desse momento para o povo grego e garantiu que o Brasil está preparado para fazer uma festa incrível em agosto. "Nem acreditei quando disseram que eu iria acender a pira. Fiz isso por mim, pela minha família e pelos meus irmãos gregos. Tenho certeza de que a festa no Brasil vai ser tão bonita quanto foi aqui", disse Katerina.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Cerimônia
O evento começou com uma apresentação do Concerto Nacional de Ópera da Grécia e da banda filarmônica de Atenas. Depois disso, seguindo a tradição, as bandeiras do Brasil e da Grécia entraram na pista do estádio Panatenaico às 18h (12h no Brasil). Um coro de crianças cantou os hinos nacionais dos dois países.

Na sequência, a alta sacerdotisa, interpretada novamente pela atriz grega Katerina Lehou – a mesma que acendeu a tocha em Olímpia –, entrou na arena acompanhada de outras 29 sacerdotisas, carregando a tocha. Elas dançaram ao som da marchinha "Cidade Maravilhosa" e arrancaram aplausos do público.

A pira então foi acesa pela campeã mundial de remo, a grega Katerina Nikolaidou. Depois dos discursos de Nuzman e Capralos, a alta sacerdotisa acendeu a tocha novamente na pira olímpica e passou para as mãos do presidente do comitê grego. Capralos, então, entregou oficialmente a chama, em uma lamparina, para o brasileiro.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Brasileiros marcam presença
A organizadora de eventos Regiane Kalogerakis mora há 13 anos na Grécia e foi voluntária nos Jogos de Atenas, em 2004. Para ela, acompanhar a passagem da chama olímpica para o Brasil é uma experiência marcante. "É um momento glorioso para nosso país, principalmente para nós que somos representantes do Brasil aqui na Grécia. É uma felicidade grande saber que nosso país está recebendo as Olimpíadas", disse. Para ela, os Jogos Rio 2016 mostrarão as belezas do Brasil e dos brasileiros para o mundo. "Eu estava ali perto dos gregos e eles comentavam da alegria dos brasileiros. Eles estão muito felizes sabendo que o fogo olímpico está sendo passado para o Brasil", contou.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Outra brasileira que esteve no estádio Panatenaico foi a estilista Érica Quaresma Vlahos. Carregando as cores do Brasil nas roupas, ela descreveu um pouco da emoção que sentia. "Ver o fogo ser aceso aqui e estar indo para o Brasil... São dois países que moram no meu coração", vibrou. Érica fez questão de levar o filho, Filipous, 8, para presenciar o momento especial para ela. "É uma emoção estar aqui participando desse evento que liga Grécia ao Brasil. Quero mostrar para meu filho para que ele veja e sinta tudo isso".

Já o filho, que nasceu no Brasil mas já encontra leve dificuldade de falar o português, estava curtindo cada momento no templo sagrado das Olimpíadas. Sobre o Brasil, cuja bandeira classificou como a mais bonita de todas, respondeu rapidamente do que tem saudades. "Meu avô, minha avó e toda a família que está lá".

Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)

Ascom - Ministério do Esporte

Ao redor do mundo, 13 cidades se vestem de verde e amarelo em homenagem aos Jogos

Os Jogos Olímpicos do Brasil estão chegando e, a 100 dias para a cerimônia de abertura no Maracanã, 13 cidades ao redor do mundo acionaram a contagem regressiva. Como homenagem ao evento, ficarão iluminados, na noite desta quarta-feira (27.04), monumentos e edifícios icônicos em Atenas, Atlanta, Budapeste, Buenos Aires, Cidade do México, Doha, Joanesburgo, Londres, Roma, Seul, Tóquio, Brasília e Rio de Janeiro.
 
Palácio Dora Pamphilj, em Roma - Itália. (Foto: MRE)Palácio Dora Pamphilj, em Roma - Itália. (Foto: MRE)
 
A ação é uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores e sua rede de postos, com apoio da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, do Ministério do Esporte, da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Embratur.
 
Palco da primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, Atenas (Grécia) terá o Estádio Panatenaico nas cores verde e amarelo nesta noite, quando a tocha olímpica será entregue oficialmente ao governo brasileiro. O local volta a ficar iluminado na véspera da abertura dos Jogos, em agosto.
 
Torre Aspire, em Doha, Catar (acima à esq.); Torre Memorial do Parque Olímpico Komazawa, em Tóquio, Japão (acima à dir.); Edifício Sede do Governo de Tóquio, Japão (abaixo à esq.) Ponte das Correntes, em Budapeste, na Hungria (abaixo à dir.). (Fotos: Getty Images e  MRE)Torre Aspire, em Doha, Catar (acima à esq.); Torre Memorial do Parque Olímpico Komazawa, em Tóquio, Japão (acima à dir.); Edifício Sede do Governo de Tóquio, Japão (abaixo à esq.) Ponte das Correntes, em Budapeste, na Hungria (abaixo à dir.). (Fotos: Getty Images e MRE)
 
Em Atlanta (Estados Unidos), a Prefeitura (City Hall) ficará iluminada. Já em Budapeste (Hungria), o símbolo escolhido foi a Ponte das Correntes. Buenos Aires (Argentina), por sua vez, terá as cores especiais em três locais: Monumento aos Espanhóis, Planetário (ambos em Palermo) e Pirâmide de Maio. Na Cidade do México (México), o Estádio Olímpico Universitário, sede de disputas das Olimpíadas de 1968, ficará nas cores do Brasil.
 
A Torre Aspire, em Doha (Catar), a Ponte Nelson Mandela, em Joanesburgo (África do Sul), e a Torre Seul N, em Seul (Coreia do Sul) também foram escolhidas para receberem a iluminação especial. A homenagem olímpica ainda será vista na London Eye e na Embaixada do Brasil (na Trafalgar Square), em Londres (Grã-Bretanha), no Edifício Sede do Governo de Tóquio e no Parque Olímpico de Komazawa, em Tóquio (Japão), e na Embaixada do Brasil no Palácio Dora Pamphilj, em Roma (Itália).
 
Já no Brasil, a capital federal receberá a iluminação no Palácio do Planalto e no Palácio Itamaraty. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, é a cidade que terá mais pontos em verde e amarelo: Cristo Redentor, Maracanã, Arcos da Lapa, Arenas Cariocas no Parque Olímpico da Barra e Ponte Dom Eugênio Salles.
 
Torre Aspire em Doha, no Qatar (à esq.); Planetário, em Buenos Aires (acima); Estádio Panatenaiko, em Atenas, na Grécia (abaixo). Fotos: MRETorre Aspire em Doha, no Qatar (à esq.); Planetário, em Buenos Aires (acima); Estádio Panatenaiko, em Atenas, na Grécia (abaixo). Fotos: MRE
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Ibrahim: da mutilação na guerra da Síria ao sonho olímpico realizado com a tocha

O refugiado Sírio Ibrahim Al Russen Carrega a tocha olímpica no Campo de refugiados de Eleonas .Foto: Roberto Castro/ME/Brasil2016O refugiado Sírio Ibrahim Al Russen Carrega a tocha olímpica no Campo de refugiados de Eleonas .Foto: Roberto Castro/ME/Brasil2016
 
Quando foi gravemente ferido por uma bomba em sua cidade-natal Deir Ezzor, na Síria, em 2012, Ibrahim Al-Hussein, 27 anos, jamais poderia supor que anos depois participaria do revezamento da tocha olímpica dos Jogos Rio 2016. A explosão decepou a parte inferior de sua perna direita e acabou com seu sonho de ser um atleta olímpico, que ele cultivava em modalidades como natação, judô e basquete. A realização, porém, veio de outra forma. "Após 22 anos como atleta, finalmente alcancei as Olimpíadas", celebrou, portando a tocha em frente ao campo de refugiados de Eleonas.
 
Na Grécia desde 2014, onde chegou em um barco pela Ilha Samos, o sírio deu início à volta por cima em sua vida, arrumou emprego e passou a se dedicar ao esporte, prática que tinha abandonado desde o acidente. Apesar de também jogar basquete em cadeira de rodas, é na natação que o sírio se destaca. Ele treina em uma Ong para atletas com deficiência em Atenas. E espera competir nas Paralimpíadas do Rio. "Eu realmente espero estar nos Jogos do Brasil. E quero ir pela Grécia. Amo a Grécia", disse.
 
A cidade de Ibrahim, Deir Ezzor, no leste da Síria, ainda hoje convive com conflitos entre milícias sírias e integrantes do Estado Islâmico. A situação é tão grave que no início deste mês a ONU teve de lançar comida para a população do local, sitiado, por meio de aviões. "Eu carreguei a tocha não apenas por mim ou pelos sírios, mas por todo os que passam dificuldades. É uma honra portar a tocha que vai para os Jogos Olímpicos", disse.
 
A busca por dias melhores, e principalmente por escapar de regiões em guerra, levou um milhão de refugiados para a Europa em 2015, vindos da África, Ásia e Oriente Médio. O campo de refugiados de Eleonas, a poucos minutos de centro de Atenas, abriga 1.600 pessoas vindas de Síria, Afeganistão, Mali e outros países. "É muito bonito ver a tocha passando pelo acampamento. Agradeço à Grécia por tudo o que tem sido feito pelos refugiados", afirmou o atleta, que não mora mais no local.
 
Para Ibrahim, é preciso que os refugiados continuem acreditando em um futuro feliz. "Não fiquem nos acampamentos fazendo nada. Saiam e façam seus sonhos acontecerem."
 

 
O carregador que passou a chama para Ibrahim foi o presidente do Comitê Olímpico Helênico, Spyros Capralos. Em suas palavras, um dos maiores momentos de sua vida no esporte. "Estamos empolgados com o grande símbolo dos Jogos vir aqui para o campo de refugiados de Eleonas", disse. Capralos também elogiou o atleta sírio e a importância do esporte para o mundo. "A tocha nas mãos do Ibrahim nos mostra que o esporte pode fazer um mundo melhor para todos", disse.
 

Em busca do futuro
Esbanjando um inglês perfeito, raridade por ali, o profissional de marketing Sayed Akbar Hashimi, 29, estava empolgado por receber a tocha olímpica no campo. "É um momento único. Nunca vi a tocha e estou feliz por toda essa multidão reunida aqui. Nos traz sentimentos, inspirações".
 
A história de Sayed, há três meses morando no campo, representa um pouco da maioria dos refugiados que ali estão. Fogem da guerra, deixam tudo para trás e enfrentam dificuldades em outras terras, como falta de emprego, idioma diferente, estrutura precária e preconceito. "Não posso falar que isso aqui é vida. Não é. Nós apenas sobrevivemos, tentamos nos manter vivos. Aqui moram milhares de refugiados que estão longe de casa", comentou. Morador de Cabul, o refugiado não esconde, porém, o alívio de morar em um lugar seguro.
 
Em sua cidade-natal, escapou de dois atentados à bomba e resolveu ir embora para a Europa. "A primeira vez foi em uma escola construída pelos franceses. Eu estava dentro do teatro e a bomba explodiu", lembrou. Poucos dias depois, aconteceu de novo. "É assim todos os dias lá. Saímos para trabalhar e não sabemos se vamos voltar vivos. Não há futuro para nós e para nossas crianças", afirmou.
 
 
Chelsea não!
A presença da tocha olímpica mudou a rotina do campo de refugiados de Eleonas. Mesmo assim, ainda teve gente que nem sequer ligou para a "visita ilustre". Sete refugiados de Mali e da República Democrática do Congo fundaram o SOS Childrens Village - time de futebol do local - e, durante a passagem do revezamento, seguiram rigorosamente a rotina de "treinos" no campinho improvisado de terra batida.
 
Inspirados pelo exigente treinador Eboe Ebifae, que gritava o tempo com seus comandados, eles nem deram bola para Ibrahim Al-Hussein. Os "atletas" corriam, trocavam passes e davam chutes à gol. Único que fala inglês no time, Ebifae explicou que usa o esporte dentro do campo de refugiados como uma tentativa de trazer alegria àquele povo. "Sofremos muito para estar aqui e buscamos um pouco de dignidade. O futebol é a alegria deles. Assim, mesmo sem disputar campeonato algum, treinamos três vezes por semana", destacou o técnico.
 
Perguntado se as cores do time lembravam o inglês e multicampeão Chelsea, foi enfático. "Esse uniforme não é do Chelsea. É do SOS Childrens Village", disse, orgulhoso.
 
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Bastidores da preparação de um Brasil campeão são destaques de Websérie do Ministério do Esporte

A partir desta quarta-feira (27), a exatos 100 dias para a abertura oficial dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o brasil2016.gov.br passa a exibir uma série de pequenos filmes que retratam em vários aspectos a paixão do brasileiro pelas mais variadas modalidades esportivas. A websérie envolve atletas amadores e de alto rendimento, olímpicos e paralímpicos, e pessoas que estão inseridas de diversas maneiras nos bastidores do desenvolvimento esportivo.
 
 
O objetivo é ressaltar a importância que o esporte tem na vida desses campeões da vida, seja no aspecto de evolução profissional, social ou simplesmente pelo bem estar que a atividade física propicia. Entre uma história e outra é possível identificar como algumas dessas histórias ganharam um potencial adicional de se consolidar a partir da profissionalização das estruturas físicas, profissionais e de equipamento em várias regiões, muitas com investimentos do Governo Federal, em especial do Ministério do Esporte por meio de convênios e programas de incentivo, dentro do projeto da Rede Nacional de Treinamento.
 
No primeiro filme da série as personagens são Larissa e Talita, a forte dupla do vôlei de praia nacional. Em meio à preparação diária em busca do ouro olímpico, as jogadoras falaram sobre a expectativa de jogar em casa. "Defender o Brasil é sempre motivo de orgulho e atuar em casa é um prazer a mais para qualquer atleta. A motivação é grande. Estamos muito, muito contentes", diz Larissa França.
 
O Centro de Treinamento da dupla fica em Fortaleza e conta com equipe multidisciplinar (assistente técnico, auxiliar, fisioterapeuta, massagista, preparador físico, psicólogo e estatístico). Tudo para que o trabalho seja feito da melhor maneira possível.
 
Parte dessa estrutura teve o apoio do Bolsa Pódio, programa de incentivo financeiro do Ministério do Esporte. "Hoje em dia o vôlei de praia está muito mais profissional, por isso o investimento é tão importante, para que tenhamos condições de brigar por pódio", ressalta o técnico Reis Castro.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Atletas olímpicos vivem a expectativa pelo início das disputas no Rio 2016

Em apenas 100 dias, cerca de 10.500 atletas, de 206 países, desfilarão na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A lista dos eventos-teste está chegando ao fim e as obras nas instalações estão praticamente finalizadas. Nesse clima de contagem regressiva, grandes nomes do esporte comentam a expectativa e a reta final de preparação para o evento, que chega pela primeira vez à América do Sul.
 
Gideoni Monteiro, por exemplo, que garantiu o Brasil nos Jogos Olímpicos após 24 anos de ausência no ciclismo de pista, atualmente está treinando no Centro Mundial de Ciclismo, na Suíça. O fato de estar fora do Brasil até alivia a ansiedade, mas, ainda assim, a contagem regressiva mexe com o atleta.
 
Brasileiro Gideoni Monteiro (Foto: Divulgação)Brasileiro Gideoni Monteiro (Foto: Divulgação)
 
"Com certeza vai passar muito rápido. Dá um frio na barriga, mas continuo trabalhando igual, intensificando a preparação. Procuro fazer bem feita cada atividade para, quando chegar o dia e eu olhar para trás, ter a consciência de que fiz tudo o que poderia ter feito", planeja.
 
Pensando no público brasileiro que prestigiará as competições, no Rio de Janeiro ou acompanhando pela televisão, a campeã olímpica Sarah Menezes convoca o apoio do país. "Enquanto os dias para a chegada dos Jogos Olímpicos diminuem, a expectativa só aumenta. Conto com a torcida de todos os brasileiros!", convida a judoca, ouro em Londres-2012.
 
Já o bicampeão mundial de solo na ginástica, Diego Hypolito, explica que os próximos meses serão de ainda mais treinos. "Faltam 100 dias de dedicação! Ofereço meu esforço diário a todo o nosso povo!", afirma o atleta, que na última semana acompanhou, das arquibancadas, as provas do evento-teste de ginástica artística, quando a seleção feminina carimbou a vaga olímpica e Arthur Zanetti voltou ao topo do pódio nas argolas.
 
Foi também na Arena Olímpica do Rio que a ginasta Natália Gaudio testou seu lado emocional para a estreia nos Jogos. Responsável por representar o Brasil na ginástica rítmica individual, a atleta não escondeu a surpresa com o tamanho das instalações do Parque Olímpico da Barra. "Confesso que me impressionei com a estrutura. Não imaginei que fosse tão grande. A gente já participou de pan-americanos, da Universíade, mas aqui é tudo muito maior. Acho que o Brasil vai impressionar", acredita.
 
O clima de expectativa não é só entre os atletas brasileiros. Campeã do evento-teste de ginástica rítmica e atualmente a terceira melhor do mundo no individual geral, a bielorrussa Melitina Staniouta conta que se esforça para não ficar nervosa ao pensar no marco de 100 dias para os Jogos Olímpicos do Rio, que serão sua segunda edição da carreira. "Eu tento não pensar nisso como algo estressante. Tenho sorte de estar aqui, de sentir tudo da arena. Claro que estarei nervosa para as Olimpíadas, mas tento ficar o mais calma que eu posso", comenta.
 
Melitina Staniouta. Foto: Getty ImagesMelitina Staniouta. Foto: Getty Images
 
Tempo voa
Acostumado a lutar contra centésimos de segundo a cada braçada nas piscinas, Thiago Pereira comenta que os últimos quatro anos, dos Jogos de Londres para cá, "voaram". "Ainda tem muita dor de treino para sentir até chegar lá, mas, ao mesmo tempo, se a gente voltar em 2009, quando a gente ganhou a votação (a candidatura para país-sede), a gente pensava: ainda em 2016. Parece que Londres 2012 foi ontem, os últimos quatro anos voaram", opina.
 
"Na verdade não só esse quatro anos. Parece que Atenas, em 2004, foi ontem. Estou indo para a minha quarta Olimpíada. Entro agora nesta seleção como um dos mais experientes, e tenho certeza de que serão grandes Jogos Olímpicos", aposta o nadador que faturou a prata olímpica nos 400m medley na Grã-Bretanha, além de ser o maior medalhista pan-americano de todos os tempos, com 23 pódios.
 
Thiago Pereira. Foto: Getty ImagesThiago Pereira. Foto: Getty Images
 
Na última semana, Thiago disputou o Troféu Maria Lenk, no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. Mesmo já tendo garantido o índice nos 200m medley (2min00s28) em dezembro do ano passado, durante o Brasileiro de Palhoça (SC), quando nadou em 1min58s32, o atleta melhorou a marca no evento-teste para os Jogos do Rio. Em 1min57s91, Thiago e Henrique Rodrigues empataram na prova e estão garantidos nas Olimpíadas.
 
Apenas um dia depois, a nova instalação do Rio de Janeiro foi palco da prova dos 50m livre, quando o campeão olímpico Cesar Cielo deixou escapar a vaga para as Olimpíadas de 2016. Ainda assim, a natação brasileira terá em agosto uma delegação recorde. Até o momento, 29 atletas já estão garantidos.
 

Festa em casa
Outra atleta que já está acostumada a disputar os Jogos Olímpicos é Larissa França, do vôlei de praia: a jogadora disputará sua terceira edição. Desta vez, contudo, a competição será ainda mais especial. "Os Jogos Olímpicos estão chegando e tenho certeza de que será inesquecível. Viver o universo olímpico é um sonho. Todo atleta deseja participar de uma Olimpíada e a nossa geração tem esse privilégio de disputá-la em casa. As expectativas são as melhores possíveis. A motivação é muito grande!", diz, animada, tendo como bagagem o bronze de Londres-2012.
 
"Vai ser uma linda festa na nossa casa, onde teremos a chance de contar com o apoio dos nossos familiares, amigos e toda torcida brasileira. Esperamos que todos possam sentir e entrar no clima olímpico conosco. Estamos nos preparando para estar nas melhores condições a fim de conquistar o melhor resultado possível e proporcionar uma enorme alegria ao povo brasileiro e a toda nossa equipe", conta Larissa, que disputará nas areias da Praia de Copacabana ao lado da parceira Talita Antunes.
 
Jogar em casa também é uma motivação a mais para Bárbara Micheline, atleta do futebol feminino. "Que o revezamento da tocha olímpica pelo Brasil invada de alegria o coração de cada um dos brasileiros! A seleção feminina de futebol está se preparando de corpo e alma para conquistar o resultado sonhado por todas as atletas e também pelos nossos torcedores", adianta. "Contamos com o apoio de vocês! Os Jogos do Rio 2016 estão chegando. Vamos juntos em busca do ouro!", convoca a jogadora.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Chama Olímpica é acesa na Acrópole e segue amanhã para o estádio Panatenaiko

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Um dos momentos mais esperados do revezamento da tocha na Grécia – iniciado em Olímpia, no último dia 21 de abril – era o acendimento da pira olímpica na Acrópole, principal ícone da cidade de Atenas. Erguido por volta de 450 a.C., o monumento fica em uma colina rochosa de aproximadamente 150 metros acima do nível do mar. O evento emocionou a muitos dos os presentes no local nesta terça-feira (26.04).

Coube ao tricampeão olímpico Pyrros Dimas, medalhista de ouro no halterolifismo em Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sydney (2000), a honra de acender a chama em uma cerimônia em frente ao Parthenon, principal construção da Acrópole. "Primeiramente, eu me sinto honrado porque esse momento representa como o mundo moderno vê a cultura de nossos antepassados. O passado se transforma em presente em um lugar muito bonito", disse o ex-atleta, que não segurou as lágrimas durante a cerimônia.

Pyrros esteve mês passado no Brasil e elogiou o andamento dos preparativos para os Jogos Olímpicos. "Estou certo de que o Brasil estará pronto e que o povo brasileiro vai contribuir para esse grande momento, que é muito importante para todos nós".

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Quem também carregou a tocha dentro da ruínas, eleita em 2007 uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, foi a medalhista de bronze na vela, em 2008 (Pequim), Virgínia Kravarioti. "É muito importante para mim carregar a tocha aqui na Acrópole. É uma honra para o povo grego esse momento tão especial. Desejo boa sorte ao Brasil, aos atletas gregos e às outras nações".

A tocha encerra amanhã sua passagem pela Grécia. Ela sai do Museu da Acrópole e vai para o estádio Panatenaiko, onde será entregue oficialmente ao governo brasileiro. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, participarão do evento.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

De lá, a tocha segue para Genebra, na Suíça. A Organização das Nações Unidas (ONU) prepara uma homenagem para um dos maiores símbolos olímpicos. Ainda no país europeu, ela será levada ao Museu Olímpico, em 30 de abril, em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). De lá, vai para o Brasil, em 3 de maio. Em Brasília, terá início o revezamento por 334 cidades até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto, para o início dos Jogos.

Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte

Projeto Lotação Esgotada promove clínicas de judô para cerca 2500 estudantes de Recife

Estudantes da rede pública de Recife tiveram contato com o judô, modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil: são 19, sendo três de ouro, três de prata e 13 de bronze. Cerca de 2.500 alunos participaram na última semana das clínicas do projeto de fomento ao judô escolar realizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) na capital do estado.  
 
A ação, que encerrou nesta segunda-feira (25.04), fez parte da estratégia de engajamento do público pernambucano ao Superdesafio BRA – evento internacional que coloca frente a frente às equipes do Brasil e do Canadá nesta terça-feira (26).
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
Os professores Edson Gondim, Alexandre Alves e Rafael Bispo fizeram um tour por 20 escolas da rede pública, transmitindo para as crianças técnicas básicas do judô.  Chamado de “Lotação Esgotada”, o projeto contou com o apoio da Federação Pernambucana de Judô (FPEJU), da Secretaria Municipal de Esportes de Recife. 
 
O secretário municipal de Esportes de Recife, Luis Henrique Lira, considera que o evento internacional é importante para manter a cidade na rota esportiva. “Nos últimos anos recebemos outros eventos internacionais, como o Pan-americano de Luta Olímpica, na categoria Cadete, e o Campeonato Mundial de Handebol de Areia, além da própria Copa do Mundo e do jogo Brasil x Uruguai pelas eliminatórias. Isso mostra que o Recife está inserido na rota das grandes competições”, disse.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
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