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Com gesto de "aviãozinho", Vanderlei Cordeiro conduz tocha na Catedral

Dando sequência ao Revezamento da Tocha Olímpica pela capital federal, a chama chegou à Catedral de Brasília pelas mãos do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. Conhecido pela determinação e espírito olímpico, após ter sido “atrapalhado” por um fanático religioso nos Jogos de Atenas 2004, o ex-atleta teve a oportunidade de participar de mais um momento histórico para o esporte brasileiro. 
 
Foto: Divulgação/Rio2016Foto: Divulgação/Rio2016
 
“É uma emoção diferente. É a segunda vez que carrego a tocha. Já passei por essa oportunidade em Londres e agora é em Brasília. Estou feliz por esse momento. Espero que a tocha possa contagiar cada brasileiro. Os Jogos Olímpicos são o maior evento do planeta. Estou muito feliz em estar aqui”, disse o maratonista, enquanto era assediado por vários fãs, que pediam autógrafos e fotografias.
 
Fãs cercam o ex-atleta Vanderlei Cordeiro de Lima (Foto: Francisco Medeiros/ME)Fãs cercam o ex-atleta Vanderlei Cordeiro de Lima (Foto: Francisco Medeiros/ME)
 
Antes mesmo do símbolo passar pelo ponto turístico, as pessoas já vibravam e mostravam ansiedade com a passagem da tocha. Um dos momentos que animou mais as pessoas foi quando a esquadrilha da fumaça fez uma apresentação em frente a um dos cartões postais de Brasília. 
 
Jaqueline França Ferreira Casillas, 41 anos, corretora de imóveis, não escondeu a alegria. “Realmente é um momento único receber a tocha. Além da Catedral, quero prestigiar em outros pontos. Não vai dar pra ir a todos os lugares porque tenho compromisso à tarde. Mas o povo está bastante envolvido com o momento” disse.
 
Mércia Ramos, 58 anos, fisioterapeuta, era uma das mais empolgadas: “Estou aqui na expectativa de receber a tocha com o coração pulsando forte. Estamos num momento que vem bem a calhar. Que ela nos traga a inspiração dos valores do espírito olímpico, como a superação. Sou voluntária nas paralímpiadas e sigo na torcida. Estou de bicicleta e vou seguir um pouco mais. Também irei na Igrejinha e mais tarde voltarei para a Esplanada. Estamos juntos Brasil”, declarou.
 
Confira a passagem da Tocha Olímpica em Brasília:
 
 
Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
O fogo olímpico começou a percorrer o Brasil a partir do Palácio do Planalto, em Brasília, às 10h desta terça-feira (03.05), quando a presidenta Dilma Rousseff acendeu a Tocha e a passou para a bicampeã olímpica do vôlei, Fabiana, que desceu a rampa do Palácio e deu início ao revezamento. 
 
A presidenta Dilma Rousseff destacou que, agora, os “olhos do mundo” estarão sobre o Brasil e que o país está preparado para realizar a melhor edição da história dos Jogos. “O Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos Centros Olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos”, explicou. 
 
A chama traz consigo o simbolismo de união e paz que são o espírito dos Jogos Olímpicos. A presidenta espera que este momento único na vida dos brasileiros das mais de 330 cidades em todas as Unidades da Federação por onde a tocha irá passar contagie a todos. “Pelos próximos 94 dias, ao longo desta jornada, estarão em evidência a beleza natural do nosso país, a riqueza e a diversidade cultural, e também o calor humano dos brasileiros e das brasileiras. Vamos contaminar a nossa nação com o espírito olímpico e envolver todo o povo brasileiro nessa oportunidade histórica de sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas”, afirmou Dilma Rousseff, para, em seguida, exemplificar a dimensão do revezamento da tocha para a população.
 
“Imaginem a emoção que sentirá uma criança lá em Barreirinhas, no Maranhão; um quilombola em União dos Palmares, nas Alagoas; um gaúcho em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul; uma jovem estudante universitária de Paraisópolis, em São Paulo; um pescador de Itaporã, no Mato Grosso do Sul. Serão centenas de lugares e milhões de brasileiros irmanados no compromisso de escrever uma página gloriosa na história dos Jogos Olímpicos”, projetou a presidenta.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Presente na cerimônia de recebimento da chama, realizada no Salão Nobre do Palácio, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que acompanhou o desembarque do fogo olímpico às 6h30 no aeroporto de Brasília, traçou um histórico do desenvolvimento esportivo do país na última década para mostrar a evolução que o Brasil obteve, principalmente, a partir dos investimentos do Governo Federal. 
 
“Em 2002, quando fomos procurados para sediar os Jogos Sul-Americanos, tivemos que realiza-los em quatro cidades, Rio, São Paulo, Belém e Curitiba, porque nenhuma cidade do país tinha condições de receber os Jogos Sul-Americanos. Em 2003, o presidente Lula cria o Ministério do Esporte e, passamos, a transformar a situação que encontramos”, relatou Leyser, que ainda citou outros marcos na área, como a criação da Bolsa Atleta, em 2005, da Lei de Incentivo ao Esporte, em 2006, a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, até a escolha do Brasil, em 2009, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que deu novo impulso ao esporte. 
 
"Foram dez anos de planejamento, entrega, de utilização intensiva da construção de um legado. Estávamos no processo acelerado de resolver o déficit de equipamentos esportivos, mas não era suficiente. Assim, criamos o Plano Brasil Medalhas. Conseguimos dar aos atletas brasileiros a mesma condição que os esportistas de outros países contam para competir", afirmou o ministro, antes de ressaltar o papel da presidenta neste processo.
 
“Nós estamos no ápice da nossa história esportiva. Nunca estivemos tão bem quanto estamos agora. Eu não tenho dúvida que a senhora, para o esporte brasileiro, foi a melhor presidente da Republica da história. Nós nunca tivemos o que nós tivemos com a senhora em termos de investimento, de respeito, seriedade. Então nesse dia, em que a senhora recebe a chama olímpica, peço que continue sempre com o esporte”, concluiu.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O fogo olímpico chegou ao Palácio do Planalto na lanterna que veio da Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Organização das Nações Unidas (ONU), após ser aceso na Grécia. O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Athur Nuzman, levou a chama até o Salão Nobre para o início da cerimônia. Ele destacou os esforços do Brasil para que ao símbolo dos Jogos fosse levado à ONU. “Pela primeira vez, nos 120 anos dos Jogos, a chama olímpica visitou a ONU (criada em 1945) e que tem 193 países, graças ao convencimento do Brasil junto ao COI, que tem 206 Comitês”, lembrou Nuzman, antes de destacar que no Brasil serão 207 bandeiras representadas. “Teremos uma delegação de refugiados com a bandeira do COI e, com ela, o Brasil inova, mostrando atenção ao que acontece ao redor do mundo”. 
 
A cerimônia contou com a presença de diversos atletas olímpicos e paraolímpicos, de ministros, parlamentares e representantes das embaixadas. O nadador Thiago Pereira, falou em nome dos atletas e, afirmou que a chegada da chama faz o país entrar no clima dos Jogos. “Acho que a Tocha chegando, já dá um ar de Olimpíadas. Acredito muito no potencial desses Jogos, não só na participação dos nossos atletas, mas principalmente no que eles poderão gerar no pós-Olimpíadas”, disse o recordista de medalhas Pan-Americanas, antes de citar o lema dos Jogos: “A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, é participar. Assim como a coisa mais importante na vida não é o triunfo, mas a luta, o essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem”.
 
 
Vale ouro
A medalhista olímpica no vôlei (bronze em Atlanta 1996 e Sydney 200), Leila Barros, comparou a oportunidade de carregar a Tocha Olímpica pela primeira vez – ela encerra o revezamento em Brasília – com os pódios conquistados nas quadras. “Estou com um sentimento de muita felicidade e esperança. Essa chama traz uma energia diferente. Competi em três Olimpíadas e conheço essa sensação. Carregar a tocha é como ganhar uma medalha. É o reconhecimento da sua vida como atleta. Você vai estar compartilhando um momento único. Se uma Copa demorou 50 anos, imagina uma Olimpíada?”, disse.
 
O acendimento do fogo olímpico aumenta a expectativa dos atletas para o início dos Jogos. “Isso é muito importante para a gente. É aqui que tudo começa. Agora, a Tocha vai percorrer o Brasil inteiro até chegar ao Rio, que é o momento que todos esperamos. A Tocha representa justamente isso, que está chegando, então, a gente já fica muito ansioso e feliz também”, explicou Natália Mayara, medalha de ouro no tênis em cadeira de rodas no Pan-Americano de Toronto 2015. Na competição, ela foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. Momento que ela compara ao de carregar a Tocha por Brasília. “Vai ser um momento muito especial, sem dúvida. São dois grandes momentos para a minha carreira”, projetou.
 
Além de aumentar a ansiedade, o símbolo olímpico dará, pelo menos para o ginasta medalha de ouro em Londres 2012, Arthur Zanetti, mais energia para treinar e se preparar. “É um momento especial para todos os atletas e todos os brasileiros. Dá uma motivação a mais para quando chegar as Olimpíadas, fazer uma boa participação. Com certeza, quando chegar as Olimpíadas estaremos preparados”.
 
Assim como Leila e Natália (que nasceu em Recife, mas vive em Brasília há anos), Iziane Castro, do basquete, irá conduzir a Tocha em casa, no dia 12 de junho, em São Luís (MA). “Acho que vai ser bem emocionante, sou de lá, então, tem uma parte emocional associada além do próprio significado da Tocha em si”. Histórias que se confundirão com a de brasileiros, que após 94 dias, 20 mil quilômetros por terra, 10 mi milhas aéreas, se unirão na pira que será acesa no dia 5 de agosto no estádio Maracanã.
 
» Confira o comentário do comandante do voo da Tocha Olímpica:

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Vanderlei Cordeiro de Lima escreve sobre o simbolismo da tocha

 
"O que nos move a continuar é o sonho", diz o atleta no Medium do Ministério do Esporte
 
Participo de um momento grandioso para o nosso país: o de carregar a tocha olímpica. Para mim, enquanto ex-atleta e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, é um grande privilégio participar deste momento. Algo diferente, mas grandioso. E nesse tour que a chama vai fazer, nós já começaremos a contagiar o país para essa grande festa que vamos realizar.
 
Eu nasci no interior do Paraná e vejo o revezamento da tocha como uma oportunidade única para quem não pode assistir aos Jogos Olímpicos pessoalmente. A chama chega representando muito do que vamos ver em uma grande festa, já que as pessoas vão ter a oportunidade de se aproximar dela enquanto o fogo desfila pelos estados brasileiros. E, pra mim, os Jogos no Rio têm muito o papel de unir os povos: integração ao movimento olímpico.
 
 
 
Ascom - Ministério do Esporte

Imagens: chegada da Tocha Olímpica em Brasília

Ministério do Esporte apoia continuidade da campanha Passaporte Verde

Foto: Jorge Cardoso/MMAFoto: Jorge Cardoso/MMA

O Governo Federal, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 destacaram no último sábado (30) as ações da campanha Passaporte Verde para os Jogos Rio 2016.

Participaram da cerimônia que marcou a continuidade da iniciativa lançada em 2008, o assessor especial para Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Joel Benin, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, e o CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Sidney Levy.

O objetivo da iniciativa é encorajar a procura por produtos e serviços turísticos sustentáveis, bem como conscientizar os turistas quanto a estilos de vida sustentáveis, em um esforço para minimizar suas pegadas ecológicas.

O Passaporte Verde apresenta aos viajantes roteiros sustentáveis e atividades no Brasil, permitindo que explorem o país de forma responsável. A campanha, promovida pelo Pnuma e pelo Comitê Organizador dos Jogos, em parceria com os ministérios do Esporte, Meio Ambiente e Turismo, também inclui uma plataforma online e um aplicativo para dispositivos móveis com dicas para reduzir o impacto ambiental enquanto se viaja.

A edição nos Jogos Rio 2016 oferece novas dicas e roteiros aos turistas que desembarcarão no Rio de Janeiro para acompanhar os eventos. A campanha também trabalhará com temas como acessibilidade e proteção da criança e do adolescente, além da ecoeficiência, que já vinha sendo abordada em edições anteriores.

A edição também informará aos usuários sobre o Revezamento da Tocha Olímpica pelo país, que passará por unidades de conservação e parques nacionais, como o Parque Nacional da Tijuca e Fernando de Noronha.

Mais informações sobre o Passaporte Verde podem ser obtidas no site www.passaporteverde.org.br ou no Facebook www.facebook.com/passaporteverde.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações do Ministério do Meio Ambiente

Campeonato Brasileiro de futebol 2016 terá controle de dopagem fora-de-competição

(Foto: Buda Mendes/Getty Images)(Foto: Buda Mendes/Getty Images)
 
A edição de 2016 do Campeonato Brasileiro de futebol contará com controle de dopagem fora-de-competição. A medida faz parte do acordo de transferência da Autoridade de Teste de controle de dopagem do futebol profissional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
 
No acordo, o controle de dopagem fora-de-competição será feito pela ABCD. Para o controle de dopagem durante as partidas, a ABCD delega à CBF a autoridade para a coleta das amostras, conforme já feito hoje.
 
O acordo foi assinado na última sexta-feira (29.04) entre o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o secretário da ABCD, Marco Aurelio Klein, então ministro do Esporte substituto. O ministro participou na sede da confederação, no Rio de Janeiro, do II Simpósio de Educação Continuada da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF).   
 
A ABCD fará também a gestão dos resultados de cada controle. A entidade informará todos os casos adversos à CBF, que terá a responsabilidade de informar o clube do jogador. Já a ABCD comunicará o atleta envolvido no caso.
 
“Com o futebol incorporamos o que faltava, o gigantesco mundo do ponto de vista do número de atletas. São cerca de 700 clubes profissionais no futebol brasileiro, distribuídos pelos 27 estados, com alguns deles em competições de até cinco divisões”, explicou o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein.
 
Todos os jogadores de futebol profissional registrados na CBF poderão ser submetidos ao controle de dopagem. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Outros pontos
Ficou estabelecido também que a ABCD é a responsável pela Autorização de Uso Terapêutico, conhecida como AUT.
 
A AUT é solicitada quando um atleta, por razões médicas, está usando ou precisa usar medicação específica que contenha substâncias da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos, da WADA-AMA. “A autorização de uso terapêutico não pode ser dada na hora do jogo, no dia ou depois da partida. Tem que ser solicitada com antecedência, conforme estabelecido no Código Mundial Antidopagem e só a ABCD, através da sua Comissão de Autorização de Uso Terapêutico, composta por médicos ligados aos diversos esportes, inclusive ao futebol, pode conceder uma autorização desta natureza”, frisou Klein.
 
A certificação de agentes de controle de dopagem é atribuição da ABCD e a formação de mais profissionais para trabalhar no futebol será feita em conjunto com a CBF. “A ação conjunta entre a CBF e a ABCD permitirá, que, além do controle de dopagem ainda mais amplo e sofisticado, teremos maior ação de educação e prevenção no âmbito do futebol”, acrescentou o secretário.
 
Pelo jogo limpo
Podemos dizer que a história da luta contra a dopagem no país começou com a CBF, quando o Brasil se preparava para receber a Copa América de 1989 e a CBF procurou a Universidade Federal do Rio de Janeiro para ter um laboratório para as análises de controle de dopagem, uma exigência da FIFA à época. Nascia então o que hoje conhecemos como Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem. Klein recordou o fato ao ressaltar o papel da entidade na contribuição para o jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, completou.
 
Breno Barros 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Duplas brasileiras dominam pódio na etapa cearense Circuito Mundial de Vôlei de Praia

 
Os brasileiros dominaram o pódio do Aberto de Fortaleza, etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputada no Ceará. No torneio feminino, Duda e Elize Maia superaram Juliana e Taiana, por 2 sets a 0 (21/17, 21/18) na final neste domingo e, para completar, Lili e Rebecca ficaram com a medalha de bronze. No masculino, André Stein e Oscar Brandão levaram o ouro após vencerem os alemães Jonathan Erdmann e Kay Matysik na decisão.
 
Esta foi a segunda medalha de ouro de Duda e Elize Maia, que tinham vencido o Aberto de Maceió, em fevereiro. Em oito eventos do Circuito Mundial, a dupla brasileira soma ainda uma medalha de prata e um bronze.
 
“Juliana e Taiana são uma dupla difícil, nosso jogo não encaixou contra elas na etapa de Natal. Mas estudamos muito, assistimos aos jogos dela. É um jogo muito equilibrado e estudado, felizmente deu tudo certo. Estamos observando uma evolução no nosso time e isso motiva, vamos correr atrás do nosso sonho que é defender o Brasil em 2020”, analisou Duda.
 
 
A prata foi a primeira medalha de Circuito Mundial para Juliana e Taiana, que se juntaram em janeiro deste ano. Juliana possui 92 medalhas em etapas do tour internacional, enquanto Taiana conquista seu 15º pódio em uma etapa.
 
Já André Stein e Oscar Brandão subiram ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez no Circuito Mundial. A vitória na final veio no tie-break, com parciais de 21/15, 18/21, 5/15, após Matysik desistir do duelo com um mal estar.
 
“Quando vi que ele (Matysik) não teria mais condições de continuar, caí no chão. É difícil controlar os pensamentos e tudo que passa na cabeça neste momento. Tenho muito que agradecer ao André, ao meu time, minha esposa. Esse título é da torcida também, nos empurraram demais nessa virada. Agora quero aproveitar, desfrutar desta conquista que vai ficar marcada no coração. Fortaleza será sempre um lugar especial para mim”, comemorou Oscar.
 
Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense, o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte

Conheça os 10 primeiros condutores da tocha olímpica no Brasil

A chama olímpica está a caminho de Brasília e será conduzida, a partir desta terça-feira (3.05), pelas cinco regiões brasileiras. Conheça um pouco dos dez primeiros condutores da tocha, que vão dar os passos iniciais no Brasil para a realização do maior evento esportivo de sua história:
 
 
Fabiana Claudino
Bicampeã olímpica (2008 e 2012) e capitã da seleção brasileira de voleibol, Fabiana Claudino é considerada uma das melhores centrais do mundo, e deve ser uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães para buscar o tricampeonato olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
Artur Ávila Cordeiro de Melo
Primeiro pesquisador brasileiro e da América Latina a receber a Medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática, o carioca Artur Ávila Cordeiro de Melo vai conduzir a tocha para ressaltar a importância da educação para o desenvolvimento do país e para a formação de seus atletas e cidadãos.
 
 
Gabriel Medina
Um dos grandes ídolos do esporte brasileiro na atualidade, Gabriel Medina iniciou ainda na adolescência sua trajetória vitoriosa no surfe, até tornar-se, em 2014, o primeiro brasileiro a conquistar o título do Circuito Mundial de Surfe (WCT).
 
Hanan Khaled Daqqah Hanan
A menina de 12 anos morava com a família em Idlib, no nordeste da Síria, um dos palcos da guerra civil no país. Após viver em um campo de refugiados na Jordânia, chegou ao Brasil e, desde então, reside em São Paulo com seus parentes. A mãe de Hanan está grávida e ela vive a expectativa do nascimento de seu primeiro irmão brasileiro.
 
Adriana Araújo
É a única mulher brasileira medalhista olímpica no boxe, com o bronze conquistado há quatro anos, na categoria até 60 kg, em Londres. A medalha da pugilista baiana de 34 anos marcou o centésimo pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos.
 
Ângelo Assumpção
Uma das promessas brasileiras na ginástica artística, Ângelo Assumpção é especialista em salto e solo, e integra a seleção brasileira. O atleta de 19 anos venceu o preconceito sofrido em um episódio de bullying na internet e hoje mostra porque valeu a pena acreditar no sonho do esporte.
 
 
Paula Pequeno
Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, a bicampeã olímpica Paula Pequeno defende atualmente a equipe Brasília Vôlei. A ponteira de 34 anos teve uma trajetória vitoriosa na seleção brasileira e em equipes da Rússia e Turquia.
 
Aurilene Vieira de Brito
Diretora da Escola Estadual Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), um dos 30 municípios do Brasil com o pior do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a professora piauiense Aurilene Vieira de Brito transformou sua instituição em uma das melhores no ensino médio no país, após conquistar dezenas de medalhas em competições de matemática e química.
 
Vanderlei Cordeiro de Lima
Hoje com 46 anos, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história dos Jogos Olímpicos. Ele liderava a maratona, em Atenas 2004, quando, a seis quilômetros da chegada, foi derrubado por um manifestante religioso, mas voltou à prova e conquistou o bronze. Pela demonstração de espírito olímpico, recebeu a medalha Pierre de Coubertin.
 
“Enquanto ex-atleta e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, é de um grande privilégio participar deste momento. Algo diferente, mas grandioso, esse de carregar o maior simbolismo da Olimpíada. E nesse tour que a tocha vai fazer já começaremos a contagiar o país para essa grande festa que vamos realizar. Enquanto eu estiver carregando este grande símbolo por Brasília, eu espero com muita alegria e emoção poder compartilhar com as pessoas ao meu redor esse sentimento único”, disse Vanderlei. 
 
Gabriel Hardy
Aos 16 anos, Gabriel Hardy acumula prêmios e conquistas, como o Campeonato Brasileiro juvenil e o terceiro lugar no Sul-Americano de caratê. Aluno da rede pública estadual de Sobradinho, o atleta é agente jovem Transforma, programa educacional que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 às escolas.
 
Confira imagens da passagem da Tocha do Rio 2016 na Europa:
 
 
 
Fonte: Rio 2016
Ascom – Ministério do Esporte
 

Brasil conquista 17 medalhas no Pan-Americano de Judô em Cuba

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
O judô brasileiro confirmou a hegemonia continental e fechou o Campeonato Pan-Americano de Havana, em Cuba, em primeiro lugar. No total, os judocas brasileiros conquistaram 17 pódios. Foram sete ouros, quatro pratas e seis bronzes na competição encerrada no sábado (30.04). A distância para os principais adversários foi enorme, já que Canadá, Estados Unidos e Cuba conquistaram apenas dois ouros cada um. A Colômbia ficou com o último ouro. Os destaques do último dia foram Rafael Silva (+100kg) e Tiago Camilo (90kg), que conquistaram medalhas douradas.
 
"São cinco títulos pan-americanos. Estou muito feliz pela maneira como lutei. Venho me sentindo cada vez melhor no tatame. Meu judô vem saindo desde as últimas competições o que me dá muita felicidade. Conseguir lutar como eu sempre lutei ainda mais agora perto dos Jogos”, disse Tiago, que venceu três lutas por ippon, inclusive a final contra o americano Colton Brown.
 
Depois de conquistar nove medalhas no primeiro dia do evento, a seleção nacional teve novamente representantes nas finais de todas as categorias disputadas o sábado. O peso-pesado masculino foi decidido entre Baby e David Moura, que brigam ponto a ponto por uma vaga nos Jogos do Rio. Assim como no bronze do Grand Prix de Samsun, o duelo foi para o golden score e Rafael Silva levou a melhor sobre o compatriota pontuando com um waza-ari.
 
“Fiz boas lutas. Fazer a final com um brasileiro é sempre complicado, porque a gente se conhece bastante. Não tem nada definido ainda. Temos mais duas competições pela frente. Expectativa está grande já para o Grand Slam de Baku, na próxima semana, e depois vou ter um tempo maior para treinar pro Marsters, em Guadalajara”, projeta Rafael Silva, que estará ao lado de David também nessas duas competições.
 
“É óbvio que nós dois estamos muito bem preparados para a Olimpíada. São poucas competições, mas a gente ainda vai concorrer a 1200 pontos e espero que eu consiga tirar essa diferença. A última cartada é o World Masters, que vale quase o dobro do Pan, e eu vou com tudo para o essa disputa e para o Grand Slam de Baku para conquistar minha vaga”, disse David.
 
Na final do meio-pesado, Mayra Aguiar e a americana Kayla Harrison reeditaram o clássico mundial da categoria que, diferentemente da final do Grand Slam de Paris deste ano, terminou com vitória para a americana.
 
“Fiz lutas muito duras durante a competição. As duas cubanas (Kaliema Antomarchi e Yalennis Castillo) que enfrentei são adversárias fortíssimas. Com certeza, uma delas vai estar brigando nos Jogos. Olhando friamente, fiz uma competição boa”, avaliou Mayra. “Infelizmente, o que me deixa mais triste foi a final ter sido tão rápida. Mesmo se ela tivesse ganhado e eu tivesse lutado mais eu ficaria mais feliz. Ela é uma atleta muito forte no chão e acabou me surpreendendo, pegando meu braço. Levo como mais uma experiência e mantenho o foco totalmente na Olimpíada”, continuou a brasileira.
 
Maria Suelen Altheman também lutou pelo ouro contra uma velha conhecida, a cubana Idalys Ortiz, campeã olímpica e mundial. Em duelo equilibrado, Suelen forçou uma punição para a adversária, mas sofreu três e terminou com a prata.
 
“É um campeonato muito importante para a gente por causa da pontuação. Chegar à final para mim foi uma vitória, porque ano passado eu não participei. A final foi disputada, eu consegui fazer algumas pegadas que eu havia treinado para fazer com ela (Ortiz) e estou vendo que cada vez evoluo mais um pouco. Um degrau de cada vez rumo aos Jogos”, disse Suelen. 
 
Rochele Nunes (+78kg) garantiu a dobradinha brasileira no pódio do pesado feminino ao derrotar a mexicana Vanessa Zambotti por um yuko na disputa do bronze. Além dela, Luciano Corrêa (100kg) e Victor Penalber (81kg) também voltaram de Havana com o bronze. O meio-pesado derrotou o americano Ajax Tadehara, enquanto Penalber venceu o salvadorenho Juan Turcios.
 
A médio Maria Portela bateu na trave e ficou em quinto, perdendo na semifinal para a canadense Kelita Zupancic e na disputa de terceiro para Elvismar Rodriguez, da venezuela, ambas por uma punição apenas.
 
O próximo compromisso da Seleção Brasileira é o Grand Slam de Baku, de 6 a 8 de maio. Parte da delegação que está em Cuba embarca direto para o Azerbaijão nesta segunda-feira (2.5).
 

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte

Sul-Americano mirim de tênis de mesa: Brasil avança com todos os atletas para fase eliminatória individual

DivulgaçãoDivulgação
A seleção brasileira avançou com todos os seus representantes para as fases finais individuais no Campeonato Sul-Americano mirim e pré-mirim, em Lima (PER). Após conquistarem as vagas neste domingo (1º), quando aconteceu a fase de grupos, a maioria dos jovens voltam à mesa na terça-feira (3).
 
A única a jogar pelo torneio individual nesta segunda-feira (2) será Giulia Takahashi, já que disputa a categoria pré-mirim. Pelo grupo 6, ela superou a equatoriana Maria Jose Borja por 3 a 1 (11/3, 11/8, 10/12 e 11/6); a peruana Ana Yenobi por 3 a 0 (11/4, 11/7 e 11/3); e a chilena Romina Barrientos pelo mesmo placar (11/5, 12/10 e 11/6). Nas oitavas de final, ela encara a chilena Sofia Perez, às 11h15 (horário de Brasília).
 
Na categoria mirim feminina, Wanessa Suwu venceu seus dois jogos pelo grupo 1 e terminou na liderança. Primeiro, diante da peruana Lucciana Cisneros (11/8, 11/9 e 11/6), depois, sobre a chilena Natasha Ruiz por 3 a 0 (11/8, 12/10 e 11/4).
 
Fabiana Shintate, por sua vez, avançou em segundo lugar do grupo 8, com dois triunfos e uma derrota. Ela derrotou a argentina Guadalupe Lorenzo por 3 a 0 (11/8, 11/7 e 14/12) e a equatoriana Karen Munoz por 3 a 1 (10/12, 13/11, 11/9 e 11/4), enquanto foi superada pela chilena Marian Ruiz, por 3 a 1 (11/9, 11/9, 11/13 e 11/8).
 
Entre os meninos da mesma categoria, mais três classificados para a fase final. Kenzo Carmo, no grupo 8, obteve três vitórias em sets diretos e não deu chance aos adversários – o peruano Angel Jimenez (11/9, 11/6 e 11/7), o paraguaio Carlos Gomez (11/1, 11/1 e 11/5) e o colombiano Nicolas Gonzalez (11/2, 11/8 e 11/2).
 
No grupo 5, Joon Shin venceu seus três compromissos: 3 a 2 (11/4, 3/11, 11/7, 9/11 e 11/3) sobre o colombiano Daniel Guete, 3 a 1 (8/11, 12/10, 11/8 e 11/7) contra o chileno Jeremias Paredes, e 3 a 0 (11/8, 11/7 e 11/7) diante do peruano Jose Zapata, avançando também na liderança do seu grupo.
 
Gustavo Gerstman, completando o trio de classificados, bateu o argentino Tomas Sanchi por 3 a 1 (11/7, 11/4, 11/13 e 11/3), mas caiu para o peruano Cesar Silva, em jogo duro, por 3 a 2 (11/8, 11/9, 7/11, 9/11 e 11/9), passando em segundo lugar no grupo 1.
 
Os confrontos das oitavas de final do mirim ainda não estão definidos. Nesta segunda, além das oitavas individuais do pré-mirim, serão conhecidos os campeões das duplas (masculinas, femininas e mistas), torneios que já começam nas oitavas de final.
 
No mirim feminino, Giulia Takahashi e Wanessa Suwu representam o Brasil, enquanto no masculino Kenzo Carmo e Gustavo Gerstman formam a parceria verde e amarela. Ambos já estão nas quartas de final e aguardam o duelo anterior para conhecerem seus adversários. O mesmo acontece nas duplas mistas, onde as parcerias serão Kenzo/Giulia e Gustavo/Wanessa.  
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte
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