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Paralimpíadas Escolares são porta de entrada das seleções principais de judô

Breno Barros/MEBreno Barros/ME
 
"Vai Cleir, vai de ippon". A voz que saiu da torcida durante o combate de judô, entre Cleir Pinheiro da Silva e Pablo Cruz, era mais que um incentivo. Os gritos de Sara Silva, 16 anos e também cega, simbolizaram o espírito de equipe dos judocas que subiram ao tatame das Paralimpíadas Escolares 2015 e mostraram que a luta proporciona inclusão e integração das pessoas com deficiência visual. Sara e Cleir são companheiros de treino na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
 
Nesta edição das Paralimpíadas Escolares são cerca de 40 judocas nas disputas por medalhas. Única arte marcial que compõe o programa paralímpico, o judô para atletas cegos é praticado desde a década de 70, tendo estreado no masculino nos Jogos em Seul-1988, e no feminino, em Atenas-2004. Antes de ser realizadas competições estudantis no Brasil, os deficientes visuais iniciavam na luta com idade avançada, como lembra o Jaime Roberto Bragança,  coordenador de Judô do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
“Antigamente, o deficiente visual iniciava no judô com 18 ou 20 anos. Era muito ruim para nós, porque todos os esportes competitivos exigem que a iniciação seja na infância. Por meio de evento como esse conseguimos incentivar as crianças a começarem no judô bem cedo”, recorda.
 

Com 15 anos de idade, o judoca Pablo Cruz representa muito bem a nova geração de lutadores do Rio Grande do Norte. Para o jovem, o judô foi uma porta que se abriu para novas possibilidades, além de ajudou na vida social. “Eu sempre fui de fazer várias atividades, como tocar instrumentos musicais. E o judô apareceu na minha vida para me dá mais força. Hoje, o que eu sei fazer melhor é a música e o judô”, conta. 
 
Breno Barros/MEBreno Barros/MEO judoca da seleção brasileira Abner Nascimento de Oliveira, 20 anos, medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, é um dos atletas que ganhou destaque nacional depois das Paralimpíadas Escolares. Ele considera o evento a porta de entrada para a equipe principal. “Os jogos escolares são o começo. Muitos atletas que estão aqui um dia irão chegar na seleção, como eu cheguei”, reforça.
 
Abner foi considerado o melhor judoca da competição nas edições de 2011 e 2012.  “No primeiro ano que participei do evento cheguei meio tímido, com vergonha. Lutei e fui considerado o melhor atleta da minha categoria. No ano seguinte foi mais complicado, subi de categoria e a chave foi maior. Levei o título na minha categoria e no absoluto. Em 2013, fui para a adulta, tive bons resultados e fui convocado para a seleção brasileira. Tudo graças aos resultados daqui”, recorda o judoca do Rio Grande do Norte.  
 
Há poucas adaptações no judô paraolímpico em relação ao convencional. Os atletas começam a luta já segurando o quimono do adversário, posicionados assim pelo árbitro central, que conduz a luta para que o contato seja permanente. Ao aplicar uma punição, o árbitro também avisa a qual judoca está se referindo. Os atletas não são punidos por sair da área de luta.
 
“Mostrando para os professores de judô convencional que as adaptações são mínimas e que uma pessoa cega pode praticar judô em qualquer academia. Muitas vezes os professores não aceitavam os alunos por puro desconhecimento”,  revela Jaime Roberto.
 
Breno Barros, de Natal
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Prefeita de Goiás Velho festeja o fato de o município ser um dos que a tocha olímpica percorrerá

A proximidade das Olimpíadas faz com que, até mesmo municípios distantes do Rio de Janeiro, se preparem e respirem o ar do maior evento esportivo do planeta. Com o intuito de agradecer o fato de a tocha olímpica passará na cidade de Goiás Velho, na qual é prefeita, Selma Bastos se reuniu com o ministro do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (25).
 
“Faremos uma grande festa e viemos mostrar ao ministro que a gente quer muito fazer uma bela festa. Queremos aproveitar a ocasião também para pedir ajudar para que algumas políticas públicas sejam realizadas no nosso município. As praças esportivas são sempre muito importantes para diminuir a violência”, disse a prefeita.
 
Acompanhada do deputado estadual Marlucio Pereira na audiência, Selma Bastos revelou a alegria da população quando soube que a tocha passaria por Goiás Velho. “Estamos todos muito entusiasmados. Vamos nos sentir dentro dos Jogos de verdade”, completou.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Brasília, seleção feminina de handebol mira a integração da equipe para o Mundial

Foto: Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert/PR

Com a maior parte da equipe treinando em clubes da Europa, a seleção brasileira feminina de handebol precisa aproveitar os momentos de encontro para acertar as estratégias de jogo. É esse o maior objetivo das atletas que estão nesta semana em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, entre os dias 27 e 29, no Ginásio Nilson Nelson. As três partidas, contra Argentina, Eslovênia e Sérvia, serão a última fase da preparação para o Mundial da Dinamarca, que vai de 5 a 20 de dezembro. Nesta quarta-feira (25.11), as jogadoras foram recebidas pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

"Esta semana é decisiva, todo mundo está consciente disso. Estamos dando o nosso máximo e o Morten (Soubak, técnico) nos elogiou, coisa que não é normal. Quando ele elogia, realmente é verdade", brinca Alexandra Nascimento. "Não temos tempo a perder", determina a atleta, eleita melhor do mundo em 2012 e que, no ano seguinte, ajudou a equipe a conquistar o inédito título mundial.

Até o ano passado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha um convênio com o clube austríaco Hypo Nö, onde treinavam oito jogadoras brasileiras, comandadas também por Morten Soubak. "Isso ajudou muito a seleção. Como a gente se separou, nos campeonatos não dá para juntar todas as jogadoras na mesma semana, para ter tempo de bola. Isso é um ponto negativo que o Morten está tentando melhorar. Ele conseguiu fazer essa fase de uma semana aqui no Brasil para treinarmos juntas e buscarmos energia para o Mundial", explica Alexandra.

Duda Amorim, escolhida como a melhor jogadora do mundo no ano passado, também encara esta semana como crucial para o desempenho da equipe na Dinamarca. "Esta realmente é a reta final, são nossos três últimos jogos preparatórios antes do Mundial, então são muito importantes porque nosso foco está muito maior neste momento. A gente quer aproveitar mesmo os jogos para embarcar com um bom sentimento para o Mundial", planeja a armadora esquerda.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Preparação

Na sexta-feira (27.11), o Brasil estreia no Torneio Quatro Nações contra a Eslovênia, antes de encarar a Argentina, no sábado, e a Sérvia, no domingo. Foi justamente contra as sérvias que as brasileiras conquistaram o título mundial de 2013, derrotando as anfitriãs na final.

Para Alexandra, o resultado ainda não foi totalmente digerido pelas adversárias. "Elas não aceitaram muito bem o fato de o troféu de melhor do mundo ter saído da Europa. Elas não estão satisfeitas com a gente e nós sabemos disso", analisa. O Brasil foi o segundo país não-europeu da história a conquistar o Mundial, depois apenas da Coreia do Sul, campeã em 1995.

"Sabemos que o Mundial será um dos mais importantes e mais difíceis da nossa carreira por sermos as atuais campeãs. Antes a gente estudava as outras seleções, e hoje nós somos as estudadas", avalia Alexandra. Ainda assim, a atleta está confiante na preparação. "Estamos nos esforçando muito e eu nunca vi a seleção tão disciplinada e tão focada num mesmo objetivo", elogia. O grupo conta ainda com o retorno de Duda Amorim, que havia rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, e da capitã Fabiana Diniz, a Dara, que teve uma trombose na perna esquerda.

Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)


Evolução

O Mundial da Dinamarca e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderão coroar ainda mais o desempenho do handebol brasileiro. "É clara a evolução que o handebol vem tendo e a nossa expectativa é que no ano que vem, no Rio de Janeiro, elas ganhem a medalha de ouro por tudo que têm produzido", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a visita das jogadoras ao Palácio do Planalto.

A equipe contou com uma série de investimentos para alcançar o nível atual. Além do convênio com o clube austríaco, celebrado em 2011 e já encerrado, e da contratação do dinamarquês Morten Soubak, em 2009, as jogadoras têm o apoio do Plano Brasil Medalhas e patrocínios de empresas estatais (Correios e Banco do Brasil).

Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)

O primeiro resultado expressivo foi conquistado em 2011, com o quinto lugar no Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Até então, a melhor colocação do país na competição havia sido o sétimo lugar em 2005. Em 2012, a seleção foi a sexta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres, antes de chegar ao título mundial de 2013, na Sérvia.

Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou oito convênios com a CBHb, totalizando um investimento de R$ 15 milhões para a modalidade, que também é beneficiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, pela Lei Agnelo/Piva e pela Bolsa Atleta. Em São Bernardo do Campo (SP), foi construído o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro (R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões federais e o restante da prefeitura), que aguarda apenas a equipagem para a inauguração do espaço que integrará a Rede Nacional de Treinamento.

"Acreditaram na gente mesmo antes da medalha e, depois, o apoio continuou. Hoje a gente acredita que tudo é possível com a nossa entrega. A gente joga com muito amor e espera continuar nessa evolução", deseja Alexandra. Duda Amorim também já pensa nos próximos passos. "O nosso sucesso só traz mais alegria e mais confiança para que a gente continue trazendo resultados. Esse Mundial vai ser muito bom porque também vai ser um teste para as Olimpíadas, para acertamos alguns detalhes, porque sonhamos muito com essa medalha", adianta a melhor do mundo.

» Programação – Torneio Quatro Nações

Sexta-feira (27)
19h15 - Brasil x Eslovênia
21h - Sérvia x Argentina

Sábado (28)
13h50 - Brasil x Argentina
15h50 - Sérvia x Eslovênia

Domingo (29)
10h - Argentina x Eslovênia
12h - Brasil x Sérvia

Local: Ginásio Nilson Nelson
Endereço: Setor SRPN - trecho 1 - Brasília (DF)
Ingressos: as entradas para o Torneio Quatro Nações Feminino serão trocados por 1kg de alimento não perecível na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, nos dias 25 e 26 de novembro, das 10h às 18h, e nos dias dos jogos, caso ainda haja disponibilidade. Os ingressos serão válidos para a rodada dupla que será realizada no dia correspondente. O limite de troca será de cinco ingressos por pessoa para cada rodada.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Novos talentos do esporte paralímpico encantam nas provas de atletismo em Natal

Foto: A2 Fotografia/Du AmorimFoto: A2 Fotografia/Du Amorim

Na escola Dom Bosco, em Rio Branco, a jovem Gislaine Paiva, 15 anos, descobriu o esporte paralímpico. Em decorrência de uma paralisia cerebral, ela tinha dificuldade para correr e andar. Com o atletismo, a jovem superou os problemas físicos, encarou novos desafios e passou a conquistar medalhas em competições esportivas.

A história de Gislaine é uma entre as de dezenas de jovens que entraram, nesta quarta-feira (24), na pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, na estreia das provas de campo da Paralimpíadas Escolares 2015.

Medalhista de prata no salto em distância, Gislaine pretende ir bem mais além na sua vida por meio do esporte. “Melhorei muito a minha coordenação motora com o esporte. Agora, posso correr e saltar. Comecei a praticar na escola, com o meu professor, que me estimulou muito, e hoje colho os frutos da minha evolução com medalhas”, comemora a atleta.

O esporte é uma ferramenta que impulsiona e promove a integração entre os mais de 700 atletas escolares de todo o país, com idade entre 12 e 17 anos, nas Paralimpíadas Escolares.

O coordenador técnico de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ciro Winckler, explica que existe uma nova geração de atletas que são “filhos” das Paralimpíadas Escolares e que disputarão os próximos Jogos Paralímpicos.

“O evento escolar é realizado há algum tempo e vem apresentando uma evolução muito interessante, não só no número de atletas, mas na qualidade deles. Nesse espaço já apareceram atletas como Alan Fonteles e Júlia Santos, mostrando que é um evento de descoberta de atletas”, explica o dirigente.

Roger Santos, 16 anos, é um deles. Da nova geração de atletas, ele se espelha na trajetória do medalhista paralímpico Alan Fonteles. É a primeira vez que o jovem disputa uma prova de biamputado nos Jogos Paralímpicos Escolares. Em Natal, Roger corre com próteses de passeio, que não são tão adequadas para o esporte.

“A prótese correta dá mais impulsão na hora da corrida. Quando o Alan Fonteles veio disputar as Paralimpíadas Escolares, um olheiro o identificou e abriu as portas para o esporte profissional, dando suporte e próteses corretas. Eu também tenho esse objetivo. O Alan é um guerreiro e quero chegar um dia perto dele”, diz o jovem.

Ciro ressalta que o objetivo dos Jogos não são somente o alto rendimento, mas a participação esportiva.  “Não podemos pensar somente no alto rendimento. Vão surgir talentos, mas  o objetivo principal não é só esse. No evento com oito modalidades juntas, você consegue ver crianças do atletismo que vem aqui e tem a oportunidade de conhecer outros esporte”, conta.

Breno Barros, de Natal
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Classificatório para Jogos Olímpicos, Mundial de Ginástica de Trampolim começa nesta quinta-feira

O Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim de Odense, na Dinamarca, será o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede, o Brasil já tem uma vaga garantida e será do melhor colocado no individual. Em busca da vaga estão Camilla Gomes, Carlos Ramirez Pala, Daienne Lima, Ingrid Maior, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade, que se apresentam a partir desta quinta-feira (26.11). As provas no Stadium Arena Fyn seguem até domingo (29.11).

Além do trampolim individual, modalidade olímpica desde 2000, o Mundial terá disputas de trampolim sincronizado, com Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade, pelo masculino; e Camilla Gomes e Ingrid Maior, pelo feminino; de duplo-mini trampolim, com Mariana Aquino e Renato Queiroz; e de tumbling.

A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)

Um dos mais experientes da equipe brasileira é Ramirez Pala, de 30 anos. O carioca, finalista nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, segue treinando forte em busca de bons resultados. “O meu objetivo é somar mais do que 104,500 pontos e chegar próximo aos 106,300”, contou o ginasta, que está aproveitando os treinos para ficar de olho nos adversários. “Isso é fundamental para vermos o nível de todos”, completou o brasileiro, que ficou como primeiro reserva nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.

Pelo feminino, uma das representantes será Camilla, de 21 anos. “A minha expectativa é competir bem, fazer tudo o que estou treinando e me classificar para a semifinal”, adiantou a atleta, que no fim de outubro conquistou vaga na final da Copa do Mundo de Loulé, em Portugal, resultado inédito na carreira.

Esta edição do Mundial terá um número recorde de participantes, com mais de 300 ginastas de 43 países. Somente pelo individual, serão 136 no masculino e 87 no feminino, o que representa um aumento de 30% em relação à última edição da competição, em Daytona Beach, nos Estados Unidos. Após o Mundial Adulto, será a vez da competição pelo Age Group, também com participação de brasileiros.

Investimentos

Em 2010, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor de R$ 7,2 milhões. Foram adquiridos 1.010 equipamentos de ginástica artística, rítmica e de trampolim, vindos da Alemanha. Deste total, 92 aparelhos são específicos para a ginástica de trampolim. O objetivo é equipar os Centros de Treinamento das modalidades em 12 estados e no Distrito Federal.

» Delegação brasileira

Trampolim individual
Masculino: Carlos Ramirez Pala, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes, Daienne Lima e Ingrid Maior

Trampolim sincronizado
Masculino: Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes e Ingrid Maior

Técnicos: Silton Santos e Tatiana Figueiredo
Árbitros: Klayler Mourthé e Marcos Antônio de Oliveira
Fisioterapeuta: Marina Araújo

Duplo-mini trampolim
Masculino: Renato Queiroz
Feminino: Mariana Aquino

Técnico: Rubens Martins
Árbitro: Marcos Antônio de Oliveira

Chefe de delegação: Cristina Trópia

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

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Caio Bonfim obtém índice olímpico para 2016 também para os 50km marcha

(Cameron Spencer/Getty Images)(Cameron Spencer/Getty Images)
O brasiliense Caio Bonfim (CASO-DF), sexto colocado na prova dos 20km da marcha no Campeonato Mundial de Pequim, em agosto passado, com o tempo de 1min20min44, o que ratificou sua qualificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, obteve, no último domingo (23.11), outra façanha. Ele conquistou o índice olímpico para a prova dos 50km. Como convidado, ele venceu o Torneio de Santee, na Califórnia, nos Estados Unidos, com 4h01min42. Caio foi o único a alcançar a marca mínima olímpica no evento, que é de 4h03min00. O paranaense Samir Cesar Sabadin (Curitiba SMELJ-PR) também participou da prova e terminou em quinto lugar, com 4h37min57.
 
O recorde brasileiro na distância continua na posse de Mário José dos Santos Júnior (BM&FBovespa-SP), com o tempo de 3h55min36, obtido em março deste ano, em Dudince, na Eslováquia. Mário também está qualificado para os Jogos Olímpicos no Rio.
 
Medalha de bronze nos 20km nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Caio Bonfim quer lutar em 2016  por uma medalha nos 20km marcha, mas prevê também participar dos 50km, porque haverá um intervalo de sete dias entre as duas provas.
 
O Torneio de Santee, segundo o prestigiado blog português “O Marchador”, foi organizado pela Federação Norte-Americana de Atletismo e foi reconhecido pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Na prova oficial, válido pelo título norte-americano, John Nunn venceu no masculino (4h03min40) e Erin Taylor-Talcott (5h03min48) levou a melhor no feminino. Vale ressaltar que a prova de 50km de marcha ainda não é olímpica para as mulheres.
 
Fonte: CBAt
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio

Nascida em Aracaju, em uma família apaixonado por vôlei de praia, Eduarda Santos Lisboa, a Duda, acompanhará os Jogos Olímpicos Rio 2016 longe das areias da Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana, palco da modalidade durante a competição do ano que vem na capital fluminense. Mas isso não quer dizer que ela não dará sua contribuição para as Olimpíadas no Brasil.
 
Na terça-feira (24.11), Duda esteve em Brasília, onde participou de um evento na casa da Coca-Cola que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
 
(Steve Haag/Getty Images)(Steve Haag/Getty Images)
 
Durante o encontro, que contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, Duda foi apresentada como uma das beneficiadas pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha Olímpica no Brasil. Assim, a sergipana terá a honra de carregar um dos símbolos mais importante dos Jogos do Rio  quando a chama olímpica passar por seu estado em 2016.
 
“Foi a minha mãe quem me falou que eu tinha sido uma das escolhidas para carregar a Tocha Olímpica. Fiquei sabendo há uma semana, mais ou menos. Foi emocionante demais. É a primeira vez que isso vai acontecer no meu estado e vai ser uma experiência única fazer parte desse momento”, comemorou a atleta.
 
Nascida em 1º de agosto de 1998, Duda é um talento precoce das areias. Inspirada pela mãe, a ex-jogadora de vôlei de praia Cida, ela começou cedo no esporte, aos 9 anos. Aos 12, disputou uma etapa do Campeonato Estadual em Aracaju e o quinto lugar foi um indicativo de que a barreira da pouca idade não seria problema para que ela logo chegasse aos pódios. E foi exatamente isso o que aconteceu.
 
Em 2013, apenas dois anos depois daquele torneio em Aracaju, Duda deu provas incontestáveis de que era diferenciada. Com apenas 15 anos, ela se tornou a primeira jogadora da história a disputar, em uma mesma temporada, os três Campeonatos Mundiais das categorias de base. O resultado? Ao lado de Tainá sagrou-se campeã mundial da categoria sub-19 e, ao lado de Thais, foi vice-campeã mundial na sub-23.
 
Um ano depois, após ter sido convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira adulta, disputou novamente o Campeonato Mundial sub-19 e chegou ao bicampeonato, desta vez atuando ao lado de Andressa. Com isso, tornou-se a primeira jogadora do vôlei de praia a vencer a competição por duas vezes. Ainda em 2014, Duda embarcou para a China, onde, ao lado de Ana Patrícia, faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Nanquim. Foi nesse evento que ela vislumbrou pela primeira vez o que deve ser fazer parte dos Jogos Olímpicos.
 
“Foi a mesma estrutura das Olimpíadas adulta”, recordou Duda. “Aquele convívio com pessoas de outras culturas foi inesquecível. Esse campeonato foi o ápice das categorias de base. Ter conquistado esse título foi motivo de muito orgulho”, continuou.
 
Ciente de que o sucesso nos últimos anos representa apenas uma etapa do caminho que ela sonha trilhar, Duda entrará em 2016 com o pensamento voltado para o futuro. “O nosso foco está em 2020”, adiantou, referindo-se aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até lá, o convívio dentro e fora das areias com atletas como Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas, que formam as duplas femininas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ajuda muito.
 
Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, Duda, ao lado de sua parceira atual, Elize Maia (31 anos), deu mais uma prova de sua capacidade há um mês, na etapa de Goiânia do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. As duas avançaram à final e disputaram o título contra Larissa e Talita. Larissa foi eleita, nesta temporada, a melhor jogadora de vôlei de praia mundo e ainda levou o prêmio de melhor jogadora ofensiva. Talita não ficou atrás e levou o prêmio de melhor ataque.
 
Mas apesar de toda a força das rivais, Duda e Elize Maia venceram de virada, por 2 x 1, e encerraram uma sequência de 42 jogos sem perder de Larissa e Talita. “Jogar com Larissa, Talita, Ágatha e Bárbara e outras grandes jogadoras do circuito é algo muito importante para mim. O negócio é jogar feliz, sem pressão. Estou treinando hoje já pensando em Tóquio. Estive em Tóquio no ano passado e gostei muito. Fiquei pensando que eu voltaria ali para os Jogos Olímpicos em 2020”, revelou Duda, que mais uma vez fez história em Goiânia ao se tornar a jogadora mais jovem a vencer uma etapa do circuito nacional.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Pés no chão
Apoiada pela Bolsa Atleta, na categoria internacional, Duda reforça a importância do programa para todos aqueles que sonham em, como ela, defender o país nos Jogos Olímpicos. “Todo o atleta tem que ter esse apoio para ajudar nos custos de viagens e alimentação. Com esse apoio a gente se sente mais confiante. Quando a gente viaja para os Mundiais, as passagens são muito caras. Esse dinheiro ajuda muito e a gente fica preocupada só com a competição mesmo”.
 
Tida como a maior revelação do vôlei de praia brasileiro dos últimos anos, Duda não se deixa deslumbrar. “Minha mãe foi jogadora e com o convívio com ela eu fui amadurecendo”, explicou. “Graças a Deus tenho uma família bem estruturada para me ajudar”.
 
Duda completará 18 anos quando a contagem regressiva para a cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 chegar a 4 dias (o evento começa em 5 de agosto). Quando celebrar seu próximo aniversário, o Brasil e o mundo estarão de olho na capital fluminense. Duda estará na torcida por Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas e também pelos demais atletas do país. E, quem sabe, quatro anos depois, será a vez de os brasileiros torcerem por ela em Tóquio.
 
Quem é ela
Nome: Eduarda Santos Lisboa
Nascimento: 1º/8/1998
Local: Aracaju (SE)
Altura: 1,80m
Peso: 73Kg
Parceira atual: Elize Maia
 
Principais resultados
» Bicampeã mundial Sub-19 em 2013 e 2014 (Porto, Portugal)
» Campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 (Nanquim, China)
» Vice-campeã mundial sub-23 em 2013 (Myslowice, Polônia)
» Terceira colocada do Open de Praga do Circuito Mundial 2015
» Medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos 2014
» Campeã do Mundial Escolar em 2013 (Manfredonia, Itália)
» Campeã da etapa de Goiânia (GO) do Circuito Brasileiro 2015/2016; Bronze na etapa de Bauru (SP)
» Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton

(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Quando ele apareceu, o Pavilhão 4 do Riocentro se transformou. A plateia se aproximou para tirar fotos, os cinegrafistas se concentraram em volta da quadra 5. Jornalistas chineses ergueram bandeiras do país. As crianças da Associação Miratus de Badminton que assistiam às partidas correram para garantir os melhores lugares na arquibancada. Nas quadras ao lado, qualquer intervalo era motivo para os demais atletas, mesmo em disputa, olharem para o lado e admirá-lo. Trata-se do chinês Lin Dan.
 
Bicampeão olímpico e pentacampeão mundial, ele foi a grande atração desta terça-feira (24.11), primeiro dia do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de badminton que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sua estreia, Lin Dan venceu o brasileiro Igor Ibrahim por 2 a 0 (21-12/21-5). Na coletiva de imprensa que veio na sequência, mesmo com dificuldades de tradução, foi possível entender que ele está gostando de estar no Rio para o torneio.
 
“É muito interessante participar deste evento, estar neste lugar. O Rio é muito bonito. Vi muitas pessoas praticando esporte de madrugada. As pessoas gostam muito de esporte no Rio”, disse o atual terceiro colocado no ranking mundial.
 
Assim como ele, outros atletas elogiaram a cidade, e também relataram as primeiras impressões sobre a estrutura do Pavilhão 4 do Riocentro, sede das competições de badminton também em 2016. Por se tratar de um amplo centro de convenções, o fluxo de ar faz com que a peteca fique mais lenta, e isso muda o planejamento tático, de acordo com o brasileiro Daniel Paiola (87º no ranking mundial).
 
“Isso interfere diretamente na estratégia do jogo. Aqui, a gente vê que a peteca está um pouco mais lenta, então a gente tem que ter mais calma na hora de atacar, é um jogo mais físico, os ralis são mais longos”, explicou.
 
Paiola aprovou a estrutura montada para o evento e destacou o o posicionamento das luzes. “A iluminação está boa, como o badminton exige. Não é em cima da quadra, é nas laterais. Quando a gente olha pra cima, não atrapalha”, disse.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Aniversário especial
Companheiro de Seleção Brasileira de Daniel e aniversariante do dia, Ygor Coelho (72º no ranking), revelado na comunidade da Chacrinha, também gostou da organização.  “Achei tudo uma maravilha. Só o ar condicionado que está ainda um pouquinho forte, mas é coisa pequena de corrigir. Vai estar perfeito até os Jogos”, disse o atleta que completou 19 anos.
 
Segundo Ygor, ter conhecido o chinês Lin Dan e ter começado o torneio com vitória foram os grandes presentes. A estreia contra o eslovaco Jarolim Vicen (130º) foi tensa, mas terminou com uma virada de Ygor por 2 a 1 (19-21 21-18 21-14).
 
“Eu fiquei um pouco nervoso no começo, jogar em casa não é fácil, meus amigos estão aqui, meu pai, meus patrocinadores. Claro que eu fiquei nervoso, mas eu senti um arrepio. Quando ele (o eslovaco) fez aquele sinal, eu virei outra pessoa e me deu mais motivação”, contou, em referência ao momento em que Vicen virou-se para a torcida fazendo o sinal de silêncio ao fazer um belo ponto, quando as vibrações por Ygor estavam no auge.
 
A arquibancada do evento-teste é pequena e havia dezenas de pessoas nesta terça. Nos Jogos, a estrutura terá capacidade para sete mil pessoas, mas Vicen já teve uma amostra de como será em 2016. “Vocês brasileiros torcem muito para os jogadores da casa, vai ser muito difícil. Eu perdi um pouco da concentração. É preparação mental. Deveria estar mais focado”, contou, mas destacou que o Riocentro vai permitir bons espetáculos.“Em espaços muito grandes, a peteca fica mais devagar, mas é bom para os espectadores, porque eles podem ver ralis mais longos”.
 
“É uma arena grande e muito boa. Vimos as quadras, mas nos Jogos será diferente, porque teremos mais espectadores. As luzes e as condições são muito boas. Queremos estar aqui no ano que vem”, acrescentou o austríaco David Obernosterer (58º). Ele está tentando a vaga no individual para os Jogos, mas também disputa as duplas mistas com a namorada Elizabeth Baldauf (81º). Jogando juntos, eles querem ter mais chances de conhecer as arenas por onde passam, com destaque para a instalação olímpica.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Testes de organização
Como o Grand Prix é um evento da Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês), a atuação do Comitê Rio 2016 é menor, mas os testes envolvem a operação do esporte, a parte de cronometragem, resultados, voluntários, área de competição e serviços aos atletas.
 
Segundo Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio2016, questões como a temperatura do ar condicionado e a iluminação são ajustáveis e fazem parte do teste para a competição de 2016, que será realizada em outras condições.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar, você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, você vai ter a iluminação da televisão que é muito mais forte, tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
O secretário geral da BWF, Thoman Lund, explicou que, mesmo com uma montagem de estrutura diferente em 2016, há vários aspectos que estão sendo analisados no torneio que são fundamentais.
 
“Será diferente para os Jogos Olímpicos do próximo ano, mas nós vamos fazer uma série de testes nos bastidores e ver como a instalação funciona. Até agora nós tivemos vários feedbacks positivos”, disse. “Este é um evento que nós usamos enquanto federação internacional para chamar um pouco de atenção em torno do badminton. Esperamos que, após os Jogos Olímpicos, as pessoas possam assistir mais e mais badminton e segui-lo no cenário internacional, e que jogadores como o Lin Dan retornem ao Brasil novamente”, reforçou.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Legado dos Jogos Olímpicos para além da esfera esportiva é tema de fórum no Rio

O ministro do Turismo, Henrique Alves, destacou durante o Exame Fórum Abril, nesta terça-feira (24.11), no Rio de Janeiro, que o investimento turístico é uma das principais formas de perpetuar o legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para além da esfera esportiva. Para Alves, as Olimpíadas são uma oportunidade de expor não apenas a cidade do Rio de Janeiro, mas também todo o potencial turístico do Brasil ao mundo.
 
"Há um outro esporte que nós queremos praticar nessa Olimpíada, um esporte mais amplo, mais continental. Não apenas o esporte por si, a medalha por si, mas outro, que é conhecer e descobrir esse Brasil. Não teremos outro evento como esse nos próximos 50 anos e é hora do Brasil se mostrar ao mundo", disse o ministro do Turismo.
 
Rosane BekiermanRosane Bekierman
 
Durante sua palestra, que fez parte do debate intitulado "Rio 2016: Muito além de um evento esportivo", Henrique Alves defendeu a facilitação de vistos para que estrangeiros possam entrar no Brasil e frisou que o Governo Federal elegeu o turismo como uma vertente fundamental para o desenvolvimento do país no próximo ano.
 
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também destacou a oportunidade única que os Jogos Olímpicos oferecem para que o Brasil se mostre ao mundo. "Desde o início a Olimpíada para a gente era uma oportunidade incrível de mostrar não só um Rio, mas um Brasil que a gente acredita muito. A Olimpíada não pode ser pensada naqueles 20 dias que serão tomados pelos Jogos, temos que entender que estamos lidando com muito mais do que só um evento esportivo. Olimpíada e Copa do Mundo são estratégias geopolíticas", defendeu.
 
Para Paes, os Jogos de Seul-1988, Barcelona-1992 e Pequim-2008 são exemplos fundamentais de como aproveitar as Olimpíadas para se afirmar, se transformar e se posicionar no mundo. "Para a gente, a Olimpíada sempre foi uma oportunidade de transformação da cidade. A Olimpíada foi um argumento para fazer um monte de coisa. Para cada real que a gente está gastando na Olimpíada com instalações para atletas, nós estamos gastando outros cinco reais com obras de legado. O BRT TransOeste não vai servir para atletas, para cartolas, ele serve a cidade", exemplificou.
 
O prefeito ainda lembrou que 93% das obras dos equipamentos olímpicos estão concluídas e de que as instalações serão todas entregues dentro do prazo. "Esses ativos que temos da nossa musicalidade, comida, bebida, jeito de ser, isso não me parece uma novidade. Eu acho que o ativo da Olimpíada é mostrar outros aspectos que não estes. Acho que dá para mostrar um país diferente, passar a imagem de que o Brasil não se limita a escândalos, não é um país de incapazes, é um país que tem um setor produtivo sofisticado, empresas fantásticas, setor criativo fantástico. Acho que esse é o grande ganho", disse.
 
Experiência
Questionado sobre possíveis ameaças de terrorismo, após os atentados em Paris, Paes lembrou da bem sucedida experiência do Brasil com a Copa do Mundo de 2014 para minimizar as preocupações. "O Brasil não tem um histórico de atos terroristas, mas é óbvio que teremos aqui outros países, um evento de dimensões internacionais. Então isso é um motivo de preocupação. Acho que a gente viu um exemplo interessante na Copa do Mundo, com muita eficiência do Governo Federal nessa questão. É uma preocupação, mas não é um terror", afirmou.
 
Além de palestras do ministro do Turismo e do prefeito do Rio de Janeiro, o fórum teve a participação do sócio fundador do Grupo ABC, Nizan Guanaes; do presidente da consultoria Urban Systems, Thomaz Assumpção; do sócio-líder de consultoria da Ernst & Young (EY) no Rio de Janeiro, José Carlos Pinto; e do arquiteto, especialista em desempenho urbano e professor da Universidade Federal Fluminense, Vinicius M. Netto.
 
Os eventos do projeto Abril no Rio reúnem convidados, como patrocinadores, anunciantes, atletas, formadores de opinião e profissionais envolvidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016, para discutir temas relacionados ao evento, como bastidores da preparação estrutural da cidade, urbanismo, mobilidade e preparação técnica dos competidores. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.

Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.

O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”

A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”

O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.

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Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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