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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Primeira Estação Cidadania do Espírito Santo é inaugurada em Cariacica

O espaço conta com um ginásio poliesportivo, área de apoio, estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground, além de comportar ações de cultura e serviços socioassistenciais. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaO espaço conta com um ginásio poliesportivo, área de apoio, estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground, além de comportar ações de cultura e serviços socioassistenciais. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

Centenas de moradores de Cariacica (ES) se reuniram na manhã desta sexta-feira (12.07) no Parque O Cravo e a Rosa para prestigiar a inauguração da primeira unidade do Estação Cidadania do estado do Espírito Santo. Com apresentações de bandas escolares, os moradores receberam o espaço construído a partir de parceria entre a prefeitura de Cariacia com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio de contrato de repasse.

“Com esse novo espaço, as oportunidades serão ainda melhores, tanto para nós, atletas, quanto para as crianças que estão começando a treinar. Isso faz toda a diferença. Engrandece o esporte e a educação”, afirmou a atleta de caratê Mirielly Gomes, de 24 anos. Ela começou a treinar aos 11 anos e em 2018 foi campeã Sul-Americana na sua modalidade. Neste mês, conseguiu o benefício do Bolsa Atleta do Governo Federal e se prepara para novas competições.

Assim como ela, o campeão brasileiro Sub-20 de caratê Diogo Lopes, de 15 anos, afirma que o espaço proporciona mais segurança para a prática de atividades físicas. “É um novo local que tem, além de áreas de lazer, equipamentos qualificados que tiram os atletas de situações de risco e isso é muito importante”.

Banda de música, atletas, moradores e autoridades do Ministério da Cidadania e da prefeitura de Cariacica participaram da inauguração. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaBanda de música, atletas, moradores e autoridades do Ministério da Cidadania e da prefeitura de Cariacica participaram da inauguração. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

O espaço conta com um ginásio poliesportivo com arquibancada para até 181 pessoas, com área de apoio (administração, sala de professores, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público), estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground.

A unidade, modelo 3, comporta ainda ações de cultura, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. De acordo com o secretário nacional de Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, até 2022 mais de 120 unidades como essa serão inauguradas pelo país. “Esse espaço é a construção da cidadania através dos diversos campos da cultura, do esporte e da ação social, três áreas fundamentais para o nosso desenvolvimento. Hoje foi a vez de Cariacica, mas já temos várias obras em andamento. Essa foi a 26ª unidade inaugurada”.

Campeão olímpico no vôlei de praia e atualmente secretário nacional de esportes de alto rendimento na Secretaria Especial do Esporte, Emanuel Rego ficou emocionado ao ver o espaço, principalmente porque ele iniciou sua carreira esportiva na região de Cariacica. “Acredito que aqui pode ser um local de detecção de vários talentos, além de ter todas as condições de concentrar o movimento do esporte. Eu acredito que o esporte forma e o esporte transforma”, afirmou.

Na Estação Cidadania de Cariacica serão ofertadas aulas de handebol, vôlei, basquete, futsal, ginástica rítmica, judô, futebol e atletismo. O Espírito Santo ainda deve receber mais uma unidade da Estação Cidadania, no município de Serra.

Galeria de fotos: 

Inauguração da Estação Cidadania - Cariacica (ES)Inauguração da Estação Cidadania - Cariacica (ES)

Jéssica Barz, Ascom – Ministério da Cidadania

 

Sucesso da campanha pela paz nos estádios durante a Copa América é comemorado pelo governo federal

Foi em clima de paz que quase 70 mil torcedores, oriundos de diversos países da América do Sul, encontraram-se no último domingo (07.07) para acompanhar Brasil x Peru na partida final da Copa América 2019, realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro. Satisfeitos com os resultados da campanha organizada pelo Ministério da Cidadania para conscientização pela paz nos estádios, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, estiveram presentes à decisão, vencida pelo Brasil por 3 x 1, como integrantes da comitiva presidencial.

O secretário Ronaldo Lima e o secretário especial Décio Brasil. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania O secretário Ronaldo Lima e o secretário especial Décio Brasil. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania

"Graças à união e à participação de uma série de órgãos federais e estaduais juntamente com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a Copa América servirá de exemplo de cidadania, organização e segurança para muitos eventos nacionais e internacionais. Nós, do Ministério da Cidadania, estamos felizes com a ausência de episódios de violência em todas as 24 partidas realizadas. Nossa campanha pela paz nos estádios seguirá em outras competições, pois o objetivo é de conscientizar cada vez mais os torcedores de que apenas a paixão pelo esporte e a beleza do espetáculo devem entrar em campo” comentou o secretário especial do Esporte.

Informações divulgadas pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, e pelo diretor de Competições de Seleções da Conmebol, Hugo Figueredo, confirmam as palavras do secretário Décio Brasil: “É um balanço positivo para nós o fato de não termos nenhum inconveniente nas partidas. Foram jogos competitivos, mas sem nenhum incidente fora de campo. Tivemos disputas como Uruguai x Chile e Brasil x Argentina, partidas normalmente dignas de uma final, sem nenhum incidente”, disse Hugo Figueiredo à Agência Brasil.

Em sua conta pessoal no Twitter, o ministro Sergio Moro parabenizou a seleção e a organização do evento: “Parabéns, Brasil, vitória dentro de campo e também fora. Copa América sem incidentes de violência em todo o período”, escreveu o ministro.

Para o secretário Ronaldo Lima, o vídeo institucional produzido pela Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte, estrelado por diversos ídolos do futebol latino, contribuiu para a torcida se inspirar nas mensagens de paz que os ex-jogadores gravaram de forma gratuita. "Vimos a seleção peruana ser respeitada e aplaudida pelos torcedores brasileiros durante a partida e a premiação. Isso nos parece um sinal claro de que os torcedores brasileiros começam a se conscientizar de que a rivalidade deve ser trocada pela competitividade, e por apenas 90 minutos."

O resultado não poderia ter sido diferente. Mesmo com a derrota por 3 x 1, várias imagens mostram que a torcida peruana continuou com sua festa nas arquibancadas e nos acessos ao estádio. "É gratificante vermos tantas demonstrações de harmonia entre torcidas historicamente rivais. Acreditamos que é possível, sim, mudar a atitude e o pensamento daquela parcela de torcedores que vai aos estádios para promover a violência. Por isso, a Secretaria Especial do Esporte e o Ministério da Cidadania continuarão investindo e desenvolvendo ações que atuem na conscientização e no combate à violência dentro e fora dos estádios", concluiu Ronaldo Lima.

Adalberto Scigliano - Ministério da Cidadania

Com ouro nos 50m peito da Universíade, Jhennifer Conceição faz história na natação brasileira

O último dia da natação na Universíade 2019 reservou momentos muitos especiais para o Brasil: Jhennifer Alves da Conceição conquistou uma medalha de ouro histórica nos 50m peito, enquanto o revezamento 4x100m medley masculino fechou a conta de medalhas nacionais com um bronze. No total, foram 4 medalhas (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes) para o Brasil na Piscina Scandone, em Nápoles, na Itália.

Jhennifer (C) também buscará medalha nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brJhennifer (C) também buscará medalha nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

O ouro de Jhennifer, com o tempo de 30s73, é o primeiro da natação feminina brasileira em Universíades. Antes dela, apenas Fabíola Molina, que foi prata em 1997 nos 100m costas, e Rebeca Gusmão, bronze em 2007 nos 50m livre, haviam medalhado para o país na competição. Com a conquista, a carioca Jhennifer se coloca na história da natação brasileira ao lado de Etiene Medeiros, primeira brasileira a ganhar um ouro no Mundial de natação (nos 50m costas) e que é uma inspiração para a atleta universitária.

» Fotos em alta resolução (uso editorial gratuito)

"É muito gratificante. Estou feliz de estar fazendo história junto com a Etiene, que está fazendo história no Mundial, na natação. É um grande sonho meu estar incentivando essa garotada a batalhar e competir fora", disse a jovem. "Eu já tinha ficado feliz com os 100m peito aqui, porque foi minha segunda vez nadando para 1min07 nos 100m peito e os 50m acredito que está ficando fácil de sair essa casa dos 30. Espero trabalhar mais na questão de velocidade e técnica com meu treinador para sair da casa dos 30 e ir para a casa do 29 segundos", projetou.

A medalha na Universíade é o ponto alto de uma maratona de seis competições em menos de um mês para Jhennifer. Mas ela mal vai ter tempo de recuperar o fôlego. Em duas semanas, faz as malas para disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. "Eu volto para o Brasil amanhã, treino duas semanas e viajo para Lima em busca da medalha nos 100m peito, porque infelizmente em Lima não tem os 50m. Mas com 1min07 eu tenho grandes chances de medalha no Pan", avaliou.

Para ficar um mês na Europa, disputando competições como o Sette Colli, em Roma, onde no mês passado quebrou o recorde sul-americano dos 100m peito ao marcar 1min07s64, Jhennifer contou com a ajuda do Programa Bolsa Atleta. "Eu guardei o dinheiro alguns anos para poder bancar as minhas viagens no último mês aqui na Europa. Eu vi que tinha que sair do Brasil para competir com os grandes nomes da natação e abaixar meus tempos. Eu utilizei esse apoio do Bolsa e sou eternamente grata ao governo por dar essa chance aos atletas", disse.

Para Marco Antônio Ferreira, que se despediu da Universíade como o maior medalhista do Brasil na natação - ele ganhou uma prata com a equipe de revezamento 4 x 100m livre, um bronze com o revezamento 4 x 100m medley e um bronze nos 100m livre -, o apoio do Programa Bolsa Atleta será fundamental para fazer uma temporada de treinos no exterior. "É um apoio muito bom, me ajuda em bastante coisa: suplementação, viagens que eu faço... No final do ano, estou indo para os Estados Unidos fazer um mês de treinamento e esse dinheiro vai me ajudar bastante", explicou.

Ao lado de Gabriel Fantoni, que abriu o revezamento nadando os 100m costas, Pedro Cardona (peito) e Iago Moussalem (borboleta), Marco Antônio conquistou o bronze no revezamento 4x100m medley com o tempo de 3min35s33. Os Estados Unidos ficaram com o ouro, com 3min33s02, e a Rússia levou a prata ao marcar 3min33s72.

Equipe brasileira com a medalha de bronze do 4x100m medley: Gabriel Fantoni; Iago Moussalem; Marco Antônio Ferreira Junior e Pedro Cardona.  Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brEquipe brasileira com a medalha de bronze do 4x100m medley: Gabriel Fantoni; Iago Moussalem; Marco Antônio Ferreira Junior e Pedro Cardona. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

O chefe da equipe de natação brasileira na Universíade, Carlos Matheus, comemorou o resultado, que superou a campanha da edição passada, disputada em Taipei-China, em 2017. Há dois anos, o Brasil conquistou 1 prata e 2 bronzes. Como não poderia deixar de ser, ele destacou o ouro inédito de Jhennifer Alves. "Ela é uma atleta que está em preparação para o Pan, não está 100%, passou por essa competição e ainda assim conseguiu sair com o ouro. Isso é muito legal", festejou.

Dobradinha no atletismo

No Estádio San Paolo, onde está sendo disputado o atletismo, o Brasil mais uma vez emplacou uma dobradinha no pódio. Se ontem o país tinha conquistado ouro e bronze nos 100m com Paulo André e Rodrigo Nascimento, dessa vez as medalhas vieram no salto triplo: prata para Mateus Sá e bronze para Alexsandro Melo. Os dois terminaram a competição com a mesma marca: 16m57.

"Foi uma das provas mais emocionantes em que já competi e gostei muito de como me comportei", disse Mateus. "Estou extremamente emocionado, muito feliz mesmo. Era algo que eu queria muito", completou Alexsandro.

Mateus e Alexsandro obtiveram a mesma marca em Nápoles. Fotos: Thiago Parmalat/CBDUMateus e Alexsandro obtiveram a mesma marca em Nápoles. Fotos: Thiago Parmalat/CBDU

Com as conquistas desta quarta (10,07), o Brasil está em 14º lugar no quadro de medalhas. São 12 medalhas até agora: 2 ouros, 2 pratas e 8 bronzes. No número total de medalhas, a campanha brasileira em Nápoles já igualou a da edição passada. Em Taipei 2017, o Brasil conquistou 12 medalhas, sendo 2 ouros, 4 pratas e 6 bronzes. Com mais três dias de competição, a expectativa é que esses números sejam superados. O Brasil ainda tem chances de medalha no atletismo, no taekwondo e no futebol masculino.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

 
 

No Senado, secretário Décio Brasil participa de debate sobre o Plano Nacional do Esporte

Os rumos do esporte, o aprimoramento de políticas públicas que viabilizam o acesso à prática de atividade física e a garantia de instrumentos para uma população saudável foram alguns dos assuntos debatidos durante audiência pública sobre o Plano Nacional do Esporte, realizada nesta quarta-feira (10.07), na Subcomissão Permanente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.

Com a participação do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, a reunião foi a segunda de três que têm a missão de ouvir diferentes atores envolvidos no setor esportivo. A audiência contou também com a presença do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, do representante do Ministério da Defesa, general de Divisão Jorge Antonio Smicelato, e da representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), Deborah Dias de Souza.

Secretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

Décio Brasil explicou que existe um texto aprovado no ano passado pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE). Ao apresentar o histórico de elaboração do Plano Nacional do Esporte, desde a criação até os trâmites administrativos dentro do governo, o secretário ressaltou que atualmente existe um norte a seguir e que os próximos passos serão a consolidação da proposta, a definição da metodologia de monitoramento, o levantamento de custos e prazos de pesquisas e a submissão ao plenário do CNE.

“Nossa intenção é aprovar o plano o maior rápido possível, para que tenhamos uma política definida que garanta as devidas dimensões e atuações de cada um dos entes federativos no setor esportivo”, explicou. “O primeiro objetivo estratégico da Secretaria Especial do Esporte para o quadriênio é atualizar a legislação esportiva. É uma missão difícil, mas estamos trabalhando arduamente para apresentar as propostas aos fóruns adequados”, acrescentou Décio Brasil.

O Plano Nacional do Esporte tem por premissa definir as linhas gerais e, ao mesmo tempo, os pontos mais importantes da atuação do Poder Público na concretização do direito de todos à prática esportiva e no monitoramento de sua aplicação e resultados alcançados. Cabe ao plano também o aprimoramento das políticas públicas do setor.

Composta por cinco senadores titulares e cinco suplentes, a Subcomissão Permanente sobre Esporte, Educação Física e Formação de Categorias de Base do Senado Federal tem como presidente a senadora Leila Barros (PSB-DF) e como vice-presidente o senador Marcos do Val (Cidadania-ES). A proposta da senadora é discutir neste momento o Plano Nacional do Esporte durante três audiências públicas para estender o debate para outros entes envolvidos na área.

“O esporte não é só o alto rendimento. Ele agrega e pode ajudar muito o nosso país, principalmente os jovens e os idosos, além de ser uma ferramenta de oportunidade de cidadania e de saúde”, explicou Leila Barros.

Para Décio Brasil, é de interesse do governo ver o plano ser colocado em prática. “Havia a impressão de que, ao término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, viveríamos um novo momento esportivo no país. Já se passaram três anos e essa perspectiva que todos nós tínhamos se esvaiu. Porém, vivemos hoje um momento bastante alinhado, com o presidente da República sendo um professor de educação física, e não podemos perder a oportunidade porque o esporte transforma”, completou.

Secretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

O representante do esporte escolar, Antônio Hora Filho defendeu um texto amplo, com a inclusão de todos os entes esportivos, além de estados e municípios. “O financiamento no esporte é uma colcha de retalho muito curta. Quando você está com os pés cobertos, a cabeça está descoberta. E quando você tenta cobrir a cabeça, acaba descobrindo os pés. A minha preocupação enquanto CBDE é de que possamos incluir todos os entes necessários, mas sem a necessidade de uma briga interna e sem tirar recursos de onde está dando certo. Precisamos criar mecanismos de mais fontes de financiamentos para o esporte, para que os recursos não fiquem apenas nas instituições federativas e chegue aos municípios”, defendeu.

De acordo com Leila, a sociedade brasileira só tem a ganhar com a aprovação de um marco regulatório no setor. “Estamos anos debatendo os sistemas, as diretrizes e ainda não avançamos. Precisamos avançar e contamos com vocês, todos os atores e legisladores. Temos que entregar o plano, não só para os atletas, mas para jovens e para todos aqueles que acreditam que o esporte é uma ferramenta de cidadania”, definiu a senadora.

Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

 

Quinze novos projetos são beneficiados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte

Quinze projetos foram aprovados na 127ª reunião ordinária da comissão técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, nesta quarta-feira (10.07), promovida pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Nas três manifestações desportivas - educacional, rendimento e participação + cerca de 13.419 pessoas serão beneficiadas, sendo 3.668 crianças e adolescentes, 9.234 adultos, 290 idosos e 227 pessoas com deficiência. Os projetos aprovados serão executados em Medianeira (PR), Lauro de Freitas (BA), São Joaquim da Barra (SP), Brumadinho(MG), Marabá (PA), Vila Clementino (SP), Farroupilha (RS) e Pinto Bandeira(RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Tóquio (Japão) e Paris (França).

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Com a aprovação dos projetos, serão direcionados recursos oriundos da Lei de Incentivo ao Esporte no valor de R$ 9.549.869,02. Dentre os projetos apresentados, destacam-se os de maior vulto financeiro: do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico de Brumadinho (continuidade), do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico de Marabá (continuidade) e da Confederação Brasileira de Judô (eventos). Já o projeto do Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura destaca-se pela perspectiva de maior atendimento a beneficiários: 7.200 pessoas.

Para o diretor do DIFE, Antônio Alcantara, “os projetos estão bem diversificados e abrangem todas as manifestações desportivas. Além disso, temos projetos com enfoque no combate ao sedentarismo, que é uma diretriz deste governo e uma vertente forte de ação da Secretaria, visto que o Brasil é um dos países mais sedentários do mundo e estamos trabalhando para reverter este índice”.

Agora, os projetos serão encaminhados para a assinatura do termo de compromisso.

 

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania

Aperfeiçoamento do Bolsa Atleta é tema de audiência na Câmara dos Deputados

Mantido pelo governo federal desde 2005, o programa Bolsa Atleta foi tema de audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10.07). Com o objetivo de modernizar o programa – uma das metas dos 100 primeiros dias do governo – e de ajustar os critérios de acesso, está em tramitação um projeto de lei que sugere uma reestruturação das categorias e um sistema de escalonamento dos valores pagos em cada uma delas.

"Vamos discutir possíveis avanços e aperfeiçoamentos. Como qualquer política pública, essa também precisa ser reavaliada e revista em alguns momentos", afirma o coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues. Uma das principais alterações será a união das categorias de Base e Estudantil em uma só, destinada a atletas que tenham participado de competição esportiva de âmbito nacional nas subcategorias iniciantes e intermediárias. “São esses atletas que vão alimentar a categoria nacional adulta”, explica Rodrigues. Na proposta, o valor da bolsa, que antes era de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcançou o resultado.

Coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues detalhou as diretrizes do projeto de leiCoordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues detalhou as diretrizes do projeto de lei

Já na categoria Nacional, o valor será alterado de R$ 925 para até R$ 1.020, destinados a atletas que tenham participado de competições nacionais na subcategoria principal, a partir dos 14 anos de idade. Na categoria Internacional, a bolsa de R$ 1.850 será ajustada para até R$ 2.500, dependendo se o resultado foi conquistado em evento Sul-Americano (R$ 1.600), Pan-Americano (R$ 1.850) ou Mundial (R$ 2.500). Os atletas da categoria Olímpica/Paralímpica, por sua vez, deverão ter participado da última edição dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos, com valores que serão alterados de R$ 3.100 mensais para até R$ 3.500.

De acordo com Mosiah Rodrigues, o objetivo dos diferentes valores de bolsa dentro de uma mesma categoria é motivar o atleta para que consiga resultados ainda melhores e, assim, cresça no programa. “Esse escalonamento permite que o atleta enxergue até onde ele consegue ir. A gente provoca uma atitude para que o atleta não fique no mesmo nível, para que ele busque um resultado melhor”, justifica o coordenador-geral.

Na categoria mais alta, a Pódio, os atletas deverão agora ocupar os 10 primeiros lugares do ranking mundial das modalidades, e não mais o Top 20. Entre os 208 bolsistas pódio que disputaram os Jogos Rio 2016, 147 (70%) foram aprovados entre os 10 primeiros colocados do ranking mundial. Além disso, entre os 70 bolsistas pódio que conquistaram medalhas, 90% estavam no Top 10.

As alterações sugeridas pelo projeto de lei foram elaboradas por um grupo de trabalho formado por diferentes frentes: Secretaria Especial de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania; Comissão Nacional de Atletas (CNA), Comissão de Esporte da Câmara (CESPO); Comitê Olímpico do Brasil (COB); Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); e Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED). 

O Bolsa Atleta oferece uma perspectiva que envolve toda a família. Com o esporte, a pessoa pode trazer uma fonte de renda para a família. Muitos atletas paralímpicos se transformam em alicerces financeiros em suas casas”

 

 

 

 


Simone Camargo, representante do Conselho de Atletas do CPB

Além das alterações no número e nos valores das categorias, o novo texto sugere ainda explicações mais claras sobre o objetivo do programa, detalha a suspensão em casos de dopagem e limita as vezes em que um candidato poderá ser contemplado de forma consecutiva ou intercalada.

“O Bolsa Atleta é um programa de sucesso e pode ser aprimorado, mais assertivo e abraçar as pessoas que realmente precisam dele", afirmou o deputado Luiz Lima, autor do requerimento. O gerente executivo de Alto Rendimento do COB, Sebastian Pereira, também ressaltou a importância do programa. “O Bolsa Atleta é fundamental para a manutenção dos atletas no Brasil, para que a gente gere oportunidades. E ele sozinho não se sustenta, é importante que todas as entidades possam se unir para dar continuidade e os atletas se desenvolverem”. 

Já Simone Camargo, representante do Conselho de Atletas do CPB, ressaltou que a Bolsa Atleta foi um divisor de águas para o esporte paralímpico brasileiro. “A pessoa com deficiência é vista, em muitos momentos, como sem perspectiva. O Bolsa Atleta oferece uma perspectiva que envolve toda a família. Com o esporte, a pessoa pode trazer uma fonte de renda para a família. Muitos atletas paralímpicos se transformam em alicerces financeiros em suas casas”, destacou a atleta de goalball e bolsista desde 2005, primeiro ano do programa.

A audiência pública contou ainda com a participação do gerente de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Daniel Brito; da representante da Comissão de Atletas do COB Iziane Marques; e do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, que entrou na discussão por webconferência, direto de Nápoles, na Itália, onde o Brasil disputa a Universíade.

Propostas para a nova versão do Bolsa AtletaPropostas para a nova versão do Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta foi criado em 2004 por meio da Lei nº 10.891 e é considerado o maior programa de patrocínio individual de atletas do mundo. Atualmente, está presente em todas as unidades da federação e contempla 6.199 atletas (3.539 homens e 2.660 mulheres) nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico, além de outros 277 (170 homens e 107 mulheres) na categoria Atleta Pódio.

Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, dos 465 convocados, 358 (77%) recebiam a Bolsa Atleta. Foram conquistadas 19 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes) e disputadas 50 finais, e apenas o futebol masculino não contava com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Todas as 72 medalhas do Brasil na edição (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) foram conquistadas com participação de bolsistas do governo federal. 

Além disso, em Mundiais no ano passado, o Brasil faturou 37 medalhas (18 em modalidades olímpicas e 19 em paralímpicas), e todas as medalhas em provas individuais foram conquistadas por bolsistas.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 
 

Paulo André conquista primeiro ouro do Brasil na Universíade 2019. Bronze também é brasileiro

A primeira dobradinha do Brasil na Universíade Nápoles 2019 veio em tamanho família. Correndo ao lado do "irmão" Rodrigo Nascimento e com o pai Carlos José Camilo na comissão técnica, Paulo André Oliveira venceu os 100m na noite desta terça-feira (09.07), no Estádio San Paolo, em Nápoles, e garantiu o primeiro ouro para o país na maior competição de esporte universitário do mundo.

Paulo André e Rodrigo também fizeram parte da equipe campeã mundial no revezamento 4x100m. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brPaulo André e Rodrigo também fizeram parte da equipe campeã mundial no revezamento 4x100m. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Quase dois meses depois de se sagrarem campeões mundiais do revezamento 4 x 100m com a equipe brasileira no Japão, Paulo e Rodrigo agora correram no individual na Itália e novamente conseguiram um resultado histórico. Com a marca de 10s09, Paulo André não teve dificuldades para garantir o ouro. E Rodrigo, com 10s32, assegurou o bronze, garantindo a dobradinha brasileira no pódio. A prata ficou com sul-africano Chederick Van Wyk, que fez o tempo de 10s23.

» Fotos em alta resolução: baixe as imagens das conquistas de Paulo André e Rodrigo (uso editorial gratuito)

"O Rodrigo é um irmão para mim. Fiz história ao lado dele e vou continuar fazendo. Tenho um carinho enorme por ele. A gente conversou no quarto que a gente queira muito isso. E depois a gente conversou na semifinal, ele falou que estava meio assim e eu falei 'vamos para cima, a gente vai conseguir essas medalhas para o Brasil'. Quando eu passei ali e vi o nome dele em terceiro lugar, fiquei muito feliz mesmo", disse Paulo André já com a medalha de ouro no peito.

Para Rodrigo, o objetivo era a dobradinha com o ouro e a prata, mas o bronze também tem valor. "Temos que dar valor porque é uma competição forte, mundial. Mas confesso que estou insatisfeito com meu resultado. Gostei da corrida, mas infelizmente eu estava um pouco preso. Agora quero treinar para me soltar, porque o objetivo é o Pan de Lima", disse.

Paulo destacou a importância do Programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para sua carreira. "É importantíssimo e é motivador também. Você querer aquela bolsa a mais. O atleta precisa do apoio. Falo com os meninos que a gente tem que correr para ter cada vez mais apoio", afirmou o velocista, que recebe o apoio financeiro do programa, na categoria Internacional.

Atualmente, 451 atletas da modalidade são apoiados pelo programa, resultado de um investimento anual de R$ 5,9 milhões nas diversas categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica). Outros 14 atletas são beneficiados pela categoria Pódio, a mais alta do programa, em investimento anual de R$ 1,5 milhão.

Os dois brasileiros medalhistas também integram o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, como sargentos: Paulo André na Marinha e Rodrigo Nascimento no Exército.  

Rodrigo Nascimento (C). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brRodrigo Nascimento (C). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Pai, amigo e treinador

Além do colega-irmão a duas raias de distância, Paulo também contou com o apoio de seu maior ídolo a poucos metros da pista. Carlos José Camilo, seu pai e treinador, faz parte da comissão técnica do atletismo da Confederação Brasileira de Esporte Universitário (CBDU) em Nápoles. "Há um tempo, ele não ia em nenhuma viagem. Agora que ele fez a máquina correr, está aí. Sem ele ali do meu lado, fica muito mais difícil. Claro que é meu técnico, mas primeiro de tudo é meu pai, meu amigo e o abraço dele conta muito mesmo. Quero fazer história com ele e já estou fazendo. Sem ele, nada disso teria acontecido", exalta Paulo.

Carlos, que também foi velocista e só não competiu na Olimpíada de 1984, em Los Angeles, porque uma lesão às vésperas da viagem o tirou da delegação brasileira, não escondeu o orgulho do filho-pupilo. "É emoção, é luta, ainda mais sendo filho. Imagina meu coração como fica em cada final que ele faz. A gente treina, programa tudo, cabeça, corpo, e chega numa hora dessa e é campeão, além de emoção, é muito orgulho. É muito gratificante ver um filho seu, com você orientando, chegar numa competição de grande porte e ser campeão", comemorou.

Carlos tem todo um planejamento pronto para a carreira de Paulo André, incluindo a quebra do recorde brasileiro dos 100m, que pertenceu justamente a um ex-colega seu: Robson Caetano. "O Robson é parceiraço. Ele está sabendo. Torcendo não está, né? Porque não quer perder o recorde, mas recorde foi feito pra ser quebrado", conta o treinador, se referindo à marca de 10s que já dura desde 1988.

Se depender do planejamento de Carlos, no entanto, ainda este ano Paulo André se tornará o primeiro brasileiro a quebrar a barreira dos 10s nos 100m. "Já tem todo o planejamento: Pan, depois o Mundial de Doha, ano que vem Olimpíada. Esse ano vamos quebrar. Não digo no Pan, mas em Doha. Lá no Mundial, se baixar de 10s, tem chance de medalha. Aqui viemos para ganhar e manter o nível, 10s02, 10s05, 10s09. Quatro, nove centésimos não é nada. Para tirar isso, já temos a estratégia. Ah, já era para ter feito? Eu sei, calma, deixa comigo", avisa, confiante.

Para ele, isso será só o começo. "Isso é só a ponta do iceberg. Está bom? Não está não. Só vai ficar bom se em 2020 for à final, 2024 ganhar medalha olímpica, 2024 para frente recorde mundial... aí sim vai começar a ficar bom. Se não for assim, você não cresce. Amanhã é outro dia, vira a página. Ele vai curtir o momento dele, mas amanhã é outro dia. Agora vai para os 200m, depois é o revezamento. E assim vai", projeta.

Nesta quarta-feira (10.07), Paulo já volta à pista do Estádio San Paolo para disputar as eliminatórias dos 200m. A final está marcada para quinta-feira (11.07), a partir das 15h10 (de Brasília). As eliminatórias do revezamento serão na sexta (12), com as finais marcadas para sábado (13), a partir de 13h40.

Com o ouro conquistado, Paulo espera entrar ainda mais confiante. "Tira um peso, estou muito mais leve. O 100m é uma prova mais tensa. Confesso que saiu um peso das minhas costas. Sei que estou bem, estou muito confiante. Sair com três medalhas daqui é o objetivo. Espero que dê tudo certo", disse o velocista brasileiro.

Paulo André (de azul). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brPaulo André (de azul). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Salto no quadro de medalhas

Com as duas medalhas conquistadas nesta terça no atletismo, o Brasil deu um salto no quadro de medalhas da Universíade 2019. Se ontem o país terminou o dia em 24º lugar, agora o Brasil aparece em 15º, com 1 ouro, 1 prata e 6 bronzes: 8 medalhas no total.

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Nas outras modalidades que disputou nesta terça, o Brasil acabou sem medalhas. No taekwondo, foi dia de estreia, mas Lucas Ostapiv (-80kg) não conseguiu avançar para a disputa por medalhas. Na natação, Iago Moussalem terminou em oitavo na final dos 100m borboleta e Pedro Cardona ficou em sexto no 50m peito.

Nos esportes coletivos, o Brasil perdeu nas quartas de final. No ginásio Palacoscioni lotado pela torcida da casa, a Itália venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/19. Assim, o time não tem mais chances de medalha e vai disputar um lugar entre o 5º e o 8º. Nesta quarta, enfrenta o Canadá a partir das 9h30.

No futebol, o Brasil saiu perdendo para a Ucrânia, mas virou no segundo tempo: 2 x 1. Com isso, o time verde e amarelo garantiu uma vaga na semifinal, marcada para as 12h de quinta-feira (11.07). O adversário será a Rússia. Na outra chave, Itália e Japão se enfrentam por uma vaga na final.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

 

ABCD lança nova marca alinhada à Agência Mundial Antidopagem

Para reforçar a evolução do trabalho realizado pela Autoridade Brasileira Controle de Dopagem (ABCD), vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, foi lançada na tarde desta terça-feira (09.07), em Brasília, a nova marca do órgão. O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, apresentou o símbolo que busca o alinhamento à filosofia da Agência Mundial Antidopagem, por meio da união, conexão e igualdade entre os atletas. 

“A nova marca vai no caminho do que o governo atual propõe, de transformação e de enaltecimento de valores. Aqui procuramos fortalecer ainda mais a ABCD e ampliar a nossa campanha Jogo Limpo, com atletas limpos e esporte limpo”, destacou.

A ABCD se dedica em consolidar a consciência antidopagem no esporte brasileiro e defende o direito dos atletas de participarem de competições livres de quaisquer formas de dopagem. Já foram investidos (de 2014 até 2018) R$37,9 milhões na implementação e no desenvolvimento da Política Nacional de Controle de Dopagem e 223 mil pessoas, entre atletas, técnicos e profissionais do esporte, participaram de ações educacionais.

Para o secretário substituto e diretor técnico da ABCD, André Siqueira, um dos principais objetivos do órgão é zelar pela ética no esporte. “O nosso trabalho está em preservar a saúde do atleta e a saúde do esporte. Neste ano, temos um novo tripé de fundamentação que se baseia na informação, educação e prevenção. A nova marca dá início também ao nosso novo caminho”, ressaltou. O lançamento contou também com a presença da ex-atleta e secretária indicada da ABCD, Luísa Parente.

Secretário Décio Brasil lança nova marca da ABCD. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil lança nova marca da ABCD. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A marca
Mantendo a representatividade proposta por Pierre de Coubertin, a marca tem as cores que estão nos anéis olímpicos, azul, amarelo, verde, preto e vermelho, representando a união de todos os países. Também estão presentes dois elementos simbólicos: as órbitas irregulares, que dão dinâmica, movimento e modernidade; e os círculos, com uma sequência multicolorida já conhecida, a dos anéis olímpicos, estes que remetem a conceitos como força, garra e energia e representam a ação presente em toda modalidade esportiva.

 

Jéssica Barz
Ascom – Ministério da Cidadania
 

ABCD faz visita técnica ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD)

Integrantes da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) fizeram uma visita técnica ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nos últimos dias 4 e 5 de julho. Na ocasião, a comitiva teve a oportunidade de visitar as instalações do laboratório, fortalecer a parceria e participar de atividades relacionadas ao prazo de liberação de resultados e ao armazenamento de amostras. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
“Tivemos uma troca de informações muito grande e muito interessante. Apesar de a ABCD e o LBCD serem dois órgãos separados e com autonomia, o sistema antidopagem é um só, e essa engrenagem tem que ser muito bem alinhada”, comenta André Siqueira, diretor técnico e secretário substituto da ABCD. “Vimos processos administrativos, de inteligência, de gestão, e alinhamos tudo isso”, acrescenta. 
 
Também participaram da visita a coordenadora-geral da ABCD, Adriana Taboza, a coordenadora de operações Maria Fernanda Carraca, o chefe de divisão Bruno Almeida e a analista Cíntia Csucsuly. “O LBCD é impressionante. É o único laboratório da América do Sul, um dos três únicos do Hemisfério Sul. Eles têm um pessoal altamente qualificado e fazem um trabalho magnífico”, elogia André Siqueira.  
 
O LBCD contou com um investimento de R$ 163,6 milhões do então Ministério do Esporte, recursos que foram aplicados em obras físicas, na compra de equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e na operação do local, além de atividades realizadas durante os Jogos Rio 2016. 
  
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 

127ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte será realizada nesta quarta (10)

A Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte vai promover, nesta quarta-feira (10.07), a 127ª Reunião Ordinária a partir das 14h. Na oportunidade, serão analisados 12 processos de atualização de captação de recursos, 11 processos de análise técnica e orçamentária, cinco prorrogações do prazo de captação, cinco recursos, um pedido de vista e seis processos de ajuste do plano de trabalho. 
 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
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