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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Recursos do Ministério do Esporte garantem participação do Brasil na Universíade 2015

Uma importante etapa para o futuro esportivo do Brasil começa a ser cumprida nesta sexta-feira (03.07) em Gwangju, na Coreia do Sul, quando será realizada a cerimônia de abertura da 28ª edição da Universíade. A maior competição universitária do mundo já revelou talentos como Arthur Zanetti, na ginástica artística, Ketleyn Quadros, no judô, e Ronald Julião, no atletismo, apenas para ficar em alguns nomes de destaque da última participação do país. Neste ano, serão 203 atletas brasileiros em 19 modalidades.

Foto: CBDUFoto: CBDU“Quando se analisa o processo de formação dos atletas desde competições escolares, Jogos Olímpicos da Juventude, Jogos Universitários, podemos classificar a disputa da Universíade, que reúne os atletas da categoria jovem e adulto, como a última etapa deste processo. Mais da metade das medalhas do Brasil em Olimpíadas são de atletas que passaram pela Universíade”, destaca Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), entidade responsável por organizar os campeonatos nacionais e representar o país nos eventos internacionais da categoria.

Segundo pesquisa da Federação Internacional do Esporte Universitário (Fisu), 48% dos medalhistas em Olimpíadas já conquistaram medalhas em Universíades. Para Cabral, esta edição do torneio fecha um ciclo de preparação de jovens talentos para os Jogos Rio 2016. “São três anos preparando os atletas. Neste processo, alguns se destacaram e a expectativa é que ao final dele a CBDU tenha cumprido seu papel de contribuir com o esporte brasileiro para as Olimpíadas”, afirma o dirigente, para projetar a próxima meta. “Depois deste ciclo, a questão do legado olímpico será na formação do atleta, porque nosso papel não é só formar campeões, mas dar condições ao jovem para estudar e ser um cidadão, independente dos resultados esportivos”.

Ao todo, a Universíade 2015 terá mais de dez mil participantes, de 170 países. Serão 21 modalidades, sendo 14 oficiais (futebol, vôlei, ginástica artística, ginástica rítmica, natação, judô, tênis, tênis de mesa, esgrima, polo aquático, saltos ornamentais, atletismo e basquete) e sete opcionais, escolhidas pela cidade-sede (tiro com arco, badminton, baseball, golfe, remo, tiro esportivo, taekwondo e handebol).

 

 

 

Henrique Flores, contemplado com a Bolsa Podio, estará na Universíade. (Foto: Portal Brasil)Henrique Flores, contemplado com a Bolsa Podio, estará na Universíade. (Foto: Portal Brasil)A CBDU celebrou 18 convênios com o Ministério do Esporte desde 2008, totalizando R$ 29 milhões. Os repasses permitiram a participação das delegações em torneios mundiais, Universíades de verão e inverno, além da realização de campeonatos nacionais e regionais. Segundo Cabral, os investimentos permitem que os atletas universitários tenham as mesmas condições dos competidores olímpicos.

“Os atletas convocados para a Universíade recebem toda assistência, no mesmo nível dos que vão para as Olimpíadas. A preparação desde a etapa de planejamento até a disputa da competição é 100% custeada pelo convênio com o Ministério do Esporte. Toda a participação do Brasil se deve a este recurso que paga a viagem, a parte médica, o material e a estrutura para competir”, ressalta.

O Ministério do Esporte também apoia os desportistas universitários com o pagamento de duas Bolsas-Pódio e outras 76 Bolsas-Atleta dentre os 203 integrantes da delegação.

As atenções do país para a disputa na Coreia do Sul, que vai até o dia 14 de julho, tiveram que ser divididas com a preparação do Time Brasil convocado para o Pan-Americano de Toronto, que será realizado entre 10 e 26 de julho. “Vamos com atletas mais jovens, que competirão com atletas número um de outros países. Em algumas modalidades, as confederações brasileiras vão mandar uma parte dos melhores atletas para o Pan e outra para a Universíade. Mas, quando pensamos que o torneio serve de base para o futuro, isso será importante para dar experiência a estes competidores”.

Os atletas que defenderão o Brasil na Universíade passaram por diversas seletivas, como a Liga de Desporto Universitário (LDU) e os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), competições organizadas pela própria CBDU que reúnem mais de 50 mil universitários por ano.

Estreias
Às vésperas da cerimônia oficial de abertura da Universíade, duas equipes brasileiras entraram em ação nesta quinta-feira (02.07), no primeiro dia de disputas. A seleção de futebol masculino venceu a Malásia por 2x1, gols de Ricardo Augusto (22’ 1ºT) e Thaciano Mickael (35’ 1ºT) para o Brasil. Ibrahim Shahrul descontou para a equipe asiática (32’ 2ºT).

A equipe masculina de vôlei também fez bonito e numa disputa acirrada derrotou Hong Kong por 3 sets a 2 (parciais de: 30x28/ 23x25/ 24x26/ 25x13/ 15x11), em pouco mais de duas horas de partida.

Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte discute projetos sociais para Arapiraca (AL)

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEO ministro do Esporte, George Hilton, recebeu nesta quinta-feira (02.07) em seu gabinete a prefeita de Arapiraca (AL) Célia Rocha (PTB). A prefeita da cidade alagoana veio buscar apoio para implantação de alguns projetos, como o Segundo Tempo (PST), que ajudou muitos jovens, mas hoje está desativado no município.

“Programas como o PST ajudarão a melhorar os índices sociais de Arapiraca, hoje com 220 mil habitantes e formada por uma população jovem que precisa se ocupar com atividades de esporte e lazer”, ressaltou a prefeita.

“Nós precisamos oferecer mais opções de lazer e esporte aos jovens e tirá-los da situação de risco. Em nosso município temos uma meninada no meio da rua sem ter o que fazer e queremos ocupar essa turma e afastá-los das drogas. O que o Programa Segundo Tempo oferece é fantástico, precisamos de atividades para evitar que esses jovens se envolvam com as drogas”, afirmou Célia Rocha.

“Nosso município é considerado um polo e está entre as 12 cidades brasileiras que geraram emprego, mesmo em época de crise. Temos perspectivas, e futuramente estaremos discutindo projetos que com certeza trarão muitos benefícios a nossa população”, concluiu a prefeita.

Segundo dados do Ministério do Esporte, desde 2003 foi repassado ao estado de Alagoas R$ 71,2 milhões para projetos de infraestrutura esportiva (construção de quadras, praças, reformas de estádios e ginásios), desse montante,  R$ 2,9 milhões foi destinado à Arapiraca.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Às vésperas da atualização da Matriz, Luiza Trajano conhece detalhes do trabalho da APO

A empresária Luiza Trajano reuniu-se, nesta quarta-feira (01.07), com o presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, na sede da autarquia, e conheceu detalhes do trabalho realizado pela APO e o sistema de monitoramento das obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Trajano foi indicada pela presidenta Dilma Rousseff em 23 de junho deste ano para o Conselho Público Olímpico, instância máxima da APO.

“Luiza é muito dinâmica, agrega conhecimento por já fazer parte do Conselho Diretor dos Jogos, do ponto de vista do Comitê Rio 2016, então ela vem acompanhando a preparação da Olimpíada. Ela vai nos auxiliar bastante nesta reta final em que a gente precisa de uma unidade muito forte entre os entes. Por ser empresária, por atuar em vários processos que envolvem os diversos entes, ela tem facilidade de diálogo nos diferentes níveis de governo e chega com um potencial agregador”, disse Marcelo Pedroso.

Foto: Alessandra Carneiro/ APOFoto: Alessandra Carneiro/ APO


O Conselho Público Olímpico é responsável, entre outras tarefas, pela aprovação da Matriz de Responsabilidades e de suas atualizações. A divulgação da próxima versão do documento - que engloba compromissos assumidos pelos entes governamentais relacionados exclusivamente à organização e realização dos Jogos 2016– está prevista para o fim deste mês.

“Estamos recebendo os dados e realizando diversas reuniões para discutir a atualização. Ela deve trazer basicamente a evolução dos projetos que ainda estavam apontados como conceituais ou básicos, para níveis de maturidade mais avançados. A meta é elevar ao máximo a quantidade de projetos em execução”, disse Pedroso, reforçando que os valores dos empreendimentos só passam a constar na Matriz a partir do nível de maturidade 3, quando o edital de licitação ou o pedido de proposta já foram publicados, contendo escopo, custo e cronograma.

O presidente em exercício da APO também explicou que algumas obras continuarão com nível de maturidade 1 ou 2 – projeto conceitual ou básico – especialmente porque há obras temporárias que devem ter a execução iniciada mais perto dos jogos, a partir do segundo semestre de 2015.

Além da atualização da Matriz, o mês de julho também marca o início de uma série de 44 eventos-teste que serão fundamentais para ajustes operacionais e de serviços. “Dividimos a preparação em dois campos: obras e operações/serviços. O ritmo das obras caminha bem, os trabalhos estão dentro dos cronogramas para as entregas necessárias. Os desafios de operações e serviços agora começam a se avolumar, vamos começar a testar uma série de elementos com os eventos-teste. Isso nos permitirá ajustes, aprimoramentos e acertos para o período dos Jogos”, explicou.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte detalha Programa Bolsa-Atleta no Congresso Nacional

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEO diretor substituto do departamento de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos do Ministério do Esporte, Vitor Almada, apresentou nesta quarta-feira (01.07), em audiência pública realizada pela Comissão do Esporte, na Câmara dos Deputados, os principais números do Programa Bolsa-Atleta. A iniciativa, considerada o maior programa de patrocínio individual de atletas no mundo, soma mais de 14 mil bolsas concedidas em uma década de atuação.

De acordo com Almada, o objetivo da audiência foi mostrar aos parlamentares a importância do programa, além de detalhar como os atletas fazem para pleitear o benefício concedido diretamente a eles, sem interferência das confederações. “É muito importante estarmos presentes para ouvir as indagações da Casa e discutir alternativas que possam tornar o Bolsa-Atleta cada vez mais otimizado, para que ele possa atender da melhor forma possível os atletas”, disse.

Os números divulgados no Congresso mostram o alcance da iniciativa. Somente no último exercício (2014) foram contemplados mais de sete mil atletas nas cinco categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paraolímpica). No primeiro ano, foram beneficiados 924 atletas, o que representa um crescimento superior a 657%.

A execução financeira também apresentou evolução expressiva no período. No primeiro ano do programa, o investimento foi de R$ 1,5 milhão. Desde 2010, os investimentos nas cinco categorias ultrapassaram a marca de R$ 330 milhões.

Retrato
O Ministério do Esporte também apresentou a distribuição do benefício por gênero. Do total dos contemplados em 2014, 41% são do sexo feminino e 59% do sexo masculino. Quanto ao critério tipo de prova, 28% são de esportes coletivos e 72% de esportes individuais.

Destaque também para a distribuição por categoria. Atualmente, 67% dos contemplados são da categoria Nacional, seguida da Internacional, com 20% de representação. Estudantil, Base e Olímpica/Paraolímpica respondem por 5%, 4% e 4%, respectivamente.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Bolsa Pódio
Vitor Almada apresentou, ainda, a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do programa Bolsa-Atleta. Com a escolha do país como sede olímpica e paraolímpica em 2016, o governo federal criou, em 2012, a iniciativa que é destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016.

Atualmente, 228 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paraolímpicas). Os recursos do Plano para esses 407 atletas já somam investimentos de R$ 287,3 milhões.

Bolsistas no Pan
Dos 555 competidores definidos para representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, 397 são bolsistas do Governo Federal, o que representa 71,5%. São 313 atletas contemplados pelo Bolsa Atleta e 84 pelo Bolsa Pódio.

Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, dos 259 atletas que representaram o país, 42% eram beneficiados pelo programa Bolsa Atleta (111). Já nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara, em 2011, 38% recebiam o apoio financeiro federal.

Cynthia Ribeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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São Paulo recebe 1ª etapa nacional do Circuito Caixa Loterias de atletismo e natação paraolímpicos

São Paulo será sede neste fim de semana (entre 4 e 5 de julho), da primeira etapa nacional do Circuito Caixa Loterias. O maior evento do esporte paraolímpico brasileiro chega às disputas mais abrangentes e contará com 518 participantes, sendo 332 do atletismo e 186 da natação. As provas das duas modalidades serão realizadas no Conjunto Desportivo do Ibirapuera, em São Paulo.

Foto: CPBFoto: CPBA etapa do circuito será ainda mais importante para a seleção brasileira de atletismo. Após a convocação para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, que ocorrerão de 7 a 15 de agosto, os atletas selecionados farão ajustes para o evento continental. Nomes como Terezinha Guilhermina, Verônica Hipólito e Alan Fonteles - todos contemplados com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte - estão na lista de inscritos.

“Os resultados da etapa nacional do Circuito Caixa Loterias serão bastante importantes para podermos controlar a performance dos nossos atletas e mensurar como está a preparação para os Jogos Parapan-Americanos e o Mundial de Atletismo, em outubro”, disse Ciro Winckler, coordenador do atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Além dos brasileiros, atletas consagrados no cenário internacional também competirão. É o caso da cubana Yunidis Castillo, dona de cinco títulos paraolímpicos na classe T46. Após um período afastada das pistas por causa de uma gravidez, ela também correrá em São Paulo e tentará obter marcas qualificatórias para Toronto. O fundista chileno Cristian Valenzuela, atual campeão paraolímpico dos 5.000m, classe T11, é outro destaque. Ambos já haviam marcado presença no Open Caixa Loterias, que ocorreu também na capital paulista em abril.

As provas de natação por sua vez terão um “desfalque” no primeiro estágio nacional do circuito. Contudo, por uma boa causa. A delegação brasileira que competirá no Mundial da modalidade, de 13 a 19 de julho, embarcará no mesmo fim de semana para Glasgow, Escócia. Desta maneira, os 23 atletas convocados para o evento não nadarão no Ibirapuera.

O circuito
O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocinado pela Caixa Loterias e é o mais importante no cenário paraolímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e três nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte.

O primeiro semestre de 2015 é reservado para as fases regionais. A primeira etapa foi a Norte/Nordeste, em Recife, no mês de março. A segunda foi a Rio/Sul, em Curitiba, de 27 a 29 de março. A terceira foi a São Paulo, entre os dias 16 e 17 de maio. A última classificatória para as fases nacionais (Centro/Leste) ocorreu em Uberlândia (MG), de 29 a 31 de maio.

As fases nacionais têm início no segundo semestre. Todas serão em São Paulo. Além desta etapa, ainda haverá a segunda, de 10 a 13 de setembro, e a terceira, de 5 a 8 de novembro.

» Serviço - Circuito Caixa Loterias – 1ª etapa nacional

Data: 4 a 5 de julho
Horário: Sábado, das 8h às 18h; domingo, das 8h às 12h
Locais: Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães – Rua Manoel da Nóbrega, nº 1361 – Entrada pela Av. Marechal Estenio Albuquerque de Lima, São Paulo (SP).

Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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De volta aos treinos, Sérgio Sasaki sonha com a equipe de ginástica no Rio 2016

Nos últimos seis meses, Sérgio Sasaki deixou de fazer o que mais gosta: representar o país em competições de ginástica artística. Após operar o joelho direito, em janeiro, o atleta encara a fase final da recuperação para representar o Brasil no Campeonato Mundial de Glasgow, em outubro, na Escócia. Focado, o ginasta dedica 100% do seu tempo para defender a seleção brasileira – ele deixou de representar agremiações esportivas e treina integralmente no CT de Ginástica no Rio de Janeiro.

Sasaki é o brasileiro mais completo na ginástica. Ele compete no individual geral e é uma das peças-chave na prova por equipes, em que os atletas têm que enfrentar os aparelhos de solo, cavalo, argolas, saltos, barras paralelas e barra fixa. O paulista fez história ao se tornar o primeiro representante do país a chegar a uma final no individual geral nos Jogos Olímpicos, em Londres 2012.

O atleta visitou nesta quarta-feira (01.07) o Ministério do Esporte, em Brasília, conheceu os departamentos técnicos e se reuniu com o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo Santana de Oliveira. O ginasta falou sobre a recuperação da lesão, o sonho olímpico e a nova estrutura que possibilita aos brasileiros competirem de igual para igual com os melhores do mundo.

A seguir, veja a íntegra da entrevista:

Fotos: Roberto Castro/MEFotos: Roberto Castro/ME


Recuperação
Antes, eu somente subia no aparelho. Agora, faço como nas competições, um treino mais específico para os eventos. Atualmente, os trabalhos estão com um volume maior. Treinei muito tempo a parte superior e isso melhorou o meu desempenho nos aparelhos de braço.

Já estou em um ritmo bom e, voltando integralmente aos treinos, vamos ver se a perna realmente está forte. Acredito que no fim do mês já possa voltar. Estou fazendo algumas coisas de cama elástica e isso acaba fortalecendo a perna, mas ainda não é o solo mesmo. Treinar quatro aparelhos ajudou um pouco para analisar, pois se a lesão fosse no braço teria sido pior. A recuperação está mais rápida do que imaginei.  

Ausência no Pan 2015
Eu gosto de competir, ainda mais nos eventos importantes como Mundial, Jogos Pan-Americanos e Olimpíadas. Ficar de fora é frustrante. Toda a base da equipe que vai para o Mundial vai para Toronto, menos eu. Fico mais tranquilo porque a minha ausência é por uma questão de lesão. Se fosse uma questão técnica eu ficaria preocupado.

Conjunto brasileiro
Queremos classificar o conjunto brasileiro para os Jogos do Rio 2016.  Nós nunca tivemos uma oportunidade como agora. Claro que existe uma pressão boa, não chega a ser uma coisa preocupante. Ter ficado em sexto por equipe no Mundial de 2014 deu uma luz gigantesca para a gente. Antes, nós tínhamos ficado em 13º e saltamos para o sexto lugar. Isto assustou um pouco a gente e mostrou que melhoramos bastante.

Importância na equipe
Claro que eu tenho uma porcentagem maior na prova por equipe porque faço os seis aparelhos. Mas não posso pensar que tenho que resolver. Pelo contrário, todos são importantes para a formação da equipe. A ginástica, por mais que seja em equipe, é definida por detalhe e todos têm importância.

Classificação para 2016
Se o país ficar entre os oito colocados no Mundial de 2015, nós garantiremos a classificação por equipes e não iremos competir no evento-teste. Se ficarmos entre nono e 16º, competiremos no evento-teste, que acontece de março a abril, como se fosse uma repescagem para entrar mais quatro equipes para os Jogos Olímpicos.

Então, disputar essa competição compromete o calendário de treinamento, pois não vamos ter férias, treinando de um Mundial até o outro. Isso desgasta e influencia nas Olimpíadas. Nós queremos a classificação entre os oito agora e a chance é bem real.

Bolsa-Atleta
Comecei a receber a Bolsa-Atleta aos 16 anos. O que me manteve no esporte foi a Bolsa-Atleta. Eu treinava em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, que hoje tem um ginásio muito bom, mas antigamente não recebia nada, não pagava o atleta. Eu treinava porque gostava.

Com o auxilio do Bolsa-Atleta, eu pagava a minha condução, alimentação, conseguia comprar os protetores e ajudava a minha família. Comecei a receber como nacional, um ano depois fui para o internacional.

É um benefício que ajuda bastante, pois sabíamos que pagava em dia. Naquela época não tínhamos estrutura e a Bolsa-Atleta complementava a renda.

A Bolsa é um grande estímulo para os esportivas. Os atletas que estão começando já querem ganhar destaque nacionalmente para ter o benefício. Ao acompanhar todo o processo e ver o Bolsa Pódio, percebemos que todo o esforço é recompensado.

Investimento na ginástica
Hoje estamos competindo de igual para igual com a galera lá de fora. Acredito que o que tínhamos de deficiência era a estrutura. Agora, nós temos o material humano e a estrutura. Um país gigante como o Brasil tem atletas e potencial de formar atletas. O que faltava era a estrutura. Acredito que com os profissionais nos Centros de Treinamento, a base vai formar muitos campeões.

A ginástica não é de um dia para o outro e vai demorar para começar a formar os atletas, mas para um trabalho para os Jogos de 2020 e 2024. Nós queremos aproximar das potências e ficar no G-5 sempre.

Legado Olímpico
Temos grandes atletas para os próximos Jogos, como o Ângelo, que para 2016 é muito novo, mas é um nome para 2020. Há outros atletas que sabemos que tem um futuro na seleção. Eu quero estar em Tóquio em 2020. Com a aparelhagem nova, acaba amenizando as dificuldades e treinamos mais coisas novas. Você se sente mais confortável para inovar nos treinos. Temos uma equipe boa para continuar esse trabalho.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Em João Pessoa (PB), Ministério do Esporte promove seminário sobre prevenção da violência no futebol

O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, participa nesta quinta-feira (02.07), a partir das 9h, em João Pessoa (PB), da abertura do Simpósio de Prevenção da Violência nos Eventos de Futebol. O evento, que será realizado no Hardman Praia Hotel e vai até a sexta-feira (03.07), vai debater o desenvolvimento de políticas públicas de prevenção da violência nos espetáculos esportivos.
 
Ainda na quinta-feira (02.07), às 14h, o secretário Hamam visita o Centro de Treinamentos do Valentina Figueiredo. Em seguida, conhece a escolinha de futebol do Botafogo da Paraíba.
 
Serviço:
- Simpósio de Prevenção da Violência nos Eventos de Futebol (programação abaixo)
Local: Hardman Praia Hotel
Data: 02 e 03.07, a partir das 9h. O secretário Hamam participa apenas da abertura, no dia 02.
- Visita ao Centro de Treinamentos do Valentina Figueiredo
Data: 02.07, às 14h
- Visita à escolinha de futebol do Botafogo da Paraíba
Data: 02.07, por volta das 16h
 
*Contato da Assessoria de Comunicação do Ministério do Esporte: Rafael Brais (61) 8116-7440
 
CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO SIMPÓSIO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NOS EVENTOS DE FUTEBOL
 
02/07/2015 (quinta-feira)
08h00 às 09h00 - Credenciamento
09h00 às 10h00 – Abertura – Dr. Rogério Hamam, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor – ME
Dr. Bertrand de Araújo Asfora, Procurador-Geral de   Justiça do Estado da Paraíba
Dr. Valberto Cosme de Lira, Procurador  de Justiça do Estado da Paraíba
10h00 às 11h00 – Palestra –  “A Segurança do Torcedor nos Estádios de Futebol”
 TC João Fiorentini, Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios/PMERJ
11h00 às 12h00 – Palestra – “Juizado Cível e Criminal do Torcedor de Recife”
 Dr. Aílton Alfredo de Souza, Juiz Titular da 27ª Vara Cível de Recife/PE, membro fundador da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo e do Instituto Pernambucano de Direito Desportivo
12h15 às 14h15 – Almoço
14h30 às 15h30 – Apresentação –  “Sistema Integrado de Monitoramento de Dados para Prevenção da Violência nos Estádios de Futebol.”
Dr. Helvécio Eustáquio de Araújo, Coordenador Geral de Fiscalização e Controle SNFDT – ME
15h30 às 17h30 – Debate –  “A Segurança e o Torcedor Participe. A Responsabilidade do Estado nos Eventos de Futebol.”
Dr. Valberto Cosme de Lira, Procurador de Justiça do Estado da Paraíba
Cel. Euller de Assis Chaves, Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba
Ramon Rocha Santos, Procurador do Município de Aracaju, Auditor do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado de Sergipe (TJD/SE)
Representante do Ministério da Justiça (Mediador)
 03/07/2015 (sexta-feira)        
10h00 às 12h00 – Debate -  “A Legislação e o Torcedor. Mudanças Necessárias no Estatuto do Torcedor.”
Dr. Justiça Antônio Edvando Elias de França, Promotor de Justiça e Membro do NUDTOR/CE
Dr. Carlos Tibério Limeira Santos Fernandes, Secretário Estadual da Juventude, Esporte e Lazer da Paraíba
Dr. Gabriel de Andrade Pierot, presidente da Comissão de Direito Desportivo do Estado do Piauí
Representante do Ministério do Esporte (Mediador)
12h15 às 14h15 – Almoço
14h30 às 16h30 – Debate –    “Torcedor Infrator - Medidas Punitivas ou Socioeducativas?”
 Dr. José Augusto Peres Filho, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Doutor Flávio de Campos, coordenador da LUDENS - Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas da USP
Dr. Osvaldo Lopes Barbosa – Promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba
Representante do Ministério Público da Paraíba (Mediador)

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil participa do maior evento internacional de ginástica de inclusão

O maior evento mundial da ginástica de inclusão ou ginástica para todos, a Gymnaestrada, contará este ano com 381 brasileiros, de 15 grupos. A 15ª edição do evento será em Helsinque, Finlândia, de 12 a 18 de julho. O torneio internacional, realizado de quatro em quatro anos é promovido pela Federação Internacional (FIG) e tem como objetivo difundir a ginástica como esporte de inclusão para todas as idades, inclusive para portadores de necessidades especiais, além de mostrar a cultura dos países, com coreografias montadas para encantar o público.

A Gymnaestrada permite a participação de todos, independentemente da idade, com a chance de se apresentarem sem nenhum tipo de limitação e se sentirem vencedores, fazendo uma ponte entre ginástica e cultura com danças, músicas e alegorias. No caso do Brasil, por exemplo, há grupos de clubes, prefeituras, universidades e ONGs, com crianças, jovens, adultos, terceira idade e mistos.

“A Gymnaestrada é o maior evento da Ginástica para Todos, como se fosse os Jogos Olímpicos da modalidade. É um espetáculo entre gerações e nações”, comentou a presidente da CBG, Luciene Rezende.

Para enriquecer o evento a Noite Luso-Brasileira terá como tema o “Mosaico Cultural” e cada coreografia mostrará um português que também tem alguma associação com o Brasil e vice-versa. O grupo brasileiro Get Flex fez a coreografia inspirada na cantora Carmem Miranda, que tem a história relacionada com Portugal. Já o grupo Coelho Assessoria Esportiva tratará do descobridor português Pedro Teixeira que desbravou a Amazônia. Além da noite Brasil-Portugal, a Suíça terá duas noites, o Japão uma, os países da União Pan-Americana uma, e uma para os países nórdicos.

Com apresentações diárias, que devem durar de 10 a 15 minutos por grupo, durante sete dias, o Brasil fará três workshops para o público. “No primeiro serão apresentados os ritmos xote e frevo; o segundo mostrará a criatividade e os aparelhos da Ginástica para Todos e, por fim, a demonstração de jogos e ginástica, que poderá ser utilizada pelos profissionais como aquecimento em aulas", contou Michele.

“Teremos também um momento científico, no qual os pesquisadores brasileiros apresentarão pesquisas na área da Ginástica para Todos. Outra atração será o FIG Gala, ou seja, uma noite organizada pela Federação Internacional. Nesse momento, o Brasil será representado pelo grupo Ginástico Unicamp com a coreografia ‘Balance’", completou.

A preparação brasileira teve início em fevereiro de 2013, com o credenciamento das entidades, filiadas ou não às federações estaduais. "O processo seletivo foi realizado no Gym Brasil 2013, em Piracicaba (SP), já o segundo no Festival em Catalão (GO). Alguns grupos foram analisados por meio de coreografias enviadas pela internet. Com uma ficha avaliativa, analisamos e solicitamos alterações, principalmente para incentivar e efetivar a coreografia como Ginástica para Todos e não como dança", concluiu Michele.

A Gymnaestrada foi idealizada por Johannes Heinrich François Sommer (Jô Sommer) em 1950 e teve a sua 1ª edição em 1953. Neste festival, vários países se encontram para realizar apresentações, com o objetivo de troca de informações sobre os trabalhos na área da Ginástica para Todos e discussão da modalidade. A última edição do mundial ocorreu em Lausanne, na Suíça, entre os dias 10 e 16 de Julho com mais de 20.000 ginastas.

Grupos participantes: Academia Cecília Gym (Cordeiro-RJ), Balancarte (Natal-RJ), Cignus (Goiânia-GO), Coelho (São Paulo-SP), Fundesport - Araraquara (Araraquara-SP), Get Flex Gym For All (Curitiba-PR), GGU (Campinas-SP), Grupo Laura Seixas (Niterói-RJ), Guará (Guaratinguetá-SP), Gymnarteiros (Fortaleza-CE), Hípica (Campinas-SP), Lapegi/FCA/Unicamp (Limeira-SP), PUC Minas (Belo Horizonte-MG), Renacença Clube - EGAM (Rio de Janeiro-RJ) e UEM (Maringá-PR).

Ascom do Ministério do Esporte, com informações da CBG
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Ministérios do Esporte e do Turismo planejam ações de políticas públicas em conjunto

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)

De olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que ocorrerão no Rio de Janeiro em 2016, o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, encontraram-se nesta terça-feira (30.06) no gabinete de Hilton. O principal foco da conversa foi a união entre esporte e turismo desde a preparação das Olimpíadas até o pós-megaevento.

As duas pastas do governo federal se encontrarão com mais freqüência para obter o maior êxito possível. “Falamos da importância de construir uma união muito forte na preparação e durante os Jogos, com o objetivo de garantir uma estrutura adequada para receber as centenas de milhares de turistas que prestigiarão as Olimpíadas e as Paralimpíadas. A ideia é ter um plano de médio e longo prazo para que a gente ofereça ao país as estruturas que unem o esporte, o turismo e o lazer”, declarou George Hilton.

O ministro do Esporte não quer que a parceria tenha prazo para acabar. “Minha ótica, e a do ministro Henrique Alves, é que são duas políticas que precisam caminhar juntas. Todo turista que vem ao evento quer praticar esporte, conhecer locais, visitar. Queremos, a partir dessa integração, construir um calendário que una eventos esportivos com eventos de lazer e atrações turísticas. Vamos fomentar e oferecer não só para o turista, mas também para o povo brasileiro, um Brasil muito mais atrativo.”

Henrique Alves também falou sobre a parceria: “Existe uma constatação óbvia de que não há um município, independentemente do seu tamanho, onde não existam duas práticas: a do esporte e a do turismo. A importância desses dois setores está mais do que provada. Porém, essa prática não se traduz na hora dos números, do orçamento, do apoio necessário. Então queremos formar aqui uma aliança, com o apoio da presidenta Dilma Rousseff, para valorização do esporte e do turismo no Brasil. Ambos significam saúde, respeito, alegria, liberdade, família. Então vamos nos unir para que esses fatores alavanquem ainda mais”, disse.

O ministro do Turismo defendeu reuniões mais freqüentes entre as pastas: “Temos alguns programas técnicos, e o ministro do Esporte tem outros. Vamos fazer uma reunião técnica na próxima semana para buscar ações conjuntas. Unidos, teremos mais voz ativa. Por isso, vamos trabalhar a quatro mãos”.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Procurada até por olheiros da NBA, Liga de Desenvolvimento de Basquete terá seleção sub 17

A importância estratégica da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) como forma de integração entre os novos talentos e o profissionalismo foi o tema principal da reunião entre o diretor de Relações Institucionais da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Carlos Geraldo Santana, nesta terça-feira (30.06), em Brasília.

Carlos Geraldo(no centro à esq.) se reuniu com Kouros Monadjemi (no centro à dir.) para discutir projetos da NBB. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Carlos Geraldo(no centro à esq.) se reuniu com Kouros Monadjemi (no centro à dir.) para discutir projetos da NBB. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Para a quinta edição da LDB, com previsão para começar em julho e seguir até dezembro, o Ministério do Esporte deve liberar a segunda parcela, em torno de R$ 5 milhões, do convênio para dois campeonatos.

“Quando firmamos o convênio para a primeira edição, o próprio secretário Ricardo Leyser [hoje secretário executivo] comentou que este poderia ser o maior projeto do esporte de alto rendimento do país, servindo como modelo para que as confederações montassem suas ligas de desenvolvimento de valores”, comentou Monadjemi.

“A Liga de Desenvolvimento, para jogadores de 17 a 21 anos, é muito importante para ocupar um hiato que existe entre a base e a categoria adulta. Faz com quem os garotos tenham mais oportunidades de jogar. Dá rodagem, e não apenas para atletas, como também para técnicos e árbitros”, explica.

Segundo o dirigente, muitos jogadores que passaram pela LDB hoje estão nas equipes principais dos clubes do Novo Basquete Brasil (NBB – o campeonato da Liga Nacional de Basquete). “O Raulzinho passou pela LDB; Ricardo Fisher, Léo Mandelli, Lucas Mariano, Lucão, Danilo Siqueira, Jorginho... Exponencialmente temos jogadores se encaixando nos times do NBB e sendo avaliados nas seleções brasileiras. Agora no Pan de Toronto, praticamente todos da seleção passaram pela LDB.”

Próximo passo
Segundo Kouros Monadjemi, na primeira edição da LDB apenas dois clubes tinham equipes juvenis. Agora todos têm e querem participar. "O Flamengo foi campeão do NBB com cinco jogadores saídos da LDB", lembra.

“Não é um torneiozinho. São 24 equipes de todo o Brasil, com 30 jogos para cada uma. E a última edição foi vencida pelo time do Ceará. O Basquete Cearense foi campeão invicto e a modalidade se solidificou em Fortaleza. Assim, temos uma integração do basquete do país, não apenas com times de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, comenta o dirigente, para acrescentar: “E se todos os clubes têm olheiros acompanhando os jogos, na última edição tivemos olheiros de seis equipes da NBA”.

Para a quinta edição da LDB, o próprio Rubén Magnano, técnico da seleção brasileira principal, acabará contemplado indiretamente: dos 24 inscritos, serão 23 clubes e mais a seleção brasileira sub 17 – que terá muito o quê jogar, além dos treinamentos.

Enquanto surgem revelações ainda mais jovens – a seleção sub 15 tem três jogadores com mais de 2,05 m, com mais algum tempo em seus próprios clubes –, Kouros Monadjemi quer ampliar o caminho da LDB.

“Estamos criando a Liga das Américas, que duraria uma semana. Devemos apresentar o projeto de convênio. Jogariam os quatro primeiros colocados da nossa LDB, mais os quatro melhores times da América, indicados pela FIBA (Federação Internacional de Basquete), que poderiam ser, por exemplo, de Argentina, Chile, Uruguai, Porto Rico. Seria uma extensão natural”, planeja.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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