Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Fratus e Lorrane Ferreira conseguem índices para o Rio 2016

Na abertura dos revezamentos 4x50m livre, Bruno Fratus, do Pinheiros, e Lorrane Ferreira, do Minas Tênis, atingiram os tempos que os colocam provisoriamente no time olímpico. Fratus fez o melhor tempo da carreira, 21s37, quase um segundo abaixo do índice exigido, 22s27. Lorrane cravou a marca estabelecida, 25s28. O tempo de Bruno é o segundo colocado no ranking mundial de 2015. Fratus recebe o benefício da Bolsa Pódio e a Lorrane os recursos do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

“Este era um número que vinha procurando, embora ainda não é o tempo que vai me deixar feliz. Fiquei devendo este tempo no Mundial, mas foi logo depois do Pan, muitas viagens, mas hoje finalmente consegui nadar 21s3. Saí do hotel pra fazer meu melhor, pedi pra abrir o reveza, não necessariamente este tempo, podia ser 21s40, mas foi ainda melhor”, disse Fratus.

Lorrane sabe que nada está garantido. “Estava pensando em atingir o índice agora, pois no Maria Lenk já tinha feito um tempo até melhor do que este. Estou feliz, mas sei que preciso melhorar para garantir minha vaga”, disse a mineira de Belo Horizonte, Lorrane, 26 anos, há oito no Minas Tênis, que venceu o 4x50m livre com 1m41s98, com Lorrane, Daiane Becker, Carolina Bergamaschi e Roberta Albino.

Cesar Cielo também nadou o revezamento, mas como segundo homem a cair na água e contribuiu com 21s44, na vitória do Minas Tênis, 1m27s67, ao lado de Alan Vitória, Ítalo Duarte e Felipe Martins. O Pinheiros de Fratus terminou em segundo, 1m27s95, com um quarteto que ainda tinha Marcelo Chierighini, João de Lucca e Diego Prado.

“Foi bom para entrar na competição e quebrar o gelo. Não sei como foi a parcial e nem as frequências. Agora, quero descansar e sexta feira vir bem para nadar os 100m livre. Fisicamente estou bem, essa foi a minha primeira competição depois do Mundial. Tenho que buscar o ritmo de competição rápido, mas vou usar a eliminatória para treinar a estratégia dos 100 metros. O importante agora é fechar bem o ano e tentar tirar um tempo legal aqui. Eu sei que é difícil, eu querer o máximo que eu posso fazer, sabendo que voltei a treinar faz pouco tempo. Acho que posso nadar bem, apesar de não ter feito uma temporada ideal ainda, posso fazer grandes tempos nesse final de semana”, declarou  Cesar Cielo.

Lorrane Ferreira  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Lorrane Ferreira (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)

Outro destaque do primeiro dia do Torneio Open foi o recorde sul-americano do equatoriano Esteban Enderica, do Fluminense, que com 15m09s82, abaixou a marca continental do argentino Martin Naidich, 15m10s24, feito no Troféu Maria Lenk de 2013. Com este recorde, Enderica ajudou o Fluminense a terminar a primeira etapa do Open na liderança com 85 pontos, seguido por Corinthians e Pinheiros, com 77 e 47 pontos, respectivamente. Pelo Brasileiro Senior / Troféu Daltely Guimarães, o Minas Tênis lidera com 86 pontos. A seguir aparecem Unisanta, 70, e Corinthians, 67 pontos.

“Este tempo me deu o índice e me permitiu ser o primeiro equatoriano com tempo para os Jogos Olímpicos. No Maria Lenk deste ano, em abril, na piscina do Fluminense fiquei a cerca de cinco segundos do índice. Não temos tantas competições para isto e sempre é bom nadar no Brasil. Nas maratonas aquáticas, pretendo garantir minha vaga em junho na travessia de Setúbal, em Portugal. Neste momento não creio que há outro equatoriano com condições pra conquistar esta vaga, somente no feminino há Samantha Arévalo, que está bem próxima nos 800m livre e torcemos pra que consiga”, disse Esteban, 25 anos, que treina em Cuenca, no Equador, a 2500 metros de altitude.

A natação brasileira conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Copa Brasil de Vela começa a definir últimos classificados do Brasil para o Rio 2016

Com 11 velejadores já definidos para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a briga pelas últimas duas vagas ocorre durante a Copa Brasil de Vela. A competição, que teve início na terça-feira (15), definirá os atletas brasileiros que participarão dos Jogos nas classes 470 masculino e Nacra 17.

Após o primeiro dia de regatas, Geison Mendes e Gustavo Thiesen largaram na frente na disputa pela vaga. Eles ocupam a 10ª posição da competição, com 21 pontos perdidos. Também na luta pela classificação, Henrique Haddad e Bruno Bethlem estão no 13º lugar, com 25 pontos.

“Treinamos muito na Baía de Guanabara e estamos preparados para essa disputa pela vaga olímpica. Foi importante sair na frente, principalmente com uma recuperação na segunda regata. Mostramos nosso poder de reação. Quando saímos no início do dia, estava 0 x 0, agora estamos quatro pontos na frente”, comentou Geison.

Na Nacra 17, a vantagem parcial é de Samuel Albrecht e Isabel Swan. A dupla somou 29 pontos nas três primeiras regatas, com direito a um segundo lugar na terceira, e leva vantagem sobre João Siemsen e Gabriela Sá, que têm 42 pontos perdidos. Samuel e Isabel ficaram na sexta posição no 6º Sul-Americana, competição que também será levada em conta para a definição da vaga e levam vantagem sobre os adversários.

Nas outras classes olímpicas, o Brasil já tem seus nomes definidos. Robert Scheidt é o melhor posicionado entre eles na Copa Brasil de Vela. O velejador ocupa a quinta colocação após duas regatas, com 18 pontos perdidos. O líder é o norte-americano Matthew Wearn, com apenas três pontos.

“Não larguei bem na primeira regata e não houve tempo para me recuperar. Mas velejei bem melhor na segunda prova, ficando o tempo todo entre os primeiros”, analisou Scheidt, que venceu a segunda regata. Para o brasileiro, quanto mais eles velejarem nas raias olímpicos, melhor. “Torço para as condições melhorarem nos próximos dias. O evento tem um nível técnico bem alto, com os principais velejadores competindo de igual para igual”, acrescentou.

A Copa Brasil de Vela vai até domingo (20), com a disputa das últimas regatas.

Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Tricampeão olímpico, José Roberto Guimarães espera os Jogos mais difíceis de sua carreira em 2016

O paulista José Roberto Guimarães protagonizou façanhas tão marcantes ao longo da carreira como treinador de vôlei que hoje é o único de seu tipo em dois pontos de enorme peso. No Brasil, apenas ele ostenta no currículo três ouros em olímpicos, tendo marcado o esporte nacional com as medalhas douradas em Barcelona 1992 (com o time masculino) e em Pequim 2008 e Londres 2012 (com a feminina).

Esses feitos foram responsáveis por alçá-lo a uma condição até aqui inigualável em âmbito mundial: a exceção dele, nenhum outro técnico no vôlei conseguiu levar uma equipe masculina e uma feminina ao topo do pódio olímpico.


Levando-se em conta a participação do Brasil nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, apenas a Seleção Brasileira feminina de vôlei (considerando os esportes individuais e coletivos) conseguiu conquistar o ouro tanto em Pequim quanto em Londres. Mesmo com uma vida esportiva tão vitoriosa, Zé Roberto não se permite descansar. Às vésperas da chegada do histórico ano olímpico para o Brasil, ele prevê que os Jogos do Rio serão os mais difíceis de toda sua carreira.

“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas por uma série de circunstâncias. Tem o fato de o time se bicampeão olímpico e com isso vem a expectativa em torno da equipe jogando em casa e diante da torcida”, afirma.

Zé Roberto, contudo, não se intimida. “Vai ser difícil, mas vejo com otimismo a situação de jogar em casa, em um local que você já conhece e amparado pela torcida. Nosso time hoje não é considerado o melhor do mundo, mas sabemos que temos qualidade e potencial para jogar contra qualquer adversário. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa e de fazer o melhor. Ganhar ou perder faz parte da competição. Mas é lógico que a gente tem chance de lutar por uma medalha e é isso o que vai acontecer”, diz.

Calendário e rivais
As jogadoras da seleção feminina terão pouquíssimo tempo de descanso no primeiro semestre de 2016. Após a Superliga, serão apenas alguns dias de folga antes do início dos trabalhos visando aos Jogos Olímpicos do Rio.

“O planejamento está assim: as jogadoras que forem saindo da Superliga vão ter uma semana de folga e, depois, já começam a se apresentar, no fim de março. A Superliga acaba em 3 de abril e as jogadoras que disputarem a final se apresentam no dia 11".

“Aí, a gente treina abril e maio e, no dia 10 de junho, começamos o Grand Prix no Brasil. A gente joga no Brasil no dia 10, e, depois, na segunda semana, jogamos em Macau. Na terceira semana, vamos para Ancara, na Turquia. E na quarta semana temos as finais do Grand Prix, na Tailândia”, enumera. “O Grand Prix acaba em 10 de julho. Aí voltamos para Saquarema (para o Centro de Desenvolvimento do vôlei, onde as Seleções masculina e feminina treinam) para continuar a preparação para as Olimpíadas. O nosso primeiro jogo é no dia 6 de agosto. Todo o planejamento já está pronto”, prossegue o treinador.

O trabalho de José Roberto Guimarães não termina quando acabam os treinos em quadra. Nos bastidores, é preciso muito estudo das equipes adversárias. Por isso, ele sabe bem onde estão os principais pontos de alerta no caminho do Brasil rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Temos alguns rivais importantes, a começar pelos dois primeiros que se classificaram na Copa do Mundo do Japão, que são Sérvia e China”, diz. “Os qualifyings (para as Olimpíadas) começam no dia 4 de janeiro. No qualifying Europeu, eu acredito que deva se classificar a Rússia, que é outro adversário importante. Outro rival de peso são os Estados Unidos, que ainda não estão classificados, mas vão se classificar. E sempre tem um ou outro time importante. A Turquia é um time chato, e tem o Japão e a Coreia. Acho que esses são os países que vão lutar pelas medalhas. Mas acho que pela medalha de ouro esses quatro times aparecem em primeiro lugar: Sérvia, China, Rússia e Estados Unidos, juntamente com o Brasil”, analisa.

Aprendizados de 2008 e 2012
Para Zé Roberto, a conquista do ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, ao contrário do que aconteceu em Pequim, trouxe lições que podem fazer a diferença no Rio de Janeiro.

Na China, o Brasil conseguiu superar a traumática derrota na edição olímpica de Atenas 2004 – o time vencia a semifinal por 2 x 1, fez 24 x 19 no quarto set contra a Rússia, mas permitiu a virada e acabou derrotado, tendo perdido, depois, a disputa pelo bronze – e brilhou de forma espetacular. A equipe chegou ao ouro de forma invicta, tendo perdido apenas um set em toda a competição.

Na Inglaterra, contudo, a história foi completamente diferente. E mais dramática. A Seleção passou perto de ser eliminada na primeira fase e precisou de muito poder de superação para chegar ao bicampeonato olímpico.

Ao recordar esses dois cenários, Zé Roberto acredita que a maturidade da equipe agora é outra. “Na realidade, o que houve foi uma sequência de fatos. Ganhamos em 2008 em um grande desafio, porque o grupo era considerado um time de amarelonas. Falavam que a gente não conseguia vencer uma grande competição, que a gente sempre esbarrava na última bola. E a gente também vinha daquela experiência traumática de Atenas. Então, nós tínhamos que provar para nós mesmos que nós tínhamos condições de vencer, que tínhamos um time que tinha brio e que a gente tinha caráter”, lembra o técnico. “Além disso, também passamos por uma situação complicada no Pan de 2007, quando a gente perdeu a final para Cuba. Mas ali cresceu a nossa vontade. A nossa vontade era cada vez maior de mostrar que tínhamos condições de ganhar uma grande competição”, desabafa Zé Roberto.

Para o técnico, o ouro na China, pela forma como foi conquistado, foi marcante, mas acabou por tirar um pouco o foco da equipe para o ciclo olímpico seguinte. Para ele, foi por isso que a campanha de Londres foi tão complicada.

“Em Pequim, nós só perdemos um set e aí ficou aquela coisa do latino, de ter ganho, de já ter feito um grande resultado. Foi quando o time começou a entrar em uma zona de conforto, o que foi perigoso. Eu tive bastante desgaste nesse período, de 2009 até 2012, em função do que o time já tinha conseguido”, revela.

Mas após o sofrimento na campanha de ouro em Londres, Zé Roberto enxerga uma outra realidade para 2016. “Os Jogos de 2012 passaram a ser para a gente um grande diferencial, pelas dificuldades que nós tivemos para vencer aquela competição. Foi o título mais difícil e a gente só conseguiu vencer depois de uma derrota para a Coreia avassaladora e que virou a chave”, rercoda.


“Nós tínhamos treinado, não da forma como havíamos treinado para Pequim, mas tínhamos treinado bem. Mas faltava, na minha opinião, mais solidariedade àquele time, mais ajuda entre as jogadoras. Quando começamos a nos ajudar, quando começamos a jogar como equipe de novo, como tinha acontecido em Pequim, a gente começou a superar os adversários e começamos a criar forças”.

O bicampeonato olímpico, segundo ele, trouxe mais do que o segundo ouro para a Seleção feminina. E todo o aprendizado é mais um aliado na caminhada rumo aos Jogos de 2016. “A lição que fica é exatamente essa: a responsabilidade que temos. O fato de vestir a camisa da Seleção, a possibilidade de ganhar um título em casa, tudo isso é motivador. A gente passou por períodos difíceis e não queremos mais passar por isso. Acho que o time está maduro. Eu vejo uma preocupação grande das jogadoras para a disputa das Olimpíadas. Eu vejo de uma forma positiva o fato de elas quererem se preparar bem, de estarem preocupadas e de quererem fazer o melhor possível justamente por terem passado por essas dificuldades em Atenas, no Pan de 2007 e em Londres”, finaliza.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Quatro atletas garantem vaga na seletiva olímpica do taekwondo

A Seletiva Olímpica Aberto do Taekwondo, disputada na última semana, em João Pessoa, na Paraíba, classificou quatro atletas para a Seletiva Fechada que definirá os atletas que representarão o país nos Jogos Rio 2016. Natalia Diniz (49kg), Barbara Dias (57kg), Lucas Neves (58kg) e Icaro Miguel (+80kg) conquistaram o título em suas respectivas categorias e seguem na disputa pela vaga olímpica.

“Para falar a verdade, não esperava estar tão perto do Rio 2016 como eu estou agora. É um fato muito significativo na minha carreira. Quando fiquei sabendo que ia ter a Seletiva Aberta, não pensei duas vezes em participar”, disse Barbara Dias, irmã de Guilherme Dias, que também está classificado para a Seletiva até 58kg.

De acordo com os critérios divulgados pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), na primeira Seletiva Fechada, além dos atletas que conquistaram a vaga, participarão o primeiro e segundo colocados no Ranking Olímpico da Categoria, o primeiro colocado da Seleção Adulta nas categorias olímpicas e, possivelmente, um wild card escolhido pela entidade.

No caso da categoria feminina até 49Kg, a disputa das seletivas será para definir a atleta reserva de Iris Tang Sing, que alcançou a sua vaga através do Ranking Olímpico.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ana Marcela Cunha e Isaquias Queiroz são os melhores atletas olímpicos de 2015

 (Foto: Ivo Lima/ME) (Foto: Ivo Lima/ME)

Vieram de esportes disputados na água os destaques do ano de 2015. E são dois talentos da Bahia. Na 17ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, a soteropolitana Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, e o canoísta de velocidade Isaquias Queiroz, nascido em Ubaitaba, receberam das mãos do ministro do Esporte, George Hilton, os troféus de melhores atletas de 2015.

“Nadar 10 ou 25 quilômetros é fichinha perto de estar aqui agora falando. O ano realmente foi muito bom e espero que o ano que vem seja melhor ainda, não só para mim, mas para todos os atletas. Que a gente conquiste muitas medalhas”, disse Ana Marcela Cunha. “Queria mandar um recado para o Brasil: acreditem na gente, a gente está treinando firme para 2016, para dar o nosso melhor”, completou Isaquias.

No feminino, Ana Marcela superou Ágatha e Bárbara (vôlei de praia) e Fabiana Murer (atletismo), enquanto Isaquias venceu Alison e Bruno (vôlei de praia) e Marcelo Melo (tênis), no masculino. A escolha foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Para o ministro do Esporte, George Hilton, o ano pré-olímpico foi considerado muito positivo. “Este foi um ano muito importante. Tivemos um desempenho acima da expectativa, inclusive nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e continuamos tendo desempenho muito grande em vários campeonatos mundiais que estão acontecendo. Isso nos leva a acreditar que nossos atletas chegarão com uma performance muito boa nos Jogos Rio 2016”, declarou o ministro.

A cerimônia, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (15.12), também premiou os esportistas que se destacaram em 49 modalidades e fez ainda uma série de homenagens a atletas do presente, do passado e do futuro.

“É o segundo ano que eu sou escolhido e isso significa para mim que estou no caminho certo. Tenho 17 anos, desde os 16 estão me apontando como o nome do tiro com arco e eu fico muito feliz por isso. Abro mão de muitas coisas, não é nada fácil, e esse prêmio representa o valer a pena”, disse Marcus Vinícius D’Almeida, campeão mundial júnior de tiro com arco na categoria cadete em 2015.

Anfitrião da noite, o presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou diretamente aos esportistas, técnicos e dirigentes presentes. “Queria agradecer o empenho e a dedicação de todos que estão aqui. Vocês vão estar juntos com a torcida brasileira. Que esse desafio seja extremamente positivo, que mexa com vocês com muito orgulho, com muita vontade, muita emoção. Vocês estarão realizando o sonho de mais de 200 milhões de brasileiros”, disse.

Os atletas que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 também foram homenageados na cerimônia.  Adriana Aparecida, que herdou o primeiro lugar na maratona na competição disputada no Canadá depois que a peruana Gladys Tejeda foi pega no doping, emocionou-se ao receber a medalha de ouro.

( Foto: Ivo Lima/ME)( Foto: Ivo Lima/ME)

Guga emociona a plateia
Emoção também não faltou na entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva que, neste ano, foi para Gustavo Kuerten. Guga comemorou, em 2015, quinze anos do histórico primeiro lugar do ranking mundial do tênis profissional, alcançado com a vitória sobre o norte-americano André Agassi na final do Masters Cup em 3 de dezembro de 2000, em Lisboa. A homenagem é dada a atletas que já encerraram a carreira e que perpetuam os valores éticos, esportivos e morais.

Guga fez os convidados vibrarem com um discurso de amor ao esporte, esperança e coragem. “Vendo vocês aqui, conhecendo um pouco mais da história de alguns e todas as conquistas, hoje é o dia de 2015 em que eu sinto mais orgulho de ser brasileiro. Acho que esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de apaixonar. Cresci sonhando em participar das Olimpíadas. Cheguei até lá, vivi esse sonho, e me considero um campeão olímpico por ter ido até lá defender meu país”, disse, relembrando suas participações nos Jogos de Sydney 2000 e Atenas 2004.

Com lágrimas nos olhos e com a plateia já de pé, ele continuou. “As Olimpíadas já estão na esquina. Nós vamos viver esse sonho. Acho que dos meus três títulos em Roland Garros, um e meio ou dois foram a torcida que ganhou. A gente se sente mais confiante. O esporte para o brasileiro tem que ser além do resultado. O esporte serve para a vida. O esporte é educação, é disciplina”, ressaltou o tricampeão de Roland Garros.

Atleta da Torcida
O público escolheu o nadador Thiago Pereira para o prêmio Atleta da Torcida. Ele superou Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Alison e Bruno (vôlei de praia), Marcelo Melo (tênis), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Erika Miranda (judô), Fabiana Murer (atletismo) e Yane Marques (pentatlo moderno) em votação realizada pela internet. Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada, marcando o esporte brasileiro em 2015.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)


Outras premiações
Na cerimônia, foram entregues ainda os troféus para os melhores técnicos do ano. Para modalidades coletivas, o COB indicou o croata Ratko Rudic, da Seleção Brasileira masculina de polo aquático, e Leandro "Brachola" Andreão, técnico da dupla Alison e Bruno, do vôlei de praia, que foi o escolhido para a categoria individual/duplas.

Rudic é o técnico mais vitorioso da história do polo aquático mundial. Ele tem seis medalhas olímpicas, sendo uma como jogador e cinco como treinador.  Em 2015, o polo aquático brasileiro ficou em terceiro lugar na Super Final da Liga Mundial e faturou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Já Brachola foi fundamental na campanha de Alison e Bruno Schmidt, em foram campeões mundiais de 2015, venceram outras quatro etapas do Circuito Mundial e ainda garantiram vaga para os Jogos Rio 2016.

“Sou suspeito para falar dele. É meu técnico desde o começo, é um perfeccionista de carteirinha. É amigo que tenho fora das quadras e é muito importante na minha carreira. Para mim (o prêmio) não é novidade”, disse Bruno Schmidt, sobre Brachola. “O nosso trabalho é de uma equipe, estou muito feliz com meus atletas, que têm sido realmente espetaculares. Obrigado”, agradeceu Leandro Andreão ao receber o troféu.

Já o croata Ratko Rudic esbanjou bom humor em seu agradecimento. “Eu falo ‘malíssimo’ o português, mas queria agradecer a comunidade olímpica brasileira por este prestigioso prêmio. É um reconhecimento, em primeiro lugar, para os jogadores e, em segundo, para meu staff técnico, que me ajudou. E também sem estrutura não poderíamos realizar tudo isso. Esse prêmio eu vejo como uma motivação para todos nós. Somos todos Time Brasil”, destacou.

Os melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2015 também foram homenageados: Stephany Gonçalves, da ginástica rítmica, e Paulo de Oliveira, do atletismo, foram os premiados na etapa de 15 a 17 anos. Amanda Kunkel, do ciclismo, e Leonardo Santana, do judô, levaram o prêmio na etapa 12 a 14 anos.


Lista dos melhores de cada modalidade em 2015:

» Atletismo: Fabiana Murer
» Badminton: Lohaynny Vicente
» Basquete: Leandro Barbosa
» Boliche: Marcelo Suartz
» Boxe: Robson Conceição
» Canoagem Slalom: Ana Sátila Vargas
» Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
» Ciclismo BMX: Renato Rezende
» Ciclismo Estrada: Flavia Paparella
» Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
» Ciclismo Pista: Kacio Freitas
» Desportos na Neve: Michel Macedo
» Desportos no Gelo: Edson Bindilatti
» Esgrima: Renzo Agresta
» Esqui Aquático: Marcelo Giardi
» Futebol: Lucas Lima
» Ginástica Artística: Arthur Zanetti
» Ginástica de Trampolim: Camilla Gomes
» Ginástica Rítmica: Natália Gáudio
» Golfe: Lucas Yu Shin Lee
» Handebol: Ana Paula Rodrigues
» Hipismo Adestramento: João Victor Oliva
» Hipismo CCE: Ruy Leme
» Hipismo Saltos: Pedro Veniss
» Hóquei sobre Grama: André Luiz Couto
» Judô: Érika Miranda
» Karatê: Valéria Kumizaki
» Levantamento de Peso: Fernando Reis
» Lutas: Aline Ferreira da Silva
» Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
» Natação: Thiago Pereira
» Nado Sincronizado: Luisa Nunes Borges e Maria Eduarda Miccuci
» Patinação Artística: Marcel Stürmer
» Pentatlo Moderno: Yane Marques
» Polo Aquático: Felipe Perrone
» Remo: Fabiana Beltrame
» Rugby: Paula Ishibashi
» Saltos Ornamentais: Giovanna Pedroso e Ingrid de Oliveira
» Softbol: Martha Murazawa
» Squash: Giovanna Veiga de Almeida
» Taekwondo: Iris Silva Tang Sing
» Tênis: Marcelo Melo
» Tênis de Mesa: Hugo Calderano
» Tiro com Arco: Marcus Vinicius D’Almeida
» Tiro Esportivo: Cassio Rippel
» Triatlo: Manoel Messias
» Vela: Martine Grael e Kahena Kunze
» Vôlei de Praia: Alison Cerutti e Bruno Schmidt
» Voleibol: Sérgio Dutra dos Santos

Carol Delmazo e Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Atletas se empolgam com o Parque Olímpico Rio 2016

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

O coração dos Jogos Olímpicos Rio 2016 já começa a pulsar. Com obras praticamente concluídas, o Parque Olímpico da Barra recebeu nesta terça-feira (15), a visita de cerca de 20 atletas do Time Brasil. A visita organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) contou com a presença também do presidente da entidade e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de presidentes de Confederações Brasileiras Olímpicas e de padrinhos e madrinhas do Time Brasil.

Atletas de ginástica artística e rítmica, hipismo adestramento, judô, maratonas aquáticas fizeram um tour pelas instalações e se impressionaram com a evolução das obras e a qualidade das novas instalações esportivas.

“Ver a evolução da estrutura e a imensidão realmente que é tudo isso, já dá para imaginar como serão os Jogos Olímpicos e todos os atletas aqui dentro, na Vila Olímpica. É impressionante ver como começou tudo do zero e agora estarmos com 95% prontos”, comentou a maratonista aquática Ana Marcela Cunha, que à noite concorre ao Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta do Ano.

Nem o forte calor desanimou os atletas que percorreram diversas instalações, como a de handebol, natação, basquete e tênis. “Já tinha vindo uma vez ao Parque Olímpico e é tudo fantástico. Essa oportunidade de experimentar como vai funcionar tudo e vivenciar um pouco mais é muito importante. Quanto mais for um ambiente natural, que a gente esteja acostumado, mais estaremos à vontade. Eu fiquei muito feliz e já estou curiosa para ver como vai funcionar tudo durante os Jogos", disse a judoca Maria Portela.

Os atletas estiveram acompanhados dos padrinhos do Time Brasil Bruno Chateaubriand, Carol Sampaio, Gaby Amarantos e Thiaguinho.  O ex-nadador olímpico Gustavo Borges também integrou o grupo que visitou o Parque Olímpico.

“Todos os atletas estão muitos felizes com a qualidade das instalações e a grandiosidade do Parque Olímpico. Cada arena está mais bonita, funcional e moderna do que a outra. A vinda deles, inclusive dos mais jovens, era importante, porque conhecer os locais onde iremos competir dá sempre uma segurança maior. Fiquei muito contente de ver nossos atletas aqui”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Organizador Rio 2016.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou a importância da visita. “As grandes estrelas dos Jogos Olímpicos são os atletas. Muito em breve vai estar tudo pronto. Fizemos um esforço muito grande para fazer um parque olímpico com estádios nas melhores condições e que a experiência do público também seja bem legal. E com essa paisagem carioca, em volta das arenas, vai dar muito orgulho desses Jogos Olímpicos”, ressaltou Eduardo Paes.
 

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Thiago Braz é top 5 no ranking mundial de salto com vara

Além de Fabiana Murer, outros atletas brasileiros foram destaques no ranking mundial de atletismo em 2015. No ranking olímpico da IAAF, que considera até três atletas por país, o atleta brasileiro Thiago Braz aparece na quarta colocação no salto com vara, com 5,92m, recorde sul-americano. Na mesma prova, Augusto Dutra de Oliveira ocupa o 10º lugar, com 5,81 m. Augusto também terminou em boa colocação no ranking indoor, em 17º lugar, com 5,65 m.

No arremesso de peso, Darlan Romani ocupa a 10ª posição com 20,90m, novo recorde brasileiro. Também chamam a atenção Ana Cláudia Lemos e Rosangela Santos nos 100m, com o 14º e o 16º lugares, respectivamente, com 11.01 (recorde brasileiro) e 11.04.

Dois brasileiros conseguiram destaque no Campeonato Mundial de Pequim, em agosto, e estão entre os mais bem classificados do Ranking de 2015 na prova dos 20 km marcha: Érica Sena, 16ª colocada, com 1:29:37 (recorde sul-americano), e Caio Bonfim, 22º, com 1:20:44. Ambos terminaram em sexto lugar na China e subiram ao pódio no PAN de Toronto (Érica em segundo e Caio em terceiro).

Nas provas de lançamento, três brasileiros se destacam: Andressa Morais, 13º no disco, com 64,15 m, e Fernanda Martins, na mesma prova, 19º, com 62,80 m, e Júlio César de Oliveira, 21º no dardo, com 83,67 m.

No decatlo, Luiz Alberto de Araújo terminou em 20º lugar no Ranking da IAAF, com a marca de 8.179 pontos, obtida no PAN de Toronto, em julho, no Canadá.
 

Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ricardo Leyser: “Olimpíadas não são ponto de chegada, mas de partida”

A meta é transformar o Brasil em potência esportiva. Mas isso, segundo o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, não significa apenas quantidade de pódios nos Jogos Olímpicos. No seminário “Rio, capital mundial do esporte. Chegou a nossa vez”, realizado no auditório de Furnas, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15), ele falou sobre a série de investimentos que o país vem realizando desde que o Rio foi eleito sede dos Jogos 2016 e reforçou que o planejamento visa ao longo prazo.



“Estamos aproveitando o momento para construir uma potência esportiva pensando não só em número de medalhas, mas na pluralidade de modalidades, na qualificação das equipes técnicas que estão por trás dos atletas. Também estamos pensando na profissionalização da gestão do esporte. E é preciso criar uma rede de prática do esporte bem estruturada, que vá da base ao alto rendimento”, disse.

Ricardo Leyser citou o investimento de R$ 1 bilhão do Plano Brasil Medalhas, que alcança 29 modalidades olímpicas e 16 paralímpicas. Por meio do plano, foi possível melhorar a infraestrutura, aumentar as equipes multidisciplinares, viajar mais para disputa de campeonatos e incrementar o apoio direto ao atleta com a Bolsa Pódio – categoria da Bolsa Atleta que paga de R$ 5 a R$ 15 mil mensais aos esportistas que estão brigando no topo mundial de suas modalidades. Ao todo, 431 atletas são beneficiados pelo Plano Brasil Medalhas: 251 com a Bolsa Pódio e outros 179 por meio de apoio a esportes coletivos.

Por todo o país, houve mudanças na realidade esportiva. A maior compra de equipamentos de ginástica da história, 50 kits de luta olímpica entregues em 19 estados, reforma e construção de 47 pistas de atletismo e centros de treinamento, e criação de centros nacionais para esportes como canoagem slalom, judô, handebol e saltos ornamentais são alguns exemplos de uma das prioridades do Ministério do Esporte, segundo Leyser: a nacionalização do investimento. Isso sem contar a construção de locais multiesportivos, como o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE).

“É o primeiro passo do que a gente imagina que seja a nova era do esporte brasileiro. Os Jogos não são o ponto de chegada, e sim ponto de partida. E não se restringem ao Rio de Janeiro”, disse o secretário de Alto Rendimento do ME.

A “alma” do planejamento é a criação da Rede Nacional de Treinamento, que vai da prática esportiva na base aos principais centros de Alto Rendimento do país  – os Centros Olímpicos de Treinamento, ou COTs – que serão estruturados nos principais locais de competição dos Jogos Rio 2016: o Parque Olímpico da Barra e o Complexo Esportivo de Deodoro.

“Trabalhamos com quatro conceitos relativos ao legado dos Jogos Rio 2016: que seja amplo, chegando a todas as modalidades; democrático, da base ao alto rendimento; nacional, chegando a todas as unidades da federação; e a longo prazo, que não se esgote no ano que vem”, enfatizou Ricardo Leyser.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Encontro marca lançamento dos 27 centros integrados à Rede Cedes

Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)

Um encontro com representantes da área de pesquisa marcou o lançamento dos 27 centros de pesquisa, em fase de implantação nas instituições de ensino superior das 26 unidades da federação e do Distrito Federal, além da ampliação e retomada da Rede Cedes, na tarde de segunda-feira (14) em Brasília. A proposta executada pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte foi elaborada com a participação dos pesquisadores da rede, fundamentada nas decisões tomadas no Encontro Anual da Rede Cedes no ano passado.

Os centros são polos aglutinadores de grupos de pesquisa cujos estudos, fundamentados nas humanidades, têm como objetivo promover o desenvolvimento de ações acadêmico-científicas articuladas em níveis local, estadual e regional, buscando produzir e socializar informações e conhecimentos que contribuem com a qualificação das políticas públicas, programas e projetos esportivo-educacionais e de lazer do país, sendo 16 na região Norte, 24 no Nordeste, 9 no Sudeste, 11 no Centro-Oeste e 13 no Sul. Ao todo, 92 grupos de estudos e 232 pesquisadores integraram a ação.

“O momento é um marco na história do esporte, ao ampliar essa rede e estar próximo de cada estado, o Ministério do Esporte deixa um grande legado: a ampliação da pesquisa brasileira. O conhecimento vai estar não apenas na mão de uma pessoa, mas de todos os estados brasileiros. O ministro George Hilton está aí, apoiando todos os centros”, ressaltou o atual diretor do Departamento de Programas Interssetoriais do Ministério do Esporte, Célio Renê, que ressaltou ainda a importância do conhecimento técnico- administrativo na administração pública.

Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Segundo a presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), e pesquisadora da rede Cedes, Simone Rechia, “o trabalho tem como foco a educação física, e o reflexo dessas ações está nas prefeituras e nos estados, sendo essas pesquisas responsáveis pelos impactos positivos nas políticas públicas de esporte e lazer estaduais e municipais.

A pesquisadora Mirleide Bahia, da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos de Lazer (Ampel), da Universidade Federal do Pará (UFPA), o trabalho dos centros de pesquisa irá fortalecer a produção científica. “Consideramos relevante esse momento histórico, o qual irá incentivar e fazer surgir novas pesquisas. Há excelentes perspecticas, que isso se consolide fortalecendo a Revista Brasileira de Estudos de Lazer, e o Congresso da Cbel, a ser realizado em Belém.

A organizadora do evento, Andrea Ewerton, agradeceu ao ministro do Esporte, George Hilton, pela consolidação da iniciativa que fará parte das políticas públicas de esporte do ministério. Ela destacou ainda a confiança e colaboração e desejou sucesso a Célio Renê, novo Diretor de Projetos Interssetoriais da Snelis.

Além dos Centros de Pesquisa, a diretora de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte, Cássia Damiani, expôs as ações desenvolvidas e as estratégias de políticas aplicadas no âmbito do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) e do Sistema Nacional do Esporte (SNE). Eles vão discutir ainda a aprovação do regimento interno dos centros e também o Sistema de Monitoramento e Avaliação da Rede Cedes integrado ao repositório Vitor Marinho.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

2015, ano espetacular para o esporte paralímpico

O ano de 2015 foi especial para o esporte paralímpico. Para celebrar o momento, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, compartilhou as suas impressões sobre o momento vivido pelos atletas que defendem a bandeira verde e amarela. A performance espetacular nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, a participação nos mundiais e as novidades que ajudarão a promover o esporte e os atletas foram assuntos abordados por Parsons.

Confira a íntegra do texto:

2015, ano espetacular para esporte paralímpico

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla