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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Fernando Reis lesiona o cotovelo e fica fora do pódio do levantamento de pesos

O Brasil conquistou dez medalhas por peso total no Campeonato Sul-Americano de Levantamento de Pesos, evento-teste da modalidade realizado na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Mas o principal atleta da modalidade, Fernando Reis (+105kg), virou motivo de preocupação. Ele sentiu o cotovelo direito na segunda tentativa do arranco. Após levantar 190kg com êxito, ele tentou 200kg, falhou, sentiu dores e abandonou a competição.

“Ele desestabilizou o peso quando estava acima da cabeça, sentiu um estalo e estava com um pouco de dor na hora que flexionava o braço. Fizemos um pouco de gelo e resolvemos também fazer exame de imagem. Toda lesão preocupa, ainda mais de articulação”, disse o chefe da equipe brasileira, Edmilson Dantas.

ernando Reis durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)ernando Reis durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Fernando foi levado para um hospital na Barra da Tijuca para a realização de ressonância magnética. De acordo com informações fornecidas pela Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), o atleta sofreu estiramento no cotovelo e a estimativa médica é de que em quatro dias ele possa ser liberado para retomar os treinos.

Dantas explicou que a marca de 200kg já havia sido alcançada em treinamento. “Não foi um exagero, o Fernando tinha feito em teste no treino no mês passado, e queríamos confirmar a marca em competição, porque passaria a ser recorde pan-americano, que é 197kg. Foi falta de sorte, fatalidade”.

Na categoria de Fernando, o evento-teste foi vencido pelo alemão Almir Velagic, com o total de 421kg. A prata ficou com Fernando Salas, do Equador (390kg), e o bronze foi para o também equatoriano Anderson Calero (372kg). Foram quatro premiações para cada categoria: a do evento-teste, pelo peso total (em que os países participantes de fora da América do Sul podem ganhar medalha), e três medalhas do Sul-Americano: arranco, arremesso e total. Sendo assim, considerando apenas o resultado regional, os equatorianos ficaram com ouro e prata.

Visão geral do evento-teste de levantamento de peso, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Visão geral do evento-teste de levantamento de peso, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Testes e ajustes
O Comitê Organizador testou principalmente a área de competição, a tecnologia de resultados e a ação dos voluntários. Segundo Gustavo Nascimento, diretor de Gestão das Instalações do Rio 2016, o principal ponto de ajuste são as plataformas. “Essa prova será no Riocentro (durante os Jogos), então ficamos mais focados na dinâmica, entrada e saída dos voluntários, a tecnologia dos resultados. Fluiu bem. Tirando o problema com o piso (das plataformas) na área de aquecimento, tivemos um evento tranquilo”.

A principal observação feita pelos atletas é de que o piso estava deslizando. O Comitê Organizador explicou que as plataformas foram indicadas e homologadas pela Federação Internacional de Levantamento de Pesos (IWF, na sigla em inglês). Questionado sobre isso, Sam Coffa, vice-presidente da entidade, disse que as estruturas são novas e por isso deslizaram mais que o comum.

“Quando as plataformas chegam da fábrica, com a pintura nova, com o verniz, ficam escorregadias. Todos os equipamentos, quando são muito novos, precisamos raspá-los um pouco. Vamos conversar com os fabricantes e daremos o relatório do que ocorreu aqui. Isso não será uma questão nos Jogos”, afirmou o representante da IWF.

O chefe da equipe brasileira havia criticado a estrutura das plataformas de aquecimento, que não puderam ser colocadas diretamente sobre o piso da arena, para evitar o risco de danificá-lo. Sendo assim, foi feita uma base com uma camada de madeira e outra de borracha embaixo de cada plataforma, que estava afundando.

Rio 2016 e IWF explicaram que a estrutura para os Jogos, a ser montada no Pavilhão 2 do Riocentro, será diferente. No lugar da base de madeira e borracha para cada plataforma, será colocada uma estrutura única de proteção para o solo, feita de madeira mais resistente.

Josue Lucas durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Josue Lucas durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Resultados dos brasileiros
Mateus Gregório, da categoria 105kg, ficou com o bronze ao somar 370kg. A prata ficou com David Arroyo, do Equador (376kg),  e o grande vencedor foi Jesús González, da Venezuela (381kg).

“Meu resultado não foi muito bom. No arranco, errei de bobeira no segundo, mas consertei no terceiro (com 170kg), mas não foi meu melhor, que é 175kg. No arremesso, fiz só o primeiro. Tenho que me concentrar mais. Eu sei que eu posso chegar na Olimpíada e competir melhor, meu foco é lá e é onde vou dar meu 100%”, explicou Gregório.

Romário Martins foi o campeão da categoria até 94kg com o total de 340kg. Em segundo lugar, ficou o argentino Ivan Palacios (332kg), e o bronze foi para o equatoriano Wilmer Contreras (327kg). “Estou muito emocionado. Queria ter acertado minhas seis tentativas, mas acertei cinco. Foi um bom resultado e espero melhorar. Vou treinar ainda mais duro”, disse o brasileiro.

Vagas
O Brasil tem direito a cinco vagas olímpicas por ser sede dos Jogos Rio 2016, sendo três masculinas e duas femininas. Entre os homens, segundo a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), Mateus Gregório e Fernando Reis estão praticamente garantidos. Os principais concorrentes à terceira vaga são Welisson Rosa, que não participou do evento-teste por conta de lesão, e Romário.

“Hoje seria Welisson Rosa, ele faz 5kg a menos que a marca do Romário em uma categoria abaixo. Mas a comissão técnica vai sentar e discutir. O Welisson vai ter que competir o Pan, o Romário aqui fez uma boa competição, ele pode se motivar com isso e melhorar mais. Com essa competição dele, ficou um pouco mais em aberta a disputa”, disse Edmilson Dantas, fazendo referência ao Pan-Americano da modalidade que será realizado em junho na Colômbia.

Na 85kg, o colombiano Yoni Andica ficou com o ouro ao somar 330 kg. O norte-americano Daniel Cooper foi prata no evento-teste (325kg), e o brasileiro Josué Lucas ficou com o bronze (325kg). Como o resultado de Cooper não conta para o Sul-Americano, Josué foi prata para a competição regional e o bronze foi dado ao chileno Kevin Cistena (295kg).

Das dez medalhas brasileiras para o peso total, sete foram conquistadas por mulheres nos três primeiros dias de competição. O chefe da equipe brasileira deu destaque à Rosane Reis (53kg), que obteve o ouro e a melhor evolução e resultado, mas afirmou que a disputa pelas duas vagas femininas ainda está em aberto. A CBLP deve definir a equipe olímpica após o Pan da Colômbia.

Medalhas do Brasil, pelo peso total

Luana Madeira (48kg) – prata
Rosane Reis (53kg) – ouro
Letícia Laurindo (53kg) – bronze
Eliane Nascimento (58kg) – bronze
Bruna Piloto (63kg) – prata
Liliane Menezes (69kg) – bronze
Jaqueline Ferreira (75kg) – bronze
Josué Lucas (85kg) – bronze no evento-teste e prata no Sul-Americano
Romário Martins (94kg) – ouro
Mateus Gregório (105kg) – bronze

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Com foco nas operações do Rio 2016, ministro Ricardo Leyser participa de reunião com o COI

Para debater os ajustes operacionais dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, participou nesta segunda-feira (11.04), no Rio de Janeiro, de reunião com membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), da prefeitura do Rio, do governo estadual e do Governo Federal. Nesta terça e quarta-feira (12 e 13.04) a capital fluminense recebe a 10ª e última reunião da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

"Nós construímos tudo que estava planejado. A última reunião de coordenação será de transição. Vamos abordar agora as questões operacionais. Na prévia, vimos que existem muitas discursões para ajustar pequenos detalhes que vão tornar a operação dos Jogos perfeita", antecipou Leyser.

Além do ministro do Esporte, participam da reunião a presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman; e o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso.

Para Leyser, chegou o momento de confrontar o planejamento com a realidade. "Estamos preparando comissões e grupos de trabalho com o foco operacional nas instalações olímpicas. Eles irão realizar os ajustes finais. Do ponto de vista das obras e dos financiamentos está tudo resolvido. Acredito que teremos uma boa reunião", disse.

Breno Barros, do Rio de Janeiro

Ascom – Ministério do Esporte

Como legado dos Jogos Rio 2016, ABCD forma novos Oficiais de Controle de Dopagem

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem promoveu, no sábado e domingo (9 e 10 de abril), no Ministério do Esporte, em Brasília, a 15ª Jornada ABCD Formação para a Luta Contra a Dopagem no Esporte. A iniciativa teve como objetivo formar novos oficiais de controle de dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer) e contou com a participação de 37 candidatos. De acordo com o Código Mundial Antidopagem, os novos DCOs obrigatoriamente devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc) e com conhecimento da língua inglesa.

O sábado foi todo dedicado à parte teórica e, no domingo, houve uma aula prática, com simulação de sessão de coleta de amostras, além exercício sobre cenários complexos de notificação e dos procedimentos envolvidos nas coletas.

Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a estimativa é de que cerca de 150 DCOs atuem no Brasil, sendo muitos deles brasileiros. Alem dos DCOs, existem outros dois tipos de agentes envolvidos nas operações de controle de dopagem: os BCOs (oficiais de coleta de sangue, ou Blood Collection Officer, na sigla em inglês) e os Escoltas (que conduzem os atletas até as áreas de coleta).

Depois de assimilado todo o volume de informações teóricas e práticas envolvidos na Jornada ABCD de Formação, os candidatos ainda precisam passar por uma última etapa antes de se tornarem oficiais: a certificação. "É nessa fase que eles atuam em campo, em competições e em testes fora de competição", explica a diretora de Relações Institucionais da ABCD, Martha Dallari. Segundo Martha, os candidatos que participaram da Jornada da ABCD em Brasília terão que ser avaliados em quatro missões (dentro e fora das áreas de competição) antes de receberem a certificação como oficiais de controle de dopagem.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEPara o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, a Jornada é uma iniciativa de enorme importância. "Os Jogos Olímpicos proporcionam um imenso avanço na luta contra a dopagem no esporte no Brasil. E parte desse avanço se dá na formação de pessoal, na qualificação de equipes para trabalhar no campo, para trabalhar na luta contra a dopagem no esporte. Nós temos, ante a Agência Mundial Antidopagem e os Comitês Olímpico Internacional e Comitê Paralímpico Internacional, a tarefa de formar equipes que o Comitê Organizador poderá contratar durante os Jogos. São profissionais que, de acordo com o Código Mundial Antidopagem em vigor, precisam ser certificados pela ABCD", destacou Klein.

Consultor da Unesco para a ABCD, o português Luis Horta, uma das grandes autoridades em assuntos ligados ao combate da dopagem no esporte no mundo, trabalhou orientando os candidatos neste fim de semana durante a Jornada. Ele ressaltou que ter uma boa quantidade de agentes de controle de dopagem no Brasil é fundamental para o sucesso das ações da ABCD.

"Os agentes de controle de dopagem são muito importantes porque eles, afinal, são o nosso braço armado em campo. É muito importante termos uma quantidade substancial de agentes de controle de dopagem, nesse caso oficiais de controle de dopagem, porque o Brasil é um continente. Embora os atletas estejam localizados principalmente na região Sul e Sudeste, há atletas por todo o país e podem ocorrer controles de dopagem em todo o país. Por isso, é importante que tenhamos uma relação de proximidade até para baixar os custos. A proximidade dos DCOs em relação aos locais onde vão ser realizados os controles é fundamental", explicou Luis Horta.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Christian Farias Trajano é médico em Vitória (ES) e foi um dos candidatos que participou da Jornada da ABCD. "A iniciativa de ter uma Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem no país é fantástica, não só pela existência dos Jogos Olímpicos agora, em 2016, mas para garantir que, do ponto de vista governamental e também como cidadão, os recursos que são distribuídos para incentivar o esporte sejam aplicados por atletas que estão jogando limpo. A gente poder ter esse controle em casa e formar profissionais, acredito que faz com que o exemplo seja mais patente do que a punição. A gente jamais vai conseguir abranger o universo inteiro de atletas. Mas se a gente conseguir tornar exemplos algumas pessoas que se destacam no meio esportivo e que estão jogando sujo, isso tem um efeito muito maior do que punir simplesmente", avaliou o ortopedista.

Portuguesa e vivendo há apenas seis meses no Brasil, Maria Manuela Soares, formada em educação física, também participou da Jornada e exaltou a iniciativa da ABCD. "Tem sido bastante agradável e tudo foi feito com muita qualidade. É bastante importante para um desporto brasileiro mais limpo, mais justo e com mais igualdade entre os atletas. Tem sido gratificante e tem dado uma grande melhoria para a minha formação profissional e também pessoal", declarou.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Teste da Maratona abre janela para o centro histórico do Rio

Márcio Barreto Silva venceu o evento-teste com o tempo de 2h31min22s. Foto: Alex Ferro/Rio2016Márcio Barreto Silva venceu o evento-teste com o tempo de 2h31min22s. Foto: Alex Ferro/Rio2016

Se a prova de ciclismo de estrada prioriza o visual da orla marítima do Rio de Janeiro, os 42,195km do percurso da maratona olímpica foram pensados para deixar em primeiro plano o Centro Histórico da cidade e a região do Aterro do Flamengo. Com largada e chegada no Sambódromo, o circuito, plano em sua totalidade, passou por teste em vários de seus aspectos na manhã deste domingo, no Rio de Janeiro.

Assim como havia ocorrido no evento-teste da Marcha Atlética, mesmo com a largada bem cedo, pouco depois das 6h, a combinação entre umidade alta e temperatura elevada fez com que o ritmo de prova fosse mais cadenciado. Ao todo, largaram 17 fundistas brasileiros, 16 homens e Marta Magna dos Santos entre as mulheres. Primeiro a cruzar a linha de chegada na região já próxima à Praça da Apoteose, o baiano Márcio Barreto Silva cravou 2h31min22s, bem acima do índice olímpico que estava em jogo, que é de 2h17min.

"O percurso é todo plano e maravilhoso. A prova estava bem organizada, balizada, com segurança, mas o calor e a umidade fortes têm impacto. Eu não tinha mesmo expectativa de conseguir índice. Para mim, foi um privilégio participar e ganhar. Se for para dar uma dica aos atletas que vêm para as Olimpíadas, é não sair muito forte, porque podem pagar um preço alto", afirmou Márcio.

Atleta com o melhor tempo entre os brasileiros na corrida para ficar entre os três fundistas confirmados nos Jogos do Rio, o brasiliense Marilson dos Santos aproveitou 20km da prova para fazer uma avaliação do trajeto e para retomar o ritmo de competições, já que vinha de alguns meses de recuperação de uma lesão na panturrilha da perna esquerda.

"Eu me senti bem. Já vinha fazendo bons treinos. Não senti nada da lesão. Agora, vou competir uma maratona em Praga, na República Tcheca, e pensar em outras provas mais curtas, para ganhar velocidade e ritmo. Mas já ficou bem claro que vou ter de fazer uma aclimatação boa, porque essa relação com o clima será um diferencial importante", disse Marilson.

Largada do evento-teste da Maratona, no Sambódromo do Rio. Foto: Alex Ferro/Rio2016Largada do evento-teste da Maratona, no Sambódromo do Rio. Foto: Alex Ferro/Rio2016

 

Ícone maior da maratona brasileira, Vanderlei Cordeiro de Lima também esteve presente no evento, abrindo uma prova de meia maratona exclusivamente para mulheres realizada por um os patrocinadores dos Jogos. Mesmo com três Jogos Olímpicos no currículo e um bronze conquistado em Atenas (2004), ele não nega um quê de inveja de quem terá a oportunidade de defender o país em agosto.

"Já vivi meu momento, já tive a minha fase, mas dá uma vontade enorme de poder estar aqui competindo. Participar dos Jogos fora tem uma dimensão, mas correr com o calor da torcida, em sua casa, vai ser realmente marcante na vida desses atletas. Todos, de todas as modalidades, são privilegiados. Espero que possam curtir ao máximo".

Santos Dumont

Com uma logística superlativa, a prova, mesmo sendo organizada num domingo, causa efeitos colaterais. Além de alguns pontos de congestionamento na região central, houve relatos de uma certa turbulência no fluxo de embarques e desembarques no Aeroporto Santos Dumont, que fica próximo ao trecho interditado no Aterro do Flamengo.

"O impacto no Santos Dumont foi uma preocupação desde o início da organização desse teste. É importante dizer que teremos uma operação totalmente diferente durante os Jogos. Não temos interesse algum em complicar a operação do terminal, até porque o aeroporto é parte da logística indispensável ao bom funcionamento dos Jogos", afirmou Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Comitê Rio 2016.

"E um dos focos aqui é exatamente esse. Discutir com a operação de tráfego e segurança as necessidades de cercamentos e desvios de trânsito, o tempo de cada um desses fechamentos, e se esse cercamento pode ser ajustado", disse Nascimento. Segundo o diretor, o desenho do percurso está praticamente definido. Ajustes só serão realizados se houver alguma necessidade técnica levantada pela Federação Internacional de Atletismo. E os outros testes, com cronometragem e sistema de resultados, tiveram o desempenho esperado.

Na soma dos fatores, de acordo com os dirigentes, sobressai com sobras o benefício, inclusive no plano do imaginário mundial. Segundo Jorge Pereira, gerente de atletismo do Comitê Rio 2016, o desenho da prova tem o potencial de dar a espectadores de todo o mundo um novo olhar para áreas simbólicas mas não tão icônicas da capital fluminense.

"Nós e a empresa oficial de transmissão temos como prioridade na maratona mostrar coisas que são características da cidade, mas que fogem daquele processo padronizado. Sim, tem o Pão de Açúcar, o Corcovado e Copacabana, mas tem mais a mostrar. Como o Centro do Rio está passando por uma transformação grande, isso será legal. E é um percurso novo. O aterro já foi testado em outras maratonas. Já o Centro, a Praça XV, a Praça Mauá, é tudo novo", disse. "Em termos visuais, a parte histórica, a renovação do porto e o centro financeiro estarão em foco para bilhões de espectadores", completou Gustavo Nascimento.

Índices

São até três as vagas no masculino e no feminino para o Brasil nos Jogos. Na lista de fundistas com índice, além de Marilson Gomes dos Santos, também está Paulo Roberto de Almeida (2h11min02s). Solonei Rocha, com 2h13min15s, conquistou o índice no Mundial de Pequim 2015 e ficou entre os 20 primeiros na prova, o que já lhe garante o posto no Rio.

Correm por fora Valério Fabiano (2h15min14s), Franck Caldeira (2h16min35s), Gilberto Lopes (2h16min39s) e Edson dos Santos (2h16min51s). A data limite para eles conseguirem marcas melhores que a dos colegas é 6 de maio.

No feminino, quatro atletas já obtiveram o índice de 2h42min: Adriana Aparecida da Silva (2h35min28s), Marily dos Santos (2h37min25s), Sueli Pereira da Silva (2h39min36s) e Graciete Moreira Santana (2h41min39s).

Como no evento-teste, as provas masculina e feminina da maratona serão disputadas em domingos, o que facilita a logística. A largada feminina será às 9h do dia 14 de agosto. Os 80 atletas da prova masculina largam em 21 de agosto, às 9h30.

Gustavo Cunha - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Sada Cruzeiro fatura o terceiro título consecutivo da Superliga de vôlei

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBVFoto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

A final da Superliga masculina de vôlei, disputada na manhã deste domingo (10.04), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, poderia ter dois desfechos completamente diferentes. De um lado da rede, o Sada Cruzeiro tentava manter sua hegemonia e chegar ao terceiro título consecutivo. Do outro, o Brasil Kirin, de Campinas, disputava sua primeira decisão e tentava conquistar a inédita taça de campeão.

Depois de 2h20 de um jogo extremamente disputado, o clube mineiro saiu de quadra com a vitória e o tricampeonato consecutivo, o quarto na Superliga: 3 x 1, parciais de 23/25, 25/23, 25/15 e 30/28.

Lotado, o ginásio reuniu mais de nove mil torcedores, dirigentes, jogadores, ex-jogadores e autoridades, entre elas o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que participou da cerimônia de premiação da partida, distribuindo medalhas para os atletas do Sada Cruzeiro, do Brasil Kirin e do Taubaté, terceiro colocado.

Depois de entregar as medalhas, o ministro Leyser destacou o ginásio lotado em Brasília, cidade que não tinha um representante direto dentro de quadra. Para ele, o sucesso de público na final masculina e na final feminina, disputada no último fim de semana, também em Brasília, mostram a importância do esporte em todas as regiões do país.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME“É a força do vôlei e do esporte brasileiro. Mostra que a gente ainda tem que avançar muito nessa nacionalização do esporte. Há uma demanda muito grande do brasileiro por esporte, por espetáculos como esse”, destacou o ministro. “Estamos no caminho certo ao incentivar que a gente tenha times em todos os estados e que os campeonatos sejam realmente nacionais. Há um potencial enorme e uma vontade muito grande do brasileiro de todas as regiões de participar do esporte”, acrescentou Ricardo Leyser.

Além de assistir à partida e participar da cerimônia, o ministro do Esporte valorizou a presença no evento também pela oportunidade de estar em contato com atletas, ex-atletas e dirigentes do esporte brasileiro.

“É muito bacana você poder conversar e assistir. É a maneira de se inteirar sobre o que está acontecendo no esporte. Tenho falado que a equipe técnica do ministério tem crescido muito, e é nesse acompanhamento, estando presente e conversando. Conversei muito com o pessoal da comissão de atletas da CBV e fica mais fácil depois ir acertando a política pública”, comentou o ministro.

De acordo com Leyser, a final da Superliga serviu também para o andamento do projeto que prevê a criação de uma Liga de Desenvolvimento no vôlei, assim como ocorre no basquete, em parceria com a Liga Nacional de Basquete (LDB). “Estava discutindo o projeto da futura liga. Ainda não tem nome, mas a gente deve trabalhar com a Superliga nos mesmos moldes do basquete, para ter times sub-21, talvez sub-21 e sub-19. Essa presença é o momento que a gente aproveita para ir costurando e entendendo esses projetos”, adiantou Ricardo Leyser.


Festa do Cruzeiro

Após a partida e a conquista do tetracampeonato, o terceiro seguido, atletas e comissão técnica do Cruzeiro comemoraram bastante o título. “Somos um time que fez história no Brasil e a felicidade é muito grande. O nosso grupo é batalhador e sempre acreditou na comissão técnica e no projeto do Sada Cruzeiro. O resultado disso tudo são os títulos e as vitórias que tivemos”, disse o técnico da equipe, Marcelo Mendez.

Do lado do Brasil Kirin, o sentimento era de frustração, já que a equipe saiu na frente do placar ao vencer o primeiro set por 25/23. “Fica um gostinho ruim. Nosso time tinha qualidade um grupo unido para ganhar essa final. É muito difícil ganhar destes caras. Infelizmente não deu”, afirmou o ponteiro Lucas Loh.


Premiações individuais

Para completar as comemorações e o fim da temporada da Superliga, os melhores jogadores da temporada, no masculino e no feminino, também foram reconhecidos e premiados no Nilson Nelson. Confira a lista completa:


MASCULINO

Maior pontuador – Escobar (Minas Tênis Clube)

Melhor ataque – Wallace (Sada Cruzeiro)

Melhor bloqueio – Maurício (Brasil Kirin Vôlei)

Melhor levantador – William (Sada Cruzeiro)

Melhor saque – Giovanni (Bento Vôlei/Isabela)

Melhor recepção – Filipe (Sada Cruzeiro)

Melhor defesa – Serginho (Sada Cruzeiro)

FEMININO

Maior pontuadora – Alix (Dentil/Praia Clube) 

Melhor ataque – Walewska (Dentil/Praia Clube

Melhor bloqueio – Carol (Rexona-AdeS)

Melhor levantadora –  Macris (Terracap/Brasília Vôlei)

Melhor saque – Carol (Rexona-AdeS)

Melhor recepção – Léia (Camponesa/Minas) 

Melhor defesa – Vanessa Janke (Rio do Sul/Equibrasil)

 

Vagner Vargas
Ascom – Ministério do Esporte

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos é entregue para testes e "sonhos"

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O Hino Nacional na abertura da solenidade de entrega do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos era mera formalidade para muitos, mas teve força simbólica intensa na primeira fileira de assentos, os mais próximos da presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (08.04). Ali estava sentada uma atleta de 48 anos, que já foi pentacampeã brasileira de triatlo e disputou 13 edições do Iron Man. Uma mãe de três filhos que precisou rever conceitos, metas e prioridades em função de uma sigla chamada AMS, que designa Atrofia de Múltiplos Sistemas. “Quando tocou o hino, fechei os olhos e me imaginei ganhando uma medalha aqui. É emoção demais. É o sonho de minha vida. Disputar uma Paralimpíada em casa não tem preço”, disse Susana Schnarndorf.
 
No próximo dia 21, ela estará dentro da piscina de 50m do Parque Olímpico da Barra, que desta vez só pôde olhar da beirada e de cima da baliza da raia 4, a mais cobiçada pelos nadadores, porque nela largam os atletas de melhor tempo. Fora do pódio por 12 centésimos nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, ela busca o índice para o Rio no evento-teste e a reclassificação funcional, da Classe S6 para a S5. Isso porque nos últimos anos a severidade da doença degenerativa limitou seus movimentos e sua capacidade respiratória. “No dia 21 vou passar pela reclassificação. Na S5, serei muito mais competitiva”, disse. Na natação paralímpica, num resumo simplista, quanto menor o número da classe, maior a limitação de movimentos do atleta.
 
Antes de mergulhar no lugar que definiu como incrível, a gaúcha que treina num centro de referência em São Caetano do Sul ouviu atenta as descrições do equipamento entregue por autoridades dos governos federal, estadual e municipal e da Rio 2016. Com R$ 225 milhões do Ministério do Esporte, o Estádio Aquático conta com piscina principal para competições e uma de aquecimento.
 
Susana na Raia 4, a dos melhores tempos. Sonho Paralímpico da atleta já tem o seu palco. (Foto: Gustavo Cunha/Brasil2016.gov.br)Susana na Raia 4, a dos melhores tempos. Sonho Paralímpico da atleta já tem o seu palco. (Foto: Gustavo Cunha/Brasil2016.gov.br)
 
"Aqui a gente introduz o conceito de arquitetura nômade. O campo de jogo é o melhor possível, a experiência do espectador é a melhor, mas sem luxo, sem exagero. A ventilação é natural. Debaixo dos bancos há buracos que passam ventilação. A arena é parafusada. A gente fez um estádio que logo depois dos Jogos vai ser desmontado e vamos transformar em dois ou três novos equipamentos para o Rio, que vamos usar nas Vilas Olímpicas das áreas mais pobres da cidade”, disse o prefeito Eduardo Paes.
 
"Estamos construindo um benchmarking, uma referência, uma relação de qualidade nesta Olimpíada. Primeiro, porque os Jogos estão sendo feitos com parceria entre governo federal, estado, prefeitura e setor privado. É uma característica forte. Segundo, termos encarado esse desafio dentro do prazo, com qualidade e baixo custo. Terceiro, o legado. O que fica para a população do Rio: escolas, estruturas esportivas e uma infraestrutura significativa de mobilidade”, disse a presidenta Dilma Rousseff.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Pressão sadia
As arquibancadas trazem outra inovação. Como a parte interna do estádio tem apenas uma piscina, sem o tanque e o trampolim de saltos, os 18 mil lugares de capacidade bruta são mais próximos da área de competição. "Eu tenho uma caminhada longa de Jogos Olímpicos. Em nenhum deles tivemos um estádio aquático só para a natação. Vocês vão sentir a pressão sadia do público. Não teremos a torcida da natação naquela área isolada, longe, dos saltos ornamentais. Isso nos orgulha e nos deixa com a certeza de que estamos trazendo mais uma colaboração ao Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Carlos Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos.
 
Com a proximidade do público com jeito de “caldeirão”, Susana até já projeta fixar a audição em três assentos específicos, em que estarão Maila, Kaipo e Kaillane. “Eu até estava brincando aqui. Se eu ouvir um ‘“Vai, mãe’, na hora da competição, eu ganho as provas”, afirmou a atleta.
 
“Não precisamos de mármore, granito ou poltronas caríssimas. Podemos fazer de forma mais razoável, com todos os requisitos esportivos, de transmissão. Temos estruturas como se fossem definitiva, mas que podem ser desmontadas. Não nos interessava ter um parque olímpico deste tamanho como legado. Já temos o Maria Lenk que nos atende 100%. A economia no projeto chegou a R$ 100 milhões”, disse o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.  “Existe o perfeito e o ótimo. O ótimo é adequado para a nossa concepção. E assim sobressai a cidade. Não precisamos criar ícones da arquitetura. A cidade já é muito bonita. É um equipamento fantástico para que o esporte sobressaia”, completou Leyser.
 
Sobressair com o esporte, aliás, é conceito que sintetiza a relação de Susana com o mundo. Ela somou forças para combater a doença sem cura no carinho pelos filhos e na prática esportiva. “Normalmente a pessoa vive seis ou sete anos com essa doença. Eu já estou com ela há 11 anos. O esporte desacelerou o processo degenerativo. Por isso, para mim ele é mais importante do que qualquer outra coisa, porque devolveu minha vida. Se eu não estivesse treinando, provavelmente não estaria mais aqui”.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Eventos-teste
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos receberá o primeiro evento-teste a partir do próximo dia 15. Ao longo dos seis dias de competição, o Troféu Maria Lenk reunirá nadadores de 11 países, além do Brasil, e servirá como última seletiva olímpica para os donos da casa. Além dos 356 brasileiros, o torneio contará com a participação de 55 estrangeiros para as disputas das provas olímpicas. As eliminatórias têm início sempre às 9h30 e as finais, às 17h30.
 
Já entre os dias 22 e 24 deste mês, a nova arena sediará o Open Internacional Caixa Loterias, evento-teste da natação paralímpica. Serão 212 atletas de 19 países, e o Brasil contará com jovens promessas além da equipe principal, que compete em busca de índice para os Jogos Paralímpicos. O pólo aquático, por sua vez, fecha a sequência de torneios preparatórios no Estádio Aquático, entre os dias 25 e 29 de abril. Segundo o Comitê Organizador Rio 2016, está prevista a participação de 60 atletas, de quatro países (Brasil, Estados Unidos, Canadá e China).
 
O Estádio Aquático conta com uma piscina principal para competições e uma de aquecimento, sendo que ambas estão concluídas e preenchidas com água. Nos últimos dias, foram executados serviços como instalação de forros nas áreas técnicas, de luminárias e dos geradores, além da finalização da fixação dos assentos, que são nas cores verde e azul.
 
A fachada externa, já aplicada, é composta por 66 painéis com 27 metros de altura cada, feitos de poliéster e revestidos de PVC, com tratamento anti-UV para proteger a temperatura interna da instalação. As telas reproduzem a obra “Celacanto Provoca Maremoto”, da artista plástica Adriana Varejão. A piscina principal tem cerca de 3,7 milhões de litros de água, que durante os Jogos serão mantidos entre 25 e 28 graus centígrados. Um filtro especial reduz em 25% o uso de produtos químicos e elimina 99,9% das impurezas da água.
 
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos será palco da natação, entre os dias 6 e 13 de agosto, e da fase final do pólo aquático, de 15 a 20 de agosto, durante os Jogos Olímpicos, além da natação dos Jogos Paralímpicos, de 8 a 17 de setembro. 
 
Ambulâncias para serem usadas em emergências nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e que ficarão de legado após os megaeventos. (Foto: Roberto Castro/ME)Ambulâncias para serem usadas em emergências nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e que ficarão de legado após os megaeventos. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Ambulâncias
Na mesma cerimônia de entrega do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, o Governo Federal entregou 146 ambulâncias que servirão aos turistas e atletas que participarão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, e o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio de Souza, assinaram o Termo de Cessão dos veículos.
 
“As Unidades Móveis de Suporte Avançado serão utilizadas para socorrer os casos mais graves. Estamos trabalhando, em parceria com estados e demais municípios onde haverá competições para aprimorar a infraestrutura e a organização dos serviços públicos do setor, para garantir toda assistência aos brasileiros e turistas que vêm ao nosso país acompanhar o mundial”, ressaltou Marcelo Castro.
 
Do total de ambulâncias, dez unidades foram entregues em 2015 ao governo do estado. O evento desta sexta marcou a entrega simbólica pela presidenta Dilma Rousseff das 136 ambulâncias restantes. As ambulâncias estão disponíveis para que o governo estadual do Rio de Janeiro possa buscá-las em Tatuí (SP), onde são fabricados os veículos.
 
Gustavo Cunha, brasil2016.gov.br, com informações do Ministério da Saúde
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção brasileira de futebol de 5 é convocada para a IV Fase de Treinamento

A seleção brasileira de futebol de 5 foi convocada para a IV Fase de Treinamento, de 12 a 21 de abril, no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. A comissão técnica dará continuidade ao trabalho que definirá os dez convocados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
Para esta etapa de preparação foram chamados 14 atletas. A disputa por uma vaga está cada vez mais acirrada. Até o principal evento do paradesporto mundial o Brasil terá mais quatro fases de treinamento, além do Rio Open Football Five-A-Side Tournament, de 01 a 05 de junho, na cidade sede dos Jogos.
 
» Confira a lista dos convocados
 
Goleiros
Luan de Lacerda Gonçalves (AGAFUC-RS)
Milton Pereira Silva (Apace-PB)
Vinícius Tranchezzi Holzsauer (APADV-SP)
 
Jogadores de linha
Cassio Lopes dos Reis (ICB-BA)
Damião Robson de Souza Ramos (Apace-PB)
Gledson da Paixão Barros (APADV-SP)
Jeferson da Conceição Gonçalves (ICB-BA)
Marcos José Alves Felipe (Apace-PB)
Maurício Tchopi Dumbo (AGAFUC-RS)
Raimundo Nonato Alves Mendes (ADVP-PE)
Ricardo Steinmetz Alves (AGAFUC-RS)
Severino Gabriel da Silva (Apace-PB)
Tiago da Silva (Urece-RJ)
Tiago Santos Nascimento (ICB-BA)
 
Comissão Técnica
Fábio Luiz Ribeiro Vasconcelos – Técnico
Halekson Barbosa de Freitas – Fisioterapeuta
Josinaldo Costa Sousa – Auxiliar Técnico
Lucas Leite Ribeiro – Médico
Luis Felipe Castelli Correia de Campos – Preparador Físico
Vivian Maria dos Santos Paranhos – Nutricionista
 
» Saiba mais sobre o Futebol de 5: 

Investimentos
Entre 2010 e 2015, o Ministério do Esporte firmou 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro, que somam mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.
 
Além disso, para alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro geral de medalhas das Paralimpíadas Rio 2016, a equipe brasileira contará com um importante reforço: o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os investimentos nas obras do Centro de Treinamento são de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. O Ministério do Esporte aplicou mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões na aquisição de equipamentos para o local.
 
Fonte: CBDV
Ascom - Ministério do Esporte

Brasil termina em segundo no Torneio Internacional do Qatar de Handebol Masculino

Foto: CBHbFoto: CBHbO Brasil fez uma boa partida na última rodada do Torneio Internacional do Qatar de Handebol Masculino, nesta quinta-feira (07.04), mas não conseguiu terminar com vantagem no placar diante dos donos da casa. O resultado foi 28 a 30 (14 a 15 no primeiro tempo), apesar do ataque rápido e de uma defesa que fez a diferença em alguns momentos, com grande atuação do goleiro Maik no primeiro tempo.
 
Este foi um bom teste para a seleção que se prepara para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, segundo o técnico espanhol Jordi Ribera. "O Brasil jogou bem. O primeiro tempo foi bastante equilibrado e a defesa 5x1 conseguiu interceptar várias bolas, dificultando o contra-ataque do Qatar. Hoje também contra-atacamos de uma forma mais efetiva e chegamos a ficar à frente por três gols. No segundo período, eles fizeram troca de jogadores e ganharam mais velocidade, terminando com a vitória", comentou o treinador da equipe brasileira.
 
O Qatar é o atual vice-campeão mundial e é treinado pelo também espanhol Valero Rivera, apontado como um dos melhores técnicos do mundo. Os brasileiros venceram a Argentina na abertura do torneio e foram derrotados pelo clube qatari El Jaish. Os donos da casa venceram os três jogos e conquistaram a primeira colocação. O Brasil ficou em segundo, seguido pelo El Jaish, que foi derrotado pela Argentina na última rodada por 23 a 21.
 
Gols do Brasil: Haniel (4), Leonardo (4), Alemão (3), Chiuffa (3), Lucas (3), Tchê (3), Teixeira (3), Thiagus (2), Ales (1), Diogo (1) e José Guilherme (1).
 
» Tabela
 
Rodada 1
Qatar 34 x 24 El Jaish
Brasil 24 x 20 Argentina
 
Rodada 2
Brasil 26 x 28 El Jaish
Qatar 33 x 19 Argentina
 
Rodada 3
El Jaish 21 x 23 Argentina
Qatar 30 x 28 Brasil
 
Fonte: CBHb

Ascom - Ministério do Esporte

Atletas paralímpicos recebem curso sobre controle de dopagem

 
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) promoveu nesta quinta-feira (07.04), um workshop sobre controle de dopagem para seus principais atletas. Cerca de 80 estiverem em um hotel na Zona Sul de São Paulo para o evento, que foi promovido em parceria com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
 
A intenção da palestra foi a de esclarecer dúvidas quanto aos procedimentos dos testes em competição e surpresa feitos pela ABCD. Nomes do atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo puderam sanar questões sobre o trabalho da entidade.
 
No período da tarde, o trabalho foi voltado à orientação dos atletas com deficiência visual. Eles puderam ter contato com o sistema de localização da ABCD, no qual os esportistas têm de informar onde estarão diariamente para serem eventualmente submetidos a exames antidoping surpresa.
 
O evento contou ainda com a presença do diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro, Edilson Alves da Rocha, o Tubiba, e de Martha Dallari, diretora de relações institucionais da ABCD.
 
Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Brasileira entre as melhores do mundo no mountain bike

Foto:Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBFoto:Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB
 
Com quatro vitórias em seis provas disputadas na temporada e o pódio em outras duas, a brasileira Raiza Goulão subiu no ranking mundial de mountain bike. Com 1.151 pontos, Raiza ocupa o 15º lugar na lista divulgada pela União Ciclística Internacional (UCI). Na corrida por uma vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a ciclista ainda viu sua vantagem sobre Isabella Lacerda subir para 417 pontos.
 
“Estou muito feliz com essa colocação no ranking. Não tenho palavras para descrever minha felicidade. O que definiu essa boa diferença de pontos para minha principal concorrente acredito que tenha sido minha estratégia em 2015, de ter um calendário maior de provas para poder me poupar em 2016. Desta forma, estou podendo focar agora o máximo no treino e também na performance”, explicou Raiza.
 
Brasileira mais bem colocada no ranking mundial de mountain bike há dois anos, a ciclista conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano da modalidade, no mês passado, em Catamarca, Argentina, e ficou mais perto da vaga olímpica. Por ser o país-sede dos Jogos Rio 2016, o Brasil tem direito a uma vaga no feminino e outra no masculino.
 
“A ideia era somar pontos com um bom resultado, de preferência no top 5, por estarmos na reta final da classificação para Rio 2016. A pressão aumentou, mas eu sabia que era a hora de tentar definir logo e encaminhar a vaga. Em 2015 fui a décima colocada no Pan em uma condição que não era boa, pela altitude da Colômbia. Neste ano queria buscar um lugar no pódio, para deslanchar nos pontos e me aproximar da vaga na Rio 2016. Felizmente consegui esse feito, do vice-campeonato pan-americano, o que me deixa muito feliz e confiante”, finalizou Raiza.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
 
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