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Universíade 2019: entre o taekwondo e os estudos, Bárbara Dias quer medalha para colocar ao lado do diploma

Conciliar estudo e esporte não é tarefa fácil, ainda mais se o estudo em questão é uma faculdade de biotecnologia na Universidade de Brasília (UnB) e o esporte é o circuito mundial de taekwondo. Mas a brasileira Bárbara Dias pode dizer que conseguiu completar as duas missões com louvor. Ela integra a seleção brasileira de taekwondo que estreia nesta terça-feira (09.07) na Universíade Nápoles 2019 e, quando voltar para o Brasil, já está com a colação de grau marcada.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFotos: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

"Essa sempre foi a maior indecisão da minha vida: seguir para o esporte ou para os estudos? Mas eu fui conseguindo aliar os dois e, sei lá, tive sucesso, estou conseguindo. Eu sempre gostei muito da parte de genética, biologia, sempre fui meio nerd. Agora estou me formando e vou me despedir da universidade competindo na Universíade", comemora.

Bárbara vai lutar na quinta-feira (11.07), no Palazzetto dello Sport, em Casoria, província de Nápoles, na Itália, e sua meta é conquistar uma medalha, que será tão marcante para a atleta como o diploma de biotecnologia é para a estudante. "Não foi fácil chegar até aqui. Eu pegava sempre matéria em horário oposto ao dos treinos. Atrasei minha graduação, mas nunca reprovei nenhuma matéria, e eu acho que é um ponto muito importante para o atleta mesmo, porque a gente não sabe se vai poder viver disso para sempre", conta.

A trajetória no taekwondo também não foi fácil. Ela começou na modalidade aos 7 anos, por influência do irmão mais velho, Guilherme. "Meu irmão era hiperativo e batia na minha prima. A minha mãe colocou os dois no taekwondo e depois eu acabei entrando. Eles foram para campeonatos, mas eu nunca me destaquei tanto no infantil, sempre apanhava. No juvenil até parei um tempo, mas quando voltei, aos 16 anos, no Campeonato Brasileiro de 2011, ganhei da menina da seleção e acabei sendo prata. A partir daí falei: vou treinar de verdade".

Para seguir na carreira esportiva, contou com o incentivo de sempre de seu mestre, Washington Azevedo, com quem treina há 16 anos, desde que começou no esporte. "É uma relação muito forte. É até diferente quando eu entro com ele para a luta. Agora ele não vai comigo, mas também é algo que tenho que saber lidar".

Além disso, ela conta com o apoio de do programa olímpico da Marinha e do Programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. "Esse apoio é muito importante. Hoje é o que eu consigo pagar minhas viagens. Viajei para os opens com esse apoio. É muito difícil viajar para fora". O Bolsa Atleta também foi crucial para que ela conseguisse conciliar estudos e esporte. "Recebo o Bolsa Atleta desde que eu era juvenil. Eu, como universitária, falo que, se não tivesse apoio de Bolsa Atleta, eu não iria conseguir as duas coisas, não iria conseguir me formar. E não iria ter como treinar".

No ano passado, ela conquistou um bronze no Mundial Militar de Taekwondo. Em abril deste ano, também garantiu um bronze no Aberto do Marrocos. Agora, espera ficar com o ouro. "Para a Universíade, me preparei para ser campeã. Estou focada no ouro. Eu estou na minha categoria, até 62kg, não tive que perder peso, então estou confortável. São as mesmas adversárias que eu enfrento em open, no Mundial Militar do ano passado. Acho que minha chave vai sair boa, porque estou bem ranqueada", projeta.

Bárbara e o mestre Washington Azevedo: parceria de 16 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brBárbara e o mestre Washington Azevedo: parceria de 16 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Tradição de medalhas

O taekwondo é uma modalidade que costuma trazer medalhas para o Brasil na Universíade. Natália Falavigna, por exemplo, foi ouro em Belgrado, na Sérvia, em 2009. Diogo Silva também levou o ouro em Belgrado 2009. Já Maicon Andrade foi bronze em Gwangju, na Coreia do Sul, em 2015. Para manter a tradição, o Brasil trouxe oito atletas para Nápoles 2019: Camila Bezerra (-49kg), Carolina Araújo (-53kg), Bárbara Dias (-62kg) e Júlia Oliveira (-67kg), no feminino; e Leonardo Teixeira (-58kg), Mateus Glatz (-74kg), Lucas Ostapiv (-80kg) e Leandro Abner (-87kg). Lucas vai ser o primeiro a entrar no tatame. Ele luta na madrugada desta terça (09.07).

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Mesmo com deslize do bloco, Paulo André e Rodrigo Nascimento vão à semifinal dos 100m e correm por dobradinha

Integrante da equipe campeã mundial no revezamento 4 x 100m em maio e com 10s02 como melhor marca da carreira e do ano, Paulo André Camilo de Oliveira está muito perto de se tornar o primeiro brasileiro a quebrar a barreira dos 10s nos 100m. O recorde nacional é de exatos 10s, alcançado por Robson Caetano em 1988. Com toda essa expectativa, Paulo André entrou na pista de atletismo do Estádio San Paolo, em Nápoles, nesta segunda (08.07), para disputar as eliminatórias da prova mais badalada da modalidade.

O brasileiro só não contava com um problema no bloco de largada em sua primeira Universíade. “Meu bloco de partida hoje escorregou e prejudicou muito a prova. Eu me perdi completamente, me desconcentrei. Então foi um começo meio estranho, mas agora é colocar a cabeça no lugar e me concentrar, porque amanhã tem semifinal. Estou feliz por ter me classificado, e agora é virar a página”, disse o velocista.

Paulo André na prova classificatória dos 100m livre. Foto: Thiago Parmalat/CBDUPaulo André na prova classificatória dos 100m livre. Foto: Thiago Parmalat/CBDU


Assim que terminou de dar entrevista, Paulo correu para ver a chegada do colega de revezamento Rodrigo Nascimento. “O seu bloco escorregou também?”, perguntou Paulo. E Rodrigo assentiu. “Empurrei e fiquei, todo mundo foi. Fiz uma corrida de recuperação, e graças a Deus consegui me classificar, mas assustei, quase que fico fora”, contou.

“Um bloco desse é caríssimo, não pode acontecer isso, se não a empresa nunca mais vende bloco. O que vamos fazer é verificar o bloco e, se não resolver, colocar um bloco atrás do outro”, disse o treinador Neilton Alfano.

Mesmo com o problema, Paulo venceu com sobras sua bateria: fez 10s32 e passou para a semifinal com o segundo melhor tempo. O sul-africano Michae Van Wyk fez 10s29. Já Rodrigo Nascimento conseguiu o quarto tempo geral, com 10s38. O eslovaco Jan Volko fez 10s36. Corrigida a questão do bloco, a expectativa é que os dois melhorem seus tempos na semifinal, que está marcada para esta terça (09.07), às 14h20. A final será às 15h40.

“A pista está boa, o tempo está bom. Está tudo favorável para que a gente corra bem”, disse Rodrigo. “O clima está ótimo, me surpreendi com a competição. É a minha primeira Universíade. É semelhante aos mundiais. Eu vim aqui com o intuito de sentir esse clima, já que o Mundial de Doha está próximo e estou sentindo já a câmara de chamada, a pista, a atmosfera, e estou gostando para caramba”, completou Paulo André.

Quem também correu os 100m, mas no feminino, foi a brasileira Vitória Rosa. Ela também venceu sua bateria e, com a marca de 11s52, avançou para a semifinal, que está marcada para esta terça, a partir das 13h55.

Willian Venancio Dourado durante a prova do peso. Foto: Thiago Parmalat/CBDUWillian Venancio Dourado durante a prova do peso. Foto: Thiago Parmalat/CBDU

Bronze escapa no peso

Na prova de arremesso de peso, o Brasil teve dois competidores: Willian Dourado e Wellington Morais. Wellington não conseguiu avançar para a final, mas Willian disputou uma medalha até o fim da prova. Ele chegou a estar em segundo lugar, mas acabou ultrapassado por um mexicano e um norte-americano e viu o pódio escapar. Com 19m99, Willian acabou em quarto. O terceiro foi o mexicano Uziel Aaro, que conseguiu 20m45. A prata ficou com o norte-americano Andrew Liskowitz, com 20m49. O campeão foi o polonês Konrad Bukowiecki, que, com 21m54, estabeleceu o novo recorde da Universíade.

“Eu saio feliz, porque recentemente perdi a vaga no Pan por um centímetro, com uma marca inferior, de 19m69. Com essa marca de hoje, estaria no Pan, que é meu sonho. Foi um centímetro para 20, um detalhezinho, mas foi bom, vou me lembrar bem da Itália. E agora é pensar nas próximas competições”, disse Willian, que na Universíade anterior, em Taipei 2017, ficou em sétimo na mesma prova.

O Brasil também competiu no salto triplo, com Alexsandro Melo e Mateus Sá. Alexsandro conseguiu a melhor marca nas classificatórias, ao saltar 16m45. Mateus também passou, com 15m83. A final será na noite de quarta-feira (09.07). Nos 400m com barreira, Marlene Santos se classificou para a semifinal, que será na noite desta terça, com 57s66.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Marco Antônio Júnior leva bronze nos 100m livre da Universíade 2019 e já mira Olimpíada

Quando trocou as provas de fundo pelas de velocidade, no ano passado, o brasileiro Marco Antônio Júnior não imaginava que em pouco tempo estaria na Universíade de Nápoles 2019, com duas medalhas na conta. Depois de conquistar uma prata para o Brasil com a equipe do revezamento 4x100m livre, Marco voltou a subir ao pódio nesta segunda (08.07), ao garantir o bronze dos 100m livre com o tempo de 48s57.

"Meu tempo foi muito bom, melhor tempo do ano", comemorou depois da prova. "Consegui pegar uma raia boa, para ficar junto com os americanos e entrei bem na final", contou o brasileiro, que ficou atrás apenas dos americanos Zachary Appel, ouro com 48s01, e Tate Jackson, prata com 48s29. "Agora, meu objetivo principal é baixar mais esse tempo para tentar ficar próximo da Olimpíada", disse Marco, já de olho nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Marco Antônio sonha com o índice para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Foto: Saulo Cruz/CBDUMarco Antônio sonha com o índice para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Foto: Saulo Cruz/CBDU

Para chegar lá, ele conta com a ajuda de ninguém menos que Cesar Cielo, recordista mundial dos 100m livre. "Ele sempre ajuda bastante a gente. Tem um grupo nosso do revezamento e ele sempre manda conselhos para a gente. Converso sempre com ele quando o vejo em competição. Então é ele quem mais me inspira", contou.

 

Marco ainda vai nadar duas provas na Universíade 2019. O atleta de 21 anos tem compromisso nesta terça (09.07), para a disputa do revezamento 4x200m livre. E depois volta à piscina na quarta-feira (10.07), para o revezamento 4x100m medley.

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Com o bronze na natação, o Brasil soma agora seis medalhas na Universíade 2019. São três bronzes conquistados no judô, um bronze na ginástica artística e mais uma prata e um bronze na natação. Com isso, o Brasil está em 24º lugar no quadro de medalhas. O Japão segue líder, com 19 ouros e 42 medalhas no total.

Mais resultados

Pelo Grupo C do vôlei masculino, o Brasil entrou em quadra para enfrentar a França, e perdeu por 3 sets a 1, parciais de 21/25, 18/25, 25/21 e 22/25. Agora, a seleção soma duas derrotas – para Polônia e França - e uma vitória - sobre o Canadá. Nesta terça, a partir das 15h, o Brasil enfrenta o Irã.

No futebol feminino, o Brasil, que já tinha ficado fora das quartas de final, perdeu para o México por 2 x 0 em jogo para definir a classificação entre o 9º e o 12º lugares.

Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Competições estudantis movimentam estrutura do legado olímpico

Área central do velódromo do Parque Olímpico foi palco de disputa do judô. Foto: DivulgaçãoÁrea central do velódromo do Parque Olímpico foi palco de disputa do judô. Foto: Divulgação

O fim de semana foi de intenso movimento em estruturas que compõem o legado olímpico brasileiro no Rio de Janeiro. A área central do Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, sediou as disputas de judô dos Jogos Estudantis do Estado, enquanto a Arena Olímpica de Deodoro reuniu milhares de estudantes no Campeonato Intercolegial.

Os Jogos Estudantis são realizados em 16 municípios fluminenses e contemplam as oito regiões do estado. A competição teve início em junho e reúne cerca de seis mil alunos das redes pública e privada. Ao todo, são 301 escolas participantes.

Os Jogos Estudantis são classificatórios para as etapas nacionais realizadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nomes como a medalhista olímpica Rafaela Silva, do judô, e os jovens Derick Souza e Vitor Mourão, do atletismo, foram revelados em competições do gênero. 

Deodoro

A Arena Olímpica de Deodoro vem sendo palco de um grande evento esportivo entre estudantes. O 37º Intercolegial Sesc O Globo conta com a participação de 200 escolas do Rio de Janeiro. As disputas seguem até novembro. São 13 modalidades, com destaque para novidades desta edição, como o game eletrônico Fifa 2019 e a Batalha do Passinho.

Chamado de Arena da Juventude durante os Jogos Rio 2016 e rebatizado de Arena Coronel Wenceslau Malta, o espaço multiuso administrado pelo Exército Brasileiro será palco, em agosto e dezembro, de partidas do Campeonato do Estado do Rio de Janeiro de Basquete Adaptado, incluindo as finais e o Jogo das Estrelas. O ginásio também sediou nove jogos da equipe LSB RJ pela fase de classificação do Campeonato Brasileiro de basquete.

Com 9 mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. Diversas atividades esportivas foram realizadas no decorrer dos últimos dois anos, entre competições, eventos e projetos sociais.
 
Cerca de 100 crianças de escolas públicas do entorno do Complexo Olímpico de Deodoro praticam, seis horas por semana, as modalidades de basquete, vôlei e futebol. É o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp), parceria dos ministérios da Defesa e da Cidadania sob gestão do Centro de Capacitação Física do Exército.
 
“A arena vem sendo bastante utilizada e estamos com o calendário fechado até 8 de dezembro. Todos os fins de semana estão ocupados com eventos promovidos por confederações, federações e clubes. É o nosso compromisso com o legado olímpico”, destacou o gerente do espaço, coronel Barros.
 
Desde 2017, foram realizados mais de 200 eventos em todo o complexo de Deodoro. Além da Arena Coronel Wenceslau Malta, o governo federal administra, por meio de acordo de cooperação com o Exército, o Parque Equestre e os centros nacionais de Tiro, Pentatlo Moderno e Hóquei sobre Grama. O estande de tiro sediará em agosto a Copa do Mundo, seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com atletas de 80 países.
 
Arena Olímpica de Deodoro recebe o Intercolegial. Foto: DivulgaçãoArena Olímpica de Deodoro recebe o Intercolegial. Foto: Divulgação

 

Ascom - Ministério da Cidadania 

Luis Porto crava salto e garante bronze para o Brasil na ginástica artística da Universíade 2019

A notável evolução de resultados da ginástica artística brasileira em grandes eventos passou também pela Universíade. Arthur Zanetti, por exemplo, antes de se tornar campeão olímpico nas argolas, levou o ouro no mesmo aparelho na Universíade de Shenzhen, na China, em 2011. Dois anos depois, ele levaria o bicampeonato na competição universitária, dessa vez em Kazan. Daiane dos Santos, com um ouro, e Mosiah Rodrigues, com uma prata, também tiveram resultados expressivos em Universíades.

E para manter a tradição, a modalidade não passou em branco em Nápoles 2019. O Brasil mandou uma delegação enxuta para a Itália e apenas dois atletas representaram o país na ginástica artística: Felipe Arakawa, que neste domingo terminou a prova da barra fixa em sexto lugar, e Luis Porto, que garantiu o bronze no salto ao alcançar 14.350 pontos neste domingo (07.07).

Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brFoto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Curiosamente, há dois anos Luis dividiu o primeiro lugar do pódio do salto no Brasileiro de ginástica artística justamente com Arthur Zanetti. Seis anos mais novo, Luis tem Zanetti como uma inspiração e sonha em seguir os passos do ídolo e colega. "O Zanetti é um grande espelho para mim, me inspiro muito nele. Daqui para frente, é pensar cada vez mais alto. Agora que sou medalhista da Univesíade, por que não ser medalhista mundial ou olímpico?", projeta.

Ainda com esperança de ir para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o brasileiro prefere pensar em uma competição de cada vez. "O foco é Tóquio, mas um passo de cada vez. Agora tem o Pan, ainda não sei se vou nem qual vai ser a equipe, mas se não for para o Pan, tem o Brasileiro logo em seguida. O foco é sempre a próxima competição", explica.

Em Nápoles, Luis viu a prata escapar por pouco. Ele teve a mesma nota final de Yahor Sharamkou, da Bielorrússia, mas acabou perdendo no critério de desempate, pela nota na execução do salto. O ouro foi para o sul-coreano Kim Hansol, bronze no Mundial de 2017, que teve média 14,650 em Nápoles. "O meu objetivo aqui era fazer o melhor salto possível e consegui fazer. A lembrança que vou levar daqui é o salto, foi a primeira vez que eu cravei um salto em uma competição", comemorou.

Com a medalha de Luis, o Brasil agora soma cinco na Universíade Nápoles 2019: uma prata, no revezamento 4 x 100m livre masculino da natação, três bronzes no judô e um bronze na ginástica. O país está em 24º lugar no quadro de medalhas ao fim deste domingo. O Japão segue líder, com 40 no total, das quais 19 são de ouro.

Vitória e vaga no futebol

No futebol masculino, o Brasil conseguiu uma boa vitória que colocou o time nas quartas de final da competição: 3 x 0 sobre a África do Sul. Para chegar ao resultado, o Brasil saiu na frente logo aos 12 minutos, com um gol contra de Walters. Dois minutos depois, Luiz Eduardo ampliou. O terceiro gol brasileiro saiu aos 38 minutos do segundo tempo, com Lucas Santos. Com o triunfo, o Brasil vai enfrentar a Ucrânia em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 16h (de Brasília).

Na quadra, o vôlei feminino continua com uma campanha 100%. Neste domingo, a equipe emendou a terceira vitória seguida ao despachar a Ucrânia por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/12. Em três jogos, o Brasil venceu nove sets e perdeu apenas um, contra a Alemanha. Com isso, a seleção garantiu com sobras uma vaga na semifinal e vai enfrentar a dona da casa, Itália, em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 12h30.

Nas águas da Piscina Scandone, onde está sendo disputada a natação, o brasileiro Gabriel Fantoni chegou em quinto na final dos 50m costas, com o tempo de 25'12.

Ao lado, em um pavilhão da Mostra D'Otramare, o judô se despediu da Universíade 2019. No último dia de competições da modalidade, o Brasil viu duas medalhas escaparem por pouco. Na disputa por equipes, tanto o masculino quanto o feminino conseguiram chegar à disputa por bronze. Mas os homens acabaram perdendo por 3 x 2 para o Azerbaijão, e as mulheres foram derrotadas, também por 3 x 2, pela Alemanha. Assim, a modalidade se despede da Universíade 2019 com três bronzes: Gustavo Assis (-90kg), Sibilla Faccholli (absoluto) e Willian Lima (-66kg).

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Jogos da Amizade reúnem 1,8 mil alunos em Resende (RJ)

Despertar o espírito coletivo, promover um futuro social através do esporte e incentivar a troca cultural, estes são alguns dos objetivos dos Jogos da Amizade, que foram realizados na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ). A décima terceira edição reuniu mais de 1.800 jovens, de 13 colégios militares do país, entre os dias 1 e 6 de julho, para a disputa de 11 modalidades: atletismo, basquete, futebol, handebol, hipismo, orientação, tiro, pentatlo moderno, vôlei, xadrez e natação.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, prestigiaram o evento. Para o ministro, os Jogos da Amizade são um exemplo de competições para a juventude: “Nós temos que oportunizar isso para a sociedade brasileira, principalmente para os mais pobres. Estamos trabalhando a municipalização do esporte, da busca por talentos, juntando 20, 30 municípios, e fazendo as disputas em todo o Brasil com troféus e Bolsa Atleta para os jovens. O Brasil tem que aumentar o número de medalhas olímpicas”.

Na sexta-feira (05.07), os alunos participaram do ZumZaraVoice, uma atividade artística-cultural, na qual cada escola define um tema e realiza a apresentação. Assuntos como a história dos Colégios Militares, a cultura da Bahia e a tragédia da Boate Kiss, ocorrida em Santa Maria (RS), há seis anos, foram abordados em forma de dança, música e teatro.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

O secretário especial Décio Brasil saudou a iniciativa e afirmou que valores aprendidos nos colégios militares e reafirmados em eventos como esse formam cidadãos comprometidos com o país. "O esporte é um componente muito grande na formação dos nossos jovens. Os valores que são desenvolvidos hoje estão inteiramente ligados com o nosso Brasil de amanhã", falou.

A estudante Isabela Chaia, de 13 anos, é um exemplo disso. Atleta de natação, nesta edição foi campeã, completando 100m em 1min03s. "Eu sonho em ficar cada dia melhor, treinar mais, para melhorar meus tempos e depois competir em competições maiores. Além disso, praticar natação me ajuda na concentração e a ter mais dedicação", disse Isabela.

Décima terceira edição

Esta é a décima terceira edição dos Jogos da Amizade, que são realizados nas academias militares de referência das cidades de Resende (RJ) e de Campinas (SP). O comandante da AMAN, general Gustavo Henrique Dutra, afirmou que é um privilégio sediar a competição. "Recebemos competidores de todo o Brasil, que vêm lá de Santa Maria, no Sul do país e também do Belém do Pará, no Norte. O esporte une e é por intermédio dele que se desenvolve espírito de coletividade e capacidade de superação. Os Jogos da Amizade são referência para todo o Brasil."

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania  

 

Judô garante mais duas medalhas para o Brasil na Universíade 2019

Sibilla (D) no pódio da categoria absoluto do judô. Foto: Raul Vasconcelos/Min. CidadaniaSibilla (D) no pódio da categoria absoluto do judô. Foto: Raul Vasconcelos/Min. Cidadania

Com mais duas medalhas de bronze em Nápoles, o judô brasileiro mantém sua tradição de conquistas na Universíade. Pelo evento, já passaram grandes nomes do Brasil da modalidade, como o campeão olímpico Aurélio Miguel e os campeões mundiais Luciano Correa e João Derly. Em 2019, na Itália, o judô foi o responsável pela primeira medalha do Brasil: bronze com Gustavo Assis (-90kg). Neste sábado, mais dois pódios vieram para a conta da delegação nacional: bronze no absoluto com Sibilla Faccholli e bronze na categoria -66kg com Willian Lima.

"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”


Sibilla Faccholli, bronze na categoria absoluto do judô


Neste sábado (06.07), a primeira a entrar no tatame para disputar uma medalha foi Sibilla Faccholli, na categoria absoluto. Sibilla teve um caminho árduo. Na primeira luta, venceu a lituana Migle Dudenaite, mas logo no segundo combate foi superada pela sul-coreana Jin Mi Han. Na repescagem, venceu a francesa Valentine Marchand e passou pela húngara Emese Karpati. A luta que valeu o bronze foi diante de Gandiimaa Erdenebileg, da Mongólia.

"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”, disse a paulista, lembrando que no último dia de competições do judô, neste domingo (07.07), a disputa será por equipes.

 Depois de Sibilla, foi a vez de Willian Lima. Logo na primeira luta, ele venceu Giorgi Tutashvili, da Geórgia. Em seguida, venceu Yeng Ming Tsai, de Taipei. Na terceira luta, acabou superado pelo húngaro Bence Boros. Pela repescagem, superou o argentino Lucas Ambrosio. Depois, venceu Sardor Nurillaev, do Uzbequistão, e, para ficar com o bronze, superou o romeno Lucian Dumitrescu. “Eu queria agradecer ao pessoal que estava torcendo de casa, sem vocês isso não seria possível. Muito obrigado”, disse Willian.

“É gratificante. Lutei duas Universíades, fui prata em 1995 e sétimo em 1999. Fui técnico em 2015 e voltei agora. O judô tem uma tradição de ganhar medalhas em Universíades e isso é importante, porque é um degrau para se chegar a uma Olimpíada”, disse o técnico Mário Sabino, que também foi atleta da seleção brasileira de judô nos anos 1990. Com as duas medalhas, o Brasil soma agora uma prata e três bronzes na competição, no 20º lugar no quadro geral de medalhas do megaevento universitário. O Japão segue na liderança, com 22 medalhas, com 12 de ouro.

Willian derrotou atleta romeno para confirmar o bronze para o Brasil. Foto: Saulo Cruz/CBDUWillian derrotou atleta romeno para confirmar o bronze para o Brasil. Foto: Saulo Cruz/CBDU

Outros  resultados

O Brasil também disputou a ginástica artística, em que Luiz Guilherme Porto não conseguiu chegar entre os primeiros no individual geral. Na natação, Jhennifer da Conceição terminou em sétimo nos 100m peito. No futebol feminino, o Brasil empatou com a Coreia do Sul por 3 x 3. Como perdeu para a Irlanda na estreia por 1 x 0, a seleção ficou fora da próxima fase.

No vôlei masculino, o Brasil se recuperou da derrota para a Polônia no primeiro jogo e venceu o Canadá por 3 sets a 1, parciais de 25/13, 18/25, 25/21 e 25/18. No vôlei feminino, a Seleção Brasileira chegou à segunda vitória ao superar a Alemanha por 3 sets a 1, parciais de 28/26, 25/20, 20/25 e 25/19.

Mateus Baeta - rededoesporte.gov.br

Vitória no vôlei feminino fecha segundo dia do Brasil na Universíade

O segundo dia de competições da Universíade 2019, nesta sexta-feira (05.07), em Napóles, na Itália, não trouxe medalhas para o Brasil, mas terminou com uma incontestável vitória do time feminino de vôlei sobre a China. Em sua estreia no torneio, a Seleção venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/19 e 28/26. O Brasil volta a entrar em quadra neste sábado (06.07), para enfrentar a Alemanha a partir das 15h. Pelo Grupo B, a seleção ainda enfrenta a Ucrânia, em partida marcada para domingo (07.07), às 12h30.

Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da CidadaniaFoto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania

Outras duas seleções brasileiras também estrearam nesta sexta. A primeira foi a de vôlei masculino, que enfrentou a Polônia e não conseguiu se impor, perdendo por 3 sets a 0. Agora, a equipe vai tentar se recuperar diante do Canadá, em jogo marcado para este sábado, às 12h30. Depois, ainda enfrenta Irã e França em busca de uma vaga na segunda fase.

No futebol masculino, o Brasil fez uma boa estreia diante da França, no Estádio Marcello Torre, em Pagani. Antes de o time entrar em campo, o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, fez questão de ir ao vestiário para apoiar os jogadores.

"É claro que estreia é normal ficar um pouco nervoso, com ansiedade, mas nós temos nossa qualidade, nossa técnica. Se vocês estão aqui, é porque vocês têm condição para chegar. Tem que mostrar garra, respeitar os adversários, mas ir para cima deles. Primeiro é Brasil sempre, depois é o resto. Eu confio em vocês, assim como todos os brasileiros confiam em vocês", disse Washington aos atletas brasileiros.

A força deu certo e o Brasil entrou bastante ligado em campo, abrindo o placar logo no começo da partida, com Gustavo Caetano. O time verde e amarelo dominou o primeiro tempo e teve chances de ampliar o placar, mas acabou indo para o intervalo com a vantagem mínima. No segundo tempo, no entanto, a Seleção Brasileira sentiu o forte calor e cansou, deixando os franceses empatarem. A próxima partida é diante da África do Sul, no domingo, às 13h. As três seleções disputam duas vagas para as quartas de final.

O secretário Washington Cerqueira. Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da CidadaniaO secretário Washington Cerqueira. Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania

Judô e natação

Nas modalidades individuais, o Brasil chegou perto, mas acabou sem medalhas ao fim do dia. No judô, modalidade responsável pela primeira medalha do Brasil na Universíade 2019 – um bronze com Gustavo Assis -, quem chegou mais longe foi a lutadora Ketelyn Nascimento, na categoria até 57kg. Ela venceu suas três primeiras lutas e chegou até a semifinal, mas acabou perdendo. Depois, na disputa pelo bronze, foi novamente derrotada.

A natação, que na quinta-feira viu a equipe do revezamento 4 x 100m masculino ganhar a prata, nesta sexta não subiu ao pódio. Nos 100m peito, Jhennifer da Conceição conseguiu uma vaga para a final, que será disputada neste sábado.

Mateus Baeta - Ministério da Cidadania

Procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem elogia a Coordenação Geral de Gestão de Resultados da ABCD

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) reuniu-se para julgamentos na última quinta-feira (05.07). O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, fez uma visita de cortesia ao tribunal antes da sessão de julgamentos. Na ocasião, o Procurador-Geral Paulo Marcos Schmitt aproveitou para elogiar o trabalho desenvolvido pela Coordenação Geral de Gestão de Resultados da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

“O que a gente percebe pela Procuradoria é que a ABCD tem um zelo todo especial, dentro das normas do Código Mundial Antidopagem, no que se refere à gestão de resultados, desde o momento da coleta até o encaminhamento do resultado positivo, com todas as diligências necessárias. Isso facilita bastante o trabalho da Procuradoria”, afirmou Schmitt. “Fiz questão de fazer esse elogio e também chamei atenção para a necessidade de ampliar a ação preventiva e educativa. Temos uma máxima de educar primeiro para não punir depois. Talvez essa seja uma das missões mais importantes da ABCD junto com as confederações e entidades esportivas”, acrescentou.

O vice-presidente do TJD-AD, o tenente coronel Guilherme Farias da Silva, explicou que na quinta-feira foram realizados os julgamentos de seis casos. “Com a maturidade do tribunal, os processos têm ganhado mais vulto, com a presença de advogados, dos atletas, e cada vez com defesas mais substanciais”, ressaltou.

A reunião do TJD-AD contou ainda com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Guilherme Augusto Caputo Bastos, que foi recebido pelo secretário especial Décio Brasil. “Recebi o ministro Caputo e travei meu primeiro contato com os auditores nessa visita de cortesia ao tribunal”, afirmou Brasil. “O trabalho tem unificado as decisões sobre o problema do doping e nos dá credibilidade perante a comunidade internacional”, apontou.

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem foi criado pela Lei 13.322 de 2016, e realizou seu primeiro julgamento em agosto do ano seguinte. A criação do TJD-AD foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um único tribunal para julgar todos os casos de dopagem, independentemente da modalidade esportiva. Antes, esses casos eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras. Os integrantes do tribunal foram indicados pela Comissão Nacional de Atletas (CNA), pelas confederações esportivas e pelo Governo Federal.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Brasileiros conquistam duas medalhas no primeiro dia de competições da Universíade Nápoles 2019

Uma medalha no tatame e outra na piscina. O primeiro dia de competições da Universíade Nápoles 2019 terminou com dois pódios para o Brasil: um bronze com Gustavo Assis, na categoria até 90kg do judô, e uma prata com a equipe masculina de revezamento 4 x 100m livre na natação. Com os resultados, o Brasil está em 12º lugar no quadro de medalhas. O Japão, com três ouros e três pratas, por enquanto lidera a competição.

A honra de conquistar a primeira medalha do Brasil na Universíade 2019 ficou com o mineiro Gustavo Assis. Ele venceu suas três primeiras lutas - contra o húngaro Krisztian Toth, o alemão Falk Petersilka e o usbeque Davlat Bobonov -, mas perdeu a semifinal da categoria até 90kg para o austríaco Johannes Pacher. Na disputa pelo bronze, derrotou Iurie Mocanu, da Moldávia.

Fotos: Raul Vasconcelos/ Ministério da CidadaniaFotos: Raul Vasconcelos/ Ministério da Cidadania

É a terceira medalha de Gustavo em Universíades: três bronzes. Curiosamente, ele também foi o responsável pela primeira medalha do Brasil na edição de 2015. Já em 2017, ele participou do time que ficou em terceiro lugar na competição por equipes. "Fico feliz demais. É uma competição que tenho lutado bem, mas quero mais. Tem por equipes ainda. Acredito que nossa equipe, embora jovem, vem com vontade, e esse é o nosso diferencial", disse o atleta.

Pouco depois de Gustavo garantir a primeira medalha do Brasil, veio a segunda. A equipe formada por Felipe de Souza, Gabriel Ogawa, Luiz Gustavo Borges e Marco Antônio Ferreira conquistou a prata no revezamento 4 x 100m livre da natação. Os brasileiros ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, e superaram a anfitriã Itália por centésimos.

"Antes de a gente nadar, a gente pegou junto e falou: 'Estamos nadando pelo Brasil, nadando por mais que uma prova individual. É uma honra. É uma competição que muitos atletas que viraram olímpicos, viraram nomes grandes, já nadaram. Inclusive meu pai nadou em 1995. Então estou muito feliz de estar aqui e nadar pelo Brasil", disse Luiz Gustavo Borges, que é filho do medalhista olímpico Gustavo Borges.

Para Marco Antônio Ferreira, a medalha também foi importante para tirar qualquer pressão por resultado já no primeiro dia de competições. "Foi bem legal também para quebrar um pouco o gelo da galera, mostrar que a gente tá bem e que tem muita coisa boa pela frente ainda", avisou.

Após as premiações, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, e o chefe de gabinete da Snelis, Sidney Cavalcante, fizeram questão de parabenizar os atletas e reforçar a intenção do governo de investir no esporte universitário. "Políticas públicas devem ser pensadas, elaboradas e, claro, implementadas para que a prática esportiva e o conhecimento adquirido por meio da educação jamais se separem".

O secretário Washington Cerqueira parabenizou pessoalmente os primeiros medalhistas brasileiros em Nápoles. Fotos: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brO secretário Washington Cerqueira parabenizou pessoalmente os primeiros medalhistas brasileiros em Nápoles. Fotos: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Agenda desta sexta

Nesta sexta-feira, o Brasil volta a competir na natação e no judô. Além disso, três seleções de modalidades coletivas entram em ação. Às 17h30, o Brasil encara a Polônia no vôlei masculino. Às 20h, é a vez das meninas do vôlei enfrentarem a China. Já às 21h, a seleção masculina de futebol entra em campo para encarar a França.

O Brasil participa da Universíade 2019 com 116 atletas, que vão disputar as competições em sete modalidades: atletismo, natação, judô, taekwondo, futebol, vôlei e ginástica artística. No total, a delegação brasileira conta com cerca de 180 pessoas, entre atletas, comissão técnica e equipe de apoio. Na Universíade de Nápoles, são cerca de 6 mil atletas de 127 países. Estão em disputa 222 medalhas em 18 esportes. Os jogos vão até o dia 14 de julho.

Mateus Baeta - Ministério da Cidadania

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