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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministério lança chamada pública para implantação de programas esportivos sociais

O Ministério do Esporte lança chamada pública voltada para entes públicos que desejam firmar parcerias com a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) para implantar os programas Segundo Tempo (PST), e suas vertentes Universitário e Paradesporto, Luta pela Cidadania, Vida Saudável e Programa Esporte e Lazer da Cidade.

As parcerias serão celebradas por meio de Convênios e Termos de Execução Descentralizada (TED) entre os governos Federal, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e Instituições Públicas de Ensino.

A vigência será de 24 meses, sendo os quatro meses iniciais destinados à fase de estruturação. Durante este período, devem ser realizadas as ações com o intuito de emitir a Ordem de Início (OI). O documento é expedido pelo Ministério do Esporte e autoriza a entidade a iniciar as atividades junto aos beneficiados.

O acesso aos programas será por meio de chamamento público (edital), de emenda parlamentar ou proponente específico, obedecendo às orientações das respectivas diretrizes do edital.

As entidades públicas estaduais, municipais, do Distrito Federal e Instituições Estaduais e Municipais de Ensino terão que apresentar projeto técnico pedagógico e declaração de capacidade técnica e histórico.

Confira o material completo:

Edital Completo

Errata do edital de chamamento

Declaração de Capacidade Técnica

Declaração de Contrapartida

» Programas: Segundo Tempo e Luta pela Cidadania

Edital PST e Luta pela Cidadania

Documento de Orientação Estruturantes PST e Luta pela Cidadania

Luta pela Cidadania - Diretrizes

Luta pela Cidadania - Modelo Projeto Técnico

Programa Segundo Tempo - Diretrizes

Programa Segundo Tempo - Modelo Projeto Técnico

PST Paradesporto - Diretrizes

PST Paradesporto - Modelo Projeto Técnico

PST Universitário - Diretrizes

PST Universitário - Modelo Projeto Técnico

» Programas: Vida Saudável e Esporte e Lazer da Cidade

Documento de Orientação Estruturantes VS e Pelc

Vida Saudável - Diretrizes

Edital Pelc

Pelc - Diretrizes


Ascom - Ministério do Esporte
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Com equipe recorde, taekwondo faz planos de participação histórica no Rio

Saulo Cruz/COBSaulo Cruz/COB
Os primeiros 48 dias de 2016 são de grande expectativa para 19 atletas brasileiros do taekwondo. Desse grupo sairão os três lutadores que se juntarão à já classificada Iris Tang Sing na equipe que defenderá o país nos Jogos Olímpicos de 2016. A missão da maior delegação brasileira para a modalidade em uma Olimpíada não é modesta. A meta da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) é triplicar o número de medalhas olímpicas do país.
 
No taekwondo, cada nação pode classificar no máximo um atleta para cada uma das oito categorias olímpicas – quatro masculinas e quatro femininas. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas para os Jogos do Rio e priorizou aquelas em que tinha maior potencial. Como Iris já carimbou o passaporte pelo ranking olímpico na categoria 49kg, restaram três vagas, a serem definidas em fevereiro. 
 
O processo interno organizado pela CBTKD tem duas fases e será aberto a atletas de quatro categorias. Na primeira seletiva, em 17 de janeiro, a disputa feminina terá sete atletas na categoria 57kg. Duas lutadoras da categoria 49kg competirão para definir quem será a reserva de Iris. A seletiva masculina reunirá seis atletas na categoria 58kg e outros seis na categoria acima de 80kg.
 
Os três melhores de cada categoria (excluindo a 49kg feminina) disputarão a segunda seletiva, em 14 de fevereiro, quando os vencedores celebrarão a classificação para os Jogos Olímpicos. A partir daí, terá início o intenso processo de preparação montado pela CBTKD.
 
“Nossa ideia foi fazer as seletivas logo no início do ano para fechar o mais rápido possível a delegação e poder iniciar a preparação”, explicou Alexandre Lima, diretor técnico da confederação. Segundo ele, já existe um plano preparado, apenas aguardando a definição dos classificados. Após uma etapa de avaliações físicas, haverá cinco blocos de treinos até os Jogos.
 
Assim, os atletas passarão longas temporadas no Rio neste primeiro semestre, mas não vão morar na cidade em tempo integral. “A gente vai progressivamente trazê-los. Em março, teremos uns 12 dias. Depois, mês a mês, haverá intervalos de 12, 15 ou até 20 dias. Encerrando cada bloco de treinamento, eles voltam para suas cidades e continuam os trabalhos com seus técnicos”, disse o diretor técnico da CBTKD.
 
Saulo Cruz/COBSaulo Cruz/COB
 
Há ainda duas competições fora do país previstas, que serão definidas de acordo com o calendário internacional. Além disso, a CBTKD planeja um intercâmbio com atletas estrangeiros para fortalecer o nível técnico da preparação e aposta que o evento-teste, em 20 e 21 de fevereiro, será estratégico. Serão 16 atletas em cada uma das categorias, e o Brasil pode ter mais de um representante por peso. “Já sabemos que México, Estados Unidos e França terão aqui as equipes principais. E a França fará um camping no Rio com a gente logo depois do evento-teste”.
 
A participação dos atletas olímpicos nas competições do primeiro semestre não será voltada para a conquista de pódios. “Vamos priorizar o treinamento e a manutenção do atleta em ritmo, além de adequá-los psicologicamente para os Jogos Olímpicos. Também estamos planejando, no quarto bloco de treinamento, em maio ou junho, trazer três equipes de fora para um camping conjunto no Brasil”, disse Alexandre.
 
No Rio, serão usadas para treinos três instalações, duas delas em instituições militares que receberam investimentos federais para a qualificação de estrutura e de equipamentos. “A Seleção poderá trabalhar no CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca), no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha) e na estrutura do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)”, explicou o dirigente.
Medalhas
 
Levando-se em conta o histórico de outras modalidades em Jogos Olímpicos, o taekwondo é um esporte recente. A estreia foi na edição de Sydney, 2000, e oito anos depois o Brasil chegou ao pódio, em Pequim 2008.
 
Na China, o país participou com sua maior delegação até hoje. Três atletas defenderam o Brasil – Natália Falavigna, Márcio Wenceslau e Débora Nunes – e Natália fez história ao faturar a medalha de bronze, a única da modalidade até aqui. Mas os planos da CBTKD são triplicar esse número. “Dentro do nosso planejamento, a gente está trabalhando com a possibilidade de duas medalhas olímpicas”, afirmou Alexandre Lima.
 
Nascida em Itaboraí, no Rio de Janeiro, Iris Tang Sing completará 26 anos em 21 de agosto de 2016, coincidentemente na mesma data de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Quando esse dia chegar, ela espera já ter realizado o grande sonho de sua vida. “Se Deus quiser, esse é o objetivo. Eu nem sabia que o meu aniversário ia cair no encerramento das Olimpíadas. Vai ser inesquecível, com certeza”, declarou a lutadora.
 
Para ela, a conquista antecipada da vaga olímpica traz alívio e simboliza a recompensa por um ano intenso. “Foi um ano difícil, de sacrifício e muitas viagens. Fui para quatro países seguidos para lutar em outubro (Argentina, México, Cazaquistão e Israel), sempre controlando o peso, mas tudo deu certo”, afirmou.
 
Para ela, o Brasil tem total capacidade de cumprir a meta de pódios estabelecida pela CBTKD para os Jogos Olímpicos. “Eu sinto que temos condições. Ainda não sei quem vai conquistar as outras vagas, mas creio que vamos ter bastante chance de medalhas”.
 
Renato Sette/Prefeitura do RioRenato Sette/Prefeitura do Rio
 
Apoio psicológico
Quando pensa que irá competir em sua primeira Olimpíada justamente em casa e diante da família, dos amigos e de milhares de outros brasileiros, Iris Sing não esconde que sente um frio na barriga. “Creio que vai ser mais complicado e que vou ficar mais nervosa por estar dentro de casa e diante a torcida toda”, confessou. “Mas outros atletas que já lutaram no Pan (em 2007, no Rio de Janeiro) me disseram que em casa vai tudo a favor do atleta do país e que a torcida empurra bastante”, ressaltou.
 
Seja como for, ela adiantou que precisará de ajuda extra nos próximos meses. “Ainda não faço trabalho psicológico, mas vou procurar para chegar tranquila e lidar melhor com a ansiedade”.
 
O CAMINHO DO TAEKWONDO
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 8 atletas para os Jogos Olímpicos – 4 no masculino e 4 no feminino. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Iris Tang Sing, da categoria até 49kg.
 
Torneios classificatórios
A definição das outras três vagas será feita por meio de duas seletivas internas organizadas pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD). Participarão atletas das categorias 49kg (para definir a reserva de Iris Sing) e 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino.
 
» 1ª Seletiva – Santos (SP) – 17 de janeiro
Os três melhores das categorias 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino, avançam para a segunda seletiva.
 
» 2ª Seletiva – Rio de Janeiro – 14 de fevereiro
Só o melhor em cada categoria carimba o passaporte para os Jogos Olímpicos.
 
Estrutura de treinos 
 
» CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca)
» Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha)
» CT do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Em Pequim 2008, Natália Falavigna conquistou o bronze, único pódio da modalidade até aqui.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBTKD tem como objetivo conquistar duas medalhas na capital fluminense.
 
Medalhas
Levando-se em conta o histórico de outras modalidades em Jogos Olímpicos, o taekwondo é um esporte recente. A estreia foi na edição de Sydney, 2000, e oito anos depois o Brasil chegou ao pódio, em Pequim 2008.
 
Na China, o país participou com sua maior delegação até hoje. Três atletas defenderam o Brasil – Natália Falavigna, Márcio Wenceslau e Débora Nunes – e Natália fez história ao faturar a medalha de bronze, a única da modalidade até aqui. Mas os planos da CBTKD são triplicar esse número. “Dentro do nosso planejamento, a gente está trabalhando com a possibilidade de duas medalhas olímpicas”, afirmou Alexandre Lima.
 
Nascida em Itaboraí, no Rio de Janeiro, Iris Tang Sing completará 26 anos em 21 de agosto de 2016, coincidentemente na mesma data de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Quando esse dia chegar, ela espera já ter realizado o grande sonho de sua vida. “Se Deus quiser, esse é o objetivo. Eu nem sabia que o meu aniversário ia cair no encerramento das Olimpíadas. Vai ser inesquecível, com certeza”, declarou a lutadora.
 
Para ela, a conquista antecipada da vaga olímpica traz alívio e simboliza a recompensa por um ano intenso. “Foi um ano difícil, de sacrifício e muitas viagens. Fui para quatro países seguidos para lutar em outubro (Argentina, México, Cazaquistão e Israel), sempre controlando o peso, mas tudo deu certo”, afirmou.
 
Para ela, o Brasil tem total capacidade de cumprir a meta de pódios estabelecida pela CBTKD para os Jogos Olímpicos. “Eu sinto que temos condições. Ainda não sei quem vai conquistar as outras vagas, mas creio que vamos ter bastante chance de medalhas”.
 
Apoio psicológico
Quando pensa que irá competir em sua primeira Olimpíada justamente em casa e diante da família, dos amigos e de milhares de outros brasileiros, Iris Sing não esconde que sente um frio na barriga. “Creio que vai ser mais complicado e que vou ficar mais nervosa por estar dentro de casa e diante a torcida toda”, confessou. “Mas outros atletas que já lutaram no Pan (em 2007, no Rio de Janeiro) me disseram que em casa vai tudo a favor do atleta do país e que a torcida empurra bastante”, ressaltou.
 
Seja como for, ela adiantou que precisará de ajuda extra nos próximos meses. “Ainda não faço trabalho psicológico, mas vou procurar para chegar tranquila e lidar melhor com a ansiedade”.
 
O CAMINHO DO TAEKWONDO
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 8 atletas para os Jogos Olímpicos – 4 no masculino e 4 no feminino. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Iris Tang Sing, da categoria até 49kg.
 
Torneios classificatórios
A definição das outras três vagas será feita por meio de duas seletivas internas organizadas pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD). Participarão atletas das categorias 49kg (para definir a reserva de Iris Sing) e 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino.
 
» 1ª Seletiva – Santos (SP) – 17 de janeiro
Os três melhores das categorias 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino, avançam para a segunda seletiva.
 
» 2ª Seletiva – Rio de Janeiro – 14 de fevereiro
Só o melhor em cada categoria carimba o passaporte para os Jogos Olímpicos.
 
Estrutura de treinos 
 
» CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca)
» Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha)
» CT do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Em Pequim 2008, Natália Falavigna conquistou o bronze, único pódio da modalidade até aqui.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBTKD tem como objetivo conquistar duas medalhas na capital fluminense.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Tiro com arco firma três convênios com o Ministério do Esporte para os Jogos do Rio

O Ministério do Esporte aprovou três convênios com o tiro com arco brasileiro, publicados no Diário Oficial no último dia 5 (terça-feira). Assim, a modalidade, tanto nas provas olímpicas quanto paralímpicas, poderá contar com a estrutura necessária para a preparação dos atletas para os Jogos do Rio de Janeiro.



Por meio do Projeto de Revitalização, serão beneficiados 16 arqueiros com chances de participação nos Jogos Olímpicos, por meio do financiamento para disputarem competições internacionais. O objetivo é que os atletas adquiram experiência e que a equipe chegue mais qualificada tecnicamente aos Jogos. Além disso, com a execução de convênio, no valor de R$ 2,19 milhões (com contrapartida de R$ 32,9 mil), é esperada uma evolução dos brasileiros no ranking mundial.

Os atletas passarão por um período de concentração no Centro de Treinamento de Maricá (RJ) e contarão com o apoio diário de uma equipe multidisciplinar (técnico, auxiliares, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista). O objetivo da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) é que a modalidade conquiste ao menos uma medalha olímpica para o país em agosto.

Outro convênio firmado com o Ministério do Esporte, no valor de aproximadamente R$ 3,2 milhões (contrapartida de R$ 48,5 mil), tem como foco a seleção paralímpica, com a aquisição de equipamentos de alto rendimento para oito federações, além da contratação de profissionais (um coordenador, oito técnicos e 16 auxiliares), para equipe multidisciplinar.

Serão beneficiadas as seguintes entidades: Federação Paulista de Arco e Flecha (FPAF), Federação Amazonense De Tiro Com Arco (Fatarco), Federação de Tiro com Arco do Distrito Federal (Fetarco), Federação Capixaba de Tiro com Arco (Fctarco), Federação Goiana de Tiro com Arco (Fegotarco), Federação Mineira de Arco e Flecha (FMAF), Federação Pernambucana de Tiro com Arco (Fpetarco) e Federação de Tiro com Arco do Rio de Janeiro (Fetarco). Com isso, será possível desenvolver a modalidade em âmbito nacional e internacional, além de identificar novos talentos.

Atleta Pódio
Por meio do Plano Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte firmou ainda outro convênio com a CBTArco para a preparação do arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida para as Olimpíadas, no valor de R$ 653,1 mil (com contrapartida de R$ 10,5 mil). O objetivo é que o atleta de 17 anos, que hoje ocupa a oitava colocação no ranking internacional e que já é contemplado com a Bolsa Pódio, conte com mais estrutura técnica para brigar por uma medalha olímpica no Rio de Janeiro.

Assim, o convênio prevê a contratação de uma equipe multidisciplinar completa para o arqueiro, com fisioterapeuta, preparador físico, psicólogo, médico, técnico e auxiliar. O projeto ainda contempla a aquisição de equipamentos importados para treinos e competições.

Em 2015, Marcus Vinícius conquistou o Campeonato Mundial Júnior e o bronze nos Jogos Pan-Americanos, por equipe. Em 2014, levou a inédita medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude e ainda ficou em segundo lugar na Copa do Mundo. Em 2013, ainda aos 15 anos, o brasileiro alcançou o 17º lugar no Mundial Adulto, na Turquia, e a 9ª colocação no Mundial da China, outro feito inédito para o país.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Programa apoiado pela Lei de Incentivo melhora a vida de jovens de São Gonçalo (RJ)

“Eu era uma pessoa que não sabia perder, hoje aprendi a lidar com as perdas. Melhorei nos estudos e no relacionamento com os meus familiares”. Esse é o depoimento de Carolina Ferreira dos Santos, aluna do Craque do Amanhã, projeto desenvolvido em São Gonçalo (RJ) com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O depoimento de Carolina é confirmado por Gabriel dos Santos Ramos, também participante do programa, que inseriu a disciplina em sua vida e agora leva os estudos mais a sério.

O Craque do Amanhã atende crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda, de 9 a 17 anos, matriculados em escolas da rede pública de ensino. O projeto utiliza o futebol como um grande potencial educativo, capaz de contribuir na formação da cidadania, no combate à violência, respeito aos direitos humanos e inclusão social. A partir desses fatores o projeto adota estratégias didáticas e desenvolve metodologias que trabalham o olhar, a reflexão e o agir nos eixos: família, escola e esporte.

Além de trabalhar o futebol, o Craque do Amanhã oferece várias atividades culturais, sempre transformando os craques da bola em craques da vida. Em dezembro de 2015, os participantes comemoraram o Natal com uma festa repleta de atividades e diversão, além de receberem presentes e materiais esportivos, alguns doados pelos padrinhos do projeto.

Toda a ação metodológica do projeto é orientada a partir das premissas da Unicef, presentes no Guia de Esporte e Cidadania: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral e rumo à autonomia.

Em outubro passado, os alunos das turmas de 15 a 17 anos visitaram o Estádio do Maracanã. Eles aprenderam a história do local e do nome do famoso estádio, além de verem de perto as taças e uniformes de ídolos como Neymar, Pelé, Garrincha e Zico. Os meninos conheceram ainda a tribuna de imprensa, gramado e sala com os uniformes dos artilheiros de 2014, além de passarem pela concentração e vestiário.

Após o recesso de fim de ano os atletas do Craque do Amanhã já voltaram às atividades e prontos para enfrentarem novos desafios. A novidade é que o projeto que tinha vigência até 31 de março deste ano já foi renovado, e prossegue até 31 de março do próximo ano.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Julio Delamare e Maracanãzinho serão reformados para Olimpíadas

Desativado em 2013, o Parque Aquático Julio Delamare, no Complexo do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, será reformado para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Comitê Rio 2016 assumirá a renovação do parque e do estádio anexo Maracanãzinho. As obras, orçadas em cerca de R$ 40 milhões, faziam parte da contrapartida da Concessionária Maracanã.
 
Segundo o comitê, as obras começam em fevereiro e terminam em junho. O Julio Delamare servirá de aclimatação para as delegações, e o Maracanãzinho será a sede do vôlei nas Olimpíadas. Os recursos para as obras virão dos R$ 330 milhões que o comitê captou por meio da lei de incentivo fiscal.
 
Inaugurado em 1978, o Parque Aquático Julio de Lamare sediou grandes eventos esportivos de natação, polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais. Com área de 18.515 metros quadrados é um dos maiores no gênero da América Latina. O parque possui piscina olímpica, piscina coberta para aquecimento e tanque para saltos.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Hugo Calderano vence e ajuda equipe a bater líder da Liga Alemã

DivulgaçãoDivulgaçãoHugo Calderano começou o ano com vitória na Liga Alemã. Nesta quarta-feira (6), ele ajudou sua equipe, o Liebherr Ochsenhausen, a superar o líder Saarbrücken, fora de casa, e se consolidar na terceira colocação, na zona de classificação para os playoffs da Bundesliga.
 
O brasileiro, 77º colocado no ranking mundial, foi o terceiro a ir à mesa e bateu o húngaro Tamas Lakatos (217º) por 3 a 0 – parciais de 11/7, 11/8 e 11/6. Foi a segunda vitória de Calderano após se recuperar uma lesão: no último compromisso de 2015, ele venceu o russo Kirill Skachkov (66º) por 3 sets a 2 (11/9, 14/12, 9/11, 8/11 e 11/9).
 
Antes do triunfo de Hugo, seu companheiro Liam Pitchford (61º) havia batido o português Tiago Apolonia (27º) por 3 a 2 (11/9, 11/8, 4/11, 8/11 e 11/9). Contudo, Simon Gauzy (32º) perdeu para esloveno Bojan Tokic (65º) por 3 a 1 (11/5, 16/14, 10/12 e 11/4), deixando o confronto empatado em 1 a 1. Após o sucesso de Calderano, Gauzy voltou à mesa para derrotar Apolonia (3 a 2, 11/7, 12/14, 10/12, 11/6 e 11/9) e dar números finais ao jogo.
 
A próxima rodada da Liga Alemã está marcada para o dia 17 deste mês (domingo). O Ochsenhausen encara o Hagen, em casa, enquanto o Schwalbe Bergneustadt, de Gustavo Tsuboi, recebe o mesmo Saarbrücken.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Basquete em cadeira de rodas reúne seleções para treinamentos em Niterói

DivulgaçãoDivulgação
As seleções brasileiras masculina e feminina de basquete de cadeira de rodas vão se reunir pela primeira vez em 2016 para se preparar para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Entre 11 e 21 de janeiro, 14 homens e 14 mulheres vão se reunir em Niterói para participar dos treinamentos.
 
A definição das equipes que vão representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos será feita ao longo dos períodos de treinamento de 2016. No fim do prazo, apenas 12 atletas poderão estar na convocação final.
 
Confira os nomes dos atletas chamados para os treinos em Niterói:
 
Seleção Feminina
Andreia Cristina Santa Rosa Farias – Classe 1.0 – ADM/CE
Cintia Mariana Lopes de Carvalho – Classe 1.0 – ALL STAR RODAS/PA
Rosália Ramos da Silva – Classe 1.5 – ADR/SP
Perla dos Santos Assunção – Classe 2.0 – ALL STAR RODAS/PA
Lucicleia da Costa e Costa – Classe 2.5 – ALL STAR RODAS/PA
Jéssica da Silva Santana – Classe 2.5 – IREFES/CREFES/ES
Silvelane da Silva Oliveira – Classe 3.0 – IREFES/CREFES/ES
Geisiane de Souza Maia Brito – Classe 3.0 – IREFES/CREFES/ES
Mariana do Nascimento Costa – Classe 3.0 – ADDECE/CE
Ana Aurélia Mendes Rosa – Classe 3.5 – ADR/SP
Ivanilde Cândida da Silva – Classe 3.5 – IREFES/CREFES/ES
Paola Klokler – 4.0 – Classe ADDECE/CE
Lia Maria Soares Martins – Classe 4.5 – ALL STAR RODAS/PA
Vileide Brito de Almeida – Classe 4.5 – ALL STAR RODAS/PA
 
Seleção Masculina
Daniel da Cruz Machado – Classe 1.0 – ESPORTE SEM FRONTEIRAS/PMCG CAMPOS/RJ
Rodrigo Arão de Carvalho – Classe 1.0 – MAGIC HANDS/SP
Renan Medeiros Ribeiro – Classe 1.5 – ADF-PA
Amauri Alves Viana – Classe 1.5 – MAGIC HANDS/SP
Paulo Roberto Dauinheimer – Classe 2.0 – AFADEFI/SC
Paulo César dos Santos – Classe 2.0 – CAD/SJRP
Leandro Soares de Oliveira – Classe 2.5 – CAD/SP
Marcos Candido Sanches – Classe 3.0 – GADECAMP/SP
Ezequiel Barbosa de Souza – Classe 3.0 – CAD/SP
Erick Epaminondas da Silva – Classe 3.5 – CAD/SJRP
Pedro Henrique Vieira – Classe 4.0 – MAGIC WHEELS/SP
Leandro de Miranda – Classe 4.5 – GADECAMP/SP
Celestino Luciano Suursoo – Classe 4.5 – CAD/SP
Edjunior José do Bonfim – Classe 4.5 – AMÉRICA TIGRES/RN
 
Fonte: Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira como será feito o controle de dopagem nos Jogos Rio 2016

Ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, estima-se que serão realizadas 5.500 análises de amostras para controle de dopagem. Os exames serão guiados por uma lista de substâncias proibidas elaborada pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, em inglês), em vigor desde 1º de janeiro de 2016. A lista em português pode ser acessada no site da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).


Para esclarecer o funcionamento do processo, o brasil2016.gov.br conversou com o doutor em medicina esportiva e consultor internacional da ABCD, o português Luis Horta. O especialista detalhou passo a passo o que já está sendo feito e o que está previsto para os Jogos Olímpicos em termos de controle de dopagem.

Para Horta, é importante reforçar que doping não significa necessariamente um resultado adverso em uma análise de amostra. “O Código Mundial Antidopagem fala de outras violações. Uma delas é o resultado adverso. Mas há outras, como se recusar a fazer o controle e estar em posse de substâncias proibidas”, cita o médico.

Além disso, o controle não é feito apenas durante as grandes competições, como os Jogos Rio 2016. “Há diversas fases. Uma delas está a decorrer e começou no ano passado. Tanto as federações internacionais quanto as autoridades de controle de dopagem de cada país estão intensificando os controles fora de competição de seus melhores atletas. É um processo que vai se intensificar ao longo de 2016”, explica Horta.

A partir do momento em que as Vilas Olímpicas e Paralímpicas são abertas, a jurisdição passa para o Comitê Olímpico Internacional (COI) e para o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).



 

Da coleta à análise
A partir do momento em que o atleta é notificado de que foi selecionado para o controle de dopagem, o oficial de controle de dopagem ou o escolta que fez a notificação o acompanha ao longo de todos os procedimentos.

A primeira etapa é a coleta, em que o atleta tem o sangue ou a urina coletados e preenche um formulário. Até que o material recolhido seja lacrado, o atleta tem por obrigação mantê-lo sob observação constante.

Após o lacre, as amostras são transportadas sob um rigoroso procedimento que garante a segurança e a manutenção das características do material coletado até que chegue a um laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidopagem. No caso dos Jogos Rio 2016, será o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reacreditado pela WADA em 2015. O LBCD contará com uma equipe formada por diversos especialistas na área, tanto do Brasil quanto do exterior.

Em caso de resultado positivo
Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o COI e o IPC são os responsáveis pela gestão dos resultados das análises. Caso haja um resultado positivo, os comitês seguem alguns procedimentos específicos. “O LBCD envia o resultado para o comitê, que tem uma comissão médica própria e vai analisar o caso. Se estiver tudo nos conformes, vai notificar o atleta e o comitê olímpico nacional do país”, detalha Luis Horta.

Após o resultado positivo, o atleta tem um prazo de 24h a 48h para se pronunciar se quer ou não realizar a contraprova. “Se a contraprova confirmar o resultado da amostra A, o atleta é ouvido pelo COI ou pelo IPC em uma audiência para apresentar sua defesa”, diz o especialista português.

Tomada a decisão do comitê, o atleta, em caso de confirmação de dopagem, tem o resultado das competições invalidado e é obrigado a deixar imediatamente a Vila Olímpica ou Paralímpica. “Depois, a comissão médica do comitê manda o caso para a federação internacional, que faz o resto do processo todo”, acrescenta Luis Horta, citando a responsabilidade da sanção ao atleta pego no controle de dopagem.

Sistema ADAMS
Para manter os principais nomes do esporte sob constante controle, as federações internacionais de cada modalidade definem um grupo alvo de testes. Estes atletas fazem parte do Anti-Doping Administration and Management System (ADAMS), sistema que reúne informações como a localização do atleta, os testes realizados e o passaporte biológico.

De acordo com o doutor Luis Horta, os atletas precisam informar onde estarão a cada trimestre e um período diário em que poderão ser testados. “Para cada dia, eles têm que informar um período de 60 minutos em que estarão disponíveis para os testes, entre 5h e 23h”, detalha Horta, ressaltando que são os próprios atletas que determinam o horário.

Em situações normais, as visitas dos oficiais de controle de dopagem só podem ocorrer no horário determinado pelo atleta. No entanto, em caso de investigações e informações de inteligência que levantem a suspeita de que um ou mais atletas estejam se dopando, há a possibilidade de inspeções surpresa.

Além dos atletas selecionados para o grupo alvo de testes, as autoridades de controle de dopagem de cada país podem também criar seus próprios grupos, acrescentando o nome de outros atletas. “Neste momento a ABCD tem o seu grupo alvo e as obrigações são idênticas”, revela Luis Horta.

Autorização de Uso Terapêutico (AUT)
Em casos de atletas que precisem fazer tratamentos médicos que envolvam alguma das substâncias proibidas pela WADA, entra em cena a Autorização de Uso Terapêutico (AUT). A medida permite aos atletas usar o medicamento que contenha a substância proibida, desde que siga os critérios do padrão internacional estabelecido pela WADA.

Entre as regras exigidas, o atleta precisa provar que a medicação em questão é necessária para tratar um problema crônico e que ameace sua integridade física, que seja improvável que ele tenha uma melhora de performance, que não haja tratamento alternativo e que o problema não seja originário do uso de substâncias proibidas.

“Cada organização antidopagem tem que ter uma Comissão de Autorização de Uso Terapêutico. Ela é formada por cinco médicos, todos com experiência em medicina do esporte. Os atletas enviam uma solicitação por formulário à organização, que repassa à comissão. A comissão, de acordo com o padrão internacional, vai definir se autoriza ou não a AUT”, explica Luis Horta.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Após ouros no Parapan, goalball projeta mais medalhas em 2016

Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)

Depois do inédito título mundial de 2014 com a seleção masculina, o goalball viveu novas conquistas durante o último ano de preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016. No Parapan de Toronto, em agosto, os homens conquistaram o bicampeonato, repetindo o ouro de Guadalajara 2011, enquanto as mulheres foram campeãs pela primeira vez. Nos dois gêneros, a campanha foi invicta e considerada uma boa prévia para o Rio de Janeiro.

“O ano de 2015 foi completo para o goalball”, afirma o jogador Leomon Moreno. A equipe masculina tem ainda o retrospecto da medalha de prata conquistada na edição dos Jogos de 2012, quando o Brasil subiu ao pódio da modalidade pela primeira vez. A meta para 2016, contudo, é ainda maior. “Queremos ser campeões e vamos torcer muito pelo feminino para que elas também ganhem o ouro inédito. A gente quer esse gostinho”, diz Leomon.

Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)

Por ser país-sede, o Brasil tem asseguradas as duas vagas para o goalball nas Paralimpíadas. “Agora é treinar para estar dentro da seleção”, explica o jogador, que ficou de fora do Parapan de 2011. Além dos anfitriões, estão classificados Rússia, Estados Unidos, Turquia, Canadá, Japão, Israel, China, Austrália e Ucrânia, no feminino, e Finlândia, Estados Unidos, Canadá, Lituânia, China, Suécia, Turquia, Alemanha e República Tcheca, no masculino. Ao todo, serão dez seleções na disputa de cada gênero.

» Definidas as seleções classificadas para os Jogos

“Estamos confiantes para jogar dentro de casa e contar com o apoio da torcida, com nossos corações batendo forte”, adianta o atleta. Antes dos Jogos, a seleção brasileira terá fases de treinamento e o evento-teste dos dias 4 e 5 de maio, na Arena do Futuro, que será o palco do goalball nas Paralimpíadas. “Talvez a gente ainda vá para alguma competição no exterior, para não ficar longe das outras equipes e saber como elas estão se preparando”, acrescenta.

Evolução

Para chegar ao atual status no cenário internacional, o goalball brasileiro conta com diversos investimentos. São 42 jogadores contemplados com a Bolsa-Atleta, e o Ministério do Esporte tem convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que, somados, ultrapassam R$ 40 milhões para a preparação para 2016, além da participação nos Jogos de Toronto.

“A evolução do goalball é muito grande. Em 2009 a gente treinava em Jundiaí com apoio do nosso técnico, que conseguiu as estruturas e hospedagem. Nós ficávamos em várias camas em um único salão. Dali para frente, a estrutura e os investimentos foram aumentando”, relembra. “Hoje é só treinar para a competição e trazer os títulos. Temos hotel, quadras sofisticadas. Com o Centro de Treinamento em São Paulo, vai ser ainda melhor”, avalia Leomon.

História

Em vez de adaptar uma modalidade às necessidades dos deficientes, o austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle criaram, em 1946, um novo esporte direcionado aos veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão. A apresentação do goalball foi feita nos Jogos de Toronto, 30 anos depois. A partir dali, passaram a ser organizados campeonatos mundiais e, em 1980, a modalidade estreou nas Paralimpíadas de Arnhem. As mulheres entraram para a disputa em 1984.

No Brasil, o goalball começou a ser praticado em 1985 e, 10 anos depois, a seleção nacional conquistou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Buenos Aires. A estreia nos Jogos Paralímpicos foi em Pequim-2008. Quatro anos depois, em Londres-2012, a equipe masculina ficou com a prata.

Regras

Para as partidas, a quadra deve ter 9m de largura por 18m de comprimento. O jogo é dividido em dois tempos de dez minutos e as equipes são formadas por três jogadores titulares e três reservas, sendo que todos exercem, ao mesmo tempo, as funções de ataque e defesa. Assim como no futebol de cinco, há um guizo no interior da bola para emitir sons e os torcedores são orientados a não fazer barulho durante o período em que a bola está em  jogo. Todos os atletas usam vendas nos olhos para não beneficiar quem tenha percepções luminosas.

Ana Claudia Felizola, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Com energia renovada, Hugo Calderano pode voltar à mesa pela Liga Alemã

Divulgação/CBTMDivulgação/CBTM
Hugo Calderano pode fazer sua primeira partida em 2016 nesta quarta-feira (6), quando sua equipe, o Liebherr Ochsenhausen encara o Saarbrücken, atual líder da Liga Alemã. Caso seja escalado, será a segunda partida do carioca após se recuperar de uma lesão na mão.
 
No último compromisso de 2015, o jovem de 19 anos voltou à mesa e venceu o russo Kirill Skachkov (66º) por 3 sets a 2 (11/9, 14/12, 9/11, 8/11 e 11/9). Ainda assim, sua equipe foi superada pelo Werder Bremen por 3 partidas a 2.
 
“Acho que estou evoluindo a cada dia. Sinto que estou cada vez mais próximo da minha melhor forma, mas espero ir crescendo até os Jogos Olímpicos. Voltei com muita fome de jogo depois desse período parado e acho que isso vai me ajudar a manter o foco nos dias de treinos pesados e cansativos”, afirmou Calderano, que esteve afastado por cerca de três meses.
 
O próximo duelo é importante na briga pela classificação para os playoffs da Liga Alemã, onde avançam os quatro primeiros colocados. O Ochsenhausen é o terceiro (oito vitórias em 11 jogos) e, se vencer o Saarbrücken, abrirá uma distância de três triunfos para o quinto colocado, restando seis rodadas para o fim da primeira fase.
 
A partida também marcará o retorno do campeão pan-americano e 77º colocado do ranking mundial a Alemanha, após alguns dias de descanso no Rio de Janeiro (RJ), sua cidade natal, onde passou o fim de ano com a família.
 
”É muito importante ir para casa e descansar depois desse período cansativo de treinamentos e antes de uma sequência de campeonatos e dos preparativos para o Rio 2016. Procuro sempre aproveitar ao máximo o tempo com a minha família, porque não é toda hora que eu posso ficar com eles. Isso ajuda muito a recarregar as energias”, apontou.
 
Outro brasileiro a atuar na Bundesliga, Gustavo Tsuboi (44º) não foi à mesa na última partida do Schwalbe Bergneustadt, neste domingo (3). A equipe venceu o Werder Bremen fora de casa, por 3 partidas a 2, e se manteve na briga pela classificação para a segunda fase, na sexta posição - seis vitórias e seis derrotas, mesma campanha do quarto colocado, Borussia Dusseldorf, à frente pelos critérios de desempate.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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