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Secretário especial do Esporte representa o Brasil na abertura dos Jogos Parapan-Americanos
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 21:52
A festa de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, realizada no Estádio Nacional, na noite desta sexta-feira (23.08), contou com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que representou o governo brasileiro.
Décio Brasil assistiu à cerimônia ao lado de autoridades como o presidente peruano, Martín Vizcarra, o prefeito de Lima, Jorge Muñoz, e o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons.
Na noite de quinta-feira (22.08), o secretário especial do Esporte participou de evento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no hotel Marriott, em Lima, que reuniu presidentes de confederações e patrocinadores para marcar o início dos Jogos Parapan-Americanos de Lima.
“Tenho muita satisfação de participar desta festa do esporte paralímpico. Tivemos excelentes resultados em outras ocasiões e aqui em Lima não será diferente. O governo federal colabora com o esporte paralímpico nacional dando condições ao atleta de ter um algo mais para levar adiante o treinamento e obter resultados”, disse Décio Brasil, lembrando que, dos 315 atletas da delegação brasileira no Parapan, 261 (82,8%) são contemplados pelo programa Bolsa Atleta.
“A Secretaria Especial do Esporte não poderia deixar de estar presente em Lima. Fiz questão de vir pessoalmente ao Parapan para acompanhar de perto a cerimônia de abertura e algumas competições”, afirmou o secretário, que na manhã desta sexta-feira, antes mesmo da abertura oficial, assistiu à estreia vitoriosa da Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas sobre a Colômbia por 48 x 41.
O anfitrião, Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), agradeceu o apoio do governo federal. “É uma satisfação muito grande contar com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil. Mostra que nossa parceria com o governo federal é fundamental para o desenvolvimento do movimento paralímpico”.
Mizael também destacou o trabalho das confederações de modalidades paralímpicas. “Quero cumprimentar de maneira muito especial a todos os presidentes de confederações. Os resultados certamente acontecerão aqui em Lima e muito provavelmente os gestores serão pouco lembrados. É claro que os atletas são as estrelas, mas, se não fosse pelo trabalho árduo das confederações, não conseguiríamos chegar até aqui”, agradeceu.
Além do presidente do CPB, Mizael Conrado, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, o evento de quinta à noite reuniu os ex-presidentes do CPB, João Batista Carvalho e Vital Severino, o vice-presidente da Braskem – patrocinadora do CPB há cinco anos –, Marcelo Arantes, e dirigentes de oito confederações que administram modalidades paralímpicas: Tênis de Mesa, Ciclismo, Deficientes Intelectuais, Deficientes Visuais, Basquetebol em Cadeiras de Rodas, Rugby em Cadeiras de Rodas, Badminton e Desporto para Deficientes.
Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Lima
Brasil estreia com vitória no rúgbi em cadeira de rodas no Parapan
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 21:31
O Brasil estreou com vitória na disputa do rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Nesta sexta-feira (23.08), a seleção brasileira, jogando no Polidesportivo Villa El Salvador, superou a Colômbia por 48 x 41 na primeira partida do time na fase eliminatória. Neste sábado (24.08), a equipe tem mais dois compromissos: contra o Canadá, às 12h (horário de Brasília), e contra os Estados Unidos, às 17h. No domingo, os desafios são contra a Argentina (11h) e Chile (19h), partidas que decidirão os classificados às semifinais.
Capitão do time brasileiro, o brasiliense José Higino comemorou o resultado contra a Colômbia e fez uma projeção do caminho do Brasil em Lima. "Hoje jogamos contra um adversário que sabíamos que seria difícil. Conseguimos controlar o jogo e isso vai nos ajudar na progressão do campeonato. No sábado, temos os dois jogos mais difíceis dessa fase de classificação. A tabela foi um pouco ingrata, colocou os três jogos mais difíceis no começo. Queremos beliscar uma vitória ou até as duas contra o Canadá e Estados Unidos. É mais difícil, mas estamos nos preparando para isso e, para depois, enfrentarmos o Chile e a Argentina e aí lutarmos para buscar essa semifinal".
Higino também falou sobre a sensação de disputar mais um megaevento com a seleção brasileira, que defende desde 2011, já tendo participado do Parapan de Toronto 2015 e das Paralimpíadas Rio 2016. "A emoção é indescritível. A gente já teve essa experiência no Rio, com a torcida a nosso favor. Aqui, estamos um pouco longe de casa, mas sabemos que está todo mundo lá nos apoiando, torcendo e com orgulho da gente. O que a gente se esforça para fazer é deixar o povo brasileiro orgulhoso e também nossas famílias e nossos amigos. É muito gratificante estar em um evento e representar milhões de pessoas e também essa camada da população com deficiência, que precisa de uma atenção especial".
O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, representante do governo brasileiro no Parapan de Lima, acompanhou o triunfo dos brasileiros no ginásio e disse que ficou surpreso com o que viu. "Fiquei impressionado com a agilidade e com a capacidade estratégica de cada jogador em se livrar do marcador e conduzir a bola até a área de pontuação. Para mim foi uma experiência muito gratificante", afirmou.
Décio falou ainda sobre a atmosfera dos Jogos Paparan-Americanos e sobre o entusiasmo de toda a delegação por representar o país no maior evento esportivo do continente. "É uma honra poder estar aqui e ter essa oportunidade de estreitar os contatos com o Comitê Paralímpico Brasileiro e acompanhar de perto os atletas da delegação do Brasil. Ontem (22.08), tivemos uma experiência muito emocionante no hasteamento da bandeira do Brasil na Vila Paralímpica. A maior delegação que está aqui em Lima é a brasileira e a emoção que eles passam e a vibração contagiam todo mundo. Essa parceria só tem bons frutos a render", continuou Décio Brasil.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, também acompanhou a estreia do Brasil no rúgbi. "A expectativa é positiva. O clima é muito bom. O Brasil começou muito bem aqui em Lima e nossa torcida é para que continue assim para que nessa próxima semana possamos fazer o hino do Brasil tocar muitas vezes por aqui".
Dos 12 atletas da seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas que estão em Lima, nove recebem a Bolsa Atleta do governo federal. Oito são beneficiados pela categoria paralímpica e um integra a categoria internacional. No total, o investimento anual nesses atletas é de R$ 319,8 mil.
"O Bolsa Atleta tem ajudado a gente a se manter no esporte. O rúgbi, particularmente, é muito caro, os equipamentos são caros. A Bolsa é de fundamental importância para a nossa manutenção e para a nossa melhora no esporte", frisou o capitão José Higino.
Luiz Roberto Magalhães, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br
Com maior delegação da história, Brasil quer manter hegemonia no Parapan
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 14:57
Com o início oficial dos Jogos Parapan-Americanos de Lima – a cerimônia de abertura está marcada para as 21h desta sexta-feira (23.08), no Estádio Nacional, na capital peruana –, a delegação nacional se empenha na luta para manter a hegemonia na competição, já que liderou o quadro de medalhas nas três últimas edições: Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Para isso, o país terá a maior delegação de sua história: são 315 atletas que vão disputar todas as 17 modalidades programadas.
No total, a delegação brasileira é composta por 512 pessoas, incluindo treinadores, comissão técnica, atletas-guia e equipe de apoio. Desde 1999, os brasileiros conquistaram 1.026 medalhas em Jogos Parapan-Americanos, sendo 445 de ouro, 310 de prata e 271 de bronze. Na última edição, em Toronto 2015, foram 257 pódios: 109 medalhas de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Para 2019, a meta é manter o desempenho, superando a barreira dos 100 ouros.
"A expectativa é grande e muito positiva. Trabalhamos muito para chegar aqui. Esses atletas têm muito merecimento. É a nossa maior delegação da história e a expectativa é de que a gente possa seguir liderando e que o Brasil possa fazer uma grande participação aqui em Lima", disse o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado.
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que está em Lima para acompanhar de perto os atletas nos primeiros dias de competição, ressaltou que 261 dos 315 atletas da delegação brasileira no Parapan, ou 82,8% do total, são beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta do Ministério da Cidadania.
"O Bolsa Atleta é uma ferramenta muito importante para o esporte nacional. É a contribuição que o governo federal faz para que possamos ter representações de alto nível, como foi no Pan, como é agora no Parapan e, se Deus quiser, como vai ser nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio em 2020", projetou.
Décio também lembrou que uma das medidas dos primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro foi recompor o orçamento do programa. Em abril, houve um aporte de R$ 70 milhões ao Bolsa Atleta, o que dobrou o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199, priorizando as categorias de base.
Entre os beneficiados pela lista publicada em abril, 15 estão na delegação brasileira no Parapan. "O Brasil é um dos poucos países que veio com a força máxima para competir em todas as modalidades. O Bolsa Atleta também propiciou isso. Sete atletas da seleção de basquete em cadeira de rodas que estão aqui foram beneficiados pela recomposição do Bolsa Atleta, entre outros nomes, de outras modalidades", frisou o secretário.
O investimento anual nos 261 bolsistas da delegação é de R$ 18,1 milhões. Das 17 modalidades com participação brasileira, 16 contam com bolsistas. Apenas o Futebol de 7, que saiu do programa dos Jogos Paralímpicos, não tem bolsistas. Dos 315 atletas, 291 (92,4%) já receberam Bolsa Atleta em algum momento de suas carreiras.
"O Bolsa Atleta é um marco para o esporte paralímpico. Posso dizer que há um esporte paralímpico antes e um depois do Bolsa. A maior parte desses atletas aqui não teria condições de ter a qualidade de treinamento que têm se não fosse pelo programa. O esporte é cada vez mais competitivo e à medida que a competitividade aumenta, há necessidade de mais recursos para custear alimentação, suplementação, qualidade de treinamento. Então, certamente o Bolsa Atleta é responsável por boa parte dos que estão aqui", disse o presidente do CPB, Mizael Conrado.
Carlos Henrique Garletti, atleta do tiro esportivo, modalidade que vai estrear nos Jogos Parapan-Americanos em Lima, ressaltou que o Bolsa Atleta tem relevância desde as categorias de base até o alto rendimento. "É primordial para que você tenha esse desenvolvimento. Se você quer ter resultado no esporte, é a melhor alternativa que você tem", disse.
"O Bolsa Atleta me ajudou muito em relação à alimentação, a ter uma nutricionista e em relação a tudo na vida de um atleta. O Bolsa Atleta nos proporciona coisas que talvez se a gente não tivesse esse apoio, não conseguiríamos. É muito importante", completou Júlio Cezar Braz, do rúgbi em cadeira de rodas.
Maior edição da história
Os Jogos em Lima ficarão marcados como a maior edição da história do evento. As 17 modalidades reúnem 1.890 atletas, de 33 países. As disputas começaram nesta quinta-feira (22.08), com as partidas do tênis de mesa, e o Parapan segue até 1º de setembro. Três modalidades foram incluídas no programa em Lima: parabadminton, parataekwondo e tiro esportivo.
"Não tenho dúvidas de que esses serão grandes Jogos Parapan-Americanos. Lima tem tudo para bater o recorde de ingressos vendidos numa edição do Parapan e já é responsável por uma mudança de percepção em relação às pessoas com deficiência, não somente na cidade como em todo país", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), o brasileiro Andrew Parsons.
A hospitalidade do povo peruano foi destacada pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil. "É um povo muito receptivo, fazem questão de se apresentar bem, de demonstrar respeito pelas pessoas. Eles têm um tratamento especial, particularmente com os brasileiros", disse.
Para o embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Soares Baena, a longa tradição de amizade e cooperação entre os países fará com que os atletas brasileiros tenham uma torcida especial no Parapan. "Para nós, é motivo de grande alegria a realização dos Jogos no Peru. Nós temos uma relação estreita e nossa presença aqui é sempre aguardada. Somos muito bem-vindos pelos peruanos, que são pessoas acolhedoras. A expectativa é de uma participação brilhante e tenho certeza de que os peruanos, a exemplo do que fizeram no Pan, serão nossos torcedores, evidentemente depois de seu próprio país", afirmou.
"Há uma energia muito boa e contagiante aqui na capital peruana. A gente está muito feliz por estar aqui e pela maneira como fomos recebidos. Eles fizeram tudo com carinho, atenção e cuidado com os detalhes. Só tenho a elogiar o Comitê Organizador e o povo peruano", completou Mizael Conrado.
Mateus Baeta, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 11:08
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 10:15
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- Publicado em Sexta, 23 Agosto 2019 10:14
Secretário Décio Brasil visita estrutura da Vila Parapan-Americana em Lima
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- Publicado em Quinta, 22 Agosto 2019 22:33
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, conheceu nesta quinta-feira (22.08) a estrutura da Vila Parapan-Americana de Lima, no Peru. O chefe de missão e diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins da Costa, mostrou ao secretário o edifício que hospeda os 337 atletas brasileiros - incluindo 22 que não têm nenhum tipo de deficiência e atuam, por exemplo, como guias no atletismo e goleiros -, maior delegação entre os países que participam do Parapan de Lima.
A visita foi realizada após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional. Para o secretário Décio Brasil, que representou o governo brasileiro na cerimônia, a delegação tem mais uma oportunidade para mostrar a força do esporte paralímpico. “Nossas expectativas são muito positivas. Espero que, como aconteceu no Pan, o Brasil possa surpreender a todos com o resultado que vamos alcançar. Tenho a certeza de que a delegação brasileira está muito bem preparada. São 315 atletas que estarão disputando medalha. A Secretaria Especial do Esporte não poderia estar fora disso e por isso fiz questão de vir acompanhar porque tenho um carinho especial pelos atletas”, disse.
Além de entrar em alguns quartos e conferir a estrutura médica e de fisioterapia, Décio Brasil visitou o centro de lazer e conversou com atletas, como André Rocha, que vai disputar o arremesso de peso no atletismo. O secretário e André se conheceram nos Jogos Mundiais Militares de 2015, na Coreia do Sul – na época, o general Décio Brasil comandava o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro.
“Tenho ótimas memórias daquela competição. Fui o primeiro atleta paralímpico e o primeiro policial militar a ganhar uma medalha nos Jogos Mundiais Militares”, recorda o medalhista de prata na Coreia.
Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Lima
Alegria brasileira contagia Vila Parapan-Americana durante hasteamento da bandeira brasileira em Lima
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- Publicado em Quinta, 22 Agosto 2019 22:02
Os Jogos Parapan-Americanos de Lima começaram oficialmente para os atletas brasileiros. O Hino Nacional tocou pela primeira vez na Vila Parapan-Americana na capital peruana. Os atletas participaram, nesta quinta-feira (22.08), da cerimônia oficial de boas-vindas, com o hasteamento da bandeira brasileira na principal competição paralímpica das Américas, oportunidade em que o jogador de goalball Leomon Moreno foi anunciado como o porta-bandeira da delegação brasileira cerimônia de abertura dos Jogos, nesta sexta-feira (23,08). A cerimônia de hastamento contou com a presença do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.
Na área internacional da vila, cerca de 200 atletas brasileiros fizeram festa e assistiram a uma apresentação artística com dança e música tradicional que resgatou a história dos povos peruanos. Ao lado dos brasileiros, também foram realizadas as cerimônias de hasteamento da bandeira das delegações dos Estados Unidos e da Guiana.
Segundo o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, os Jogos começaram oficialmente para os brasileiros. "É o momento em que a gente oficialmente inicia a trajetória para essa competição, que para nós é muito importante. Essa cerimônia é sempre um momento que nos emociona muito", ressaltou.
Para o secretário Décio Brasil, que representou o governo brasileiro na cerimônia de hasteamento e em seguida visitou as instalações da Vila, a delegação nacional tem mais uma oportunidade para mostrar a força do esporte paralímpico nacional. "As nossas expectativas são muito positivas. Espero que, como aconteceu no Pan, o Brasil possa surpreender a todos com o resultado que vamos alcançar. Tenho a certeza de que a delegação brasileira está muito bem preparada. São 315 atletas que estarão disputando medalha. A secretaria de Esporte não poderia estar fora disso e por isso fiz questão de vir acompanhar os atletas brasileiros, porque tenho um carinho especial pelos atletas", disse.
Depois de ouvir o Hino Nacional brasileiro pela primeira vez nos Jogos Parapan-Americanos, os atletas que compareceram à cerimônia ressaltaram a importância do evento continental. "Mais uma cerimônia da bandeira de muitas que ainda virão na minha carreira. No meu primeiro Parapan, em Toronto 2015, eu não estava tão nervosa como neste. Parece que esse é o meu primeiro Parapan. Porque está sendo um ciclo muito difícil para mim, várias cirurgias, com as duas últimas em 2017 e 2018, quando eu fiquei parada, tomando remédios, engordei muito e nem pensava em voltar a correr. Todo dia é um passo de cada vez e estou aqui com os meus amigos da delegação brasileira para fazer história mais uma vez", disse a velocista Verônica Hipólito.
Para o nadador Phelipe Rodrigues, os Jogos Parapan são fundamentais para fomentar o esporte paralímpico. "Esse é o meu terceiro Parapan. Vai ser um Parapan diferente, no qual vou nadar oito provas. Antigamente, eu nadava apenas quatro ou cinco. Então, estou bem ansioso para nadar e representar bem o Brasil nos Jogos. A gente está bem empolgado e tenho certeza de que vou subir ao pódio em todas as oito provas para ajudar o país no quadro de medalhas", afirmou.
O Parapan de Lima, que será disputado entre os dias 23 de agosto e 1 de setembro, é o maior da história, com presença de 1.890 atletas, de 33 países, em 17 modalidades. "O desafio é grande para o Brasil, pois temos a missão de manter a liderança esportiva continental. Outra inspiração é que vivemos um momento de transição, em que temos o foco voltado para a renovação. Atualmente, temos uma escola de esportes com 600 crianças treinando semanalmente no CT e pretendemos implantar 12 centros de referência pelo Brasil até o final do ano. Estamos trabalhando para ter uma renovação sustentável para o esporte paralímpico", explicou Mizael.
Anúncio do porta-bandeira
Nesta quinta-feira (22.08), o jogador de goalball Leomon Moreno foi anunciado como porta-bandeira do país na Cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A festa de abertura, que marca o início da competição, será a partir das 21h (de Brasília), no Estádio Nacional do Peru.
Leomon Moreno, que completou 26 anos nesta quarta-feira (21.08), é considerado o melhor jogador de goalball do mundo. Faturou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e liderou a Seleção Brasileira ao bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e à prata nos Jogos de Londres 2012. Somam-se ao seu currículo dois títulos mundiais da modalidade: na Finlândia, em 2014, e na Suécia, em 2018.
Para o jogador, o convite foi uma surpresa. "É uma responsabilidade muito grande representar 337 atletas (incluindo os atletas-guias, calheiros e outros, sem deficiência) e, para o goalball, também é muito importante. Para a gente, que vem de um crescimento grande no mundo e somos a modalidade que mais cresce, nada é melhor do que ser o porta-bandeira da melhor nação do mundo, que é o Brasil", comemorou Leomon.
A porta-bandeira dos últimos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá, foi a multimedalhista paralímpica do atletismo Terezinha Guilhermina. Igualmente medalhado, o nadador Andre Brasil foi o escolhido nos Jogos de Guadalajara 2011, no México.
Brasil em Lima
A delegação brasileira em Lima conta com 315 atletas, dos quais 261 (82,8%) são contemplados pelo programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Das 17 modalidades com participação brasileira, 16 contam com bolsistas. Apenas o Futebol de 7, que saiu do programa de provas dos Jogos Paralímpicos, não conta com bolsistas. O investimento nos atletas soma R$ 18,1 milhões ao ano. São 60 esportistas na categoria nacional, 42 na internacional, 57 na paralímpica e 101 Pódio.
Breno Barros e Mateus Baeta, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania
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- Publicado em Quinta, 22 Agosto 2019 17:01
Décio Brasil participa em São Paulo do Fórum Nacional dos Secretários de Esportes
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- Publicado em Quarta, 21 Agosto 2019 20:44
A integração de Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social e as ações de descentralização para levar políticas públicas a todas as regiões do país foram temas debatidos pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, no primeiro dia do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, nesta quarta-feira (21.08), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. A abertura do encontro teve a presença do governador João Dória.
Décio Brasil fez uma apresentação aos gestores estaduais sobre a estrutura do Ministério da Cidadania e os programas da Secretaria Especial do Esporte. Também deu detalhes sobre a distribuição dos recursos das loterias federais para os vários entes do Sistema Nacional do Esporte, incluindo as secretarias estaduais, e defendeu a descentralização da Lei de Incentivo ao Esporte.
“Estamos trabalhando para ampliar a utilização da Lei de Incentivo, que hoje está muito concentrada nas regiões Sul e Sudeste, e atender a mais projetos educacionais e de participação. Junto a ações como a Estação Cidadania e o Município Mais Cidadão, queremos levar esporte e programas socioculturais a todas as regiões do país”, afirmou Décio Brasil.
A necessidade de procurar parcerias com empresas privadas foi destacada pelo governador João Dória: “Precisamos enfrentar o problema da queda de arrecadação nos estados e municípios, da falta de recursos orçamentários. Contamos com as leis estaduais e federais de incentivo por meio de renúncia fiscal, mas também temos que usar criatividade para obter investimentos privados diretos, que costumam produzir bons resultados”.
Jornada Esporte Cidadão
O secretário especial do Esporte anunciou para os dias 5 e 6 de setembro, em Fortaleza, o início de um projeto dirigido a gestores públicos de todo o país: “Criamos a Jornada Esporte Cidadão, que vai levar aos estados e aos municípios orientações para executarem programas e buscarem a participação da iniciativa privada via Lei de Incentivo ao Esporte”.
Após a apresentação, Décio Brasil respondeu a perguntas de vários secretários. Ao se dirigir ao anfitrião, Aildo Rodrigues Ferreira, secretário estadual de São Paulo, revelou a intenção de levar uma edição do Fórum Nacional para Brasília. “Esta é uma grande oportunidade de discutir demandas, programas e ações para fomentar o esporte. Vamos fortalecer esse fórum”, disse o secretário especial do Esporte.
Nesta quinta-feira (22.08), haverá palestras de nomes como Rogério Sampaio, judoca campeão olímpico em Barcelona 1992 e diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), e Ary José Rocco Júnior, professor da Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Também será realizada eleição para definir a diretoria do Fórum.
Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de São Paulo