Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Comunidade da Chacrinha, no Rio, tem fábrica de talentos do badminton
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 14:41
A distância entre a sede da Associação Miratus de Badminton e o Riocentro, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, não chega a 20 quilômetros. Mas poderia ser imenso o abismo entre um projeto social na comunidade da Chacrinha e uma participação olímpica nos Jogos Rio 2016. A menos de nove meses do megaevento e na véspera do evento-teste da modalidade – o II Yonex Brasil Open, de 24 a 29 de novembro, no próprio Riocentro –, entretanto, o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial é Ygor Coelho. Desde pequeno, ele treina no projeto social que, há mais de 15 anos, não só revela talentos, mas também exemplos para a comunidade e para muito além dela.
Ao entrar no galpão azul, é surpreendente a cena de crianças e adolescentes sambando com raquetes e petecas nas mãos. Trata-se do Bamon, método desenvolvido pelo fundador da Miratus, Sebastião de Oliveira, que transforma o movimento do corpo em som. Com vários ritmos e de forma lúdica, a técnica auxilia no treinamento e no condicionamento físico. E foi exatamente o aspecto lúdico do badminton que chamou a atenção de Sebastião no fim dos anos 90.
Ele se apaixonou por Carmen, moradora da Chacrinha. Decidiu se mudar para lá e criar um projeto social. Mas, a princípio, seria a natação o carro-chefe. "Quando eu conheci o badminton, não tive dúvidas de que ele seria melhor do que a natação. É extremamente lúdico, e o objetivo não era formar campeões, era atrair as crianças. Queria formar pessoas, sendo concorrência pro caminho do tráfico", explica Sebastião que, também é técnico da modalidade.
As obras da sede tiveram início em 1998, mas foi em 2000 que a Associação foi formalizada. Desde então, milhares de crianças e adolescentes passaram pelo projeto, que também oferece atividades como aulas de reforço escolar, música, gastronomia, teatro e capoeira.
"Aqui nós temos horário pra chegar, horário pra jogar badminton, horário pra lanchar, horário pra aula de reforço, horário de brincar. As crianças aprendem disciplina", garante José Ricardo Ramos, coordenador da Miratus e irmão de criação de Sebastião.
"Trabalhamos com regras o tempo todo. Temos o esporte, mas também falamos sobre a vida, sobre onde eles querem chegar", acrescenta Aleksander Carlos Silva, supervisor técnico e um dos professores da Miratus, que atualmente atende 180 crianças e jovens por mês.
Exemplos , talentos e alto rendimento
Aleksander entrou para o projeto em 2000. Destacou-se pela dedicação e, com a ajuda da Associação, conseguiu uma bolsa para cursar a faculdade de Educação Física. Hoje é exemplo na comunidade. "As pessoas me veem passar como professor e falam: 'quero que meu filho seja que nem você'. Essa é a maior recompensa", conta. Nas quadras da Miratus, ele não alivia com as crianças. Exige disciplina e não desiste diante de comportamentos desafiadores. "A gente luta pela criança, o resultado é a consequência", acrescenta.
Em 2010, um convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), de mais de R$ 2,2 milhões, permitiu a compra de equipamentos, ampliação das instalações e contratação de equipe multidisciplinar. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a Associação vem captando recursos desde 2008 para manter o trabalho de alto rendimento.
A rigidez disciplinar, a técnica e o espírito de competição introduzidos desde o início vêm produzindo resultados imbatíveis no Brasil. "Questiono a visão dos que dizem que não se pode ter a competição em projetos sociais. É possível introduzir a competição de maneira saudável. Dentro desta comunidade, você tem o número 1 e o número 2 sub-11 do Brasil, os números 1 e 2 do sub-13 também, a número 1 do feminino sub-13, o número 1 do sub-15, os dois primeiros do sub-17 e o primeiro do sub-19 também. O projeto forma, a preocupação com a base é constante", reforça Sebastião.
Renan, 9 anos, é o número dois do ranking sub-11 do país. Ele conversa sobre os treinos com a seriedade de atleta experiente. "Comecei com cinco anos e me apeguei ao esporte. Esse projeto me ensina a saber perder, a respeitar. O bom atleta sabe jogar com orgulho e respeito", diz.
Jonathan Santos, 15, é outro talento da Miratus. Um bronze no Pan-Americano de 2010, na República Dominicana, ainda na categoria sub-11, foi apenas a primeira de várias medalhas conquistadas fora do país. Com o ouro no sub-15 conquistado em 2013, no México, passou a contar com a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte na categoria Internacional. Com o dinheiro, consegue ajudar em casa, e o tempo livre fica dedicado aos treinos e às demais atividades da Associação. Além dele, outros 16 meninos e meninas da Miratus recebem a Bolsa-Atleta em diversas categorias.
Jonathan e Renan admiram o chinês bicampeão olímpico, Lin Dan, mas o ídolo e principal inspiração é o amigo Ygor Coelho, atualmente o 72º do ranking mundial da Federação Mundial de Badminton, o brasileiro mais bem posicionado. O próximo é Daniel Paiola, 87º. Para os Jogos Rio 2016, a vaga do país-sede na disputa individual será dada ao melhor colocado no ranking de maio do ano que vem. Ygor tem grandes chances de realizar o sonho de toda uma comunidade.
"Se ele chegar às Olimpíadas, eu vou ver que eu também tenho chance. Vai ser uma grande inspiração. Ele já é um exemplo pra mim. Meu comportamento no treino era bem oposto ao dele. Ele era muito sério, e eu muito brincalhão. Com ele vi que tenho que ter foco", explica Jonathan.
Para Ramos, "tio" e grande fã, os resultados já alcançados pelo Ygor e a chance de estar no Rio 2016 são demonstrações de que a Miratus está no caminho certo. Se os Jogos fossem hoje, a vaga no feminino, também definida pelo ranking, seria de Lohaynny Vicente, que começou e se destacou no badminton no projeto da Chacrinha.
"É pra todo mundo ver que pode sair atleta da comunidade, até atleta olímpico. O Ygor na Olimpíada vai abrir muitas portas pra gente. Imagina se forem Ygor e Lohaynny? A base e o futuro estão na Miratus", diz Ramos, acrescentando que as delegações da Alemanha e da Malásia fizeram contato com a Associação e querem conhecer a estrutura, pensando na aclimatação para os Jogos.
"Se ele (Ygor) voar, ele vai levar um grupo de jovens com ele. Isso vai fazer com que as pessoas olhem com carinho para projetos dentro da comunidade", finaliza Sebastião, técnico e pai do garoto que completa 19 anos nesta terça (24.11). Ygor pode dar um passo importante no evento-teste, que dará até 5500 pontos para o ranking.
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Hugo Calderano é indicado ao prêmio de revelação de 2015 no tênis de mesa
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 14:26
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Meeting de ginástica rítmica em Vitória (ES) garante mais experiência para a Seleção Brasileira que competirá em 2016
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 11:59
Desporto Escolar realiza Seminário Nacional em Foz do Iguaçu
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 11:52
A cidade de Foz do Iguaçu sedia, de 28 de novembro a 1º de dezembro, o Seminário Nacional do Desporto Escolar. O evento, realizado em sua quinta edição, é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e terá como palco o Recanto Cataratas Resort, localizado na avenida Costa e Silva, 3.500, centro.
A cerimônia oficial de abertura será às 19h30 de sábado (28). Profissionais ligados diretamente ao Desporto Escolar Brasileiro terão a oportunidade de se atualizar, discutir questões, conhecer exemplos de sucesso, trocar experiências e debater estratégias para o desenvolvimento do setor. O encontro deve reunir cerca de 350 pessoas entre convidados, gestores, presidentes das federações escolares, professores de Educação Física, dirigentes, secretários de Educação de todos os estados e do Distrito Federal e representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Ministério do Esporte.
Com programação aberta ao público – exceto a técnica - os participantes do seminário poderão conhecer as atividades desenvolvidas pelo esporte educacional no país. O cronograma inicia, antes da solenidade de abertura, com exposição de ações, às 14h30 de sábado, com a participação de todas as federações estaduais do Desporto Escolar no Brasil.
“Os paradigmas da Educação Física Rumo à 2030”, com o presidente do Conselho Regional de Educação Física do Paraná e membro do Conselho Nacional de Esporte (CNE), abre o ciclo de palestras do seminário, às 9h, de domingo. Às 14h será da vez do “Planejamento Pessoal: seu desenvolvimento influencia seu negócio”, ministrada por Rony Tschoeke, Wellness Coach e Geo, da empresa Promove Saúde.
Em seguida, às 15h, “Códigos Disciplinares de Justiça Desportiva e Justiça do Trabalho nas ações para jovens e adolescentes”, ministrada por dois palestrantes: o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e presidente da Escola Nacional de Justiça Desportiva, Paulo Marcos Schmitt, e pelo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Estado do Paraná, Gláucio Araújo de Oliveira.
Debates internacionais – Duas palestras internacionais sobre o esporte escolar também estão na programação de domingo. A primeira apresentação “Desporto Escolar no Mundo” será feita às 10h30, pelo secretário geral da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), Jan Coolen. Já a segunda, às 16h40, de tema “O Esporte Escolar na Grécia” terá como palestrante, o vice-presidente da Federação internacional e da Federação Grega do Desporto Escolar, Stelios Daskalakis.
Campeão Olímpico
A segunda-feira (30) reserva casos de sucesso, a partir de 9h, com as federações regionais de esporte escolar. Na ocasião, os participantes poderão conhecer a trajetória do campeão olímpico, Emanuel Rego. O jogador com mais títulos do vôlei de praia mundial, participa do evento e contará às 11h, a sua historia de vida e os desafios que encontrou no decorrer da carreira.
Programação técnica
“Ações estratégicas para o desenvolvimento do Esporte Escolar do Brasil” encerra o calendário do evento. O debate, a partir de 15h, de terça-feira, é exclusivo para representantes do COB,CBDE e federações do desporto escolar.
Fonte: Carla Belizária, da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE)
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Ministro George Hilton visita o Centro de Treinamento de Canoagem Slalom
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 10:37
Martine Grael e Kahena são vice-campeãs mundiais de vela
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 10:28
As velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze foram vice-campeãs mundiais na classe 49erFX em Buenos Aires, na Argentina. Neste sábado (21), as brasileiras chegaram em segundo lugar na regata da medalha e garantiram mais uma vez o lugar no pódio da competição. Em 2014, elas conquistaram o título mundial em Santander, na Espanha, no evento organizado pela Federação Internacional de Vela (ISAF), com todas as classes olímpicas reunidas. No ano anterior, no Mundial da classe, a dupla havia ficado em segundo lugar. As atletas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
Atuais vice-líderes no ranking mundial da ISAF, Martine e Kahena terminaram a competição na Argentina com 69 pontos perdidos. O título ficou com as italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, que venceram a regata da medalha e terminaram a disputa com 67 pontos perdidos. Completaram o pódio as dinamarquesas Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen, com 84 pontos perdidos.
Na atual temporada, as brasileiras conquistaram o bicampeonato do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio. Na estreia nos Jogos Pan-Americanos, ficaram com a prata em Toronto, no Canadá. Nas etapas da Copa do Mundo da ISAF, Martine e Kahena venceram em Weymouth, na Inglaterra, ficaram com a prata em Hyères, na França, e com o bronze em Miami, nos Estados Unidos. No Sul-Americano, também em Buenos Aires, no dia 8, ganharam mais uma medalha de prata.
Classe 49er
Depois de garantirem a classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, na quarta-feira (18), Marco Grael e Gabriel Borges encerraram o Mundial na classe 49er na 17ª colocação, com 152 pontos perdidos. Dante Bianchi e Thomas Lowbeer, que disputaram a flotilha prata, terminaram a competição na 29ª posição.
Os campeões, mais uma vez, foram os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, com 70 pontos perdidos. A prata foi para os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen, com 104 pontos perdidos, e o bronze para os espanhóis Federico Alonso e Arturo Alonso Tellechea, com 107 pontos perdidos.
Fonte: CBVela
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Estrutura do evento-teste e atuação dos voluntários são bem avaliadas pelos atletas do tênis de mesa
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 10:01
Acima da média, sem deixar nada a desejar, organização perfeita. Essas foram algumas das expressões usadas por atletas brasileiros e estrangeiros na avaliação do Aquece Rio Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que chega ao fim neste sábado (21.11), no Pavilhão 4 do Riocentro. O piso verde, testado pela primeira vez pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês), recebeu mais elogios após quatro dias de competições.
“Muito bom o campeonato, a organização me pareceu perfeita. Sou da categoria júnior, então esse torneio adulto me ajudou muito. O piso verde é diferente, bonito”, disse a chilena Daniela Ortega, de 17 anos.
Lin Gui, chinesa naturalizada brasileira em 2012, destacou a relação da cor do piso com o país que tão bem a acolheu, há dez anos. “Estou muito satisfeita com a organização e a estrutura do evento. O piso verde tem a ver o Brasil, tem a ver até com o campo, já que o Brasil é um país de futebol. Achei legal a novidade de mostrar que a Olimpíada é no Brasil. E não atrapalhou no jogo”, explicou a mesatenista de 22 anos, campeã da disputa individual do evento-teste. Entre os homens, o vencedor foi o britânico Paul Drinkhall.
O veterano Thiago Monteiro, 34, elogiou a organização, mas destacou um ponto de ajuste: a estrutura metálica montada para colocação dos refletores. “A organização não deixa nada a desejar. Só essas colunas pra iluminação que atrapalham quem está assistindo, não é algo a que estamos acostumados, mas acredito que, para a Olimpíada, não tenha isso”, disse. Alguns atletas também relataram que a luz atrapalhou no momento do saque.
O Comitê Rio 2016 informou que, nos Jogos, a estrutura será diferente. De acordo com o diretor de Gestão de Instalações, Gustavo Nascimento, os testes necessários foram realizados com sucesso.
“O feedback que tivemos foi muito positivo, conseguimos testar detalhes importantes, alguns até imperceptíveis, como o fluxo de ar. A gente já definiu que não vamos usar essa estrutura metálica para iluminação, o teste foi importante pra isso, a gente está em negociações finais com a engenharia para fazer a estrutura presa no teto nos pavilhões do Riocentro”, explicou. A competição do tênis de mesa será realizada no pavilhão 3 em 2016.
Quem recebeu elogios, tanto dos atletas quanto da organização, foram os voluntários. “Eles foram sempre solícitos. É bacana que as pessoas que acompanham o tênis de mesa tenham a chance de ser voluntários, de poder ver as Olimpíadas de tão perto, de participar desse evento histórico no Brasil”, afirmou Thiago Monteiro, destacando um rosto conhecido entre os voluntários: seu Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, destaque da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa.
Sempre de perto
Hugo, de 19 anos, não participou do evento-teste, já que fraturou o dedo mínimo da mão direita em setembro e ainda se recupera de cirurgia. Mas já garantiu vaga nos Jogos Rio 2016, com o ouro conquistado no Pan de Toronto. E o avô, que sempre acompanhou de perto a carreira do neto, também quer estar bem próximo de Calderano na competição do ano que vem. Ele participou como voluntário do evento-teste e espera repetir a experiência em 2016.
“Esse evento-teste serve como teste para os voluntários, espero que eu passe no teste. Vai ser incrível”, disse.
Professor de Educação Física aposentado, o avô Araújo viu Hugo experimentar várias modalidades, como vôlei, atletismo e o tênis de mesa. Apoiou a opção pelo último e foi fundamental para o garoto em um momento importante do início da carreira: a mudança do Rio para São Caetano do Sul (SP), em 2010, onde Hugo passou a frequentar o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
“Eu fui junto. Aliás, a condição era de que alguém da família fosse morar lá também, não dava para ir sozinho. E o único disponível era o avô aposentado. A avó deixou, deu força, e fiquei quase dois anos lá. A convivência foi muito boa. Eu não tinha mais filho pequeno. Foi como conviver com um filho adolescente de novo, né? Foi muito legal”, relembrou.
Em 2014, nova mudança, desta vez para a Alemanha. Calderano passou a treinar no clube da cidade de Ochsenhausen, e o avô ficou no Brasil.
“A gente sente, né? Estava acostumado com aquela convivência com ele, direta, em São Caetano. A gente vai administrando da melhor maneira possível, mas é difícil. A gente acompanha os torneios, ainda bem que tem internet. Falamos no Skype às vezes”, disse, com a saudade estampada nos olhos. “A gente conversa o básico, como foi o treino, nada muito prolixo, sempre muito sucinto, como ele é”, completou.
Quando o neto está competindo, segundo Antônio, “o coração vai na mão”. Em jogos mais nervosos, ele costuma afastar-se do computador- por onde acompanha a maior parte das partidas - para dar uma voltinha e diminuir os batimentos cardíacos. A conquista do Pan de Toronto já foi um bom teste para o coração, mas 2016 está aí para desafiar as emoções do avô e grande fã, que mal pode esperar para ser voluntário nos Jogos.
“Minha condição para trabalhar (como voluntário) é não estar nos jogos dele. Se ele chegar numa final então, tenho que ver muito bem amparado. Acho que (o coração) aguenta, apesar da idade, espero que sim”, disse.
Resultados
No sábado foram realizadas as finais por equipes. No feminino, O Brasil B, com Lígia Silva, Letícia Nakada e Jéssica Yamada, venceu o Brasil A por W.O., já que a equipe formada por Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi não terminou a disputa porque Caroline estava sentindo dores nas costas. O bronze ficou com as chilenas. Entre os homens, o Brasil A - Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro e Eric Jouti - derrotou o Brasil B, com Humberto Manhani, Jeff Yamada e Massao Kohatsu, por 3 a 1. A equipe argentina ficou em terceiro.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Campo Olímpico de Golfe é entregue ao Comitê Rio 2016
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- Publicado em Segunda, 23 Novembro 2015 09:05
O Rio de Janeiro sediará, em 2016, o retorno do golfe ao programa olímpico após 112 anos da última participação, em Saint Louis-1904. O campo de 970 mil m² que receberá as disputas, construído na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, foi entregue neste domingo (22.11) pela Prefeitura do Rio ao Comitê Organizador dos Jogos.
Fruto de um investimento exclusivamente privado, no valor de R$ 60 milhões, o campo começou a ser construído em abril de 2013, e fica a cerca de cinco quilômetros da Vila Olímpica e Paralímpica. A localização promete contribuir também para o nível da competição. "A praia ao lado faz com que o vento 'jogue' muito. O campo é bem plano, então vai dificultar bastante. A gente precisa de um campo deste para trazer uma dificuldade grande o suficiente para o nível mundial dos golfistas", explicou a atleta Victoria Lovelady.
Presente à cerimônia na Reserva de Marapendi, o ministro do Esporte, George Hilton, reforçou que o legado dos Jogos de 2016 vão além da capital fluminense. "O Rio está ganhando obras que ficarão aqui para o bem estar da população, e o Brasil também ganha porque equipamentos como este também estão sendo entregues em todo país, com centros de treinamento e equipamentos modernos que vão permitir que nossos atletas tenham o que há de melhor", afirmou.
Única brasileira no Ladies European Tour e a primeira do país no ranking mundial, a golfista espera ser a representante nacional nos Jogos Olímpicos. Como sede, o Brasil tem asseguradas uma vaga no masculino e uma no feminino. Os demais jogadores serão definidos de acordo com o ranking internacional. "A preparação começou há quatro anos ou até mais. Estou conseguindo ver melhoras a cada ano", comemora.
Além de Victoria, outras pessoas também poderão usufruir do campo de golfe depois das Olimpíadas, já que o espaço será aberto à população."Aqui poderemos fazer projetos de inclusão social, alto rendimento, formação de treinadores e de novos atletas, para abrir o golfe para uma nova realidade", adiantou o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Paulo Cezar Pacheco.
Com o benefício do campo no Rio de Janeiro, o dirigente acrescenta que há também a responsabilidade de difundir a modalidade pelo país. "Estimamos ter, em dez anos, mais de 200 mil jogadores no Brasil", calcula."Há cinco anos, nem sonhávamos em ter um campo olímpico com 18 buracos, a nível internacional. É o primeiro campo público do Brasil e foi construído para termos aqui a volta do golfe nos Jogos Olímpicos", destacou Pacheco.
Transformação
Durante a cerimônia deste domingo, o prefeito Eduardo Paes ressaltou o cumprimento dos prazos nas entregas das obras olímpicas e o legado deixado aos cariocas. "O Rio passou muito tempo olhando para trás, sem capacidade de avançar. A Olimpíada tem um significado muito grande para a cidade", apontou o prefeito.
Paes destacou ainda a revitalização da área onde hoje fica o campo de golfe. "Aqui estava totalmente deteriorado. Estamos recuperando a vegetação de restinga e ainda pegamos toda a região da frente e transformamos em um parque público".
A responsabilidade pelo local passa agora à gestão do Comitê Organizador. "A grama está pronta, agora vamos manter o campo. Teremos um torneio da federação internacional, que deve ser em março", acrescenta o presidente Carlos Arthur Nuzman.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Seleção feminina de handebol encara o Paraguai em amistoso internacional
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- Publicado em Sexta, 20 Novembro 2015 15:46
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Definidas as seleções classificadas para o goalball nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 20 Novembro 2015 15:21