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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Velódromo do Rio recebe competições de Futebol em Cadeira de Rodas

O Velódromo Olímpico do Rio, localizado no Parque Olímpico da Barra (RJ), será palco do Americas Cup e APFC Champions, duas competições de Futebol em Cadeira de Rodas, entre os dias 7 e 10 de agosto, sempre a partir das 9h.

O evento é promovido pela Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC) e a entrada é gratuita. A ação tem como objetivo promover e consolidar a modalidade paradesportiva no Brasil, que também é conhecida como Power Soccer.

Nos dias 7 e 8 de agosto, Brasil, Argentina, Uruguai, Canadá e Estados Unidos disputam entre si, pelo Americas Cup, uma vaga para a Copa do Mundo de Futebol em Cadeira de Rodas, que acontece na Austrália. A APFC Champions será nos dias 9 e 10 de agosto e se enfrentam os campeões nacionais de cada país: Huracan (Uruguai), Rio de Janeiro (Brasil), Sudden impact (EUA) e Tigres de Pacheco (Argentina).

O Futebol em Cadeira de Rodas Motorizada é um esporte de equipe, para pessoas de qualquer sexo ou idade que usam cadeira de rodas motorizada para sua locomoção diária.

Ascom - Ministério da Cidadania

ABCD realiza ação nas Paralimpíadas Universitárias

Estande em que atletas e dirigentes tiveram explicações sobre o controle de dopagem. Foto: Divulgação/ABCDEstande em que atletas e dirigentes tiveram explicações sobre o controle de dopagem. Foto: Divulgação/ABCD
 
A Autoridade Brasil de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, entre os dias 24/07 a 27/07, uma apresentação do processo de controle do dopagem nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo, a 228 atletas, acompanhantes e staff. 
 
O evento, que  teve como objetivo atingir paratletas universitários com idade mínima de 17 anos, de oito modalidades, aconteceu no estande Estação de Controle, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo. 
 
A palestrante e coordenadora da ABCD, Maria Fernanda, apresentou as formas como são realizados os controles de dopagem nos atletas. De acordo com a coordenadora, a ABCD tem como intuito fomentar a ética no esporte e proteger os atletas.
 
Ascom - Secretaria Especial do Esporte, Ministério da Cidadania

Domingo de sete ouros deixa Brasil em segundo no Pan. Até agora, 82% dos pódios têm presença do Bolsa Atleta

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O Brasil abriu a última semana dos Jogos Pan-Americanos de Lima com a segunda colocação no quadro de medalhas da competição. São 72 medalhas conquistadas, com 22 ouros, 16 pratas e 34 bronzes. O Brasil aparece atrás dos Estados Unidos, que soma 132 pódios e 54 ouros. A campanha expressiva no domingo (04.08), com sete ouros, ajudou o país a subir um degrau e ultrapassar o México, agora em terceiro, com 70 medalhas e 20 ouros. Na sequência aparece o Canadá, que até supera Brasil e México no quantitativo, com 79 medalhas, mas soma 19 ouros.
 
Quadro de medalhas provisório: Brasil em segundo e 82% dos pódios com bolsistas federaisQuadro de medalhas provisório: Brasil em segundo e 82% dos pódios com bolsistas federaisDo total de medalhas conquistadas pela delegação nacional até agora, 82% (59) tiveram a "digital" do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O percentual de bolsistas premiados fica ainda mais expressivo (92%) se a análise leva em consideração só modalidades olímpicas. Computando as conquistas coletivas, 75 atletas patrocinados pelo governo federal já subiram ao pódio no Pan. Na delegação nacional como um todo, 333 atletas dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) têm o suporte do Bolsa Atleta.
 
“O investimento feito diretamente no atleta faz muita diferença. No alto rendimento falamos de detalhes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), por exemplo, fiquei por um décimo e meio fora da final do cavalo com alças. É detalhe. Se naquela época eu tivesse um recurso desses, se tivesse conseguido sair mais vezes do país, se tivesse competido mais vezes fora para que a arbitragem me reconhecesse mais, poderia ter sido melhor", afirmou Mosiah Rodrigues, em entrevista ao rededoesporte.gov.br no último sábado. Com cinco medalhas na ginástica artística entre os Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007, Mosiah é o coordenador do Bolsa Atleta na Secretaria Especial do Esporte. 
 
Com ouros no Pan de 2007 e de 2011 e uma medalha olímpica de cada cor como uma das marcas de sua carreira no vôlei de praia, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, reforçou que o edital recém-publicado do Bolsa Pódio e a recomposição do orçamento do Bolsa Atleta feita pela atual gestão do governo federal são ferramentas essenciais para manter o suporte à delegação nacional. O programa teve R$ 70 milhões adicionados e incluiu novos 3.142 contemplados. 
 
"A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. Nossa ideia é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020”, disse Emanuel, que esteve em Lima ao lado do ministro da Cidadania, Osmar Terra. "O Bolsa Atleta é o maior programa de incentivo a atletas do mundo e queremos aumentá-lo ainda neste ano. O benefício é que ele estimula o atleta, permite que o atleta possa se dedicar à atividade dele 24 horas. Permite que faça seus treinos com tranquilidade e tenha o desempenho melhorado", afirmou o ministro. 
 
 
Seis dos sete motivos para o Hino Nacional ser entoado neste domingo Lima vieram da água. Só na canoagem slalom foram quatro, dois com Ana Sátila (C1 feminino e Slalom Extremo) e dois com Pepê Gonçalves (K1 masculino e Slalom Extremo). Os dois são integrantes da categoria Pódio, a mais alta do Bolsa Atleta, voltada para quem figura entre os 20 melhores do mundo e tem chances de medalha olímpica.
 
"O Pan é muito diferente de outras competições. Eu competi no Mundial há duas semanas e não senti a pressão que senti aqui, de estar representando meu país, de ter as cores do país no peito. Estou muito feliz com o resultado", disse Ana Sátila. "A gente teve um grande apoio de patrocinadores que realmente levaram a canoagem a outro patamar, nos dando a oportunidade de conseguir viajar e ganhar experiência. O Bolsa Atleta nos dá a oportunidade de conseguir comprar o equipamento que precisamos e chegar numa competição internacional no nível dos europeus e conseguir resultados", completou Sátila, que também é vinculada ao Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.
 
A canoagem slalom é uma das dez modalidades em que 100% da delegação no Pan é composta de bolsistas. Outro integrante da categoria Pódio, Felipe Borges conquistou o bronze no C1 masculino."A canoagem é um esporte caro. Um barco custa cerca de R$ 8 mil. O Bolsa Atleta vem nos ajudando muito nisso. E o resultado a gente vê em competições como essas, disse Felipe.
 
Também da água, mas nas maratonas aquáticas, veio a confirmação da fase consistente de Ana Marcela Cunha, que já havia sido destaque no Mundial de Desportos Aquáticos em Gwangju, na Coreia do Sul, dez dias atrás. Também integrante da categoria pódio do Bolsa Atleta, a baiana venceu a prova dos 10km em Lima com mais de um minuto de vantagem sobre a argentina Cecilia Biagioli. O bronze também foi brasileiro, com Viviane Jungblut.
 
Pepê Gonçalves emocionado no pódio da canoagem slalom: duplo ouro em Lima. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brPepê Gonçalves emocionado no pódio da canoagem slalom: duplo ouro em Lima. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
 
"Quando a gente escreveu a lista de metas para o ano, não só verbalizamos. Colocamos no papel. Faltava o ouro dos 5km, e ela ganhou. Faltava o ouro no Pan, ela ganhou. Falta ganhar os 10km no Mundial. Ela já ganhou essa prova 23 vezes em etapas de Copa do Mundo. Tem que ganhar no Mundial, ela merece. E, lógico, o ouro olímpico", afirmou Fernando Possenti, técnico de Ana Marcela. 
 
Ainda na água, mas nas ondas da praia de Punta Rocas, foi a vez de o longboard, modalidade não olímpica, contribuir para a ascensão nacional no quadro de medalhas. Chloé Calmon foi a vencedora da prova do pranchão. No total, a modalidade saiu dos Jogos de Lima com dois ouros, uma prata e um bronze. Quatro medalhas numa delegação de oito integrantes.  
 
O último ouro nacional no domingo veio com João Menezes, no tênis. O mineiro de Uberada venceu na final o chileno Tomás Barrios. O título em Lima valeu para o atleta a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Para referendar o passaporte, o atleta precisa se manter entre os 300 melhores do mundo até junho de 2020. Atualmente, João ocupa a posição de número 212 na listagem da ATP.
 
Também contribuíram neste domingo para o quadro de medalhas nacionais as pratas na marcha atlética com Caio Bonfim e o bronze de Erica Sena, o bronze na prova de cinco bolas da ginástica rítmica e a prata acompanhada de vaga olímpica no Concurso Completo de Equitação do Hipismo. O handebol masculino, embora tenha perdido a semifinal para o Chile, ainda disputa o bronze nesta segunda-feira.
 
Tsuboi e Calderano: na semifinal das duplas masculina do tênis de mesa. Foto: Washington Alves/COBTsuboi e Calderano: na semifinal das duplas masculina do tênis de mesa. Foto: Washington Alves/COB
 
Perspectivas
 
Para este início de semana, o tênis de mesa já deixou uma boa perspectiva desenhada. Depois de um primeiro dia de disputas com 100% de aproveitamento, as três duplas nacionais estão classificadas para a semifinal da competição e, com isso, já garantiram pelo menos o bronze. Gustavo Tsuboi e Bruna Takahashi são os representantes nas duplas mistas. Bruna e Jessica Yamada, no feminino. E Gustavo ao lado de Hugo Calderano, no masculino. A modalidade, que tem sete bolsistas entre os oito convocados para o time, tem ainda as disputas individuais e por equipes ao longo da semana. O título individual no masculino e no feminino significa a conquista antecipada da vaga olímpica.
 
A última semana de competições também marca o início das duas modalidades que distribuem a maior quantidade de medalhas do programa dos jogos: natação e atletismo. Em ambas, mais de 80% dos integrantes da delegação estão vinculados ao patrocínio federal do Bolsa Atleta. Outra tradicional força brasileira virá dos tatames, com o judô, em que dez dos 13 atletas são bolsistas, com direito a medalhistas olímpicos como Rafaela Silva e Mayra Aguiar no elenco.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br
 
 
 
 

Cria do Centro de Excelência da UnB, Luis Felipe chega à final do trampolim

A cada degrau que Luis Felipe subia na escada do trampolim de três metros, o nervosismo aumentava. Quando o jovem de 16 anos chegou à borda, já não conseguia controlar o corpo. Não é por menos. Ainda da categoria júnior, o mais jovem dos inscritos nos saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos estreava no megaevento continental. O primeiro salto na piscina do Parque Aquático da Vila Esportiva Nacional de Lima foi a concretização de um sonho em um ano de muitas conquistas profissionais do atleta de Brasília.

 

Além de disputar os Jogos, ele representou o país pela primeira vez no Mundial de Esporte Aquáticos, na Coreia do Sul, e passou a receber o auxílio do programa Bolsa Atleta pela primeira vez na categoria Internacional. Ele está entre os contemplados em abril pelo Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, após suplementação de R$ 70 milhões ao orçamento inicial do programa, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias da atual gestão do governo federal.

 

A trajetória que levou o jovem de Brasília ao megaevento internacional mostra que iniciativas que garantem o direito à cidadania, aliadas ao esporte, são fundamentais e geram resultados também no alto rendimento. Os primeiros saltos de Luis foram aos 10 anos, em projeto social desenvolvido no Centro Olímpico do Gama, no Distrito Federal. Em apenas um ano de projeto, ele passou a treinar no Centro de Excelência da UnB, uma das melhores instalações de saltos ornamentais da América do Sul para aperfeiçoamento técnico e prático. Ele treina no equipamento desde a inauguração, em março de 2014, quando tinha apenas 11 anos.

 

Luis Felipe durante a disputa da prova do trampolim de três metros no Pan de Lima: finalista. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brLuis Felipe durante a disputa da prova do trampolim de três metros no Pan de Lima: finalista. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 

O centro recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos federais. Os recursos foram usados em compra de equipamentos, manutenção e contratação de profissionais para a equipe multidisciplinar. Em outra frente, o Centro de Excelência tem atualmente em execução um convênio, no valor de R$ 4,9 milhões, para garantir o funcionamento da estrutura e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base.

 

Os investimentos federais garantiram que Luis Fernando saísse da pequena cidade na capital para saltos internacionais. “É ótimo poder treinar lá. A gente tem a maior estrutura do país em Brasília. Nós contamos com cinto de segurança na água, temos vários trampolins para treinar, além do fosso de espuma para treinar fora da piscina”, disse o atleta.

 

Além de treinar na estrutura viabilizada por investimentos federais, o especialista na prova de 3 metros do trampolim é integrante do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. “O Bolsa Atleta ajuda bastante. Quando a gente vai competir internacionalmente, nós participamos de uma seletiva antes, em que distribuem os índices A ou B. Se você faz o A, a federação paga os custos da viagem. Se for o B, o atleta que tem que pagar do bolso. Então, quando não garantimos o A eu consigo viajar e competir graças ao Bolsa Atleta, pagando as viagens e reinvestindo na modalidade”, revelou.

 

Finais

Neste sábado (03.08), Luis Felipe disputou a classificatória do trampolim 3 metros. Na prova, o brasiliense marcou 385.75 pontos e avançou para a final na nona colocação. “É a prova mais difícil desse campeonato. Eu estava tremendo quando subi. Levantei a cabeça, fui lá e mandei os saltos e garanti a presença na final. Não fui bem ainda, mas na final espero melhorar. Errei os três primeiros saltos, mas os três últimos me garantiram”, concluiu.

 

Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Deputado federal Luiz Lima e presidente da Riotur visitam Parque Olímpico da Barra

Secretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, e deputado federal Luiz Lima (D) na quadra central do Centro Olímpico de Tênis, que já recebeu também jogos de futebol soçaite e de vôlei de praia - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, e deputado federal Luiz Lima (D) na quadra central do Centro Olímpico de Tênis, que já recebeu também jogos de futebol soçaite e de vôlei de praia - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebeu nesta sexta-feira (02.08) visitas de duas autoridades interessadas em colaborar com a gestão do legado olímpico. O deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ) e o presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, foram conhecer os planos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, que finaliza a elaboração da estrutura administrativa para substituir a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), extinta em 30 de junho.

Ex-nadador olímpico e secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento durante um ano, entre 2016 e 2017, Luiz Lima se reuniu pela manhã com o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e visitou os ginásios geridos pelo governo federal no Parque Olímpico da Barra – Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis. Araújo explicou para o deputado como deve funcionar o novo órgão, que vai atuar na operação e na manutenção das arenas: “Teremos uma equipe enxuta para exercer as funções de operação, enquanto as atividades-meio serão realizadas pelo Ministério da Cidadania e o trabalho de desestatização ficará por conta do Ministério da Economia”.

Luiz Lima destacou a importância de tratar o legado olímpico com responsabilidade, escolhendo pessoas tecnicamente preparadas e equilibrando as atividades de alto rendimento com projetos socioesportivos. “Organizamos com sucesso os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mas foi um investimento grande que não pode ser desperdiçado. Minha atuação no Congresso Nacional será sempre de apoio às boas iniciativas e de cobrança por eficiência”, afirmou o deputado. Secretário Décio Brasil e presidente da Riotur, Marcelo Alves - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil e presidente da Riotur, Marcelo Alves - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Na parte da tarde, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu a visita de cortesia do presidente da Riotur, Marcelo Alves. Ele se colocou à disposição para buscar parcerias na iniciativa privada e tornar o legado olímpico, tanto na Barra quanto em Deodoro, mais presente no mercado de turismo do Rio de Janeiro.

“É importante trabalharmos em conjunto com a Prefeitura na busca por investimentos privados e pela sustentabilidade da estrutura olímpica”, avaliou Décio Brasil, lembrando que a Arena Carioca 3, na Barra da Tijuca, e o Parque Radical, em Deodoro, são administrados pelo município. O presidente da Riotur assegurou que o prefeito Marcelo Crivella quer participar ativamente do aprimoramento da gestão do legado olímpico.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

 

Atleta mais jovem do Brasil em Lima, esgrimista é apoiada pelo Bolsa Atleta

Com apenas 15 anos, Victória Vizeu é a atleta mais jovem da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, no Peru. A esgrimista está entre os atletas que foram contemplados em abril de 2019 pelo Bolsa Atleta, após a suplementação de R$ 70 milhões ao orçamento inicial do programa do Ministério da Cidadania, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias do governo federal. Com o adicional, a pasta dobrou o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199.

Medalhista de prata por equipes no Campeonato Pan-Americano de Esgrima 2019, Victória Vizeu faz parte do time brasileiro que vai enfrentar os Jogos Pan-Americanos. Os jogos da modalidade serão disputados entre os dias 05 e 10 de agosto, no Centro de Convenções de Lima.

Foto: Alexandre Loureiro/COBFoto: Alexandre Loureiro/COB

“O programa Bolsa Atleta é muito importante para mim, ajuda a pagar os treinamentos no exterior e também as viagens para competição”, explicou a jovem atleta que descobriu a modalidade quando assistiu ao filme “Operação Cupido”, aos oito anos. “Apesar das cenas do filme serem muito diferentes do esporte, gostei muito da esgrima e continuei treinando”, revelou a esgrimista que competirá na espada.

Victória começou a prática a modalidade no projeto de esgrima estudantil e no Centro de Cultura Húngara. Em 2017, Vic, como é chamada pelo chefe da equipe, Alexandre Teixeira, passou a treinar no Clube Paulistano e já integra as equipes nacionais pré-cadete (até 15 anos), cadete (até 17), juvenil (até 20) e a adulta.

Renovação e experiência
Se para Victoria o Pan de Lima é uma chance importante de ganhar experiência, para a modalidade é a possibilidade de ganhar relevância no cenário continental. Isso porque entre os 15 atletas escalados para representar o país, está Nathalie Moellhausen, que no mês passado conquistou medalha inédita de ouro no Mundial de Budapeste, na Húngria. Aos 33 anos, a esgrimista ítalo-brasileira chega ao seu segundo Pan com duas medalhas na bagagem: bronze no individual e equipe conquistados em 2015, no Canadá.

Para o chefe da equipe, a presença dela em Lima será uma motivação a mais. “Certamente o nosso desempenho no Mundial empolgou a equipe, criou expectativa. Todos os atletas que estavam lá e os que não estavam também conseguiram sentir uma motivação e passaram a acreditar que eles também podem alcançar um bom resultado”, avaliou Teixeira.

Outro nome de peso na seleção brasileira é Guilherme Toldo, que irá competir na categoria de florete. No Pan-Americano, ele já foi vice-campeão (Toronto 2015) e conseguiu o duplo bronze, por equipe e individualmente, no Pan de Guadalajara, em 2011. Ele também foi campeão nos Jogos Sul-americanos Cochabamba em 2018 (individual e equipe) e nos Jogos Sul-americanos Santiago em 2014 (equipe). No Mundial da Húngria, Toldo ficou com a 15ª colocação.

Mesmo com adversários fortes pela frente, como Estados Unidos e Canadá, competitivos em todas as armas, Teixeira acredita no bom desempenho da equipe nacional. “A gente tem boa expectativa para os Jogos do Pan. A espada feminina tem boas chances. O pessoal também tem boas chances no florete masculino e feminino”, apostou.

Foto: Alexandre Loureiro/COBFoto: Alexandre Loureiro/COB

Investimento
Victória está entre os 14 atletas da esgrima em Lima contemplados pelo Programa Bolsa Atleta, do total de 15 convocados. O investimento anual do Ministério da Cidadania nos atletas é de R$ 404,7 mil. Ao todo, são apoiados 122 atletas nacionais da modalidade, o que representa um aporte da ordem de R$ 2 milhões.

“O Bolsa Atleta veio para ajudar bastante os atletas a poderem investir na sua própria melhora”, destacou Teixeira. “Em algumas modalidades sem o Bolsa, os atletas não poderiam chegar ao seu treinamento. O programa tem essa percepção larga: para alguns é o momento de chegar ao treinamento, poder comer, e para outros poderem qualificar um pouco mais seu treinamento, sua preparação”, completou.

Ao todo, 333 dos 485 atletas brasileiros inscritos no Pan de Lima fazem parte do Bolsa Atleta. O investimento do programa federal no grupo é de R$ 14,6 milhões ao ano. Há um equilíbrio quase perfeito de gênero, com 166 homens e 167 mulheres na lista.

Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Um contingente expressivo, de 68, faz parte da categoria mais alta do programa, a Bolsa Pódio, voltada para esportistas que figuram entre os 20 melhores do mundo em suas especialidades. Os outros estão nas categorias olímpica (83), internacional (95) e nacional (87).

Sete esgrimistas da seleção em Lima integram o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

Cynthia Ribeiro e Breno Barros, de Lima, Peru – rededoesporte.gov.br

 

Das primeiras 47 medalhas do Brasil no Pan, 41 têm a 'digital' do Bolsa Atleta

No início do sétimo dia de disputas por medalhas nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, 51 atletas contemplados pelo Programa Bolsa Atleta já subiram ao pódio, em 13 modalidades diferentes. Os patrocinados pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania conquistaram ou tiveram participação ativa em 41 das 47 medalhas brasileiras até o momento, ou 87% do total. O investimento anual nesses 51 medalhistas é de R$ 1,78 milhão. Dos 485 atletas originalmente inscritos na delegação brasileira, 333 são contemplados pelo Bolsa Atleta, em um aporte de R$ 14,6 milhões por temporada.
 
Badminton: sete dos oito integrantes da delegação brasileira no pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brBadminton: sete dos oito integrantes da delegação brasileira no pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
O destaque mais recente veio no badminton. Pela primeira vez na história, o esporte das raquetes e petecas garantiu cinco pódios numa edição do Pan. Sete dos oito atletas chegaram a cinco semifinais: duplas femininas (duas equipes), duplas mistas, duplas masculinas e individual masculino. Com quatro bronzes e uma final, a ser disputada nesta sexta (02.08) por Ygor Coelho, o elenco posicionou o badminton no mapa de excelência do continente.
 
O badminton é uma das dez modalidades do Pan em que 100% dos atletas inscritos são integrantes do Bolsa Atleta. O investimento no elenco soma R$ 192,6 mil ao ano. Na modalidade como um todo, são apoiados pelo governo federal atualmente 88 nomes, o que representa um aporte de R$ 1,5 milhão no ano.
 
“Desde os 14 anos recebo o Bolsa Atleta. Isso me permitiu viajar para torneios internacionais, nacionais e continuei sendo um dos melhores do país. Isso me ajudou inclusive a comer”, afirmou Ygor Coelho, que hoje integra a categoria Olímpica e iniciou no esporte num projeto criado pelo pai na Comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro. “Não só para mim, mas os atletas da minha equipe vêm de uma situação difícil. Eu tenho a maior honra de ser bolsista. Se não fosse isso, não estaria fazendo história hoje”.
 
Outro destaque no badminton é o investimento de R$ 6 milhões na construção e equipagem do centro de treinamento de excelência na Universidade Federal do Piauí. O complexo conta com ginásio com seis quadras de badminton, de acordo com as normas internacionais, além de arquibancada para 500 pessoas, academia, departamento médico, alojamento, cabines para imprensa, auditório, biblioteca e espaço administrativo. Do total do investimento, R$ 4,9 milhões foram para construção e R$ 1,1 milhão para aquisição do ar-condicionado.
 
Ginástica no topo
 
Mais um ponto alto na campanha nacional foi registrado na ginástica artística, que colecionou 11 medalhas e sai da capital peruana com a melhor campanha da história. Foram quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. Em termos quantitativos, o resultado equivale ao obtido no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, mas o quadro qualitativo pesa a favor de 2019. No Pan de Lima, os ginastas obtiveram mais pratas, quatro, contra duas na capital fluminense.
 
Além da ginástica, o triatlo apresentou desempenho inédito, ao conquistar quatro medalhas, duas delas de ouro (no individual feminino e no revezamento misto), além de duas de prata. Os quatro atletas inscritos subiram ao pódio. Os quatro são bolsistas.
 
O taekwondo, por sua vez, “inflacionou o mercado”.  Sete dos oito atletas brasileiros voltaram para casa com medalha, numa performance inédita. Foram dois ouros, duas pratas e três bronzes. Desses, apenas um bronze não veio dos golpes de um bolsista. Entre os medalhistas, Edival Pontes, Paulo Ricardo e Maicon Andrade são integrantes da categoria Pódio, a mais alta do programa.
 
Equipes contempladas
 
Dos esportes por equipe que conquistaram medalha, a ginástica artística teve 9 dos 10 atletas que representaram o Brasil sendo bolsistas, entre eles os atletas da categoria Pódio Caio Souza, Francisco Barretto, Flavia Saraiva, Arthur Zanetti e Arthur Nory. O Brasil conquistou o bronze com o time feminino e o ouro com o masculino.
 
O handebol feminino também voltou para casa com o ouro. E oito das 14 atletas convocadas são beneficiárias do investimento federal. O ciclismo de pista ficou com o bronze na prova de velocidade por equipes: três atletas, três bolsistas.
 
Dados a favor das políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
Rededoesporte.gov.br, com colaboração de João Victor Moretti, do Projeto Inteligência Esportiva
 

 

 

 

 

Emanuel: “Resultados demonstram o quanto o Bolsa Atleta é eficiente na preparação”

O ambiente do alto rendimento é como a extensão do quintal de casa para Emanuel Rego. Como atleta do vôlei de praia, o paranaense de Curitiba sentiu o gosto dos três degraus do pódio olímpico. Foi campeão em Atenas (2004), bronze em Pequim (2008) e prata em Londres (2012). É considerado um dos maiores atletas da história de sua modalidade. Entre 1996 e 2011, foi tricampeão mundial e dez vezes campeão do circuito mundial. Em Jogos Pan-Americanos, deixou sua marca duas vezes. Conquistou o ouro nas edições de 2007, no Rio de Janeiro, e em Guadalajara, no México, em 2011.

Com a bagagem de quem conhece com intimidade o ambiente e os interesses dos atletas, Emanuel esteve no Pan de Lima, no Peru, ao lado do ministro da Cidadania, Osmar Terra. Em vez de sacar, receber, bloquear ou fazer passes, exercitou a “escuta”, em especial de atletas e de representantes de confederações esportivas. A intenção, explica, é garantir que a reta final de preparação do ciclo que se encerra nos Jogos Olímpicos do Japão, em 2020, seja percorrida pela delegação nacional da forma mais profissional e atenta. Na opinião dele, o novo edital do Bolsa Pódio, lançado em julho, terá grande relevância nisso. “A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. Nossa intenção é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020”, afirmou, em referência à categoria mais alta do programa Bolsa Atleta.

Emanuel e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, com representantes da comissão de atletas, do COB e o embaixador brasileiro em Lima: integração. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaEmanuel e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, com representantes da comissão de atletas, do COB e o embaixador brasileiro em Lima: integração. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Responsável no Ministério da Cidadania pelos esportistas de alta performance, o ex-jogador atestou durante os Jogos Pan-Americanos o impacto de políticas públicas na vida e rotina de jovens que defendem o país na competição internacional. Dos 485 atletas inicialmente inscritos na delegação nacional, 333 são integrantes do programa do governo federal, num investimento de R$ 14,6 milhões ao ano. “Acho que o Bolsa Atleta ajuda o esportista do lado que ele realmente precisa: na construção de um plano de carreira”, afirmou. Confira a entrevista:

Representantes de atletas

Conversei com as duas representantes da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil: a atual vice-presidente, Yane Marques (medalhista olímpica no pentatlo moderno nos Jogos de Londres, 2012), e a Duda Amorim, representante do handebol (campeã mundial com a seleção em 2013 e integrante do time que chegou ao hexa em Lima). Troquei ideias com elas sobre as propostas que temos para a preparação final para os Jogos Olímpicos. A intenção da comissão de atletas é promover um fórum e reunir todos os presidentes de comissão de atletas das confederações para termos uma conversa ampla. Falarmos também sobre o futuro, depois de 2020. É importante desenhar desde já o próximo ciclo. A partir dessa reunião, teremos uma ideia do que está acontecendo em cada confederação. Uma visão interna de cada entidade, de como está a preparação, o ranqueamento para os Jogos, as dificuldades e os desafios.

Transparência federal

As representantes dos atletas gostaram dessa proximidade do ministro Osmar Terra. Foi a primeira vez que tiveram a oportunidade de estar perto dele. Gostaram da forma aberta como o ministro conversa sobre o esporte. Acho que esse é o caminho. Unir atletas, comissão de atletas, Ministério da Cidadania e Comitê Olímpico e Paralímpico vai fazer bem ao esporte.

Bolsa Pódio

A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. O último edital voltado para os Jogos Olímpicos de 2020, inclusive, já foi publicado. Agora, estão sendo formados os grupos de trabalho com as comissões da secretaria de Alto Rendimento, representante do COB e do CPB e de cada uma das confederações. Num primeiro momento, são apresentados os projetos e os atletas que têm grande potencial olímpico. No segundo passo, os atletas apresentam os projetos. Nossa intenção é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020 (nos Jogos Rio 2016, entre olímpicos e paralímpicos, foram 208, e 70 ganharam medalhas).

Repercussão do Bolsa Atleta

Os números do Bolsa Atleta são fortes. Em 2018, atletas vinculados ao programa ganharam 37 medalhas em Mundiais. Nos Jogos Pan-Americanos, são 333 bolsistas. Em quatro dias de competição, 40 deles já subiram ao pódio. Acredito que os resultados demonstram o quanto o programa é eficiente no auxílio à preparação dos atletas. Espero que para o ano que vem a grande maioria dos atletas que irão ganhar medalhas olímpicas também sejam bolsistas e que falem bem do projeto. O programa fomenta um dos lados que o atleta mais precisa, que é a possibilidade de construção de um plano de carreira.

Jovens valores, como os sete medalhistas do taekwondo, estão entre os destaque do Pan de Lima na avaliação de Emanuel. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brJovens valores, como os sete medalhistas do taekwondo, estão entre os destaque do Pan de Lima na avaliação de Emanuel. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Percepções de Lima

Primeiro, a sensação é de que os resultados que estão acontecendo agora vêm de um trabalho feito desde o ciclo para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Acredito que as Olimpíadas de 2016 deixaram um legado técnico muito grande. Muitos estão se aproveitando de estruturas criadas para os Jogos. Voltei também com a sensação de que muitos dos resultados estão vindo com a nova geração. O taekwondo é um bom exemplo, com grandes nomes diferentes do que a gente estava acostumado. É uma geração que aproveita os efeitos da Rio 2016.

Ex-atleta, agora gestor

Penso que é uma continuidade. O esporte tem seus momentos. Quando paramos de jogar, temos a missão de deixar um outro tipo de contribuição. Quando a gente é atleta, sentimos emoção na construção do dia a dia. Agora, como gestor, consegui ver os resultados e a emoção dos atletas nas vitórias e rever muitos deles. Muitos vieram falar comigo.

Recordações do Pan

Acredito que os Jogos Pan-Americanos, por serem o maior evento das Américas, criam uma pressão maior para todos os atletas saírem com medalhas. Eu tive a sorte e o bom trabalho de ir a duas edições e voltar para casa com dois ouros. Sempre acreditei que era importante chegar lá e dar o melhor. Sempre pensei que os Jogos Pan-Americanos são importantes para ganhar a medalha para o Brasil. Acho que é isso que esses atletas estão pensando e fazendo agora. Eles não estão pensando só nas suas modalidades, mas que é importante para o Brasil conquistar um grande número de pódios para ficar entre os três primeiros no quadro. O sentimento de estar contribuindo é muito válido.

O espectador do Pan

Eu sempre gostei de assistir aos esportes de luta, porque o atleta tem um dia só para performar. Naquele dia só ele tem que ser o melhor de todos. Eu me lembro muito do Flávio Canto, quando foi medalhista de ouro na República Dominicana, em 2003 (-81kg). Eu me lembro da garra com que ele competiu. Gosto de ver a dificuldade de cada modalidade. No vôlei a gente joga uma partida por dia e isso vai reduzindo a pressão. Muitos esportes individuais têm pressão total em um dia só. Essa é uma das grandes magias do esporte.

Breno Barros e Jéssica Barz, de Lima, Peru – Ministério da Cidadania

Em quatro dias, 40 bolsistas subiram ao pódio em 11 modalidades no Pan

Na juventude expressa na goleira de handebol Renata Arruda e na mineira Milena Titoneli, do taekwondo, ao tricampeonato de Fernando Reis no levantamento de peso. Do ouro em equipes da ginástica artística à campanha histórica do triatlo. Passados apenas quatro dias de competição com medalhas nos Jogos Pan-Americanos, a relevância do Bolsa Atleta, da secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, é perceptível no quadro de medalhas brasileiros.

O país abriu o quinto dia de competições com 36 medalhas, com 11 ouros, oito pratas e 17 bronzes, na terceira colocação geral, atrás de Estados Unidos e México. Dessas 36 medalhas, 30 tiveram a presença de integrantes do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Renata Arruda durante a final do handebol: vitória brasileira sobre a Argentina. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenata Arruda durante a final do handebol: vitória brasileira sobre a Argentina. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Os bolsistas foram protagonistas na conquista de nove ouros, seis pratas e 15 bronzes. A relevância se reflete também nas provas por equipe. Nove dos dez atletas da ginástica artística são bolsistas, assim como as duas do pentatlo feminino, os quatro do triatlo, oito das 14 do handebol feminino e um dos quatro do hipismo.

"Antes de começar na seleção eu já atuava pelo meu clube, o Português, desde 2012. Meu primeiro Campeonato Brasileiro foi com 14 anos. Desde 2013 tenho o Bolsa Atleta. Agora vou participar da categoria internacional, outro nível. Fico feliz de o governo olhar para o atleta", afirmou a goleira, uma das protagonistas do hexacampeonato do handebol feminino no Pan.
"A bolsa me ajuda muito nos treinos e campeonatos. Junto com o programa da Marinha e com o incentivo do meu clube, são as minhas formas de sustento", comentou Milena Titoneli, que se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar o ouro no taekwondo.

"A gente precisa se dedicar 100%. A gente tem de colocar corpo e alma. Esse incentivo, para mim, veio da forma melhor possível. Nosso esporte não é reconhecido por muitos como profissional, algo que nos permita carteira assinada. Esse auxílio veio para estar com a gente no dia a dia. Eu sobrevivo com esse apoio", afirmou o ginasta Caio Souza, ouro por equipes e no individual geral em Lima, que faz parte da categoria pódio, a mais alta do programa, voltada para atletas entre os 20 melhores do ranking mundial.

Assim, até o início da quarta-feira, 40 bolsistas, de 11 modalidades diferentes, já subiram ao pódio na capital peruana. Das medalhas que vieram de atletas não contemplados pela bolsa, uma do esqui aquático, duas da patinação artística e uma do boliche são de esportes que atualmente não integram o programa dos Jogos Olímpicos.

A delegação nacional em Lima tem 485 atletas, que representam o Brasil em 49 modalidades. Desse total, 333 são integrantes do Bolsa Atleta, num investimento federal de R$ 14,6 milhões por ano. Um grupo de 68 atletas do Time Brasil na capital peruana recebe o Bolsa Pódio. Em dez das modalidades em que há presença brasileira, 100% dos atletas são bolsistas. Na natação e no atletismo, tradicionais no programa olímpico, são mais de 85% de bolsistas entre os convocados.

Rededoesporte.gov.br

Instituição de São Paulo é campeã das Paralimpíadas Universitárias 2019

A Universiadde Paulista (Unip-SP) conquistou o título das Paralimpíadas Universitárias 2019. A competição foi disputada até a última sexta-feira, 26.07, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O segundo lugar ficou com a Unicesumar-PR e a Universo de São Gonçalo-RJ levou a terceira colocação. Ao todo, 382 atletas de 21 estados e do Distrito Federal estavam inscritos.
 
A Unip venceu o basquete 3x3 e a bocha, que renderam 30 pontos cada à instituição. A diferença para a segunda colocada, Unicesumar-PR, foi de 20 pontos, já que os paranaenses triunfaram no atletismo e na natação. A Universo de São Gonçalo-RJ ficou em terceiro com 50 pontos e teve destaque no tênis em cadeira de rodas e com a segunda colocação no atletismo.
 
Foto: Comitê Paralímpico BrasileiroFoto: Comitê Paralímpico Brasileiro
 
O cálculo usado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para definir a instituição vencedora foi: 30 pontos para o vencedor da modalidade, 20 para o vice e 10 para terceiro colocado. As Paralimpíadas Universitárias são uma continuidade das Paralimpíadas Escolares, das quais podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário, a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como nas Escolares. A 13ª edição da competição escolar será de 18 a 23 de novembro, também no CT Paralímpico.
 
Entre os participantes, 14 foram convocados para integrar a delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em agosto. A vice-campeã foi representada por três atletas convocados: as gêmeas da natação Beatriz e Débora Carneiro, ambas da classe S14 (deficiência intelectual), e Edevaldo Pereira (F44) do atletismo.
 
As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.
 
O evento tem como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, para promover a ampla mobilização em torno do esporte.
 
Na competição, foram disputadas oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. 
 
Confira os seis primeiros colocados:
 
Unip (São Paulo) – 80 pontos – 1º lugar
Unicesumar (Paraná) – 60 pontos – 2º lugar
Universo São Gonçalo (Rio de Janeiro) – 50 pontos – 3º lugar
Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais) – 44 pontos – 4º lugar
Universidade Federal do Acre – 40 pontos – 5º lugar
Uniceub (Distrito Federal) – 34 pontos – 6º lugar
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
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