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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Brasileiro Emerson Duarte garante a prata no tiro esportivo

(Miguel Freitas/CBTE)(Miguel Freitas/CBTE)

(Miguel Freitas/CBTE)(Miguel Freitas/CBTE)
 
O atleta Emerson Duarte acaba de conquistar a medalha de prata, na prova de tiro rápido 25m. Na disputa que definiu o ouro, Emerson ficou apenas a um ponto do norte-americano, Brad Balsley. O bronze foi para o venezuelano Douglas Gomez.
 
Após atingir 579 pontos e garantir a 4ª posição geral na classificatória, Emerson disputou a sua segunda final pan-americana consecutiva e conseguiu subir duas posições. Em 2011, no Pan de Guadalajara, ele conquistou a medalha de bronze. No Pan do Rio, em 2007, ficou na quinta colocação.
 
Iosef Forma, o outro brasileiro na prova em Toronto, atingiu 546 pontos e acabou em 12º lugar, ficando fora do grupo dos seis melhores que disputaram a final.
 
 
 
 
 
Tiro Esportivo
Bolsa-Atleta: 337 bolsistas contemplados - R$ 4.462.800,00/ano.
Bolsa Pódio: 3 atletas - R$ 360.000,00/ano. 1 atleta paraolímpico – R$ 132.000,00/ano
Convênios: 5 convênios com a CBTE entre 2010 e 2014 – R$ 5.605.348,87
Agnelo/Piva: R$ 2.300.000,00 em 2014
 
Fonte: Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
Ascom - Ministério do Esporte
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Mateus Machado leva a prata no levantamento de peso, a terceira medalha do Brasil na modalidade

 
O brasileiro Mateus Machado conquistou a medalha de prata na categoria 105 kg, nesta quarta-feira (15.07), na competição de levantamento de pesos dos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015. Ele totalizou 377 kg (175 kg no arranco e 202 kg no arremesso). O primeiro colocado foi o venezuelano Jesus Gonzalez, que somou 385 kg (175 kg no arranco e 210 kg no arremesso). Patrick Mendes, também integrante da seleção brasileira, ficou em 4º lugar (370 kg). O equatoriano Jorge Arroyo (375 kg) garantiu a medalha de bronze.
 
“Foi uma grande disputa pelo ouro. Eu e o venezuelano competimos desde o juvenil. Fiquei um pouco nervoso, mas foi bom”, comentou o vice-campeão Mateus, mineiro de Viçosa e irmão do também pesista da seleção Marco Túlio Machado, que ontem ficou em 6º lugar na categoria 94 kg.
 
(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)
 
Até agora, o levantamento de pesos nacional contabiliza três medalhas nos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015: uma de prata, conquistada por Mateus Machado; e duas de bronze, garantidas por Bruna Piloto na categoria 63 kg e Jaqueline Ferreira na categoria 75 kg.
 
Ainda nesta quarta-feira, às 20h (de Brasília), Fernando Reis disputará a categoria acima de 105 kg, que encerra a competição de no Pan de Toronto. Favorito ao ouro, o brasileiro busca o bicampeonato. Ele foi campeão em 2011, em Guadalajara, no México.
 
 
 
 
 
Levantamento de pesos
Bolsa-Atleta: 80 bolsistas contemplados - R$ 1.230.450,00/ano. * com halterofilismo
Bolsa Pódio: 3 atletas, com valor ainda não publicado. 4 atletas paraolímpicos - R$ 576.000,00/ano.
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
Ascom - Ministério do Esporte
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Em encontro com representantes do Acre, Ministro reforça a importância de investir em todo o Brasil

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Ao receber representantes do Acre em seu gabinete, o ministro do Esporte, George Hilton, falou da importância de ações que alcançam todo o país, para que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016 não fiquem restritos a apenas uma cidade. “A Olimpíada é do povo brasileiro”, comentou, durante a audiência em que participaram o senador Jorge Viana (PT-AC), o deputado federal Alan Rick (PRB-AC) e o prefeito  de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT-AC), nesta quarta-feira (15.7).
 
“No próximo ano o Brasil receberá o evento com maior audiência do planeta e deve aproveitar para construir um ambiente de otimismo, de confiança na juventude”, diz o senador Jorge Viana. “Um trabalho de base tem de ser feito, para que os Jogos cheguem a cada lugar do país.”
 
Segundo o prefeito Marcus Alexandre, Rio Branco está investindo em dez projetos esportivos, além de um Centro de Iniciação Esportiva (CIE). “São quadras, campos de futebol, de grama sintética, que estão sendo construídas. Precisamos liberar recursos para concluir as obras ainda neste ano”, observa.
 
O CIE, por exemplo, com custo perto de R$ 4,5 milhões, irá beneficiar mais de 75 mil pessoas, nas contas do deputado federal Alan Rick, abrangendo 17 bairros. “Será uma cidade dentro da cidade. O CIE será fundamental para a prática esportiva de jovens a serem encaminhados ao alto rendimento, mas também para o lazer. Queremos crianças e adolescentes livres do aliciamento das drogas e do crime".
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Centro de Iniciação ao Esporte é o tema da reunião de George Hilton com representantes do governo do Ceará

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
A continuidade de ações que incluem a construção de dois Centros de Iniciação ao Esporte e 60 academias ao ar livre foi assunto na audiência do deputado André Figueiredo (PDT-CE) e do secretário de Esporte e Lazer do Ceará, Márcio Lopes, com o ministro George Hilton, nesta quarta-feira (15.7), no Ministério do Esporte.
 
De acordo com o deputado, o esporte como inclusão social é o principal objetivo dessas ações, que poderão incluir ídolos do esporte, mas também trabalho para uma base forte, “na definição da pirâmide esportiva”.
 
Para o secretário estadual, a visita foi para pleitear a continuidade dos recursos do Ministério do Esporte para a expansão da prática da atividade física pela população em geral -  e não apenas objetivando a prevenção de doenças: "A ocupação das praças, com pessoas nas academias ao ar livre, ajude também a reduzir a violência, impactando mesmo no apoio à segurança pública."
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Fabiana Beltrame é prata e conquista a única medalha do remo brasileiro

 
Foto: InovafotoFoto: Inovafoto
 
O dia amanheceu frio, nublado, e com o vento soprando forte na pequena cidade de St. Catharines, distante uma hora e meia de ônibus de Toronto e onde vive uma população de 132 mil pessoas. Para a catarinense Fabiana Beltrame, a quarta-feira (15.07) foi sinônimo de desafio no Royal Canadian Rowing Course, palco das provas de remo dos Jogos Pan-Americanos.
 
Medalha de prata na edição de Guadalajara 2011, campeã mundial no mesmo ano e com três Jogos Olímpicos no currículo – Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012 – Fabiana desembarcou no Canadá disposta a fazer história. Se conquistasse o ouro, ela se tornaria a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos no remo e, de quebra, encerraria um jejum de 28 anos sem uma medalha dourada para o país na modalidade. A última vez que remadores do Brasil subiram ao lugar mais alto do pódio foi na edição de 1987, em Indianápolis, quando os irmãos Ronaldo e Ricardo Carvalho foram campeões na prova do dois sem.
 
Embalada por ótimos resultados na temporada – em maio ela foi campeã da primeira etapa da Copa do Mundo, na Eslovênia, e no mês passado, na segunda etapa, ficou com a prata, na Itália – Fabiana partiu para a final do skiff simples, mas, o resultado não foi como o esperado. Com o tempo de 8min54s36, ela cruzou a linha de chegada em segundo lugar, atrás da norte-americana Mary Jones (8min49s19). O bronze ficou com a argentina Lucia Palermo (9min01s16).
 
"Remei bem mal", lamentou Fabiana. "Tinha um vento muito forte lá na saída e foi difícil remar. Uma coisa que eu tenho que melhorar é remar na marola e hoje foi bem difícil. Só tenho que dar os parabéns para ela (Mary Jones), que remou melhor. Agora é pensar nos próximos campeonatos."
 
O próximo desafio de Fabiana Beltrame será o Mundial da França, em Aiguebelette, entre os dias 30 de agosto e 6 de setembro. Quando retornar, a remadora terá que buscar uma nova parceira para competir no skiff duplo, já que o skiff simples leve não faz parte do programa olímpico.
 
"Ainda não pensei nisso e tenho que sentar com meu técnico para ver o que vamos fazer depois do Mundial", disse Fabiana. O chefe da equipe de remo no Pan, Thomas de Souza Schwerdtner, explicou que a Confederação Brasileira de Remo (CBR) tem quatro atletas no radar que podem formar o time com Fabiana para 2016. Ele preferiu não relevar os nomes e disse que a CBR espera ter essa definição em novembro. Até lá, as atletas serão avaliadas.
 
Apesar de ser país-sede, o Brasil não tem vaga assegurada para os Jogos de 2016. Elas terão que ser conquistadas no Mundial da França ou no Pré-Olímpico do ano que vem, em março.
 
Foto: InovafotoFoto: Inovafoto
 
O remo é uma das modalidades em disputa no Pan de Toronto apoiada pelo governo federal. O esporte conta com 124 beneficiados pela Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,16 milhões. Além disso, em 2014 foram repassados para o remo R$ 2,2 milhões via Lei Agnelo/Piva, recursos aplicados na preparação dos atletas para os Jogos de 2016. "Agora, com os Jogos Olímpicos chegando, é uma ajuda que faz toda a diferença na nossa preparação para que a gente possa chegar e competir bem", afirmou Fabiana.
 
"Não é só para o remo brasileiro. O apoio do governo brasileiro no esporte é fundamental. Os atletas têm condições de se manterem no treinamento e terem qualidade para se preparar. Para todos os que têm esses benefícios assegurados fica mais fácil se dedicar aos treinamentos e buscar uma vaga para os Jogos Olímpicos".
 
Remo
Bolsa-Atleta: 122 bolsistas contemplados - R$ 1.903.600,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas paraolímpicos - R$ 264.000,00/ano
Lei de Incentivo ao Esporte: 1 projeto de 2009 – R$ 1.045.536,00 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 2.200.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira como foi a participação brasileira no quarto dia do Pan de Toronto

 
Judô
David Moura e Luciano Corrêa ficaram com o ouro. Mayra Aguiar ficou com a prata e a Maria Suelen com o bronze. A modalidade termina o Pan com 13 pódios, sendo cinco ouros, duas pratas e seis bronzes. Leia a matéria
 
Canoagem
O bolsista Isaquias Queiroz venceu a prova do C1 200m. No K1200m, Edson Isaias ficou com a prata. Na dupla, Edson Isaias e Hans Mallmann ficou com o bronze no k2 500m. No C1 200m feminino, Valdenice Conceição também levou o bronze. Na contagem final, o Brasil termina no Pan com nove medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e quatro de bronze.  Leia a matéria
 
Ginástica Artística
O campeão olímpico Arthur Zanetti levou o ouro nas argolas. Arthur Nory terminou em quinto lugar a prova do solo. Daniele Hypolito ficou em quarto na prova do salto. No cavalo com alças, Francisco Barreto terminou na sexta colocação e Lucas Bitencourt ficou na oitava. Leia a matéria
 
Polo aquático
A seleção feminina ficou com o bronze ao vencer a equipe de Cuba por 9 x 6. 
 
Natação
O Brasil conquistou cinco medalhas na modalidade. Leonardo de Deus levou o ouro nos 200m borboleta. Marcelo Chierighini ficou com bronze nos 100m livres, Joana Maranhão 200m borboleta no bronze. O revezamento 4x100 livres o Brasil terminou com o ouro no masculino e no feminino a equipe nacional ficou com o bronze. Leia a matéria
 
Levantamento de peso
Jaquelini Ferreira, na categoria 75kg, ficou com a medalha de bronze o feminino. No masculino, Marco Túlio terminou em sexto na categoria até 94kg. 
 
Badminton
Na dupla mista, Lohaynny Vicente e Alex Tjong conquistaram a medalha de bronze. No mesmo dia em que havia chegado a sua primeira final de badminton na história dos Jogos Pan-Americanos, com Hugo Arthuso e Daniel Paiola, o Brasil repetiu o feito no feminino. As irmãs Lohayny e Luana Vicente também fizeram história ao derrotar as canadenses Alex Bruce e Phyllis Chan na semifinal de duplas feminina no Pan de Toronto 2015. As brasileiras venceram por 2 x 0, parciais de 22/20 e 21/14. Leia a matéria
 
Hipismo Adestramento
Leandro Aparecido terminou a final em sexto lugar. João Victor ficou em sétimo e João Paulo dos Santos em nono.
 
Remo
No skiff duplo peso leve, a dupla brasileira Caroline Corado e Sophia Py terminaram em quinto lugar. Na prova dois sem a dupla brasileira formada por Vinícios Delazeri e Victor Pereira ficou em quarto lugar.
 
Hóquei sobre a grama
A seleção nacional estreou com derrota para o Canadá, por 9 x 1. Leia a matéria
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira estreia com derrota no hóquei sobre a grama

Começou nesta terça-feira (14.07) a caminhada da seleção brasileira de hóquei sobre a grama em busca de uma vaga nos Jogos de 2016. Esporte pouco divulgado no Brasil, a modalidade é a única que o Brasil não tem vaga garantida no Rio de Janeiro. A equipe disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto com o objetivo de ficar entre as seis primeiras colocação para concretizar o sonho olímpico. No jogo de estreia, porém, o Brasil perdeu para o Canadá por 9 x 1.
 
O grupo disputa o Pan com uma equipe nova. Bruno Sousa é o único brasileiro que teve a oportunidade de participar de uma edição do evento, no Rio de Janeiro, em 2007. Dos 16 atletas da seleção, 11 recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
 
Após a partida, o técnico da seleção brasileira, Cláudio Rocha, avaliou que este é o momento de errar, pois os próximos confrontos são decisivos. "Sabíamos que o Canadá era favorito, mas não era para ser este placar. Começamos bem, tomamos um gol e empatamos. A equipe desconcentrou e erramos bastante. Hoje era o dia que dava para errar", analisou.
 
(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)
 
O Canadá abriu o placar aos oito minutos, com David Bissett. Em seguida, a seleção verde e amarela empatou aos nove com o camisa 10, Matheus Borges. Depois, o time da casa começou a golear o Brasil até fechar em 9 x 1.
 
Os Jogos decisivos para o Brasil serão contra o México, na quinta-feira (16.07), e o Chile, no sábado (18.07). O técnico explica que a estratégia é escapar da quarta posição do grupo. "Não queremos, porque nesta posição vamos pegar a Argentina, o que será uma chance a menos de ir para a semifinal", contou. O esporte é disputado no Pan desde 1967.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Leonardo de Deus e revezamento 4x100 m livre levam o ouro no primeiro dia da natação em Toronto

 
Nesta terça-feira (14.07), no primeiro dia de competições de natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, o Brasil ganhou cinco medalhas nas seis finais que disputou. Foram dois ouros, um com Leonardo de Deus nos 200 m borboleta e outro no revezamento 4x100 m livre masculino; e três bronzes, com Joanna Maranhão nos 200 m borboleta, Marcelo Chierighini nos 100 m livre e a equipe do 4x100 m livre feminino. Apesar de sequer ter disputado a final do revezamento, Thiago Pereira também ganhou o ouro, já que ele nadou as eliminatórias pela manhã. Com a medalha, sua 19ª no Pan, ele iguala o recorde de Gustavo Borges com o maior número de pódios na competição e se aproxima do cubano Erick Lopez Rios, recordista com 22.
 
Na primeira prova da noite, os 100 m livre feminino, a canadense Chantal Van Landeghem bateu o recorde Pan-Americano (53s83) e ficou com o ouro. Completaram o pódio a norte-americana Natalie Coughlin (54s06) e a bahamense Arianna Vanderpool-Wallace (54s15). As brasileiras Larissa Martins e Graciele Herrman chegaram em quinto e sexto lugares, respectivamente.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
A primeira medalha da natação brasileira em Toronto veio com Marcelo Chieghirini, nos 100m livre masculino. Após uma boa saída, o brasileiro chegou a virar os 50 primeiros metros na liderança, mas não conseguiu manter o ritmo e acabou com o bronze, com o tempo de 48s80. O campeão foi o argentino Federico Grabich (48s26), seguido do canadense Santo Condorelli (48s57). O brasileiro Matheus Santana, que também participou da prova, terminou na sétima colocação.
 
Na avaliação de Chieghirini, o terceiro lugar foi um bom resultado. “Estou bem satisfeito com o bronze no meu primeiro Pan. O tempo não foi bem o que eu queria, mas eu acertei a passagem. Pesou um pouco o finalzinho, o argentino veio bem forte. Mas é minha primeira medalha de Pan. Estou satisfeito”, afirmou o nadador, que viria a ganhar também o ouro no revezamento 4x100m.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Nos 200m borboleta, a recordista sul-americana da prova, Joanna Maranhão, bateu em quarto nos primeiros 50m, mas se recuperou e segurou o bronze com 2m09s38. Para a brasileira, a medalha, apesar de bem-vinda, foi um detalhe. “Acho que muito mais importante que a medalha é o fato de eu estar nadando com o meu melhor tempo. Eu estava buscando muito bater esse recorde sul-americano, não pelo recorde, mas pera ser melhor do que eu tinha sido com o traje. Eu tenho essa meta de bater todos os tempos da época com trajes. Se veio com medalha, melhor ainda”, comentou.
 
“Ninguém queria esse ouro mais do que eu”
Único medalhista de ouro individual do dia, Leonardo de Deus caiu na água para os 200 m borboleta com o Pan de Guadalajara na lembrança: campeão da prova no México, o brasileiro chegou a perder a medalha no “tapetão” por um suposto patrocínio irregular na touca, mas foi confirmado campeão posteriormente. O bicampeonato em Toronto, no entanto, veio com recorde e sem sustos. “Eu me emocionei porque eu lembrei de 2011, tudo que eu passei para estar ali no lugar mais alto do pódio. E agora poder repetir, quebrando o recorde Pan-Americano, sem estar na minha melhor forma e tendo um mundial daqui a duas semanas, me motiva ainda mais para buscar o campeonato mundial.”
 
Dominante a partir dos 100 m, Leonardo selou a vitória com um tempo de 1m55s015. O peruano Mauricio Fiol (1m55s15) e o canadense Zack Chetrat (1m56s90) também subiram ao pódio. O brasileiro elogiou os adversários e disse que não previa uma disputa tão acirrada. “Não estava esperando uma prova tão disputada como foi. Catorze centésimos de diferença apenas, não esperava. Eu treinei com o Mauricio (Fiol) um semestre do ano passado, então eu o conhecia bem, mas não esperava. Acho que minha experiência ali no finalzinho fez a diferença, mas foi difícil segurar”, admitiu.
 
Para Leonardo, a medalha tem um sabor ainda mais especial por ter sido conquistada fora das condições ideais. “Eu não estou tão descansado, não estou na minha melhor forma, descansei quatro ou cinco dias apenas para esse Pan. Eu levei na raça, levei na vontade de vencer e eu sabia que quem quisesse mais ia ganhar a prova. E ninguém dentro da água queria esse ouro mais do que eu”, comemorou.
 
O campeão ainda destacou o papel do apoio do Ministério do Esporte na conquista da medalha. “Eu recebo a Bolsa Pódio e é muito importante porque a gente vive para o esporte. Viver do esporte é muito caro, é muito complicado, então este apoio é fundamental para a gente conquistar esses resultados”, acrescentou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Revezamentos garantem medalha
Nas duas últimas provas da noite, os revezamentos 4x100 m livre masculino e feminino, o Brasil voltou a mexer no quadro de medalhas. O quarteto formado por Etiene Medeiros, Daynara de Paula, Graciele Herrman e Larissa Martins garantiu o bronze na prova feminina, fechando a série em 3m37s39. Com o novo recorde Pan-Americano, as canadenses foram campeãs (3m36s80), com o Estados Unidos em segundo (3m37s01).
 
No revezamento masculino, veio o segundo ouro da noite para o Brasil. Com o tempo de 3m13s66, João de Lucca, Bruno Fratus, Matheus Santana e Marcelo Chierighini bateram o recorde Pan-Americano, que já era brasileiro, e subiram ao lugar mais alto do pódio.
 
Para Fratus, o bom desempenho dos adversários valorizou a conquista brasileira. “Foi uma prova boa, forte. Eu não esperava o Canadá do jeito que veio, confesso que estava prestando muito mais atenção nos Estados Unidos, mas aí eu vi o canadense abrindo e tive que dar uma repensada na estratégia. Acabou dando certo”, afirmou.
 
Para João de Lucca, que também ficou impressionado com o desempenho canadense, o apoio da torcida fez a diferença. “O Canadá teve um grande fator a seu favor que foi estar nadando em casa. Isso com certeza dá uma pilha, os caras deram 150% deles, nadaram muito bem. Mas nossa união foi maior, nossa estratégia foi melhor e estamos de parabéns”, avaliou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Judô brasileiro se despede do Pan com mais dois ouros e volta para casa com 13 medalhas

 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Os judocas brasileiros se despediram nesta terça-feira (14.07) dos Jogos Pan-Americanos tendo dado uma grande contribuição para o quadro de medalhas, como era o esperado. Dono de uma das equipes mais fortes do planeta, tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil desembarcou em Toronto com uma meta audaciosa de chegar a 14 pódios. Para isso, todos os atletas das 14 categorias teriam que conquistar medalhas. O número não foi alcançado por muito pouco, mas a modalidade, que conta com grandes investimentos por parte do governo federal em sua preparação rumo a 2016 (veja detalhes abaixo), em nada viu diminuir sua condição de candidata a várias conquistas no Rio de Janeiro nos Jogos Olímpicos do ano que vem e deixou o Canadá com 13 pódios.
 
A primeira final do último dia de disputa do judô no Pan reservou um dos confrontos mais esperados da modalidade na competição, entre duas estrelas do dojô da categoria -78kg que subiram ao pódio nos últimos Jogos Olímpicos: a brasileira Mayra Aguiar, bronze em Londres 2012 e ouro no Campeonato Mundial de 2014; e a norte-americana Kayla Harrison, campeã mundial em 2010 e atual campeã olímpica.
 
Para avançar à final, Mayra superou nas quartas de final a mexicana Liliana Cardenas e, na semifinal, triunfou sobre a cubana Yalennis Castillo, vice-campeã mundial em 2007 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Já Harrison, em sua rota de colisão com a brasileira, teve que passar pela guatemalteca Mirla Norberto Labriel e pela canadense Catherine Roberge, prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.
 
O histórico dos confrontos entre Mayra e Kayla registrava 13 duelos antes de as duas subirem ao dojô do Mississauga Sports Centre e a brasileira liderava por 7 x 6. Na disputa pelo ouro, Mayra e Kayla fizeram uma luta muito equilibrada, mas, ao final, a norte-americana levou a melhor e ficou com o ouro.
 
"Eu sou a atual campeã olímpica, a Mayra é a campeã mundial. Na última vez ela me derrotou e essa luta agora foi mais por diversão, já que estamos nos preparando para o Campeonato Mundial, em agosto. Mas queria deixar um recado aqui hoje e estou feliz que consegui", declarou Kayla Harrison.
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Mayra, obviamente, não ficou feliz com o resultado, mas afirmou que ele o motiva a trabalhar ainda mais forte. "Eu dei tudo de mim. É claro que sempre tem os erros que a gente tem que levar de uma competição. Eu vi o que tenho que fazer e com certeza eu vou trabalhar em casa. É horrível perder. Me sinto mal, com vontade de sair daqui e voar no treinamento porque eu fico agoniada. Mas acontece. É esporte. Mas acho que vou me fortalecer muito e a medalha de ouro vai vir na Olimpíada. Tem o Mundial esse ano também, eu vou me preparar, vou me focar e essa competição eu saio com uma prata. É uma competição dura na minha categoria. Eu enfrentei a campeã olímpica e uma vice-campeã olímpica. É claro que eu não estou satisfeita. Queria o ouro, mas vou levar como uma competição boa e colher os frutos disso tudo", analisou Mayra.
 
A brasileira falou, ainda, sobre a rivalidade com Kayla Harrison. "É um gostinho sempre bom de lutar com ela e independentemente do resultado é uma luta boa, é sempre uma luta boa, que eu posso levar coisas boas, independentemente da vitória ou da derrota, então é uma luta da qual eu sempre saio fortalecida. É trabalhar os meus erros que fiz contra ela para na próxima eu ganhar".
 

(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)

Luciano Corrêa
Na segunda final da noite, na categoria -100kg, o campeão mundial em 2007 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 Luciano Corrêa, após superar o venezuelano Antony Peña e o argentino Hector Campos, teve que enfrentar dois rivais na final: a torcida e o atleta da casa Marc Deschenes.
 
Sem se intimidar com o barulho, Luciano tomou a iniciativa desde o começo e não teve dificuldade para vencer e conquistar o quarto ouro do judô brasileiro em Toronto. "Fico muito feliz pelo ouro, ainda mais sendo uma edição especial que antecede os Jogos Olímpicos no Rio no ano que vem. Então, saber que o trabalho está dando certo e agora é seguir passo a passo para primeiro tentar garantir a vaga para depois pensar nos Jogos Olímpicos", comemorou Luciano.
 
Indagado sobre o fato de ter agora três medalhas em Jogos Pan-Americanos (ele foi ainda bronze no Rio 2007), Luciano se disse orgulhoso. "Fico muito feliz. O judô é um esporte campeão e está mostrando o belo resultado que nós tivemos e entrar nesse grupo aí (de atletas com três medalhas em Pans) eu fico honrado com isso".
 
"O resultado que nós tivemos nos Jogos Pan-Americanos foi excelente e o nosso trabalho no judô tem demonstrado que cada um está evoluindo. O Brasil está evoluindo e ao longo desses quatro dias chegamos disputando medalhas em todas as categorias", completou.
 
Maria Suelen Altheman
A terceira disputa de medalhas do Brasil, na categoria +78kg, reuniu a paulistana Maria Suelen Altheman, prata no Mundial de 2014 e bronze no Pan de Guadalajara 2011, e a dominicana Leidi German medindo forças pelo bronze. O resultado foi mais um pódio para o Brasil.
 
Para Maria Suelen, o Pan de Toronto teve sabor de uma volta por cima após uma grave contusão. "Eu passei por uma cirurgia onde rompi três ligamentos (no joelho) no Mundial. Faz nove meses que eu não estou competindo e essa é minha primeira competição e eu acho que não tenho que chorar pelo bronze e sim comemorar".
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
David Moura
Com as três medalhas já asseguradas nesta terça-feira, o último confronto do judô no Pan de Toronto, pela categoria +100kg, reuniu, na disputa pelo ouro, David Moura, nascido em Cuiabá e que chegou ao Canadá com a missão de substituir o titular da seleção Rafael Silva, o Baby; e o equatoriano Freddy Figueroa. E a luta mal começou e o brasileiro já estava vibrando.
 
Com um belíssimo ippon com apenas 13 segundos, David Moura chegou ao seu primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos e emocionou-se ao ouvir o Hino Nacional. "Eu treinei muito essa técnica e treino bastante. É minha técnica preferida. Eu já conheço o adversário, entrei muito ligado e acabou acontecendo esse golpe logo no início e estou muito feliz", declarou o campeão. "Estou muito bem preparado. Consegui ser campeão pan-americano há dois meses e então esperava esse resultado. Vim para ser campeão mesmo", disse.
 
Representantes da modalidade que mais pódios deu ao Brasil em Jogos Olímpicos na história (19 conquistas), os judocas recebem por ano mais de R$ 7,2 milhões entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio. Além disso, entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte foram repassados para o judô mais de R$ 54,7 milhões nos últimos anos, sem contar os R$ 3,5 milhões recebidos pela Lei Agnelo/Piva em 2014. Outra conquista neste ciclo olímpico para os Jogos de 2016 foi a inauguração do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, uma referência mundial.
 
» Investimentos federais no judô:
 
Bolsa-Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Medalhas
 
Com os resultados desta terça-feira, o judô brasileiro volta para casa com 13 medalhas conquistadas. Acompanhe os pódios em Toronto:
 
Masculino
 
Ouro
- Charles Chibana – categoria -66kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Tiago Camilo – categoria -90kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Luciano Corrêa – categoria -100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- David Moura– categoria +100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Felipe Kitadai – categoria -60kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Victor Penalber – categoria -81kg – contemplado com a Bolsa Pódi
 
Feminino
 
Ouro
- Érika Miranda – categoria -52kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Mayra Aguiar categoria -78kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Nathália Brígida – categoria -48kg
- Rafaela Silva – categoria -57kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Mariana Silva – categoria -63kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Portela – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Suelen Altheman – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Carlos Eduardo Cândido e Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas asseguram segunda final do Brasil no badminton

No mesmo dia em que havia chegado a sua primeira final de badminton na história dos Jogos Pan-Americanos, com Hugo Arthuso e Daniel Paiola, o Brasil repetiu o feito no feminino. As irmãs Lohayny e Luana Vicente também fizeram história ao derrotar as canadenses Alex Bruce e Phyllis Chan na semifinal de duplas feminina no Pan de Toronto 2015. As brasileiras venceram por 2 x 0, parciais de 22/20 e 21/14.

Com os resultados desta terça-feira (14.07), o Brasil já tem no mínimo duas pratas no badminton, modalidade em que o país sequer havia alcançado as finais até então. Na final, Lohayny e Luana vão enfrentar as norte-americanas Eva Lee e Paula Lynn Obanana, que derrotaram as canadenses Rachel Honderich e Michelle Li na outra semifinal. A partida está marcada para esta quarta-feira (15.07), às 15h (horário de Brasília).

As irmãs do Brasil travaram um duelo complicado contra as donas da casa, especialmente no primeiro set. As duas duplas trocaram a liderança várias vezes até chegarem empatadas no 20/20. Com dois pontos consecutivos, Lohayny e Luana fecharam a parcial e deram o primeiro passo rumo à final.

Embaladas pelo desfecho favorável no set anterior, as brasileiras se mantiveram a frente do placar durante praticamente toda a segunda parcial. Elas chegaram a abrir 18/14 sobre as canadenses, quando mais uma vez emplacaram três pontos seguidos para decretar de vez o triunfo histórico.

Lohayny e Luana Vicente são contempladas pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria internacional. Elas recebem o benefício desde 2010.

Ascom - Ministério do Esporte
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