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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Polo aquático: Brasil perde para Hungria, mas vai às quartas de final da Liga Mundial

A seleção brasileira de polo aquático avançou para as quartas de final da Super Final da Liga Mundial como segundo colocado do Grupo A. Nesta quinta-feira (25.06), a equipe foi derrotada pela Hungria por 16 x 3. Nas partidas anteriores, os brasileiros haviam derrotado Croácia (17 x 10) e China (15 x 7).

Com o empate triplo de Brasil, Hungria e Croácia, todos com seis pontos, os húngaros ficaram com o primeiro lugar da chave graças ao melhor saldo de gols (20) entre os três. O segundo colocado foi definido pelo confronto direto, dando vantagem à seleção brasileira.

Na próxima fase, o Brasil tenta chegar à semifinal da Liga Mundial em partida eliminatória contra a Austrália. O duelo está marcado para esta sexta-feira (26.06), às 11h (de Brasília). Os australianos ficaram na 7ª posição nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e tem duas medalhas de bronze na história da Liga Mundial.

No jogo desta quinta, a Hungria, maior medalhista olímpica do polo aquático, impôs seu jogo sobre os brasileiros e venceu sem dificuldades. A equipe europeia venceu todos os períodos da partida, fazendo 3 x 1, 6 x 1, 4 x 1 e 3 x 0. Os gols do Brasil foram anotados por Felipe Perrone (2) e Felipe Silva. A final da Super Final da Liga Mundial de polo aquático será realizada no domingo (28.06), em Bérgamo, na Itália.

O polo aquático brasileiro treina e compete com recursos dos Correios (patrocinador oficial dos desportos aquáticos brasileiros), de outros patrocinadores e ainda com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e verbas repassadas via Lei Agnelo/Piva (Ministério do Esporte).

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Relatório da MP que visa modernizar o futebol é aprovado e segue para votação no plenário

A comissão mista no Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (25.06), a íntegra do relatório do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) sobre a Medida Provisória encaminhada pelo governo federal que visa modernizar a gestão do futebol brasileiro e que estabelece contrapartidas para o refinanciamento das dívidas dos clubes.  
 
Os próximos passos serão as aprovações nos plenários da Câmara e do Senado, até o dia 17 de julho, data em que o mecanismo legal perde a validade. O relatório deve ser apreciado na próxima semana pelos deputados. O texto ainda está sujeito a modificações e a retirada de trechos por meio de votações em destaque.
 
O texto encaminhado pelo governo federal ao Congresso foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados os dirigentes dos times das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.
 
O texto aprovado nesta quinta-feira (25.06) conta com os artigos encaminhados pelo governo federal, que pede mais transparência na administração dos clubes de futebol, federações estaduais e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de exigir responsabilidade na gestão dos recursos financeiros e contrapartidas para a renegociação das dívidas com a União.
 

Ascom - Ministério do Esporte
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Grupo de Trabalho discute fontes de financiamento para o esporte

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O Grupo de Trabalho responsável por elaborar o texto do Sistema Nacional do Esporte, que será encaminhado em setembro ao Congresso Nacional, debateu sobre os conceitos que devem nortear o documento e as fontes de financiamento para o setor, durante o segundo dia do seminário “Sistema Nacional do Esporte em Construção”, nesta quarta-feira (24.06), em Brasília.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEA coordenadora do grupo e diretora de planejamento e gestão estratégica do Ministério do Esporte, Cassia Damiani, apresentou a evolução anual do orçamento da pasta e concluiu que os megaeventos sediados pelo Brasil, como o Pan de 2007, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, elevaram o patamar de investimentos no setor esportivo. “Nós tínhamos um orçamento baixo e difuso, que disputou com outras áreas de políticas públicas e conseguiu crescer por meio do vetor indutor que foi os megaeventos”, afirmou Damiani, para acrescentar que o legado deixado pelas competições impacta de forma positiva a base do esporte no país.

“Os megaeventos não são espetacularização do esporte, porque há um legado social. Eles induzem o crescimento dos investimentos, porque vemos que após os megaeventos, os recursos nunca voltam ao patamar anterior. São recursos que ampliam a base esportiva, os equipamentos adquiridos e as obras realizadas servirão para a iniciação e democratização da prática esportiva”, destacou.

O Sistema Nacional do Esporte servirá, dentre outras coisas, para definir as atribuições da União, estados e municípios e da iniciativa privada no fomento ao setor. Para o consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz, isso irá melhorar a gestão dos recursos, inclusive, os advindos dos megaeventos. “A questão mais importante de se definir um sistema é estabelecer quem é responsável pelo quê e otimizar a aplicação do recurso público à disposição. Precisa-se definir qual a relação entre União, estados e municípios, assim como a relação destes entes públicos com as organizações privadas, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Confederação Brasileira de Clubes (CBC) e as próprias entidades de prática esportiva, para aplicar bem os recursos, aprendendo um pouco com o legado dos megaeventos esportivos. Essa é a importância desse novo marco regulatório, dado que o anterior nasceu antes destes megaeventos e dessa nova realidade do esporte no país”, analisou.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Para se ter uma real dimensão das verbas federais que são utilizadas em políticas esportivas, o professor Fernando Mascarenhas, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um estudo para identificar, analisar e avaliar a magnitude e as fontes dos recursos e o direcionamento dado ao investimento. “Olhando não só o orçamento, mas as fontes que eu chamo de extra-orçamentárias, que dizem respeito aos recursos provenientes das loterias, repassadas diretamente aos Comitês e aos clubes de futebol, e as fontes indiretas, que aportam recursos ao esporte, provenientes, principalmente, da Lei de Incentivo, ou seja, identificando esse quadro geral do financiamento do esporte no Brasil, é que teremos condições de pensar um sistema”.

Segundo Mascarenhas, os dados apontam para a necessidade de mudanças de prioridade na direção de investimentos. “É necessário haver uma inversão de prioridades do direcionamento, porque grande parte dos recursos, hoje, beneficia uma dimensão do esporte que é a do alto rendimento”, ressalta o professor, que indica uma alternativa para o aporte maior de recursos no esporte educacional.

“Essa nova lei geral do esporte, em construção, formata um Sistema Nacional, que deve prever a destinação vinculada de receitas de fontes como as contribuições sociais e as loterias, que passam pelo orçamento cujo executor é o Ministério do Esporte, para o esporte de lazer. Se hoje temos uma inversão do perfil sociodemográfico, com o crescimento da população de meia e terceira idade, essa população precisa de acesso ao esporte, que não vai se dar no alto rendimento, mas, no esporte na forma de lazer. E o esporte educacional, tendo em vista a previsão de 10% do PIB para a educação, os royalties do petróleo, é uma dimensão do esporte que precisa contar com recursos do Fundeb, do FNDE para a sua organização”, concluiu.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEConceito
A definição do que é esporte tomou conta das discussões no período da manhã. Debate que não fica apenas no campo teórico, mas que serve para delimitar as ações do setor esportivo no país, de acordo com Jorge Steinhilber, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “A finalidade é que o Grupo de Trabalho possa dar uma definição, pelo menos mais objetiva, de qual vai ser o entendimento sobre o esporte. Como posso fazer investimentos sem uma definição? Pensa a capoeira, que é uma manifestação cultural e esportiva. Se o Ministério do Esporte financia a capoeira, é um esporte? Ontem vários ministérios fizeram apresentações que mostraram que desenvolvem ações relacionadas à atividade física. Veja a quantidade de recursos no país, sem que tenha uma filosofia sobre o que se pode fazer. Temos que trabalhar por essas concepções, encontrar mecanismos que possam aglutinar um objetivo para todos”.

Segundo Pitágoras, o sistema pode ser consolidado sem uma definição conceitual de esporte, desde que haja uma compreensão, mesmo que geral, do termo. “O sistema independe do conceito de esporte, porque para quem acompanhou as discussões, o esporte parece ser algo dado e não que as pessoas passem a entender o que é. Se você perguntar para as pessoas na rua, cada uma vai dar uma definição diferente do que ela entende como esporte. Claro, que se tivermos uma definição que consiga albergar todas essas diferenças de significados que a gente tem, melhor, mas se não houver essa possibilidade, que a gente possa ter uma compreensão do que é esporte”.

Para ele, o acúmulo de experiência resultante das discussões realizadas nas três Conferências Nacionais do Esporte (2004, 2006 e 2010) e a pluralidade de visões presente no Grupo de Trabalho legitimam a proposta que será apresentada.

No caminho para a construção do conceito de esporte, a professora Celi Taffarel, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresentou quatro pontos para auxiliar nesta definição. O primeiro deles é “formar uma legislação que demonstre que vai subsidiar municípios e estados com diretrizes e bases para o esporte, que realmente se coloque nesta perspectiva de democratização. Segundo, a questão de um conceito mais avançado do que é o esporte, que no modo de produção capitalista vira mercadoria, mas que pode ter um contraponto, que é o conceito humanizante de esporte como patrimônio cultural”.

Outro aspecto ressaltado por Taffarel é a necessidade de mudar a estrutura de pirâmide do esporte, em que o topo é marcado pelo alto rendimento. “Por fim, destaco esse novo modelo que traz referência a um projeto histórico, à continuidade de políticas que dão certo, à mobilização dos militantes culturais do campo esportivo e ao embate de ideias que deve ser travado, para que prevaleça no nosso país o que há de mais avançado no processo de humanização”.

A próxima reunião do Grupo de Trabalho será no dia 21 de julho. Ainda está prevista a formação de um grupo multidisciplinar, com Saúde e Educação, que dará forma à proposta do governo federal.

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Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Tênis de Mesa: um novo Hugo mira vaga olímpica no Pan

Entre os asiáticos, dominantes nos pódios de tênis de mesa, um carioca. Ainda com 18 anos, Hugo Calderano conquistou um bronze inédito para o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China, no ano passado.  Desde então, o brasileiro já deu trabalho a tradicionais jogadores em diversos torneios internacionais.

A pouca idade – completou 19 anos nesta semana – contrasta com grande experiência. São mais de dez anos dedicados ao esporte, que fizeram dele o atual 10º mesatenista do mundo entre atletas de até 21 anos e o 63º do ranking mundial. Agora, ele se prepara para o início de uma nova jornada. O objetivo é deixar a marca nos Jogos Pan-Americanos e trilhar um caminho de sucesso, como o percorrido pelo ídolo de mesmo nome: Hugo Hoyama, dono de 15 medalhas em sete edições de Pan, sendo dez de ouro, além de ter participado de seis Olimpíadas.

(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

“É sempre muito bom ter ídolos como ele. Entrar no lugar do Hoyama é uma experiência incrível, ainda mais com a minha idade. Espero corresponder às expectativas, pois sei que conto com chances reais de medalha”, disse Calderano, que fará a sua estreia no Pan de Toronto, no Canadá, em 19 de julho.

A competição será a primeira oportunidade de classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Estarão em jogo duas vagas, que ficarão com os campeões individuais no masculino e no feminino. Além de Calderano, o Brasil será representado no Pan por Gustavo Tsuboi (49º colocado do ranking mundial) e Thiago Monteiro (139º), no masculino, além de Lin Gui (124ª), Caroline Kumahara (133ª) e Ligia Silva (163ª), no feminino.

“Os Jogos Pan-Americanos são mais importantes para os brasileiros porque são disputados de quatro em quatro anos e temos grandes chances de medalhas. No Mundial as chances de pódio ainda não são reais. Conseguimos brigar com jogadores top 10, mas não temos chance de avançar”, explicou o atleta.

A oportunidade de conquistar a vaga olímpica dá ainda mais peso à competição continental. “Os atletas asiáticos e europeus são mais fortes, mas na América também tem jogadores muito bons, como os outros brasileiros, e tem até um chinês naturalizado canadense (Eugene Wang, 74º do ranking mundial), que é o maior adversário brasileiro nesse Pan. É a primeira classificatória para a Olimpíada e acredito que posso conquistar essa vaga”, disse.

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)Revelação nos Jogos Escolares
Hugo Calderano faz parte de uma geração de atletas que despontou nacionalmente nos Jogos Escolares da Juventude, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com o apoio do Ministério do Esporte. O mesatenista foi medalhista nas edições de 2008 e 2009, quando ganhou o Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta escolar e passou a receber o benefício do Bolsa-Atleta.

O carioca treina e mora na Alemanha. Defende o clube Ochsenhausen. Com a experiência de disputar a liga mais forte da Europa em 2014/2015, o atleta renovou o contrato por mais duas temporadas.  No velho continente, Hugo faz o que mais gosta: treinar em alto nível e competir. “Vou continuar na Alemanha por mais dois anos. Penso que estou no caminho certo porque o treinamento é bom e conto com técnicos e adversários fortes”, analisou.

Em 2012, Calderano conquistou o título da etapa do Circuito Mundial na Argentina, quando passou a liderar o ranking de entradas sub-18 - posição nunca ocupada por um brasileiro. Na ocasião, tornou-se o primeiro colocado no Circuito da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês) juvenil masculino. Dois anos depois, o bronze em Nanquim levou o nome do atleta para todo o mundo.

Investimentos e evolução
Hugo é destaque de uma modalidade em ascensão no país. Intercâmbios, participação em torneios internacionais e suporte técnico de profissionais estrangeiros são exemplos do que vem sendo realizado. O planejamento da modalidade é de longo prazo, com investimentos que vão da base ao alto rendimento.



Atualmente, há 256 mesatenistas contemplados com a Bolsa-Atleta, o que significa um investimento anual de mais de R$ 3,9 milhões. Entre 2010 e 2013, convênios firmados com o Ministério do Esporte repassaram R$ 11 milhões à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), que vêm sendo usados na compra de equipamentos, viagens, pagamento a atletas, técnicos e equipes multidisciplinares. Além disso, entre 2007 e 2013, foram captados R$ 2,15 milhões em projetos via Lei de Incentivo ao Esporte. Em 2014, foram repassados R$ 2,6 milhões via Lei Agnelo/Piva.

O crescimento do tênis de mesa é constatado em competições como o Pan. Os maiores confrontos nos jogos individuais serão entre os compatriotas. “Nós somos cabeça de chave um por equipe e no individual o Gustavo Tsuboi é o primeiro e eu sou o segundo. Então, o foco dos adversários é vencer os brasileiros”, analisou Calderano. De outras nações, além do chinês naturalizado canadense, o brasileiro destaca os argentinos e os portorriquenhos.

Preparação para o Pan
A Seleção Brasileira de tênis de mesa iniciou, nesta quinta-feira (25.06), no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul (SP), a reta final de preparação para o Pan. Os torneios da modalidade durante a competição serão realizados de 19 a 25 de julho.

As atividades serão comandadas por uma equipe de peso. Além dos técnicos Jean-René Mounie, Hugo Hoyama e Francisco Arado, e do coordenador Lincon Yasuda, os jogadores terão o apoio do preparador físico Mikael Simon e do consultor François Ducasse, especialista em psicologia do esporte, ambos franceses. O terceiro reforço é o chinês naturalizado austríaco Chen Weixeng, jogador de estilo defensivo que teve seu auge em 2006, quando chegou à nona posição do ranking mundial.

Em São Caetano, o foco estará no aprimoramento técnico dos atletas. Eles voltarão a se reunir para mais uma semana de treinamentos a partir de 6 de julho, no Rio de Janeiro. “Durante o primeiro training camp, vamos trabalhar a parte técnica e encarar os pontos mais fracos de cada um. Temos tempo para mudar pequenos detalhes. E, com certeza, iremos propor um trabalho físico importante de pernas. O ritmo de jogo será prioridade nesse período. Teremos mais tempo para a parte de saque/recepção no segundo, mais perto do evento”, disse Jean-René Mounie.

Para Calderano, o Pan é uma experiência que ajudará a fortalecer a equipe brasileira, já pensando nos Jogos Olímpicos do ano que vem, o grande sonho do atleta de 19 anos. “A gente já tenta organizar a equipe para as Olimpíadas porque o sistema do Pan é o mesmo (equipe e individual). Tem também a Vila Pan-Americana. É um campeonato diferente dos que estamos acostumados. A expectativa é alta de jogar minha primeira Olimpíada em casa. Estou treinando para jogar com os melhores do mundo. Mas antes é preciso conquistar a vaga”, disse Calderano.

A meta do tênis de mesa brasileiro nos Jogos 2016 é ficar entre os oito melhores no masculino e entre os 12 no feminino. Se alcançar esses objetivos, o país terá a melhor campanha de sua história da modalidade.

Breno Barros e Carol Delmazo
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Porto Alegre, ministro George Hilton participa da abertura do III Jurisports

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)

Com o objetivo de proporcionar à comunidade jurídica o aprofundamento do estudo dos temas relativos ao Direito Desportivo, tanto no plano nacional como no internacional, teve início nesta quarta-feira (24.06) o III Jurisports e o IV Congresso Internacional de Direito Desportivo Contemporâneo, promovidos pela Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) e pela Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD). O evento, que se estende até a próxima sexta-feira (26.06) no Auditório do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, contou com a participação do ministro do Esporte, George Hilton, com a palestra magna no primeiro dia do Congresso.

“Esse evento tem muita relação com o Sistema Nacional do Esporte, que já estamos trabalhando. Porém, ele não poderá ficar completo sem a participação da Academia Nacional de Direito Desportivo. Os senhores são fundamentais para que o texto que entregaremos ao Congresso fique ainda mais completo. Estamos em um processo em que estamos recebendo os maiores eventos esportivos do mundo. Não podemos deixar passar esse ciclo. Temos que aproveitar para fazer uma lei de diretrizes e bases e saber a função dos entes públicos e privados, dentre outras questões. Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério da Educação”, discursou o ministro.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)Em seguida, o George Hilton apresentou toda a pesquisa feita para se chegar ao Diagnóstico Nacional do Esporte, enfatizando a necessidade de mudar o quanto antes o quadro preocupante. “Os programas precisam ser mais regulares, temos que dar continuidade, dentre outros problemas. Vimos que o papel da escola é imprescindível. Caso contrário, não conseguiremos mudar esse quadro”, emendou George Hilton, ao falar sobre o fato de as crianças abandonam o esporte bem novas.

Em conversa com jornalistas antes do evento, George Hilton falou que o debate sobre Direito Desportivo tem tudo a ver com o momento em que o Ministério do Esporte vive tanto no que se refere à MP 671, que trata do refinanciamento das dívidas dos clubes, onde ele foi um dos protagonistas do texto que está no Congresso Nacional. “Esse é o momento. O futebol internacional vivencia uma crise sem precedentes e o Brasil se antecipou. Fizemos uma proposta boa para os clubes, mas exigimos contrapartidas, como punição a práticas de gestão temerária. Queremos ajudar os clubes, mas eles também têm que nos ajudar”, reiterou Hilton.

Sistema Nacional do Esporte
Indagado sobre a importância da participação em eventos desse porte para a criação do Sistema Nacional do Esporte, Hilton foi enfático: “Quero mostrar a necessidade que temos de criar uma nova legislação, criar um mecanismo de integração e de forma transversal tornar a prática esportiva no Brasil algo muito perene, algo sustentável. Para isso, é preciso rever tanto a prática esportiva do ponto de vista da infraestrutura como do financiamento dela. E é claro da reformulação da legislação vigente”.

Desde o início de sua gestão, o ministro deixou claro que seu maior legado será a regulamentação do Sistema, que ele pretende entregar um texto definitivo para o Congresso Nacional aprovar até setembro deste ano. Para isso, vem fazendo reuniões frequentes com o Grupo de Trabalho criado para elaborar e aprimorar o texto e mudar cara do Brasil.

ANDD
Na abertura do evento foi realizada também a posse dos acadêmicos da Academia Nacional de Direito Desportivo. A entidade tem como objetivo principal o estudo do Direito Desportivo e a difusão dos conhecimentos jurídico-desportivos, inclusive por meio de publicações próprias e o incentivo à divulgação científica.

Petronilo Oliveira, de Porto Alegre (RS)
Ascom - Ministério do Esporte
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No Pan, canoagem brasileira pretende mostrar evolução no cenário internacional



(Foto: Christian Petersen/Getty Images)(Foto: Christian Petersen/Getty Images)Isaquias Queiroz, Ana Sátila e Erlon Souza. Os atletas olímpicos viraram referência e colocaram a canoagem brasileira de vez no cenário internacional. O esporte é um dos que mais evoluiu nos últimos anos, ganhou destaque mundial e provou que tem condições de subir ao pódio em 2016, no Rio de Janeiro. Antes, porém, o foco dos atletas são os Jogos Pan-Americanos de Toronto. O evento é estratégico para os atletas sentirem o clima de um grande evento multiesportivo, acumular experiência internacional e mostrar o crescimento do esporte nacional.

Os resultados dos últimos anos vêm de investimentos nos atletas, equipes técnicas e na estruturação da canoagem brasileira. “Os resultados da canoagem são fruto de um trabalho e apoio do Ministério do Esporte, da Lei de Incentivo, dos patrocinadores (BNDES e GE) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Toda a evolução é graças à estrutura proporcionada por todas as fontes de recursos. Sem dinheiro não fazemos nada, é como chover no molhado”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini.

Por meio do Plano Brasil Medalhas, uma Rede Nacional de Treinamento está sendo montada e os atletas recebem bolsas para se concentrar exclusivamente nos treinos e competições. No total, são 439 canoístas - velocidade e slalom - que recebem a Bolsa-Atleta: 331 na categoria nacional, 89 na internacional e 19 na base; e sete são beneficiados com a Bolsa Pódio, incluindo Ana Sátila.

Destaque slalom
Com 19 anos, Ana Sátila vem ano após ano quebrando marcas inéditas no esporte brasileiro. Foi a caçula da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, aos 16 anos, campeã Mundial Júnior em 2014 (na prova k1) e medalhista de prata, também no K1, no Mundial Sub-23 em 2015. O último feito foi neste mês de junho, quando entrou na história ao conquistar o bronze na primeira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, na República Tcheca.

Com os resultados, Ana é o principal nome da canoagem slalom brasileiro no Pan. Ela recebe o apoio do governo federal por meio da Bolsa Pódio, benefício concedido pelo Ministério do Esporte a atletas situados entre os 20 melhores do ranking mundial e que tenham chances reais de medalhas em 2016.

No Pan, Ana é candidata natural ao ouro no C1 e na prova do caiaque. “Acho que ela tem possibilidades de chegar ao pódio nas duas provas. Ana Sátila já mostrou no Mundial Sênior de 2014, nos Estados Unidos, que tem potencial. Ela ficou em 11ª lugar, porque tomou uma punição na semifinal e nós achamos que ela não merecia. Sem isso a atleta estaria em segundo ou terceiro na competição. Então, os resultados internacionais é a tendência de crescimento dela”, analisou Tomasini.  

Confira entrevista com a bolsista Ana Sátila:



Destaque velocidade
Do programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, em 2005, na cidade de Ubaitaba, na Bahia, a destaque mundial na canoagem velocidade. A trajetória do baiano Isaquias Queiroz inspira muitos jovens brasileiros e terá mais um capítulo a partir de 11 de julho, quando começarão as disputas da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Na maior competição das Américas, Isaquias será o principal nome da delegação brasileira de canoagem velocidade, que conta com outros 13 canoístas. “Isaquias é, com certeza, o principal atleta com chance de medalhas nas provas C1 1000m e C1 200m, além na dupla do C2 com o Erlon Souza. A dupla é candidata a prata, brigando pelo ouro com os canadenses”, disse o presidente.

As disputas da canoagem velocidade serão disputadas em Welland — nome que vem de uma palavra celta que significa “rio bom” —, entre os dias 11 e 14 de julho.

O Bolsista Isaquias Queiroz é o destaque na canoagem velocidade brasileira (Foto: Divulgação)O Bolsista Isaquias Queiroz é o destaque na canoagem velocidade brasileira (Foto: Divulgação)

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Recursos do Ministério do Esporte asseguram a participação dos atletas no Parapan de Toronto

A delegação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) embarcará para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto (de 7 a 15 de agosto) por meio de convênio próprio para essa finalidade, firmado com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2,7 milhões. A informação é de Edílson Alves da Rocha, o Tubiba, diretor técnico do CPB.

Mas para chegar às grandes competições, como o Parapan e os Jogos Paralímpicos do Rio 2016, o CPB já conta com outros investimentos do governo federal. Para a preparação de atletas, o Comitê conta com mais de R$ 38 milhões, de convênio assinado com o Ministério do Esporte no fim de 2012 e ainda em vigência.

Além do CPB, os atletas são apoiados, diretamente, pelo Programa Bolsa-Atleta, cuja categoria mais alta é a Bolsa Pódio, com valores que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A Bolsa Pódio é voltada para os atletas paralímpicos classificados entre os dez melhores do mundo e com chances de chegar a pódio nos Jogos do Rio 2016.

Dos 162 atletas inscritos no Parapan de Toronto, quase metade recebe Bolsa Pódio. São 79 – ou 48,7% do total. “A Bolsa Pódio beneficia um número muito grande de atletas do CPB”, diz Manuela Bailão, supervisora técnica. “Faz parte do nosso projeto para o esporte de alto rendimento. E poderíamos ter ainda mais atletas da Bolsa Pódio no Parapan. Acontece que às vezes temos três bolsistas entre os três primeiros do ranking nacional em determinada prova e podemos inscrever no máximo dois”. A dirigente ainda destaca que provas ou classes do Parapan não são necessariamente as mesmas dos Jogos Paralímpicos (nos quais se baseia a concessão da Bolsa Pódio).

Para os atletas dos esportes paralímpicos, diz Manuela, são fundamentais os benefícios do Programa Bolsa-Atleta, que – além dos contemplados na categoria Bolsa Pódio –, tem outros 1.370 inscritos nas categorias Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Paralímpica, no maior projeto de patrocínio individual de atletas em todo o mundo.

Parapan será referência
O objetivo do CPB para Toronto é “manter a hegemonia na América”, como explica a supervisora. Mas as competições do Parapan também servirão como referência para os Jogos do Rio 2016. “Vamos ver como os atletas vão se apresentar e analisar o que podemos corrigir, se for o caso, para melhorar.”

O CPB trabalha para que, nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, o Brasil termine entre os cinco primeiros países no quadro geral de medalhas. A projeção, para isso, é que a delegação some ao menos 24 ouros – três a mais do que em Londres 2012, quando os brasileiros somaram 21, com mais 14 pratas e oito bronzes – um total de 43 medalhas.

Para o CPB, 2013 mostrou a força do país para atingir essa meta. Foi o melhor ano pós-Paralimpíadas na história, com 78 medalhas conquistadas em Mundiais ou competições equivalentes.

Foto: Buda Mendes/Getty ImagesFoto: Buda Mendes/Getty Images

Apoio quase exclusivo do governo federal
De acordo com declarações de Andrew Parsons, o presidente do CPB, os recursos para este ciclo olímpico são quase exclusivamente vindos do governo federal. O orçamento do CPB em 2014 foi de cerca de R$ 80 milhões.

O CPB tem convênio assinado com o Ministério do Esporte de R$ 38,2 milhões para este ciclo olímpico – cerca de R$ 10 milhões/ano. O patrocínio estatal, da Caixa, alcança R$ 120 milhões para os quatro anos – cerca de R$ 30 milhões/ano. Há ainda recursos das loterias federais, por meio da Lei Agnelo/Piva – o montante projetado para 2015 alcança 40 milhões.

Em 2014, o Programa Bolsa-Atleta recebeu investimentos de R$ 19 milhões do Ministério do Esporte para os 1.370 atletas paraolímpicos. Além deles, os atletas da Bolsa Pódio receberam outros R$ 13,3 milhões referentes ao edital de 2014 (o número de bolsistas, em junho de 2015, é de 84 – 52 homens e 32 mulheres). São 36 do atletismo, 4 da bocha, 2 da canoagem, 3 do ciclismo, 1 da esgrima, 4 do halterofilismo, 6 do judô, 19 da natação, 2 do remo, 5 do tênis de mesa, 1 do tiro esportivo e 1 do triatlo.

Nos esportes coletivos, os atletas são beneficiados por meio do Plano Brasil Medalhas. São 12 do golbol, 12 do futebol de 5, 14 do futebol de 7 e mais 22 do vôlei sentado.

A Caixa começou a patrocinar o CPB, depois que o Brasil foi 24º no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Sydney 2000. A partir daí, a evolução foi expressiva. Em Atenas 2004, o país já subiu para 14º, pulando para 9º colocado em Pequim 2008 e 7º em Londres 2012.

Centro em São Paulo será único no mundo
O CPB contará ainda com o Centro Paralímpico Brasileiro, que está sendo construído em São Paulo e é único no planeta. O local terá estrutura de treinamento para 15 modalidades, algo revolucionário nos esportes paralímpicos. A Coreia do Sul tem um centro multiesportivo, mas com área menor. A China tem modalidades espalhadas, em mais de um lugar. Já a Ucrânia tem um CT que foi adaptado, construído a partir de edificações antigas.

O CPB foi projetado para treinamentos e competições de 15 modalidades, com alojamentos e salas para as várias ciências do esporte. Estão sendo investidos mais de R$ 288 milhões (R$ 264,7 milhões em obras, mais R$ 24 milhões em equipamentos). Do governo federal são R$ 165 milhões e, do estadual, perto de R$ 124 milhões.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Especialistas discutem modelos de sistemas de esporte

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Uma das principais metas do Ministério do Esporte para 2015, a construção das diretrizes que irão formar um Sistema Nacional para o setor teve mais uma importante etapa nesta terça-feira (23.06). Em parceria com a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, foi realizado seminário para especialistas apresentarem modelos de sistemas de outros países, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Rússia e Alemanha.
 
A presidente do Grupo de Trabalho do Sistema Nacional do Esporte e diretora de planejamento e gestão estratégica do Ministério do Esporte, Cassia Damiani, destacou a importância do debate para a formulação do modelo brasileiro, que deve ser enviado ao Congresso Nacional até setembro. “Nós podemos apreender o que é importante e apropriar do que foi estabelecido nos modelos internacionais, mas, nenhum modelo é perfeito”, analisou a gestora, que ressaltou um aspecto importante da realidade nacional.
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME“Nós temos a presença do Estado como um fator importante para pensar o esporte no Brasil. O Estado tem que estar presente, regulando, estimulando, tornando universal o esporte na fase de formação e garantindo que a maioria da população permaneça com estrutura, com profissionais. Estamos, agora, pensando em como fazer isso, articulando a iniciativa pública e privada e garantindo oferta de esporte para toda a vida do cidadão”, afirmou Damiani.
 
O seminário “Sistema Nacional do Esporte em Construção - sistemas públicos nacionais e modelos esportivos internacionais" prosseguirá nesta quarta-feira (24.06). Após o evento, os trabalhos para definir as diretrizes do esporte nacional terão sequência com a criação de um grupo multidisciplinar que dará forma à proposta do governo federal.
 
“Tomamos a decisão de apresentar para este grupo, que vamos constituir em agosto, junto com a Saúde e a Educação, em torno de 20 grandes problemáticas que se constituirão no conteúdo deste sistema”, explicou Damiani, que frisou a importância das contribuições das três edições da Conferência Nacional do Esporte para se alcançar o patamar atual de discussões.
 
Segundo a gestora do Ministério do Esporte, outra ferramenta importante para a análise das necessidades do país no setor foi o Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) lançado nesta segunda-feira (22.06). “Estudamos os resultados da pesquisa para entender as desigualdades regionais, o perfil dos praticantes e não praticantes de atividades físicas para termos mais subsídios na formulação das propostas”.
 
Outros modelos
O professor chileno Gonzalo Bravo, da West Virginia University, realizou um estudo comparado entre os modelos dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Ele demonstrou que no caso estadunidense não foi formalizado um sistema, pois não há uma legislação específica sobre o tema, e quem regula o funcionamento da oferta esportiva é o mercado. “Neste caso, o esporte está pensado como um espetáculo. As universidades buscam visibilidade com as competições, pois as ligas universitárias enchem estádios para 20 mil pessoas a um preço médio de 50 dólares por ingresso, o que gera interesse da mídia e de publicidade”, explicou.
 
Já no modelo canadense, há uma estrutura governamental com foco na ampliação da oferta esportiva e que conta com três esferas de atuação (nacional, provincial e local). Enquanto no modelo inglês, há um forte investimento público, com receitas oriundas das loterias, mas que tem dois comitês distintos, um para o alto rendimento e outro para a base.
 
Professor Valter Bracht é contra o financiamento público para o alto rendimento. (Foto: Ivo Lima/ ME)Professor Valter Bracht é contra o financiamento público para o alto rendimento. (Foto: Ivo Lima/ ME)O sistema alemão tem nos clubes e associações a sua base de desenvolvimento. De acordo com o professor Valter Bracht, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), um terço da população do país é sócia de uma das 91 mil instituições do tipo. “O grande princípio foi o envolvimento das pessoas. O destino dos recursos públicos deve ser para massificar a prática esportiva e não para o alto rendimento, é o reconhecimento do esporte para todos”.
 
Para Bracht, o esporte de alto rendimento, que é resultado de uma ciência e de investimentos específicos, não deve ser financiado pelo Estado. “Se é um segmento da Indústria do Entretenimento, ela que tem que produzir isso. O Estado tem que ter ação reguladora. O fomento deve ser para os 190 milhões de brasileiros que não fazem esporte de alto rendimento, que querem apenas condições para praticar a atividade física”.
 
Dar oportunidade para as pessoas praticar esporte é o princípio defendido pelo professor Antônio Carlos Gomes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que apresentou o modelo russo. “Se estamos falando em melhorar a qualidade de saúde através do exercício, se estamos falando em dar abertura maior para o esporte de rendimento, mas com a sociedade participando, temos que dar oportunidade. Primeiro, precisamos abrir as escolas, universidades e instituições militares. Segundo, precisamos cuidar dos nossos recursos humanos. Dar oportunidade é abrir as portas”.
 
Sistemas de outras áreas
Pela manhã, o seminário recebeu representantes dos ministérios da Educação, Saúde, Cultura, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que expuseram o funcionamento do sistema integrado de cada área, já existente ou em processo de formação. Para o presidente da Comissão Nacional do Esporte, Lars Grael, as apresentações serviram para dar mais embasamento à construção do Sistema Nacional do Esporte.
 
“Esse seminário trouxe palestrantes do mais alto nível, primeiro da esfera governamental, mostrando experiências bem sucedidas na construção de sistemas, além de palestrantes que mostraram modelos de outros países para que tenhamos comparações de valores, para extrair o que for bom e para permitir que possamos criar um modelo nacional contínuo. Devemos vincular às políticas, formas de receita, não apenas orçamentárias, para que a nossa história não termine em 2016, mas que as Olimpíadas sejam um marco”, declarou.
 
Opinião compartilhada pelo deputado federal João Derly, que defende a vinculação de recursos para o esporte. “Além da universalização é importante determinar as atribuições da União, dos Estados e municípios. Percebemos em outras pastas, com políticas mais consolidadas, que essa divisão facilita, para não ter sombreamento de ações. Hoje, por exemplo, pode acontecer dos três entes atuarem no alto rendimento e deixarem uma área sem investimento. Por isso, é importante ter recursos vinculados, porque a gente sabe mais ou menos de que forma atuar em cada área”.
 

Seminário: “Sistema Nacional do Esporte em construção: sistemas públicos nacionais e modelos esportivos internacionais”

Data: quarta-feira (24.06)
Horário: 9h às 18h30
Local: Ministério do Esporte (SEPN 511, Bloco A, Edifício Bittar II, Auditório - 4º andar, Asa Norte, Brasília (DF).

Programação

9h - Mesa 1: Conceitos e Concepções de Esporte no Sistema Nacional

Sr. Pitágoras Ditz – Consultor Jurídico do Ministério do Esporte - Legislação Brasileira e Conceitos Internacionais; Prof. Ms. Jorge Steinhilber – Presidente da AOB – Conceito de Esporte Olímpico; Prof. Dr.Wanderley Marchi Júnior - UFPR– Conceito Polissêmico de Esporte; Prof.ª Drª Celi Nelza Zulke Taffarel – UFBA - Conceito de Esporte em relação à Escola

13h - Almoço

14h30 - Mesa 2: Financiamento do Esporte

Prof. Dr. Ednaldo da Silva Pereira Filho - UNISINOS - Resoluções das Conferências Nacionais do Esporte; Prof. Dr. Fernando Mascarenhas - UnB - Fontes, direcionamentos e fundo nacional do esporte; Prof. Dr. Istvan Kazsnar - FGV - Financiamento público e privado do Esporte; Profª. Ms. Cássia Damiani – UFC e Ministério do Esporte - Evolução do orçamento do OGU/ME e Lei de Incentivo ao Esporte

18h30 - Encerramento

Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Polo aquático: Brasil derrota campeões olímpicos na Super Final da Liga Mundial

O primeiro dia da Super Final da Liga Mundial de polo aquático foi especial para a seleção brasileira masculina. Pela primeira vez em sua história a equipe conseguiu vencer a Croácia, atual campeã olímpica. Os brasileiros estrearam na competição derrotando os croatas por 17 x 10, com parciais de 3 x 3, 6 x 2, 6 x 1 e 2 x 4. A Liga Mundial vai até domingo (28.06), em Bérgamo, na Itália.

“Hoje foi um jogo histórico e jogamos muito bem, mas o foco este ano são os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Tanto que ainda hoje treinamos 2 horas pela manhã, incluindo musculação. Mas estamos felizes com o resultado”, comentou o croata Ratko Rudic, técnico da seleção brasileira e medalha de ouro como treinador da equipe de seu país nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Rudic soma seis medalhas olímpicas como jogador e treinador, sendo quatro ouros como técnico.

A seleção da Croácia é a atual campeã olímpica após conquistar o ouro nos Jogos de Londres 2012. (Foto: Clive Rose/Getty Images) A seleção da Croácia é a atual campeã olímpica após conquistar o ouro nos Jogos de Londres 2012. (Foto: Clive Rose/Getty Images)

Na partida desta terça-feira (23.06), o Brasil não permitiu que a Croácia assumisse a liderança do placar durante toda a partida. A seleção abriu 2 x 0 no primeiro período, mas viu os croatas empatarem logo em seguida. Depois, o Brasil marcou mais uma vez e os europeus igualaram o placar novamente.

A partir do segundo período, os brasileiros dominaram a partida e abriram boa vantagem no marcador. Ao fim do segundo e do terceiro períodos, a equipe verde e amarelava liderava por 15 x 6. Os campeões olímpicos ensaiaram uma reação na parte final da partida, mas o Brasil soube administrar a larga vantagem e saiu com a vitória.

Os grandes destaques da equipe foram Adriá Delgado, artilheiro da equipe com cinco gols, e Felipe Perrone, o capitão do grupo, e Josip Vrlic, ambos com três gols anotados cada.

A seleção brasileira está no Grupo A da Super Final da Liga Mundial e volta a jogar nesta quarta-feira (24.06), contra a China, às 11h. Na quinta (25.06), o adversário é a Hungria, às 12h20. Os húngaros são outra potência da modalidade, tendo vencido os Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008.

O polo aquático brasileiro treina e compete com recursos dos Correios (patrocinador oficial dos desportos aquáticos brasileiros), de outros patrocinadores e ainda com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e verbas repassadas via Lei Agnelo/Piva (Ministério do Esporte).

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Latino-Americano juvenil de tênis de mesa: Brasil abre disputa com 100% de aproveitamento

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
As seleções brasileiras juvenis e infantis começaram muito bem a disputa do Campeonato Latino-Americano das duas categorias, que teve início nesta terça-feira (23), em Aguada, Porto Rico. O país teve 100% de aproveitamento na primeira rodada das fases de grupos por equipes.
 
O Latino-Americano é a principal competição de base do primeiro semestre, já que é classificatório para o Mundial juvenil e para o Desafio Mundial de Cadetes.
 
No infantil, a equipe masculina, formada por Guilherme Teodoro, Eduardo Tomoike, Rafael Torino e João Gabriel Santos, derrotou na estreia Porto Rico B por 3 jogos a 0. Na segunda rodada do Grupo 1, os brasileiros terão pela frente Barbados, ainda nesta terça, às 15h (de Brasília). Uma vitória garante a seleção na semifinal.
 
A situação é idêntica no feminino. Também no Grupo 1, Fernanda Kodama, Vitoria Ucima e Luana Katsumata venceram Porto Rico B por 3 a 0 e agora enfrentarão Barbados, em busca da classificação para as semis.
 
No juvenil, a seleção masculina, que conta com Gustavo Tokota, Isaac Zauli, Vitor Santos e Rodrigo Yonesake, está no Grupo 2. No primeiro compromisso, 3 a 0 sobre Trinidad e Tobago. Seus próximos adversários serão Peru, nesta terça, às 17h, e Paraguai, na quarta (24), às 10h30.
 
Bruna Takahashi, Leticia Nakada, Martina Kohatsu e Alexia Nakashima também saíram vitoriosas na primeira rodada do Grupo 1 feminino, diante da República Dominicana: 3 a 0. Elas decidem a vaga na semifinal logo mais, às 17h, contra o Equador.
 
Quartas e semifinais de ambas as categorias serão disputadas nesta quarta. As finais estão marcadas para quinta-feira (25), quando também terão início as competições individuais.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 

Ascom - Ministério do Esporte
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