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Conexão Brasil - Japão: parceria pretende elevar nível técnico da luta olímpica nacional

Brasil estreia nos combates da luta olímpica (Foto: Breno Barros)Brasil estreia nos combates da luta olímpica (Foto: Breno Barros)

Os atletas brasileiros da luta olímpica estrearam no tapete dos Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, neste sábado (08.03). No segundo dia de competições, os combates foram acirrados, aumentando a rivalidade regional. Mas, para as próximas competições internacionais, os lutadores brasileiros contarão com uma ajuda do outro lado do mundo. A Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) firmou convênio com a Federação Japonesa da modalidade, uma das potências mundiais no esporte.

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As parcerias internacionais, que proporcionam aos atletas nacionais contato com os grandes nomes do esporte, vêm dando resultado para o Brasil a dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

“Acho que esses dois anos serão de investimentos mais intensos na modalidade. A parceria com o Japão é uma ação com duas característica diferentes: alto rendimento e a visão de legado, com a capacitação dos nossos treinadores, que terão a oportunidade de aprender com a melhor escola de treinadores do mundo”, explica o presidente CBLA, Pedro Gama Filho.

No primeiro momento, o convênio com os japoneses levará os atletas brasileiros três vezes ao ano para treinar na terra do sol nascente e os japoneses irão ao Brasil para competir na Copa do Brasil. “Os treinadores de lá também irão ministrar cursos para capacitar os nossos treinadores visando sempre ao longo prazo. Lógico que as nossas meninas treinando com as melhores do mundo fora do país é uma ação de alto rendimento que vai surtir efeito de imediato”, detalha Filho.

Aproveitando a estreia da modalidade na competição, Pedro Gama Filho conversou com o portal do Ministério do Esporte sobre a participação nacional nos Jogos e falou sobre os planos da modalidade que vêm ganhando muitos adeptos, principalmente no Nordeste brasileiro. Treino da Luta Olímpica no Centro de Treinamento Olímpico em Santiago. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)Treino da Luta Olímpica no Centro de Treinamento Olímpico em Santiago. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)

ME - O que a confederação espera da participação nacional nos Jogos Sul-Americanos?
Os Jogos são uma competição muito dura com países de muita tradição, entre eles Colômbia, Venezuela, Equador e Peru. Países que têm luta há muito mais tempo do que o Brasil. Acreditamos que pelo trabalho que a gente vem fazendo vamos conseguir alcançar bons resultados.

ME – Como é chegar a uma competição internacional com duas atletas no feminino entre as 20 melhores do mundo?
Luta feminina entrou nos Jogos Olímpicos desde 2004. A luta masculina é histórica no mundo e o Brasil estava estagnado. No feminino, nós estamos no nível mais perto dos tops mundiais. Foi uma grande surpresa.

ME -  Qual a avaliação até o momento dos equipamentos adquiridos por meio do convênios entre o Ministério do Esporte e a entidade para equipar os estados?  
A motivação é outra. Atualmente tem muita criança treinando no Nordeste. Estados como o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco estão se destacando. É outra coisa treinar em cima de um tapete olímpico.

Outra ação importante é a capacitação de treinadores. Em outro convênio com o Ministério do Esporte, trouxemos técnicos cubanos que vamos espalhar por todo país. A próxima geração de atletas será ainda mais forte, em um processo parecido como aconteceu com o judô, que hoje é uma potência.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte homenageia mulheres que se consagraram no mundo esportivo

Elas já dominam quase todas as áreas do esporte e em várias delas brilham e se transformam em verdadeiras estrelas, às vezes, contempladas por multidões de espectadores, que compartilham o sonho da vitória brasileira. O dia a dia dessas talentosas guerreiras é de muita batalha, treinamento e disciplina, sempre em busca de bons resultados, e títulos. Essas mulheres comemoram neste sábado (08.02) o Dia Internacional da Mulher.

O Ministério do Esporte trabalha diariamente para fortalecer as políticas públicas de esporte, dando apoio às modalidades olímpicas e paraolímpicas, incentivando o futebol feminino, atualmente em evolução no país. A modalidade alcançou expressivos resultados nos últimos anos, com a performance da atacante Marta Vieira da Silva, escolhida como a melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens.

Após grandes exibições e, principalmente, nos Jogos Pan-Americanos de 2007, Marta chegou a ser comparada a Pelé, sendo chamada pelo mesmo de o “Pelé de saias”. A alagoana declarou que se emocionou ao saber que o rei acompanhou os jogos da seleção feminina. Marta também entrou na calçada da fama do Maracanã sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local.

As atletas brasileiras têm se destacado em diversas modalidades, em todos torneios que participam. Bolsistas dos programas Bolsa-Atleta ou Bolsa-Pódio, do Ministério do Esporte, conquistaram o mundo com garra e talento.

 A pentatleta brasileira, Yane Marques é a única detentora de medalha olímpica no pentatlo moderno na América Latina e no hemisfério Sul. Yane foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, e recebeu o certificado da Bolsa Atleta Pódio, programa que faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016.

Poliana Okimoto participou do Campeonato Mundial de Natação em Piscina Curta de 2002, em Moscou, onde ficou em 18º lugar nos 800 metros livres. Em 2005 venceu a Travessia dos Fortes. Competiu na primeira aparição da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando recebeu a medalha de prata na prova de 10 km, sendo a primeira medalha brasileira desta edição. Nas Olimpíadas de Pequim, 2008, Polianachegou em 7º lugar na prova da maratona aquática feminina.

Em 2009, Poliana venceu a Copa do Mundo de maratona aquática, vencendo 9 das 11 etapas disputadas, tornando-se a primeira brasileira campeã da modalidade. No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2009, obteve a medalha de bronze na Maratona Aquática de 5 km, quebrou um jejum de 15 anos para o Brasil no Mundial, e se tornou a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha na história da competição. Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, Poliana repetiu o resultado de 2007 e novamente obteve a prata na prova de 10 km. Participou das Olimpíadas de Londres 2012, mas foi desclassificada.

No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos 2013, em Barcelona, Poliana obteve um desempenho histórico. Primeiro, ganhou a medalha de prata na Maratona Aquática de 5 km, fazendo dobradinha com a brasileira Ana Marcela Cunha, que ganhou o bronze. Poucos dias depois, se tornou campeã mundial, conquistando a medalha de ouro na prova de 10 km, novamente fazendo dobradinha com Ana Marcela Cunha, que obteve a prata. Ganhou, ainda, a medalha de bronze, na prova por equipes com Allan do Carmo e Samuel de Bonna, fechando sua campanha no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2013 com três medalhas.

A ponta do handebol feminino Alexandra Nascimento conquistou o 6º lugar nos Jogos Olímpicos Londres 2012, 5ª colocada no Mundial do Brasil, em 2011, ouro nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, Rio 2007 e Santo Domingo 2003, 9ª colocada nos Jogos Olímpicos Pequim 2008, 7ª colocada nos Jogos Olímpicos Atenas 2004, 7ª colocada no Mundial da Rússia (2005).

Conquistou o título, inédito para o Brasil, de melhor jogadora do mundo de 2012, em eleição feita pela Federação Internacional. Em Londres 2012, ajudou a seleção a realizar sua melhor campanha em Jogos Olímpicos, o que valeu uma vaga no "Time das Estrelas". Seu clube é o Hypo, da Áustria. Começou a jogar aos 10 anos e tem sido presença constante na seleção.  Marcou 18 gols em Atenas 2004.

Rafaela Silva foi criada na cidade de Deus, no Rio deJaneiro, em 2008, ganhou uma das etapas da Copa do Mundo de judô  e tornou-se campeã mundial sub-20. Em 2011, para competir nos  Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, desbancou Ketleyn Quadros,  a primeira brasileira a subir ao pódio no judô nos Jogos Olímpicos. Ganhou a medalha de prata na categoria até 57 kg. Ainda em 2011, foi vice-campeã mundial adulta em Paris 2011, com apenas 19 anos de idade.

Nos  Jogos Olímpicos de Verão 2012  em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal. Ainda em 2012, em dezembro, foi medalhista de bronze no Grand Slam de Tóquio (categoria até 63kg).

2013 foi um ano de glórias para a judoca. Em abril, logrou a medalha de ouro no Pan Americano de Judô. Em agosto, Rafaela entrou para a história do Judô brasileiro ao tornar-se a primeira brasileira a se sagrar campeã Mundial de Judô, vencendo na final a americana Marti Malloy. 

Terezinha Aparecida Guilhermina é atleta paraolímpica velocista brasileira, especializada nas corridas de 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos. Terezinha possui uma deficiência congênita, a retinose pigmentar,  que fez perder com o tempo a pouca visão que tinha. Devido à deficiência visual (cegueira total), está classificada nas  classe T1 ou classe T2 dos corredores paraolímpicos. No ano de 2006 foi eleita atleta paralímpica do ano, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Em 2007 prestou o juramento do atleta olímpico na abertura dos Parapan Rio 2007. Recebeu o prêmio Laureus do Esporte Mundial, como melhor esportista com deficiência do ano.

A atleta Fabiana de Almeida Murer é campeã mundial, recordista brasileira e sul americana do salto com vara. O recorde sul-americano foi quebrado em San Fernando em 4 de junho de 2010, durante a disputa do Campeonato Ibero-Americano. Fabiana Murertambém possui o recorde sul-americano indoor (pistas cobertas), com a marca de 4,82 m, obtidos no Grand Prix Indoor de Birmingham, na Inglaterra, em 20 de fevereiro de 2010, superando a campeã mundial Anna Rogowska. Nos  Jogos Pan-Americanos de 2007, quebrou o recorde da competição, com a marca de 4,60 m. É considerada uma das saltadoras mais técnicas do circuito internacional.

 

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Sul-Americanos: 16 esportes em disputa neste sábado (08.03)


Abertos oficialmente na noite de sexta-feira (07.03), os Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, terão diversas modalidades em disputa neste sábado (08.03). Dos 43 esportes do programa, 16 já estarão em disputa na capital chilena no sábado: handebol, ciclismo BMX, hipismo, esqui aquático, futebol, ginástica artística, hóquei sobre grama, caratê, lutas, natação, patinação de velocidade, pentatlo moderno, remo, rúgbi, triatlo e vôlei.

O Brasil terá alguns nomes bastante conhecidos em ação. No pentatlo moderno, a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 Yane Marques é uma das favoritas a conquistar o ouro na prova individual feminina. A competição tem início marcado para às 9h (horário de Brasília), com disputas na esgrima, na natação, no hipismo, na corrida e no tiro.



Na ginástica artística, a equipe feminina do Brasil disputa a fase de classificação neste sábado, a partir das 17h20, e conta com Daniele Hipólito e Jade Barbosa. Já no ciclismo BMX, representam o país Renato Rezende, que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Miguel Vilela, Thaynara Chaves e Bianca Quinalha.

Ainda nos esportes individuais, o Brasil vai brigar por medalhas nas lutas, na natação, no caratê e no triatlo. Nas piscinas de Santiago, destaque para Thiago Pereira, inscrito nos 100m costas, e Leonardo de Deus, que compete  nos 200m borboleta e nos 400m livre.

O sábado ainda terá os Tupis do rúgbi em ação. Tanto a seleção feminina quanto a masculina entram em campo quatro vezes cada. Os Jogos Sul-Americanos são fundamentais para o planejamento das equipes, já que darão vagas para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

O Brasil ainda joga no handebol, com a seleção masculina e no hóquei sobre grama, também com os homens. O calendário completo dos Jogos Sul-Americanos pode ser visto no site oficial do evento: www.santiago2014.cl. A competição termina em 18 de março.

Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas da natação levam quatro ouros e garantem Brasil na liderança dos Jogos Sul-Americanos

Foto: Satiro Sodré Foto: Satiro Sodré
A natação brasileira chegou em Santiago no Chile a todo o vapor. Em um ritmo intenso de treinamentos desde o começo do ano, sem direito a descanso no período de festas, os atletas mostraram no primeiro dia de competição que todo o esforço traz uma recompensa. No caso, medalhas: quatro ouros, uma prata e quatro bronzes. Com o resultado, o país fechou o primeiro dia de competições liderando o quadro de medalhas, com 11 pódio na contagem geral,  seguido por Argentina, com seis, e Venezuela, com cinco pódios.

Com o tempo de 1min01s63, Felipe Lima, que integra o programa Bolsa Atleta Pódio do Ministério do Esporte, superou o pouco tempo de aclimatação na cidade chilena e confirmou o favoritismo nos 100m peito. “Estamos em uma fase de treinamento muito forte, pegando muito pesado nos treinos, principalmente na parte física. Chegamos há dois dias. Ainda não fizemos a devida aclimatação, tanto que achei o tempo muito seco. Agora, é continuar os trabalhos porque daqui a seis semanas teremos a nossa seletiva para disputar o Pan-Pacifico de Natação”, disse o atleta.  

Além de Felipe Lima, a delegação nacional conquistou medalhas de ouros no Centro Aquático do Estádio Nacional com os bolsistas do Ministério do Esporte Leonardo de Deus, nos 200m costas com 2min00s28, Daynara Ferreira, nos 100m borboletas com 59s35 e no revezamento 4x100m feminino com 8min18s34.

( Fotos: Satiro Sodré)( Fotos: Satiro Sodré)

Nos 800m livre, Nicolas de Oliveira conquistou a medalha de prata com 1min49s72. As medalhas de bronzes vieram com Marcos Vinícius, nos 800m livre com 8min09s93, Etiene Medeiros  nos 100m borboletas com 1min00s88, Julia Gerotto nos 200m medley com 2min21s22 e com Manuella Lyrio nos 400m livre com 4min20s86.   

A principal competição dos atletas brasileiros da natação em 2014 será o Pan-Pacífico, que será disputado em agosto, na Austrália.  Felipe Lima espera fazer o seu melhor tempo do ano na prova e garantir uma ótima preparação para 2016. “Quero fazer o meu melhor tempo do ano no Pan-Pacífico.  Quero trabalhar com calma, ir aos Jogos Pan-Americanos 2015 e começar bem as seletivas para 2016”, explicou o atleta.

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Breno Barros, de Santiago, no Chile
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Bolsista garante primeiro ouro do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014

Bolsista brasileiro em entrevista após a conquista do ouro (Foto: Breno Barros/ME) Bolsista brasileiro em entrevista após a conquista do ouro (Foto: Breno Barros/ME)

As primeiras medalhas brasileiras nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, vieram dos golpes do caratê. A lutadora Isabela dos Santos abriu o caminho dos brasileiros nos Jogos ao garantir a medalha de bronze na categoria mais de 68 kg. Já o atleta que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte Wellington Rodrigues Barbosa, da categoria mais de 84kg, se tornou o primeiro atleta nacional a conquistar a medalha de ouro na competição. “Eu estou bastante feliz e orgulhoso de abrir o caminho de vitórias para os atletas brasileiros. Assim, queremos tornar o país o campeão geral no quadro de medalhas”, disse o carateca depois da vitória.
   
A medalha de ouro veio depois da final contra o venezuelano Angel Aponte. Depois de um início de combate tenso, com os dois lutadores estudando a luta, o brasileiro acertou um golpe e abriu vantagem ao somar 1 ponto. Em seguida, o brasileiro abriu dois pontos. No final, Wellington Barbosa venceu o venezuelano por 3 a 1.

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“Os Jogos Sul-Americanos são praticamente a nossa Olimpíada. Como a nossa modalidade não é de caráter olímpico, os Jogos Sul-americanos e Pan-Americanos trazem uma atmosfera muito importante que é estar no meio de todos os esportes e, assim, ficamos também no foco do cenário esportivo nacional”, completou o atleta.

O caminho do atleta de Brasília até o lugar mais alto do pódio veio depois de três combates nos Jogos Sul-Americanos. Wellington venceu a primeira luta contra o Manuel Costa do Uruguai, por 1 a 0. Na luta seguinte, passou pelo argentino Franco Recouso, com uma larga vantagem de 5 a 0.


Wellington Rodrigues, luta com o venezuelano Angel Aponte e ganha medalha de ouro, no Caratê, categoria + 84kg. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)Wellington Rodrigues, luta com o venezuelano Angel Aponte e ganha medalha de ouro, no Caratê, categoria + 84kg. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)

“A vitória veio consagrar a cidade de Brasília como um dos celeiros do caratê. A cidade já revelou grande nomes como o Altamiro Cruz, Célio René e Caio Márcio. Graças a Deus eu estou conseguindo dar continuidade a esse trabalho de tradição”, completou.

Medalha feminina
Com a medalha de bronze na categoria mais de 68kg, Isabela dos Santos foi a primeira atleta nacional a conquistar uma medalha para o país em Santiago. Na estreia, Isabel venceu com 1 ponto o combate contra a Valeria Echever, do Equador. No segundo combate, que levaria a brasileira para a final dos Jogos, a brasileira foi batida pela atleta da Argentina Verônica, por 1 a 0, garantindo a medalha de bronze para o Brasil.

Com os pódios de hoje, o caratê brasileiro soma 17 medalhas de ouros, 5 pratas  e 5 bronzes na história dos Jogos Sul-Americanos. No feminino, são 12 ouros, 6 pratas e 7 bronzes. Em Santiago, a modalidade vai distribuí 20 medalhas no masculino e 20 no feminino.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte visita nesta segunda-feira centro de treinamento em Sorocaba (SP)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visita nesta segunda-feira (10.03), às 11h, em Sorocaba (SP), as instalações do centro de treinamento do Clube Atlético Sorocaba (CT) escolhido pela Argélia, seleção que disputará  a Copa do Mundo de 2014. Após a visita, o ministro falará com a imprensa.

O CT do Atlético Sorocaba conta com quatro campos oficiais de futebol, um campo de areia, e um hotel com 31apartamentos. Está em fase de finalização mais um hotel com 32 apartamentos e uma piscina aquecida para atender a equipe da Argélia.

Os centros de treinamento de seleções (CTS) para a Copa devem ser compostos por um local de treinamento e um hotel oficial, ambos localizados próximos a um aeroporto. A instalação deve ter pelo menos um campo em excelentes condições, construído de acordo com os parâmetros internacionais estabelecidos pela FIFA.

Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os CTS têm um papel fundamental na organização do Mundial e na boa impressão que o país quer deixar para os estrangeiros. “A preparação exige a existência desses locais, aptos a receber as seleções. A impressão que o país causará nas delegações e nos visitantes está ligada às condições dos centros escolhidos.”

Serviço:
Ministro do Esporte visita nesta segunda-feira centro de treinamento em Sorocaba (SP)
Data: segunda-feira (10.03)
Horário: 11h
Local: Centro de Treinamento do Clube Atlético Sorocaba
Endereço: Rua Laura Maiello Kook, 1711 – bairro Ipanema das Pedras – Sorocaba (SP)

Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes – (61) 9983-3107

Ministro participa neste domingo de jogo inaugural da Arena da Amazônia, em Manaus (AM)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do Amazonas, Omar José Abdel Aziz e o prefeito da capital do Estado, Artur Virgílio Neto participam, neste domingo (09.03), a partir de 18h (horário local), em Manaus (AM), do jogo inaugural da Arena da Amazônia. A primeira partida na arena que será palco de quatro jogos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, será entre o Nacional-AM e o Remo-PA. O confronto válido pelas quartas de final da Copa Verde, terá 20 mil entradas disponíveis, sendo 13 mil colocados à venda e outras sete mil destinadas aos operários que participaram da construção do estádio e seus familiares.

A Arena da Amazônia tem uma área total construída de 83,5 m², e uma capacidade para 44,5 mil torcedores, sendo 40 mil durante o Mundial. Há três tipos de assentos, todos rebatíveis. A diferença entre eles é que, em alguns setores, as cadeiras têm braços e/ou estofamento. Também foram reservados 118 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 69 assentos para obesos e mais 445 para acompanhantes. Os deficientes ainda contarão com piso tátil e sinalização específica, além de seis vagas no estacionamento da arena, que tem, ainda, 264 vagas para automóveis, 32 para motos, 16 para idosos e 20 para veículos ecoeficientes. A Arena conta com dois telões de 60 m², 420 refletores, 64 catracas, 61 camarotes, 4 vestiários, 48 banheiros e 17 bares e lanchonetes.

Jogos na Copa

A primeira partida do torneio no estádio será no dia 14 de junho entre as equipes da Inglaterra e Itália, que estão no Grupo D.

Quatro dias depois, em 18 de junho, duas seleções que estão no grupo do Brasil entram em campo na arena: Camarões x Croácia. O terceiro jogo em Manaus, dia 22 de junho, vai opor Estados Unidos x Portugal.

O último jogo válido pela Copa do Mundo de 2014 em Manaus será no dia 25 de junho. Cabeça de chave do Grupo E, a Suíça vai enfrentar Honduras na última partida das duas seleções pela primeira fase do Mundial.

 

Serviço:
Ministro participa neste domingo de jogo inaugural da Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: Domingo (09.03)
Horários: 18h – Cerimônia de descerramento de placa inaugural
18h30 - Jogo Inaugural Nacional X Remo
Local: Arena da Amazônia
Endereço: Avenida Constantino Nery – Manaus (AM)

 

Ascom - Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes - (61) 9983-3107

Arthur Zanetti: frio na barriga e responsabilidade como porta-bandeira nos Jogos Sul-Americanos

No que diz respeito às competições na ginástica artística, o paulista Arthur Zanetti, desde que competiu pela primeira vez nos Jogos Sul-Americanos, em 2010,  em Medellin, na Colômbia, galgou um caminho que o levou ao Olimpo do esporte.

Há quatro anos, a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos marcou o início de uma série de pódios expressivos que culminaram na inédita medalha de ouro nas argolas nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e na igualmente inédita medalha de ouro no mesmo aparelho no Mundial da Antuérpia, em 2013.

Agora, consagrado como campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti está de volta aos Jogos Sul-Americanos, para a 10ª edição do evento, que reune atletas de 14 países em Santiago, em provas de 42 modalidades, que serão disputadas entre hoje (07.03) e o próximo dia 18.

Arthur Zanetti: frio na barriga pela responsabilidade de levar a bandeira do Brasil no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos (Foto: Luiz Roberto Magalhães/Portal Brasil 2016)Arthur Zanetti: frio na barriga pela responsabilidade de levar a bandeira do Brasil no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos (Foto: Luiz Roberto Magalhães/Portal Brasil 2016)

Com tanta experiência em torneios tão expressivos e com tanto apelo de mídia e público como os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial, seria normal que o campeão olímpico estivesse tranquilo para competir no Chile. Entretanto, um fator "extra-competição" o está deixando um tanto nervoso: no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos, hoje, a partir das 22h (horário local, o mesmo de Brasília), caberá a Arthur Zanetti ser o porta-bandeira da delegação brasileira. E ele não esconde a ansiedade.

"Quando soube que levaria a bandeira brasileira estava mais tranquilo. Mas a cada hora que passa vai aumentando o nervosismo", confessa. "Nunca passei por isso, não sei como funciona, mas para mim é uma honra. É muito bom ter esse reconhecimento e essa confiança de levar a bandeira do nosso país", prossegue.

Arthur, que competirá nas argolas, no solo e no salto (as eliminatórias serão no domingo - 09.03 - e as finais na segunda e terça), não poupou elogios à cidade de Santiago e à estrutura dos Jogos Sul-Americanos. "É a minha primeira vez em Santiago e gostei muito. É uma cidade muito bonita, que todo mundo dizia que tinha um estilo europeu, e é isso mesmo. É bem organizada, todos te tratam com muito respeito e estou muito feliz por estar aqui."

O tom foi o mesmo sobre a área em que irá tentar o bicampeonato. "É um local de competição muito bom. O ginásio é de alto nível e o padrão é o mesmo dos lugares que competimos na Europa. Todos os aparelhos são novos e o Chile está de parabéns."

Ciente das expectativas que todos depositam nele, Zanetti não esconde que tem um único objetivo no Chile: a medalha de ouro nas argolas. Mas sabe que não será algo tão fácil como muitos podem imaginar. "O nível está de médio para difícil", avalia. "Tem um argentino chamado Frederico Molinari que foi finalista olímpico em Londres (terminou entre os oito melhores) e um chileno que terminou entre os três primeiros no último Pan de ginástica. Não dá para vacilar, senão posso perder. Mas a meta é o ouro, com certeza."

Desembarcar como campeão olímpico no Chile trouxe a Arthur um reconhecimento bem diferente do que na última vez que ele participou dos Jogos Sul-Americanos. Apesar de ainda não ter tido muito contato com o restante da delegação do Brasil, ele disse já ter percebido um carinho especial. "Tenho descido pouco do quarto do hotel, apenas para almoçar e jantar ou para ir ao treino. Mas dois atletas que eu não conhecia já pediram para tirar uma foto comigo. Já deu para perceber que esse reconhecimento acontece."

Elogios ao investimento federal

Os Jogos Sul-Americanos de Santiago são a primeira grande competição de Arthur Zanetti no ano. O principal objetivo, contudo, é o Campeonato Mundial da China, em outubro. Até lá, ele planeja disputar três etapas da Copa do Mundo e um meeting no Brasil, além do Campeonato Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá.

Com o foto total voltado para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Arthur Zanetti, que é beneficiado pela Bolsa Pódio, falou sobre o apoio do governo federal na ginástica. "O investimento aumentou muito. Tivemos uma grande melhora na questão da aparelhagem, que está excelente", diz o ginasta, que treina em São Caetano do Sul (SP). A preparação para 2016 está ótima, não só para mim, mas para toda a equipe masculina."

 

 

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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A emoção dos novatos nos Jogos Sul-Americanos

 SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto) SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto)
A partir desta sexta-feira (07.03), delegações de 14 países — Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela — estarão reunidas em Santiago, no Chile, para a disputa da 10ª edição dos Jogos Sul-Americanos.

A competição, realizada a cada quatro anos, teve sua primeira edição em 1978, em La Paz, na Bolívia, e, de lá para cá, passou por Rosário, na Argentina, em 1982; Santiago, no Chile, em 1986; Lima, no Peru, em 1990; Valência, na Venezuela, em 1994; Cuenca, no Equador, em 1998; Brasil, em 2002 (quando foi disputada em quatro sedes: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belém); Buenos Aires, na Argentina, em 2006; e Medellin, na Colômbia, em 2010.

No contexto dos grandes eventos esportivos capazes de reunir delegações de vários países na disputa de diversas modalidades simultaneamente, os Jogos Sul-Americanos são, para os atletas do continente, a porta de entrada para competições maiores como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos.

Assim sendo, faltando dois anos e cinco meses para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, os Jogos Sul-Americanos de 2014 serão a oportunidade perfeita para que vários atletas do Brasil que nunca viveram a experiência de disputar competições desse porte possam entrar em contato com toda a atmosfera especial que gira em torno de uma evento como os Jogos Sul-Americanos. Para a competição no Chile, o Brasil entra ba disputada com uma delegação composta por 481 atletas. E um deles é o brasiliense Bruno Schmidt.

Aos 27 anos, Bruno está longe de ser jogador inexperiente no vôlei de praia. Seu currículo está recheado de conquistas e entre elas destaca-se o fato dele ter sido campeão mundial sub-21 e, apenas para citar os resultados mais recentes, ter vencido, na temporada 2012/2013 (ao lado do ex-parceiro Pedro Solberg), oito das nove etapas do Circuito Banco do Brasil, além de duas etapas do Circuito Mundial (São Paulo e Holanda). Bruno e Pedro conquistaram, ainda, a medalha de prata nas etapas da China e da Suíça e o bronze na África do Sul e na Itália.
Com isso, a temporada 2012/2013 rendeu a Bruno quatro prêmios individuais no Circuito Banco do Brasil — melhor jogador, melhor passe, melhor defesa e melhor levantamento — e também o vice-campeonato mundial.


Entretanto, o brasiliense, que agora joga ao lado de Alison — medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londre-2012 —, nunca viveu a emoção de defender o Brasil em Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos ou Jogos Olímpicos. Por isso, a oportunidade de competir em Santiago torna-se tão especial.

“É uma experiência muito bacana e diferente de tudo o que eu já vivi no esporte”, ressalta. “Estou muito empolgado, indo como um atleta da delegação do Comitê Olímpico Brasileiro e não como um jogador da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e estou bastante feliz. Minha expectativa é a melhor possível. O Alison tem muita experiência, é medalhista olímpico, e vai me passar muita coisa, tenho certeza”, prossegue o jogador.

Por ter a oportunidade de conviver com atletas de tantos esportes diferentes (serão mais de 40 modalidades em disputa em Santiago), Bruno não esconde que planeja deixar um pouco o papel de jogador de vôlei de praia de lado e assumir o lugar de torcedor. “Se o calendário dos meus jogos e a rotina de treinos permitir, quero prestigiar outros esportes. Gostaria de ver o judô, a ginástica artística, o vôlei de quadra e outros esportes. Vamos ver se eu consigo...”

Honra e “ensaio” para 2016

Aos 23 anos, a goiana de Pirenópolis Raiza Goulão Henrique, do ciclismo de mountain bike, vive a mesma expectativa de Bruno Schmidt. “É demais poder ter essa experiência”, celebra. “Já participei de Pan-Americano de ciclismo, mas é bem diferente do que vamos viver em Santiago. Vou representar meu país junto com centenas de outros atletas do Brasil e para mim é uma honra muito grande. É meu primeiro ano na categoria elite e ter sido convocada para os Jogos Sul-Americanos significa um reconhecimento enorme.”

Raiza é uma das centenas de atletas que sonham em defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Nesse sentido, ela esperava viver em Santiago um pouco do que pode encontrar na capital fluminense daqui a menos de três anos. “Meu objetivo e meu foco total está em 2016. É o meu sonho. E esses Jogos Sul-Americanos vão me dar uma ideia do que é competir em um evento tão grande assim. Poder estar em contato com tantos atletas, de tantas modalidades diferentes, viver a experiência de um desfile de abertura com a delegação do Brasil e competir ao lado de tanta gente vai ser ótimo para mim. Estou muito ansiosa e tenho certeza de que vai ser um grande momento na minha carreira.”

Do ciclismo para o judô, a carioca Jéssica Pereira, 19 anos, que no ano passado foi vice-campeã mundial da categoria júnior (até 20 anos), na Eslovênia, compartilha dos mesmos sentimentos de Bruno e Raiza. Prestes a competir em seu primeiro Jogos Sul-Americanos, ela não vê a hora de entrar em contato com o resto dos atletas da delegação. “Com certeza vou conhecer vários ídolos de todos os esportes”, adiantou. “É uma competição muito grande e que não é só do judô como eu estou acostumada. São muitas modalidades juntas e isso é algo bastante diferente para mim.”

Jéssica não esconde que sonha com os Jogos de 2016. Mas, ciente das dificuldades para a conquista da vaga, visto o altíssimo nível dos concorrentes no Brasil, ela sabe que se não der para competir no Rio de Janeiro, já pensa em 2020, em Tóquio.

Seja como for, ela sabe que os Jogos Sul-Americanos representarão o primeiro passo na caminhada que a levará a eventos poliesportivos ainda maiores. “A gente tem que passar por tudo, por todas as etapas. Os Jogos Olímpicos são o passo final e essa competição no Chile é uma preparação para que eu possar chegar a um dia representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos. Quero aprender muito em Santiago e espero dar o máximo de mim”, encerra a judoca.

Abertura e atletas consagrados
O desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos será nesta sexta-feira (07.02), às 22h, horário local (o mesmo de Brasília). O evento será realizado no Estádio Nacional Julio Martinez Prádanos, o mesmo que sediou a final da Copa do Mundo de 1962.

Nesta sexta-feira, haverá competições de natação, esqui aquático, ginástica artística, caratê, patinação, handebol feminino, equitação e remo. Desses, haverá disputa de medalhas na natação, no esqui aquático e no caratê.

O Brasil disputa os Jogos Sul-Americanos com um time formado, além de muitos novatos, por atletas consagrados em Jogos Olímpicos. Entre eles destacam-se, na ginástica artística, o campeão olímpico em Londres-2012 nas argolas e campeão mundial em 2013 no mesmo aparelho Arthur Zanetti; a pentaatleta Yane Marques, medalha de bronze nos Jogos de Londres-2012 e vice-campeã mundial em 2013; a judoca Ketleyn Quadros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008; e o jogador de vôlei de praia Alison, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

O país participa, ainda, com vários atletas que em 2013 subiram ao pódio em Campeonatos Mundiais como o lutador de taekwondo Guilherme Dias; os boxeadores Everton Lopes e Robson Conceição; o canoísta Isaquias Queiroz dos Santos; os nadadores de maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha e Allan Lopes; os nadadores Felipe Lima e Thiago Pereira; além das jogadoras da Seleção Brasileira de Handebol feminino Alexandra Nascimento, Amanda Andrade, Ana Paula Rodrigues, Deborah Hannah Pontes Nunes, Deonise Fachinello Cavaleiro, Elaine Gomes Barbosa, Fabiana Carvalho Carneiro, Fernanda França, Mayara Fier Moura, Samyra Pereira da Silva Rocha e Bárbara Arenhart, que participaram da histórica campanha que deu ao Brasil, no final do ano, o inédito de título de campeão mundial na Sérvia.

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Artigo do sociólogo Alberto Carlos Almeida: Brasileiro de fato só pode gostar da Copa

Uma das maiores dificuldades do brasileiro é aceitar o Brasil como ele é: quente, úmido e tropical, dentre outras coisas. O próprio brasileiro não aceita ser brasileiro. Não são todos assim, graças a Deus. É uma minoria, com certeza, mas que tem uma influência desproporcional na mídia e nas redes sociais. Há aqueles que gostariam que o clima no Brasil fosse frio. Recentemente, uma conhecida minha postou no Facebook uma frase de satisfação ao desembarcar em Nova York: "Eba, que bom voltar a sentir frio novamente". Para muitos, o calor traz para o corpo o suor e para a mente, o subdesenvolvimento. Eles se justificam com as teorias pseudocientíficas que associam o sucesso econômico ao clima temperado. Provavelmente, se acham bem informados, mas nunca leram a prova mais cabal contra essa visão no best-seller mundial de Jared Diamond, "Germes, Armas e Aço".

Quem não gosta do calor que nos faz brasileiros pode também não gostar do Carnaval. As duas coisas não caminham necessariamente juntas, a não ser pelo fato de que, no Brasil, o Carnaval é mais animado nas cidades onde o clima é mais tropical. Creio que uma das coisas que me impedem de me interessar por desfilar em uma escola de samba em São Paulo é que não faz calor no momento do desfile. Desfile de escola de samba vem necessariamente associado a samba, suor e cerveja. A ausência de um desses elementos prejudica o divertimento.

Tenho sobrinhas na faixa dos 15 anos de idade que nunca passaram o Carnaval no Brasil. Acho lamentável. Se, por acaso, seguissem a carreira política, não considero que seria uma boa coisa sermos governados por elas. Para determinado segmento de nossa elite, o Carnaval não passa de um feriado longo que permite esquiar nos Alpes franceses ou em Vail, nos Estados Unidos. Enquanto eles estão no Hemisfério Norte se divertindo ao descer montanhas cobertas de neve, seu país está nas ruas, pulando, cantando, bebendo e fazendo uma demonstração inquestionável de vitalidade. O Carnaval é a comemoração do nada, não há coisa alguma sendo celebrada, como é no Natal, na Páscoa, na festa de São João, nos aniversários, nos casamentos. O Carnaval não tem propósito algum, é a alegria pela alegria. Para um segmento da elite, porém, há um imenso propósito em aproveitar o período para esquiar, tomar vinho e comer fondue.

Recentemente, muitos brasileiros, lamentavelmente, deram repercussão a um artigo de despedida de uma jornalista portuguesa que morou três anos e meio no Rio. Dentre outras coisas ela escreveu, despedindo-se, disse: "A bênção, São Sebastião do Rio de Janeiro, nunca acabarei de agradecer o dom de ficar tão viva, apesar de toda a morte, toda a violência, todo o abandono". Os brasileiros que deram repercussão à crônica crítica da portuguesa disseram que gostariam de, como ela, poder ir embora do Brasil e muitos disseram o mesmo do Rio. Eles podem, eu mesmo deixei o Rio e me mudei para São Paulo.

O que é mais patético é dar repercussão a uma crítica de uma portuguesa ao Brasil, como se o Brasil não fosse o grande legado que Portugal tenha dado ao mundo. Como se o cartório, tal como conhecemos, existisse não somente em Portugal e no Brasil. A infeliz jornalista lusa poderia ter passado os três anos e meio que ficou no Brasil - em Curitiba, Blumenau, Joinville ou em qualquer cidade de colonização alemã do Vale do Itajaí catarinense. Aliás, os portugueses jovens que vivem sob a égide da Comunidade Europeia se adaptam com facilidade à colonização alemã. Como diz um amigo inglês, o Banco Central Europeu conseguiu realizar o sonho de Hitler por meios pacíficos. Portugal melhorou graças à integração europeia. Parabéns, nós, brasileiros, torcemos por Portugal. O Brasil melhorou e melhora sem a eventual muleta que países vizinhos poderiam nos proporcionar. É isso que os brasileiros deveriam reconhecer, antes de pensarem em repercutir críticas portuguesas (sem trocadilhos) a nós.

Rejeitar o clima tropical, o Carnaval, nossas origens ibéricas, nossa cor predominantemente parda, os inúmeros elementos que formam nossa identidade não nos confere vantagem comparativa alguma sobre outras nacionalidades. Pelo contrário, a vantagem está em reconhecer e saber aproveitar a diferença. Não se trata, jamais, de ser patriota ou nacionalista - aliás, esse é um traço formidável de nossa identidade: não somos nem uma coisa nem outra. Ainda bem. Conhecemos detalhadamente, por meio dos livros, as atrocidades perpetradas pelos atualmente civilizados europeus em nome tanto do nacionalismo quanto do patriotismo. Está aí um mal que nunca se abateu nem se abaterá sobre quem vive em clima tropical. Dizia um amigo meu que é impossível ser fascista no calor do Nordeste. Faz sentido.

Há atualmente o senso comum de que nossos políticos não nos representam, que têm uma vida inteiramente diferente da vida da maioria da população. Os críticos afirmam que os serviços públicos são de péssima qualidade justamente porque os políticos não precisam utilizá-los. Eles não andam de ônibus, não utilizam o SUS e seus carros são blindados. Uma elite que prefere o frio do inverno nova-iorquino ao calor do verão brasileiro, que esquia durante o Carnaval e que apoia críticas lusas ao Brasil também não nos representa. Há uma parte de nossa elite que não gosta de futebol, nunca pulou Carnaval ou passou férias em uma praia nordestina. Não sabem o que estão perdendo. Perde também o Brasil.

Nossa incapacidade de aproveitar a Copa do Mundo tem a ver com isso. Tem a ver com a enorme dificuldade que temos em aceitar que somos brasileiros. É muito simples argumentar pragmaticamente em favor da Copa do Mundo no Brasil. Em primeiro lugar, se toda a energia e todos os recursos investidos na Copa tivessem sido direcionados, por exemplo, para a saúde pública, isso não teria melhorado um milímetro sequer o atendimento à população. Tecnicamente, sabe-se que, para melhorar áreas como saúde, transporte e segurança, são necessários muito mais recursos do que os direcionados para a Copa. Feita a ressalva, poderíamos elencar dezenas de motivos para aceitarmos a Copa, defendê-la e fazer o nosso melhor para que ela seja um sucesso retumbante. Afinal, é muito rara a chance de sediar um evento como esse, e os benefícios de longo prazo para a imagem do país e para o fluxo de turistas estão devidamente comprovados.

Como não nos aceitamos como brasileiros, não estamos tirando proveito disso. É lamentável. Quanto mais brasileiro alguém é, mais essa pessoa é otimista em relação à Copa. Uma proxy de ser brasileiro é gostar de futebol. Quanto mais uma pessoa gosta de futebol, mais brasileira ela é. Faço aqui a ressalva importante de que ser tipicamente brasileiro não exige que se goste de futebol, mas que ajuda, ajuda.

O Instituto Análise dividiu os brasileiros em três grupos quando se trata de gostar de futebol: os apaixonados, os que gostam e os indiferentes. São apaixonados por futebol aqueles que: conversam ou fazem brincadeiras sobre futebol com parentes e amigos, torcem para um time de futebol, torcem para a seleção brasileira, assistem a jogos da seleção durante a Copa do Mundo e veem notícias sobre futebol. Nada menos do que 51% fazem essas cinco coisas. Os que apenas gostam de futebol fazem três ou quatro dessas cinco coisas - são 22% do Brasil. E os que fazem duas, uma ou nenhuma dessas cinco coisas são 27% dos brasileiros.

Pois bem, quanto mais alguém gosta de futebol, mais essa pessoa apoia a Copa do Mundo e a valoriza. Podemos dizer que, quanto mais brasileiro alguém é, mais apoia a Copa. Em primeiro lugar, quanto mais apaixonada por futebol uma pessoa é, mais a Copa no Brasil aumenta o orgulho de ser brasileiro: isso ocorre para 76% dos apaixonados, 71% dos que gostam de futebol e somente para 51% dos indiferentes. Além disso, os apaixonados por futebol, em sua maioria, 61%, consideram que a Copa do Mundo é boa porque traz investimentos e gera empregos. Essa proporção despenca para 37% quando a pessoa é indiferente ao futebol.

Há muita coisa ruim e que precisa melhorar no Brasil. Mas isso não nos faz piores do que nenhum outro país. A história nos ensina que todos os países desenvolvidos - todos, sem exceção - passaram por problemas muito parecidos aos que vivemos hoje. Há estágios de desenvolvimento. O Brasil está em um estágio menos avançado. Nosso PIB per capita é bem menor do que o dos países desenvolvidos. Estamos melhorando, fizemos isso durante todo o século XX. O Brasil foi um dos países que mais cresceram no século passado, e não estamos fazendo feio neste início de século XXI.

Não adianta ter pressa, não adianta ficarmos a todo momento nos comparando com Estados Unidos ou Alemanha. É possível alcançar o estágio de desenvolvimento de ambos, mas isso leva tempo e, portanto, exige paciência. No mais, o Carnaval passou e agora vem a Copa. Não vai demorar muito para que ela comece. Para aproveitá-la não é preciso esperar.

Alberto Carlos Almeida
Sociólogo, diretor do Instituto Análise e autor de "A Cabeça do Brasileiro"


Artigo publicado na edição desta sexta-feira (07.03) do jornal Valor Econômico

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