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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Palestra do campeão olímpico Emanuel Rêgo encerra terceiro treinamento da CBJ 2016

Uma visita mais que especial encerrou o terceiro Treinamento de Campo 2016 organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). O campeão olímpico de vôlei de praia, Emanuel Rêgo, falou sobre sua experiência em cinco Jogos Olímpicos aos judocas que estão na corrida para 2016. 
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
Os atletas que vão disputar o Campeonato Pan-Americano, o Grand Slam de Baku e o Grand Prix de Almaty participaram durante uma semana de treinamentos no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no Rio de Janeiro. Além da equipe principal, outros 70 atletas participaram da preparação. Entre as lições passadas estavam dicas de preparação e, principalmente, de como agir durante o período dos Jogos.
 
“Antes dos Jogos, o mais importante é sempre buscar a excelência. Se você tem uma técnica favorita, é buscar todos os dias ser o melhor naquela técnica. Para isso é preciso de outra estratégia que é dar o 100% de si em todos os treinos. Será que durante essa semana todos deram 100%? Não poderiam fazer um pouquinho a mais do que fizeram?”, disse Emanuel. 
 
O campeão olímpico prosseguiu: “Uma coisa que eu sempre procurei fazer foi ter um planejamento detalhado e segui-lo. Ter hora pra treinar, hora pra descansar, hora pra analisar os adversários. Escolher quais competições disputar. Isso a CBJ tem feito muito bem. A preparação está muito bem feita”, completou. 
 
Sobre os Jogos, Emanuel destacou que cada um tem uma estratégia própria para lidar com o tempo livre até a competição propriamente dita. “Nos Jogos, manter o foco é fundamental. Tem que ter as coisas organizadas para não se preocupar com família, ingressos, etc. O Ricardo gostava de conversar com outras pessoas, eu gostava de ficar sozinho. Então, é traçar suas próprias estratégias para fixar no objetivo”, disse o medalhista de ouro em Atenas 2004, bronze em Pequim 2008 e prata em Londres 2012.  
 
O gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson, ressaltou a experiência e o exemplo do medalhista olímpico. “Acho que a palestra foi muito produtiva. Os atletas ficaram bastante interessados, questionaram bastante. O poder do exemplo é muito forte e ter um atleta bem sucedido explicando suas estratégias e corroborando com o que a comissão técnica tem passado aos atletas foi muito positivo. Não tenho dúvidas que todos, atletas e comissão técnica, saíram satisfeitos”, analisou. 
 
O treinamento no CEFAN contou com todas as áreas funcionais da modalidade, inclusive a psicologia e a nutrição, com encontros com os profissionais da área dos clubes e os técnicos da seleção e dos clubes que foram convidados para a atividade. 
 
O trabalho de solo (ne-waza) contou com a participação de Moacir Mendes Júnior, ex-atleta da seleção, e de Paulo Caruso. A CBJ está criando um núcleo que conta ainda com Flávio Canto para trabalhar especificamente essa questão. 
 
Os treinadores da seleção focaram o trabalho técnico nos principais adversários e isso foi elogiado pelos atletas, inclusive observando os vídeos separados pela área de análise de desempenho durante as atividades no dojô.
 
“O treinamento foi bem direcionado. Nossa preparação está sendo bem feita e agora é colocar em prática na competição. Teoricamente o Pan é uma disputa difícil, um pouco chata, mas nada é impossível. Dá para a gente superar todas as dificuldades, porque todas nós estamos bem treinadas. É foco total e muita determinação”, avaliou a campeã olímpica e atual campeã pan-americana, Sarah Menezes.
 
“Tivemos a oportunidade de trabalhar em cima das nossas deficiências, de corrigir o que estava faltando para poder chegar bem no Pan-Americano e, acima de tudo, nos Jogos Olímpicos”, projetou Charles Chibana.
 
A delegação embarca para Havana no próximo dia 26 e a competição acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de abril.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Na Mongólia, luta olímpica busca mais vagas para os Jogos Rio 2016

A luta olímpica brasileira disputa nos dias 22 e 23 de abril o primeiro Pré-Olímpico Mundial, na cidade de Ulaanbaatar, Mongólia. É a penúltima competição que valer vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Três atletas vão representar o país: Susana Santos, até 48kg, Giullia Penalber, até 53kg, ambas do estilo livre feminino, e Antoine Jaoude até 125kg, do estilo livre masculino. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Giullia e Susana precisam terminar em primeiro ou segundo lugar. Já Antoine precisar terminar entre os três primeiros colocados. A última fase de preparação da equipe feminina foi feita no Japão como destaca Giullia Penalber.
 
“O Japão tem um número maior de atletas de alto nível, o que nos permite treinar com muitas meninas que testam diferentes situações de luta. Na seletiva mundial, todas as atletas que ainda não possuem vaga irão lutar. Certamente vamos fazer um número maior de combates e por isso o treino com as japonesas é tão importante neste momento”, explicou Giullia Penalber, medalha de prata no pan-americano da modalidade este ano.
 
Caso não conquistem a vaga no Pré-Olímpico mundial da Mongólia, os atletas brasileiros ainda possuem uma última chance de classificar, o segundo Pré-Olímpico Mundial, que acontece em Istambul, Turquia, de 6 a 8 de maio. Neste torneio, os dois primeiros países das 18 categorias olímpicas nos três estilos da Luta Olímpica garantem vaga.
 
O Brasil já possui cinco atletas classificados, um recorde do esporte, em uma só edição de Jogos. Como conseguiu classificar seus representantes via pré-olímpicos, a United World Wrestling, entende que o país não necessita das quatro vagas de país sede. A Confederação Brasileira de Wrestling já solicitou formalmente que essa decisão seja reavaliada.
 
Confira a programação brasileira no primeiro Pré-olímpico Mundial:
 
Dia 22/4 – Susana Santos até 48kg e Giullia Penalber até 53kg
Dia 23/4 – Antoine Jaoude até 125kg
 
Fonte: CBW
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Natália Gaudio não avança à final do evento-teste, mas mostra recuperação e evolução

Natália Gaudio. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brNatália Gaudio. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Parte integrante de sua preparação rumo aos Jogos Olímpicos, o evento-teste de ginástica rítmica serviu como importante lição para Natália Gaudio. Nesta quinta-feira (21.04), a brasileira abriu a competição no individual geral com seu aparelho favorito e com o embalo da torcida presente à Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. No entanto, quase no fim da coreografia, o arco escapou e rolou para fora da área de competição, provocando descontos na nota. Os 14.566 pontos a deixaram em 24º e último lugar na primeira rotação, longe da líder bielorrussa, Melitina Staniouta, com 18.116 no aparelho.
 
“Confesso que no arco eu me emocionei demais. Na primeira vez que escutei os gritos, a torcida, me deu vontade de chorar”, admite Natália. A partir daí, contudo, a ginasta conseguiu esquecer o erro, controlar as emoções e evoluir a cada nova apresentação: a brasileira somou, nesta ordem, 15.883 na bola, 16.350 nas maças e 16.466 na fita – a maior nota de sua carreira no aparelho –, fechando a competição ao som de samba e levantando ainda mais o público.
 
“Eu vi que precisava me controlar. É uma sensação que nunca tive antes, uma emoção que vivo pela primeira vez na vida e a realização do meu sonho, pisando na arena olímpica", avalia. "A partir do segundo aparelho, entrei mais tranquila e fui me acostumando. Percebi a importância do evento-teste. Agora já tenho noção da grandiosidade e de como vai ser a torcida nas Olimpíadas, que vai ser muito maior do que hoje”, acredita.
 
Para avançar à final do individual geral, programada para esta sexta-feira (22.04), Natália precisaria ficar entre as dez melhores. Mesmo de fora da decisão, o 17º lugar final e a soma de 63.265 pontos foram comemorados. “Esse é o espírito de uma atleta olímpica: saber reverter a adversidade e trazer a responsabilidade para ela. Eu vejo que tudo hoje foi aprendizado”, analisa a técnica Monika Queiroz.
 
“Passei de meninas que ficaram na minha frente no Mundial do ano passado. Estou mostrando uma evolução muito grande e espero continuar nesse ritmo para as Olimpíadas”, deseja Natália. “Saímos daqui com detalhes a serem corrigidos. Agora não era o momento de estar 100%, ainda temos três competições lá fora. Quero evoluir aos poucos para estar no auge em agosto”, planeja a ginasta.
 
Natália ficou com a vaga destinada ao país-sede dos Jogos após terminar com a melhor colocação entre as brasileiras no Mundial de Stuttgart (Alemanha), em 2015. Após a apresentação das ginastas nos quatro aparelhos – arco, bola, fita e maças –, a classificatória do evento-teste foi encerrada com Melitina Staniouta em primeiro lugar. A bielorrussa, terceira colocada no Mundial e com vaga antecipadamente garantida nas Olimpíadas, somou 18.116 na bola, 18.150 no arco, 17.883 na fita e 18.066 nas maças, totalizando 72.215 pontos.
 
“Eu estava preocupada com a apresentação das maças porque na competição passada eu tinha outra coreografia, então saí satisfeita", comenta Melitina, que também aprovou a animação da torcida na Arena Olímpica do Rio. "Fiquei assustada quando vi poucas pessoas no trampolim (na última terça), mas quando eu vi o público hoje foi muito bom. Eles são emotivos, gritam bastante, é muito legal”, conta.
 
Definições
Com as apresentações desta quinta, foram definidas as últimas atletas classificadas para os Jogos Olímpicos do Rio no individual: Sabrina Ashirbayeva (Cazaquistão), Nicol Ruprecht (Áustria), Veronica Bertolini (Itália), Ektaerina Volkova (Finlândia), Anastasiya Serdyukova (Uzbequistão), Ana Luiza Filioranu (Romênia) e Shang Rong (China). A alemã Jana Berezko-Marggrander tecnicamente também teria uma vaga, mas terá de aguardar uma confirmação oficial da Federação Internacional de Ginástica (FIG) devido aos critérios de representação continental. Com o posto da Oceania, a australiana Danielle Prince também foi confirmada. As outras 15 vagas foram distribuídas aos países após o resultado do Mundial de 2015.
 
Nesta sexta, será realizada a final do individual geral, além da competição dos conjuntos. Ao todo, sete países disputam as três vagas restantes para os Jogos. Como anfitrião, o Brasil tem assegurada a participação da seleção.
 
Programação - Sexta (22.04)
 
11h - 12h30: Conjunto geral final

12h35 - 12h45: Cerimônia de premiação

16h - 18h15: Individual geral final

18h20 - 18h30: Cerimônia de premiação
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br 
Ascom – Ministério do Esporte
 

CBDA apresenta delegação brasileira de esportes aquáticos para os Jogos Olímpicos

Vestindo camisetas com os dizeres “Vaga 2016 garantida”, as equipes de natação, nado sincronizado, maratona aquática e saltos ornamentais foram apresentadas na manhã desta quinta-feira (21.04) no Parque Aquático Maria Lenk. O “mestre de cerimônias” foi o ex-nadador Gustavo Borges, que afirmou estar orgulhoso e emocionado ao olhar a atual delegação brasileira. 
 
Ele aproveitou a ocasião e aconselhou os atletas a se dedicarem e aproveitarem o momento: “Com um centésimo tem gente que não vai para a Olimpíada. Com um centésimo você vai ser medalhista ou não. Se eu tivesse um conselho para os atletas e para as pessoas, diria para identificar esse centésimo e ir em frente. Com um centésimo a gente sai do lugar comum”, disse.
 
Foto: Andrea Lopes/brasil2016.gov.brFoto: Andrea Lopes/brasil2016.gov.br
 
Os que ouviram essa declaração, com certeza se lembraram da quarta-feira (20), quando o recordista mundial César Cielo perdeu a chance de representar o país na Rio 2016, ao ser superado por Bruno Fratus e Ítalo Duarte por centésimos.
 
Thiago Pereira, considerado o “capitão” da equipe por seu comportamento integrador, fez questão de ressaltar tanto o mérito dos atletas classificados quanto a importância de César mesmo não fazendo parte da equipe olímpica. “Quero parabenizar o Ítalo e o Bruno. Como o próprio Cesar disse ontem, eles foram os melhores, vão representar o nosso país. Claro que a gente sente. Cesar é uma figura importante na natação do nosso país. Vai continuar sendo para todos nós. Acho que ele mostrou para muitos que o impossível é possível, com aquela medalha dele de ouro em 2008, conquistando o único ouro do Brasil”, disse.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, também fez questão de exaltar não só os bons resultados obtidos pela natação – que terá a maior delegação em Jogos Olímpicos – mas as classificações dos atletas nos saltos, na maratona e no nado sincronizado. E aproveitou para destacar o apoio recebido: “Tenho que agradecer ao Ministério do Esporte por todas as ações nos últimos quatro anos”.
 
César Castro, dos saltos ornamentais, deixou claro como os esportes aquáticos evoluíram do último ciclo olímpico para cá. "É um prazer representar os saltos. Tive oportunidade de competir nas últimas Olimpíadas com Hugo e Juliana e agora temos mais atletas. É muito bom ver o crescimento dos saltos".
 
Duda Miccuci, do nado sincronizado, na mesma linha, completou: “É uma honra participar das Olimpiadas. É um orgulho muito grande porque é a primeira vez que a gente entra como equipe. A gente está treinando bastante e a espera colher um excelente resultado e contar com a torcida de todo mundo”.
 
De 21 a 23 de abril, toda a delegação participa da clínica organizada pela CBDA, que conta com treinamentos, palestras e integração das equipes. A entidade conta com investimentos do Governo Federal via Lei Agnelo/Piva.
 
Andrea Lopes - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Nota de Pesar

O Ministério do Esporte lamenta profundamente a tragédia ocorrida nesta quinta-feira (21.04), na Ciclovia Tim Maia, na Praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de dois ciclistas e deixou uma pessoa desaparecida.
 
Neste momento de dor e de consternação, prestamos solidariedade às famílias e aos amigos das vítimas. Ao mesmo tempo, esperamos que as causas do acidente sejam apontadas o mais rápido possível e que todas as providências cabíveis sejam tomadas.
 
Ricardo Leyser, ministro do Esporte
 

Primeiro brasileiro a carregar a Tocha Olímpica, Giovane se emociona em Olímpia

Os quase 300 metros percorridos pelo ex-jogador de vôlei Giovane Gávio no seu trajeto do Revezamento da Tocha em Olímpia, na Grécia, passaram rapidamente. Mas representaram muita coisa para o bicampeão olímpico, que esteve presente nas duas campanhas douradas da Seleção Brasileira masculina – em Barcelona 1992, com o técnico José Roberto Guimarães, e em Atenas 2004, com o treinador Bernardinho.
 
Giovane recebeu o fogo olímpico das mãos do ginasta grego Eleftherios Petrounias em frente ao Monumento a Pierre de Coubertin, o francês idealizador dos Jogos Olímpicos na era moderna, cujo coração está sepultado em Olímpica. Alguns minutos depois de receber a chama, o ex-jogador encerrou, com um beijo na tocha, mais um capítulo vitorioso de sua carreira. Além dos dois títulos em Jogos Olímpicos, Giovane venceu a Liga Mundial em quatro oportunidades (1993, 2001, 2003 e 2004) e foi campeão mundial em 2002.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Desde que foi convidado para ser o primeiro brasileiro a carregar a tocha dos Jogos Olímpico Rio 2016, Giovane aguardava ansiosamente por este momento. “Primeiro, é muita emoção já de estar aqui, onde há milhares de anos os gregos já praticavam esporte, já competiam... Tem todo um significado”, ressaltou o brasileiro. “É difícil colocar em palavras o que está passando dentro de mim agora”, continuou.
 
Emocionado, ele descreveu rapidamente sua vida como um filme, que unia quase instantaneamente o seu passado de sucesso nas quadras e o momento desafiador que vive atualmente por fazer parte do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.  “Olha, é um momento mágico. Fico muito feliz de estar participando. Agradeço a oportunidade de estar aqui. Agradeço ao Nuzman (Carlos Arthur, presidente Comitê Rio 2016). É inesquecível”, afirmou.
 
 
Giovane também analisou como o revezamento da tocha olímpica pode ajudar a criar um sentimento de união no Brasil. “Independentemente dos desafios que estamos enfrentando como país, é uma oportunidade bacana para o povo conhecer de perto isso aqui e ver a importância dos Jogos Olímpicos, a relevância de todos os povos estarem no mesmo local, competido com regras, com amizade, com união”, destacou.
 
Inspirados pela beleza e o significado da cidade de Olímpia, o ex-jogador convocou os brasileiros para, juntos, tirarem o melhor dos Jogos Rio 2016, cuja realização perpetua uma tradição milenar de tamanha força que as guerras eram interrompidas para que os Jogos acontecessem na Grécia. “Quando a tocha começar a correr o Brasil, vai levar a mensagem de união, de amizade, de respeito, que são valores importantes que nosso país precisa viver e entender”, declarou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Sonhos
Giovane Gávio também explicou como o espírito olímpico pode transformar suor, lutas e dedicação em sonhos realizados. Para ele, os grandes vencedores não medem esforços para suas conquistas.  “Desde pequeno eu tinha o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira e de jogar uma Olimpíada. De certa forma, é isso que precisamos passar para as pessoas: Independentemente das dificuldades, dos desafios diários, é preciso lutar pelos nossos sonhos, pois, aí, tudo vale a pena. E sem sacrifício, sem dor, não tem como vencer”.
 
Cidade em festa
O lindo dia de sol em Olímpia compôs o cenário perfeito para a Cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica. As "arquibancadas" improvisadas do Estádio Olímpico ficaram lotadas de famílias, crianças, turistas e jornalistas credenciados de todo o mundo.
 
Moradores de Olímpia, como o comerciante Cyro Craptarydes, 58 anos, e a filha Patrícia, de 10, chegaram duas horas e meia antes de o evento começar para não perderem nenhum detalhe. “Venho de dois em dois anos, tanto nas Olimpíadas de verão quanto na de inverno. Já é uma tradição na minha família. Hoje eu trouxe minha filha pela vez", contou Craptarydes. “A dança das sacerdotisas é muito legal. Consegui tirar fotos incríveis”, comemorou Patrícia.
 
Padre da igreja ortodoxa (que permite casamentos) na cidade de Pyrgos – distante 25 quilômetros de Olímpia –, Georguis Klapta veio para acompanhar a filha Rebeca Klapta, uma das coordenadoras do Comitê Olímpico Helênico. “Vim para prestigiá-la e acompanhar esse momento tão especial”, disse Georguis.
 
O padre conta que um dos sonhos de Rebeca é acompanhar os Jogos Rio 2016 no Brasil. Para isso, ela estuda a possibilidade de vender o carro para pagar as despesas. “Se isso vai fazer minha filha feliz, eu dou todo apoio. Tomara que dê certo”, incentivou Georguis Klapta.
 
Além dos gregos, muitos estrangeiros puderam ver de perto mais esse momento histórico da cidade de Olímpia. Com uma bandeira do Uruguai nas mãos, o engenheiro Ricardo Pérez contou o esforço que fez para estar presente na festa. “Estou passando férias em Atenas. Quando soube que teria a chance de acompanhar o acendimento da tocha olímpica, não pensei duas vezes antes de encarar uma viagem de seis horas de ônibus para chegar aqui”, detalhou Pérez.
 
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Olímpia (Grécia)

Ascom - Ministério do Esporte

 

Com a chama olímpica acesa na Grécia, tem início o tour rumo aos Jogos do Rio

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Repleta de simbolismos e referências às origens dos Jogos, a  cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica realizada nesta quinta-feira (21.04) em Olímpia, na Grécia, deu início oficialmente ao revezamento rumo à cerimônia de abertura da Rio 2016, em 5 de agosto. Milhares de pessoas acompanharam a solenidade que marcou o início do tour que irá passar por quase 30 cidades gregas antes de desembarcar no Brasil, onde passará por 334 municípios.
 
Seguindo o ritual, a atriz grega Katerina Lehou, acompanhada por várias sarcerdotisas, acendeu a tocha olímpica em frente ao Templo de Hera. Já dentro do Estádio Olímpico, ela passou o fogo olímpico ao primeiro carregador, o ginasta grego Eleftherios Petrounias, campeão mundial das argolas na ginástica artística e medalha de prata no evento-teste da modalidade, no último fim de semana. Ele caminhou em direção ao monumento em homenagem a Pierre de Coubertin, o francês que idealizou os Jogos Olímpicos Modernos, e repassou para as mãos do brasileiro Giovane Gávio.
 

"Essa oportunidade de conduzir a tocha com o fogo olímpico me faz esperar que ela realmente traga boas coisas para o nosso país. É um momento mágico e espero que todos os brasileiros vivam ele (o momento) intensamente", disse o bicampeão olímpico de vôlei, títulos conquistados em Barcelona (1992) e Atenas (2004).
 
União e fraternidade
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, salientou a emoção da cerimônia de Acendimento da Tocha e o início dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Foi emocionante, simbólico. Todos ficamos emocionados com o início efetivo dos Jogos”, afirmou. “A chama representa a união, a paz e a fraternidade em todos os povos. Na antiguidade havia tréguas que paravam guerras e batalhas durante as competições. Então, é essa a mensagem que a tocha vai carregar para o Brasil”, disse o ministro.
 
 
Para o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, o acendimento do fogo olímpico é o momento em que o passado e o futuro se conectam para levar ao mundo os valores olímpicos. “Estamos escrevendo a história hoje. A chama vai levar os valores olímpicos de tolerância, solidariedade e paz. Esse será um grande legado dos Jogos para o Brasil e para o mundo”, disse.
 
Bach citou também a importância da realização dos Jogos pela primeira vez na América do Sul, em um país com uma diversidade única . “O Rio de Janeiro e o Brasil, com o apoio dos brasileiros, vão realizar Jogos Olímpicos memoráveis”, disse. Ao fim de seu discurso, o presidente do COI se despediu em português. “Muito obrigado aos nossos amigos cariocas e a todos os brasileiros”, concluiu.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, afirmou que o evento realizado na Grécia marca o ponto de partida dos Jogos e prepara um cenário de celebrações no Brasil. “O acendimento da chama olímpica e o início do revezamento, aqui em Olímpia, na Grécia, e depois indo para o Brasil, traz um sentimento de brasilidade grande, traz o espírito de toda a população estar envolvida com os Jogos e o Brasil inteiro estar envolvido com a competição”, disse Nuzman.
 
Para ele, o percurso da tocha no Brasil será motivo de celebração. “Eu acho espetacular (o revezamento). Isso aqui é uma das coisas mais emotivas que tem. Nós vamos ter brasileiros carregando a tocha de diversas origens, de diversos ramos de atividades, atletas ou não, mas o importante é ver o carregador da tocha e a população celebrando em cada cidade. Esse cenário é único”, concluiu.
 
O ginasta grego Eleftherios Petrounias descreveu a oportunidade de ser o primeiro a carregar a tocha dos Jogos Rio 2016 como a maior honra de um atleta, inclusive superando conquistas dentro dos tablados de sua modalidade. "As emoções são muitas. Não tem como descrever em palavras. É o maior momento na carreira de um atleta, maior do que uma medalha ou um campeonato mundial. Eu realmente fiquei feliz quando fui convidado”, afirmou. Rival direto do brasileiro Arthur Zanetti, o ginasta grego espera estar na final dos Jogos Rio 2016 na disputa nas Argolas. “Eu espero entrar para a final e, então, ter uma grande batalha com o Zanetti”, projetou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Chama Olímpica
O significado da chama olímpica vai além dos resultados esportivos. O estudo dos simbolismos olímpicos, presentes na cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica faz parte do cotidiano da professora Katia Rubio, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Ela explica que a chama que nasce dentro da skaphira, o espelho côncavo usado na cerimônia, é a representação maior de Zeus, dono do Olimpo, onde as celebrações atléticas do passado aconteciam. 
 
“A Cerimônia de Acendimento do Fogo representa efetivamente o início da cerimônia olímpica, a celebração olímpica. No momento em que se acende o fogo, e se captura Zeus, é como se aquela chama representasse essa celebração divina onde essa chama estacionar. Zeus sairá do Olimpo para estar presente no Rio de Janeiro”, explanou. 
 
Para Katia, a chama representa valores como celebração de paz entre os povos e remete ao tempo em que as guerras paravam para a realização dos Jogos. “Aquele fogo representa a amizade entre os povos, e a possibilidade de gente do mundo inteiro estar presente e se respeitar no momento da competição, independentemente das questões econômicas, políticas, religiosas, raciais”, comentou.
 
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Olímpia (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte

Definidos grupos do basquete em cadeira de rodas do Rio 2016

Foto: Gabriel Nascimento/Rio 2016Foto: Gabriel Nascimento/Rio 2016O sorteio dos grupos do basquete em cadeira de rodas para os Jogos Paralímpicos, em setembro, foi realizado nesta quarta-feira (20.04), na sede do Comitê Organizador Rio 2016. As categorias feminina e masculina contam com dois grupos cada, com dez representantes nas disputas entre as mulheres e 12 entre os homens.

No feminino, o Brasil caiu no Grupo A, junto com Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Argentina. A seleção obteve o nono lugar nas Paralimpíadas de Londres 2012 e terá pela frente as atuais campeãs, as alemãs.

No Grupo B ficaram Estados Unidos, Holanda, França, China e Argélia. Destaque para as holandesas, que faturaram a medalha de bronze nos últimos Jogos.

A atleta da seleção, Geisiane de Souza, acompanhou o sorteio e fez uma projeção dos desafios e metas do Brasil nos Jogos. “Está difícil, mas nada impossível. Do mesmo jeito que as adversárias estão buscando, nós também iremos atrás do nosso objetivo. Estamos treinando e fazendo amistosos, nos preparando para chegar à conquista de uma medalha. O terceiro lugar seria algo sensacional", destacou a capixaba.

Masculino

A seleção verde e amarela ficou no Grupo B e terá como adversários o Irã, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Holanda e a Argélia. O melhor resultado dos brasileiros em Jogos Paralímpicos foi em Pequim 2008, com a nona colocação. Do grupo, o adversário a ser batido deve ser os Estados Unidos, medalha de bronze em Londres 2012.

Já no Grupo A, estão as seguintes seleções: Espanha, Austrália, Canadá, Turquia, Holanda e Japão. Lembrando que Canadá e Austrália foram campeão e vice, respectivamente, na última edição dos Jogos Paralímpicos.

Outro atleta que participou do evento foi Paulo César dos Santos, que analisou o fato de disputar uma Paralimpíada em casa. “É excelente! Jogando em casa, com a energia positiva da torcida, o ginásio lotado, a gente se redobra dentro de quadra. Tenho certeza de que isso vai acontecer e também de que teremos um grande resultado”, declarou o experiente integrante da seleção masculina.

Os locais de disputas da modalidade nos Jogos serão a Arena Carioca 1 e a Arena Olímpica do Rio, ambas localizadas no Parque Olímpico da Barra.

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção brasileira de goalball é convocada para evento-teste do Rio 2016 e Rio Open

Leomon Moreno é uma das estrelas da seleçãoLeomon Moreno é uma das estrelas da seleçãoA seleção brasileira masculina de goalball terá dois grandes desafios na preparação para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Nos dias 04 e 05 de maio, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, os atuais campeões mundiais disputam o Aquece Rio Internacional, evento-teste do Comitê Organizador das Olimpíadas e Paralimpíadas. Dois dias depois será a vez de competir no Rio Open Goalball Men’s Tournament, de 07 a 09. Para ambos os eventos que acontecem no Rio de Janeiro foram convocados oito jogadores.

Durante as duas competições os brasileiros medirão forças contra as principais concorrentes que terá na luta pelo ouro paralímpico. No evento-teste são as quatro primeiras seleções do Ranking Mundial, com Estados Unidos, Finlândia, Lituânia e o Brasil, o primeiro colocado. Para o Rio Open, Suécia e Turquia se juntam às quatro seleções.

A comissão técnica da seleção fez duas convocações para a disputa das competições:
 
Aquece Rio International Goalball Men's Tournament (04 e 05/05)

Alex Melo de Sousa (SESI-SP)
Alexsander Almeida Maciel Celente (ACERGS-RS)
José Roberto Ferreira de Oliveira (APACE-PB)
Josemarcio da Silva Sousa (SESI-SP)
Leomon Moreno da Silva (SANTOS-SP)
Luciano de Souza Batista (SESI-SP)
 
Rio Open Goalball Men's Tournament (07 a 09/05)

Alex Melo de Sousa (SESI-SP)
Alexsander Almeida Maciel Celente (ACERGS-RS)
José Roberto Ferreira de Oliveira (APACE-PB)
Josemarcio da Silva Sousa (SESI-SP)
Paulo Rubens Ferreira Saturnino (SANTOS-SP)
Romário Diego Marques (SANTOS-SP)

Fonte: CBDV

Ascom - Ministério do Esporte

No ninho do Dragão: experiência dos brasileiros na terra do tênis de mesa

Andrews Martins, mais conhecido como Ceará, nunca tinha imaginado que vivenciaria uma experiência como a que teve na China. Do país do futebol, o técnico de tênis de mesa respirou pela primeira vez os ares da modalidade na terra da superpotência da raquete e da bolinha.  
 
Por meio de intercâmbio entre os governos brasileiro e chinês, o técnico fez parte da comitiva nacional que contou com três técnicos, além do headcoach da seleção principal – o português Ricardo Faria –, e 16 jovens atletas que foram selecionados pelo projeto “Diamantes para o Futuro”.
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Foi na cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, que a visão de Ceará sobre o esporte mudou. Durante um mês na Ásia oriental, entre novembro e dezembro de 2015, ele conheceu as técnicas, disciplina e a paixão dos chineses pelo tênis de mesa.
 
Os resultados começaram a aparecer. No último fim de semana, os jogadores Gustavo Gerstmann e Daniel Godoi, que participaram da experiência, venceram em Brasília os títulos da Copa Brasil nas categorias mirim e infantojuvenil, respectivamente.
 
O período no centro de treinamento de Chengdu, que hospeda jogadores de todo o mundo, transformou a forma de pensar do treinador. “Foi uma experiência inigualável. Estávamos com os melhores do mundo. A infraestrutura é realmente tudo aquilo que imaginamos. O local tem estrutura olímpica, com mão de obra extremamente qualificada. Vi que a cidade respira o esporte”, disse Ceará. 
 
O tênis de mesa é o esporte número um na China. Os números mostram a força olímpica: das 28 medalhas de ouro distribuídas na história da modalidade nos Jogos, 24 foram conquistadas por chineses. O esporte entrou para o programa Olímpico em Seul, 1988.
 
Fundado em 2006, o centro de treinamento de Chengdu oferece intercâmbios com treinamentos diários, alojamento e refeições durante todo o ano. Na instalação, os atletas têm a oportunidade de treinar com os melhores jogadores da província. Os treinadores altamente qualificados supervisionam todas as sessões de treinamento, além de acompanhamento individual.
 
“O clube é preparado para receber os estrangeiros. Saímos de lá e a delegação da Alemanha chegou para participar do mesmo intercâmbio. Vivenciei 120 horas de curso de extensão como técnico. Esse lugar é sensacional pela estrutura, bem parecida com o centro construído para as partidas dos Jogos Olímpico do Rio 2016 e, por incrível que possa parecer, é uma estrutura de bairro”, conta.  
 
Os dias na China serviram também para aumentar o conhecimento sobre a cultura milenar do país. “A cultura é muito forte. Tudo é feito com muita qualidade. A filosofia do atleta é totalmente voltada para dedicação, sem corpo mole. A repetição e o nível de exigência são altíssimos. Sempre com estrutura, filmando, coisa que fazemos no Brasil somente na seleção principal”, explicou.  
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Ceará é técnico federado pelo Jundiaí Clube, no interior paulista, e da seleção brasileira de base sub13. Segundo ele, ter desde cedo uma experiência desse nível traz um impacto muito positivo na formação dos atletas. O profissional acrescenta que todo o aprendizado é aplicado, agora, nos treinamentos no Brasil. 
 
“Ver como os melhores do mundo trabalham abriu muito os meus horizontes. Estou aplicando o conhecimento nos meus alunos. Hoje, de 60 a 70% dos treinos que comando são com ensinamentos que aprendi na China”, concluiu. 
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
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