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Governo federal pretende convidar ministros do Esporte de países vizinhos para celebrarem a passagem da Tocha pelo Brasil

 Foto: Roberto Castro/ ME Foto: Roberto Castro/ ME

Prefeitos e secretários das cidades paranaenses que participarão do Revezamento da Tocha Olímpica pelo estado se reuniram com representantes do governo federal e do Comitê Rio 2016 nesta sexta-feira (20.11) em Foz do Iguaçu para os ajustes operacionais da passagem da chama. O encontro ocorreu no centro de convenções do Hotel Bourbon Cataratas e distribuiu atribuições em áreas estratégicas como planejamento, turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. No Paraná, a chama pernoitará nas cidades de Londrina, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Ponta Grossa, mas passará por diversos outros municípios.

Na cerimônia de abertura do encontro em Foz do Iguaçu, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o estado do Paraná tem um forte apelo turístico e estratégico para a união continental. Hilton revelou que há uma intenção do governo federal em convidar ministros do Esporte de países que fazem fronteira com o Brasil para que participem da passagem da chama.

“Como em 2016 teremos os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul, precisamos celebrar a integração sul-americana – e aqui em Foz temos a tríplice fronteira. Nossa intenção é convidar os ministros do Esporte do Paraguai e da Argentina para que participem da passagem da tocha aqui na cidade. Também convidaremos os ministros dos outros países que fazem fronteira com o Brasil para participarem do revezamento em cidades de estados fronteiriços”, afirmou George Hilton.

O secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto, ressaltou que as Olimpíadas mudaram a agenda esportiva do país. “Os Jogos já são um marco evolutivo para o esporte nacional. Para nós, hoje, estamos começando as Olimpíadas no estado do Paraná. Todos aqui presentes a esta reunião, tenho certeza, imaginaram a passagem da tocha em suas cidades. Saibam que, somente o comboio oficial, são 120 veículos passando pelo município. A tocha vai fazer que muita gente conheça e se apaixone por cada uma das cidades que ela percorrerá. Durante o tempo que a chama passar em cada município, aquela será a cidade olímpica.”, disse Noleto.

O secretário de Esporte e Turismo do Estado do Paraná, Douglas Fabrício, afirmou que a tocha tem um papel importante de nacionalização do megaevento. “Os turistas não ficarão apenas no Rio de Janeiro e eles precisam conhecer outras cidades. Com a tocha cada município poderá mostrar seu potencial turístico para o Brasil e para o mundo”, comentou o secretário.
 
Ainda estiveram presentes à mesa da cerimônia de abertura da reunião o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o coordenador do revezamento da Tocha pelo Comitê Organizador Rio 2016, general Marco Aurélio Costa Vieira; o diretor de Comunicação da Itapiu Binacional Gilmar Biola; o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini;  e os atletas de canoagem slalom Pedro Gonçalves e Felipe Borges.
 
Pedro, campeão pan-americano, destacou a importância do apoio governamental aos atletas brasileiros. “Estamos aqui falando da Tocha Olímpica – e ela tem o poder de envolver todo o país e mostra que os Jogos não são só no Rio. Os Jogos são do Brasil. Estou há dez anos na canoagem slalom e sempre recebi apoio do Ministério do Esporte. Participei de projetos, como o Meninos do Lago, e hoje recebo Bolsa-Atleta e tenho como treinar em um dos melhores centros do mundo, no Canal de Itaipu, aqui em Foz do Iguaçu. A oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos não seria possível sem todo esse estímulo”, afirmou o atleta.

Série de reuniões
O revezamento da Tocha Olímpica no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016 e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por cerca de 330 cidades brasileiras. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A discussão em Foz do Iguaçu faz parte de uma série de reuniões preparatórias em todos os estados brasileiros. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Canoagem slalom
Após a abertura da reunião preparatória, o ministro George Hilton seguiu para as instalações do Centro de Treinamento de Canoagem Slalom. O centro foi construído no Canal Itaipu e integra a Rede Nacional de Treinamento. A instalação, resultado de uma parceria do Ministério Esporte e a Prefeitura de Foz do Iguaçu, contou com recursos no valor de R$ 3 milhões repassados pelo ministério.

Abelardo Mendes Jr – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Fernando Reis quer superar seu recorde no Mundial de Houston, nos Estados Unidos

Fernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty ImagesFernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty Images

O primeiro semestre de 2015 foi generoso com Fernando Reis. Em julho, durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, o paulista, de 25 anos, conquistou a única medalha de ouro do Brasil no levantamento de pesos – o país voltou para casa com mais três medalhas, uma de prata e duas de bronze – e a campanha dourada no Canadá teve um gostinho ainda mais especial por um detalhe marcante: a quebra do recorde pan-americano.

Depois de chegar aos 192kg no arranco – quando o atleta levanta o peso com um único movimento desde o tablado até a chegada dos braços acima da cabeça – e erguer 235kg no arremesso – que consiste em levantar o peso em dois tempos, primeiro levando-o até o peito e, depois, até acima da cabeça com os braços totalmente erguidos –, Fernando somou 427kg no total e pulverizou o antigo recorde pan-americano, que era dele mesmo (410kg).

No retorno ao Brasil, após um breve descanso, o paulista retomou os treinamentos e, agora, novamente colocará seus limites à prova no Campeonato Mundial de Houston, nos Estados Unidos. A competição, última seletiva mundial para os Jogos Olímpicos Rio 2016, reunirá os melhores atletas da modalidade nos cinco continentes e as expectativas de Fernando, que embarca para os Estados Unidos na noite desta sexta-feira (20.11), com o restante da Seleção Brasileira, não são modestas.

No total, seis atletas defenderão o país no Mundial. Os brasileiros entram em ação a partir da próxima terça-feira (24.11) e, além de Fernando, que disputa a categoria + 105kg, competem nos Estados Unidos Bruna Luana Nascimento Piloto (categoria 63kg), Monique Maria Lima Araújo (75kg), Jaqueline Antônia Ferreira, Welisson Rosa da Silva (85kg) e Mateus Felipe Gregório Machado (105kg).

O paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty ImagesO paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty Images

“Essa será minha primeira competição depois do Pan. Estamos dando continuidade no ciclo olímpico e esse vai ser o compromisso mais importante do ano. Descansamos por uma semana após o Pan e, então, retomamos o treinamento 100% focados no Mundial”, declara Fernando.

O Mundial de Houston será o quinto da carreira do paulista, que espera voltar para casa com sua melhor colocação, superando a campanha da edição de 2011. “No Mundial da Polônia eu terminei em sétimo lugar. Foi minha melhor posição em um Mundial. Mas, agora, depois dos resultados no Pan, estou em quinto no ranking mundial e a meta é, no mínimo, manter essa posição. Quero ficar entre os cinco primeiros”, avisa o pesista, que planeja superar a marca dos Jogos Pan-Americanos em 10 quilos, ou seja, chegar aos 437 quilos no total nos Estados Unidos.

Calorias
Nascido em 10 de março de 1990, em São Paulo, Fernando Reis, de 1,85m, trava atualmente uma batalha pessoal que vai além das competições e dos treinos no Esporte Clube Pinheiros, realizados sob as orientações do técnico cubano Luiz Lopez.

Nos últimos anos, Fernando aumentou sua massa corporal e atualmente pesa 154 quilos. Ele explica que, apesar de não contar com nenhum nutricionista em sua equipe, a preocupação com seu peso é um dos fatores determinantes na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.


“Os nossos adversários são mais pesados e todo peso que eu conseguir ganhar de forma saudável até lá vai me ajudar a levantar mais peso”, diz Fernando. Ele adianta que espera ganhar mais alguns quilos até a hora de competir no Rio de Janeiro no ano que vem, mas ressalta que sua maior preocupação é não baixar seu peso atual.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha a um adulto a ingestão diária de 2.500 calorias. No caso de Fernando, ele revela que seu consumo por dia varia entre 9 mil e 11 mil calorias para manter o peso atual. “Tenho uma janela de uns quaro quilos que eu posso ganhar até os Jogos Olímpicos. Mas o grande desafio é não perder peso. Para isso, tenho que comer constantemente, principalmente no calor, que é quando eu transpiro mais, senão meu peso despenca”.

Pressão
Ao contrário de outros esportes, como o tênis ou o vôlei de praia, que têm um calendário anual repleto de competições, o levantamento de pesos não permite vários torneios seguidos. Assim, o atleta tem poucos eventos por ano para atingir seus objetivos. No caso de Fernando, depois do Mundial ele disputará apenas um Pré-Olímpico no ano que vem antes de competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“O levantamento de pesos é bem distinto quando falamos em alta performance. Você não consegue desempenhar várias vezes durante o ano. Por isso, o ciclo de treinamento é muito importante. Não tem como disputar uma final a cada fim de semana, por causa do nível de exigência da modalidade. Por isso, temos menos eventos durante o ano”, explica o paulista. Com essa particularidade, a margem para erros diminui muito e a pressão por resultados sobre os atletas tende a ser maior.

Formado em administração e negócios nos Estados Unidos, Fernando Reis está ciente disso. Mas ressalta que confia em sua experiência e por isso não faz uso de auxílio psicológico para suportar a pressão que pode vir a receber durante os Jogos Olímpicos do Rio.

“No meu caso, já tenho alguma experiência”, diz o pesista, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e terminou na 12ª posição. “Já participei de muitos campeonatos de grande porte e por isso consigo controlar melhor essa situação. Mas a pressão existe porque você tem que desempenhar tudo na hora. Como são poucos campeonatos, são poucas as chances de mostrar o trabalho. E a parte mental tem que estar preparada para segurar essa bucha”.

A boa notícia é que o Brasil, por ser sede dos Jogos Olímpicos, tem cinco vagas garantidas para 2016 no levantamento de peso (três no masculino e duas no feminino). A Seleção que disputará os Jogos do Rio será definida pela Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) até julho, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais. Mas Fernando é nome certo no time.

Apoio
Contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, Fernando Reis ressalta a importância do amparo que muitos atletas do alto rendimento recebem hoje no Brasil. “É fantástico. O atleta não consegue só viver de amor ao esporte. Ele tem contas a pagar e esse apoio é imprescindível para que a gente consiga desempenhar 100% durante as competições e os treinamentos”, elogia.

Para ele, todo o investimento em esporte traz sempre retornos valorosos, mesmo que não sejam medalhas ou títulos mundiais. “Todo esse dinheiro é para o lado do bem. Ele acaba contribuindo para uma sociedade melhor, pois o esporte ensina valores que são muito importantes, principalmente para a gente, que vive em um país que está bem complicado atualmente”, encerra o pesista.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Clubes se reforçam com estrelas do judô para disputa do Grand Prix Feminino

Alguns dos principais clubes do Brasil se reforçaram para a disputa do 10º Grand Prix Nacional Feminino que acontece neste final de semana (21 e 22), no ginásio do Goiás E.C., em Goiânia. Instituto Reação, Sogipa, Minas Tênis e Judô Inhumas/Goiás aproveitaram a possibilidade de contratar pelo menos duas atletas de fora e brigarem pelo título da competição por equipes mais importante do Brasil. 
 
"Vai ser bem legal disputar o Grand Prix pelo Reação. É uma equipe que eu gosto muito, tenho muitas amizades aqui e isso faz eu me sentir em casa. Estamos bem preparadas para chegarmos lá e sermos campeãs", afirmou a medalhista mundial, Maria Suelen Altheman, reforço do time carioca que tem também a campeã mundial Rafaela Silva na luta para levar a equipe ao seu primeiro título de GP. Em 2014 elas bateram na trave, ficando com a prata na final contra o Minas, tricampeão da competição. 
 
(Divulgação/CBJ)(Divulgação/CBJ)
 
Em 2014, a equipe mineira teve como convidadas a cubana campeã olímpica e mundial, Idalys Ortiz, e a judoca da seleção brasileira, Barbara Timo. Neste ano, contará apenas com o reforço da carioca. Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Érika Miranda e Nathália Brígida compõem a constelação mineira ao lado de jovens atletas na busca pelo tetra em 2015. 
 
A Sogipa, por outro lado, investiu na categoria meio-leve, trazendo a manauara Rafaela Barbosa, também da seleção brasileira, e Bruna Campos, peso-médio da seleção Sub 18, para lutar ao lado de judocas experientes como Mayra Aguiar, Rochele Nunes, Maria Portela e ajudar as gaúchas a voltarem ao lugar mais alto do pódio como em 2009 e 2010.   
 
"Neste final de semana terei mais uma vez a oportunidade de representar meu clube, Sogipa, em Goiás, em um dos maiores eventos nacionais. A Sogipa já possui 2 títulos de campeã do Grand Prix, dos quais infelizmente ainda não fazia parte deste grande time. Porém, tenho certeza que todas nós estamos preparadas para desempenhar o melhor possível, e espero poder ajudar e compartilhar momentos de muita amizade e companheirismo", comentou Portela em rede social. 
 
Anfitrião do Grand Prix 2015, o Judô Inhumas/Goiás EC, mais uma vez contará com a campeã olímpica Sarah Menezes em seu elenco para tentar fazer bonito diante da torcida local.
 
O Pinheiros, campeão da primeira edição do Grand Prix, em 2005, é o único entre os cabeças de chave que não fez contratações. Mas, as paulistas vêm com um time forte, com judocas como Gabriela Chibana, Eleudis Valentim, Dione Barbosa e Nádia Merli, que já integraram ou integram a equipe principal do Brasil. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
Ascom - Ministério do Esporte
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Etapa Final da Copa Brasil de Canoagem Descida será neste domingo, em Schroeder (SC)

(Divulgação)(Divulgação)
O domingo (22) será agitado na cidade de Schroeder, no estado de Santa Catarina. O local recebe neste fim de semana a última etapa da Copa Brasil de Canoagem Descida. Marcada para ocorrer na Usina Hidrelétrica do Rio Bracinho – localizado a 5 km do centro da cidade - a prova conta com atletas de três estados brasileiros (Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul).
 
A competição contará com a prova Clássica, num trajeto de cerca de 3,5 Km, Sprint com cerca de 300 metros e as provas Festivas. O rio tem corredeiras rápidas, com cerca de 3 a 10 metros de largura, pouca profundidade e apresenta muitas curvas e pedras.
 
Os ducks e equipamentos de segurança estarão disponíveis para uso no dia da prova. Haverá caminhão para transporte dos barcos e equipamentos da chegada até a largada. Será permitido ao canoísta participar de até duas modalidades, sendo uma delas em dupla. Por exemplo, poderá correr no Duck Misto e no turismo ou 4,5, ou C1 ou Plástico. Será permitido revezamento de equipamentos.
 
As provas no domingo começam as 10h com as largadas da corrida clássica, no começo da tarde, por volta de 13 horas, serão as largadas da corrida Sprint. Como encerramento, acontecerão as provas festivas que tem previsão de início para as 14 horas. Recordamos que a pista estará liberada no dia 21 de novembro a tarde para treinamento, com o volume de água existente, lembrando que se for período de estiagem, a água estará sendo retida no reservatório para liberação durante a competição. No dia 22 de novembro a pista estará fechada, sendo aberta apenas durante o horário das provas.
 
A prova conta com sua realização por parte do Clube de Canoagem Kentucky (Jaraguá do Sul – SC), tendo o apoio da Prefeitura Municipal de Schroeder (SC) e supervisão da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Possui também o patrocínio de Circuito Veículos.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
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Atual campeã mundial de cadetes, Bruna Takahashi sonha com os Jogos Rio 2016

Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)

Bruna Takahashi nem teve tempo de entender o que tinha acontecido. Um dia após vencer o Desafio Mundial de Cadetes, em 31 de outubro deste ano, tornando-se a primeira brasileira campeã mundial no tênis de mesa individual, a mídia já estava de olho nela.

"É um pouco difícil porque veio tudo direto, não veio de pouco em pouco. Eu ganhei o Mundial e no próximo dia já tinha entrevista. Mas até que estou me acostumando", diz a paulista de Guarulhos.

Aos 15 anos, Bruna comemora o resultado inédito para o país e vê crescer as chances de realizar, já em 2016, o sonho olímpico. "Eu pretendo ser indicada, acho que tenho chances sim. Tem outras meninas mais velhas, mas acho que eu tenho chance. Preciso continuar treinando e ter mais resultados", aponta.

A dedicação de quem detesta errar até em treinos é a mesma. O que aumenta, segundo ela, para se aproximar dessa vaga, é a intensidade. "Continuo fazendo a mesma coisa, só que com mais frequência e intensidade. Tem que treinar forte para conseguir as coisas. Se você treina de qualquer jeito, não vai a lugar nenhum. Isso faz bastante diferença", afirma.

Competição saudável
O Brasil tem a vaga por equipes no tênis de mesa por ser sede dos Jogos. Cada país pode ter ainda duas vagas no individual, que estarão em disputa no pré-olímpico do Chile, em abril de 2016. Caso o Brasil conquiste as duas, a equipe será formada pelas atletas que garantirem as vagas, mais uma terceira mesatenista escolhida pela comissão técnica.

Treinador das meninas, Hugo Hoyama estimula a "competição saudável" entre elas pela chance de disputar os Jogos Olímpicos em casa. "Sempre classificamos duas (no individual), mas caso não classifique, uma vaga já é garantida por ser o país-sede. Meu pensamento ainda é quem eu vou convocar, mas tem tempo, tem seletiva brasileira, Latino-Americano, Mundial. E essa concorrência é muito boa. Eu devo ter seis atletas que vão disputar as três vagas da equipe e o Pré-Olímpico. Uma vai querer passar por cima da outra e isso é muito bom. Pra mim sempre foram mais importantes os resultados fora do país, de conquistar títulos e resultados, isso que vou estudar mais", explica o técnico multimedalhista em Pan-Americanos (dez ouros, uma prata e quatro bronzes) e que tem seis Olimpíadas no currículo como jogador.

Lin Gui (135ª no ranking mundial adulto), primeira brasileira finalista de uma edição de Jogos Pan-Americanos, em Toronto 2015, é o principal nome entre as meninas. Caroline Kumahara (140ª), bronze no Pan, também é praticamente certa na equipe brasileira. A terceira vaga estaria sendo disputada entre Bruna (141ª ) – que chega como principal candidata, especialmente após o título mundial -, a veterana Lígia Silva (180ª), de 34 anos, - prata por equipes no Pan, junto com Lin e Caroline, e que tem a experiência dos Jogos de Sydney 2000, Atenas 2004 e Londres 2012-, além de Letícia Nakada (229ª), 17 anos, vencedora do torneio de duplas do Aberto do Chile, ao lado de Bruna, em setembro, e Jéssica Yamada (244ª ), atual campeã brasileira.

As seis atletas disputam o Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que está sendo realizado até sábado (21.11) no Pavilhão 4 do Riocentro, no Rio de Janeiro. Para as brasileiras, a competição ajuda na ambientação, em uma eventual confirmação da vaga para 2016.

"Não quero cobrar delas resultado. Quero cobrar delas a melhor concentração possível. A gente sabe que lutar por medalhas (nos Jogos) vai ser muito difícil, principalmente no feminino, por causa das chinesas, japonesas e coreanas. Mas uma vitória que elas consigam já pode ser um grande passo, não só pra elas, para o tênis de mesa feminino brasileiro", ressalta Hugo.

"É bom pra saber um pouco como vai ser as Olimpíadas. Não que eu vá jogar (em 2016), mas só para ter o gosto um pouco. E para saber como vai ser o local, o ginásio, as mesas, as bolas. Está legal", diz Bruna.

"Se eu for jogar (em 2016), por exemplo, é bom saber como funciona, porque o tênis de mesa é um esporte muito chato, muito preciso, então pra gente é muito diferente quando o ginásio é grande ou pequeno, a velocidade da bolinha muda um pouco, o barulho, é bom pra gente saber como que vai ser, para dar uma experimentada no ginásio", complementa Caroline Kumahara.


Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom acerta últimos detalhes para receber o evento-teste

Entre os dias 26 e 29 de novembro, a canoagem slalom fechará o calendário de eventos-teste deste mês na capital fluminense. São esperados 250 atletas, de 40 países, que disputarão o Desafio Internacional de Canoagem Slalom com um objetivo: testar o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, em Deodoro, que entre os dias 7 e 11 de agosto receberá a competição da modalidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Para receber a competição, operários trabalham para dar os últimos retoques do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, cuja corredeira foi testada esta semana por técnicos.
 
A equipe do brasil2016.gov.br visitou o local e registrou em imagens como estão os trabalhos na reta final de preparação. A canoagem slalom estreou nos Jogos Olímpicos na edição de 1972, em Munique, e, depois disso, ficou de fora do programa nas quatro edições seguintes, até voltar nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992.
 
O Brasil tem revelados talentos na modalidade que podem surpreender e a prova foi o desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados em julho, quando os atletas da Seleção Brasileira faturaram cinco medalhas na modalidade: uma de ouro (com Ana Sátila, na canoa C1), três de prata e uma de bronze.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.
Ascom - Ministério do Esporte
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Elite do golfe brasileiro viaja para o Equador para disputar o Sul-Americano da modalidade

(Zeca Resdenes/CBG)(Zeca Resdenes/CBG)
Antes de disputar a Copa Los Andes – Campeonato Sul-Americano de Golfe, entre 23 e 29 de novembro, no Equador, a equipe de alto rendimento do Brasil vai aproveitar viagem até Quito para treinar.
 
Diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Nico Barcellos trabalha com as golfistas Luiza Altmann, atual campeã brasileira adulta e juvenil, Clara Teixeira, campeã brasileira em 2014, Lauren Grinberg, bicampeã pré-juvenil e campeã juvenil no ano passado, e Sophia Campos nesta quinta (19.11) e sexta-feira (20.11).
 
Quando o time feminino estiver completo, no sábado (21.11), após a chegada de Vitória Teixeira, as brasileiras farão um jogo treino contra a equipe equatoriana.
 
Já o time masculino, formado por André Tourinho, atual tricampeão brasileiro, Herik Machado, bicampeão brasileiro juvenil, Daniel Ishii, Marcos Negrini e Pedro Nagayama, só estará completo no Equador no fim da semana.
 
No Campeonato Sul-Americano, o Brasil vai tentar melhorar o último desempenho na competição, na qual a equipe masculina foi terceiro lugar e a feminina quarto.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Foz do Iguaçu, ministro George Hilton abre reunião preparatória de revezamento da Tocha e visita CT de Canoagem

Nesta sexta-feira (20/11), a partir das 9h30, o ministro do Esporte, George Hilton, participa do encontro preparatório de organização do revezamento da Tocha Olímpica. A reunião se realiza no Hotel Bourbon Cataratas Convention e tem como principal objetivo discutir questões pertinentes a planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
Além do ministro também estarão presentes outros representantes do governo federal e estadual e prefeitos das cidades paranaenses escolhidas para a passagem da tocha. Entre elas estão: Cascavél, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Pato Branco.
 
A Tocha chegará a Brasília, vinda da cidade de Olímpia (Grécia), em 3 de maio. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá aproximadamente 500 localidades, sendo cerca de 300 cidades que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
 
Após a sua participação na reunião preparatória, o ministro George Hilton fará uma visita às instalações do Centro de Treinamento de Canoagem Slalom a partir das 11h. O CT foi montado no Canal Itaipu e integra a Rede Nacional de Treinamento. A instalação é resultado de uma parceria do Ministério Esporte e a Prefeitura de Foz do Iguaçu e contou com recursos no valor de R$ 3 milhões repassados pelo ministério. Segundo a Federação Internacional de Canoagem o local está entre os 10 melhores do mundo.
 
Serviço: Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica em Foz do Iguaçu  
Data: 20/11 (sexta-feira)
Horário: 9h30
Local:  Hotel Bourbon Cataratas Convention – Rodovia das Cataratas, Km 2,5 número 2345- Vila Yolanda
 
Serviço : Visita ao CT de Canoagem
Data: 20/11 (sexta-feira)
Horário: 11h 
Local: CT de Canoagem Slalom, localizado no Canal Itaipu – Av. Tancredo Neves, nº 6731, Jardim Itaipu
 
Contatos : Fernando Guedes (61) 99833107 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeão mundial com a seleção de handebol, Morten Soubak acompanha Jogos Escolares

Antes de se reunir com a Seleção Brasileira feminina de handebol na próxima segunda-feira (23), o técnico Morten Soubak está em Londrina (PR), onde acompanha algumas partidas dos Jogos Escolares da Juventude 2015, etapa de 15 a 17 anos. Atual campeã mundial, a equipe brasileira adulta defende o título conquistado em 2013, na Sérvia, entre os dias 5 e 20 de dezembro, Dinamarca, pais de origem do treinador.

Presença constante em edições dos Jogos Escolares da Juventude, assim como o treinador da seleção masculina, o espanhol Jordi Rivera, Morten Soubak está em Londrina para observar o desempenho de jovens atletas vindas de todos os cantos do país. “Faz tempo que eu acompanho os Jogos Escolares. É extremamente importante para nós, porque, talvez, possamos descobrir uma ou outra atleta com potencial. Temos atletas que já participaram dos Jogos Escolares e hoje defendem a seleção. Sempre pode aparecer alguém que ainda não conhecemos”, apontou Soubak.

Campeã mundial em 2013, a pernambucana Débora Hannah é um dos exemplos de atletas que passaram pelos Jogos Escolares da Juventude e atualmente brilha com a camisa do Brasil em competições internacionais. A atleta conquistou a medalha de ouro nos Jogos Escolares Londrina 2009 e, no ano seguinte, foi bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010. “Os Jogos mostram quem está bem dentro e fora de quadra. É uma grande oportunidade”, afirmou o dinamarquês.

Sobre o Mundial da Dinamarca, no mês que vem, Morten mostra-se otimista por um bom desempenho, mas vê com cautela a defesa do título por parte do Brasil. “O handebol é um esporte europeu. Lá, as crianças começam em clubes a partir dos 3 anos com treinadores específicos de handebol e não apenas profissionais de educação física, por exemplo. Estamos com todo planejamento, temos a apresentação na próxima semana, está tudo dentro de um esquema e vamos fazer de tudo para ganhar esse título, mas sem essa expectativa comum ao brasileiro. Este Mundial vai ser bom e ainda mais competitivo, porque define vagas para os Jogos Olímpicos”, lembrou Soubak, que fica em Londrina até esta quarta, dia 18.

Os torneios feminino e masculino de handebol dos Jogos Escolares da Juventude Londrina (PR) 2015 seguem até o sábado, dia 21. As partidas da modalidade acontecem nos seguintes locais, a partir das 8h30: Centro de Eventos de Londrina, Moringão, Anália Franco e Unopar.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Marco Grael e Gabriel Borges garantem a vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016 na classe 49er

(Pedro Martinez/Sailing Energy)(Pedro Martinez/Sailing Energy)
Depois que chegaram à frente de Dante e Thomas no Sul-Americano, também na capital argentina, há uma semana, Marco e Gabriel precisavam repetir o desempenho no Mundial para conquistar a vaga para 2016. Como Dante e Thomas não se classificaram para a flotilha ouro, ficaram sem chances de terminar o Mundial na frente dos compatriotas. Eles tinham de encerrar a competição em Buenos Aires na dianteira para levar a disputa da vaga olímpica para a III Copa Brasil de Vela, em dezembro.
 
“No Sul-Americano, tivemos uma disputa acirrada até o fim, somente no último dia conseguimos ficar na frente. No Mundial, largamos na dianteira desde o início e obtivemos a vaga na flotilha ouro”, lembrou Marco.
 
Para definir os representantes olímpicos, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013, 2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o Conselho Técnico da Vela (CTV) define os classificados. Após avaliação do desempenho das duas duplas neste período, não foi possível definir o representante. Assim, o CTV decidiu que os resultados no Sul-Americano e no Mundial poderiam definir a dupla nesta classe para os Jogos Rio 2016.
 
Além de Marco e Gabriel já estão garantidos nos Jogos Olímpicos Robert Scheidt, na classe Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina. Na Copa Brasil de Vela serão definidos os representantes na 470 masculina e Nacra 17.
 
Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
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