Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Conceição Oliveira conquista o tetra do Ranking CAIXA CBAt de Corredores
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- Publicado em Segunda, 04 Janeiro 2016 16:51
Confira entrevista do ministro George Hilton ao jornal francês Le Figaro
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- Publicado em Domingo, 03 Janeiro 2016 12:48
O Brasil espera a presença de atletas russos nos Jogos do Rio, Le Figaro 29/12/15
A sete meses dos Jogos Olímpicos, George Hilton, o ministro do Esporte brasileiro, avalia os temas quentes para o Figaro
Martin Couturié
Le Figaro - A sete meses da cerimônia de abertura, como estão os Jogos Olímpicos do Rio?
George Hilton - Nós temos um plano de ação que tem correspondido a tudo o que foi planejado. Neste momento, de 70% a 90% dos trabalhos já foram realizados. Há obras concluídas antes mesmo da data prevista.
Le Figaro - Há críticas quanto à poluição das águas da Baía de Guanabara, onde serão realizadas as provas de vela. O que vocês estão fazendo?
George Hilton - O Governo do Estado do Rio de Janeiro vem tomando medidas para resolver o problema. Foram instaladas ecobarreiras para evitar a passagem de lixo, por exemplo. Quando o Rio ganhou o direito de sediar os Jogos, a água estava poluída a um nível de 80%. Hoje, conseguimos superar o índice de 50% de tratamento das águas que chegam à Baía de Guanabara. O objetivo é chegar aos 80% nos locais onde serão disputadas as regatas, mas esse trabalho continuará sendo realizado após as Olimpíadas.
Le Figaro - Ao pensar nos Jogos Olímpicos, o senhor dorme bem à noite?
George Hilton - Eu durmo muito bem e sonho todas as noites com medalhas olímpicas. Nossa meta é ficar entre os top 10 na classificação por medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco melhores nos Jogos Paralímpicos. Desejamos o ouro em esportes coletivos, como o futebol e o vôlei, mas também na natação, lutas, tiro com arco, canoagem...
Le Figaro - Antes da Copa do Mundo, numerosas críticas foram feitas pela população brasileira. Como está a situação antes dos Jogos Olímpicos?
George Hilton - O clima é diferente daquele que precedeu a Copa do Mundo. Agora a população brasileira se dá conta de que podemos organizar grandes eventos corretamente. De 2007 até agora, organizamos os Jogos Pan-Americanos, os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, e tudo foi realizado com sucesso.
Le Figaro - Qual a importância dos Jogos Olímpicos para o Brasil?
George Hilton - Eles são importantes pelo legado que o Brasil deseja deixar com sua realização e para reforçar o turismo e os intercâmbios comerciais. Haverá 205 países envolvidos nas Olimpíadas. Já há negócios sendo feitos graças aos Jogos. E o legado será para o Brasil inteiro, pela construção de infraestruturas, de transporte, de estádios, de centros de excelência e de iniciação esportiva que vão permitir a prática do esporte para os jovens.
Le Figaro - Dick Pound, ex-presidente da Agência Mundial Antidoping, disse que os Jogos Olímpicos de Londres tinham sido "sabotados" pelo doping. O senhor se preocupa com o Rio?
George Hilton - Estive recentemente no Canadá, na sede da Agência Mundial Antidoping. E nosso laboratório foi oficialmente reconhecido e reacreditado. É apenas o terceiro no Hemisfério Sul e o primeiro na América do Sul. Os atletas brasileiros são atualmente controlados sem aviso prévio, uma maneira de demonstrar que o Brasil será rigoroso na luta antidoping. Não toleraremos casos de dopagem. Assumimos o compromisso de realizar os Jogos mais limpos da história.
Le Figaro - Qual o orçamento consagrado à luta antidoping para os Jogos do Rio e quantos controles serão feitos?
George Hilton - O Ministério do Esporte terá investido 159,3 milhões de reais (38,6 milhões de euros) nos equipamentos e ações operacionais do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Entre 2015 e 2016, 5.500 controles terão sido realizados no Brasil, sem contar aqueles que serão feitos durantes os Jogos, de iniciativa do COI.
Le Figaro - Após o escândalo de doping na Rússia, o senhor defende a ausência dos atletas russos no Jogos do Rio?
George Hilton - Eu espero que os atletas russos estejam presentes no Rio. A Rússia é um país importante no esporte. Sua ausência seria uma verdadeira perda. Seremos rigorosos na luta antidoping com a Rússia e também com todos os demais países, os atletas do mundo inteiro. Apoiamos todas as investigações e punições contra o doping decididas pela Agência Mundial Antidoping e pelo Comitê Olímpico Internacional. Nós queremos a vitória do esporte limpo.
Le Figaro - O Brasil vai apoiar a candidatura de Paris para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024?
George Hilton - Encontrei-me recentemente com Thierry Braillard (ministro do Esporte da França) e disse-lhe que o Brasil via com grande simpatia a candidatura de Paris. A relação entre os nossos dois países é forte. E estou certo de que a França reúne todas as condições para ter êxito na realização de grandes Jogos.
Governo Federal paga parcelas da Bolsa Atleta
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- Publicado em Quinta, 31 Dezembro 2015 15:45
O Ministério do Esporte realizou nesta quarta-feira (30.12) o pagamento de duas parcelas do Programa Bolsa Atleta para beneficiados das modalidades olímpicas e paralímpicas (categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico).
São 6.010 atletas que tiveram o valor depositado em sua conta pessoal na Caixa, totalizando R$ 13,9 milhões. Dessa forma, entre setembro e dezembro, os bolsistas receberam sete parcelas do exercício 2015. Também foi autorizado pagamento para 183 bolsistas de mais uma parcela da Bolsa Pódio, que é depositada mensalmente, totalizando R$ 1,9 milhão.
Ascom - Ministério do Esporte
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Saiba como serão e quem fará os exames antidoping nos Jogos Rio 2016
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- Publicado em Quarta, 30 Dezembro 2015 16:27
Os exames antidoping dos Jogos de 2016 e de todas as competições da temporada serão guiados por uma atualizada lista de substâncias proibidas, elaborada pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que entra em vigor no dia 1º de janeiro. A versão em português, tradução da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão vinculado ao Ministério do Esporte, também já está disponível para consulta. Que remédios um atleta pode tomar? Quais são proibidos? Existem alimentos que não podem ser consumidos? As respostas estão nos documentos.
Exames antidoping têm sido realizados nos eventos-teste dos Jogos Rio 2016 e também serão aplicados nas competições olímpicas e paralímpicas. O trabalho é de responsabilidade da ABCD, em parceria com o Comitê Rio 2016. "Nos Jogos, nós forneceremos a estrutura. A ABCD entra com o pessoal", explica Eduardo De Rose, gerente geral dos Serviços de Controle de Doping dos Jogos Rio 2016. "Vamos fazer aproximadamente 5.500 controles de doping durante os Jogos", calcula.
A princípio, segundo o gerente, mais da metade da equipe que vai trabalhar no Rio 2016 virá do exterior. O procedimento, acrescenta ele, é normal por causa do porte da operação dos Jogos Olímpicos, maior do que a de qualquer outro evento esportivo. "Vai vir gente da Europa, Américas, Ásia, África e Oceania para trabalhar ao lado dos brasileiros", conta De Rose. Os procedimentos seguem as recomendações da Wada, que padronizou as regras para análise em todo o planeta.
Regras
É considerado um caso de doping quando um atleta compete utilizando substâncias ou métodos proibidos - em geral, para melhora do desempenho. Todos os atletas podem ser submetido ao exame. Usain Bolt, Michael Phelps ou um atleta do país com a mais modesta tradição olímpica podem ser chamados a qualquer momento para coleta de amostras, que podem ser de sangue ou urina. Eles têm a obrigação de atender à convocação, ou ficam sujeitos a severas punições, seja suspensão de participação em competições ou a anulação de resultados em eventos já realizados.
Quanto mais bem-sucedido o atleta, mais analisado ele será. A Wada tem uma lista de destaques do esporte mundial que são monitorados de perto e podem ser submetidos a exames surpresa. Eles precisam comunicar regularmente à entidade máxima de controle de dopagem onde estarão.
Para garantir que todos sejam avaliados da mesma forma e que as amostras não corram risco de contaminação, a Wada estabeleceu um método de trabalho chamado cadeia de custódia, com regras a serem observadas por atletas, escoltas, agentes de controle de doping. Se os atletas têm obrigação de realizar os exames sempre que solicitados, os oficiais de doping e técnicos precisam colher, transportar e analisar amostras de forma adequada - ou o resultado pode ser anulado, e fiscais e laboratórios, punidos.
Como funciona
A análise em competição começa quando o atleta é notificado pelo oficial de escolta de que ele foi escolhido para participar do exame antidoping. A partir daí o oficial não pode mais perder o analisado de vista até que ele entre na área de coleta de amostras – muitas vezes o oficial acompanha o escolhido em cerimônias de premiação, entrevistas ou outros compromissos pós-competição. O procedimento pode ser maçante: podem se passar horas até que o corpo consiga produzir uma amostra de urina.
Quando o atleta chega à área da coleta de amostras, ele deve preencher um formulário e fornecer seu sangue ou urina para análise. No caso do sangue, ele é retirado com a seringa e colocado em dois frascos. No caso da urina, o analisado vai até o sanitário. Ele tem de urinar na frente de um fiscal (do mesmo sexo) e também encher dois frascos. Os oficiais não tocam nos frascos até que eles sejam fechados pelo atleta. Os recipientes são identificados por código de forma que quem faz a análise no laboratório não sabe a quem pertence a amostra. O material é acondicionado em local protegido e transportado até o laboratório. Um frasco é usado para análise. O outro, guardado para a eventual necessidade de contraprova.
Se o atleta for convocado para fazer o exame em casa, ou no local de treino, o procedimento é praticamente o mesmo. A partir do momento da convocação, o atleta não poderá ficar longe dos olhos da escolta sob nenhuma hipótese. Porém, se ele quiser fazer atividades da sua rotina, como terminar um treino, tomar café da manhã ou assistir TV até que tenha condições de fornecer uma amostra de urina, o oficial deve esperar pacientemente.
As amostras dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão analisadas no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), credenciado pela Wada, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O LBCD foi totalmente reformado e recebeu equipamentos de ponta, já sendo um dos importantes legados dos Jogos Rio 2016 para o Brasil.
Teste positivo
Em caso de resultado positivo, a entidade responsável pelo exame é notificada e, então, é conhecida a identidade do atleta flagrado. Ele tem direito à defesa e a pedir o exame da contraprova, que é a análise do conteúdo do segundo recipiente com amostra de urina ou sangue coletado no dia do exame antidoping.
O atleta não pode alegar que se dopou por engano ou que consumiu um alimento contaminado sem saber. Ele é responsável por tudo o que consome. Segundo a ABCD, dizer que não houve intenção, culpa, negligência ou qualquer outra justificativa não elimina a violação das regras antidopagem. No entanto, a prova de que a contaminação não foi proposital pode diminuir a punição.
É raro que uma amostra seja contaminada depois da coleta do exame. Se ficar comprovado que a cadeia de custódia não foi obedecida, o exame pode ser anulado e o atleta, inocentado. Fiscais e laboratórios podem ser punidos.
Substâncias permitidas
Em caso de doenças, o atleta deve tomar cuidado com os medicamentos que toma para não recorrer a substâncias proibidas. A Wada divulga anualmente uma lista do que não é permitido, e os competidores precisam prestar atenção para não utilizar nada que faça parte da lista. Entre as proibições estão também substâncias que não causam melhora no desempenho, como os diuréticos, mas que podem mascarar o uso de algum item proibido.
Se o remédio necessário para um tratamento for proibido, e não existir uma opção substituta que seja liberada pela Wada, o atleta pode solicitar uma Autorização de Uso Terapêutico (AUT). Quando concedida, ela permite ao atleta utilizar um remédio que consta na lista da Wada. Na autorização constarão a dosagem e o número de dias em que o atleta vai usar o remédio.
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Retrospectiva 2015: ações e projetos do Ministério do Esporte
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- Publicado em Quarta, 30 Dezembro 2015 10:53
O ano de 2015 será lembrado como a reta final na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. No campo das políticas esportivas, o ano foi marcado por grandes avanços, como, por exemplo, a divulgação do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) e a criação do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) que visa modernizar o futebol nacional.
Os avanços nos preparativos para receber as Olimpíadas de 2016 são os resultados mais visíveis das ações do governo federal para elevar o patamar esportivo brasileiro. Mas, as políticas públicas têm um universo bem mais abrangente que os megaeventos esportivos e incluem investimentos em Centros de Treinamento e de Iniciação Esportiva em diversas modalidades, compras de equipamentos, incentivos a clubes, técnicos e atletas, além do apoio à realização de competições, como o Campeonato Mundial Júnior de Luta Olímpica, na Bahia, campeonatos escolares Sub 17, Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF) e os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
As iniciativas beneficiam atletas da base ao alto rendimento, contemplam programas de educação por meio do esporte e de lazer para os cidadãos de diversas regiões do país. Além da promoção da saúde e da inclusão social, o objetivo das ações é dar suporte para a formação de novos talentos esportivos e apoio àqueles que já representam o Brasil nos principais campeonatos pelo mundo.
A partir de agora, o Ministério do Esporte apresenta alguns fatos relacionados à área esportiva que marcaram o ano de 2015:
Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte)
O Ministério do Esporte apresentou em 2015 o resultado de uma pesquisa inédita sobre a prática esportiva no país. Os dados apontaram o perfil de praticante de atividade física e esporte nas cinco regiões do Brasil. O estudo revelou, por exemplo, que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte.
O trabalho do Diagnóstico Nacional do Esporte envolve quatro pilares: praticantes, infraestrutura, legislação e investimentos.
Avanço na criação do Sistema Nacional do Esporte
Com a proposta de criar uma mudança cultural, em que os investimentos no esporte sejam encarados como uma política de Estado, direito de todos os brasileiros, o ministro George Hilton criou o Grupo de Trabalho que discute as propostas para elaborar o Projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Nacional do Esporte. O documento irá nortear as políticas esportivas do país.
A discussão do Sistema Nacional vai definir as funções dos governos federal, estadual, municipal, das entidades privadas, federações, confederações e clubes para as políticas do setor.
Reativação da Comissão Nacional de Atletas
George Hilton reativou após nove anos a Comissão Nacional de Atletas, ligada ao Conselho Nacional do Esporte (CNE). O velejador medalhista olímpico Lars Grael foi convidado para presidir a Comissão. O grupo formado por 35 integrantes, entre atletas e ex-atletas, é uma espécie de porta-voz dos esportistas com o governo federal.
Modernização do futebol
O Ministério do Esporte participou intensamente do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) que elaborou a Medida Provisória (MP) que criou o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).
A Lei trata do refinanciamento das dívidas das entidades esportivas com a União e prevê uma série de contrapartidas. Ao todo, 111 instituições confirmaram adesão ao programa, sendo 85 clubes de futebol, 20 clubes sociais e seis federações.
O texto, enviado ao Congresso Nacional, foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados dirigentes dos times da Série A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.
Grito de Paz nos Estádios
O Ministério do Esporte lançou a campanha “Grito de Paz” para conscientizar os torcedores de que os estádios são um ambiente de celebração e para levar as famílias de volta ao grande espetáculo que é o futebol. O Grito é composto por um conjunto de ações, entre elas: nos Campeonatos Estaduais para estimular as torcidas mistas durante os clássicos de futebol; e a realização de acordos e planejamentos por meio da Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (Consegue), entre os ministérios do Esporte e da Justiça, para que a selvageria acabe nos estádios.
Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
A cidade de Palmas, em Tocantins, entrou para a história ao receber a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O evento contou com a presença de 1.129 indígenas nacionais de 24 etnias, além de 566 indígenas internacionais da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Guiana Francesa, México, Mongólia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Rússia e Uruguai.
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) registrou mais de 100 mil visitas, o que corresponde a uma média de 13 mil pessoas diariamente.
Valorização dos Clubes Sociais
O ano de 2015 foi especial para os clubes formadores. O ministro George Hilton participou das cerimônias de repasse de recursos públicos por meio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) para os clubes sociais do país. As entidades foram selecionadas no Edital de chamada pública da CBC.
O ministro George Hilton ressaltou que o Brasil espera que, com os recursos e a ajuda da CBC, os clubes possam contribuir com a estrutura para tornar o país da prática esportiva. “Estou muito feliz com a CBC. A confederação de clubes me dá exatamente o extrato que preciso de um país que tem realidades diferentes”, disse.
Jogos Pan e Parapan-Americanos de Toronto
Os atletas brasileiros disputaram a principal competição multiesportiva das Américas, em Toronto, no Canadá. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.
Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.
Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas. Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas.
Obras Olímpicas Rio 2016
Segundo informações divulgadas pela prefeitura do Rio de Janeiro, seis instalações já foram finalizadas e outras oito atingiram 90% ou mais de execução. Entre as concluídas estão Arena do Futuro (que receberá as partidas de handebol e goalball, além do Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, pista de Mountain Bike, pista de Ciclismo BMX e o Estádio da Canoagem Slalom. O Parque Olímpico da Barra como um todo superou 95% de conclusão.
Outras oito obras atingiram 90% ou mais de conclusão. São os casos, das Arenas Cariocas 1 (96%), 2 (97%) e 3 (98%). O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos chegou a 96%, enquanto o Centro Principal de Mídia atingiu 92%. A Vila dos Atletas, também na Barra da Tijuca, está bem próxima da conclusão, com 97% das intervenções finalizadas. O velódromo está 76% finalizado e a Arena da Juventude, em Deodoro, 75%. O Hotel de mídia tem 88% dos trabalhos feitos.
Cooperação internacional
Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, George Hilton apresentou os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Na presença de um público com indígenas do mundo inteiro, da Rússia à Nicarágua, passando por Polinésia e Canadá, o ministro lembrou que os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são parte de um ciclo virtuoso do Brasil na organização de grandes eventos.
O evento de apresentação fez parte da programação do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas na ONU. Ainda em Nova York, George Hilton se reuniu com a diretora do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), Jessica Faieta, entidade parceira do governo federal, da prefeitura de Palmas e do Comitê Intertribal na realização dos Jogos Mundiais.
Em Paris, o ministro George Hilton participou da sessão final da Comissão de Ciências Humanas e Sociais da 38ª Conferência-Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) que aprovou a revisão da Carta Internacional de Educação Física, Atividade Física e Esporte e decidiu também criar o Dia do Esporte Universitário, a ser comemorado em 20 de setembro. Participaram os 195 Estados-membros da Unesco. A reunião foi realizada no mês de novembro.
O texto aprovado em Paris define a prática de educação física, atividades físicas e esportes como um direito fundamental da população e recomenda que os governos invistam no ensino de educação física nas escolas.
O ministro do Esporte também se reuniu em Paris com o ministro do Esporte da França, Thierry Braillard. Os dois acertaram uma parceria entre os dois países na formulação de ações para a conexão entre esporte educacional e de alto rendimento.
Na Universidade de Coimbra, em Portugal, o ministro do Esporte, George Hilton, fez uma palestra no encerramento do Colóquio Luso-Brasileiro de Justiça Desportiva. Ao falar sobre “Os desafios da organização das Olimpíadas do Rio”, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.
Em Portugal, o ministro da Educação do país, Tiago Brandão Rodrigues, ofereceu os centros de alto rendimento portugueses para os atletas brasileiros em temporada de competições na Europa.
Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) foi reacreditado pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês) no mês de maio. O anúncio foi feito durante reunião do Conselho de Fundadores da entidade, em Montreal, no Canadá, e contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurélio Klein.
O laboratório passa a ser o 34º do mundo acreditado pela WADA e é o segundo na América do Sul (o outro fica em Bogotá, na Colômbia). O processo de reacreditação começou em 2014, ano em que o LBCD inaugurou sua nova sede na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O prédio foi construído graças ao investimento de R$ 134 milhões do governo federal. Foram R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. Além disso, o Ministério do Esporte investiu outros R$ 54 milhões para a compra de equipamentos, materiais e para a operação do laboratório.
Programa Luta Pela Cidadania
O Ministério do Esporte lançou o Programa Luta pela Cidadania (PLC), destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais. As ações são seguidas pelos princípios do esporte educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministros George Hilton e Celso Pansera (MCTI) debatem valorização da ciência no esporte
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- Publicado em Terça, 29 Dezembro 2015 15:13
Os ministros do Esporte, George Hilton, e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, se reuniram nesta terça-feira (29.12), em Brasília. A criação de projetos de ciência ligada ao esporte, como legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, foi debatida no encontro. Segundo George Hilton, a ação vai contribuir com a gestão esportiva nacional.
“O plano de legados é fundamental para que possamos deixar para a população brasileira uma política voltada para a gestão esportiva. Entendemos que a partir de algumas ações teremos condições de fazer a gestão que permitirá o uso de equipamentos para formação e capacitação de atletas, além de objetivar a formação esportiva”, frisou George Hilton.
O ministro Celso Pansera explicou que a pasta tem a missão de contribuir com a pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. “O governo federal tem uma preocupação muito sadia e real com o legado Olímpico. Estamos investindo e os Jogos serão um sucesso. A proposta apresentada é muito boa e consistente. A ação é, sem dúvida, um legado do ponto de vista da gestão, infraestrutura e políticas de esporte no país”, diz.
A reunião contou também com a presença do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e do diretor da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Sávio Túlio.
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileira Victoria Lovelady se classifica para principal circuito europeu de golfe
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- Publicado em Segunda, 28 Dezembro 2015 15:12
A golfista brasileira Victoria Lovelady vai disputar o Ladies European Tour (LET) em 2016, principal circuito feminino da Europa. Ela terminou a seletiva final empatada na 46ª posição, no Marrocos, e assegurou um cartão de acesso condicional ao LET, o que a permitirá participar de diversas etapas do circuito.
Na seletiva, a brasileira somou 362 tacadas nos cinco dias de torneio, parciais de 69, 72, 74, 75 e 72. Ela avançou entre as 67 melhores que disputaram a rodada final. As 31 melhores assegurara um cartão integral para disputar todas as etapas do LET em 2016.
Atualmente, Victoria é a melhor atleta do país no ranking mundial, o que asseguraria uma vaga a ela nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Estou muito contente por terminar o ano melhorando a minha categoria para 2016. Isso vai me dar acesso a mais torneios”, comemorou a golfista.
Além dela, a paranaense Miriam Nagl também vai competir no Ladies European Tour no ano que vem.
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Entrevista com o técnico Jordi Ribera da Seleção Masculina de Handebol
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- Publicado em Segunda, 28 Dezembro 2015 11:59
O handebol masculino tem crescido nos últimos anos e conquistado resultados cada vez mais importantes. Uma boa parcela da evolução vem do trabalho realizado pelo espanhol Jordi Ribera. Ele treinou a Seleção masculina de 2005 a 2007 e voltou a comandar o Brasil após os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Na entrevista a seguir, o técnico fala sobre o trabalho que visa buscar novos talentos e integrar todas as categorias da seleção.
Confira a entrevista:
Os Acampamentos Nacionais de Desenvolvimento e Melhoria Técnica são o grande projeto para revelar novos talentos no Brasil. Como você trabalha com esse projeto?
Temos que pensar, evidentemente, na Seleção Adulta. Mas para abastecer o time principal com atletas, temos que ter uma boa categoria de base. Foi com essa intenção que os Acampamentos foram criados. De 2005 a 2007, tínhamos atividades com 120 jogadores e capacitação técnica para treinadores em Acampamentos Nacionais. Porém, era difícil que muitos jogadores e treinadores de Estados mais afastados participassem dos encontros. Então, a partir de 2012, foram criados os Acampamentos Regionais, nos quais nós vamos até os Estados mais distantes e avaliamos um grupo mais reduzido de jogadores. Com isso, escolhemos alguns atletas para participarem posteriormente dos Acampamentos Nacionais.
Em 2014 incorporamos também os cursos para árbitros dentro dos Acampamentos. Então, o projeto ajuda na revelação de jogadores e na capacitação de técnicos de árbitros.
O handebol masculino vem fazendo um forte trabalho de busca por novos atletas pelo Brasil. Para contribuir com esse projeto, você conta com a ajuda de técnicos espalhados pelo Brasil. Qual é essa contribuição?
Fizemos muitas atividades que integraram técnicos de várias regiões do Brasil e isso abriu um canal de comunicação entre nós. Quando eles voltam para os Estados de origem, continuam entrando em contato comigo. Quando surge um novo talento, os técnicos nos comunicam e depois nos encontramos novamente nas diversas competições que são realizadas durante o ano para conversar e ver esses atletas. Isso é muito importante, porque o handebol é praticado em todo o Brasil e porque o País é muito grande e é impossível estar presente em todos os lugares.
Você vai a praticamente todas as competições de categorias de base durante o ano. Você já foi em quantas desde que assumiu a Seleção?
Não sei ao certo, mas foram muitas. Estamos em praticamente todas as competições. Se não posso estar em alguma, vai outra pessoa da comissão técnica acompanhar. Este ano, fomos aos Campeonatos Brasileiros Infantil, Cadete, Juvenil e Júnior, nas duas categorias dos Jogos Escolares da Juventude, entre outros campeonatos de jovens e de adultos também.
Por quantos Estados dos Brasil você já passou para conhecer esses jovens?
Dos 26 Estados do Brasil, mais o Distrito Federal, já passei por 24, contando minhas duas passagens pela Seleção. Só faltam Maranhão, Tocantins e Rondônia. Quem sabe eu não visite esses locais nos próximos anos?
Sabemos que você acompanha, inclusive, garotos que jogam em escolas, o que é mais difícil em relação aos que atuam em clubes. Como você encontra esses jovens?
Depois dos acampamentos que fizemos quase todos os jogadores estão cadastrados. Porém, quando estamos nos Jogos Escolares da Juventude, sempre encontramos novos atletas com categorias que ainda não trabalhamos. É difícil ter informação de todos os garotos e aí entra aquele auxílio dos treinadores dos outros Estados que falamos anteriormente. Eles nos ajudam com informações desses meninos.
Você tem um banco de dados de jogadores de várias partes do Brasil. Quantos atletas você tem cadastrados e como acompanha a evolução deles?
Jogadores que trabalhamos presencialmente, nos acampamentos ou Seleções de base, são cerca de 1.500 atletas cadastrados de todos os Estados do Brasil. Temos uma ficha com altura, peso, data de nascimento, clube, entre outras informações. Quando eles são chamados para algum encontro, nós atualizados essa ficha para acompanhar a evolução física e técnica de cada um.
Em quanto tempo você acha que os resultados de todo esse trabalho vão começar a aparecer?
Os resultados já estão aparecendo. Já passamos a Argentina e somos hegemonia na América. Vencemos os Pan-Americanos Cadete (representado pelo Esporte Clube Pinheiros), Juvenil e Júnior, além dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nos Mundiais Juvenil e Júnior, desde 2013, estamos entre os dez primeiros colocados, fato que a Alemanha, por exemplo, não conseguiu fazer. Nos Mundiais Adultos, conseguimos a melhor colocação da história em 2013 e fizemos jogos do mais alto nível em 2015. Além disso, conquistamos resultados importantes como o do Torneio da Polônia, em março deste ano, quando vencemos na final os donos da casa, que ficaram em terceiro lugar no Mundial do Qatar, e conquistamos o torneio.
Você viaja o País e acaba conhecendo diversos projetos de incentivo ao handebol. Como você vê esse trabalho? Tem algum que merece destaque?
Todos os Estados são diferentes. Alguns têm mais infraestrutura e o esporte é mais desenvolvido, mas o mais importante é que, de alguma maneira, o handebol é praticado em todos os Estados e sempre há uma pessoa trabalhando muito pelo esporte, o que é importante para revelar novos talentos. Há muitos trabalhos bem feitos sendo realizados no Brasil, então, dar exemplos é difícil, ainda mais pela dimensão do Brasil. Posso citar alguns e esquecer de outros, mas em todos os Estados existem um ou mais projetos importantes para a modalidade.
Além dos jovens, você sempre está nos campeonatos nacionais e internacionais para monitorar os jogadores. Como você consegue acompanhar todas essas competições?
Temos informações diretas dos técnicos da maior parte dos jogadores que estão na Europa. Além disso, conseguimos acompanhar pela internet quase todos os campeonatos onde os brasileiros estão atuando no exterior. Então, podemos fazer um acompanhamento visual do jogo, mas também conversamos com os técnicos sobre o dia a dia. Ainda viajo constantemente para a Europa para assistir aos jogos e conversar com os atletas. No Brasil, caso não possa acompanhar, alguém da comissão técnica grava a partida e envia para mim. Faço uma análise de todas as situações positivas e negativas que os jogadores fizeram e depois entro em contanto para passar o que eles podem melhorar.
Você tem feito um trabalho em conjunto com os técnicos das categorias de base para que todas as Seleções treinem com as mesmas características táticas. Qual o objetivo desse trabalho?
É importante que todos esses jogadores tenham um padrão de jogo, porque à medida que eles sobem de categoria, eles não notam muito a diferença. Todas as categorias têm a mesma linguagem. Então os atletas vão evoluindo dentro do mesmo sistema tático. Se esse jogador encontrasse outro estilo de jogo, ele teria que recomeçar tudo de novo. Aqui não. Em nosso processo, o jogador sempre se identifica por onde passa e não precisa se readaptar.
Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
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