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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Ginástica Artística brasileira quer manter hegemonia nos Jogos Sul-Americanos

Na próxima semana, as Seleções Brasileiras de Ginástica Artística embarcam para os Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. Na segunda-feira (03.03), viajam as atletas da equipe feminina, e no dia seguinte, os da masculina. As competições da modalidade serão de 8 a 11 de março, no Ginásio Poliesportivo Estádio Nacional. Já de 15 a 18, será a vez das atletas da Seleção de Rítmica Individual. Todos querem manter o prestígio da ginástica internacionalmente.

Pelo masculino, foram convocados Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Francisco Barreto Júnior, Lucas Bitencourt, Péricles da Silva e Sérgio Sasaki, enquanto Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Juliana Santos, Julie Kim Sinmon, Isabelle Cruz e Lorrane dos Santos serão as representantes pelo feminino.

(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Na última edição, em 2010, a ginástica artística assegurou 15 medalhas. Uma delas foi o ouro por equipe com o masculino, conquista que Francisco Barreto Júnior, que esteve presente na Colômbia, espera repetir. "O nosso objetivo é ganhar novamente, mas sabemos que não será uma fácil tarefa. Vamos com um grupo bom e temos condições de conquistar outros resultados positivos. Uma delegação que promete dar trabalho é a Colômbia", comentou o paulista de 24 anos.

Para Francisco, além da busca por lugares no pódio, os Jogos Sul-Americanos servirão como um teste para o Campeonato Mundial, em outubro deste ano, na China. "A competição será um teste para eventos futuros, como o Mundial, que é de extrema importância para nós. No Chile, apresentarei algumas inovações na barra fixa e, por estarmos voltando de férias, não iremos dificultar tanto. Quero fazer séries limpas e tudo aquilo que estamos treinando", concluiu o ginasta, que fará todos os aparelhos.

Uma das técnicas do feminino, Adriana Alves, também está confiante com o grupo, que mescla ginastas mais experientes com algumas da nova geração. “Vamos com uma equipe muito boa. Contaremos com a vivência no esporte da Daniele e da Jade e com atletas que vêm crescendo nas competições que participam. Com certeza, este é um evento importante e as nossas expectativas são ótimas”, frisou.

As ginastas estão treinando juntas em Três Rios (RJ) desde o último sábado (22). Segundo Adriana, todas têm se saído bem. "Elas estão treinando forte e a tendência é que, no meio do ano, possam estar ainda melhores para as execuções no Mundial", finalizou Adriana.

A delegação masculina será composta pelo chefe de equipe Leonardo Finco, pelos técnicos Marcos Goto e Vladimir Vatkin e pelos árbitros Daniel Biscalchin, Edgard Vernetti e Robson Caballero. Já pelo feminino, completam o grupo a chefe de equipe Jaqueline Pires, os treinadores Adriana Alves e Oleg Ostapenko, além das árbitras Lisiane Bergue, Mônica dos Anjos e Yumi Sawasato.

Os Jogos Sul-Americanos serão de 7 a 18 de março e irão reunir atletas de 14 Países, para a disputa de 43 esportes.

Confira a programação da modalidade nos Jogos:
Horário de Brasília

8 de março (sábado)
18h20 às 20h45: Competição GAF
20h50: Premiação

9 de março (domingo)
10h30 às 13h50: Competição GAM
18h30 às 21h: Competição GAM
21h10: Premiação GAM

10 de março (segunda-feira)
16h40 às 19h50: Finais por aparelhos GAM e GAF
20h: Premiação

11 de março (terça-feira)
16h40 às 19h50: Finais por aparelhos GAM e GAF
20h: Premiação

Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte
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Na França, pentatleta brasileira participa de clínica com consultor internacional de esgrima

Campeã mundial de pentatlo naval em 2013, Simone Lima estreou recentemente no pentatlo moderno, esporte olímpico que reúne provas de natação, esgrima, hipismo, tiro e corrida. Em treinamento intenso e acompanhada da preparadora física Nathalia Couto, a atleta participou, por cerca de um mês, de um intercâmbio em Saint-Maur-des-Fossés, na região metropolitana de Paris, França. Durante o período no exterior, a atleta participou de treinamentos promovidos pelo consultor estrangeiro de esgrima Daniel Levavasseur. (Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)

Proporcionar estágios de treinamento no exterior aos atletas brasileiros, para aprimoramento técnico e tático, é uma das políticas do governo federal em parceria com as confederações esportivas nacionais na preparação de atletas brasileiros.

A preparadora física explica que o trabalho realizado na França teve o foco no aprimoramento das técnicas de esgrima, que serviu tanto para a atleta quanto para a comissão técnica. “O trabalho na França foi muito focado. Tiramos fotos, fizemos vídeos da Simone, para apontar onde estavam os erros. Levavasseur enxerga os erros com maestria e me indicava como fazer para corrigir a atleta”, conta.

Contratado pela Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) com recursos da Lei Agnelo Piva, Levavasseur ministra clínicas para técnicos e atletas da equipe brasileira de pentatlo moderno desde 2012. O consultor é dono de 14 medalhas olímpicas como treinador, entre elas o ouro chinês na disputa feminina por equipes nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, além de acumular outras cerca de 30 medalhas em campeonatos mundiais.

“Tive um grande aprendizado, mesmo tendo participado de uma clínica com o Levavasseur no Brasil, em dezembro no ano passado. Nessa, o trabalho foi mais personalizado”, conta Simone Lima. A pentatleta acrescenta que o diferencial desse estágio foi ter treinado com as experientes esgrimistas francesas. “Tive a oportunidade de treinar com a equipe nacional da França na estrutura que Daniel montou. Além da equipe francesa, tive contato com atletas da China, Suíça, Itália, Líbia e Suécia. Assim, esse intercâmbio foi bastante enriquecedor”.

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)

Sonho olímpico
A pentatleta, de 31 anos, que conta no currículo um título mundial naval, comenta com maturidade sobre a fase de preparação e o sonho olímpico. “Abri mão do pentatlo naval por não ser um esporte olímpico, e estou apostando no moderno. Mas, para 2016, são apenas duas vagas do Brasil no feminino. Nada dispensa minha vontade de estar lá, mas dependerá da minha evolução. Estou me dedicando plenamente. O que me traz um incentivo maior é o apoio que os atletas estão recebendo”, diz.

Para Nathalia, a realização de intensivos para modalidades específicas que compõem o pentatlo moderno é uma escolha acertada. “A esgrima possibilita, dependendo do nível do atleta, alcançar colocações com apenas dois, três toques a mais, por isso é uma prova capaz de somar muitos pontos”, explica a preparadora física, que conta ainda como foi a rotina dos treinos.

Priscila Novaes, especial para o Ministério do Esporte
Ascom – Ministério do Esporte
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Atividades do Segundo Tempo em comunidades rurais gaúchas recomeçam após o carnaval

Crianças do Segundo Tempo na Semana Farroupilha: atividades esportivas e culturais (Foto: Ascom/Pref. Doutor Ricardo)Crianças do Segundo Tempo na Semana Farroupilha: atividades esportivas e culturais (Foto: Ascom/Pref. Doutor Ricardo)Na cidade gaúcha de Doutor Ricardo, distante 150km da capital Porto Alegre, cerca de 200 estudantes, na maioria moradores de comunidades rurais católicas, aguardam com expectativa o reinício das atividades do Programa Segundo Tempo (PST).  A prática esportiva e o reforço pedagógico e alimentar assegurados pelo programa de inclusão do Ministério do Esporte recomeçam no próximo dia 6 de março, com o fim das férias escolares.

Para o coordenador-geral do PST em Doutor Ricardo, Rudimar Arosi, a volta das atividades do PST é cobrada pelos alunos quando circula pelas principais ruas da cidade. Orgulhoso e sorridente, o educador relata diariamente que é cumprimentado e que, depois do abraço que recebe da garotada, vem a cobrança seguida da mesma pergunta: “Professor: quando começam as atividades do PST?”.

O atendimento, feito em dois núcleos instalados no Ginásio de Fortes e na escola municipal Olavo Bilac, acontece no período oposto ao do ensino regular. Crianças e adolescentes praticam futsal, voleibol, futebol de campo, atletismo, handebol, xadrez e dança. Eles ainda têm aulas de informática básica e aprendem a navegar na internet, nos cerca de 40 computadores cedidos pela Secretaria  de Educação do município.

Este é o quarto convênio do PST com a prefeitura municipal – o primeiro foi em 2006.  “A parceria apresenta  sinais positivos de que o esporte educacional atua como ferramenta de resgate da identidade cultural de 2.150 habitantes da cidade”, informa o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli.

Religiosidade
Em dezembro do ano passado, um passeio seguido de visita à Gruta Nossa Senhora de Lourdes marcou o fim da temporada de atividades para os alunos beneficiados. O local, distante cerca de 3km da cidade, é bastante visitado por romeiros do Brasil e considerado o maior ponto turístico da região. Os estudantes do PST caminharam até a gruta, onde assistiram a uma missa, participaram de um piquenique e mergulharam nas piscinas de águas naturais da represa do rio que corta o município.

Os alunos do Segundo Tempo também participaram ativamente das festividades da Semana Farroupilha, comemorada de 14 a 20 de setembro. Trata-se de uma homenagem aos líderes da mais longa revolução do país – quase dez anos –, que tinha como ideais a liberdade, a igualdade e a humanidade. Os meninos do PST foram os responsáveis pelo acendimento do fogo simbólico do evento e ainda desfilaram em cavalgada, no trajeto da prefeitura até a sede do Centro de Tradições Gaúchas (CTG).

Povoados
A maioria dos beneficiados pelo programa do Ministério do Esporte são moradores da zona rural. Eles habitam as seguintes comunidades: Zeferino, São Paulo, Bonita Baixa, Bonita Alta, Leopoldo, Zanela, Palaci, Rio Verde e Pompéia. As famílias têm na agricultura a principal fonte de subsistência. Para o deslocamento dos alunos até os núcleos do PST, a prefeitura disponibiliza o transporte.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Programa Brasil Voluntário prorroga prazo para inscrições

O programa Brasil Voluntário prorrogou o prazo de inscrições. Agora, interessados de todo o país terão até 16 de março para preencher o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO e participar do processo seletivo para atuar na Copa do Mundo da FIFA 2014. Após serem convocados por email, os selecionados poderão acessar a plataforma e completar a capacitação a distância. A seleção inclui ainda um treinamento presencial, durante quatro fins de semana em cada cidade-sede, entre maio e junho.

A atuação, integrada com o programa de voluntariado da FIFA, envolve auxílio a torcedores, imprensa não-credenciada e turistas, em aeroportos, áreas de fluxo (como centros comerciais e pontos turísticos), entorno dos estádios e eventos de exibição pública, além de áreas de mobilidade urbana (como terminais de ônibus e estações de metrô) e centro aberto de mídia nas cidades onde este serviço estiver disponível.

Para participar, é necessário ter mais de 18 anos e disponibilidade para atuar no mínimo sete dias, seguidos ou intercalados, em turnos de 4 horas diárias. A seleção também levará em conta a participação nos treinamentos virtual e presencial (assiduidade e desempenho), perfil compatível com a área de atuação e número de vagas em cada área de atuação. Serão disponibilizadas até 1.500 vagas em cada sede do torneio: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Todas as etapas do programa – treinamento e atuação – serão certificadas pela Universidade de Brasília (UnB).

Confira no portal Brasil Voluntário a reportagem completa sobre a prorrogação das inscrições

Projeto Vida Saudável está com inscrições abertas na cidade de Estrela (RS)

Uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Estrela (RS) e o Ministério do Esporte vai revitalizar o programa Vida Saudável, na cidade do Vale do Taquari. O programa dará oportunidade à prática de exercícios físicos, atividades culturais e de lazer para o cidadão idoso, estimulando a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, além de tratar o esporte e o lazer como direito de todos.
Comunidade do município de Estrela nas atividades do programa Vida Saudável (Foto: Divulgação)Comunidade do município de Estrela nas atividades do programa Vida Saudável (Foto: Divulgação)
A meta do programa Vida Saudável, em Estrela, é atender no mínimo 200 pessoas, acima de 45 anos de idade, que participarão das atividades, nos bairros Boa União, no Ginásio da Paróquia São Cristóvão, e nos dois sub- núcleos, Oriental (salão de eventos da Emei Raio de Sol) e Indústrias (salão da Ambi).

Segundo a coordenadora de Núcleo, Fernanda Moesch, a procura por informações sobre o programa tem sido intensa, principalmente com as demonstrações das atividades físicas nos bairros contemplados, uma forma de chamar mais a atenção das pessoas e aumentar o número de inscritos. As atividades estão previstas para iniciar no dia 17 de março.

Os interessados em participar do projeto podem se inscrever gratuitamente na Secretaria de Esportes e Lazer do Município, na Rua Ernesto Alves, 597, no Centro, ou diretamente nos núcleos, ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. Confira o horário das atividades demonstrativas oferecidas em seu bairro e o horário.
 
Núcleo Boa União
Segunda-feira: 8h às 8h30 (caminhada) e 8h30 às 10h30 (ginástica)
Quarta-feira: 8h às 8h30 (caminhada) e 8h30 às 10h30 (ginástica)
Sexta-feira: 8h30 às 9h30 (câmbio) e 9h30 às 10h30 (jogos de mesa)

Sub-Núcleos Indústrias
Segunda-feira: 14 às 16h (ginástica)
Terça-feira: 8h às 9h (caminhada)
Terça-feira: 15 às 16h (dança)
Quarta-feira: 14h às 15h (câmbio)
Quinta-feira: 8h às 9h (caminhada) e 14h às 16h (ginástica)
Sexta-feira: 15h às 16h (jogos de mesa)

Sub-núcleo Oriental
Segunda-feira: 8h às 9h (caminhada) e 15h às 16h (câmbio)
Terça-feira: 8h30 às 10h30 (ginástica)
Quarta-feira: 8h às 9h (caminhada)
Quinta-feira: 8h30 às 10h30 (ginástica)
Sexta-feira: 15h às 17h (jogos de mesa e dança).

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Taekwondo cresce mais de 200% em dois anos, com ranqueamento e apoio do Ministério na compra de equipamentos

Em dois anos, entre 2011 e 2013, o taekwondo brasileiro viu seu número de atletas competindo subir de 1.612 para 3.736, o que representa crescimento de 232%. Os números são da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), que agora também tem eventos homologados por todo o País – e não apenas nas regiões Sul/Sudeste – e equipamentos como coletes eletrônicos para os competidores, adquiridos por meio de convênio com o Ministério do Esporte.

(Foto: Divulgação/CBTKD)(Foto: Divulgação/CBTKD)


O crescimento se deve principalmente à introdução de um ranking nacional – o Sistema Nacional de Ranqueamento ou SNR –, que possibilitou a atletas de todo o país sonhar com seleções brasileiras, segundo o coordenador técnico da CBTKD, Jadir Fialho Figueira.

“Foi fundamental”, afirma. “Modifiquei o que havia, que eram seleções fixas. Criamos um processo seletivo bem transparente, para formar as seleções pelo ranking nacional. E agora temos a categoria sub-21, que não existia. Antes, era muito difícil sair de juvenil para adulto. Hoje, esses juvenis com idade estourada têm mais oportunidades”, explicou.

A descentralização de competições pelo país também se possibilitou a participação de mais atletas. “E com chance de pontuar no ranking. Daí que conseguimos ter uma boa renovação”, diz Jadir, que ainda lembra de outro fator relevante: “Hoje, há sorteio de chaves com a presença de todos”, disse.



Ministério equipa Federações
“Quando chefiei a seleção brasileira no Holanda Open 2011, os coletes brasileiros já estavam ultrapassados. Para o crescimento do esporte foi muito importante conseguir os novos coletes, com o convênio do Ministério do Esporte. Era muito difícil para o atleta sem o colete eletrônico chegar a uma competição e fazer pontos. Equipamos 13 Federações em 2013 (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Amazonas, Amapá, Roraima, Rio Grande do Norte, Acre, Pará, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), que, assim, passaram a competir em condições de igualdade”, explica Jadir. “Os coletes eletrônicos mudaram a realidade do taekwondo brasileiro. Foi um grande diferencial - e importantíssimo.”

Também é de 2011 esse convênio de mais de R$ 3 milhões com o Ministério do Esporte, para compra de equipamentos e material para treinos e competições.


Tecnologia faz diferença
Com os coletes eletrônicos, o resultado das lutas fica mais objetivo – há menos chance de se vencer “no apito”, como lembra Guilherme Dias, o principal nome do taekwondo brasileiro na atualidade, sexto do mundo na categoria até 58 kg.

Cada Federação recebe 20 protetores de cabeça e 32 coletes eletrônicos (20 deles, em cinco tamanhos diferentes, para os competidores nas duas áreas, em lutas simultâneas; 12 ficam para luta em espera e substituição por danos. O conjunto tem ainda cinco pares de rádios, para comunicação. E 300 placas, divididas em três, para montagem das duas áreas de luta e mais uma de aquecimento são entregues a cada Federação.

Além disso, há dois conjuntos de transmissores (um para cada área), quatro lap tops (dois por área – um para o sistema de placar e um para o vídeo), quatro HDs (em cada área, um é usado para armazenamento de placar e outro para armazenamento de vídeo – para acervo e relatório técnico), duas telas de tevê LED com dois tripés, quatro tripés para filmadoras e duas licenças do programa DartFish.

Com o programa DartFish é possível tirar dúvidas durantes as lutas (o técnico pode recorrer) e também, em treinos, se usar para corrigir movimentos. “São usados também em campings promovidos pela Confederação”, diz o coordenador técnico.  

Para 2016, são quatro vagas certas
O trabalho da CBTKD é aumentar o número de atletas com chance de chegar entre os seis do mundo nas respectivas categorias, para abrir mais vagas para o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O país tem quatro vagas asseguradas, mas pode ter mais quatro por pontuação no ranking olímpico – o preenchimento dessas vagas não é necessariamente pelos atletas mais bem ranqueados, mas por critérios técnicos que incluem análise de adversários de cada categoria e mais possibilidades de medalhas.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Programa de Preparação do Atletismo para 2016 beneficia 42 atletas

(Foto: Divulgação/CBAt)(Foto: Divulgação/CBAt)


Um total de 42 atletas de 11 provas do Atletismo será beneficiado pelo Programa de Preparação Olímpica, apresentado nesta quarta-feira (26.02), em São Paulo, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), na sede da CBAt, em São Paulo. O programa visa otimizar a preparação de atletas com potencial de evolução para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, deixando um legado para as edições olímpicas seguintes. Os recursos virão basicamente da Lei Agnelo/Piva e contará com o auxílio do Plano Brasil Medalhas, do Ministério do Esporte, e do patrocínio que a CBAt recebe da CAIXA.

“Esse programa com o COB vem enfatizar o esforço conjunto que está sendo feito no sentido de oferecer as melhores condições possíveis de preparação aos atletas com vistas aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Mas estamos olhando o futuro também, trabalhando na descoberta de novos talentos, sobretudo nas escolas, a partir de uma parceria com o Ministério da Educação e o Ministério do Esporte. Vamos lutar por mais finais e medalhas em 2016, mas sem deixar de construir o futuro do Atletismo”, firmou o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes.

O programa do Atletismo é uma extensão ao que já vem sendo feito pelo COB com outras modalidades, como canoagem, ginástica artística, judô, vela, pentatlo moderno e natação. De acordo com Jorge Bichara, gerente geral de Performance Esportiva do COB, os 42 atletas que integram o programa foram selecionados com base nos resultados em 2012 e 2013. Porém Bichara ressalta que este é um programa aberto para a inclusão de novos atletas e provas. “Este é um processo dinâmico, que será atualizado a cada ano a partir de um monitoramento permanente dos atletas. Assim, podemos ter novas provas incluídas como também excluídas, o que dependerá da avaliação que o COB e a CBAt farão continuamente”, explicou.

Para 2014, a expectativa de investimentos do COB neste programa é de R$ 1,5 milhão, que serão aplicados em ações como Ciências do Esporte, suporte ao trabalho de treinadores, possibilidade de assessorias internacionais, como a de Michael Johnson no 4x400 m masculino, e em um programa de campings de treinamento e competições no Brasil e no exterior.

“Faremos um plano de ação para cada prova, com base nas condições de preparação de cada atleta e no potencial de resultados em 2016. Para isso, contamos com uma integração cada vez maior com os clubes, com as Forças Armadas e com os treinadores principais e com os treinadores pessoais, no caso dos revezamentos. Este é um projeto que já está acontecendo. Não temos como prometer medalhas em 2016, mas sim muito trabalho para oferecer a esses atletas uma condição individualizada de treinamento e preparação”, afirmou Bichara.

Entre as ações já em curso do atletismo destaque para o revezamento feminino 4x100 m, que neste momento tem três integrantes treinando em Miami, o revezamento 4x400m masculino, que em março irá para o CT de Michael Johnson, em Dallas, também nos Estados Unidos, e o salto com vara.

Para 2014, o superintendente de Alto Rendimento da CBAt, Antonio Carlos Gomes, faz um alerta. “2014 será treinar, treinar e treinar, a fim de estruturar a busca de resultados no Mundial de 2015, na China, e nos Jogos Pan-Americanos do Canadá”, frisou.

“Estamos com apoio de especialistas de vários países e proximamente teremos a assessoria do cubano Santiago Antunes, especialista em provas com barreiras (técnico dos campeões olímpicos Anier Garcia e Dayron Robles)”, concluiu.

Provas selecionadas para o programa neste momento:

1 - 4x100m feminino (10 atletas)
2 - Salto em distância masculino (02)
3 - Salto com vara masculino (02)
4 - Salto com vara feminino (01)
5 - 4x400m masculino (09)
6 - Decatlo (02)
7 - 4x100m masculino (08)
8 - Maratona masculino (04)
9 - Salto triplo feminino (01)
10 - Arremesso de peso masculino (01)
11 - Salto triplo masculino (02)

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Campeãs mundiais da Seleção Feminina de Handebol vão em busca de mais uma medalha

Após pouco mais de dois meses da conquista do título do Campeonato Mundial Feminino de Handebol, na Sérvia, a Seleção Brasileira tem uma nova responsabilidade: garantir mais um ouro, desta vez, nos Jogos Sul-Americanos. A competição, que reúne várias modalidades, tem início no próximo dia 7, em Santiago, no Chile, e a equipe chega na capital chilena no dia 5.

O técnico Morten Soubak terá em mãos um grupo um pouco diferente do que esteve na Sérvia. Ele contará com a entrada da goleira Jéssica Oliveira, do Supergasbras/UNC/Concórdia (SC), da ponta direita Célia Coppi, e da pivô Regiane dos Santos Silva, da Metodista/São Bernardo (SP), da ponta Francielle Gomes da Rocha, do Hypo Nö (Áustria) e da armadora direita Patrícia Batista, do Toulon (França).

(Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)(Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

A capitã da Seleção, Fabiana Diniz, a Dara, afirma que essa será uma grande responsabilidade, após o feito inédito no Mundial. “Na América, sempre tivemos uma certa hegemonia, mas agora, sem dúvida, ela vem coroada por um título grandioso, então, é claro que queremos jogar como campeãs do Mundo. Queremos fazer bonito e voltar a celebrar”, comentou a paulista, que joga no clube austríaco Hypo Nö.

Ela assegura que as brasileiras irão seguir na competição passo a passo, como sempre, levando em consideração as qualidades dos oponentes. “Hoje, no Mundo todo, somos a equipe de quem todos querem ganhar. Acredito que no Sul-Americano, os adversários irão encarar o Brasil com o respeito que sempre tiveram , porém, com mais vontade ainda de vencer. Pelo nosso lado, iremos encará-los também com respeito e trabalharemos em cada jogo para sair com a vitória. O título mundial ficou na memória e nosso trabalho continua.”

Na competição feminina, o Brasil irá disputar o campeonato em chave única e estreia no domingo (9) contra o Chile, na terça (11) enfrenta o Paraguai, na quinta (13) a Argentina, e no sábado (15) o Uruguai.

Já a competição masculina conta com duas chaves. O Brasil faz parte do grupo B e estreia contra a Venezuela no sábado (8), na segunda-feira (10), o adversário será o Uruguai, e na quarta-feira (12) o Paraguai. Na sexta-feira (14) serão disputadas as semifinais e no sábado (16) a final. No grupo A estão Argentina, Chile e Colômbia.

Confira a participação nacional nos Jogos Sul-Americanos:

Sexta-feira (7)
15h - Paraguai x Argentina
17h - Chile x Uruguai

Domingo (9)
18h - Uruguai x Paraguai
20h - Chile x Brasil

Terça-feira (11)
18h - Argentina x Uruguai
20h - Brasil x Paraguai

Quinta-feira (13)
18h - Argentina x Brasil
20h - Paraguai x Chile

Sábado (15)
18h - Uruguai x Brasil
20h Chile x Argentina


Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
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No Rio, hóquei tentará se estabelecer na América do Sul

Um dos esportes mais tradicionais do programa olímpico, o hóquei sobre grama chegará à sua 24ª participação nos Jogos do Rio 2016. A modalidade, que estreou nos Jogos de Londres 1908 e só ficou fora de sete edições, terá nos primeiros Jogos da América do Sul a possibilidade de criar raízes em um novo continente. Dos 18 países que já subiram ao pódio no hóquei sobre grama, apenas um é sul-americano: a Argentina, que com sua seleção feminina acumula duas medalhas de prata e duas de bronze.

“A realização dos Jogos Olímpicos na América do Sul terá uma grande repercussão em todo o continente e será um grande impulso não só para o hóquei sobre grama, mas para todos os esportes na região”, aposta a argentina Luciana Aymar, dona de quatro medalhas Olímpicas e eleita oito vezes a melhor jogadora do mundo.

Complexo de Deodoro
Erguido pelo Ministério do Esporte, o Complexo de Deodoro é o espaço mais utilizado pelos jogadores do hóquei sobre grama no Brasil. A instalação foi o primeiro campo oficial da modalidade no país, construído em 2007 para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

História
A origem do esporte remete à Antiguidade. Registros históricos mostram que uma forma rudimentar da disciplina era jogada no Egito, há 4 mil anos, na Etiópia, por volta do ano 1.000 Antes de Cristo, e por romanos, gregos e astecas. O formato moderno do esporte teve origem em escolas da Inglaterra, na metade do Século XVIII. Não por acaso, a Grã-Bretanha conquistou a medalha de ouro nas duas primeiras edições olímpicas de que o hóquei fez parte, apenas com equipes masculinas: Londres 1908 e Antuérpia 1920. O terceiro título veio quase um século depois do primeiro, em Seul 1988.

A tradição se espalhou pelas colônias britânicas, levando Índia e Paquistão a se destacarem no esporte. Os indianos fizeram história com oito medalhas de ouro, sendo seis delas consecutivas, entre 1928 e 1956. As outras conquistas foram em 1964 e 1980. Tricampeões Olímpicos, os paquistaneses subiram ao topo do pódio em 1960, 1968 e 1984.

O domínio mais recente na disciplina é dos europeus. Alemanha e Holanda conquistaram cinco das últimas seis medalhas de ouro em Jogos. Os alemães, tetracampeões, com vitórias em 1972, 1992, 2008 e 2012, tentarão o terceiro título seguido nos Jogos do Rio 2016. A Holanda sentiu o brilho dourado em 1996 e 2000. Nova Zelândia, em 1976, e Austrália, em 2004, completam a lista de campeões olímpicos no masculino.

As mulheres só entraram na disputa na edição de Moscou 1980. De lá para cá, as tricampeãs Holanda e Austrália vêm lutando pela soberania. As europeias chegarão ao Rio 2016 embaladas pelas conquistas em 2008 e 2012, além da vitória em 1984. A Austrália conquistou o ouro, em 1988, 1996 e 2000. O Zimbabwe, campeão em 1980, a Espanha, dona do ouro em 1992, e a Alemanha, vencedora em 2004, também são campeãs olímpicas.
 

Conheça mais sobre a modalidade:


Fonte: Rio 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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Nação Hip Hop Brasil promoverá atividades culturais e de lazer em 40 locais durante a Copa do Mundo

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco MedeirosEm época de Copa do Mundo, os brasileiros costumam enfeitar casas, muros e ruas com temas que celebram o futebol, a cultura e o país. Com o Mundial sendo realizado no Brasil, a festa promete ser maior. Pensando nisso, a entidade Nação Hip Hop Brasil vai organizar em 14 estados e no Distrito Federal ações nas comunidades onde o grupo tem representação.

Roberto Landim, o “Beto Teoria”, presidente da entidade, e Richard Santos, conhecido como “Big Richard”, dirigente nacional do grupo, vivem em São Paulo e no Distrito Federal, respectivamente, e dizem que a ideia é potencializar as expressões culturais da periferia, com transmissão das partidas. Eles visitaram o Ministério do Esporte nesta terça-feira (25.02).

“A nossa ideia é promover atividades de lazer com as crianças, a exibição pública dos jogos, tudo isso com manifestações de grafite, música, para que as pessoas possam vivenciar a Copa de uma boa maneira. Quando não se tem outra opção, as pessoas se reúnem para beber em bares e como consequência a violência aumenta. O que queremos é promover o viés positivo de receber a Copa no nosso país. A periferia tem uma cor cinza, por causa dos blocos, mas quando o morador vê uma área grafitada, colorida, ele sente mais orgulho do lugar”, diz Big Richard.

“Temos atuação direta nas periferias. O futebol está enraizado na nossa cultura. Se você for perguntar para os jogadores, a maioria ouve e gosta de hip hop. Estamos desconstruindo a ideia de que não podemos participar da Copa. É comum o pessoal decorar a rua e os grafiteiros podem potencializar a decoração. Juntaremos a música nas apresentações, além de promover atividades de recreação e lazer”, completa Beto Teoria.

A expectativa deles é a de organizar as atividades em 40 núcleos, cada um recebendo cerca de 500 pessoas, o que daria um total de 20 mil participantes. “O cara não vai sair do fundão da zona sul de São Paulo para ir para o Vale do Anhangabaú para a Fan Fest. A ideia da Nação Brasil é articular o hip hop em torno de projetos sociais e ter uma estrutura para potencializar a Copa. Se a gente faz festa quando a Copa é fora do país, porque não podemos fazer quando será no Brasil?”, questiona Beto Teoria.

Eles calculam que o custo dos eventos seja de dois reais por pessoa, valor que não será cobrado dos participantes. As atividades serão gratuitas. Inclusive, já há uma logomarca criada por integrantes do grupo para ser usada durante o Mundial. “Queremos fazer uma bela ação, a partir dos núcleos, mas sem onerar a comunidade. Por isso, a entidade busca apoio. Há muitos setores que estão colocando a Copa de forma negativa, mas que não representam a periferia. Inclusive, essa juventude está esperando a Copa e se organiza para diversas atividades”, retratou Big Richard.

A experiência durante a Copa poderá ser replicada em outros momentos e servirá como uma forma de expandir o protagonismo das comunidades, segundo Beto Teoria. Ele esclarece que as ações não são restritas ao hip hop e quem tiver interesse pode participar. Esta é a natureza da própria “Nação Hip Hop Brasil”, fundada em 2005, como uma rede de comunicação entre lideranças de várias periferias brasileiras.

“Percebemos que as características do movimento hip hop eram as mesmas em qualquer lugar, assim como as periferias são as mesmas, então, percebemos que poderíamos organizar e pensar uma entidade em nível nacional, com união de bandeiras e líderes nacionais, sem ingerências, em uma rede”, lembra.

Ouça no Portal da Copa trechos de músicas de Big Richard e Beto Teoria

Gabriel Fialho – Portal da Copa
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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