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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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No melhor Pan do Brasil na história, 81,7% das medalhas têm a 'digital' do Bolsa Atleta

A delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima resolveu "subir o sarrafo" da performance esportiva nacional. Os 485 atletas originalmente inscritos no megaevento continental chegam ao último dia de competições já com o segundo lugar assegurado no quadro de medalhas pela primeira vez em 56 anos e garantem o melhor resultado da história, seja em número de pódios ou em quantidade de ouros.
 
A campanha deixa para trás dois referenciais em campanhas "caseiras". Pela primeira vez desde os Jogos de 1963, em São Paulo, o Brasil termina a competição com a segunda colocação em número de ouros no quadro de medalhas. E, pela primeira vez desde o Pan de 2007, no Rio, a delegação supera a marca das 157 medalhas conquistadas e as 52 de ouro registradas na capital fluminense.
 
Basquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brBasquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
 
Mesmo antes de provas com grande potencial de títulos no último dia, como judô, caratê, vôlei feminino e tiro com arco, o Brasil já soma 164 medalhas, com 54 ouros, 42 pratas e 68 bronzes. Desse total, 134 (81,7%) foram conquistadas com a participação de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Numa análise mais detalhada, são 110 medalhas obtidas por bolsistas, 24 em modalidades coletivas com a presença de bolsistas e apenas 30 sem a "digital" do patrocínio federal. Os contemplados pelo Bolsa Atleta deixaram a marca em 33 das 40 modalidades em que o país subiu ao pódio. Ao todo, 272 dos 485 atletas brasileiros inscritos no Pan trarão medalhas na bagagem, e 188 (69,1%) deles são bolsistas.
 
Relevância até como 'Nação'
 
A "Nação Bolsa Atleta", numa comparação hipotética, chega ao último dia de competições quase consolidada na terceira colocação do quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos e do Brasil. Os bolsistas estão presentes em 42 ouros, 34 pratas e 58 bronzes, num total de 134 medalhas. Ao todo, 333 atletas brasileiros no Pan estão atualmente vinculados ao Bolsa Atleta. Eles representam um investimento anual de 14,6 milhões.
Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007
 
"O Brasil avançou muito nesse Pan e está mostrando que nosso esporte tem força, tem pujança, e que mais de 80% dos atletas que participaram das medalhas têm atuação garantida pelo Bolsa Atleta, que nós resgatamos este ano. O programa tinha sido cortado pela metade. Nós, sob orientação do presidente Bolsonaro, recuperamos esse valor e estamos ampliando o Bolsa Atleta. Sabemos da importância que ele tem para que os atletas possam se dedicar aos seus treinamento, ao seu aperfeiçoamento. Estamos muito, muito contentes com o resultado", disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
 
"Nossos atletas superaram todas as expectativas, com garra, dedicação, suor e sangue, como pudemos acompanhar no dia a dia desses jogos", afirmou o Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. "Nós, da Secretaria Especial do Esporte, nos sentimos honrados em ajudar a cada um dos esportistas do Bolsa Atleta, que se beneficiam desse projeto, desse investimento que o governo faz para sua tranquilidade na fase de treinamento. Vocês são o orgulho do país e serão recebidos com todas as honras que merecem", completou.
 
Destaques esportivos
 
A grande atuação brasileira em Lima foi recheada de pontos altos. Na reta final da competição, contribuiu muito a nova geração da natação, que contabilizou dez ouros e um total de 30 pódios, recorde histórico da modalidade. A vela teve também uma campanha expressiva, com nove medalhas em 11 possíveis. Foram cinco ouros, duas pratas e dois bronzes.
 
O atletismo, que ainda tem a prova da marcha atlética neste domingo, soma 16 medalhas até agora, com seis de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Mais do que a quantidade, chama a atenção a diversidade, com atletas nacionais se destacando tanto em provas de velocidade, como 100m, 200m e revezamento 4 x 100m, quanto nas provas de fundo e meio fundo, com ouros nos 400m com barreiras e nos 3.000 com obstáculos. Os pódios vieram ainda em provas de campo, como o arremesso de peso e o lançamento de disco, e no salto com vara.
 
Nos primeiros dias de competição, chamou a atenção também a performance do taekwondo, com medalhas em sete das oito categorias, e da ginástica artística, com títulos por equipe, por aparelho e no individual geral. No tênis de mesa, Hugo Calderano confirmou a condição de número seis do mundo e sai de Lima com dois ouros (individual e dupla masculina, ao lado de Gustavo Tsuboi) e um bronze por equipe.
 
Outro ponto alto da campanha nacional veio com o basquete feminino, que não conquistava o título do Pan desde 1991, na geração de Hortência e Paula, que celebrou o ouro sobre as cubanas na casa delas. A geração atual teve uma campanha invicta e derrotou na final os Estados Unidos.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Paulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brPaulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Recomposição de orçamento
 
O Bolsa Atleta é uma das prioridades da atual gestão do governo federal. Nos primeiros 100 dias, foram instituídas medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil.
Renan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Modernização do programa
 
Paralelamente, foi enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernização. Entre as mudanças sugeridas está o reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito no Bolsa Pódio.​
 
 
Proposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao CongressoProposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao Congresso
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

“Nação Bolsa Atleta” ocuparia o terceiro lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima

Se os integrantes do Bolsa Atleta fossem uma nação independente em Lima, esse hipotético país estaria na terceira colocação do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos na abertura do antepenúltimo dia de competições. Das 115 medalhas conquistadas pelo Brasil até o fim da noite desta quinta-feira (09.08), 95 (82,6%) têm a participação de bolsistas do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Os bolsistas acumulam 28 ouros, 24 pratas e 43 bronzes, atrás apenas das performances de Estados Unidos e Brasil. Os atletas patrocinados pelo governo federal conquistaram medalhas em 28 das 34 modalidades em que o país ficou entre os três primeiros. Até agora, dos 333 bolsistas do Time Brasil, 122 subiram ao pódio, ou mais de um em cada três. O investimento federal anual nesse grupo de atletas premiados é de R$ 5,57 milhões.  Levando em conta os 333 bolsistas, são R$ 14,6 milhões anuais.
Nas conquistas recentes, um dos destaques especiais é o judoca Renan Torres, medalhista de ouro na categoria -60kg. O paranaense de Londrina, de 20 anos, é um dos 20 atletas da delegação nacional em Lima que passaram a fazer parte do Bolsa Atleta a partir da recomposição de R$ 70 milhões do orçamento do programa feita em abril de 2019. Na ocasião, o Ministério da Cidadania incluiu mais 3.142 contemplados, em especial nas categorias de base. Renan faz parte da categoria Nacional. 
 
“É um apoio fundamental”, resume Renan. “É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Motiva você a estar ali todo dia treinando e espero continuar fazendo parte desse grupo de bolsistas até o final da minha carreira”, afirmou o judoca, medalhista de bronze no Mundial Junior de 2018. 
 
Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o resultado visto no Pan é uma prova de que o investimento traz bons resultados para o país.
“Um dos fatores que faz com que o Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas é a ajuda do Bolsa Atleta, que havia sido praticamente cortada no último governo. Nós conseguimos recuperar e resgatar esse valor e ainda estamos trabalhando na ampliação do programa, porque sabemos a diferença que ele faz na vida dos atletas", afirmou. "Estamos apostando muito nos atletas de alto rendimento e queremos oferecer mais benefícios que em breve iremos anunciar, para que desperte na sociedade o valor que o esporte tem na formação dos cidadãos", completou o ministro.
 
O secretário especial de Esporte, Décio Brasil, afirmou estar feliz com o resultado que os brasileiros estão mostrando em Lima. "Parabenizo todos os nossos atletas pela garra e determinação demonstrada nessa competição, que faz com que a nossa bandeira do Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas do Pan", disse.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
Renan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Categoria Pódio
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br, com informações do Projeto Inteligência Esportiva
 
 

Comissão e câmaras temáticas para revisão da Lei Pelé começam a ser criadas

Dagoberto dos Santos (ao centro), reúne-se com Diretoria da FERJ para discutir a criação da comissão temporária e das câmaras temáticas. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos (ao centro), reúne-se com Diretoria da FERJ para discutir a criação da comissão temporária e das câmaras temáticas. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
A apresentação do plano diretor para constituir a comissão encarregada de revisar a Lei Pelé e instituir as câmaras temáticas responsáveis por análise e aperfeiçoamento de diversos pontos da atual legislação de futebol foi a pauta da reunião entre o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, o diretor de Futebol Profissional da secretaria (SNFDT), Dagoberto dos Santos, e dirigentes de algumas entidades ligadas ao futebol brasileiro. O encontro foi nas sedes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na capital fluminense, nos dias 6 e 7 de agosto. 
 
Ronaldo Lima e Dagoberto dos Santos visitaram ainda a sede da Autoridade Pública de Futebol (APFUT), onde o recém-nomeado coordenador-geral de Fiscalização e Controle, Gilson Passos de Oliveira, expôs e debateu os projetos que atualmente estão a cargo da entidade, vinculada a SNFDT.
 
“Foram dois dias muito produtivos de trabalho, em que pudemos compartilhar não só as ideias e planos para a criação do novo marco regulatório do futebol, como também o cronograma de ações que todos os nossos departamentos se comprometeram a entregar. Como dito em outras oportunidades, esta gestão, agora atrelada ao Ministério da Cidadania, tem plena consciência de que o futebol é um poderoso elemento de transformação social e cidadã, e por isso estamos engajados em fortalecê-lo em várias frentes ”, acentuou o secretário.
 
Para o diretor Dagoberto, esse foi o primeiro passo. “Temos muito trabalho pela frente, mas, a receptividade e a parceria que tanto a FERJ como a CBF demonstraram após tomarem conhecimento de nossos planos, nos faz crer que encontraremos esses mesmos sentimentos nas demais reuniões que promoveremos”, disse o diretor.
 
Valter Feldman, secretário-geral da CBF, Dagoberto dos Santos, diretor de Futebol Profissional da SNFDT, Rogério Caboclo, presidente da CBF e Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Thais Magalhães – CBF Valter Feldman, secretário-geral da CBF, Dagoberto dos Santos, diretor de Futebol Profissional da SNFDT, Rogério Caboclo, presidente da CBF e Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Thais Magalhães – CBF
 
Adalberto Scigliano – Ministério Da Cidadania
 
 

Ex-ginasta olímpica, Luisa Parente assume a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem

A ex-ginasta olímpica Luisa Parente assinou nesta quinta-feira (08.08), em Brasília, o termo de posse como a nova secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Luisa Parente, na ABCD, em Brasília: nova secretária tomou posse nesta quinta-feira (08.08). Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaLuisa Parente, na ABCD, em Brasília: nova secretária tomou posse nesta quinta-feira (08.08). Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Nascida no Rio de Janeiro, Luisa, 46 anos, iniciou a carreira como atleta de ginástica artística aos 6 anos, no Clube de Regatas do Flamengo. Ao longo dos 16 anos em que competiu, participou de torneios no Brasil e no exterior, tendo sido campeã brasileira em todas as categorias que disputou: mirim, infantil, infanto-juvenil e adulto. Mais do que isso, foi a primeira ginasta brasileira a participar de duas Olimpíadas consecutivas, em Seul 1988 e Barcelona 1992. Também se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas de ouro na ginástica artística em Jogos Pan-Americanos, em Havana 1991, no salto e nas barras assimétricas.

A nova secretária da ABCD encerrou a carreira esportiva aos 22 anos, nos Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata (1995), na Argentina. Depois disso, formou-se em educação física pela Universidade Gama Filho e em direito pela Universidade Candido Mendes.

Em 2016, Luisa Parente passou a atuar como membro do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Seguiu no TJD-AD até sua nomeação como secretária. Para ela, o trabalho no tribunal foi enriquecedor e a ajudará a compreender melhor a função que desempenhará na ABCD.

“Fiquei muito honrada com o convite. Aceito como um desafio e espero poder contribuir com toda a minha experiência de atleta, de advogada e de auditora do Tribunal de Justiça Antidopagem”, disse a campeã pan-americana.

Luisa é a terceira atleta de destaque a assumir a ABCD. Antes dela, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona 1992, e Emanuel Rego, campeão olímpico do vôlei de praia em Atenas 2004, atuaram como secretários.

“Eu agradeço a todos os antecessores. A ABCD já é muito consistente e opera a todo vapor. Claro que tentamos imprimir um pouco da nossa personalidade. Acho que a oportunidade que terei será essa, de dar um pouquinho da minha visão como atleta e como mulher também. Certamente a ABCD tem um histórico muito bom e uma equipe fabulosa, de pessoas que trabalharam desde o início e que merecem todo o nosso apoio”, elogiou.

Luisa Parente, na assinatura do termo de posse como secretária da ABCD. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaLuisa Parente, na assinatura do termo de posse como secretária da ABCD. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Ela também falou sobre como sua atuação no TJD-AD contribuirá para o trabalho à frente da ABCD. “O julgamento em si é a última parte do processo, uma etapa que a gente teria até que evitar ao máximo. O ideal é prevenir, fazer toda a operação e não encontrar resultados analíticos adversos. Mas, encontrando, ele segue o trâmite de julgamento, e era isso que nós realizávamos no TJD-AD. Foi uma experiência importante e que me deu a visão dessa esfera, da qual a ABCD também faz parte, assim como o atleta, a equipe de apoio, de defesa, e os julgadores”, explicou.

Outro ponto positivo, além do fato de ser uma ex-atleta do alto rendimento, é que os cursos de educação física e de direito permitem a Luisa se identificar com outros aspectos importantes que vão nortear sua atuação na ABCD, seja no aspecto de levar a informação aos estudantes e profissionais de educação física, seja nas questões legais que a entidade deve tratar em seus processos.

“Essa minha bagagem me dá uma visão global. Poder unir a parte técnica do esporte com a parte jurídica, já que a gente sabe que a ABCD lida muito com regras, com normas, com padrões internacionais e também com a nossa legislação. Me dá a possibilidade de estar mais atenta a todos os detalhes para seguir a linha mais correta de atuação”, reforçou a nova secretária da ABCD.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania  

Forças no Esporte celebra 10 anos com mais de 28 mil crianças e jovens beneficiados

Há um ano, a pequena Marina Alice não tinha qualquer intimidade com uma bola. Hoje, aos nove anos, tem outra perspectiva. Gosta de treinar, ficou mais habilidosa, sonha ganhar medalhas e disputar competições, mas também se encanta com a possibilidade de ser instrutora na carreira militar. “Aqui aprendi muito. Quando crescer quero ser jogadora de futebol ou professora do Exército”, disse. Ana Beatriz, da mesma idade, tem pensamento similar, mas modalidade distinta. Ela se apegou ao basquete. “A gente brinca, pratica esportes e penso em seguir jogando basquete, que é meu esporte favorito”, disse.

Crianças atendidas pelo Profesp, instrutores e autoridades dos ministérios da Cidadania e da Defesa. Foto: Francisco Medeiros/Min. da CidadaniaCrianças atendidas pelo Profesp, instrutores e autoridades dos ministérios da Cidadania e da Defesa. Foto: Francisco Medeiros/Min. da Cidadania

As duas representam os conceitos essenciais do Programa Forças no Esporte, que completa dez anos de atividade neste mês de agosto. Desenvolvido em parceria pelos ministérios da Cidadania e da Defesa, o Profesp atua diretamente com crianças e jovens de seis a 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Criada em 2003, a iniciativa já beneficiou mais de 28 mil alunos, de 117 cidades de todas as Unidades Federativas. O pré-requisito é que as crianças estejam regularmente matriculadas na rede oficial de ensino. Atualmente, 186 organizações militares das três Forças são responsáveis pela execução do Programa, que tem investimento geral de R$ 20,6 milhões do Ministério da Cidadania.

Para celebrar os dez anos do programa, uma cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (08.08) na Estação de Rádio da Marinha, em Santa Maria, na capital federal. Na ocasião, cerca de 200 crianças fizeram apresentações e receberam presentes, além de terem a oportunidade de conhecer equipamentos dos Fuzileiros Navais. O evento contou com a presença do Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil e de representantes do Ministério da Defesa, como o diretor do Departamento de Desporto Militar, General Jorge Antônio Smicelato, e o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, General Paulo Humberto de Oliveira.

PROFESP - 10 ANOSPROFESP - 10 ANOS

“O Profesp é um grande ato de cidadania, que aproveita o contraturno escolar para, nas Unidades Militares, orientar os jovens não só no âmbito esportivo, mas também social e de valores do cidadão”, afirmou o secretário Décio Brasil. Como política pública, o programa é visto como uma ação eficaz de prevenção da violência. “Naturalmente os beneficiários se afastam de situações de perigo, pois passam grande parte do tempo envolvidos com atividades ministradas por pessoas bem instruídas, o que possibilita aos jovens estarem longe de situações de vulnerabilidade”, disse o secretário.

Entre os conceitos do programa estão promover a valorização pessoal, fortalecer a integração social e a cidadania e reduzir riscos sociais dos beneficiários, por meio do acesso à prática de atividades esportivas e socialmente inclusivas.

Jéssica Barz, Ascom - Ministério da Cidadania 

 

Integrantes do Bolsa Atleta superam os 100 pódios no Pan

A cinco dias do fim das competições nos Jogos Pan-Americanos de Lima, os integrantes do Bolsa Atleta superaram o patamar simbólico de 100 pódios. O Brasil ocupa a segunda posição no quadro geral de medalhas do megaevento, com 88 medalhas, 27 delas de ouro. Ao todo, 148 dos 485 atletas originalmente inscritos na delegação nacional ficaram entre os três primeiros em suas competições. Desses, 103 são beneficiados pelo patrocínio do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 

Calderano e Tsuboi: ouro na dupla masculina conquistado pelos dois bolsistas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brCalderano e Tsuboi: ouro na dupla masculina conquistado pelos dois bolsistas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 
O número indica que os contemplados pelo Bolsa Atleta estiveram em 83% das conquistas do Brasil até agora. Ou, ainda, que 70% dos atletas nacionais que subiram ao pódio recebem recursos do programa. Das 88 medalhas, 63 foram conquistadas exclusivamente por bolsistas. Outras 10 vieram em provas coletivas com a participação de bolsistas e 15 não contaram com contemplados. Dessas 15, quatro foram obtidas em provas que não fazem parte do programa oficial dos Jogos Olímpicos.
 
Os atletas patrocinados pelo governo federal já marcaram presença no pódio em 24 modalidades. O grupo tem uma quase igualdade de gênero, com 49 mulheres e 54 homens. O investimento federal anual nesses medalhistas é de R$ 4,95 milhões.
 
Numa visão mais detalhada, os bolsistas estiveram presentes em 21 dos 27 ouros, em 18 das 22 pratas e em 34 dos 39 bronzes. Com essa performance, se o Bolsa Atleta fosse, hipoteticamente, uma nação paralela independente, estaria entre os cinco melhores no quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos, Brasil, Canadá e México. Os Jogos Pan-Americanos de Lima reúnem 41 países e quase 7 mil atletas.
 
Ao todo, 333 atletas que estão em Lima recebem atualmente o Bolsa Atleta, num investimento anual de R$ 14,6 milhões. Nesse cenário de 103 medalhistas, quase um em cada três (31%) bolsistas já subiram ao pódio. A reta final de competições ainda prevê a participação da delegação em modalidades com grande tradição de medalhas, como judô, natação, atletismo, tênis de mesa, caratê e vela.
 
Entre as conquistas mais recentes que tiveram a "digital" do Bolsa Atleta, destaque para o ouro na dupla masculina do tênis de mesa, com Hugo Calderano (categoria Pódio) e Gustavo Tsuboi (categoria Olímpica), o título de João Gomes Jr. (categoria Pódio) na prova dos 100m peito da natação e a prata com novo recorde sul-americano de Andressa Oliveira de Morais (categoria Pódio) no lançamento de disco.
 

"Desde que conquistei o meu primeiro título internacional eu conto com essa parceria. Primeiro, com a bolsa internacional. Depois, quando fui para as Olimpíadas, passei a ter a categoria olímpica. É algo que me ajuda a ter uma retaguarda. A saber que posso me dedicar ao esporte, que existe uma renda para me sustentar. Sempre podemos pensar em formas de melhorar, mas é claro que ajuda demais com as despesas de ir ao treino, se alimentar, suplementação, viagens para campeonatos, investir em preparação física", afirmou Gustavo Tsuboi, que também já conquistou a prata em duplas mistas, ao lado de Bruna Takahashi.

Mais de 26,5 mil atletas

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.

Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.

Categoria Pódio

Atualmente, há 277 atletas vinculados à categoria Pódio, a mais alta do programa. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. São 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.

Andressa: prata e recorde sul-americano no lançamento do disco para a integrante do Bolsa Pódio. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brAndressa: prata e recorde sul-americano no lançamento do disco para a integrante do Bolsa Pódio. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

Recomposição de orçamento

O Bolsa Atleta é uma das prioridades da atual gestão do governo federal. Nos primeiros 100 dias, foram instituídas medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil.

Modernização do programa

Paralelamente, foi enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernização. Entre as mudanças sugeridas está o reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito no Bolsa Pódio.​

 

 

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

 

Ascom - Ministério da Cidadania

Joaquim Cruz e o atletismo brasileiro celebram 35 anos do ouro olímpico em 1984

O brasiliense Joaquim Carvalho Cruz e o atletismo brasileiro comemoram nesta terça-feira (6.08) 35 anos da conquista da medalha de ouro dos 800m nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. No Coliseu californiano, o brasileiro deu duas voltas na pista em 1min43s e estabeleceu um recorde olímpico que durou 12 anos.
 
A tarde abafada foi excelente para Joaquim Cruz, que, aos 21 anos, correu rumo à única medalha de ouro olímpica do Brasil em provas de pista do atletismo. Ele superou entre outros o britânico Sebastian Coe, atual presidente da Federação Internacional de Atletismo e então recordista mundial dos 800m.
 
Joaquim Cruz no topo do pódio em 1984. Quatro anos depois, levaria a prata na mesma prova. Foto: arquivo pessoalJoaquim Cruz no topo do pódio em 1984. Quatro anos depois, levaria a prata na mesma prova. Foto: arquivo pessoal
 
“Quando cheguei à pista de aquecimento do Coliseu e vi os atletas treinando, me deu aquele fluxo de adrenalina. Eu senti que algo maior do que a minha vida iria acontecer”, contou Joaquim, numa reportagem especial sobre a prova publicada pelo rededoesporte.gov.br em abril de 2016. Confira no link abaixo.
 
 
“Quando atravessei a linha de chegada, eu falei para mim mesmo: ‘Meu Deus, obrigado, meu Deus!’ E a próxima coisa a fazer era pegar a minha bandeira que estava com o síndico do meu apartamento lá na curva, na saída dos 1.500 metros. Decidi dividir aquele momento com o povo brasileiro. Foi uma forma de identificação e de dividir aquele momento. Carregar a bandeira do Brasil foi uma forma de comemorar com o povo brasileiro”, recorda o campeão olímpico.
 
“Aquela Foi a única medalha de ouro da delegação brasileira em Los Angeles e por isso um dos marcos da história do atletismo nacional”, afirmou Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
Nascido na cidade de Taguatinga (DF), a 12 de março de 1963, Joaquim Cruz confirmou sua condição de atleta excepcional ao ganhar a prata nos 800m dos Jogos de Seul, em 1988.
 
 
Em 1983, já havia levado a medalha de bronze - também nos 800m - na primeira edição do Mundial de Atletismo, disputada em Helsinque, na Finlândia. Na história dos Jogos Pan-Americanos, é bicampeão dos 1.500m: em 1987, em Indianápolis (Estados Unidos), e em 1995, em Mar del Plata (Argentina).
 
Em toda a carreira, Joaquim quebrou sete vezes os recordes brasileiros e sul-americanos dos 800m e dos 1.500m. Em toda a carreira, sempre teve como treinador Luiz Alberto de Oliveira.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo
 
 

Ministro acompanha apresentação sobre programas da Secretaria Especial do Esporte

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi recepcionado, nesta segunda-feira (5), pelo secretário especial de Esporte, Décio Brasil, que conduziu uma apresentação sobre os principais programas da pasta, entre eles, o Bolsa Atleta. Durante a apresentação, o secretário fez um breve histórico dos trabalhos já realizados. “As nossas ações estão diretamente implicadas no objetivo do Ministério da Cidadania, que é fomentar o papel do cidadão pela arte, música e esporte”, afirmou. “Os municípios com maior vulnerabilidade social, conforme apresentado pelo Ministério da Justiça, já contam com ações da Secretaria do Esporte, o que demonstra a integração das pastas”. Já o ministro Osmar Terra lembrou que “o esporte é a vitrine do nosso país”.
 
Os responsáveis pelas secretarias finalísticas do Esporte expuseram os principais eixos e atividades. O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, explicou que a pasta tem caráter educacional e de promoção da inclusão social. Os principais programas são Segundo Tempo e Forças no Esporte, desenvolvidos em parceria com as Forças Armadas, que juntos totalizam 64 mil beneficiados.
 
Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS):
➣ 313 parcerias firmadas com projetos e programas sociais;
➣ R$ 311 milhões investidos;
➣ 517 mil pessoas beneficiadas.
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, falou, por sua vez, da Rede Nacional de Treinamento, que é uma ajuda na preparação dos atletas brasileiros para eventos internacionais, e do Bolsa Atleta, que hoje beneficia 6.199 pessoas. Neste ano, o governo federal anunciou uma recomposição no valor do programa, o que possibilitou dobrar o número de beneficiados. Emanuel acentuou que os resultados demonstram o quanto o programa é eficiente no auxílio à preparação dos atletas, referindo-se ao número de bolsistas participantes dos Jogos Pan Americanos, que chega a 333.
 
Bolsa Atleta: 
➣ 6.199 atletas beneficiados;
➣ sendo 4.873 de modalidades olímpicas e 1.326 de paralímpicas;
➣ R$ 84,5 milhões em investimentos ao ano.
 
Em seguida, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, disse que a pasta está trabalhando na ampliação de seus projetos. Duas das principais ações para este ano serão a revisão do Estatuto do Direito do Torcedor e da Lei Profut.
 
Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT):
➣ Dez mil crianças beneficiadas pelo Projeto Seleções do Futuro em 43 municípios brasileiros;
➣ 13 convênios ativos;
➣ 444 propostas aprovadas em todo o Brasil para o desenvolvimento de projetos.
 
O ministro parabenizou o trabalho realizado pela Secretaria Especial do Esporte e observou que esse é um eixo que deve ser incentivado e fomentado. “O esporte é uma das principais atividades de prevenção à violência e ao uso de drogas”, alertou. Para Terra, o objetivo atual é direcionar todas as ações de esporte e cultura para o mesmo fim: a oferta de atividades esportivas no contraturno escolar. “Precisamos trabalhar a municipalização. O começo é lá no município, com crianças e jovens que tenham incentivo à prática de esportes e, assim, se tornem cidadãos e, quem sabe, atletas que possam representar nosso país pelo mundo”, destacou.
 
ABCD
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) também é uma divisão da Secretaria Especial do Esporte e foi apresentada pelo secretário substituto, André Siqueira. Apenas em 2019, a ABCD já impactou 73 mil pessoas com ações antidopagem e realizou 3,8 mil testes. Siqueira acrescentou que os principais objetivos da ABCD são proteger o atleta e fomentar a ética no esporte. O Departamento de Incentivo ao Esporte e o Departamento de Infraestrutura e Esporte também expuseram o trabalho desenvolvido.
 
Ao fim do evento, o secretário Décio Brasil entregou uma placa ao ministro, como forma de homenagem e agradecimento.
 
Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
 
Jéssica Barz - Minitério da Cidadania

Prefeitos gaúchos debatem projetos com secretário Washington Cerqueira

O secretário nacional de Esporte, Educação, lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu, nesta terça-feira (06.8), os prefeitos das cidades e Nova Bréscia, Marcos Antônio Martini, de Jaquirana, Marcos Finger Pires, de Miraguaí, Ivonir Botton, além de assessores de Cambará do Sul, Nova Petrópolis, Relvado, Muçum e Ilópolis, todos do Rio Grande do Sul. Na pauta da reunião, questões que visam contribuir para o desenvolvimento do esporte educacional e de lazer dos municípios, especialmente no que diz respeito ao andamento de projetos relacionados à modernização da infraestrutura. 
 
Os representantes municipais também se interessaram por outras iniciativas da SNELIS, entre elas o Brincando com o Esporte, Programa Segundo Tempo e Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc), este com edital previsto para ser lançado em breve. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Atletismo e natação trazem força total para a reta final dos Jogos Pan-Americanos

Os Jogos Pan-Americanos Lima 2019 entram em sua última semana reservando grandes emoções para o Brasil. O Comitê Organizador programou as disputas de atletismo e natação, modalidades com mais provas em todo o evento, para as mesmas datas: 6 a 11 de agosto.
 
No caso do atletismo, que já teve como "preliminares" a maratona e os 20km da marcha atlética, estão previstas outras 44 provas, enquanto a natação terá 36. Nos dois esportes, mais de 80% dos integrantes da delegação nacional são patrocinados pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
O velocista Paulo André vem de ouros nos 100m e 200m na Universíade, em Nápoles, na Itália. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André vem de ouros nos 100m e 200m na Universíade, em Nápoles, na Itália. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.br
 
"Nessas modalidades, o Brasil trouxe o que temos de melhor, de acordo com a estratégia das confederações e o planejamento do COB. A natação chega do Mundial com um time bem interessante, e o atletismo busca um resultado superior ao que alcançou em Toronto, com jovens se destacando no cenário internacional, como o Paulo André e o Alison Brendom, fora o Thiago Braz, que é campeão olímpico", disse Jorge Bichara, Diretor de Esportes do COB.
 
Paulo André e Alison vêm de uma ótima participação na Universíade, em Nápoles, na Itália. Paulo André venceu os 100m e os 200m. Na prova mais rápida do atletismo, chegou mais uma vez muito perto de se tornar o primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo dos 10s. O brasileiro também integrou o revezamento 4 x 100m que se sagrou campeão mundial no primeiro semestre.
 
Com 1,98m de altura, 1,12m só de perna, e apenas 19 anos, Alison é uma das grandes promessas brasileiras no atletismo. Com a marca de 48s57 nos 400m com barreiras em Nápoles, ele quebrou o recorde sul-americano sub-20 (que também era dele, de 48s84) e garantiu a quinta melhor marca do mundo na temporada. "Quero quebrar o recorde do Pan juvenil, que é de 48s e brigar por uma medalha no Pan adulto, que também não é algo impossível, e chegar bem no Mundial de Doha", disse o paulista de São Joaquim da Barra, que com a marca de Nápoles teria ficado em quarto lugar no último Mundial adulto. O recorde brasileiro é de Eronilde Araújo, que em 1995 fez 48s04.
 
Jovens e promissores
 
A natação traz a Lima um grupo de 35 atletas, com 18 homens e 17 mulheres. A modalidade estreia na competição nesta terça, dia 6, ciente da responsabilidade de conquistar o maior número de medalhas possíveis e ajudar o Brasil a subir no quadro de medalhas da competição.
 
“Desde o Mundial a galera está muito unida. Os nadadores vieram focados para essa competição. O Mundial e o Pan muito próximos vieram a calhar. Dá para aproveitarmos o treino que fizemos para essas duas competições"
 
Ao lado de atletas experientes e vencedores, chega uma nova geração disposta a manter o Brasil em alta na competição continental. Breno Correia é um desses casos.  “Desde novo assisto a essa competição e sempre foi um sonho estar aqui. É gratificante representar a seleção mais uma vez. Já fui a dois mundiais, um de curta e outro de longa, e o Pan tem um clima mais leve. O astral da vila é legal, com vários esportes e já serve de preparação para os Jogos Olímpicos”, observou Breno, de 20 anos, que nadará cinco provas de velocidade no estilo livre no Pan (100m, 200m, 4x100m (masculino e misto),  4x200m livre e 4x100m medley).
 
Depois do Mundial da Coreia, os atletas ficaram alguns dias no Brasil antes de embarcarem para o Peru. Se juntaram ao grupo outros 15 que não disputaram a competição em Gwangju. Durante o período no Brasil, o descanso foi dentro da piscina com atividades para soltar depois da longa viagem. “Não tem como se preparar para duas competições. A gente se prepara para uma e prolonga o polimento para a segunda. Deu certo, estou me sentindo tão bem quanto no Mundial. Estamos mentalmente preparados. Temos uma delegação bem grande, muita gente nadando bem e dá para ajudar o Brasil no quadro de medalhas”, afirmou Marcelo Chierighini.
 
Entre as nadadoras da equipe está a campeã mundial Etiene Medeiros, que terá a companhia de outra campeã mundial: Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, que nadará os 800m e os 1500m livres. “É a primeira vez que consigo classificar para nadar maratonas e piscina. Mas só estou ficando para nadar porque a natação começa depois. Como tenho como principal prova a maratona, se fosse antes não seria possível. Quero aproveitar isso porque não sei quando vou conseguir de novo nadar as duas. São estratégias e jeitos de nadar totalmente diferentes. Vim do Mundial agora e teve bastante prova, mas de 25km para 800m tem um grande diferença!", brincou a medalha de ouro nos 10km dos Jogos Pan-americanos 2019.
 
A natação do Pan de Lima acontece de 6 a 10 de agosto na piscina do Centro Esportivo de Videna. As eliminatórias acontecerão sempre a partir das 13h e as finais às 22h30, pelo horário de Brasília.
 
Natação brasileira teve boa campanha no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.brNatação brasileira teve boa campanha no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br
 
Leque aberto
 
Além de atletismo e natação, outras modalidades conhecidas por distribuírem muitas medalhas serão disputadas nos últimos dias do Pan: judô, caratê, remo, tênis de mesa e vela, entre outras, com boas chances para o Brasil.
 
A primeira semana de disputas ficou marcada por resultados históricos do Time Brasil em Jogos Pan-americanos. Ygor Coelho, por exemplo, conquistou a primeira medalha de ouro do badminton brasileiro em Pans; Caio Souza e Arthur Nory, da ginástica artística, trouxeram medalhas inéditas no individual geral masculino; e Ana Marcela Cunha fez o mesmo nas maratonas aquáticas. Em todas essas modalidades, além de triatlo e taekwondo, o Brasil fez suas melhores campanhas na história do evento.
 
"O Brasil obteve vários resultados importantes na primeira semana do Pan, dentro das nossas expectativas. Além de boas campanhas na ginástica artística, boxe, taekwondo, triatlo, canoagem e badminton, entre outras, podemos destacar o número significativo de vagas conquistadas para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020: 22 em cinco modalidades (handebol, tênis, pentatlo moderno, hipismo adestramento e hipismo CCE). Até o momento, já são 83 vagas em Tóquio", destacou Marco Antônio La Porta, vice-presidente do COB e Chefe de Missão em Lima 2019.
 
Com a medalha de ouro conquistada pelo conjunto (três arcos e dois pares de maças), a prata de Bárbara Domingos (fita), ambas na ginástica rítmica, e o bronze de Bia Bulcão no florete individual feminino, além da prata na dupla mista e do bronze na dupla feminina do tênis de mesa, o Time Brasil chegou a 78 medalhas em Lima 2019: 23 ouros, 18 pratas e 37 bronzes.
 
Investimentos federais
 
Na abertura da semana, a digital do Bolsa Atleta já se fazia muito presente nas conquistas nacionais em Lima. Do total de medalhas conquistadas pela delegação nacional até domingo, 82% (59) tiveram a "digital" do Bolsa Atleta. O percentual de bolsistas premiados fica ainda mais expressivo (92%) se a análise leva em consideração só modalidades olímpicas. Computando as conquistas coletivas, 75 atletas patrocinados pelo governo federal já subiram ao pódio no Pan. Na delegação nacional como um todo, 333 atletas dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) têm o suporte do Bolsa Atleta.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br
 
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