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Consude define três próximas sedes dos Jogos Sul-Americanos Escolares

Foto: CBDEFoto: CBDE

O Conselho Sul-Americano do Desporto Escolar (Consude) definiu as sedes dos Jogos Sul-Americanos Escolares para os próximos três anos. A decisão foi tomada em Assembleia Ordinária, realizada no último sábado (05.10), em Assunção, no Paraguai. Em 2016, a competição será em Medellín, na Colômbia; em 2017, em Cochabamba, na Bolívia; e em 2018, no Suriname.

Foto: CBDEFoto: CBDEEstiveram presentes na reunião do Consude o ministro do Esporte do Paraguai, Victor Pecci, e a atual ministra do Esporte do Chile e também presidente do Conselho, Natalia Riffo Alfonso. Representaram o Brasil, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Esporte, Renan Leite Paes Barreto, o secretário-geral da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antonio Hora, e o Presidente da ISF para as Américas, Robson Aguiar.

Na abertura da reunião internacional, o chefe da Secretaria Nacional de Esporte, ministro Victor Pecci, expressou sua satisfação em receber os representantes dos diferentes países membros do Consude. Pecci reiterou o compromisso da carteira de esportes e o Paraguai comprometeu-se na prestação de apoio contínuo à cooperação internacional para o desenvolvimento do desporto na região.

Em seu discurso o ministro do Esporte do Paraguai desejou sucesso a todos os participantes dos Jogos Escolares Sul-Americanos e agradeceu o apoio dos diferentes países. Para a ministra do Esporte do Chile e atual presidente do Consude, Natalia Riffo, os Jogos constituem um evento que contribui para a integração e fortalecimento da amizades. “ É um evento que promove a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais da juventude sul-americana”, afirmou a presidente.

Após os discursos de abertura teve início a discussão de pauta da Assembleia. O primeiro ponto foi a inclusão no Consude do polo turístico Bonaire, e de países, como a Guiana Francesa. Os mesmos participarão das próximas edições, como convidados, e a inclusão definitiva será discutida em futuras reuniões.

Cleide Passos

Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste termina com boa avaliação da estrutura e três ouros para o Brasil

Terminou neste domingo (06.12), no Pavilhão 4 do Riocentro, o Torneio Internacional de Boxe, penúltimo evento-teste de 2015 para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que reuniu 69 atletas, de 18 países na capital fluminense. Nos três dias da competição, iniciada na sexta-feira (04.12), foram realizados 52 combates, no masculino e feminino.

A programação do último dia contou com 12 lutas e seis delas tiveram brasileiros no ringue. O primeiro a entrar em ação foi o baiano Robson Conceição, único atleta do país já garantido nos Jogos Olímpicos do ano que vem, que enfrentou Hurshid Tojibaev, do Uzbequistão, pela categoria 60kg. Robson saiu vitorioso e comemorou bastante.

“Já serve como base de treinamento e uma forma de avaliar os adversários e como as coisas vão estar por aqui em 2016. Deu para sentir o apoio da torcida, o que foi importante para fazer boas lutas e chegar ao resultado esperado”, declarou o baiano. “Para um evento-teste, a organização está de parabéns. As lutas começaram pontualmente, com a pesagem foi tudo certo e a alimentação estava ótima. Gostei muito”, opinou Robson.

Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Apesar dos elogios à organização, uma mudança de horário no início dos combates deste domingo causou problemas entre os profissionais de imprensa. Na sexta-feira (4.12), durante o primeiro dia do evento-teste (a imprensa não teve acesso às lutas do sábado), os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foram informados de que as finais no domingo seriam às 11h. Entretanto, a programação teve início às 10h30 e, como a alteração não foi comunicada à imprensa, muitos profissionais (principalmente de imagem) perderam a luta de Robson Conceição, que abriu os combates do dia.

Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Comitê Rio 2016, explicou os motivos da mudança de horário. “Foi um ajuste da Federação Internacional de Boxe (AIBA) pedido ontem à noite (sábado). Como teríamos muitas lutas e cerimônias de premiação, eles pediram para antecipar e nós acatamos. E acabou que vocês (jornalistas) não foram informados. Isso é algo que temos que ver como melhorar”.

O evento-teste do boxe reuniu uma equipe de cerca de 150 pessoas (entre técnicos e voluntários), que se dividiram em funções de diversos setores, como comunicação, operação esportiva, infraestrutura, tecnologia, limpeza e área médica, entre outros.

Gustavo Nascimento avaliou como positiva a organização e afirmou que o fato de o boxe nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ser disputado no Pavilhão 6 (que está em construção e tem previsão de entrega em abril) e não no Pavilhão 4, onde foi realizado o evento-teste, não altera a validade da competição deste fim de semana, uma vez que os aspectos que deveriam ser avaliados foram testados com sucesso.

O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Mauro Silva declarou que todos em sua entidade ficaram satisfeitos com a organização da competição. “A estrutura atendeu super bem. Eu estive no evento-teste de Londres e garanto que aqui não ficamos a desejar em nada. A área de competição, a área de aquecimento, o deslocamento para cá, toda a logística que foi montada nos atendeu muito bem. Estamos bem perto no hotel, todo mundo vem a pé para cá, não temos necessidade de deslocamento de outra forma e então o evento foi muito bom”, avaliou. “Sabemos que as Olimpíadas não serão aqui em 2016. Ainda não tem a estrutura pronta para que eu possa dizer alguma coisa. Mas entendo que se transportar tudo isso para lá acredito que vai ficar super legal”, concluiu.

Sobre o nível técnico do evento-teste, o presidente da CBBoxe o classificou como elevado e disse que foi importante para os atletas brasileiros terem participado para avaliar suas condições diante de rivais que eles poderão encontrar no ano que vem nas Olimpíadas.

“Alguns perceberam que ainda falta um pouquinho mais, falando em efeito de treinamento, e viram que precisam se preparar um pouquinho mais para buscar as vagas olímpicas. Em outros casos a gente viu que eles já entenderam perfeitamente onde estão e como vão tirar vantagem disso. Quando se está em casa, a realidade é outra. Tem o público, tem a força da torcida e isso ajuda demais psicologicamente o atleta”, analisou. “O desempenho de nossos atletas ficou dentro do esperado. Aqui nós tivemos atleta que é campeão do mundo, atletas que já estão classificados para 2016 e outros que vão se classificar e lutar por medalhas em 2016. Esse evento-teste não foi fácil. O nível técnico foi alto”, ressaltou.

Para a diretora de esportes da AIBA, Kristin Brynildsen, o evento-teste atendeu às expectativas da Federação Internacional. Ela declarou que a entidade está animada para as disputas do boxe em 2016 e que confia que todo o trabalho realizado para atender às delegações da modalidade será bem feito.

“Ficamos felizes por estar aqui no Rio e fazer parte deste evento-teste. Tivemos uma cooperação muito boa com a organização. Essa não será a instalação dos Jogos Olímpicos, mas eles fizeram todo o possível para assegurar que pudéssemos testar a instalação. O piso será o mesmo, a estrutura médica, enfim, tudo o que tivemos aqui será usado durante os Jogos e tudo funcionou bem aqui. Então estamos felizes com os resultados e com o trabalho do Comitê Organizador. Estamos ansiosos pelos Jogos Olímpicos e acreditamos que serão as melhores Olimpíadas que já tivemos para o boxe”.

Resultados

Além de Robson Conceição, Flávia Figueiredo (69-75kg), Patrick Lourenço (46-49kg), Julião Neto (52kg), Joedison Teixeira (64kg) e Gidelson de Oliveira (91kg) subiram ao ringue para defender o Brasil neste domingo.

Flávia acabou superada pela marroquina Khadija Mardi; Patrick não conseguiu vencer Hasanboy Dusmatov, do Uzbequistão; e Julião Neto, que sofreu um corte no supercílio direito logo no primeiro round diante do japonês Ryomei Tanaka, abandonou a luta logo ao fim do primeiro assalto e acabou derrotado por nocaute técnico. Todos os três terminaram com medalhas de prata.

Na sequência, Joedison Teixeira assegurou, diante do britânico James Maxwell, a segunda vitória do Brasil no domingo, ao vencer o rival por pontos. Aos 21 anos, o baiano, medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, vibrou com o resultado e disse que ganhou ainda mais gás para lutar pela vaga olímpica.

Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

“Eu nunca disputei as Olimpíadas e este foi um ano em que tive várias emoções pela primeira vez em muitos eventos ótimos”, lembrou Joedison. “Pela primeira vez disputei um Pré-Pan-Americano e consegui ser campeão. Nos Jogos Pan-Americanos consegui um feito imenso de ser bronze em Toronto. Ter sido campeão nesse evento-teste, um torneio prévio das Olimpíadas, só me deixa mais focado. Vou em busca da vaga e estou querendo uma medalha”, adiantou o atleta, que sofreu um corte na cabeça durante a luta deste domingo.

Joedison comparou o evento-teste a outros torneios que disputou e disse que o nível foi o mesmo dos grandes torneios internacionais. “Eu já viajei bastante e estive em várias competições internacionais. São cinco anos de Seleção Brasileira e posso dizer que achei o evento-teste de alto nível. Já fui a vários Mundiais e está no mesmo nível. A organização está de parabéns”, elogiou.

A opinião é a mesma da britânica Anna Chantelle Cameron, que ficou com o ouro na categoria 57-60kg. “Estar no Brasil e no Rio foi uma grande oportunidade. Ter ganhado o ouro aqui foi ótimo. Sobre a organização, só posso dizer que foi boa. Todos os voluntários fizeram um belo trabalho, foram solícitos, e a organização também fez um ótimo trabalho. Foi um dos melhores eventos que já disputei”, afirmou Anna.

O dia terminou com mais uma medalha dourada para o Brasil, o que gerou muita festa nas arquibancadas (o evento-teste não foi aberto ao público e apenas convidados assistiram aos combates). Gidelson de Oliveira superou por pontos o equatoriano Julio Cesar Torres e levou a torcida ao delírio com o resultado.

O Torneio Internacional de Boxe foi o 18º evento-teste realizado para os Jogos Rio 2016. Antes, foram disputadas competições do vôlei, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem de velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton e canoagem slalom. O tênis será o último evento-teste do ano e fechará o calendário de 2015 do Aquece Rio, entre os dias 10 e 12 de dezembro.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Rio Preto segura empate em São José dos Campos e é campeão Brasileiro de Futebol Feminino

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A forte chuva que caiu em São José dos Campos (SP) não tirou o brilho da segunda partida da final do Brasilerão Feminino Caixa 2015. Dentro de campo, o Rio Preto, que havia vencido o primeiro jogo da decisão por 1 x 0, em São José do Rio Preto (SP), segurou o empate por 1 x 1 com o time da casa, o São José E.C., e conquistou o título pela primeira vez. O nacional deste ano teve início em setembro com a participação de 20 clubes de 14 estados, que jogaram 70 jogos em 19 cidades-sede. A decisão foi disputada no estádio Martins Pereira, que recebeu recursos do Ministério do Esporte para ser Centro de Treinamento de Seleções durante a Copa do Mundo e ficou como legado para a cidade.
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam; e a coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, prestigiaram a final e participaram da entrega de troféus. Essa foi a 3ª edição da competição. Em 2013, a articulação do Ministério do Esporte com a Caixa Econômica Federal e CBF resultou no relançamento da competição nacional, em novos moldes. O Brasileirão Feminino, desde então, acontece por meio de patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEPara o secretário nacional Rogério Hamam, o Brasileirão Feminino é de suma importância para o incentivo e desenvolvimento da modalidade. "Graças ao apoio financeiro da Caixa, tivemos uma edição competitiva, bem disputada e, ainda por cima, com a decisão sendo realizada no estádio de São José dos Campos, que foi reformado para a Copa do Mundo e hoje é um legado para a cidade e região", afirmou.
 
Hamam também destacou os segmentos do futebol feminino beneficiados pelo investimentos do Governo Federal. "O Ministério do Esporte já apoia a modalidade na escola, na universidade, incentiva também o futsal e acaba de lançar a Liga Sub20. Portanto, fechamos o ano com chave-de-ouro com o Brasilerão", concluiu.
 
Para a coordenadora Michael Jackson, o Brasileirão é fundamental para o fortalecimento do esporte e vai ao encontro dos objetivos do Ministério do Esporte. "Nós já garantimos o patrocínio da Caixa para 2016. Ficamos felizes por tudo isso que tem sido feito, buscando o desenvolvimento do futebol feminino até sua excelência", disse.
 
De malas prontas para jogar na China, a atacante Darlene, do Rio Preto, ressaltou o empenho da equipe e homenageou a mãe dela, que a acompanhava no estádio. "Dediquei o título para minha mãe, que fez muito por mim e pelo futebol feminino na nossa cidade. É  emocionante poder ser campeã antes de ir embora", afirmou ela, que viaja para a China no dia 15 de janeiro. "Tentamos muito tempo esse título e muita gente não acreditou na gente. Isso nos motivou ainda mais. Agora é felicidade acima de tudo", completou.
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
O jogo
 
Mesmo debaixo de muita chuva, os dois times procuraram o gol desde o início da partida. Aos 19 minutos, a equipe de Rio Preto abriu o placar com Jéssica e ampliou a vantagem do placar agregado do primeiro jogo. Aos 35, após cruzamento na área, Chú de peixinho empatou para o time da casa. No segundo tempo, o São José foi pra cima do Rio Preto e perdeu várias oportunidades de gol. Com o placar inalterado, Rio Preto levou a melhor e levantou a taça.
 
Investimentos
 
O Ministério do Esporte tem direcionado investimentos para a estruturação do futebol feminino e apoia a realização de campeonatos escolares Sub 17 e da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF). A primeira edição da CBUFF, realizada em 2014, teve investimento do governo federal de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, o apoio cresceu e os recursos aplicados no torneio foram de R$ 2,475 milhões.
 
Em setembro, por meio da Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o Ministério abriu chamamento público para a 1ª edição da Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20. A iniciativa estimular a organização de um campeonato na modalidade, contemplando a participação de atletas na faixa etária entre 15 e 20 anos.
 
No apoio direito às jogadoras, o Ministério do Esporte beneficia 137 atletas do futebol feminino, por meio do programa Bolsa Atleta, com investimento anual de R$ 2,52 milhões. Pelo Plano Brasil Medalhas, as 22 jogadoras da seleção brasileira são beneficiadas.
 
Buscando o desenvolvimento do esporte e fortalecimento das seleções, o Ministério aprovou, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, projeto para construção do Centro de Excelência de Futebol Feminino em Foz do Iguaçu(PR). A instalação sediará treinamentos de times e seleções de futebol feminino.
 
Além disso, o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, realizado em novembro deste ano, contou com investimentos de mais de R$ 1,5 milhão do governo federal.
 
Rafael Brais, de São José dos Campos (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de futebol feminino é heptacampeã do Sul-Americano sub 20

Foto: CBFFoto: CBF

A seleção brasileira de futebol feminino é heptacampeã do Sul-Americano sub 20. O título, que garantiu uma vaga para a equipe no Mundial da categoria, veio contra a Argentina. A vitória por 3x1, nesta quinta-feira (03.12), deu a primeira colocação do quadrangular final ao Brasil, que ultrapassou a Venezuela no saldo de gols. Kélen, Jennifer e Marjorie anotaram os tentos verde e amarelo no estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), sede do torneio.

“Nosso time é muito técnico. Quando a gente trabalha a bola, consegue chegar várias vezes ao gol e cria várias oportunidades. Nosso forte é a posse de bola e, hoje, a gente entrou com muita vontade também”, afirmou Marjorie, que entrou no decorrer da partida decisiva.

O técnico da seleção sub 20, Doriva Bueno, acredita que o trabalho de preparação para o Mundial dará bons resultados. “É muito importante fazer uma boa preparação, jogar amistosos com equipes do nível das que vamos encontrar lá. Ter toda essa estrutura que a coordenação técnica nos deu durante o período preparatório para este Sul-Americano. As meninas suportaram a questão física muito bem. Tenho que enaltecer o trabalho da fisiologia, da preparação física. Se continuar assim, a gente pode ter bons resultados”, comentou.

Com a vitória da Venezuela por 2 a 1 sobre a Colômbia, no primeiro jogo do dia, o Brasil entrou em campo precisando vencer a Argentina para conseguir uma vaga no Mundial da categoria em 2016. Além disso, se conseguisse um saldo de gols maior que o da seleção venezuelana, ficaria na primeira posição e garantiria o título. As meninas se empenharam e alcançaram os dois objetivos.

Marjorie sai do banco e fecha o placar do jogo. (Foto: CBF)Marjorie sai do banco e fecha o placar do jogo. (Foto: CBF)

O jogo

Em um dos principais clássicos do futebol, Brasil e Argentina entraram em campo com a mesma pontuação – dois pontos – precisando da vitória para ganhar uma vaga no Mundial Sub 20.

No primeiro tempo, Kélen arriscou de fora da área, aos sete minutos, e a bola passou por cima da trave adversária. Na jogada seguinte, Katrine passou para Kélen, que chutou forte e quase abriu o placar.

Inspirada, a camisa 9 chegou ao gol aos nove minutos. Brena cruzou na área, Gabi Nunes deixou para Kélen, que deu um toque sutil e abriu o placar.

Aos 13 minutos, Gabi Nunes cruzou pela direita na cabeça de Jennifer, que mandou com tranquilidade para dentro das redes argentinas: 2 a 0.

Nos instantes finais do primeiro tempo, Gabi recebeu pela esquerda e, por muito pouco, não ampliou.

A seleção brasileira seguiu dominando o jogo na segunda etapa e teve boas chances com Gabi Nunes e Jennifer. Mas foi aos 32 minutos que saiu o terceiro gol. Yasmim fez ótimo lançamento para Marjorie, que bateu de primeira e marcou.

Nos acréscimos, a Argentina descontou com Yamila Rodríguez, que avançou sozinha e fez o último gol da partida.

O Brasil jogou com: Carla; Bruna Calderan, Júlia, Bruna Contrim, Yasmim; Brena, Nicoly, Katrine (Marjorie); Gabi Nunes, Jennifer e Kélen (Annaysa).

Káren e Kélen: as gêmeas da seleção feminina sub 20. (Foto: CBF)Káren e Kélen: as gêmeas da seleção feminina sub 20. (Foto: CBF)

Investimentos

Além de investir na realização do Campeonato Brasileiro, da Taça Libertadores e do apoio direto às jogadoras da seleção principal, por meio do Plano Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte também fortalece a base do futebol feminino.

O governo federal investe na realização de campeonatos escolares Sub 17 e da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF). A primeira edição da CBUFF, realizada em 2014, teve investimento de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, o apoio cresceu e os recursos aplicados no torneio foram de R$ 2,475 milhões.

No apoio direito às jogadoras, o Ministério do Esporte beneficia 137 atletas do futebol feminino, por meio do programa Bolsa Atleta, com investimento anual de R$ 2,52 milhões.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBF
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Reunião discute detalhes da passagem da tocha olímpica por Mato Grosso

Foto: Francisco Medeiros? MEFoto: Francisco Medeiros? ME

Durante reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica pelo estado do Mato Grosso, nesta quinta-feira (03.12), em Cuiabá, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o revezamento proporcionará oportunidades únicas ao Brasil: nacionalizar os efeitos dos Jogos 2016, unir o país para celebrar a paz e mostrar ao mundo os atrativos brasileiros. Seguindo a tradição olímpica, que remonta à Grécia antiga, onde até guerras eram suspensas no período dos Jogos, George Hilton lembrou que o simbolismo da tocha representa cooperação, unidade, congraçamento e superação de desafios.

“Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Nós temos a expectativa de 40 mil jornalistas estrangeiros aqui e a tocha vai poder mostrar as belezas naturais do Brasil, mostrar seu potencial turístico, mostrar que nós temos condição de receber muito bem qualquer estrangeiro que vier, portanto eu sei que é um momento ímpar que o Brasil terá de mostrar toda essa grandeza por meio do revezamento da tocha. O país está em sintonia e nós precisamos estar juntos e fortes para vencer todos os nossos desafios”, afirmou o ministro do Esporte.

O evento em Cuiabá reuniu representantes dos governos federal, estadual e de prefeituras no Palácio Paiaguás para determinar atribuições em áreas estratégicas para o sucesso do evento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. A tocha passará pelos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Chapadas dos Guimarães.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Sem dúvida para nós será uma honra muito grande fazer de alguma forma parte dessa história que o Brasil vai viver em 2016. O Brasil pela primeira vez vai fazer parte dessa história. Essa região é conhecida nacionalmente por alguns predicados, mas um dos grandes predicados é exatamente o calor humano e como nós recebemos. Então desejo que esse evento da tocha olímpica possa inspirar um momento de evolução e de paz”, disse o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, fez coro ao prefeito e reforçou a certeza de que os mato-grossenses aproveitarão a passagem da tocha para mostrar ao mundo suas qualidades. “Vamos mostrar àqueles que vêm de fora que nós temos um estado que sabe organizar um evento como esse. Podem ter a certeza que aqui no Mato Grosso nós faremos tudo para que esse evento possa orgulhar a República”, resumiu.

“Eu percebi aqui o entusiasmo e a vontade de fazer o Mato Grosso crescer e transpor as fronteiras, de mostrar não só as riquezas do agronegócio e as riquezas naturais, mas também a hospitalidade e o carinho do povo. Eu penso que a tocha vai passar aqui e mais do que trazer algo significativo para o povo do Mato Grosso, na verdade ela vai levar a imagem de um povo trabalhador, um povo ordeiro, de um povo que sabe valorizar sobretudo o trabalho com dignidade, honestidade, objetivando sempre o crescimento da nossa nação”, completou o ministro George Hilton.

O evento contou também com a participação de diversos atletas e paratletas, que tiveram em Adirson Henrique, do atletismo paralímpico, seu porta-voz. “Fico muito grato por poder representar nosso estado e a nação. Para mim é uma honra muito grande estar aqui hoje”, disse o atleta nascido na cidade mato-grossense de Porto Esperidião.

Investimentos

O plano de nacionalizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 envolve a estruturação da Rede Nacional de Treinamento, que disponibilizará equipamentos esportivos em todo o país. O Mato Grosso receberá cinco Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), num investimento total do Ministério do Esporte de R$ 16,8 milhões. As unidades serão construídas nas cidades de Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. A unidade de Cuiabá terá ginásio e minipista de atletismo, com investimentos de R$ 3,4 milhões.

Além disso, o Ministério do Esporte firmou parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para reforma da pista de atletismo. O investimento é de R$ 6,9 milhões. Os recursos são para aquisição do piso sintético e acessórios fixos.

“Não será apenas a cidade do Rio de Janeiro que será contemplada com equipamentos esportivos e legado material. Queremos provar para o mundo não apenas que podemos realizar esses grandes eventos, mas que queremos nesse momento deixar um legado em todo o país. Mas o grande desafio é unir o país, unir as crianças e combater o sedentarismo. Somos um país que apesar das diversidades, da pluralidade de pensamentos, temos algo que nos une que é a vontade de ver cada vez mais o país crescendo e multiplicando seus valores e suas riquezas”, disse o ministro do Esporte, George Hilton, lembrando que outras cidades do Mato Grosso receberão Vilas do Esporte, equipamento que compreende quadra coberta, campo de futebol society, academia ao ar livre e pista de caminhada.

Além dos equipamentos esportivos, os investimentos do Ministério do Esporte em Mato Grosso são focados nos atletas do estado. O programa Bolsa Atleta beneficia71 esportistas mato-grossenses de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento de R$ 939 mil.

Já o Bolsa Pódio tem investimento de R$ 1 milhão em sete atletas do estado:  Pedro Burmann e Vanusa Henrique dos Santos, do atletismo; Jerusa Geber dos Santos, Lucas Prado e Ricardo Costa de Oliveira, do atletismo paralímpico; David Moura, do judô; e Felipe Lima, da natação.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Série de reuniões

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. De lá, após rápida passagem por destinos gregos, chega ao Brasil em 27 de abril. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília, no dia 3 de maio de 2016, e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. Qualquer pessoa pode se candidatar a carregar a tocha. A chama olímpica vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

A discussão em Cuiabá faz parte de uma série de reuniões preparatórias nas capitais brasileiras. Outras 13 cidades já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

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Jogos Sul-Americanos Escolares começam no dia 5 de dezembro, em Assunção, no Paraguai

Foto: CBDEFoto: CBDE

Começa no próximo sábado (5.12) e prossegue até (13.12), em Assunção, no Paraguai, a 21ª edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2015, promovidos pelo Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), com a participação de nove países. Os campeões das Olimpíadas Escolares etapa 12 a 14 anos, realizada este ano em Fortaleza (CE) se preparam para representar o Brasil. A cerimônia de abertura acontecerá às 19h, do próximo domingo (6.12).

Para o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, o principal objetivo do evento é o intercâmbio cultural entre jovens de 12 a 14 anos dos países irmãos da América do Sul, para que pratiquem esporte sem a garantia que se transformem em atletas de alta peformance, e sim que sejam cidadãos. “A CBDE se sente orgulhosa em agregar valores esportivos à formação da juventude brasileira”, afirmou.

Foto: CBDEFoto: CBDEA delegação brasileira será representada por 214 pessoas entre estudantes atletas, equipe técnica, delegados, médicos, fisioterapeutas e chefes de delegações. Além da representação do Brasil, que conta com o apoio da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), e do país anfitrião, Paraguai. Também participarão do Sul-americano Escolar as delegações de Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Suriname, Equador, Uruguai e Venezuela.

Os Jogos Escolares contarão com dez modalidades esportivas: quatro coletivas e seis individuais. Vôlei, basquete, futsal e handebol são as modalidades coletivas disputadas no masculino e feminino. Judô, natação, tênis de mesa, xadrez, atletismo e atletismo para pessoas com deficiências (PCD) são as modalidades individuais, também realizadas nos dois naipes.

Atletismo

Este ano, 34 atletas brasileiros (17 homens e 17 mulheres) competirão em quatro grupos de prova. São eles: corridas; saltos em distância, altura e triplo; arremessos e lançamentos; e provas combinadas de hexatlo (masculino) e pentatlo (feminino). Já o grupo especial da modalidade é composto por seis estudantes (três homens e três mulheres). O atletismo para pessoas com deficiência contará com duas categorias de provas: corridas e saltos em distância.

Os locais dos jogos ficaram distribuídos da seguinte forma: futsal masculino e feminino (Complexo Poliesportivo da Secretaria Nacional de Esportes); handebol masculino e feminino (estádio da Confederação de Handebol); vôlei masculino e feminino ( estádio da Federação de Voleibol); basquete masculino (estádio do Clube Liberdade); basquete feminino (estádio do clube Sol de América); judô (Centro Nacional de Judô); tênis de mesa (Federação de Tênis de Mesa); e atletismo (pista sintética da Secretaria Nacional de Esportes).

Cleide Passos

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Ministério e Universidade do Futebol promovem seminário para discutir plano diretor para o esporte

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEO secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, participou nesta quarta-feira (02.12), em São Paulo, do Seminário de Avaliação do Futebol Brasileiro, promovido pelo Ministério do Esporte e pela Universidade do Futebol. Cerca de 80 convidados, dentre ex-jogadores, técnicos, pesquisadores, juristas, jornalistas e representantes de instituições ligadas à modalidade, participaram dos debates para avaliação do setor e elaboração de um plano diretor do futebol, que irá propor estratégias para o desenvolvimento do futebol.

Os participantes foram divididos em dez grupos para analisar o cenário atual e pensar as possibilidades de melhorias para o esporte. Foram abordados temas como calendário, controle orçamentário, legislação e perspectivas do futebol. Ao final do encontro, todas as ideias foram apresentadas e serão encaminhadas como sugestões para a elaboração do plano diretor.

Fotos: Rafael Brais/ MEFotos: Rafael Brais/ ME

Na abertura dos trabalhos, o secretário Rogério Hamam parabenizou a inciativa da Universidade do Futebol e ressaltou o empenho do Ministério do Esporte para qualificar a gestão e a organização da modalidade. Como exemplo recente, citou o Profut, que propôs a renegociação da dívida dos clubes em troca de contrapartidas por parte das entidades. "O governo entende que, dada a importância do futebol, precisávamos de uma solução para os clubes. O remédio tem que ser eficiente, não saboroso", disse. Hamam salientou também o debate qualificado promovido nesta quarta-feira. "Temos, aqui, representantes de toda a cadeia produtiva do futebol. Isso é fundamental. Esse seminário vai ao encontro do nosso objetivo de buscar alternativas para o modelo de futebol no país", disse.

O presidente da Universidade do Futebol, João Paulo Medina, destacou a preocupação da instituição em qualificar os rumos do futebol no Brasil. "Falta um eixo que conduza essas mudanças de forma articulada e planejada", explicou. "Queremos sair daqui com um caminho fortalecido para mudar aquilo que não nos atende mais no futebol brasileiro", concluiu.

Rafael Brais, de São Paulo

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Ministro ressalta importância das políticas públicas em parceria com o setor privado

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte participou nesta quarta-feira (02.12), do Segundo Seminário Sou do Esporte, que pela primeira vez teve uma premiação. George Hilton prestou homenagem aos representantes dos diversos segmentos do esporte brasileiro no Campus Estácio, do Centro Empresarial Barra Shopping, no Rio de Janeiro.

Organizado por Fabiana Bentes, diretora-geral da plataforma Sou do Esporte, o evento mostrou o trabalho e a evolução do programa, que se encaixa na concepção do novo Sistema Nacional do Esporte (SNE). Segundo o ministro George Hilton, o projeto do SNE deve virar lei no primeiro semestre do próximo ano.

“Temos que pensar no esporte como política de Estado, não de partido. O esporte tem que evoluir da melhor maneira possível, independentemente de quem esteja no poder. Estamos trabalhando em um processo para criação de uma lei que será o novo Sistema Nacional do Esporte. A participação do setor privado é fundamental para que se estabeleça uma política perene, de continuidade”, declarou.

Uma das questões a serem definidas pelo Sistema Nacional do Esporte é quem vai gerir cada equipamento esportivo.  “É importante deixar bem claro quem vai tomar conta dos Centros depois que ficarem prontos. Será o poder estadual, federal, municipal ou o setor privado? Temos que definir. Sinto-me honrado e orgulhoso de homenagear algumas dessas pessoas que são fundamentais no sucesso que o Brasil alcançou até aqui”, acrescentou George Hilton.

Presidente do CPB, Andrew Parsons recebe prêmio das mãos do ministro (Foto: Ivo Lima/ ME)Presidente do CPB, Andrew Parsons recebe prêmio das mãos do ministro (Foto: Ivo Lima/ ME)

Reconhecimento

Um dos homenageados por George Hilton foi o atleta Lars Grael, que não poupou elogios ao ministro, quando recebeu a premiação. “Quando o ministro foi nomeado houve uma resistência muito grande do setor esportivo. Convivi com vários ministros  do Esporte antes do George Hilton, e hoje posso dizer que me sinto muito bem representado por ele, que mostrou muita disposição e vontade logo no início de sua gestão. Posso afirmar que ele é um excelente ministro”, disse Lars, que hoje preside a Comissão Nacional de Atletas.

Em seguida, o velejador se colocou à disposição para ajudar o Ministério. “Quero deixar claro que o Ministério pode contar comigo no desenvolvimento  das políticas públicas, mesmo que não seja parte da Comissão Nacional de Atletas, que voltei a presidir após ficar esquecida e ser retomada pelo ministro George Hilton”, disse.

De olho em 2016

Outro agraciado foi o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Ele recebeu o prêmio de gestor do ano e exaltou o momento vivenciado por ele, projetando os Jogos Rio 2016, onde a meta é que o Brasil fique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas.

“É um privilégio receber esse prêmio. Ainda mais que ele acontece pela primeira vez. É um reconhecimento importante,  principalmente por receber das mãos do ministro. Sou o líder do CPB, a pessoa que mais aparece, mas tem muita gente envolvida. Se estamos sendo reconhecidos pela boa gestão, temos que colocar isso em prática. É fundamental que isso aconteça. As peças principais são os atletas, então se chegarmos entre os cinco primeiros significa que oferecemos condições aos atletas”, disse Parsons.

Também receberam homenagens do ministro do Esporte, o presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRU), Sami Arap, o professor e pesquisador Lamartine da Costa, o ex-jogador de vôlei, Nalbert, e representantes de outras entidades.

Sou do Esporte

O Sou do Esporte é a primeira rede do Brasil que reúne pessoas físicas e jurídicas que buscam investir no desenvolvimento do esporte brasileiro e na transformação social de um país por meio do esporte. A plataforma é patrocinada e não há intermediação financeira, nem cobranças de taxas entre atletas, times, ONGs e empresas.

O instituto tem como foco o empreendedorismo social e trabalha questões inerentes ao desenvolvimento do esporte nacional, desde a base ao alto rendimento, com atenção especial às ONGs esportivas.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

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Reunião de revezamento da Tocha Olímpica em Cuiabá terá presença do ministro do Esporte

Nesta quinta-feira (03.12), a partir das 9h30, no Palácio Paiaguás, sede do governo de Mato Grosso, será realizada a reunião preparatória para o revezamento da Tocha Olímpica, em Cuiabá. O encontro, que vem sendo organizado em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e tem como objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Também estarão presentes prefeitos, gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Entre as cidades escolhidas no Mato Grosso para receber a tocha estão Cuiabá e Chapada dos Guimarães.

A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil no dia 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para o dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.

» Serviço: Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica em Mato Grosso

Data: 03 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 9h30
Local: Palácio Paiaguás
Endereço: Rua C, s/no, Centro Político Administrativo – Cuiabá (MT)

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Brasil conquista vice-campeonato mundial de futsal feminino para surdos

Foto: CBDSFoto: CBDS

O Brasil conquistou o vice-campeonato mundial de futsal feminino para surdos, realizado de 20 a 28 de novembro, na Tailândia. A equipe foi derrotada pela Rússia, por 3 x 2 na decisão. A medalha de prata mostra a grande evolução que a modalidade teve no país nos últimos quatro anos. Na edição anterior da Copa do Mundo, as brasileiras terminaram na lanterna e foram derrotadas pelas russas por 23 x 0.

O resultado deste ano foi muito valorizado pelos representantes da Confederação Brasileira dos Desportos de Surdos (CBDS), que se reuniram com o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, nesta quarta-feira (02.12), em Brasília.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Para a ex-jogadora e agora vice-presidente da CBDS, Débora Dias, que participou da campanha em 2011, a prata no mês passado teve gosto de ouro. “Há quatro anos, estávamos iniciando e partimos para o Mundial com poucos treinos. Fomos para conhecer. Foi depois que começamos o trabalho com a Confederação. Em 2012 ganhamos o Pan-Americano de Surdos e em 2014 o Sul-Americano”, lembra.

A dirigente destaca que o desenvolvimento do futsal feminino para surdos está diretamente relacionado com o apoio que as jogadoras têm recebido do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. “Quando começamos a receber a bolsa, mais jovens começaram a se interessar pelo esporte. Tivemos condições de treinar uma vez por mês, durante um ano, com o objetivo de irmos bem no Mundial”, afirma Dias. Em 2014, oito atletas da modalidade foram contempladas com o benefício, o que representou um investimento de R$ 170 mil do governo federal no ano.

Surdoatleta brasileira Stefany Krebs foi premiada como a melhor atleta do MundialSurdoatleta brasileira Stefany Krebs foi premiada como a melhor atleta do MundialO presidente da CBDS, Gustavo Perazzolo, fez questão de mostrar no celular a mensagem que recebeu do treinador da seleção russa, bicampeã mundial, parabenizando pela atuação brasileira e dizendo que o placar da decisão poderia ter sido 3x2 para o Brasil, assim como foi 3x2 para a Rússia. A reunião no Ministério do Esporte serviu para os dirigentes mostrarem o trabalho que está sendo feito no futsal para surdos.

“Viemos pedir um abraço”, brincou Perazzolo, para acrescentar: “O nosso trabalho de formiguinha tem dado resultados e não pode ser desfeito. Estamos em busca de mais reconhecimento e visibilidade”, completou.

A Copa do Mundo de futsal para surdos masculina foi disputada no mesmo período. A seleção brasileira também melhorou a colocação, passando do 11º para o 8º lugar em quatro anos.

Na campanha do vice-campeonato feminino, a equipe anotou 25 gols e sofreu oito. A surdoatleta brasileira Stefany Krebs, natural de Erechim (RS) e com 17 anos, foi premiada como a melhor atleta do Mundial.

» Campanha da seleção feminina:

Brasil 6 x 2 Alemanha
Brasil 8 x 1 Noruega
Brasil 5 x 3 Irã
Brasil 4 x 0 Itália
Brasil 2 x 3 Rússia

» Outras Edições

1996 - Maastricht (Holanda)
Campeão masculino: Bélgica
Campeã feminino: não houve
Brasil: não participou

2007 - Sofia (Bulgária)
Campeão masculino: Ucrânia
Campeã feminino: Alemanha
Brasil: não participou

2011 - Orebro (Suécia)
Campeão masculino: Irã
Campeã feminino: Rússia
Brasil: 11º no masculino e feminino

Gabriel Fialho

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