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Brasil será a sede dos Jogos Desportivos da CPLP em 2022

Ministros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaMinistros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Timor Leste, no ano que vem, e Brasil, em 2022, serão as próximas sedes dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A confirmação do país do Sudeste Asiático e a escolha da única nação lusófona das Américas foram anunciadas nesta quarta-feira (24.07), durante a reunião de encerramento da 12ª Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, em Luanda.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que representou o Brasil na conferência, ao lado da secretária nacional da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta, definiu que o país ajudará também na preparação dos Jogos do Timor Leste, previstos para julho de 2020. Ele indicará um técnico da secretaria para fazer parte da comissão organizadora da competição, que reunirá atletas sub-17 de atletismo, atletismo paralímpico, basquete 3x3, futebol, taekwondo, vôlei de praia, caratê, xadrez e tênis.

Rio de Janeiro, Fortaleza e uma sede dupla, com as cidades de Maceió e Aracaju, surgem como postulantes iniciais para sediar os Jogos da CPLP em 2022. “Temos o legado olímpico do Parque da Barra, no Rio de Janeiro, e do Centro de Formação Olímpica e Paralímpica, em Fortaleza, com estruturas ideais para eventos multiesportivos. Maceió e Aracaju, conjuntamente, também garantem a realização. O Brasil tem todas as condições para organizar os Jogos com sucesso”, avaliou o secretário Décio Brasil.

Uma das 24 resoluções da Declaração Final assinada nesta quarta em Angola confirma a realização da 13ª edição dos Jogos Desportivos da CPLP no Brasil, em 2022. A 12ª edição, prevista para o período de 14 a 24 de julho de 2020, em Díli, capital do Timor-Leste, ainda pode sofrer alteração de calendário. Países como Portugal, Moçambique e Brasil alertaram, durante a conferência em Luanda, que as datas são muito próximas aos Jogos Olímpicos de Tóquio. O encerramento dos Jogos da CPLP e a abertura das Olimpíadas coincidem: 24 de julho.

Entre as resoluções aprovadas na Declaração Final de Luanda, estão a renovação do Acordo de Cooperação da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto e a criação do Parlamento Juvenil da CPLP, que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em São Tomé e Príncipe, com a participação de três jovens, entre 15 e 17 anos, de cada um dos nove países-membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Em seu discurso durante a reunião de encerramento, a ministra angolana para a Área Social, Carolina Cerqueira, chamou a atenção para as altas taxas de desemprego entre os jovens em Angola e outros países da CPLP – citou Moçambique, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe. “Os jovens são os que mais sofrem com a crise econômica que vivemos em Angola nos últimos cinco anos. Precisamos de políticas sociais, entre elas as ferramentas do esporte, para que as pessoas tenham no horizonte um futuro melhor.” O secretário executivo da CPLP, Manuel Lapão, também participou da plenária final.

Embaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaEmbaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Bienal de Jovens Criadores
Após o encerramento da conferência, realizada no Hotel Epic Sana, no centro de Luanda, os ministros e secretários de Esporte e Juventude se dirigiram à histórica Fortaleza de São Miguel para participar da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores da CPLP. Artistas lusófonos de até 30 anos de idade, das mais variadas manifestações culturais, mostram sua arte até domingo (28.07) na estrutura montada dentro da construção militar.

A Embaixada do Brasil em Luanda montou um estande na Bienal. A exposição foi oficialmente inaugurada pelo ministro da Casa Civil de Angola, Frederico Cardoso. A próxima edição está marcada para Cabo Verde, em 2021.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

 
 
 

Paralimpíadas Universitárias 2019 começam nesta quinta-feira, em São Paulo

A nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXA nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

Para estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES), nesta quinta e sexta-feira (25.07 e 26.07) acontece a terceira edição das Paralimpíadas Universitárias, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

A competição, que conta com 382 atletas de 21 estados mais o Distrito Federal, traz disputas em oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O basquete 3x3 é uma novidade da edição de 2019. Na quarta-feira (24.07), a cerimônia de abertura dá início ao evento, na quadra de futebol de 5 do CT Paralímpico, às 18h30.

Para a nadadora Maria Dayanne (classe S6), que foi convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, a competição dá continuidade às Paralimpíadas Escolares: “As Paralimpíadas Universitárias continuam o trabalho das Escolares e, com isso, auxiliam o atleta a não deixar a prática esportiva, mesmo estudando” comemorou. “É um diferencial, principalmente para os atletas que estão no último ano de faculdade ou para quem não conseguiu índice para a fase Nacional do Circuito Loterias Caixa ou só competiu nas etapas regionais. Agrega e soma ao ranking nacional, o que é muito importante”. A atleta competiu nas Paralimpíadas Escolares nos anos de 2006 e 2007.

Nas Escolares podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como ocorre nas Escolares. Em 2018, o Centro Universitário Celso Lisboa-RJ foi o campeão e 292 atletas participaram da competição.

Além da Maria Dayanne, outros treze atletas que estarão nas Paralimpíadas Universitárias também foram convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, como as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Borges (classe S14), da natação; a potiguar Thalita Simplício (T11), do atletismo; o paranaense Leonardo Zuffo (SL3), do parabadminton; Millena dos Santos (7), do tênis de mesa.

Confira aqui a lista completa dos brasileiros convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

Ramon Pereira, coordenador de Desporto Escolar do Comitê Paralímpico Brasileiro, vê o aumento de atletas nas Paralimpíadas deste ano como positivo: “A cada ano, as inscrições têm aumentado. No ano retrasado para o ano passado, nós tivemos um aumento muito bom, de quase 70%. Hoje, a faixa etária que a gente abraça é de 23 a 38 anos, uma faixa etária bem abrangente. A maioria desses atletas certamente já não estão disputando o Circuito Caixa e aí disputam as Universitárias. Isso é uma forma de motivarmos esse público de atletas.”

As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Imprensa
Os profissionais interessados em cobrir as Paralimpíadas Universitárias não precisam de credenciamento prévio. Bastará dirigirem-se à sala de imprensa do Centro de Treinamento Paralímpico para identificação.

Serviço
Data: 25 a 26 de julho
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo
 

Com 11 medalhistas olímpicos confirmados na delegação, Brasil estreia no Pan de Lima

Se a Cerimônia de Abertura ocorre apenas na sexta-feira, a competição para valer nos Jogos Pan-Americanos de Lima tem início já nesta quarta-feira, com disputas no vôlei de praia e no handebol feminino. O Brasil levou para a capital peruana uma delegação de 486 atletas, com foco principalmente na busca de classificações olímpicas par os Jogos de Tóquio, em 2020. Em 22 modalidades, o megaevento continental reserva vagas diretas ou vale pontos no ranking.

Vila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COBVila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COB


O Brasil terá pelo menos 11 medalhistas olímpicos em ação, número que pode ser ampliado a depender da convocação final do vôlei de quadra. Estão no grupo Mayra Aguiar e Rafaela Silva, do judô; Martine Grael e Kahena Kunze, da vela; Rosângela Santos e Thiago Braz, do atletismo; Isaquias Queiroz e Erlon Souza, da canoagem velocidade; Arthur Zanetti e Arthur Nory, da ginástica artística; e Maicon Andrade, do taekwondo.

Mais do que o pódio olímpico, os integrantes do Time Brasil somam 116 medalhas em Mundiais: 46 ouros, 37 pratas e 33 bronzes. São 55 medalhistas, de 19 modalidades. Destaques para Ana Marcela Cunha (maratona aquática), com 12, e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), com 10.

A delegação nacional reúne 250 homens e 236 mulheres, a menor diferença de gênero entre atletas na história da competição. Cláudio Biekarck, da vela, em sua décima participação e em busca da décima medalha, será o mais velho da equipe: 68 anos e 2 meses. No outro extremo, Victória Vizeu, de 15 anos e 3 meses, será a caçula da delegação e representará o país na esgrima. Se Biekarck é o recordista de participações em Pans, Juliana Veloso (saltos ornamentais) se tornará em Lima a mulher brasileira com maior número de aparições: seis. A saltadora comparece aos Jogos desde Winnipeg 1999.


Trabalho de base

Além disso, há 13 medalhistas em Jogos Olímpicos da Juventude: Thiago Braz (atletismo), Elaine Gomes (handebol) e Larissa Araújo (handebol), em Cingapura 2010; Netinho (taekwondo), Flávia Saraiva (ginástica artística), Marcus D'Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Luiz Altamir (natação) e Giovanna Diamante (natação), em Nanquim 2014; e Keno Marley (boxe), Jaqueline Lima (badminton), Ferrnanda de Goeij (natação) e Maria Luiza Pessanha (natação), em Buenos Aires 2018.

Por fim, merece destaque a forte presença de atletas com passagens pelos Jogos Escolares da Juventude, organizados desde 2005 pelo COB: 59, de 193 possíveis (30%). Entre eles, estão Mayra Aguiar (judô), Paulo André (atletismo), Etiene Medeiros (natação), Haniel Langaro (handebol) e Bárbara Domingos (ginástica rítmica).
 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

No marco de um ano para os Jogos de 2020, Tóquio revela as medalhas olímpicas

No marco de um ano para a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o Comitê Organizador do megaevento japonês revelou, nesta quarta-feira (24.07), o design das medalhas que serão entregues para os melhores atletas do mundo.

Foto: Tokyo2020.orgFoto: Tokyo2020.org

Fabricadas a partir de telefones celulares e pequenos dispositivos eletrônicos doados pela população japonesa, as medalhas são produto de um intenso trabalho de reciclagem e 100% sustentáveis. Vencedor de um concurso que envolveu mais de 400 inscrições de escritórios, profissionais e estudantes, o japonês Junichi Kawanishi foi o responsável pelo design.

Os modelos apresentados refletem o conceito de que, para obter a glória, os atletas precisam batalhar pela vitória no cotidiano dos treinamentos. Por isso, as medalhas fazem alusão a pedras brutas que precisam ser polidas incessantemente para obter luz e brilho.

As medalhas de ouro, prata e bronze foram construídas de forma a refletir uma série de padrões de luz, simbolizando a energia dos atletas e das pessoas que dão suporte a eles. O design também pretende simbolizar a diversidade e enfatizar um mundo em que as pessoas que competem nos esportes e trabalham duro são honradas. O reflexo proporcionado pelas medalhas pretende indicar, ainda, o brilho da amizade e da união entre pessoas de todo o mundo.

Havia alguns requisitos pré-estabelecidos para a confecção das medalhas. Elas deviam trazer a imagem da deusa grega da vtiória, Nike, em frente do estádio Panatenaico, na Grécia, numa referência à origem dos Jogos Olímpicos, na antiguidade. Outras obrigatoriedade eram trazer o nome oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o símbolo dos cinco aros olímpicos.

As medalhas de ouro, prata e bronze têm 85mm de diâmetro. A parte mais fina de cada uma delas tem 7,7 milímetros de espessura e a mais grossa, 12,1mm. A medalha de ouro pesa em torno de 556g e contém seis gramas do metal revestindo uma base feita em prata. As medalhas de prata pesam 550g e são 100% de pura prata. As de bronze pesam em torno de 450 gramas e têm em sua composição 95% de cobre e 5% de zinco.

Detalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.orgDetalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.org


Caixinhas únicas

A fita da medalha traz as marcas dos Jogos Tóquio 2020 numa apresentação moderna e pretende ser o reflexo do Japão atual, numa demonstração de unidade na diversidade. O design também promove uma das visões da organização, de inovação a partir da harmonia. A confecção adotou fibras de poliéster quimicamente reciclados que produzem menos emissões de gás carbônico durante a manufatura.

As caixas em que as medalhas serão guardadas pelos atletas também receberam atenção especial. Inspiradas nos emblemas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, cada "case" será criada de forma artesanal, com uma mistura de técnicas tradicionais e modernas. Os padrões de fibra de madeira aplicados terão sutis diferenças entre si. A intenção é enfatizar que cada conquista, de cada atleta, tem uma história particular.

Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020


Rededoesporte.gov.br, com informações de tokyo2020.org 

 

Secretário Décio Brasil apresenta nova estrutura do esporte brasileiro durante conferência da CPLP em Luanda

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Os países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) conheceram nesta terça-feira (23.07), em Luanda, a nova estrutura do Esporte no Brasil. O conceito de integração com Cultura e Desenvolvimento Social, dentro do Ministério da Cidadania, foi explicado pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na abertura da 12ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, realizada na capital angolana.

Décio Brasil fez uma apresentação aos colegas lusófonos, fornecendo informações sobre programas como Estação Cidadania, Bolsa Atleta e Segundo Tempo/Forças no Esporte. Também deu detalhes sobre o funcionamento da Lei de Incentivo ao Esporte e sobre a criação de projetos como o Município + Cidadão, que pretende investir em competições estudantis e atividades físicas no contraturno escolar.

“Vamos desenvolver o esporte de base e educacional, ao mesmo tempo em que seguiremos apoiando o alto rendimento. E queremos fortalecer a integração com os países da CPLP, por meio do intercâmbio de programas e de políticas públicas”, afirmou o secretário brasileiro diante de ministros e secretários de Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Apenas um integrante da CPLP, a Guiné Equatorial, não mandou representante para a conferência em Luanda.

Todos os países atualizaram informações sobre políticas públicas. O secretário da Juventude e do Desporto de Portugal, João Paulo Rebelo, destacou a criação, na última segunda-feira (22.07), de um órgão específico para o combate à violência entre torcedores, decisão motivada por casos recentes de brigas e agressões no futebol português. Já o ministro do Desporto de Cabo Verde, Fernando Elísio, anunciou que foi concluído o processo de regulamentação do programa Bolsa Atleta e do Regime Jurídico do Atleta de Alta Competição. Elísio visitou o Brasil em outubro do ano passado e demonstrou interesse em replicar em seu país o modelo do Forças no Esporte.

Na área da Juventude, o Brasil é representado em Luanda pela secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Defesa da Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta. A criação de um evento denominado “Parlamento Juvenil”, com a participação de jovens de 15 a 17 anos, foi aprovada pelo plenário. A proposta partiu do atual presidente da conferência, Vinício de Pina, ministro da Juventude, Desporto e Empreendedorismo de São Tomé e Príncipe, que sediará o evento em novembro.

Nesta quarta-feira (24.07), serão aprovadas deliberações sobre os 12º Jogos Desportivos da CPLP, previstos para julho do ano que vem em Timor-Leste, e haverá a assinatura da Declaração Final. Em seguida, os ministros e secretários participarão da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores, que Angola organiza concomitantemente à conferência.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Guiné-Bissau
Ao fim da reunião da CPLP desta terça-feira, Décio Brasil e Jayana Nicaretta tiveram um encontro bilateral com o secretário da Juventude e Desporto de Guiné-Bissau, Dionísio Pereira. Recém-empossado – o novo governo começou a trabalhar no último dia 4 –, Pereira quer ajuda do Brasil na construção de uma legislação esportiva em Guiné-Bissau e de políticas públicas para combater os altos índices de desemprego dos jovens.

“Fizemos um plano de emergência de seis meses. De um lado, queremos elaborar ainda este ano um plano nacional do desporto. De outro, pretendemos construir 16 parques com quadras polivalentes e academias ao ar livre para nossos jovens. Gostaríamos de contar com a experiência do Brasil, tanto em termos de legislação quanto na formação de recursos humanos”, disse Pereira.

Décio Brasil sugeriu que o governo de Guiné-Bissau formalize uma proposta com planos e metas para viabilizar um possível Termo de Cooperação entre os dois países: “Temos expertise e podemos ajudar, mas precisamos definir as prioridades e estudar as possibilidades de financiamento de organismos internacionais”. Jayana Nicaretta acrescentou que, na área de empreendedorismo para jovens, o governo brasileiro executa projeto, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que pode servir de modelo para Guiné-Bissau.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

Mais de mil atletas participam do Sul-Americano de Jiu-Jitsu de Crianças, em Deodoro

Foto: Marco Oliveira/DivulgaçãoFoto: Marco Oliveira/Divulgação

Crianças de 18 estados brasileiros e de sete países participaram das competições do Sul-Americano de Crianças 2019, promovido pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, no último sábado (20.07), na Arena Cel Wenceslau Malta, um dos legados dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro.

De acordo com a organização, 1,1 mil inscritos competiram nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e infanto-juvenil, o que representa um aumento de 16% em relação ao número de atletas da edição de 2018. Meninos e meninas de Chile, Colômbia, Itália, Suíça, Ucrânia e Estados Unidos participaram dos jogos. Os estados brasileiros com maior número de participantes foram, respectivamente, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia e Amazonas.

Com nove mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro.

Ascom - Ministério da Cidadania

Telefone 121 é o novo canal de comunicação para informações sobre Lei de Incentivo ao Esporte

Com o intuito de aprimorar os serviços prestados pela Secretaria Especial do Esporte, foi aberto um novo canal de comunicação entre os cidadãos-usuários, internos e externos, e as instituições para informações sobre a Lei de Incentivo ao Esporte. Aqueles que precisam entrar em contato para mais informações relacionadas às atividades, serviços e ações podem fazê-lo através da Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania, pelo telefone 121.

Este é o canal de comunicação entre órgão público e cidadãos e instituições. Todas as dúvidas e/ou esclarecimentos acerca da Lei deverão ser sanadas pelo telefone 121, pelo sistema e-OUV, por meio de carta ou presencialmente na Ouvidoria Geral, no endereço: Edifício Parque Cidade – SCS B, QD 07, Lote C, Torre B – sala 704 – Brasília/DF.

O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Acesse Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania para mais informações. 

 

Ascom  - Ministério da Cidadania

Jogos da CPLP são tema de reunião preparatória para Conferência de Ministros do Desporto e Juventude, em Angola

Foto: Divulgação/CPLPFoto: Divulgação/CPLPA ilha de Timor Leste, no Sudeste Asiático, vai realizar em julho do ano que vem os 12º Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Serão aproximadamente 800 atletas sub-17, em sua maioria estudantes da rede pública de ensino dos nove integrantes do grupo de nações lusófonas – Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A preparação do evento e as possibilidades de parceria para agilizar a organização foram temas de debate nesta segunda-feira (22.07), durante a reunião preparatória para a 12ª Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, em Luanda, capital angolana.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, é o representante do governo brasileiro na Conferência dos Ministros, marcada para terça e quarta-feira (23 e 24.07). Ele participou da reunião preparatória e destacou a importância de troca de informações entre a comunidade lusófona: “Cada um dos países da CPLP traz aqui para Angola experiências em políticas públicas que devem ser disseminadas e aproveitadas por todos”.

Também presente na reunião, o diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, Angelo Costa, conversou com a delegação timorense para apurar as principais demandas para os Jogos do ano que vem. “Eles precisam de pessoas com expertise para ajudar na organização: árbitros, cronometristas, técnicos e supervisores. O Brasil tem bastante experiência com grandes eventos e certamente vai auxiliar o Timor-Leste”, avaliou o diretor.

Além dos Jogos Desportivos de 2020, a Conferência de Ministros tratará de assuntos como o combate à dopagem na comunidade de língua portuguesa, o esporte educacional e a ética desportiva. Nesta terça (23.07), o secretário brasileiro, Décio Brasil, fará uma apresentação sobre a estrutura do Ministério da Cidadania e o conceito de integração entre esporte, cultura e desenvolvimento social.

Secretária Jayana Nicaretta, embaixador Paulino Neto, secretário Décio Brasil e diretor Angelo Costa - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretária Jayana Nicaretta, embaixador Paulino Neto, secretário Décio Brasil e diretor Angelo Costa - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Embaixador
Também nesta segunda-feira, a delegação brasileira na Conferência de Luanda, que inclui a secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta, participou de uma reunião de trabalho seguida de almoço com o embaixador do Brasil em Angola, Paulino Francisco de Carvalho Neto.

O embaixador destacou Luanda como porta de entrada do Brasil na África: “Temos uma comunidade brasileira de mais de 15 mil pessoas aqui em Angola. Apesar da crise econômica pela qual o país vai passando por conta da queda do preço do petróleo, sua principal commodity, há uma gama de interesses mútuos que precisa ser explorada. O esporte e os temas de juventude estão nesse cenário”.

A Embaixada do Brasil participará com um estande na Bienal de Jovens Criadores da CPLP, evento paralelo à Conferência de Ministros, que será inaugurada nesta quarta-feira (24.07).

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

 
 
 
 

Lista de inscritos no Pan de Lima reúne mais de 100 medalhistas olímpicos

Com o fim da fase de inscrições, a lista de atletas previstos para competir nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, é uma das mais estreladas da história. Segundo informaçõs dos organizadores, a competição reúne mais de 100 medalhistas das últimas sete edições de Jogos Olímpicos de Verão, além de dezenas de campeões mundiais e detentores de títulos continentais.

Desde Barcelona (1992) até a edição do Rio, em 2016, esses atletas acumularam nada menos que 150 medalhas olímpicas, 66 delas ouro. A lista de quase sete mil atletas do Pan inclui alguns dos melhores de todos os tempos em suas modalidades, como o cubano Mijaín Lópes, tricampeão olímpico da luta greco-romana, o nadador norte-americano Nathan Adrian, dono de oito pódios olímpicos, a judoca argentina Paula Pareto (bronze em Pequim 2008 e ouro no Rio 2016) e a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, dona de cinco medalhas (três ouros) nas provas de velocidade do atletismo.

Luisito Pie, do taekwondo (DOM), Nathan Adrian, da natação (EUA), Mariana Pajón, do ciclismo BMX (COL), Arthur Zanetti, da ginástica artística (BRA), Alexandra Grande, do caratê (PER) e Yulimar Rojas, do salto triplo (VEN): candidatos ao pódio em Lima. Foto: Lima 2019Luisito Pie, do taekwondo (DOM), Nathan Adrian, da natação (EUA), Mariana Pajón, do ciclismo BMX (COL), Arthur Zanetti, da ginástica artística (BRA), Alexandra Grande, do caratê (PER) e Yulimar Rojas, do salto triplo (VEN): candidatos ao pódio em Lima. Foto: Lima 2019

Entre os brasileiros, alguns dos destaques são o ginasta Arthur Zanetti (ouro em 2012 e prata em 2016 nas argolas), as judocas Rafaela Silva (ouro em 2016) e Mayra Aguiar (dois bronzes olímpicos e atual número 1 do mundo), o recordista olímpico e campeão no salto com vara Thiago Braz, além da dupla campeã olímpica na vela Martine Grael e Kahena Kunze.

"Estamos diante dos Jogos Pan-Americanos de maior nível esportivo nos últimos tempos. São mais de 100 medalhistas olímpicos, muitos campeões mundiais e alguns dos "Top 1" em suas modalidades. Creio que o fato de termos tantos esportes classificatórios para os Jogos Olímpicos de Tóquio (2020) atraiu muitos desses atletas para Lima", afirmou o presidente da Panam Sports, Neven Ilic.

Ao todo, 22 modalidades esportivas garantem vagas diretas para os Jogos do Japão ou contam pontos para o ranking mundial classificatório para Tóquio. Handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, nado artístico, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, surfe, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo são as modalidades com classificação direta. As demais são atletismo, basquete, hóquei, caratê (kata e kumitê), natação, levantamento de peso, surfe, tênis e vela.

Entre atletas e oficiais de 42 países, o Pan envolve 9.352 pessoas em 17 dias da competição até 11 de agosto. Serão mais de 400 provas de 38 esportes em cinco grandes complexos esportivos.

O Time Brasil foi inscrito com 487 atletas, sendo 251 homens e 236 mulheres, em 49 modalidades. É a maior delegação brasileira do atual ciclo olímpico, com quase 800 pessoas. A Cerimônia de Boas-vindas da delegação na Vila dos Atletas será no dia 24, às 11h. Dos 438 nomes já oficialmente confirmados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), 308 são integrantes do programa Bolsa Atleta do governo federal, e recebem um investimento estimado em R$ 14 milhões anuais.

Longevidade e identidade fluida

Uma das personagens interessantes da lista é Kathuna Lorig, de 45 anos. A atleta foi medalhista de bronze por equipes nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, há 27 anos, pela Comunidade dos Estados Independentes.

A história de Kathuna é retrato das mudanças geopolíticas por que o leste europeu passou no fim dos anos 1990. Quando começou a competir, defendia a União Soviética, entre 1990 e 1992. Com a queda do Muro de Berlim e o posterior desmembramento da União Soviética, defendeu a Comunidade dos Estados Indendentes (CEI) até 1995. Entre 1996 e 2000 competiu pela Geórgia e, a partir de 2008, passou a competir pelos Estados Unidos.

Com exceção de Atenas, na Grécia, em 2004, competiu em todas as edições dos Jogos Olímpicos entre 1992 e 2012, em Londres. Representou quatro nações diferentes. E está escalada para competir no arco recurso no Pan de Lima.

A Cerimônia de Abertura do Pan está marcada para 26 de julho, mas antes mesmo disso, já nos dia 24 e 25, têm início as primeiras competições, com as fases classificatórias do handebol, vôlei, softbol e boliche.

Histórico

Há quatro anos, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Time Brasil terminou na terceira posição no quadro geral de medalhas, com 141 pódios. Foram 42 ouros, 39 pratas e 60 bronzes. Desse total, 121 medalhas foram conquistadas por integrantes do programa Bolsa Atleta. Os Estados Unidos terminaram no topo da tabela, com 265 medalhas, seguidos pelo Canadá, com 217.

Rededoesporte.gov.br, com informações de Lima 2019 

 

Brasil participa do 3º Fórum do Desporto da CPLP, em Luanda

A apresentação de ações implementadas pelos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a execução de jogos desportivos foi o objetivo do 3º Fórum do Desporto do grupo, realizado na quarta-feira (17.07), em Luanda, com o tema “O Desporto Escolar e o Desporto Universitário na CPLP”. O encontro, voltado a professores de educação física de níveis médio e superior e a diretores técnicos das federações desportivas do desporto escolar, visa contribuir para a formação de agentes desportivos e sensibilizá-los quanto à importância do desporto escolar e universitário no processo integral dos países de língua portuguesa.
 
Cinco painéis foram exibidos durante o evento em Angola: O Desporto Escolar nos Países da CPLP; A Importância dos Desportos nas Universidades do Século XXI; Gestão e Organização dos Jogos Universitários; A importância da Educação Física, Atividade Física, Recreação, Lazer e Saúde; e A Ética no Desporto.
 
A coordenadora de Políticas Esportivas Indígenas da Secretaria do Esporte, Débora Nascimento, expôs o trabalho desempenhado no país. “O Brasil expôs suas experiências em todas as temáticas citadas, assim como apresentou as legislações que norteiam o desporto escolar e universitário, elucidou como se dá a execução dos programas e ações de esporte, educação, lazer e inclusão social e ainda sinalizou as medidas adotadas para a ética no desporto como o controle de dopagem”, afirmou. 
 
O fórum foi promovido por instituições governamentais da Angola, entre elas o Ministério da Juventude e Desportos, o Ministério da Educação e parceiros desportivos, e contou com a presença do secretário de Estado para o Desporto de Angola, Carlos Almeida. O evento reuniu Brasil, Portugal, e Angola, contando ainda com o apoio de Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 
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