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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Vídeo: Conheça o velódromo de Indaiatuba (SP)

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Não será apenas no Rio de Janeiro que os brasileiros poderão acompanhar os melhores atletas do mundo de perto. Antes das Olimpíadas e Paralimpíadas, vários deles estarão treinando pelo país, em estruturas de ponta que estão sendo entregues pelo Governo Federal. O Velódromo Joaracy Mariano Barros, em Indaiatuba (SP), é mais uma instalação da Rede Nacional de Treinamento que servirá para aclimatação dos estrangeiros.

Inaugurado na última semana, o local já despertou o interesse de delegações de países como a China e Portugal, além de servir para treinos da seleção brasileira. Instalação que servirá para formar as futuras gerações de esportistas do país. “O legado de 2016 é a infraestrutura. O legado de 2020 serão os atletas que serão formados, desenvolvidos, nesta infraestrutura”, projetou Ricardo Leyser, ministro do Esporte.

» Confira no vídeo abaixo os detalhes do velódromo de Indaiatuba:  
 


Projeto
Na primeira etapa das obras, foi construída a pista, entregue em 2014 e que teve investimento de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 975 mil do Ministério do Esporte. A estrutura segue os parâmetros exigidos pela União Ciclística Internacional (UCI), feita de cimento e com 250 metros lineares de extensão.

Na segunda etapa, foi finalizado o Centro de Formação de Atletas, ao custo de R$ 4,7 milhões (R$ 4,3 milhões do Ministério do Esporte). Foi construída uma arquibancada coberta para mil pessoas, lanchonete, sala de segurança, pátio e sanitários acessíveis. Também foi inaugurado o bloco das equipes, com 1,14 mil m² de área. São dez boxes para os ciclistas, com banheiros, ambulatório, sala de imprensa, administração, cozinha, despensa, refeitório e terraço. Todo o complexo, incluindo a pista, ocupa uma área de 2,87 mil m².

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte

Grand Prix da Espada Feminina abre o evento-teste da esgrima na Arena Carioca 3

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Refrescados por um eficiente sistema de refrigeração e alheios ao forte calor que marcou o sábado (23.04) no Rio de Janeiro, 64 atletas de 19 países deram início ao Grand Prix de Espada Feminina. A competição, que está sendo disputada na Arena Carioca 3, uma das instalações do Parque Olímpico da Barra, abriu o evento-teste da esgrima para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Até a próxima quarta (27.4), serão utilizadas e testadas as pistas que os atletas usarão nas Olimpíadas, o trabalho dos voluntários que atuarão na modalidade, a área médica e a logística de divulgação dos resultados, entre outras.
 
Neste sábado, atletas de Brasil, China, Estônia, Estados Unidos, Hong Kong, França, Itália, Alemanha, Suíça, Ucrânia, Luxemburgo, Venezuela, Coreia do Sul, Rússia, Polônia, Tunísia, Argentina, Hungria e África do Sul competiram nas cinco pistas montadas em formato de "X" na Arena Carioca 3, uma configuração inédita na modalidade. "Nunca tinha visto as pistas montadas dessa forma e gostei muito. Acho que ficou mais dinâmico", avaliou a brasiliense Raissa Costa, que deverá integrar a equipe de espada do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Raissa foi eliminada no primeiro combate pela norte-americana Courtney Hurley.
 
Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Atualmente, o Brasil tem apenas uma atleta da espada já garantida nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen. Número 12 do ranking mundial, filha de pai italiano com mãe brasileira, a esgrimista estreou com vitória apertada sobre a francesa Melissa Goram por 12 x 11 e não escondeu a felicidade. Natalie contou que finalmente pôde atender um pedido de sua avó materna e que se sente realizada por isso.
 
"A minha avó sempre me disse: 'Por favor, joga pelo Brasil um dia'. Eu dizia: 'Vamos ver' e a ocasião nunca tinha surgido. Agora surgiu e realmente estou feliz", declarou a esgrimista, que vive e treina em Paris.
 
Para Natalie, ter vencido Melissa Goram foi um belo teste para o que viverá em agosto, nas Olimpíadas. "A tensão (da estreia no Grand Prix) foi grande. Ela é uma adversária forte e eu sempre perdia para ela nos treinos. Então, sabia que a concentração tinha que ser três vezes maior. Estou feliz de estar aqui e defender o Brasil me dá toda a vontade de treinar e fazer o melhor por esse país", disse Nathalie, que em 2012 representou a Itália nos Jogos Olímpicos de Londres.
 
A terceira esgrimista do país a lutar neste sábado foi a húngara naturalizada brasileira Emese Takacs. Casada com um brasileiro desde 2012, Emese naturalizou-se há um ano e também deverá defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. Ela perdeu para a francesa Auriane Mallo, mas, em inglês, se disse contente por poder representar o Brasil e ter a chance de disputar as Olimpíadas pelo país.
 
"As instalações são muito boas e só o que posso dizer é que sou a pessoa mais feliz do mundo hoje", declarou Takacs, que voltou a competir em março de 2015 depois de três anos longe da esgrima. Emese tem um currículo de peso: ganhou o ouro na Copa do Mundo da Alemanha em 2011, o bronze na Copa do Mundo de Barcelona no mesmo ano, foi duas vezes campeã mundial juvenil e vice-campeã da Universíade em 2000. Ela nunca disputou Jogos Olímpicos.
 
Pouco depois do duelo de Takacs, Nathalie Moellhausen voltou à pista para enfrentar a atleta de Hong Kong Vivian Man Wai. Após combate equilibrado, a representante do Brasil acabou eliminada do Grand Prix por 13 x 12.
 
Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Na avaliação da esgrimista, todo o palco montado na Arena Carioca 3 lhe deu uma boa ideia do que os atletas encontrarão quando retornarem em breve ao Rio de Janeiro. "A estrutura está linda e sei que daqui a três meses vai estar ainda mais linda para receber toda a torcida brasileira e de todo o mundo para poder ajudar a gente a ganhar. A esgrima ainda não é um esporte tão popular no Brasil, isso eu sei. Mas ver esse lugar assim me dá arrepio. Acho que essa energia positiva ajuda a gente a ir para frente". 
 
As três primeiras colocadas no ranking mundial da espada feminina também disputam o Grand Prix. Estão no Rio de Janeiro Anqi Xu, da China, medalha de ouro por equipe em Londres 2012 e campeã mundial por equipe em 2015; Rossella Fiamingo, da Itália; e Sarra Besbes, da Tunísia, bronze no Mundial de 2015 no individual.
 
Masculino
Neste domingo (24.4) será a vez dos homens disputarem o Grand Prix de Espada. A chave terá 64 atletas. No total, representantes de 23 países disputaram as vagas no torneio: Luxemburgo, França, Itália, Hungria, Suíça, Polônia, Venezuela, Holanda, Japão, Coreia do Sul, Dinamarca, Rússia, Ucrânia, República Tcheca, Argentina, Estônia, Estados Unidos, Brasil, Canadá, Alemanha, Senegal, Egito e China.
 
Do Brasil, seis atletas se inscreveram para a fase classificatória, entre eles Athos Schwantes, Nicolas Ferreira e Guilherme Melaragno, todos em busca de vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Na segunda-feira (25.4) não haverá competições do evento-teste da esgrima. A ação retorna na terça-feira e na quarta para os dois últimos dias, quando serão disputados os Campeonatos Mundiais de florete feminino por equipe e de sabre masculino por equipe. 
 
Evento-teste da esgrima para os Jogos Olímpicos Rio 2016
:
Local: Arena Carioca 3

Entrada: Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Parque Olímpico da Barra – Portão 1
 
Programação:
 
Domingo (24.4)

Grand Prix de Espada Masculino

Eliminatórias – 9h às 17h15

Semifinais – 18h às 19h

Final – 19h15 às 19h15

Cerimônia de Medalhas – 19h55 às 20h15
 
Terça-feira (26.4)

Campeonato Mundial de Florete Feminino por Equipes

Eliminatórias – 10h30 às 15h30

Disputa do 3º Lugar – 16h às 17h 

Final – 17h30 às 18h30
 
Quarta-feira (27.4)

Campeonato Mundial de Sabre Masculino por Equipes 

Eliminatórias – 10h15 às 17h15

Disputa do 3º Lugar – 15h às 15h45

Final – 16h15 às 17h15
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

Federação Internacional de Tiro Esportivo lista melhorias para o Centro Nacional, mas aprova evento-teste

 
Foram dez dias de competição dentro do Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro. Um total de 660 atletas, de 88 países, estiveram em ação pela Copa do Mundo da modalidade, que também serviu como evento-teste para os Jogos Olímpicos. Neste domingo (24.04), último dia das disputas, as entidades organizadoras avaliaram o torneio e, principalmente, a instalação olímpica. Para a federação internacional, ainda há ajustes a serem feitos até agosto, sendo o principal deles a finalização do estande de finais de carabina e pistola.
 
"Estamos bem satisfeitos com o funcionamento de tudo. As instalações ainda não estão completamente prontas, especialmente o estande de finais, mas, apesar disso, tudo está funcionando muito bem", avalia o vice-presidente da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF, na sigla em inglês), Gary Anderson. "Acho que este evento-teste foi tão bom quanto os outros que eu vi. Ainda temos trabalho a fazer, alguns problemas e preocupações para trabalhar, mas, exceto o estande de finais, nada de muito importante", ressalta.
 
De acordo com Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Organizador Rio 2016, a área das finais precisou ser adaptada para a realização do evento-teste. "O estande não existia antes, nos Jogos Pan-Americanos, então a gente acabou fazendo uma adaptação para esse evento", explica. O local ganhou, por exemplo, uma arquibancada temporária à frente da prevista inicialmente, e o espaço ainda será climatizado para as Olimpíadas. "Ainda há coisas que a gente precisa testar, como o sistema de ar condicionado, as arquibancadas. Toda essa parte estrutural ainda precisa ser revalidada", acrescenta.
 
 
Assim, a ISSF deve fazer uma nova visita ao Brasil para conferir as alterações. "Nós planejamos vir mais uma vez com certeza. Vamos ter uma reunião amanhã (segunda) para ter mais informações sobre o calendário da construção para terminar tudo e, então, vamos decidir se voltamos em junho ou julho", adianta Anderson.
 
Além do estande das finais, o dirigente deu exemplos de outros aspectos avaliados durante o evento-teste e que deverão ser aprimorados. "Há outras pequenas mudanças que pediremos, como a luz dentro do estande de 10 metros, que não está clara o suficiente. Temos algumas posições no campo de tiro que não estão bem planas, mas são problemas que podem ser resolvidos facilmente, não pediremos nenhuma grande mudança no design. De modo geral, o design da arena está satisfatório, apenas precisamos vê-la completa", destaca.
 
 
Outro aspecto abordado durante as competições foi o fundo verde da arena de pistola de ar de 10m, mas Gary Anderson afirmou que a cor não infringe qualquer regra. "Falamos bastante com atletas e técnicos, e acho que o consenso é que isso não é realmente um problema. Cada atleta tem uma diferença de opinião sobre o que gosta. Tentamos ouvir, mas às vezes temos que encontrar uma solução intermediária", pondera. "Não há nada contrário às regras, elas não falam de que cor deve ser, apenas que não podem ser completamente brancas ou escuras. Qualquer coisa no meio está dentro das regras", completa o dirigente.
 
Segundo Rodrigo Garcia, a cor poderá ser alterada se for preciso. "Todos os retornos dos atletas são super válidos. A nossa comunicação visual prima pelo verde, mas, se for o caso, isso não é difícil de mudar", comenta. "Também tivemos algumas reclamações dos atletas sobre a qualidade dos pratos. Vamos trabalhar isso com o fornecedor. São detalhes, mas, quanto melhor a gente entregar os Jogos, melhor para o país", acrescenta o diretor do Comitê Rio 2016. Alguns atletas acertaram o alvo, mas não tiveram o prato quebrado nas provas externas.
 
 
Para Ricardo Brenck, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), as dificuldades encontradas nos primeiros dias foram superadas ao longo da competição. "Foi muito semelhante às Copas do Mundo que a gente participa fora do Brasil, com os três primeiros dias um pouco tumultuados por causa das entregas de credenciais aos atletas, da numeração que vão usar para treinar e competir, pelo pagamento das inscrições", exemplifica. "Depois as provas ocorreram de forma muito tranquila, com tudo dentro do programado. A avaliação é completamente positiva em relação às provas", analisa.
 
Nível técnico
O vice-presidente Gary Anderson usou ainda o bom desempenho dos atletas para afirmar que o Centro Nacional de Tiro Esportivo ofereceu a estrutura necessária para a etapa da competição. "A performance deles aqui foi de um nível muito alto, com pontuações tão boas como as que vemos em qualquer uma de nossas Copas do Mundo. As condições para os atletas estão boas", acredita. "Alguns atletas tiveram problemas com o calor. Nós esperamos que a temperatura esteja um pouco menor em agosto, e teremos ar condicionado no estande de finais. Eu não acho que o calor será um problema para os Jogos", avalia.
 
Na última sexta-feira (22.04), a croata Snjezana Pejcic quebrou o recorde mundial durante a fase classificatória da carabina 50m três posições, ao marcar 594 pontos. "Então, tecnicamente, o local está mais do que aprovado e demonstra que a gente pode ter esse tipo de competição aqui", define Rodrigo Garcia, acrescentando ainda que está em discussão a liberação do centro para treinos da seleção brasileira.
 
 
Últimos ajustes
Legado dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o Centro Nacional de Tiro Esportivo passou por adaptações para as Olimpíadas. Segundo o Rio 2016, também foram feitas trocas de equipamentos para a realização do evento-teste. "A gente modificou os alvos, é um sistema novo que foi comprado e é um legado que fica para a confederação. Isso também foi testado. Tudo isso dá uma renovada na instalação e, por isso, a gente tem que testar. Até as posições de tiro a gente modificou um pouco", explica Rodrigo Garcia.
 
Para Gary Anderson, a Copa do Mundo foi encerrada com bons olhos e perspectivas otimistas. "Nós deixamos o Brasil encorajados, acreditando que não há grandes problemas que precisem ser resolvidos antes dos Jogos. Estamos ansiosos por excelentes Jogos e temos a cooperação total do Comitê Organizador, então estamos confiantes de que a lista de questões será tratada", afirma.
 
 
Finais do dia
Neste domingo, foram realizadas as classificatórias e as finais da carabina 50m três posições e do tiro ao prato (skeet), ambas no masculino. Na carabina, o título ficou com o chinês Hui Zicheng. O americano Matthew Emmons e o chinês Zhu Qinan completaram o pódio. Já no skeet, ouro para o sueco Marcus Svensson, prata para o indiano Mairaj Ahmad Khan e bronze para o italiano Tammaro Cassandro.
 
"O campo está muito bom. O ruim foi que muitos atletas acertaram o alvo, mas não contou, então isso não foi bom. Todo o resto foi perfeito", avalia Svensson, campeão da última prova da Copa do Mundo. Após a competição, o americano Vincent Hancock foi premiado como o melhor atleta da temporada 2015.
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 

No trajeto rumo ao Brasil, tour da tocha colore a Grécia de verde e amarelo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Enquanto a tocha olímpica percorria neste domingo (24.04) as ruas da cidade de Thessaloniki, o economista Dimitri Solomonidis tentava o melhor ângulo para registrar o momento. Trajado com uma camisa com a bandeira brasileira, o fã declarado de esporte é um dos melhores símbolos da admiração que os gregos têm pelo Brasil e reforça a ideia de união entre os povos transmitida pelo revezamento da chama olímpica.
 
Casado com uma brasileira que conheceu em Lisboa na Eurocopa de 2004, Solomonidis e a família vão a cada dois anos ao país dos próximos Jogos Olímpicos para visitar a família brasileira, desde que a filha, de sete anos, nasceu. O Rio de Janeiro, aliás, foi uma das cidades visitadas por ele. Belo Horizonte e outros pontos nas proximidades da capital mineira também sempre estão no roteiro. "O Brasil é muito importante para mim. As pessoas são amigáveis e solidárias. Já estive lá três vezes, mas minha filha, por exemplo, foi mais. Da última vez não estava de férias e ela foi com a mãe", explicou.
 
Arriscando algumas palavras em português, idioma que obrigatoriamente treina em casa, o grego conta com satisfação como o destino uniu o casal greco-brasileiro. "É uma histórica única. Estava em Lisboa para assistir à Eurocopa 2004 e a encontrei em um restaurante. Ela estava trabalhando para uma empresa da mesma área de finanças que eu atuo", lembrou.
 
A partir dali, o namoro encurtou distâncias e o destino transformou um grego e uma brasileira em uma família. A filha Rebeca fala grego e, claro, tem incentivo para aprender a Língua Portuguesa dentro de casa. “Ela fala melhor português do que eu”, comentou. Em seguida, Solomonidis mandou uma mensagem para os brasileiros, mostrando um pouco de sua habilidade com nosso idioma. “Vocês são muito boas pessoa. Eu gosto muito. Obrigado, Brasil. Muito!”.
 

Destino Brasil
Segunda a carregar a tocha na cidade de Thessaloniki, a remadora grega Stella Koumpli, duas vezes medalhista em campeonatos mundiais, estava orgulhosa por, mesmo longe, fazer parte dos Jogos Olímpicos portando a chama que segue para o Rio. A atleta ainda não conhece o Brasil, mas planeja visitar o país. “Definitivamente seria um sonho viajar para o Brasil”, declarou. E o que ela pensa sobre os brasileiros? “São amáveis, hospitaleiros e gostam de dança”.
 
Concurso
O domingo foi movimentado na Grécia. Além de Thessaloniki, a chama olímpica passou por Serres, Chrisso, Drama, Kavala e dormiu em Alexandroupoli, onde inicia o revezamento de amanhã. No total, já foram 23 cidades visitadas no país europeu.
 
Em Kavala, cidade portuária com cerca de 63 mil habitantes, a prefeitura fez um concurso na Escola Municipal para definir os jovens que teriam a honra de carregar a tocha. O desafio foi nas redes sociais e o tema era falar sobre os Jogos Olímpicos. Uma das vencedoras foi Riala Krossynchy. Aos 16 anos, ela disse que foi difícil segurar o nervosismo. "Ali na chegada, na entrada para a prefeitura, vi toda aquela gente e fiquei nervosa", admitiu.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Riala vai acompanhar os Jogos Rio 2016 e revelou que ama as praias brasileiras. "Vou assistir à Olimpíada pela televisão. Conheço o Rio de Janeiro só pela internet, mas sei que as praias são incríveis. Gostaria muito de conhecer Copacabana", contou, aos risos.
 
O grego Ilomel Kasaridis, também de 16 anos, brincou com a evolução das modalidades esportivas nas Olimpíadas para vencer a gincana. Apaixonado por atletismo, ele disse ter ficado impressionado com a quantidades de jornalistas internacionais acompanhando a tocha. "Legal demais. Tem gente do mundo todo aqui. Bom saber que o Brasil vai conhecer um pouco da minha cidade", finalizou.
 
Roteiro de segunda-feira:
 
- Alexandroupoli
- komotini
- Xanthi
- katerini
- Larissa
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Como será no Brasil?
Antes de chegar ao Brasil, em 3 de maio, a tocha olímpica termina o revezamento na Grécia e tem uma rápida passagem pela Suíça. Durante o trajeto em terras brasileiras, a tocha será carregada por cerca de 12 mil pessoas, além de voar 10 mil milhas pelo país. Ela passará por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as capitais estão incluídas na lista.
 
O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.
 
O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Além de envolver o povo brasileiro no aquecimento para os Jogos, a ideia do revezamento é contar histórias de todos os lugares do Brasil e servir como um legado de inspiração para as gerações futuras.
 
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Kavala (Grécia)
Ascom – Ministério do Esporte
 

Com acessibilidade aprovada, climatização é o desafio do estádio aquático

Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Assim como no evento-teste da natação olímpica, os nadadores e as equipes de trabalho apontaram o calor como principal adversário no Open de Natação paralímpica, realizado nos últimos dias no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra.
 
“Dentro da piscina está maravilhoso, mas nas instalações internas falta um pouco na questão da climatização, ar condicionado. Isso aqui vira um forno nos horários de pico (13h e 14h e 17h), principalmente nos banheiros”, afirmou a atleta Camille Rodrigues.
 
Como a nadadora, outros ressaltaram a beleza e qualidade da piscina, e emendavam na questão da temperatura. “Esse é um dos maiores estádios que vi para os Jogos. É amplo e com acessibilidade. Só gostaria que tivesse mais ventilação. Está muito calor”, disse o jornalista mexicano Lester Guantanamera.
 
Em relação aos fluxos e à acessibilidade, o super medalhista paralímpico Clodoaldo Silva disse que não tem dúvidas de que os quesitos estão aprovados. Só deixou claro que o desafio do país e da cidade olímpica transcende os Jogos. "Não tenho o que reclamar. Mas não é aqui que me preocupa ou no Parque Olímpico. O que me preocupa é a cidade do Rio de Janeiro, o estado. A dificuldade é você sair de um lugar distante e chegar até aqui".
 
Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Já o multicampeão Daniel Dias fez questão de ressaltar o privilégio de se competir no Rio. “A piscina de soltura está espetacular. Ainda mais com essa vista que a gente tem aqui e o pessoal não tem lá fora. Eles já sentiram a torcida. Brasileiro vibra mesmo e vai ser muito legal”, animou-se.
 
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, minimizou as preocupações dizendo que em setembro a cidade estará com temperatura mais amena. “Os atletas expressaram satisfação. Há uma preocupação com o calor, e muitos perguntando se setembro estará mais fresco, mas a avaliação foi muito positiva”, disse.
 
O Brasil tem direito a 32 vagas nas Paralimpíadas. Todos os medalhistas de ouro e prata do Mundial de Glasgow, no ano passado, já estão dentro. A partir do evento-teste, começou a contar o critério do CPB: o índice A (referente ao 3º tempo do mundo em 2015) e o índice B (6º tempo do mundo em 2015). Os atletas têm chances de atingir as marcas em duas etapas do nacional, em junho e julho, além de competições internacionais. Após essas competições, a equipe será confirmada.
 
Domingo
A cereja do bolo foi guardada para o domingo (24.04) no Open Internacional de Natação, realizado no Estádio Aquático. Foram as provas de 50 metros livre das classes S5 e S10. Na primeira categoria, Daniel Dias ficou com o ouro tendo marcado 33s22. Na S10, André Brasil chegou em primeiro com 23"51. Colado em André, Phelipe Rodrigues ficou com a prata.
 
Durante essas duas provas, a torcida estava animada. "A gente sabia que podia ter uma torcida grande por ser domingo, mas, mesmo assim, foi surpreendente. Quando entrei na prova, estava lotado. A gente fica feliz sendo evento-teste. Imagina nas Paralimpíadas?", disse Daniel.
 
Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
O Brasil terminou a competição com 66 medalhas, sendo 30 de ouro, 23 de prata e 13 de bronze. O Open contou com a presença de 212 atletas de 19 países. Confira as medalhas de domingo:
 
Ouro
- Andre Brasil, nos 50m livre S10
- Daniel Dias, nos 50m livre S5
- Felipe Souza, nos 100m peito SB9
 
Prata
- Camille Rodrigues, nos 400m livre S9
- Roberto Alcalde, nos 100m peito SB5
- Phelipe Rodrigues, nos 50m livre S10
- Lucas Mozela, nos 100m peito SB9
 
Bronze
- Victor Nogueira, nos 400m livre S9
- Carlos Alberto Maciel, nos 100m peito SB8
- Arthur Pereira, nos 100m peito SB9
- Marcio Santos, nos 100m peito SB11
- Adriano Lima, nos 100m peito SB5
- Ronystony Cordeiro, nos 50m peito SB3
 
Andrea Lopes - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

COB promove integração entre atletas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Faltando pouco mais de 100 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reuniu cerca de 60 atletas classificados para o evento nesta sexta-feira (22), em sua sede no Rio de Janeiro. Esse foi o segundo encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016, que tem o objetivo de informar os preparativos do COB para a Missão Brasileira, além de promover a troca de experiências entre os atletas. Mais duas reuniões na sede do COB estão previstas até o início dos Jogos, em agosto. 
 
“Estamos possibilitando aos atletas classificados para o Rio 2016 que iniciem sua experiência olímpica hoje, aqui dentro do Comitê Olímpico do Brasil. Temos 24 ex-atletas olímpicos trabalhando no COB e passamos 24 horas por dia pensando em como proporcionar o melhor em termos de preparação para eles. Este encontro serve para detalhar tudo o que o COB está preparando para que a delegação brasileira tenha a melhor performance nos Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse a gerente geral de planejamento esportivo do COB, Adriana Behar. 
 
Os atletas do Time Brasil tiveram um dia de imersão nos Jogos Olímpicos Rio 2016, com palestras e apresentações sobre a Missão do COB para os Jogos, Vila Olímpica, Espaço Time Brasil, logística, transporte, áreas de treinamento e apoio exclusivas do Time Brasil, uniformes, cerimônias, entre outros assuntos. Estiveram presentes atletas da natação, boxe, saltos ornamentais, tiro esportivo, maratona aquática, remo, nado sincronizado, ginástica trampolim e canoagem slalom.
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Medalhista nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010, o atirador Felipe Wu elogiou a iniciativa. “Sanou várias dúvidas que a gente podia ter logo na véspera dos Jogos. Recebemos muitas informações sobre assuntos diversos, tanto como esquema de treinamento durante os Jogos quanto funcionamento da Vila Olímpica. Foi muito importante”, disse Wu.
 
Além da troca de experiências entre eles, os atletas também participaram de um painel com Giba e Shelda Bede. Giba foi campeão olímpico de vôlei em Atenas 2004 e medalhista de prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Shelda foi medalhista de prata no vôlei de praia em Sydney 2000 e em Atenas 2004. Os ex-atletas falaram sobre suas participações olímpicas, o que pode acontecer no entorno do atleta durante os Jogos e oportunidades e cuidados que todos devem ter antes, durante e até mesmo após os Jogos. 
 
“É importante para o atleta conhecer a estrutura que dá apoio a eles, além de ter a oportunidade de viver essa interação entre a delegação brasileira. Dessa forma o atleta antecipa a experiência e pode se concentrar em fazer o melhor resultado durante os Jogos. Vim para passar a minha experiência e ajudar no que for possível”, disse Shelda. “Fico feliz de ver que o atleta tem toda essa assistência hoje em dia, já que na minha época de atleta eu não pude contar com esse apoio”, completou Shelda.
 
Medalhista de bronze em Londres 2012, a pugilista Adriana Araújo disse não ver a hora de começar a sua participação nos Jogos do Rio. “Depois desse evento de hoje a expectativa para chegar agosto aumenta ainda mais, principalmente depois de uma palestra com duas vozes da experiência como são o Giba e a Shelda. A ansiedade e o ânimo de estar nos Jogos Olímpicos agora é ainda maior”, disse Adriana.
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Além dos dois encontros já marcados para a sede do COB, outras reuniões serão realizadas diretamente nas bases de algumas modalidades com grande quantidade de atletas, como vôlei, basquete e handebol, entre outras.
 
Sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil contará com uma delegação recorde na competição. Nesse momento, o país já tem 428 vagas garantidas.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 

Cassio Rippel: "o atirador precisa estar adaptado ao estande para buscar uma medalha"

Quase um século depois das históricas primeiras medalhas brasileiras em Jogos Olímpicos, o tiro brasileiro volta a ter boas chances de pódio. Após uma conturbada viagem até Antuérpia, em 1920, Afrânio da Costa, Sebastião Wolf, Dario Barbosa, Guilherme Paraense e Fernando Soledade conseguiram ouro, prata e bronze. Em 2016, não há problemas na preparação e nem na viagem, pois o Centro Nacional de Tiro Esportivo, localizado em Deodoro, está a cerca de uma hora de trajeto a partir do Centro ou da Zona Sul do Rio de Janeiro. É lá que os nove brasileiros que representarão o país nos Jogos do Rio disputarão as provas.
 
O evento-teste da modalidade está sendo realizado em Deodoro. E foi durante a Copa do Mundo de Tiro Esportivo que o brasil2016.gov.br conversou com o paranaense Cassio Rippel, melhor brasileiro do ranking da carabina deitado 50m da Federação Internacional de Tiro Esportivo. Rippel ocupa a 18ª posição, mas é uma prova sem favoritos, com briga tiro a tiro entre os 20 ou 30 melhores do planeta.
 
Cassio Rippel durante sessões de treinamento na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)Cassio Rippel durante sessões de treinamento na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)
 
A vaga olímpica veio com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Na ocasião, Rippel bateu o recorde pan-americano (625.9 na fase classificatória e 207.7 na final) e deixou o então líder do ranking mundial em segundo lugar. Em 2013 e 2015, Rippel foi agraciado com o Prêmio Brasil Olímpico, como melhor atleta nacional de tiro. Em etapas da Copa do Mundo, o atirador brasileiro ainda não conquistou medalhas, mas já alcançou a final cinco vezes e tem mantido a constância nas marcas entre 622 e 629, o que sempre o coloca em briga direta por vaga na decisão de qualquer competição.
 
Acompanhe a entrevista de Cassio Rippel
 
Construído para o Pan de 2007, o Centro Nacional de Tiro Esportivo passou por reformas para os Jogos Rio 2016. Como você avalia a instalação, já que muitos atletas estão conhecendo o local das disputas olímpicas durante a etapa do Rio da Copa do Mundo?
 
O estande em si é muito bom. Já o conheço desde 2007 e tenho atirado frequentemente aqui. As mudanças que foram feitas melhoraram o que já estava bom. O local é excepcional, de nível mundial. Só tenho a dizer que está no mesmo padrão de qualquer estande olímpico do mundo, como os de Pequim, Londres ou Sydney.
 
O ar-condicionado do estande de competições de 10m, o alvo híbrido e o novo madeiramento elevam o nível. Esse alvo traz uma perfeição muito grande na avaliação. A apuração do alvo é perfeita.
 
Do lado dos atletas, como está sendo visto o evento-teste para os Jogos?
 
A organização do evento é muito boa. O evento-teste serve exatamente para isso, para testar a organização e a instalação. Durante os Jogos Olímpicos, teremos 390 atletas. Desta vez, são quase 700. Fazer um evento-teste deste tamanho, com quase o dobro de atletas que estão sendo esperados para as Olimpíadas, é realmente um desafio. Passando muito bem pela organização deste evento aqui, como estamos passando, significa que estaremos muito bem preparados para as Olimpíadas.
 
Quais foram as modificações principais no estande de 50m aqui em Deodoro?
 
Gostei muito do estande de 50m. A grande modificação que ocorreu ali é no madeiramento. O novo é um pouco mais claro e reflete mais luz. Quando estou fazendo a pontaria, eu tenho mais luz ao redor do meu campo de visão. Antes, o alvo era aberto - o sol batia no alvo. Agora, ele é coberto. Ou seja, antes o alvo era claro e ao redor não era tão claro - o que facilitava a pontaria. Hoje, com o claro ao redor e o alvo um pouco mais escuro, temos uma dificuldade maior para fazer a pontaria. O normal é termos uma luminosidade maior no alvo. Por isso, a adaptação ao estande é muito importante. A partir do momento que você está acostumado a essa luminosidade, é uma boa vantagem.
 
A partir de agora até a Olimpíada, o ideal é termos muitos treinamentos aqui para justamente termos esta vantagem de estar em casa. Ainda não sabemos se poderemos treinar aqui. Já fizemos uma solicitação, mas não sabemos ainda.
 
Eliminatórias da carabina deitado 50m Masculino. (Foto: Wagner Meier/CBTE)Eliminatórias da carabina deitado 50m Masculino. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
Competir no Brasil trará uma pressão extra para vocês?
 
Diferente de outros esportes, o fator torcida, que pode gerar adrenalina a mais nos atletas, não ocorre no tiro. O tiro vai muito do treinamento que foi feito e a capacidade de repeti-lo no momento da prova. É óbvio que o local da prova pode influenciar - negativamente ou positivamente. Estar adaptado às condições é primordial para buscar uma medalha.
 
Treino todo dia em um estande em Campinas. Se a competição for lá, já conheço a luz no dia que está chovendo, no dia que está nublado, no dia que tem sol forte. Sei agir no dia que venta e no dia que não venta.
 
Aqui, tudo é novo. Temos três meses para fazer esse treinamento e acho que não podemos desperdiçar este tempo. Sei que ainda há pequenas obras para finalizar no hall das finais, mas no estande de 50m, que é o meu caso específico, está tudo pronto.
 
Além de conhecer melhor o estande, o clima do Rio de Janeiro pode ser uma vantagem?
 
Estar adaptado ao clima do Rio também pode nos ajudar. Já vi norueguês e suíço desmaiarem por conta do calor em competições pelo mundo. Com a roupa que usamos para atirar e com a temperatura e umidade do Rio de Janeiro, parece que o cara sai de seu habitat natural e começa a atirar em uma sauna. Para os brasileiros, acaba sendo natural. É o inverso do que nós sofremos quando vamos competir na Europa no inverno.
 
Cassio e Júlio Almeida conquistaram ouro no Pan de Toronto. (Foto: CBTE)Cassio e Júlio Almeida conquistaram ouro no Pan de Toronto. (Foto: CBTE)Como foi a sua classificação para os Jogos Rio 2016?
 
Esta será minha primeira Olimpíada. Conquistei o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, e os primeiros lugares no Pan garantiam a cota "place", ou seja, entram sem precisar de convite [Na ocasião, Cassio bateu o recorde pan-americano, com 625.9 pontos na fase de classificação. O primeiro colocado do ranking à época também participou da disputa].
 
No Rio, vou fazer a prova de carabina deitado, no dia 12 de agosto, e a prova da carabina 3 posições, no dia 14. A minha especialidade é a carabina deitado. Estou entre os 20 do mundo há mais de três anos. E é realmente onde tenho mais chances. Já na carabina 3 posições, como tenho índice, também vou fazer a prova, mas não em um nível tão alto. Dentro da prioridade, não posso dividir abrir muito o tempo de treinamento, pois não é muito grande.
 
Eu treino seis horas por dia. Se passar a treinar seis, sete ou oito horas para fazer mais de uma modalidade, você pode acabar prejudicando a sua especialidade anterior. Por isso, tenho o foco bem definido: a prova de carabina deitado.
 
Há um favorito nas suas provas?
 
A disputa, principalmente na carabina deitado, é muito apertada. Pelos resultados do ciclo olímpico, acredito que pelo menos 15 pessoas chegarão ao Rio em condições técnicas e táticas de disputarem a medalha de ouro. O momento é que vai definir. São pequenos detalhes, como você conseguir, naquele dia, traduzir efetivamente o seu trabalho.
 
Para termos uma ideia, a regra mudou em 2013 porque muitas pessoas alcançavam o máximo da pontuação, que era 600, ou seja 60 tiros de 10 pontos. O tiro valia 8, 9 ou 10. Não tinha mais como você separar o primeiro do segundo ou os três primeiros. Então, passou-se a utilizar as casas decimais. O tiro 10 perfeito passou a valer 10.9 e, gradativamente, o tiro que somente toca na linha central passou a ser 10.0. Hoje, o resultado máximo da minha prova é 654, não mais 600.
 
Se em uma competição você consegue fazer apenas um décimo a mais em cada tiro, você terá seis pontos a mais. A prova segue devagarinho para buscarmos o 10.9 a cada momento.
 
Estande de 10m no Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)Estande de 10m no Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)
 
A partir de que ponto houve uma evolução na sua carreira esportiva?
 
Aqui nessa competição, você vê muitas equipes muito bem montadas. Suíça, Japão, Estados Unidos, Itália... Todos esses têm sua equipe multidisciplinar, com fisioterapeutas aliviando os músculos em macas montadas nos estandes.
 
Hoje, graças ao Plano Brasil Medalhas e à Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, eu posso ter essa equipe multidisciplinar. Tenho apoio para adquirir meu equipamento e material e tenho apoio para minhas viagens. O suporte que estou tendo é muito bom.
 
Essa diretriz do Ministério do Esporte foi muito feliz. É um suporte fenomenal para os atletas. Faço votos que tenhamos uma extensão até 2020, para as Olimpíadas de Tóquio. Sem dúvida nenhuma, esse apoio é capaz de fazer com que a gente cumpra o objetivo de figurar no Top 10 do quadro de medalhas. Sem o plano, não seria possível.
 
A carreira militar também influi no desempenho?
 
Sou major e meu maior apoiador é o Exército Brasileiro. O convênio entre os ministérios da Defesa e do Esporte é muito frutífero. Para termos uma ideia, no tiro esportivo da bala, os cinco representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão militares: eu, Felipe Wu, Emerson Duarte, Rosane Budag e o Bruno Lion Heck ou o Júlio Almeida. Os quatro do tiro ao prato não são militares, pois não é uma modalidade militar.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Estrangeiros da Carabina deitado 50m enfrentam calor e elogiam Centro de Tiro

A final da Carabina deitado 50m masculina da etapa do Rio de Janeiro da Copa do Mundo de tiro esportivo promoveu um encontro de gerações. O contraste entre os oito melhores atletas da prova foi grande, colocando lado a lado no estande renomados e experientes medalhistas olímpicos e jovens que buscarão o primeiro pódio nos Jogos Rio 2016.
 
No total, o estande de finais do Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro, reuniu sete medalhas olímpicas. A mais antiga, conquistada nos Jogos de Barcelona 1992, foi o bronze do sérvio Stevan Pletikosic, que representava a Iugoslávia à época. As mais recentes vieram de Londres 2012, com o norte-americano Matthew Emmons, bronze na Inglaterra, e o italiano Niccolo Campriani, ouro e prata quatro anos atrás.
 
Assim como a competição, o resultado da final também foi um retrato da transição. No topo do pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, campeão com 210 pontos, ficou cercado pelos dois atiradores mais veteranos da decisão: Warren Potent, da Austrália, de 54 anos, que ficou com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, bronze.
 
No pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, ficou ao lado de dois veteranos medalhistas de bronze nos Jogos Olímpicos: Warren Potent, da Austrália, com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, com o bronze. Foto: Wagner Meier/CBTENo pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, ficou ao lado de dois veteranos medalhistas de bronze nos Jogos Olímpicos: Warren Potent, da Austrália, com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, com o bronze. Foto: Wagner Meier/CBTE
 
A disputa pelo título da Copa do Mundo, o quinto da carreira do atirador alemão, é um indício do que pode ocorrer nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Pelo menos é o que espera Junghaenel. “É um sentimento ótimo e me dá mais confiança para os Jogos. Repetir essa medalha de ouro no Rio 2016 seria perfeito. Se conseguir manter o bom desempenho, melhor ainda, mas prefiro evitar falar de cor de medalha agora”, comentou o campeão da Copa do Mundo, já classificado para os Jogos.
 
Calor desafia atiradores
Além de competir entre si pelas medalhas, os atiradores da Carabina deitado 50m também batalharam contra o clima no Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro. Alguns sofreram mais, outros menos, mas o calor foi citado por todos como um fator que deixa a prova ainda mais complicada.
 
“Foi difícil atirar por causa do tempo quente. Os resultados foram caindo ao longo da competição por causa das condições climáticas”, avaliou Stevan Pletikosic, de 44 anos. “Espero que nos Jogos esteja um pouco mais ameno, aí tudo estará perfeito”, acrescentou o sérvio.
 
Dono de três medalhas olímpicas, o norte-americano Matthew Emmons sabia que o calor seria um fator a se considerar durante a prova, mas não se surpreendeu com a temperatura. “É realmente muito quente aqui, mas sabia que seria assim, é normal”, declarou o dono de um ouro (Atenas 2004), uma prata (Pequim 2008) e um bronze (Londres 2012) olímpicos na modalidade.
 
Os oito finalistas atiraram lado a lado no estande de finais do Centro: calor foi obstáculo. (Foto: Wagner Meier/CBTE)Os oito finalistas atiraram lado a lado no estande de finais do Centro: calor foi obstáculo. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
Avaliações positivas
Apesar do calor, os atiradores aprovaram as instalações do Centro de tiro esportivo e se mostraram ansiosos para competir nos Jogos Olímpicos. Para o sérvio Pletikosic, que já havia competido no local anteriormente, não houve do que reclamar. “Está tudo funcionando bem. Estive aqui em 2008, em uma etapa da Copa do Mundo depois dos Jogos de Pequim, e desde aquele momento foi possível perceber as qualidades do centro”, avaliou.
 
Já Warren Potent se disse satisfeito pela familiaridade da instalação com aquela que ele usa para treinar em seu país. “É bem parecida, mas com algumas melhorias. É uma das melhores do mundo e uma das minhas favoritas. Me senti bastante em casa aqui, até por causa do calor também”, elogiou o australiano, acostumado às altas temperaturas.
 
Quem também comparou o Centro com outra instalação da modalidade foi Matthew Emmons. Para ele, o local lembra aquele utilizado nos Jogos de Sydney 2000. “Em muitos aspectos são parecidos. Não participei daquela edição dos Jogos, mas competi no local depois. Estou satisfeito com as condições e sei que estará ainda melhor nos Jogos”, disse.
 
Os atletas apontaram apenas pequenos detalhes a serem melhorados para o Rio 2016, como a pintura que fica atrás dos alvos. “A tinta está muito escura, seria bom se isso pudesse ser ajustado, mas é um ótimo lugar para competir, sem dúvidas”, comentou Emmons.
 
O brasileiro Leonardo Moreira ficou a apenas 0,5 ponto de conquistar uma vaga na final da Carabina deitado 50m. (Foto: Wagner Meier/CBTE)O brasileiro Leonardo Moreira ficou a apenas 0,5 ponto de conquistar uma vaga na final da Carabina deitado 50m. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
O dia dos brasileiros
O Brasil esteve muito próximo de disputar sua primeira final na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. Na eliminatória da Carabina deitado 50m, Leonardo Moreira terminou a prova na 12ª posição, apenas 0,5 ponto atrás do oitavo colocado, o italiano Niccolo Campriani. O europeu, que conquistou duas medalhas nos Jogos de Londres, um ouro e uma prata, fez 624.6 pontos, contra 624.1 do brasileiro. Quem também competiu na prova foi Cassio Rippel. Ele terminou a eliminatória na 30ª colocação, com 620.7 pontos.
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Natação brasileira vai aos Jogos Rio 2016 com delegação recorde

A natação brasileira sofreu um baque com a não classificação de Cesar Cielo para os Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta quarta-feira (20.04), no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Rio de Janeiro. Mas a tristeza pela ausência do único campeão olímpico do país na modalidade contrastou com um feito histórico confirmado pelos outros nadadores que disputaram o Troféu Maria Lenk. Em agosto, quando as provas começarem, o Brasil será representado pela maior delegação da história da natação do país, formada até agora por 29 atletas.
 
“É um número interessante para Jogos que são realizados no Brasil. Você vai deixando o legado de uma nova geração e isso ajuda para o futuro. Tínhamos calculado 32, contando revezamentos, reservas e tudo o mais. Vamos ver os revezamentos que ainda faltam ser classificados e devemos chegar nesse número”, projetou Ricardo de Moura, superintendente executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
 
O dirigente da CBDA valorizou a presença de jovens nadadores brasileiros na lista, que tiveram um desempenho importante na disputa e na conquista de vagas para o Rio 2016. “Nova geração é aquela que vem com resultado. Esses atletas todos obtiveram grandes resultados no Mundial Júnior, que é uma referência. Eles impuseram sua personalidade, uma postura muito interessante, e vieram para disputar vagas mesmo. Isso é fenomenal”, elogiou Moura.
 
Centésimos de alegria
O último dia do Troféu Maria Lenk confirmou seis novos nomes para a delegação e viu dois atletas conquistarem a vaga em outras provas. Aos 19 anos, Brandonn Almeida fará sua estreia nos Jogos Olímpicos tanto nos 400m medley quanto nos 1.500m livre. A última vaga do jovem nadador veio no apagar das luzes, na penúltima prova do campeonato, de forma dramática.
 
Brandonn Almeida conquistou sua segunda vaga nos Jogos Rio 2016 por 19 centésimos no Troféu Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Brandonn Almeida conquistou sua segunda vaga nos Jogos Rio 2016 por 19 centésimos no Troféu Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Brandonn precisava completar os 1.500m abaixo de 15min14s77, no máximo em segundo lugar, para confirmar sua vaga na prova. Ele bateu a mão na parede em exatos 15min14s58, na segunda posição. Uma folga de apenas 19 centésimos para o índice, mas com um valor imensurável para o nadador. “Fico muito feliz por ter feito dois índices para as Olimpíadas. Todo dia me imagino com a arquibancada lotada aqui. O coração até bate um pouquinho mais forte. Agora é tentar melhorar esse tempo até lá”, declarou.
 
Na mesma prova, Miguel Valente surpreendeu e, com o melhor tempo da carreira, também se classificou para o Rio 2016. O mineiro de 23 anos completou o percurso em 15min14s40, melhorando e muito sua antiga marca de 15min16s07, superando o próprio Brandonn e assegurando a classificação para os Jogos.
 
“Não caiu a ficha ainda”, admitiu Miguel, logo após a prova, com as pernas ainda bambas e muito cansado. “Só de ter essa galera gritando já deu uma emoção. Quero ver quando estiver tudo lotado, o pessoal gritando pelo Brasil. Agora é representar todo mundo mesmo.”
 
Miguel Valente comemora: melhor tempo da vida e um lugar no Rio 2016 nos 1.500m livre. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.com.br)Miguel Valente comemora: melhor tempo da vida e um lugar no Rio 2016 nos 1.500m livre. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.com.br)
 
Foi ruim, mas foi bom
Nos 100m borboleta, a final reuniu na piscina quatro postulantes às duas vagas: Marcos Macedo e Henrique Martins, que àquela altura estavam classificados com os tempos de 52s17 e 52s14, respectivamente, marcas conquistadas na primeira seletiva olímpica, e Thiago Pereira e Vinicius Lanza, que precisavam superá-los na água e no tempo para conquistarem as vagas.
 
Lanza venceu a prova, com Thiago Pereira em terceiro, ambos à frente de Macedo e Martins, mas sem as marcas necessárias para a classificação. Vinicius completou a prova em 52s75, bem abaixo dos 52s22 da eliminatória, e Thiago terminou em 52s80.
 
Para Marcos Macedo e Henrique Martins, que terminaram em último e penúltimo na final, com 53s06 e 53s00, respectivamente, a vaga veio, mas o sentimento após o desempenho foi confuso. “Tudo deu errado, mas tudo deu certo. Meu cérebro está tentando entender se fica feliz ou bravo”, descreveu Henrique.
 
Macedo concordou com o companheiro de Minas, mas valorizou a experiência e a adversidade vividas no Maria Lenk. “Falando pessoalmente da minha prova, achei bem ruim. Não fiquei satisfeito, mas tinha muita coisa envolvida. Para quem quer estar na Olimpíada, isso aqui foi um teste. Não fiquei nervoso, mas a tensão da prova deu um peso a mais”, comentou.
 
Dedicação para evoluir
História semelhante foi a de Etiene Medeiros e Graciele Herrmann, as duas classificadas do Brasil nos 50m livre feminino. Embora tenham conquistado suas vagas para os Jogos Olímpicos, as duas não saíram contentes com seus desempenhos no Maria Lenk. Etiene venceu a final com 24s64, enquanto Graciele ficou em terceiro lugar, com 25s09.
 
Com a vaga nos 50m livre, Etiene Medeiros vai nadar três provas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Com a vaga nos 50m livre, Etiene Medeiros vai nadar três provas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
“No resumo da competição esperava fazer resultados melhores, mas paciência. A gente tem que saber o limite do nosso corpo e cada vez tentar superar. O lema dessa competição para mim foi isso”, disse Etiene, que também se classificou para os 100m livre, 100m costas e revezamento 4x100m livre.
 
De acordo com Graciele, o importante foi a classificação, além da dedicação para melhorar até a chegada dos Jogos Rio 2016. “A prova não encaixou de manhã nem de tarde. A gente tem que treinar muito mais, ser muito mais veloz para competir internacionalmente e é nisso que vamos focar”, afirmou.
 
Graciele Herrmann não nadou como gostaria, mas saiu da piscina classificada. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Graciele Herrmann não nadou como gostaria, mas saiu da piscina classificada. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Revezamentos
No caso dos revezamentos, o Brasil garantiu, no  Mundial de Kazan 2015, na Rússia, vagas para quatro provas: 4x100m livre masculino, 4x100m medley masculino, 4x100m livre feminino e 4x200m livre feminino. A definição das equipes será feita também com base nos tempos das duas seletivas olímpicas. Os nadadores que conseguiram índice nas provas individuais automaticamente entram para os quartetos dos revezamentos, sempre seguindo a ordem dos melhores tempos.
 
Além do quarteto de cada uma das provas do revezamento, é possível levar para os Jogos Olímpicos até dois atletas reservas, com uma condição: se inscrever o atleta, ele tem que nadar, ou na eliminatória ou na final. Além disso, nadadores que se classificaram para outras provas nos Jogos também podem compor a equipe.
 
São 16 vagas para cada revezamento nos Jogos Olímpicos. Além dos 12 classificados em Kazan, outros quatro garantirão vaga na repescagem, por ranking. De acordo com Ricardo de Moura, há grande possibilidade de o Brasil levar, por esse critério, também os revezamentos que ainda faltam: 4x200m livre masculino e 4x100m medley feminino.
 
Confira a lista da delegação brasileira para o Rio 2016
 
Provas individuais
 
» Brandonn Almeida – 400m medley e 1.500m livre
» Luiz Altamir – 400m livre
» João Gomes Jr. – 100m peito
» Felipe França – 100m peito
» Daynara de Paula – 100m borboleta
» Daiene Dias – 100m borboleta
» Joanna Maranhão- 200m medley e 400m medley
» Etiene Medeiros – 50m livre, 100m costas e 100m livre
» Nicolas Oliveira –100m livre e 200m livre
» João De Lucca – 200m livre
» Guilherme Guido – 100m costas
» Larissa Oliveira – 200m livre e 100m livre
» Manuella Lyrio – 200m livre
» Leonardo de Deus – 200m borboleta e 200m costas
» Kaio Márcio - 200m borboleta
» Marcelo Chierighini - 100m livre
» Tales Cerdeira - 200m peito
» Thiago Simon – 200m peito
» Thiago Pereira – 200m medley
» Henrique Rodrigues – 200m medley
» Bruno Fratus – 50m livre
» Ítalo Duarte – 50m livre
» Marcos Macedo – 100m borboleta
» Henrique Martins – 100m borboleta
» Miguel Valente – 1.500m livre
» Graciele Herrmann – 50m livre
 
Revezamentos (formação considerando os melhores tempos)
 
4x100m livre masculino
» Marcelo Chierighini
» Nicolas Oliveira
» João De Lucca
» Matheus Santana
 
4x100m medley 
» Henrique Martins
» Guilherme Guido
» João Gomes Jr.
» Marcelo Chierighini
 
4x200m livre feminino
» Larissa Oliveira
» Manuella Lyrio
» Jéssica Cavalheiro
» Gabrielle Roncato
 
4x100m livre feminino
» Larissa Oliveira
»Etiene Medeiros
» Daynara de Paula
» Manuella Lyrio
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Evento-teste da esgrima começa neste sábado no Parque Olímpico

A brasileira Nathalie Moellhausen, 12ª do ranking mundial, já está classificada para os Jogos Olímpicos Rio 2016 na espada. Foto: Getty ImagesA brasileira Nathalie Moellhausen, 12ª do ranking mundial, já está classificada para os Jogos Olímpicos Rio 2016 na espada. Foto: Getty Images
 
A partir deste sábado (23.4) e até o próximo dia 27, a Arena Carioca 3, uma das instalações do Parque Olímpico da Barra, será palco de grandes eventos da esgrima no Evento-Teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Neste sábado e domingo (24.4) será disputado o Grand Prix de espada feminina e masculina e, nos dias 26 e 27 será a vez dos Campeonatos Mundiais de florete feminino por equipe e de sabre masculino por equipe.
 
Juntas, as duas competições levarão para a capital fluminense os maiores nomes da esgrima mundial, todos em busca de pontos para o ranking internacional que servirá de base para a classificação dos atletas para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
No Grand Prix de espada, além de Nathalie Moellhausen, 12ª do ranking mundial e já classificada para os Jogos Olímpicos do Rio, participarão outras 19 atletas, que ainda poderão disputar a classificação entre as vagas que o Brasil terá direito como país sede. No masculino, entre os 20 brasileiros estarão nomes como Athos Schwantes, Nicolas Ferreira e Guilherme Melaragno, todos em busca da vaga na cota brasileira.
 
Além dos brasileiros, estão confirmados, na espada feminina, as três primeiras colocadas no ranking mundial – Anqi Xu, da China, medalha de ouro por equipe em Londres 2012 e campeã mundial por equipe em 2015; Rossella Fiaminngo, da Itália; e Sarra Besbes, da Tunísia, bronze no Mundial de 2015 no individual.
 
O mesmo acontece na espada masculina, com os três líderes do ranking mundial: o francês Gauthier Grumier, dono de quatro títulos mundiais por equipe (2006, 2010, 2011 e 2014); o italiano Enrico Garozzo e o húngaro Gabor Boczko, prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 por equipe.
 
A chinesa Anqi Xu, medalha de ouro por equipe nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e em ação na foto ao lado à direita, é um dos destaques do Evento-Teste da esgrima no Rio de Janeiro. Foto: Getty ImagesA chinesa Anqi Xu, medalha de ouro por equipe nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e em ação na foto ao lado à direita, é um dos destaques do Evento-Teste da esgrima no Rio de Janeiro. Foto: Getty Images
 
As competições começam às 9h e prosseguem até as 18h sem interrupção. Durante o evento-teste, o Comitê Organizador Rio 2016 testará o palco de competição, que será usado nos Jogos Olímpicos, o trabalho dos voluntários específicos para o esporte, a área médica e a logística de divulgação dos resultados.
 
Evento-teste da esgrima para os Jogos Olímpicos Rio 2016
Local: Arena Carioca 3
Entrada: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Parque Olímpico da Barra – Portão 1
 
Programação:
 
Sábado (23.4)
Grand-Prix de Espada Feminino
Eliminatórias – 9h às 17h15
Semifinais – 18h às 19h
Final – 19h15 às 19h15
Cerimônia de Medalhas – 19h55 às 20h15
 
Domingo (24.4)
Grand Prix de Espada Masculino
Eliminatórias – 9h às 17h15
Semifinais – 18h às 19h
Final – 19h15 às 19h15
Cerimônia de Medalhas – 19h55 às 20h15            
 
Terça-feira (26.4)
Campeonato Mundial de Florete Feminino por Equipes
Eliminatórias – 10h30 às 15h30
Disputa do 3º Lugar – 16h às 17h              
Final – 17h30 às 18h30  
 
Quarta-feira (27.4)
Campeonato Mundial de Sabre Masculino por Equipes              
Eliminatórias – 10h15 às 17h15
Disputa do 3º Lugar – 15h às 15h45         
Final – 16h15 às 17h15
 
Fontes: brasil2016.gov.br, com informações da assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima 
Ascom – Ministério do Esporte 
 
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