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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom passa pelo crivo de especialistas

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

O primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em Deodoro, rendeu diversos elogios para o estádio da modalidade. Brasileiros, estrangeiros e dirigentes avaliaram positivamente a primeira experiência oficial na instalação e saíram satisfeitos com o que experimentaram.

Principal ponto de avaliação do dia, a pista artificial construída em Deodoro apresentou um grau de dificuldade satisfatório, com características diferentes das utilizadas nas últimas edições dos Jogos Olímpicos. De acordo com os atletas, a pista não é tão rápida se comparadas às de Londres 2012 e Pequim 2008, mas exige mais técnica na hora de enfrentar a descida.

“Estão todos bem contentes porque estamos voltando ao romantismo da canoagem slalom: menos força e mais técnica. Isso é legal. A pista foi bem desenhada e estamos felizes com os resultados de hoje”, afirmou Sebastian Cuattrin, gerente de competição de canoagem do Comitê Rio 2016.

Além do trajeto, outras áreas estão sendo avaliadas no evento-teste, como os resultados, o gerenciamento de competição, a parte logística de trabalho da pista, além do time que trabalha dentro da área dos atletas. “Está funcionando muito bem”, resumiu Cuattrin.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Avaliação dos atletas

Cerca de 50 atletas do C1 e do K1 masculino participaram do primeiro dia de provas. “O circuito está maravilhoso. Todos estão falando bem”, disse o brasileiro Felipe Borges. “Exige mais da parte técnica mesmo, e na minha opinião está perfeito”.

Campeão olímpico do C1 masculino em Londres 2012, o italiano Daniele Molmenti afirmou que o trajeto precisa de pequenos ajustes, mas já atinge padrões olímpicos da modalidade. “Creio que esteja 99% pronto. É uma pista bem diferente. Normalmente você tem trechos muito difíceis e outros mais tranquilos, nos quais consegue descansar. Aqui não. Do começo ao fim a pista exige muito dos atletas”, relatou.

O campeão olímpico disse que os canoístas já passaram aos responsáveis as mudanças que precisam ser feitas. “Em alguns lugares ainda há o risco de encostar o barco no fundo, mas são coisas muito pequenas e já conversamos com os engenheiros. Eles sabem o que fazer. O padrão já é muito alto”, elogiou.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Molmenti acredita que a pista vai exigir horas de treino até ser dominada pelos atletas. “As características são complicadas, do início ao fim há muitas ondas e é preciso estar sempre pronto para pegar o ritmo”, avaliou, destacando que o grau de dificuldade pode ser uma vantagem aos veteranos, como ele. “Você precisa estar focado o tempo todo. Às vezes a pressão antes dos Jogos pode fazer os mais jovens cometer alguns erros”, comentou.

O evento-teste de canoagem slalom segue até domingo (29.11), quando serão disputadas as semifinais e as finais da competição.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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“Paralimpíadas Escolares são evento mais importante do CPB”, afirma presidente Andrew Parsons

A prática esportiva é o veículo mais eficiente de educação, cidadania e saúde, principalmente para os jovens que estão no momento de formação de caráter. Essa é a análise do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, sobre os benefícios de que o esporte proporciona aos jovens atletas paralímpicos. "O esporte ensina a ganhar, perder, disciplina e uma série de valores positivos. Assim, sem dúvidas, as Paralimpíadas Escolares são evento mais importante que o CPB promove no país", diz.
 
Andrew Parsons explica que na estratégia da entidade todos os programas e projetos estão interligados, criando caminhos e oportunidades aos atletas. "As Paralimpíadas Escolares são um dos caminhos principais, onde muito atletas começam. Assim, conseguimos fazer com que os estados desenvolvam projetos e se envolvam nas suas comunidades locais", explica.  
 
Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
 
As Paralimpíadas Escolares já contribuíram para o paradesporto com grandes atletas como Alan Fonteles e Petruci, do atletismo, e o Abner, do judô. "São uma série de talentos que saíram daqui. O evento foi uma contribuição muito grande para o esporte de alto rendimento. Daqui queremos também tirar atletas paralímpicos para o futuro. O principal é fazer com que a massa de crianças volte para os Estados e continue praticando esporte", revela o Andrew Parsons.
 
Breno Barros, de Natal
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Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton

Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
Lohaynny Vicente, 60ª no ranking mundial, é a única representante do Brasil que prossegue na disputa do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de Badminton que serve como evento-teste da modalidade. Mesmo perdendo para a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª) nesta quinta-feira (26.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, ela garantiu a vaga nas quartas de final classificando-se em segundo no grupo B. Passando de fase, ela já garantiu pontos importante no ranking, o que a aproxima da esperada vaga olímpica.
 
“Sempre sonhei estar nas Olimpíadas. Eu via aquelas pessoas e não sabia o que ia ser, mas sempre falava que queria estar lá, entrar na Vila, no desfile de abertura. Eu sonho com tudo isso todos os dias”, disse.
 
No individual, estará classificada para os Jogos a brasileira melhor colocada no ranking em 5 de maio de 2016, caso de Lohaynny atualmente. Nas duplas, o país precisa ter a melhor parceria das Américas ou estar no top 25 do ranking, de acordo com cálculos da Confederação Brasileira de Badminton, considerando que só pode haver uma dupla por nação nos Jogos. Lohaynny e a irmã Luana perderam as três partidas realizadas no evento-teste, mas tiveram a oportunidade de enfrentar fortes adversárias europeias.
 
“Elas estão habituadas a ganhar torneios na zona pan-americana. Aqui fica uma lição de que precisam trabalhar mais. Elas jogaram contra duplas que estão no top 20 mundial. É bom para ver que a gente não está longe. Esta dupla pode dar muito ao Brasil, precisa ter cada vez mais atitude nos treinos, dedicar, levar muito a sério”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Marco Vasconcelos.
 
Para o treinador, a oportunidade de ganhar experiência foi fundamental também para os atletas no masculino. Nesta quinta, os brasileiros Alex Tjong (114º ) e Ygor Coelho (67º) foram eliminados nas oitavas, ao serem derrotados respectivamente pelo ucraniano Artem Pochtarev (92º) e pelo chinês Guo Kai (113º).
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Ygor venceu o primeiro set, mas perdeu de virada (15-21, 21-16 e 21-9). “Aprendi que não posso largar. Eles são frios, não erram fácil. Na Dinamarca (onde Ygor realizou treinos), eles falaram que, para jogar contra o asiático, você tem que trabalhar muito bem seu ponto e hoje consegui isso no primeiro set, mas no segundo deixei escapar. Em breve vou conseguir ganhar de um asiático”, disse Ygor, atual brasileiro melhor colocado no ranking.
 
“A avaliação é positiva. Passar para as oitavas de final em um Grand Prix, que é um evento-teste, com essa qualidade dos jogadores, com europeus e asiáticos, é muito bom. Estamos preparando esses atletas há dois anos e meio e os melhores resultados estão por vir. A evolução está sendo progressiva e estou satisfeito”, acrescentou Marco.
 
Ineditismo
Ygor e Lohaynny querem ser os primeiros a representarem o Brasil em competições de badminton nos Jogos Olímpicos. Osleni Guerrero (60º) alimenta sonho parecido: quer ser o primeiro cubano a disputar a modalidade no megaevento.
 
“Um cubano nunca esteve nos Jogos nesse esporte, é algo muito grande, um sonho que quero realizar por mim e por Cuba”, disse. Para ele, o evento-teste é uma etapa importante nessa preparação. “Estou feliz de estar aqui. É uma prévia dos Jogos, com atletas de alto nível como Lin Dan (chinês bicampeão olímpico), o melhor de todos os tempos, e isso chama atenção”, acrescentou.
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Vento
Guerrero, que esteve no Pan de 2007, também no Rio, aprovou a estrutura do evento-teste. A presença de muito vento é o único ponto de atenção destacado por ele e por outros atletas que participam do Grand Prix.
 
“A iluminação está perfeita, em boa localização, as quadras estão em perfeitas condições. A única coisa que atrapalha um pouco é o ar, e estão testando de que maneira se pode colocar o ar para que o público se sinta confortável e, ao mesmo tempo, possamos jogar tranquilamente. O ar afeta um pouco o controle da peteca pelos atletas. Estava bastante forte, mas estão fazendo as mudanças pertinentes, porque hoje não se sentiu tanto quanto ontem”, disse.
 
A tcheca Kristina Gavnholt (41º), que assim como Guerrero garantiu vaga nas quartas de final, concorda. De maneira geral, ela gostou muito da organização do torneio, mas também se incomodou com o vento. “A instalação está ótima, apenas há muito vento. E isso muda de quadra para quadra. Assim, o controle da peteca fica mais difícil. Há vários ventos de vários lugares”, explicou.
 
Na terça-feira (24.11), o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia, informou que a estrutura será diferente nos Jogos, com três quadras de competição no lugar das cinco do Grand Prix. Ele reforçou ainda que o ar condicionado é ajustável e que é dos principais pontos estudados no evento-teste.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar. Você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, vai ter a iluminação da televisão, que é muito mais forte. Tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Quinto no ranking mundial juvenil, mineiro almeja topo no tênis em cadeira de rodas

(Divulgação/CPB)(Divulgação/CPB)
O mineiro Fábio Bernardes, 16 anos, é o destaque nacional no tênis em cadeira de rodas nas Paralimpíadas Escolares 2015, na cidade de Natal. O jovem é portador de mielomeningocele, uma malformação na coluna. A deficiência, porém, nunca foi obstáculo para fazer o que ele mais gosta na vida: praticar esporte.
 
Os resultados nas quadras de tênis mostram o potencial do mineiro. Atualmente, ele é o primeiro colocado no ranking nacional e o quinto no ranking mundial juvenil. Antes de adotar o tênis como esporte, Fábio experimentou o basquete em cadeira de rodas e a natação. A raquete foi incorporada na sua rotina esportiva há 7 anos, dos quais três foram dedicados a participação em torneios pelo país.
 
"Toda pessoa que tem deficiência física deveria praticar um esporte. Além de proporcionar a conviver com outras pessoas com deficiência, a atividade física é um meio também de superação e motivação para levar a vida. Ele é primordial na vida de um cadeirante", ressalta o tenista.
 
(Divulgação/CPB)(Divulgação/CPB)
 
As Paralimpíadas Escolares têm lugar especial na vida esportiva de Fábio. Ele soma no currículo três medalhas de ouros e uma de prata na competição. "É sempre bom disputar um grande torneio como as Paralimpíadas Escolares. Aqui tenho a oportunidade de conhecer cada vez mais outras pessoas", conta.   
 
O boné branco na cabeça de Fábio Bernardes revela imediatamente o grande ídolo e inspiração nas quadras: o suíço Roger Federer. A maneira de jogar, a calma e a  concentração, fazem os olhos do garoto brilharem. “Tento seguir o mesmo ritmo de Federer, com muita tranquilidade na hora de fazer os pontos”, revela.
 
Quando o assunto é esporte paralímpico, ele pretende seguir os passos do japonês Shingo Kunieda, considerado um dos melhores da história do tênis em cadeira de rodas e atual número 1 do ranking mundial. “Quando terminar a minha fase juvenil quero continuar no esporte na categoria adulta. Pretendo ter uma carreira bem legal entre os cinco do mundo no adulto”, almeja.
 
O tênis em cadeira de rodas é praticamente igual ao esporte convencional, tanto que as bolas e as raquetes são as mesmas. A única diferença na regra é a possiblidade da bola quicar na quadra duas vezes antes de ser rebatida para o lado do adversário. A história de Fábio mostra que as Paralimpíadas se reafirmaram como celeiro de atletas de alto rendimento, que abastece o paradesporto brasileiro.
 
Breno Barros, de Natal
Ascom - Ministério do Esporte
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Eric Takabatake é bronze e Brasil conquista primeira medalha no Grand Prix de Jeju

Gabriela Sabau/IJFGabriela Sabau/IJF
Na madrugada desta quinta-feira (26.11), no primeiro dia do Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul, três dos cinco brasileiros que entraram em ação chegaram às disputas por medalhas. O peso ligeiro Eric Takabatake conquistou o bronze, enquanto Rafaela Silva e Sarah Menezes terminaram em quinto lugar.
 
Eric começou bem, com vitória por yuko sobre o russo Albert Oguzov. No segundo combate, ele pontuou com um waza-ari e um yuko para superar Kumar Yadav Vijay, da Índia, avançando às quartas-de-final, onde encarou o campeão mundial Boldbaatar Ganbat, da Mongólia, e perdeu por apenas um shido. “Essa foi uma luta chave para mim, porque eu estava bem. Mas, no final, ele aplicou uma sequência de golpes e eu acabei punido”, lembrou Eric.
 
Na repescagem, o ippon sobre Ilgar Mushkiyev, do Azerbaijão, credenciou Eric para a disputa pelo bronze, onde ele dominou o combate pontuando com um yuko e um waza-ari para vencer Vincent Limare, da França.
“Estou muito feliz com o resultado, por que foi uma competição de nivel bem alto. Me senti bem e consegui soltar meus golpes. Agora tem Tóquio, que provavelmente vai estar com um nível igual ou maior que na Coreia. Mas, essa medalha me trouxe bastante confiança para lutar o Grand Slam”, avaliou Takabatake, já projetando a disputa do Grand Slam de Tóquio, nos dias 4, 5 e 6 de dezembro.
 
A campeã olímpica Sarah Menezes também chegou à disputa pelo bronze, mas terminou em quinto, depois que Kyeong Bo Jeong, da Coreia do Sul, conseguiu um waza-ari. Antes disso, a brasileira havia vencido Sonjia Wirth (GER), Yu Ting Hung (TPE) e Dilara Lokmanhekim (TUR), caindo apenas na semifinal para a cazaque Otgontsetseg Galbadrakh.
 
Foi o mesmo desempenho de Rafaela Silva (57kg), que passou por Jaione Equisoain (ESP) na primeira luta, mas caiu para Nekoda Davis (GBR), nas quartas. Na repescagem, ela venceu a brasileira naturalizada israelense, Camila Minakawa, e fez a decisão pela medalha com Chen-Ling Lien (TPE), ficando com a quinta colocação depois de sofrer três punições contra duas da adversária.
 
Nathália Brígida e Felipe Kitadai também lutaram nesta quinta, mas não avançaram nas chaves. Por apenas um shido, Brígida parou na cubana Dayaris Mestre Alvarez, enquanto Kitadai parou no segundo combate depois de um ippon de Ahmed Abelrahman.
 
Os próximos brasileiros na competição serão Ketleyn Quadros (63kg) e Barbara Timo (70kg) que lutam no segundo dia. Os combates preliminares começam às 23h (horário de Brasília) desta quinta-feira, com finais a partir das 6h (horário de Brasília) de sexta (27.11). Luciano Corrêa (100kg) e Rafael Buzacarini (100kg) encerram a participação brasileira na Coréia do Sul no sábado (28.11) e domingo (29.11).

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom é inaugurado oficialmente

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Antes de os atletas começarem a disputa do Desafio Internacional de Canoagem Slalom, na tarde desta quinta-feira (26.11), o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom foi inaugurado oficialmente em cerimônia realizada no local. O circuito foi apresentado e até testado por autoridades presentes, como o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e o secretário nacional de alto rendimento, Ricardo Leyser, que percorreram as corredeiras em um bote.
 
“É mais um equipamento entregue. Apenas aqui neste empreendimento são R$ 118 milhões. Estamos potencializando todo o complexo de Deodoro com vistas a atender tudo o que foi pactuado com o Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Marcos Jorge, citando o investimento federal na instalação.
 
“Cumprimos mais uma etapa. Há pouco o complexo de Deodoro era uma grande dúvida e esta era a obra mais complexa”, lembrou Ricardo Leyser. “O que mais temos a comemorar é a gente ganhar um centro desses para a canoagem brasileira. Temos uma geração nova que veio de programas sociais, como o Segundo Tempo, e vai ter essa pista, uma das mais modernas do mundo. Para a canoagem é sensacional”, disse o secretário de alto rendimento.
 
 
Além de servir como casa da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o estádio tem um projeto de legado que envolve tanto a parte esportiva quanto a social. De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o local será transformado em parque público e poderá ser aproveitado pela população já a partir de 23 de dezembro. A entrada será gratuita. “Vamos ter o caso de legado antes da Olimpíada. O importante é que a molecada vai usar isso aqui no verão”, anunciou Paes.
Avaliações
 
Tricampeão olímpico de canoagem slalom, o francês Tony Estanguet participou da cerimônia de entrega da instalação e elogiou a estrutura construída em Deodoro. “É fantástica. Estou impressionado. Conheço muitas pistas e essa tem um nível impressionante. Quero parabenizar as autoridades brasileiras por terem construído em menos de dois anos. Quando você vê o resultado, é fantástico. Todos os atletas amaram o percurso”, comentou Estanguet.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini, ressaltou que a intenção da entidade é utilizar o local para ajudar no desenvolvimento do esporte. “Atingimos o que queríamos. O canal é perfeito, dá todas as condições e é muito técnico. Vai ser realmente outro polo de desenvolvimento para a modalidade”, comentou. “O feedback que temos é de que a pista é técnica. Está todo mundo adorando a instalação”.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Para o Tour da Tocha ela já está garantida. Agora Luiza Oliano sonha com a vaga para as Paralimpíadas

Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Natural de Porto Alegre, Luiza Oliano tinha apenas 6 anos quando o judô entrou em sua vida de forma definitiva. Nascida com um problema na retina, que lhe comprometeu a visão a ponto de ela ter apenas sensações de claridade, Luiza ainda se recorda bem de como tudo começou. “Eu ouvi uma apresentação na minha escola e resolvi fazer judô. Nunca mais parei”, resume.

Hoje, aos 18 anos, a gaúcha sonha alto e planeja ser uma das atletas da delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, disputados entre os dias 7 e 18 de setembro.

Nesse universo de sonhos ligados aos Jogos Rio 2016 uma coisa já é certa para a judoca: ela terá a honra de ser uma das brasileiras que carregará a Tocha Olímpica. Luiza foi uma das escolhidas pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha e seu nome foi anunciado, ao lado de outros 11 atletas, na última terça-feira (24.11), durante um evento em Brasília que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à Coca-Cola que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

“Me senti muito feliz quando soube que tinha sido escolhida para participar do revezamento”, conta Luiza. “Minha técnica (Carla Oliveira) me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí eu avisei a minha mãe e nós comemoramos muito. O que eu sinto é um orgulho muito grande por poder carregar esse símbolo da Olimpíada, que é tão bonito”, prossegue a atleta.

Ao longo dos 12 anos como judoca, Luiza conquistou importantes resultados internacionais, com destaques para o ouro no Paparan de Jovens da Argentina, em 2013; a prata por equipe no Campeonato Mundial da Turquia, em 2014; e o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, disputado neste ano. Também em 2015, Luiza conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Experiente, ela almeja agora alcançar seu maior objetivo: defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. “Estou na lista dos que podem ser convocados e estou treinando muito para representar o país em 2016”, avisa. “É um sonho que tenho, porque disputar as Paralimpíadas no próprio país é raro. Seria um orgulho enorme e tenho certeza de que a sensação seria muito boa”.

Treinos

Atleta do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, Luiza concluirá em breve o ensino médio. Assim, no primeiro semestre de 2016 os planos são se dedicar exclusivamente ao judô para conquistar a vaga paralímpica.

Para isso, a rotina de treinos é puxada. São cinco dias por semana, com trabalhos técnicos e físicos intercalados das 15h às 16h30 e, depois, das 18h30 às 21h. “Mas tem dias que eu também treino aos sábados. Em geral, faço isso duas vezes por mês”, ressalta.

“Quero cursar educação física, mas, por enquanto, vou me dedicar 100% ao esporte. No ano que vem, quero disputar o Grand Prix, em março, que vai ser importante para eu me preparar. E talvez tenha outro compromisso internacional”, planeja Luiza.

Contemplada com a Bolsa Pódio, a judoca destaca que o benefício é fundamental para que ela possa sonhar com a vaga para 2016. “É importante para várias coisas, tanto para minha vida como atleta como para vida pessoal. Sem esse apoio continuar no esporte seria bem mais difícil”.

Para a técnica Carla Oliveira, o empenho de Luiza nos próximos meses será fundamental para a concretização dos planos visando aos Jogos Paralímpicos. “Ela treina à tarde e à noite e sempre com muita dedicação. A Luiza teve recentemente um grande resultado em Porto Alegre, quando foi campeã do Grand Prix e deu um grande passo para chegar ao Rio em 2016 nas Paralimpíadas”, lembra. “Esperarmos e queremos muito que ela esteja lá, faça grandes lutas, represente bem o Brasil e possa ganhar uma medalha, que é tão almejada”, continua.

Todo atleta de alto nível sabe que conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos é a coroação do trabalho de uma vida. Aos 18 anos, Luiza Oliano ainda tem muita estrada pela frente. Ciente disso, ela promete não desistir de seus sonhos. “Eu quero disputar as Paralimpíadas. Se não for nessa, vou treinar para estar em Tóquio, em 2020. Mas não vou negar: competir no Brasil seria muito melhor”, diz.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Circuito de Canoagem Slalom recebe elite do esporte para evento-teste em Deodoro

O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

No mesmo dia em que será inaugurado oficialmente, o Circuito de Canoagem Slalom dos Jogos Olímpicos Rio 2016 recebe o primeiro dia de competições do Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, evento-teste da modalidade. Mais de 120 atletas de 26 países competem de quinta (26.11) a domingo para testar a instalação, área médica, resultados e os voluntários.

Antes de as provas terem início no período da tarde, uma cerimônia será realizada no local para celebrar a inauguração oficial do espaço. O evento contará com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge Lima, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

O Circuito de Canoagem Slalom está inserido Parque Olímpico de Deodoro, que recebeu um investimento total de R$ 846,3 milhões do governo federal para ser erguido. O complexo conta ainda com as pistas de ciclismo BMX e mountain bike, o Centro Nacional de Hipismo, a Arena Deodoro, a Arena de rúgbi e pentatlo moderno, o Centro Aquático de pentatlo moderno, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama.

As pistas

O Circuito de Canoagem Slalom conta com duas pistas em sua estrutura: uma voltada para o alto rendimento, que será utilizada para as competições dos Jogos Rio 2016, e outra menos inclinada, destinada à iniciação de jovens na modalidade. Além de servir como legado para os atletas profissionais e iniciantes, a estrutura poderá ser aproveitada como opção de lazer para a comunidade.

“Nosso objetivo para Deodoro foi formatar uma pista técnica, com características que permitissem aos atletas usar habilidades das mais variadas, além da experiência. Por isso, a água não poderia correr tão velozmente. E ainda trabalhamos para fazer uma pista versátil”, detalhou Jaroslav Pollard, professor doutor da Universidade Técnica Tcheca, de Praga, que comandou a equipe de engenheiros responsável pela elaboração do projeto.

Criada para simular os efeitos de uma corredeira natural, a pista artificial criada por Pollard e sua equipe tem vantagens importantes. “Garantimos mais nível técnico ao esporte, se ganha economicamente, o meio-ambiente fica protegido e a construção ainda se torna parte de um legado”, enumerou.

Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

Elite na água

Entre os atletas que irão competir no evento-teste até domingo estão grandes nomes da modalidade, como o italiano Daniele Molmenti, campeão olímpico no K1 nos Jogos de Londres 2012 e Mundial em 2010; o tcheco Jiri Prskavec, campeão mundial no K1 em 2015 tanto no individual quanto por equipes; a francesa Emilie Fer, medalha de ouro no K1 feminino em Londres 2012; e os gêmeos eslovacos Pavol e Peter Hochschorner, donos de três medalhas de ouro (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008) e uma de bronze (Londres 2012) no C2 masculino.

Os atletas tiveram cinco dias para treinar no circuito (de 21 a 25 de novembro) antes da estreia na competição e destacaram o nível de dificuldade da corredeira. “Requer muito da parte mental, porque não dá descanso. É preciso manter o foco na descida toda”, diz o italiano Molmenti. “Exige muito da gente quanto a ter habilidades”, acrescenta o brasileiro Leonardo Curcel, sexto colocado no C1 no Mundial Júnior de Wausau 2012, nos Estados Unidos.

brasil2016.gov.br, com informações do Rio 2016

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Centro de Treinamento para os Jogos Rio 2016, Cefan entrega ginásio reformado

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

No dia em que a Marinha comemora cem anos da Liga de Sports, antecessor do atual programa olímpico da corporação, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) reinaugurou, nesta quarta-feira (25.11), o ginásio poliesportivo que poderá ser Centro de Treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Foi feita toda a revitalização do ginásio: pintura, substituição de todas as telhas translúcidas para melhorara iluminação, reforma no sistema de ar condicionado, banheiros e vestiários foram reformados”, explicou o almirante Carlos Chagas Vianna, presidente da Comissão de Desportos da Marinha (CDA) e comandante do Cefan.

A intervenção faz parte de um investimento de R$ 20 milhões do Ministério do Esporte no local, que estará apto a receber delegações estrangeiras de futebol, vôlei e polo aquático para aclimatação e treinamento em 2016.  Até o ano que vem, será finalizada a construção da área de apoio entre os campos de futebol - com vestiários, depósito e espaços para fisioterapia-, e de um ginásio para a modalidade de levantamento de peso.

Os recursos estão sendo aplicados ainda nas reformas da piscina, do tanque de saltos ornamentais e dos vestiários abaixo dele, dos dois campos de futebol, além de intervenções para melhorar a acessibilidade. De acordo com o almirante Carlos Chagas, delegações da Coreia do Sul e da Itália já entraram em contato com o Cefan interessadas em conhecer as instalações.

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

“É um local a mais para as equipes se prepararem, as instalações são de primeiro mundo. Acho que todo mundo que treinar aqui vai ficar muito satisfeito, e ter atletas de fora acaba motivando os atletas daqui”, disse a remadora Fabiana Beltrame, atleta da Marinha e uma das homenageadas do dia pelos resultados em 2015.

O Cefan tem estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras.  O local tem ainda laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação físico-funcional, e conta com salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, área de descanso e restaurante. Também há acomodações com 394 leitos, divididos em alas masculina e feminina.

Ao todo, o Ministério do Esporte está investindo R$ 123 milhões em reformas de instalações militares que serão CTs para delegações estrangeiras ou locais de treinamento do Time Brasil com foco no Rio 2016. Além do Cefan, receberam recursos a Escola Naval,  a Universidade da Força Aérea (UniFA), o Clube da Aeronáutica (Caer) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

Atletas premiados

Foram premiados, nesta quarta, os atletas do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que se destacaram durante o ano de 2015, ex-competidores que contribuíram para a história do esporte brasileiro e crianças e adolescentes dos projetos sociais e de base da corporação. Além de Fabiana Beltrame, também estavam entre os atletas do alto rendimento agraciados a judoca Mayra Aguiar e a velejadora Kahena Kunze, e outros mais.

“Como tivemos um 2014 maravilhoso, a gente achava que ia ser muito difícil (em 2015), porque depois de um ano tão bom, é normal uma queda. Mas a gente está muito satisfeita porque fizemos pódio em quase todos os campeonatos e nosso nível não caiu”, explicou Kahena que, junto com Martine Grael, conquistou o vice-campeonato Mundial na classe 49er FX, foi bicampeã do evento-teste de vela, ficou em segundo no Pan de Toronto (Canadá), medalhou em três etapas de Copa do mundo e foi vice no Sul-Americano.

Melhor do ano

O maior destaque foi dado a Etiene Medeiros, eleita a Atleta do Ano da Marinha do Brasil. A pernambucana fez história em 2015 como a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha em um Mundial de piscina longa – a prata nos 50m costas em Kazan, na Rússia –, dias depois de conquistar quatro medalhas no Pan de Toronto, incluindo o primeiro ouro da natação feminina do Brasil na competição continental, nos 100m costas. Com seis medalhas (sendo quatro de ouro) foi também a atleta mais laureada dentre todos os países participantes na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.

“Sempre tive pé no chão, cada etapa é diferente da outra. Hoje é tudo diferente, eu paro em qualquer lugar e todo mundo me reconhece, isso também está sendo uma lição, aprendendo a lidar com isso”, disse. “Até este momento (o ano de 2015) está 99%, para o 100% a gente está aí pra nadar Palhoça. Estou muito feliz, faltam três semanas, agora é acumular energia. Todo o resultado que tive neste ano vai sim somar pra eu nadar em Palhoça”, explicou, em referência à cidade de Santa Catarina que vai sediar o Open de natação, de 16 a 19 de dezembro, que é a primeira seletiva olímpica da modalidade para o Rio 2016. A outra será o Torneio Maria Lenk, no ano que vem.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste do Hóquei sobre Grama recebe elogios no segundo dia de competições

Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, torneio que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, só termina no sábado (28.11), com as finais dos torneios masculino e feminino. Mas nesta quarta-feira (25.11), segundo dia de competição, já havia um coro formado pelas opiniões de atletas e dirigentes em relação à estrutura e à organização: tudo está ótimo.
 
Nem a chuva que molhou os campos incomodou os jogadores. “Não atrapalha. É até melhor, porque fica mais lisinho para deslizar a bola”, disse Eloisa Peyloubet, nascida na Argentina, mas registrada em Florianópolis e que defende a Seleção Brasileira feminina de hóquei sobre grama ao lado da irmã Jacqueline. Ambas concordam que os campos construídos no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, estão excelentes. “Está tudo perfeito para a gente. O campo é perfeito. A gente está muito contente de estar aqui”, contou Jacqueline.
 
Para Mayara Fedrizzi, também da Seleção Brasileira feminina, o nível da organização permite que os atletas se concentrem apenas no jogo.  “Há toda uma organização por trás que é muito importante para o hóquei funcionar. A gente consegue ficar focada só no jogo e isso é muito importante para o atleta”, afirmou.
 
O evento-teste do hóquei sobre grama está testando 25 áreas funcionais, entre elas as operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos. São 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.
 
“Não é um dos nossos ‘major test events’, como a gente chama, que são os eventos em que a gente tem todas as áreas do Rio 2016. O foco principal para nós é realmente a área de competição, gerenciamento da competição, a parte de cronometragem e resultado, que a gente não pode errar durante os jogos, porque existe uma série de protocolos ligados a isso, então essas são as áreas chave. Mas também tem a parte de serviço para os atletas, embora eles não estejam na Vila, como eles estarão durante os Jogos, todos estão hospedados num hotel só. A Federação Internacional também está recebendo uma série de serviços, então a gente vai testando em doses pequenas se comparado aos Jogos, mas é fundamental para a gente entender se está indo no caminho certo ou não”, explicou o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Para ele, o retorno dado pelos atletas e dirigentes durante o torneio tem sido fundamental. “Ver o Brasil jogando no campo que vai ser o futuro campo dos Jogos Olímpicos é emocionante por ser brasileiro, mas por outro lado é fundamental para que a gente possa coletar informações dos atletas, entender um pouco deles, o que eles estão sentindo, não só do campo, mas da organização, das pessoas que estão envolvidas, das pessoas que devolvem a bola, que isso é fundamental no jogo de hóquei, a arbitragem, a Federação Internacional.. Até agora o que a gente tem recebido de retorno é que tudo está correndo bem legal, cada dia que passa nossa equipe também está mais treinada, assim como uma equipe que está em competição”, afirmou Rodrigo Garcia.
 
O 17º evento-teste no calendário do Aquece Rio, série de eventos-testes para os Jogos Rio 2016, reúne cento e quarenta e quatro atletas, em oito equipes. No masculino, o Brasil disputa uma vaga no final contra as seleções do México, Trinidad & Tobago e Chile. Os brasileiros empataram em 1 x 1 com Trinidad e venceram o México por 2 x 0. Na sexta-feira (27.11), enfrentam os chilenos. No feminino, o Brasil perdeu para Barbados por 2 x 1 e empatou com o Paraguai em 1 x 1. Também na sexta-feira, as meninas brasileiras enfrentam a seleção do Peru. As duas melhores equipes do masculino e do feminino se enfrentam nas finais, marcadas para o sábado (28.11). Os outros times disputam, também no sábado, o terceiro lugar em seus respectivos torneios.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Legado
Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.
 
Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva.
 
“O legado que 2016 vai deixar para a gente vai ser muito importante para o desenvolvimento do hóquei. Vai ter mais dois campos no fundão, que vão ser para treinamento, então vamos ter quatro campos no Rio de Janeiro e vai ser muito interessante para a gente”, disse Matheus Borges, da Seleção Brasileira da modalidade. “A gente sempre joga em campos adaptados, como campo de futebol, e aqui a gente vai conseguir mostrar, trazer público para ver, até fazer escolinhas, espero que seja utilizado muito”, completou Mayara Fedrizzi. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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