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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Campanha histórica do taekwondo teve seis bolsistas entre os sete medalhistas

Sete pódios em oito categorias. O primeiro ouro feminino. Quatro medalhas no último dia de competições. A performance do taekwondo brasileiro foi histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Uma performance que tem respaldo direto em investimentos federais. Sete dos oito atletas da modalidade que representaram o Brasil na capital peruana são integrantes do Bolsa Atleta. 

Quatro deles (Paulo Ricardo, Edival Pontes, Maicon Andrade e Rafaela Araújo) integram a categoria Pódio, a mais alta do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Mais dois são da categoria Internacional (Ícaro Miguel e Raiany Fidelis) e uma, Milena Titoneli, pertence à categoria Nacional.

A bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto:  Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brA bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

E coube à jovem paulista Milena, de 20 anos, o pioneirismo de se tornar a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos no taekwondo, na categoria -67kg. "Foram anos de trabalho até essa medalha. Não vai parar aqui. Se Deus quiser estarei nas Olimpíadas de Tóquio em busca de um ouro", disse a atleta, que atribui aos incentivos que recebe a possibilidade de se dedicar com prioridade ao esporte.

"A Bolsa Atleta, o Programa de Alto Rendimento da Marinha e o apoio de meu clube em São Caetano são essenciais", afirmou a atleta, que vai representar o Brasil no fim do ano nos Jogos Mundiais Militares, na China. Sete dos oito atletas da delegação nacional integram o Programa Atleta de Alto Rendimento das Forças Armadas.

No taekwondo como um todo, 240 atletas recebem a Bolsa Atleta. São R$ 3,5 milhões em investimentos anuais, com oito integrantes da categoria Pódio, um na categorias Olímpico/Paralímpico, 160 na Nacional, 41 na Internacional, um na Estudantil e 29 na voltada para atletas da base.

Os outros pódios no último dia de combates se dividiram entre dois atletas da delegação masculina e um da feminina. vice-campeão mundial em 2018, o mineiro Ícaro Martins foi prata na categoria -80kg. "É gratificante participar de uma equipe que fez história. Fico feliz pela evolução que o taekwondo brasileiro tem tido no cenário internacional, não só por uma pessoa ou duas, mas como um todo. Penso que a gente ainda pode mais, que temos condições de feitos ainda mais relevantes", ressaltou Ícaro.

Bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e no Mundial de 2019, o também mineiro Maicon Andrade ficou com o bronze na +80kg. "Estou 100% focado e o Brasil está vindo bem, com resultados de expressão. Descobri que não existe bicho de sete cabeças no cenário mundial", disse Maicon. "Tenho três patrocinadores no momento. A Bolsa Atleta, o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) e a Petrobras. Sem esses patrocínios não tem como representar o país fora. Eles são fundamentais, assim como todos os profissionais que auxiliam a minha carreira, em uma equipe multidisciplinar que se dedica muito", completou.

Encerrando a noite de conquistas nacionais, a mineira Raiany Fidelis foi a terceira colocada na -67kg. A brasileira lutou quatro vezes. Venceu os dois primeiros combates e perdeu a semifinal contra a colombiana Glória Mosquera, por 23 x 10. Minutos depois subiu ao tablado para brigar pelo bronze e venceu a venezuelana Carolina Fernandez por 7 x 0.

"Os atletas mostraram que a gente está no caminho. Quando as coisas se encaixam - desde a gestão, a parte técnica, o administrativo, os clubes, os treinadores e os patrocinadores -, os resultados aparecem", disse a gerente técnica da confederação da modalidade, a ex-atleta Natália Falavigna.

Delegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Histórico

O Brasil chegou a Lima com 14 medalhas conquistadas na história dos Jogos Pan-Americanos. A melhor participação até então havia sido em 2007, nos Jogos do Rio de Janeiro. Na oportunidade, foram quatro medalhas: ouro com Diogo Silva, prata com Natália Falavigna e Márcio Wanceslau, e bronze com Leonardo Santos. Agora, já são 21 pódios na conta.

Nos três primeiros dias de disputas, o Brasil subiu ao pódio com Edival Marques, o Netinho, ouro na categoria -68kg, além de Talisca Reis, prata na categoria -49kg, e do jovem Paulo Ricardo, 22 anos, bronze na categoria -58 kg.

Breno Barros, de Lima - rededoesporte.gov.br 

 

 

Secretário Washington Cerqueira participa da apresentação do Programa Nacional de Enfrentamento da Criminalidade Violenta

O Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social esteve presente, nesta terça-feira (30.7), na apresentação do Programa Nacional de Enfrentamento da Criminalidade Violenta (PNECV), organizado pelo Ministério da Cidadania e subordinado à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). 
 
O Programa associa ações de força-tarefa e de promoção social para implementação de políticas públicas de segurança, e irá redefinir a estratégia para o combate ao crime junto à sociedade, reunindo outros temas sociais, entre eles cultura, esporte, lazer, educação, assistência social, o que contribuirá para a reconstrução sociocultural e implantação de políticas de segurança de cidades. 
 
O objetivo é tornar essas cidades capazes de superar altos índices de violência, diminuindo progressivamente o número de homicídio. Segundo o Secretário Washington Cerqueira, o esporte é uma das principais ferramentas de prevenção para crianças, jovens e adolescentes que, somado à iniciativa do contraturno escolar, proporcionará grandes benefícios a essas pessoas. “Com certeza fará diferença”, afirmou.    
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 
 
 

Balanço dos 200 dias de trabalho da atual gestão da SNELIS tem saldo positivo

Balanço dos 200 dias da atual gestão da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) demonstra saldo positivo. Estudo feito pelos departamentos de Gestão de Programas de Esporte (DEGEP) e de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (DEDAP) aponta aumento de 60% na implantação de núcleos do Programa Forças no Esporte. Somado a isso, programas e ações de esporte, educação, lazer e inclusão social tiveram 143 emendas parlamentares recepcionadas para análise e mais 318 voltadas à infraestrutura esportiva da secretaria. 
 
O estudo informa que 111 programas e projetos de esporte e lazer; e pesquisa, inovação e disseminação de conhecimento foram desenvolvidos em 230 municípios brasileiros, contemplando 200 mil beneficiados diretos. O Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC) é o de maior destaque, com alcance de 39,8% dos programas mais executados, seguido por Rede Cedes (18%), Brincando com Esporte (17,3%), Projeto Delas; Esporte e Cidadania; Virando o Jogo; Aldeia Viva e Comunidades Ribeirinhas (9%) e, por fim, Vida Saudável (6,8%). 
 
Em relação a projetos de esporte educacional, foram contabilizados 97 programas, beneficiando quase 64 mil pessoas em 180 municípios. O Programa Segundo Tempo Padrão (PST) lidera a lista como o mais executado (63,9%). Em segundo lugar vem o PST Paradesporto (16,5%), Projetos Específicos (12.4%), PST Universitário (4,1%) e PROFESP (1%).  
 
A SNELIS também faz parte do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, que compreende os municípios de Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (SP). Essas ações compreendem 24 parcerias de projetos e convênios, favorecendo aproximadamente 10 mil pessoas com um aporte de R$ 34 milhões. 
 
Confira aqui os resultados dos 200 dias.
 
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 
 
 
 

Triatlo feminino traz o primeiro ouro brasileiro em dobradinha no pódio

 

 

A estreia do Brasil no pódio em Lima já veio em dose dupla. A paulista Luisa Baptista e a cearense Vittoria Lopes ficaram em primeiro e segundo lugar no triatlo feminino. Luisa foi a mais rápida a completar o circuito de 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida, em 2h00min55s. Vittoria terminou em segundo e a mexicana Cecilia Perez conquistou o bronze. A terceira brasileira na prova, Beatriz Neres, concluiu o triatlo na 11ª posição.
 
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, acompanharam a vitória de Luisa Baptista em Lima. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaO ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, acompanharam a vitória de Luisa Baptista em Lima. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania
 
"É o resultado mais especial que já tive na carreira. Estava confiante, mas nervosa ao mesmo tempo. Sabia que o resultado poderia vir e tinha que acreditar no trabalho. Não só no trabalho de alguns meses atrás, mas no trabalho de oito anos, quando comecei no triatlo. Espero que com esse resultado venham muito mais resultados para o Brasil", afirmou Luisa. "Poder conquistar o primeiro ouro do Brasil é um sonho realizado. Há oito anos eu vi o Reinaldo Colucci ganhar essa medalha (no Pan de Guadalajara, no México, em 2011) e hoje estou aqui. Quero inspirar as pessoas assim como ele me inspirou”, disse Luisa. 
 
A campeã disse ainda que fez uma prova mais conservadora no ciclismo, para dar o bote no fim da prova. "O Plano A era ir junto com a Vittoria, mas ela estava em um ritmo forte. Aí foi a hora do Plano B. Eu sabia que se a Vittoria estivesse alguns segundos à frente a gente poderia fazer mais do que uma medalha. Acabei segurando um pouco o ritmo, ficando no grupo, me preservei no ciclismo para ter perna na corrida e definir e trazer essa dobradinha para o Brasil". 
 
No masculino, o país celebrou outra medalha. Manoel Messias terminou com a prata na prova vencida pelo mexicano Crisanto Valencia. O bronze ficou com o argentino Luciano Franco Taccone. Entre os outros dois brasileiros inscritos, Diogo Sclebin terminou com a nona posição e Kaue Willy foi o 13º. 
 
100% no Bolsa Atleta
 
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do ministério, Emanuel Rego, acompanharam a competição. O triatlo é uma das dez modalidades em que que 100% da delegação brasileira é de integrantes do Bolsa Atleta, do Governo Federal. Os seis atletas inscritos recebem o benefício, num investimento anual de R$ 126 mil. Entre os 485 atletas do Time Brasil, 333 são beneficiários do programa, e o aporte anual do governo federal é de R$ 14,6 milhões. 
 
“Hoje tivemos mais uma prova de que o Bolsa Atleta é um excelente incentivo. O esporte faz toda a diferença na vida das pessoas. Nossas atletas estão de parabéns pelo desempenho e é um orgulho ver a garra dos brasileiros representada muito bem por essas meninas”, disse Terra. 
 
O ministro viajou a Lima para representar o governo federal no Pan. Assistiu à Cerimônia de Abertura, participou da reta final do tour da tocha, conversou com atletas, ex-atletas e dirigentes da delegação brasileira e visitou a área de trabalho da emissora responsável pela transmissão dos Jogos para a televisão aberta no Brasil.  
 
 
Luisa e Vittoria no pódio em Lima: os seis atletas do triatlo são integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaLuisa e Vittoria no pódio em Lima: os seis atletas do triatlo são integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania
 
Suporte também das Forças Armadas
 
O sexteto do triatlo também integra o Programa Atleta de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR). Os atletas têm à disposição os benefícios da carreira militar, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de poderem treinar em instalações esportivas militares que possibilitam o treinamento em alto rendimento, casos do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, da Marinha, do Centro de Capacitação Física e do Complexo Esportivo de Deodoro (do Exército) e da Universidade da Força Aérea - UNIFA. As instalações estão entre as beneficiadas por um investimento federal de R$ 140,7 milhões em construção, reforma e adaptações da estruturas que serviram de local de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
 
Jéssica Barz, de Lima, no Peru - www.rededoesporte.gov.br
 
 

Ministro e Secretário de Alto Rendimento acompanham abertura do Pan e fase final do tour da tocha em Lima

Conversa com atletas da delegação brasileira em Lima, interação com dirigentes nacionais, visita à estrutura de transmissão dos Jogos, participação na reta final do tour da tocha e acompanhamento da Cerimônia de Abertura. A agenda da comitiva federal nos Jogos Pan-Americanos de Lima foi intensa nesta sexta-feira, 26.07, data que marcou o início oficial do megavento continental. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, representam o governo brasileiro na capital peruana.

Os Jogos Pan-Americanos reúnem quase sete mil atletas, de 41 países, em uma disputa de 39 esportes até o dia 11 de agosto. O Brasil conta com uma delegação de 485 atletas, com 249 homens e 236 mulheres, e disputa 49 das 61 modalidades do evento.

Foto: Mauro Vieira/Min. CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Min. Cidadania

No início da tarde, Osmar Terra e Emanuel, ao lado do embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Soares, participaram da fase final do revezamento da tocha, na região de Miraflores. O ministro chegou a conduzir a tocha e parabenizou 13 voluntários brasileiros. Pela experiência que adquiriram aos atuar nos Jogos Rio 2016, eles auxiliam agora a organização do Pan de Lima.

A comitiva passou, também, pelos estúdios da emissora responsável pela transmissão dos Jogos para a televisão aberta no Brasil e esteve com atletas e dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Entre os esportistas, conversa com a medalhista de bronze no pentatlo moderno nos Jogos de Londres, 2012, Yane Marques (hoje comentarista), e com Duda Amorim, integrante da equipe campeã mundial de handebol em 2013 e protagonista do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

“Estamos muito confiantes em conquistar o primeiro lugar aqui em Lima também, o que nos garantiria a vaga olímpica para Tóquio”, afirmou Duda. Para ela, o Bolsa Atleta, do governo federal, é um dos fatores essenciais para atingir resultados positivos para o Brasil.

O ministro Osmar Terra salientou que o programa, considerado a maior iniciativa governamental de patrocínio individual do mundo, é uma das prioridades federais. Ele lembrou que nos primeiros 100 dias o ministério ampliou o orçamento do Bolsa Atleta em R$ 70 milhões, o que proporcionou um aumento de mais três mil beneficiários. No Pan, 333 atletas da delegação nacional são contemplados pela Bolsa Atleta. Em dez modalidades, 100% dos atletas são bolsistas.

 

Abertura Oficial

A cerimônia de abertura contou com mais de 50 mil pessoas no Estádio Nacional. O evento proporcionou uma amostra do país que os peruanos pretendem mostrar ao continente, numa mistura de cultura, natureza, diversidade e modernidade. O ministro Osmar Terra representou o governo federal e esteve com o presidente do Peru, Martín Vizcarraz. Na sequência, acompanhou as apresentações com o secretário Emanuel Rego. “Os nossos atletas estão preparados e isso é um orgulho. Queremos aumentar o número de medalhas no Pan e também no ano que vem, nas Olimpíadas de Tóquio. Estou otimista de que isso vai acontecer”, ressaltou Terra. Para o secretário, ex-atleta e campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel Rego, “o Brasil sempre teve um bom desempenho no Pan e neste ano não vai ser diferente”.

Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Combate às drogas

O ministro ressaltou ainda que o esporte é um dos principais aliados no combate às drogas e destacou programas realizados por meio da Secretaria Especial do Esporte que envolvem crianças e jovens no contraturno escolar, como o Seleções do Futuro e o Brincando com o Esporte. “Vamos atuar intensamente nesses programas, porque sabemos que o esporte é uma das melhores ferramentas para a prevenção ao uso de drogas. Não queremos nenhuma criança sem atividade esportiva ou artística no contraturno escolar”, afirmou. Além disso, Terra destacou que está em curso um plano de parceria com a Associação Nacional das Universidades Privadas (ANUP) para que atletas tenham acesso ao ensino universitário com bolsas integrais.

Para o secretário nacional de esportes de alto rendimento, Emanuel Rego, estar pela primeira vez em uma competição de porte continental como gestor é desafiador. “A nossa missão aqui é apoiar os atletas e é uma satisfação, fora das quadras, poder ajudá-los e promover iniciativas de fomento ao esporte”.

Jéssica Barz, de Lima, no Peru - rededoesporte.gov.br

Arena Cel. Wenceslau Malta recebe Campeonato Master Internacional de Jiu-Jitsu neste fim de semana

A arena Cel. Wenceslau Malta, instalação do legado olímpico do Complexo Esportivo de Deodoro (CED), na cidade do Rio de Janeiro, receberá neste fim de semana (27 e 28.7) o Campeonato Master International de Jiu-Jitsu.

O evento, organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), contará com a participação de 1230 atletas master – com mais de 30 anos – dos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Equador, Irlanda, Japão, Holanda, Peru, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Arabes Unidos.

A entrada para assistir ao evento, que será das 8h às 19h, é gratuita.

Ascom – Ministério da Cidadania

Delegação brasileira no Pan tem 333 contemplados pelo Bolsa Atleta

Mesmo sem contar com a lista do vôlei feminino, prevista para ser divulgada apenas depois do Pré-Olímpico da modalidade, na semana que vem, a presença direta do Bolsa Atleta nos Jogos Pan-Americanos de Lima já chega a 333 dos 485 atletas brasileiros inscritos na competição continental. O investimento do programa federal no grupo é de R$ 14,6 milhões ao ano. Há um equilíbrio quase perfeito de gênero, com 166 homens e 167 mulheres na lista.

Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Um contingente expressivo, de 68, faz parte da categoria mais alta do programa, a Bolsa Pódio, voltada para esportistas que figuram entre os 20 melhores do mundo em suas especialidades. Os outros estão nas categorias olímpica (83), internacional (95) e nacional (87).

Em dez das modalidades, 100% dos convocados para o Time Brasil são beneficiados. São os casos de badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ginástica rítmica, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, tiro com arco e triatlo.

Delegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Em outros esportes, como boxe, wrestling e tiro esportivo, 100% das mulheres recebem o incentivo. Já na ginástica artística, no remo, na esgrima e no tênis de mesa, todos da seleção masculina estão na relação do Bolsa Atleta. Modalidades entre as mais tradicionais do programa olímpico e com grande número de integrantes, a natação tem 86% dos atletas como bolsistas e o atletismo, 80%.

"Estamos muito contentes. Estamos indo para Lima assistir à Abertura dos Jogos e para os encontros com atletas e dirigentes com muita confiança na equipe brasileira. Dos quase 500 atletas, cerca de 70% recebem a Bolsa Atleta, que nós recuperamos e estamos ampliando, para que tenhamos mais medalhas não só no Pan, mas também nas Olimpíadas de Tóquio. A nossa ideia é que o país se torne uma potência esportiva em várias áreas", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, momentos antes de embarcar para a capital peruana, no fim da tarde desta quinta-feira, 25.07.

"O número expressivo de bolsistas do governo federal na delegação brasileira dos Jogos Pan-Americanos de Lima reforça a importância do Bolsa Atleta como política pública de incentivo ao esporte de alto rendimento. É o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e será sempre uma prioridade", destacou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. Por conta de sua participação na Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Décio Brasil não irá ao Pan, mas já confirmou presença em Lima durante os Jogos Parapan-Americanos, que começam em 23 de agosto.

"Vamos ter um encontro com representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com presidentes de confederações esportivas. A intenção é interagir e ficar mais próximo. Daqui a um ano vamos ter nosso evento máximo e acho que o apoio do governo federal e do COB aos atletas é essencial nisso", disse Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, que acompanha o ministro Osmar Terra na viagem a Lima.

A agenda do ministro e do secretário inclui, além da Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-Americanos, um momento de encontro com atletas da delegação nacional. "É importante saber quais são as demandas deles, ver direitinho o que estão precisando na preparação para as grandes competições. Claro que eles estão lá num instante de foco, mas também dá para ouvir e entender o que eles precisam para ver como podemos atender essas necessidades", completou Emanuel.

Os Jogos

A Cerimônia de Abertura será nesta sexta, 26.07, no Estádio Nacional de Lima, a partir das 21h (de Brasília). Os Jogos Pan-Americanos de Lima reúnem quase sete mil atletas de 41 países, na disputa de 39 esportes em 61 modalidades. São mais de 400 provas em 20 arenas divididas em cinco grandes complexos esportivos. Em 22 modalidades, o megaevento continental vale vaga direta ou conta pontos na disputa por um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

A delegação brasileira vai disputar a competição em 49 modalidades. O objetivo principal do Comitê Olímpico do Brasil é classificar o maior número de atletas e esportes para as Olimpíadas do Japão e melhorar o desempenho esportivo em relação às edições anteriores do Pan.

Nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação nacional foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, 52 de ouro. Desde então, o país figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas, atrás de Estados Unidos e Canadá.

Gustavo Cunha e Jéssica Barz - rededoesporte.gov.br

 

 

COB reforça objetivos do Brasil nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Durante encontro com jornalistas nesta quinta-feira (25.07) em Lima, no Peru, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reafirmou as metas da delegação durante os Jogos Pan-Americanos. O objetivo principal é que, entre as 22 modalidades que distribuirão vagas ou pontos no ranking para Tóquio 2020, o Brasil consiga assegurar o maior número possível de classificados para os Jogos Olímpicos. Além disso, os 485 representantes nacionais terão a incumbência de melhorar a participação do país em relação às edições anteriores do Pan.

Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brJorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Em Toronto 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação do país foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, sendo 52 de ouro. Desde então, figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas.

» Acompanhe a cobertura completa dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 na Rede do Esporte

“Nossas expectativas são boas em relação a uma boa participação do Brasil na competição. Temos nossos adversários tradicionais, como Estados Unidos, Cuba, Canadá, México e Argentina. A Colômbia também vem crescendo. Entendemos que será uma edição de Pan com nível técnico bastante elevado. Isso é interessante para, em ano pré-olímpico e de calendário apertado de competições, avaliarmos nosso nível técnico”, ponderou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Peru.

A evolução colombiana no torneio continental é vista com atenção. Em Santo Domingo 2003, o país levou 43 medalhas, sendo 11 de ouro. Quatro anos depois, ampliou as conquistas para 47 no total e 14 douradas. Já em Guadalajara 2011, o salto foi ainda mais significativo: 84 pódios, sendo 24 ouros. Na edição passada, em Toronto, a Colômbia chegou pela primeira vez ao Top 5 do quadro geral, somando 27 medalhas de ouro entre as 72 conquistadas. “A nossa briga fica do segundo ao quarto lugar, com ressalva ao crescimento da Colômbia”, confirmou o chefe da missão Marco La Porta.

O dirigente destacou ainda as condições oferecidas para favorecer o desempenho dos brasileiros. “A estrutura está muito bem montada para dar a possiblidade ao atleta de ter o maior apoio possível para se preocupar só com a performance”, ressaltou. “Nosso primeiro objetivo em Lima é a classificação para Tóquio. Os Jogos Olímpicos são o principal evento do calendário. Queremos o maior número possível de vagas. Sabemos que em algumas modalidades conseguimos essas classificações no Pan”, comentou.

“O segundo objetivo é perceber a evolução dos resultados. Algumas modalidades ainda não têm a realidade de disputar medalhas olímpicas. Aqui é a chance de mostrar que o trabalho está evoluindo para que um dia possa chegar a uma medalha nos Jogos Olímpicos”, acrescentou Marco La Porta.

 Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

O COB destacou ainda a intenção de oferecer a experiência em um evento multiesportivo aos atletas, sobretudo aos de modalidades recém ingressadas no programa dos Jogos Olímpicos. “O Brasil carrega um conceito na formação da equipe trazendo ao Pan todos os atletas que obtiveram condições de participação, que foram elegíveis. Não existe processo seletivo em cima dos atletas já classificados, independentemente do potencial de alcance de medalha ou não”, ponderou. Para os dirigentes, a vivência da competição pode preparar os novos atletas para edições olímpicas.

Dos 485 brasileiros em Lima, 249 são homens (51,34%) e 236, mulheres (48,66%), o que reforça a busca pela igualdade de gênero nos eventos. A comissão técnica acredita ainda que o país conquiste mais medalhas na segunda semana dos Jogos Pan-Americanos, quando haverá a disputa de 36 modalidades, 10 a mais do que na semana inicial.

Investimento federal Entre os brasileiros inscritos no Pan, mais de 300 são contemplados pelo programa Bolsa Atleta do governo federal. O investimento é de R$ 14,6 milhões ao ano. Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Galeria de fotos (disponíveis em alta resolução; uso editorial gratuito)

Jogos Pan-Americanos Lima 2019Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Ana Cláudia Felizola e Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Secretário Washington Cerqueira e deputada Bia Kicis discutem contratação de recursos humanos para programas sociais

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu visita da deputada federal Bia Kicis (PSL/DF), para debaterem questões relacionadas ao Acórdão nº 2.588/2017, que impede a contratação dos recursos humanos dos programas sociais via transferência voluntária. 
 
A fim de solucionar a questão, a parlamentar inseriu um dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que permite a contratação temporária de professores que atuam especificamente em programas que serão implementados pelas secretarias e/ou ministérios. 
 
Além disso, a iniciativa suaviza o valor da contrapartida paga pelos prefeitos no ato da formalização, o que anteriormente seria inviável na execução, já que a quantia aumentava consideravelmente. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do poder público, incluindo Executivo, Legislativo, Judiciário, empresas públicas e autarquias.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Novo marco regulatório do futebol começa a ser discutido na Secretaria Especial do Esporte

Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaSecretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
Quatro dias após a comemoração do Dia Nacional do Futebol, o novo diretor de Futebol Profissional da Secretaria Nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Dagoberto dos Santos, apresentou, na tarde da última terça-feira (23.07), uma análise panorâmica do futebol brasileiro.
 
Representando o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, estiveram presentes à reunião o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o diretor de Projeto Celso Perlucio. 
 
Dagoberto dos Santos iniciou a apresentação fazendo uma análise profunda e realista sobre o atual momento do futebol brasileiro. Com base no estudo – que orientou os principais pontos de atuação de curto, médio e longo prazo – o diretor expôs um organograma de ações para revisão da legislação do futebol.
 
Como primeiro passo, o diretor propôs a criação de uma comissão temporária de futebol profissional – em que membros, nomeados sem remuneração, irão reunir-se periodicamente para analisar e debater a atual Lei Pelé, além de todas as propostas sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional.
 
Dagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
 
“Nossa primeira ação será reunir, com a ajuda de um relator, as visões e experiências de profissionais que representam e participam ativamente do mundo do futebol: advogados de direito desportivo, executivos de futebol, presidentes de clubes das séries A e B, presidentes de federações, técnicos e jogadores de futebol. Paralelamente, identificaremos e analisaremos todos os projetos de lei existentes, com o objetivo de reunir em um único diploma legal soluções inovadoras para a proposição de um novo marco regulatório. Por isso, tanto a realização das câmaras temáticas como a participação e apoio dos parlamentares interessados no crescimento do futebol profissional serão de grande valia para a SNFDT”, afirmou.
 
Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ascom - Cidadania
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, salientou que o plano da Diretoria de Futebol Profissional está perfeitamente integrado ao Plano Estratégico da SNDFT: “Neste momento, todas as áreas de nossa secretaria estão voltadas para um bem comum: o fortalecimento do futebol brasileiro em sua plenitude. As áreas de futebol profissional, amador, feminino e até os direitos do jogador e dos torcedores contam hoje com profissionais experientes e capazes de debater e compreender as necessidades e, porque não, oportunidades de cada segmento dessa cadeia de valor. Em breve, iremos propor mais ações que irão contribuir de maneira definitiva para o desenvolvimento sustentável do esporte mais importante e amado do Brasil”, ressaltou o secretário. 
 
O secretário adjunto de Esportes, Marco Aurélio Araújo, elogiou a qualidade do trabalho desenvolvido pelo grupo e se mostrou bastante impressionado com o conteúdo. ” Sem dúvida, trata-se de um plano bastante estruturado e audacioso, mas, não tenho dúvidas de que temos profissionais capazes de executá-lo, de forma a instituir o futebol como “Patrimônio Cultural do Brasil”, finaliza Marco Aurélio Araujo.
 
Adalberto Scigliano – Ministério da Cidadania
 
 
 
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