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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Legado antecipado: Parque Radical do Rio, em Deodoro, é aberto à população

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Era exatamente meio-dia e quinze quando as grades foram retiradas. Dezenas de moradores de Deodoro, Zona Oeste do Rio de Janeiro, entraram em uma grande piscina e aliviaram o calor que é tão forte na região. Eles curtiram pela primeira vez a nova área de lazer. O presente de verão é o chamado legado antecipado dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A piscina em questão é o canal do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, uma das instalações que integram o Parque Radical do Rio, no Complexo Esportivo de Deodoro, junto com as pistas de BMX e Mountain Bike. Os equipamentos já estão prontos mas, antes de receberem os melhores atletas do mundo nos Jogos Rio 2016, servirão de lazer para a população de uma das áreas mais carentes da cidade olímpica. Nesta quarta-feira (23.12), a parte aquática do Parque Radical foi aberta à comunidade pelo ministro do Esporte, George Hilton, e pelo prefeito Eduardo Paes.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME“É um reconhecimento de que as Olimpíadas trazem benefícios para toda a população, para toda a comunidade, não só para os atletas. Claro que a comunidade esportiva do Brasil está vibrando com essa estrutura, mas nada melhor do que trazer a comunidade para fazer parte dessa grande conquista”, disse George Hilton.
 
A partir desta quarta até o dia 1º de março, aniversário de 451 anos do Rio de Janeiro, o parque funcionará de quarta a domingo, das 8h às 18h, fechando às segundas e terças-feiras para manutenção.
 
“Basicamente o que a gente fez foi desligar as duas corredeiras, porque você tem que baixar o nível da água, e você vai ter uma estrutura de lazer, com cadeiras, cobertura, parte de alimentação. É como se fosse uma praia que serve para uma área da cidade muito abandonada. É um tipo de uso mais do que adequado para uma instalação da Olimpíada. Isso é um equipamento pago com recursos do governo federal para as Olimpíadas, mas passa a ser um espaço municipal e a prefeitura vai bancar o custeio disso”, explicou o prefeito Eduardo Paes.
 
Surpresa agradável
Mesmo sem saber direto o que seria, Cristiano Rocha observava uma das obras do Complexo de Deodoro. “Isso tudo aqui era mato, era brejo, o pessoal invadia para soltar pipa. E lá de cima eu ficava acompanhando a construção desta piscina”. Ela ficou pronta e Cristiano, morador da região, teve uma ótima notícia. “Aí resolveram abrir. Foi a melhor coisa que aconteceu. Agora vou aproveitar o parque, aproveitar esse paraíso que tem aqui”, acrescentou.
 
Indaiá Ferreira trouxe uma turma para curtir o primeiro dia do parque. A técnica de enfermagem também adorou a abertura do local. “Quando as crianças estavam de férias, poderiam ter lazer e não tinham. Agora elas vão poder vir. É mais um lazer para as crianças, para elas saírem da rua. Eles vão ter o que fazer para se distrair”, disse.
 
Carol Delmazo/brasil2016.gov.brCarol Delmazo/brasil2016.gov.br
 
Quem não estava se aguentando era Larissa Pinto, de onze anos. Ela foi uma das primeiras a pular na água. “Foi ótimo isso. Vou nadar todos os dias”, prometeu.
 
Estrutura
No período de uso pela população, o local será administrado pela Rio Eventos, com o apoio do Corpo de Bombeiros e do Conselho Tutelar. O lago artificial tem três níveis de profundidade (1,95m, 1,20m, 0,45m) e a estrutura conta ainda com chuveiros, espreguiçadeiras, boias, ombrelones, além de tendas para venda de bebidas e lanches. Salva-vidas estarão em toda a extensão do lago, inclusive dentro d'água. Haverá ainda oficinas de atividades aquáticas, com professores de educação física, monitores e animadores infantis.
 
A entrada é gratuita e a capacidade é para até três mil pessoas por dia, com controle de acesso e segurança por roletas. Segundo a prefeitura, carrinhos elétricos estarão à disposição para transportar gestantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Todos deverão levar documento de identidade e menores de 12 anos só poderão entrar acompanhados de seus responsáveis. Após o dia 1º de março, o local  será entregue ao Comitê Organizador Rio 2016.
 
Uso pós-Jogos
O Parque Radical ficará como legado para a comunidade, mas também será usado para o esporte: conforme acordo feito entre o Ministério do Esporte, a prefeitura do Rio, o Exército e a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), o local se transformará numa área de lazer – a segunda maior da cidade, atrás apenas do Parque do Flamengo – e terá uso compartilhado com as modalidades de canoagem slalom e ciclismo BMX.
 
De acordo com a prefeitura do Rio, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o parque terá opções de recreação, prática esportiva e equipamentos sociais. O circuito de canoagem slalom será novamente aberto e a pista olímpica de BMX também poderá ser usada pela população.
 
Serão instaladas ainda quadras poliesportivas, ciclovia, pista de skate, trilhas ecológicas, equipamentos de ginástica, quiosques, minipista de mountain bike, espaço para convivência com churrasqueiras e mirante. Também serão montadas no local uma clínica da família e uma nave do conhecimento, que é um espaço multiuso e interativo que oferece à população inúmeras opções de cursos, visitas virtuais e lazer.
 
Complexo Esportivo de Deodoro
Nos Jogos Rio 2016, o Complexo Esportivo de Deodoro será sede de 11 modalidades olímpicas (hipismo-saltos, hipismo - adestramento, hipismo -concurso completo de equitação, BMX, mountain bike, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima e futebol de 7).
 
O complexo sediou os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, e já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas. O Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisavam apenas de adaptações.
 
Com o projeto olímpico, o local ganhou três instalações permanentes: a Arena da Juventude (que está com 75% de execução), o Centro Olímpico de BMX e o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom (ambos 100% prontos e já testados). O Parque Olímpico de Mountain Bike (já entregue e testado) e o Estádio de Deodoro serão provisórios. As obras são executadas pela Prefeitura do Rio com recursos do Ministério do Esporte.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Governo Federal paga parcelas da Bolsa Atleta

Ministro George Hilton entrega certificado do Bolsa Atleta aos esportistas paralímpicos Carla Maia (tênis de mesa) e Sérgio Oliva (hipismo), em comemoração aos 10 anos do programa (Foto: Roberto Castro/ME)Ministro George Hilton entrega certificado do Bolsa Atleta aos esportistas paralímpicos Carla Maia (tênis de mesa) e Sérgio Oliva (hipismo), em comemoração aos 10 anos do programa (Foto: Roberto Castro/ME)

O Ministério do Esporte liberou nesta quarta-feira (23.12) a folha de pagamento de duas parcelas do Programa Bolsa Atleta para beneficiados das modalidades olímpicas e paralímpicas (categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico).

São 6.010 atletas que receberão o valor em sua conta na Caixa no dia 30 deste mês, totalizando R$ 13,9 milhões. Dessa forma, entre setembro e dezembro, os bolsistas terão recebido sete parcelas do exercício 2015.

Também foi autorizado pagamento de mais uma parcela da Bolsa Pódio para 183 bolsistas, totalizando R$ 1,9 milhão.

O governo reconhece a importância da Bolsa Atleta para o esporte brasileiro e tem convicção de que os bolsistas continuarão representando o Brasil em alto nível no ano dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

Ascom - Ministério do Esporte

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Investimentos, conquistas inéditas e emoções marcaram a evolução da ginástica em 2015

Grandes emoções marcaram o ano da ginástica brasileira. Em 2015, a modalidade continuou em evolução e conquistou resultados inéditos. Um deles foi a histórica classificação da equipe masculina para os Jogos Olímpicos, após a ótima participação no Mundial da Escócia. Pela rítmica, a capixaba Natália Gaudio será a representante olímpica, enquanto pelo trampolim, o classificado foi o goiano Rafael Andrade, que irá representar o país na competição pela primeira vez. Esses e outros bons resultados comprovaram que a ginástica segue um caminho vitorioso.

Para dar estrutura aos atletas, em agosto o Centro de Ginástica Rítmica de Santa Catarina (Ginásio de Esportes do Instituto Estadual de Educação), em Florianópolis, recebeu uma série de equipamentos extremamente importantes para o desenvolvimento da modalidade no estado. A entrega faz parte da aquisição realizada por meio da parceria entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, resultado do convênio assinado no valor global de R$ 7,3 milhões. No total, foram adquiridos 1010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil, todos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Os mais de mil aparelhos, destinados a três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim -, estão sendo distribuídos em 15 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil. Além de Florianópolis, as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Brasília, São Bernardo do Campo (SP), Goiânia e Aracaju receberam novos equipamentos.

DivulgaçãoDivulgação

Em março, foi feita uma disputa para a seleção de conjunto de ginástica rítmica, no Centro Nacional de Treinamento em Aracaju. As quatro novas integrantes foram Ana Paula Ribeiro, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Ainda na capital sergipana, foi realizada a assembleia geral anual da entidade, com a presença dos representantes das Federações Estaduais filiadas e dos chefes dos comitês técnicos das sete modalidades que fazem parte da instituição.

Durante dois dias foram discutidas e aprovadas mudanças nos regulamentos das competições para 2015, além da definição do calendário anual e da prestação de contas de 2014. No mesmo mês, a CBG recebeu a missão japonesa para visitação das instalações esportivas da cidade, já que a capital se candidatou a receber as seleções de ginástica artística, rítmica e de trampolim do país oriental para treinamentos e aclimatação antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Sempre de olho no futuro da ginástica brasileira, Lagoa Santa (MG) passou a contar com um Centro de Excelência Caixa Jovem Promessa. Esse centro pode receber cerca de 150 crianças de 5 a 9 anos e que estejam devidamente matriculadas em escolas do município. O espaço foi entregue por meio de uma parceria entre a CBG, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora oficial da ginástica brasileira, a Federação Mineira de Ginástica e a Prefeitura Municipal de Lagoa Santa.

Já o Ginásio Jayme Navarro de Carvalho, em Vitória (ES), recebeu atletas de várias partes do país para o Brasileiro, Copa Brasil de Conjuntos e I Etapa Caixa de Ginástica Rítmica. Por falar em rítmica, o Centro Nacional de Treinamento da modalidade, em Aracaju (SE), local de preparação da seleção de conjunto, recebeu oficialmente 620 equipamentos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). A Federação Sergipana também recebeu aparelhos para a ginástica rítmica e artística.

DivulgaçãoDivulgação

Em Cottbus

A Copa do Mundo de Cottbus marcou a estreia da seleção de ginástica artística masculina nas competições de 2015. O evento contou com participação de Arthur Zanetti, que conquistou o ouro nas argolas, de Diego Hypolito e de Péricles Silva. Da Alemanha, os três seguiram para Doha, no Qatar, para mais uma etapa da competição, que teve ainda a presença de Daniele Hypolito e Lorrane Oliveira. Os brasileiros foram brilhantes e garantiram três medalhas: ouro com Zanetti nas argolas e prata com Diego no solo e no salto. Na maratona de Copas do Mundo, foi a vez dos jovens talentos Ângelo Assumpção, Fellipe Arakawa, Hudson Miguel e Renato Oliveira, pelo masculino, e Julie Kim Sinmon, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, pelo feminino, fazerem bonito em Ljubliana, na Eslovênia. Logo na primeira competição pela categoria adulta, Rebeca, então com 15 anos, obteve o bronze nas barras assimétricas. Na trave, dobradinha brasileira, com Lorrane, prata, e Julie, bronze.

Pela ginástica rítmica, Angélica Kvieczynski foi a representante do Brasil no Internationaux de Thiais, na França, competição que contou com países potências na modalidade e apenas para convidados. De lá, a ginasta embarcou para a Copa do Mundo de Lisboa, em Portugal.

Mais competições

Em junho, quem entrou em cena e fez bonito foi a seleção de ginástica artística feminina juvenil, uma das convidadas para a Copa Internacional da categoria, em Cuernavaca, no México. As representantes do Brasil foram Letícia Dias Gonçalves, Luana Antunes da Silva, Thaís Fidélis dos Santos e Victória Gabriella Custódio, que garantiram nove medalhas.

Fora do Brasil, quem brilhou foram as seleções de ginástica artística masculina e feminina, desta vez no Sul-Americano Adulto, na Colômbia. Ângelo Assumpção, Leonardo Souza, Péricles Silva, Petrix Barbosa e Renato Oliveira, pelo masculino, e Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorenna Rocha e Mariana Oliveira, pelo feminino, subiram a quase todos os pódios.

Photo Press/CONPhoto Press/CON

Pan de Toronto

Uma das competições mais importantes do ano para as seleções olímpicas - artística, rítmica e de trampolim - foi, com certeza, os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Com uma delegação composta por 44 pessoas, o Brasil atingiu o objetivo principal nos Jogos Olímpicos das Américas de fazer uma forte preparação para os Mundiais. Pela artística masculina, Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt foram  prata por equipe e todos eles conquistaram vagas em finais. Zanetti garantiu o ouro inédito na competição e Caio foi bronze no salto. Pela feminina, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa e Lorrane Oliveira foram bronze por equipe. Flávia ficou ainda com o bronze no individual geral.

Na ginástica rítmica individual, Angélica Kviecznski faturou o bronze no arco e na fita, enquanto Natália Gaudio foi finalista em três aparelhos. Já no conjunto, Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach subiram em todos os pódios possíveis. Após levantarem o público com apresentações empolgantes, as brasileiras foram pentacampeãs em Jogos Pan-Americanos e conquistaram também o ouro nas cinco fitas, além da prata nos dois arcos e três pares de maçãs. No trampolim, Camilla Gomes e Carlos Ramirez Pala chegaram às finais do individual.

Logo após os Jogos Pan-Americanos, mais um importante momento para o Brasil, já que o país foi o escolhido para sediar novamente uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística, depois de disputar a vaga com outras 11 nações. Os melhores ginastas do mundo estarão em São Paulo de 20 a 22 de maio de 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos.

BEN STANSALL/Getty ImagesBEN STANSALL/Getty Images

Mundial de Glasgow

Classificatório para os Jogos Olímpicos, o Mundial de Glasgow, na Escócia, ficará na história da ginástica artística brasileira. O time masculino, composto por Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva, conquistou a inédita classificação por equipe para uma edição dos Jogos Olímpicos. Já o feminino, com Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorrane Oliveira, Lorenna Rocha e Thauany Araújo, foi o nono colocado e, por apenas uma posição, não garantiu a vaga. Além disso, o País esteve em cinco decisões. Nory, Lucas, Flávia e Lorrane foram finalistas no individual geral. Nory conquistou ainda o quarto lugar na barra fixa - foi a primeira vez na história que um brasileiro competiu na decisão desse aparelho em um Mundial.

Com tantas conquistas e feitos a serem comemorados, a ginástica brasileira encerra 2015 cumprindo com o objetivo de seguir evoluindo. Isso deixou a presidente da CBG, Luciene Resende, ainda mais animada para colher novos frutos em 2016, o ano mais importantes do ciclo. “Nós estamos fechando 2015 com muita alegria e sensação de dever cumprido. Conquistamos resultados inéditos, a vaga por equipe da artística masculina para os Jogos Olímpicos, atletas garantiram a vaga olímpica, trouxemos uma etapa de Copa do Mundo para o Brasil e organizaremos outra em 2016, realizamos campeonatos nacionais em várias partes do País e com todas as categorias, isso sempre pensando também na base, que representa o futuro do nosso esporte.

Cleide Passos, com informações da CBG

Ascom - Ministério do Esporte

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Boxeador Robson Conceição acredita em pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Aiba/DivulgaçãoAiba/Divulgação

A voz serena, tranquila e o sotaque carregado de baianidade mostram bem a origem de um dos representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos, na disputa do boxe. Porém, o teor das palavras mostra a vontade e autoconfiança do boxeador Robson Conceição em sua preparação e em fazer um bom papel no Rio de Janeiro.

Nascido em Salvador e aos 27 anos, ele prefere não comentar as possibilidades de resultados que a modalidade de boxe pode trazer para o Brasil, mas... “Não posso falar pelos outros, mas neste momento estou mantendo e aprimorando o condicionamento físico para quando começar 2016, aumentar a intensidade dos meus treinos. Vou ‘comer’ treino e trazer uma medalha para o Brasil. Quem quer chegar longe não pode pensar em representar apenas, tem que pensar em ganhar”, afirmou Robson Conceição.

Sobre o fato de disputar os Jogos no Brasil, o boxeador diz ser um fator favorável e lamenta pelos atletas que temem pela pressão do ‘fator casa’. “É uma emoção enorme participar de Jogos Olímpicos. Em casa, então, no meu país será muito mais gratificante. Com a torcida a seu favor, passando energia positiva pra você. Isso é muito bom”, exaltou, para em seguida completar: “Se o atleta se deixar abater por se sentir pressionado com a presença da família, dos brasileiros nos locais das competições, a situação vai complicar. Tem que olhar por esse lado de energia positiva. A partir daí, a chance de medalha aumenta”.

Buda Mendes/Getty ImagesBuda Mendes/Getty ImagesDois lados da moeda

Robson Conceição é atleta profissional e vinculado à AIBA Pro Boxing (APB) - liga profissional da Associação Internacional de Boxe Amador.Evidentemente que esse contrato é positivo, pois tem uma certa estabilidade financeira e apoio nos treinos. Há várias competições em que participa, porém as mais importantes – não promovidas pela AIBA -, Conceição é proibido de disputar.

“Luto por uma liga profissional. Ela não me libera para participar de nenhum evento. Por exemplo, não fui liberado para participar do Pan-Americano de Toronto. Só posso lutar por essa Liga e umas três ou quatro lutas antes das Olimpíadas. Torneio normal, eu não posso”, lamentou.

Programa Luta pela Cidadania

O boxeador concedeu essa entrevista após o lançamento do Programa Luta pela Cidadania (PLC) lançado pelo ministro do Esporte, George Hilton, na segunda-feira (21. 12), em Brasília.  Robson Conceição comentou a importância do projeto. “Um Programa como esse é de extrema importância, principalmente num momento onde o Brasil vem passando por uma instabilidade financeira, mas mostra que não estamos abandonados pelo governo federal. O Rio-2016 está batendo na porta, então um incentivo como esse vem para ajudar a encontrarmos novos talentos. Afasta as pessoas das ruas e a tendência é criarmos cidadãos de bem”.

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

O PLC é destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, seguindo os princípios do Esporte Educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.

O Ministério do Esporte disponibiliza recursos para aquisição do material esportivo, para pagamento dos recursos humanos e realiza o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos Convênios.

Dentre as 40 modalidades que farão parte dos Jogos, cinco (o que corresponde a 12,5% do total) são relacionadas às lutas: judô, taekwondo, boxe amador, luta olímpica (dividida nos estilos livre e greco-romano) e esgrima. O Brasil com suas equipes vem obtendo muito sucesso em disputas dessa natureza. Das medalhas conquistadas em 2012 nos Jogos Olímpicos de Londres pelos brasileiros, aproximadamente um quarto delas foram em modalidades de lutas.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Hóquei sobre grama tem chaves definidas para as Olimpíadas e coloca rivais em rota de colisão

A primeira fase da disputa do hóquei sobre grama dos Jogos Olímpicos Rio 2016 terá clássicos garantidos. A Federação Internacional de Hóquei (FIH) divulgou a composição das chaves do torneio e, no feminino, o confronto entre as rivais Argentina e Austrália pode render um jogo épico. Já no masculino, Alemanha e Holanda são os destaques. As datas das partidas ainda serão definidas.
 
A confirmação da Espanha no torneio feminino e da Nova Zelândia no masculino – as equipes receberam convite para substituir as equipes da África do Sul, que abriram mão da participação –, definiram todos os países que vão lutar por medalhas no hóquei sobre grama.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.br
 
No feminino, as atletas da Holanda, atuais campeãs olímpicas e mundiais, estarão no grupo A, ao lado da Nova Zelândia, China, Alemanha, República da Coreia e Espanha. O grupo B será composto das rivais Argentina, campeã da Liga Mundial, e Austrália. Grã-Bretanha, Estados Unidos, Japão e Índia completam a lista.
 
No masculino, a Austrália, que é atual campeã mundial e da Liga Mundial, vai enfrentar Grã-Bretanha, Bélgica, Nova Zelândia, Espanha e Brasil no grupo A. A seleção da Alemanha, atual campeã olímpica, pega a rival Holanda (atual número 2 do ranking mundial), além de Argentina, Índia, Irlanda e Canadá no grupo B.
 
Primeira fase do hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos Rio 2016
 
Feminino
 
Grupo A
 
» Holanda (1)
» Nova Zelândia (4)
» China (5)
» Alemanha (8)
» Coreia (9)
» Espanha (14)
 
Grupo B
 
» Argentina (2)
» Austrália (3)
» Grã-Bretanha (6)
» Estados Unidos (7)
» Japão (10)
» Índia (13)
 
Masculino
 
Grupo A
 
» Austrália (1)
» Grã-Bretanha (4)
» Bélgica (5)
» Nova Zelândia (8)
» Espanha (11)
» Brasil (32)
 
Grupo B
 
» Holanda (2)
» Alemanha (3)
» Argentina (6)
» Índia (7)
» Irlanda (12)
» Canadá (14)
 
Obs: os números indicam a posição de cada seleção no ranking mundial
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma e ministro do Esporte inauguram Parque Radical no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, estará na comitiva da presidenta Dilma Rousseff, na manhã desta quarta-feira (23), no Rio de Janeiro, para a inauguração do Parque Radical, que integra o Complexo Esportivo de Deodoro, e faz parte dos locais de competição dos Jogos Rio 2016.
 
O Ministério do Esporte tem investimentos no parque, para obras que incluem paisagismo, praças, iluminação, terraplanagem, drenagem e construção de rampas e escadas.
 
O Parque Radical é formado por três equipamentos esportivos do Parque Olímpico de Deodoro: Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, Centro Olímpico de BMX (estruturas permanentes) e Parque Olímpico de Mountain Bike (estrutura temporária, cuja área será devolvida ao Exército após os Jogos). Após a maior competição do planeja, o complexo ficará como legado para a comunidade.
 
Serviço - Inauguração do Parque Radical
Data: quarta-feira (23.12)
Horário: 11h30
Local: Complexo Esportivo de Deodoro – Vila Militar – Rio de Janeiro - RJ
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campo de Treinamento em Florianópolis inicia preparação da Seleção Brasileira feminina de remo para 2016

DivulgaçãoDivulgação
A equipe feminina da Seleção Brasileira de remo participou nas últimas duas semanas de um Campo de Treinamento (CT) intensivo em Florianópolis (SC). Entre os dias 7 e 20 de dezembro, onze atletas iniciaram a preparação para os principais eventos competitivos da temporada 2016.
 
O objetivo foi a formação de barcos para os campeonatos Mundial Sub-23, Pré-Olímpico, Sul-Americano de Remo e Mundial Sênior Não-Olímpico. Por 2016 ser um ano de Jogos Olímpicos, o calendário de regatas mundiais foi agrupado em um único evento de duas semanas, que acontecerá em agosto na Holanda. O Sul-Americano e a Regata Pré-Olímpica estão marcadas para março, em Valparaíso, no Chile.
 
Durante o período de treinos, as atletas dedicaram-se a alinhar sua técnica e elevar seu potencial físico. Foram feitos treinos na água, no remoergômetro e em sala de musculação, com sessões de até 24 km em diferentes tipos de embarcações. O treinamento envolveu os três clubes de remo da capital catarinense: Clube de Regatas Aldo Luz, Clube Náutico Riachuelo e Clube Náutico Martinelli, além da academia de Crossfit Illustris.
 
A coordenação do CT ficou a cargo do técnico da Seleção Brasileira, Julio Soares, que contou com a ajuda dos auxiliares Alexandre Nunes, do Clube Pinheiros de São Paulo, e Bernard Augusto, do Aldo Luz. Para Julio, o treinamento descentralizado contribui para o desenvolvimento regional, oferecendo aos atletas da localidade o estilo de treinar da seleção brasileira. "A ideia é que possamos levar a seleção a diferentes regiões do Brasil, divulgando nossa forma de trabalhar e fomentando o desenvolvimento do remo no local", disse.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil encerra 2015 com o melhor triênio da história antes dos Jogos Olímpicos

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O esporte olímpico brasileiro chega ao último ano do atual ciclo olímpico com 67 medalhas, conquistadas em Campeonatos mundiais ou competições equivalentes, superando o mesmo período do ciclo anterior, quando teve 40 conquistas. Para chegar às 67 medalhas neste triênio, os atletas brasileiros, além das 16 medalhas em 2015, conquistaram 24 em 2014 e 27 em 2013. No ciclo olímpico anterior foram 9  medalhas em 2009, 15 em 2010 e 16 em 2011.
 
O triênio 2013-2015 apontou uma boa perspectiva para o futuro. Em 2015, o estudo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que leva em consideração apenas as provas olímpicas, apontou 16 medalhas conquistadas, o mesmo número de 2011, terceiro ano do ciclo olímpico anterior. O COB considera esse resultado positivo, levando em conta que importantes candidatos a medalhas se contundiram e que algumas modalidades estabeleceram estratégias diferenciadas no ano pré-olímpico, por já estarem classificadas para os Jogos.
 
Em números gerais, o Brasil conquistou mais de 16 medalhas em Campeonatos mundiais ou equivalentes em 2015. O COB, no entanto, só contabilizou as 16 medalhas alcançadas em modalidades e provas olímpicas, dentro do regulamento por modalidade estabelecido para os Jogos Rio 2016.
 
Um exemplo é o vôlei de praia, modalidade em que Brasil conquistou cinco medalhas durante o Mundial. O COB só contabilizou quatro pódios, já que cada país só pode inscrever quatro duplas nos Jogos Rio 2016. Outro exemplo é o taekwondo, onde o Brasil conquistou duas medalhas no Mundial, mas em categorias não olímpicas.
 
Outro ponto positivo foi o aumento do número de modalidades que chegaram aos pódios em Mundiais. Nos últimos três anos, o Brasil ampliou o leque de esportes com medalhistas alcançando as primeiras colocações em 15 modalidades, o que vem ao encontro dos objetivos traçados no Planejamento Estratégico do COB, estabelecido em 2009, e cuja meta é chegar, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre os dez primeiros no quadro total de medalhas. “O resultado deste triênio demonstra que o esporte brasileiro segue evoluindo”, observa Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.
 
Além das conquistas em modalidades em que o Brasil já conta com um histórico de bons resultados, novos esportes chegaram ao pódio em campeonatos mundiais. Estão nesse caso o handebol, maratonas aquáticas, lutas e a canoagem velocidade. Além dessas, outras, como o tiro com arco, polo aquático e tênis, também alcançaram resultados expressivos em competições equivalentes aos mundiais.
 
Outros pontos relevantes foram a manutenção da ginástica artística e do pentatlo moderno, que conquistaram medalhas inéditas em Londres 2012, assim como o boxe, que não trazia uma medalha olímpica desde 1968, no rol dos vencedores em mundiais. Também obtiveram resultados de destaque em competições internacionais a canoagem slalom, o ciclismo, a esgrima, o levantamento de peso, o hipismo, o tênis de mesa e o tiro esportivo.
 
Nuzman fez um balanço do último triênio: “Aumentamos a quantidade de modalidades que conquistaram medalhas para o Brasil. Sei que podem questionar alguns resultados que não estavam na expectativa de todos. Há pontos de atenção que serão abordados pela superintendência técnica do COB com as confederações. É importante ressaltar que mais de 70% de atletas disputaram os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez. Isso mostra uma renovação importante para o esporte brasileiro. Tivemos, na delegação, 50% de jovens de 15 a 25 anos. E 75 atletas que participaram dos Jogos Escolares da Juventude”, enumerou.
 
O planejamento até os Jogos Olímpicos Rio 2016 já está desenhado. O COB e as Confederações definiram todas as ações que serão colocadas em prática nos próximos meses. Um dos principais focos de atenção será em relação à prevenção de lesões. “Em 2015, tivemos alguns casos de contusões, mas que já conseguimos recuperar através de um bom trabalho de nossas equipes multidisciplinares. Agora, pretendemos intensificar o trabalho de prevenção e de recuperação para minimizar o número de baixas nos Jogos Olímpicos”, explica Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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Com padrinhos medalhistas olímpicos, equipe brasileira de vela para o Rio 2016 é apresentada

Fred_Hoffmann/CBVelaFred_Hoffmann/CBVela
O cenário deslumbrante do alto do Morro da Urca, com a Baía de Guanabara em destaque, foi o local escolhido para a apresentação oficial, nesta segunda-feira (21.12), da equipe brasileira de vela que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Se não bastasse a beleza da paisagem, tão conhecida pelos velejadores, foi também um momento de relembrar as conquistas da modalidade, de homenagear os grandes nomes da vela e, no caso dos atletas, de se inspirar ainda mais para a Olimpíada em casa. Cada medalhista recebeu um troféu e cada velejador da equipe de 2016 ganhou padrinhos que já subiram ao pódio nos Jogos.
 
“Eu gostei muito dessa homenagem, é super importante resgatar a memória do esporte, a gente tem uma tradição enorme e é muito bom ver que eles torcem por nós”, disse Patrícia Freitas, representante do Brasil na classe RS:X e que foi apadrinhada por Marcos Soares, ouro em Moscou 1980 na classe 470 masculina, junto com Eduardo Penido.
 
Em uma pequena vitrine, de frente para o Pão de Açúcar, a maior parte das 17 medalhas olímpicas conquistadas por velejadores estava exposta. A coleção encantou atletas como Fernanda Decnop, que disputará sua primeira edição dos Jogos em 2016, na classe Laser Radial.
 
“Ver essas medalhas naquela vitrinezinha, ver todos esses ídolos aqui em volta é muito inspirador. Você vê que são pessoas normais que puderam chegar lá, e isso mostra que a gente também pode chegar. Já é uma honra poder estar na Olimpíada, mas do início ao fim eu vou brigar, dando o meu melhor”, disse a velejadora.
 
E foi exatamente de luta incansável que o medalhista olímpico Lars Grael falou à equipe. “A vela tem muitas variáveis, o vento, a maré, a correnteza . E mesmo quem não é considerado com mais probabilidade (de ganhar medalha), não é pra se contentar em só chegar à Olimpíada. Todos vocês têm obrigação de lutar pelo pódio até a última regata”, disse.
 
Inspiração em família
Lars também lembrou as dificuldades que enfrentaram os velejadores do passado com falta de apoio ao esporte, e ressaltou a união de juventude e experiência da atual equipe, que tem talentos como a própria sobrinha Martine Grael, representante brasileira da classe 49er FX junto com Kahena Kunze, ambas estreantes em Olimpíadas, e Robert Scheidt, velejador com cinco pódios olímpicos e que disputará a sexta edição de Jogos, desta vez na classe Laser.
 
Para Martine Grael, exemplos não faltam ao redor. Além do tio Lars, o pai Torben Grael - coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela - tem nada menos do que cinco medalhas em Jogos, sendo considerado um dos velejadores mais completos do mundo. Os familiares agora também são padrinhos da atleta, e o discurso de Lars emocionou Martine.
 
“Sempre que ele fala eu fico emocionada. Ele fala muito bem e tem tanta experiência, sempre acho interessante escutar um pouquinho. Achei super legal que ele é meu padrinho junto com o meu pai, eles são uma enciclopédia da vela e eu adoro pedir conselhos para eles, escutá-los falando. É inspirador”, disse.
 
“É se espelhar nisso, tirar a parte boa de cada um. Ídolo geralmente é uma pessoa só, eu costumo formar um caráter fictício, junto um pouco de todos os atletas que eu gosto muito, como o Robert (Scheidt), pela dedicação física e pela disciplina extraordinária, e meu pai (Torben Grael), pelo trabalho que ele fez nas diferentes classes da vela, é um cara muito completo”, acrescentou o irmão Marco Grael, também classificado para os Jogos Rio 2016 na classe 49er, junto com Gabriel Borges.
 
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Robert:  passado, presente e futuro
“Não sei se fico no local para os medalhistas olímpicos ou entre os classificados para o Rio 2016”, brincou Robert Scheidt, quando foi chamado para se sentar junto com os outros homenageados.  As cinco medalhas, incluindo dois ouros, são motivo de orgulho para o velejador, mas ele prefere olhar pra frente.
 
“Eu tenho muito orgulho do meu passado, eu sei que conquistei coisas muito grandiosas, mas isso não faz com que eu relaxe. Pelo contrário, tenho lenha pra queimar, tenho mais uma Olimpíada dentro de mim e é nisso que eu penso hoje em dia. Cada medalha tem uma história, o Bruno Prada está aqui hoje, meu parceiro em dois Jogos Olímpicos, mas tem que viver o presente e projetar o futuro”, disse, em referência à parceria feita em Pequim 2008 e Londres 2012, na classe Star.
 
Scheidt foi apadrinhado pelos primeiros medalhistas de ouro da vela brasileira, Alex Welter e Lars Bjorkström, feito de  Moscou 1980, na classe Tornado. Welter teve um papel marcante na infância de Scheidt.
 
“Quando ele voltou  dos Jogos e desfilou no Corpo de Bombeiros, toda a comunidade, os sócios do clube (Yacht Club Santo Amaro) estavam esperando o carro entrar no clube. Eu estava lá e foi muito emocionante ver ele chegando com a medalha de ouro. Foi quando eu comecei a entender que aquilo é muito especial. Depois pedi um autógrafo pra ele e guardei. Ficou sendo meu primeiro ídolo esportivo”, relembrou.
 
Robert chega ao Rio 2016 em uma condição diferente das outras cinco edições que disputou, mas o objetivo continua sendo crescer a coleção de medalhas. “Talvez seja a primeira olimpíada em que eu não chego como favorito. Alguém vai se sentir mais favorito do que eu e a responsabilidade passa um pouco pra outro lado, mas no fundo eu sei que tenho chance de brigar. Ninguém sai com vantagem de ponto antes da competição, então está tudo zero a zero. Quando você entrar de corpo e alma em uma campanha como essa, você quer o pódio. Minha meta é essa, independentemente da cor da medalha”, disse. 
 
Conheça a equipe brasileira de vela para o Rio 2016, por classe:
 
Laser: Robert Scheidt (padrinhos: Alex Welter e Lars Bjorkström)
Laser Radial: Fernanda Decnop (padrinho: Ronaldo Senfft)
49er: Marco Grael e Gabriel Borges (padrinhos: Torben Grael e Nelson Falcão)
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze (padrinhos: Torben Grael, Lars Grael e Daniel Adler)
Finn: Jorge Zarif (padrinhos: Bruno Prada e Peter Ficker)
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (padrinhos: Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes)
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem (padrinhos: Eduardo Penido e Kiko Pelicano)
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan (padrinhos: Lars Grael e Clinio de Freitas)
RS:X feminina: Patricia Freitas (padrinho: Marcos Soares)
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba (padrinho: Marcelo Ferreira)
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Terezinha Guilhermina anuncia fim de parceria com Guilherme Santana

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Dona de duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, a mineira Terezinha Guilhermina anunciou nesta segunda-feira (21.12), em seu perfil no Facebook, o fim de sua parceria com o guia Guilherme Santana. Os dois trabalharam juntos nos últimos cinco anos e somaram inúmeras conquistas.  
 
“Foram 5 anos juntos, onde, laureados por 3 medalhas paralímpicas, 9 mundiais, 7 parapan-americanas, mais de 20 internacionais e cerca de 60 nacionais, além de inúmeros momentos emocionantemente inesquecíveis, que fizeram desta, uma parceria sem igual. Em cada uma dessas conquistas, sonhamos, acreditamos, trabalhamos, conquistamos e comemoramos juntos”, escreveu Terezinha.
 
De acordo com a paratleta, Guilherme planeja se dedicar à política, o que inviabilizaria a continuidade da parceria em longo prazo, já que ela pretende participar dos Jogos Rio 2016 e dos Jogos de Tóquio, em 2020. Terezinha já treina com outro guia, mas só deve anunciar o nome no início do ano que vem.
 
Ela fez questão de agradecer a Guilherme em seu texto de despedida. “Hoje tenho o coração grato a Deus por ter me permitido conhecer e trabalhar, durante este tempo, com este maravilhoso ser humano, que me possibilitou ‘enxergar o mundo mais colorido e alegre’. A você Guilherme, agradeço por cada vez que, de forma tão eficiente e alegre, me emprestou seus olhos, permitindo que eu pudesse fazer aquilo que mais amo fazer: CORRER”.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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