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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Começa em Brasília capacitação das equipes colaboradoras do Programa Segundo Tempo

Foto: Ivo LimaFoto: Ivo Lima

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) deu início na tarde desta quinta-feira (21.05) ao encontro de capacitação das equipes colaboradoras do Programa Segundo Tempo e Esporte da Escola. A solenidade de abertura contou com a presença do secretário da Snelis, Evandro Garla, dos representantes do Ministério da Educação, Leandro Fialho e Alisson Araújo; da Defesa, José Ferreira Barros; e de professores das diversas universidades parceiras do ministério nos dois programas.

Foto: Ivo LimaFoto: Ivo LimaO encontro tem como finalidade avaliar, durante três dias, as ações desenvolvidas nos programas em 2014, bem como, planejar e organizar as estratégias de formação, acompanhamento e documentação sistemática de proposta para o próximo período. Para o secretário Evandro Garla, a Snelis é uma secretaria de extrema importância para o Ministério, mas ainda há muito o que fazer. “Queremos dar continuidade ao trabalho do Ministério. Vocês trabalham nas pontas, em regiões em que as pessoas mais precisam, com crianças que serão o futuro do Brasil. O ministro George Hilton pretende deixar um legado social. Vocês que são formadores de monitores e líderes serão responsáveis por esse legado”, afirmou o secretário.

O representante do MEC, Alisson Araújo, citou a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) referência para formação de outras políticas. “Até 24 de junho todas as unidades da federação e municípios precisam ter seus planos aprovados. Aproveito a oportunidade para convidar todos vocês a participarem desse processo, a fim de tratar e articular os desafios do esporte”, afirmou.

O representante do MEC, Leandro Fialho, citou três aspectos fundamentais na parceria: o repasse de verba para as escolas comprarem material esportivo, a parceria intersetorial e a qualificação dos professores de educação física. Para ele, “o Segundo Tempo trouxe uma visão holística, a vivência de múltiplas vivências esportivas. Essa parceria foi fundamental”, concluiu Leandro.

A parceria com as universidades busca integrar a política esportiva educacional com a política de educação, de forma a incentivar e universalizar a prática esportiva nas escolas. Desde 2007, o Ministério do Esporte conta com uma rede de equipes colaboradoras (EC) que desenvolvem ações desde o processo de definição das bases pedagógicas dos programas, fundamentam as capacitações dos atores envolvidos, até a avaliação efetiva das ações em desenvolvimento.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas oriundas do Segundo Tempo/Forças no Esporte fazem história no levantamento de peso

O Programa Segundo Tempo Forças no Esporte (Profesp), uma parceria do Ministério do Esporte com a Defesa, é um exemplo de que investir em programas sociais é uma das melhores ferramentas para massificar e transformar o Brasil em uma grande potência olímpica. A confirmação se consolidou no Campeonato Mundial de levantamento de peso Sub-17, disputado em Lima no Peru, este mês, com a conquista de uma medalha de ouro, uma prata e dois bronzes pelas atletas de levantamento de peso do Profesp, Aline Facciola e Emily Figueiredo.

A dupla do Segundo Tempo Forças no Esporte está fazendo história na modalidade. Ambas foram alunas do programa, que hoje beneficia 15 mil crianças, jovens e adolescentes, entre 6 e 18 anos, em áreas de vulnerabilidade social, em 70 cidades, de 25 estados brasileiros. O programa utiliza as instalações físicas dos clubes militares, os recursos do Ministério do Esporte, e a alimentação do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS).    

Emily Figueiredo, que representou Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, é fruto do programa social (Foto: Divulgação/COB)Emily Figueiredo, que representou Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, é fruto do programa social (Foto: Divulgação/COB)

Segundo o encarregado da equipe de levantamento de peso do Profesp, tenente Carlos Henrique Aveiro, hoje são 40 alunos treinando o levantamento de peso olímpico, sob sua responsabilidade. As meninas Aline e Emily iniciaram as atividades em 2011, por meio de avaliações práticas no contraturno escolar. As duas atletas foram identificadas pelo tenente, e vêm acumulando histórias de vitória, após terem sido incentivadas pelo programa e encaminhadas para aperfeiçoamento de seus talentos, com treinamentos de nível de alto rendimento, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Em 2014 foram inseridas no programa as modalidades de esgrima, luta olímpica, atletismo e box.

A medalhista de ouro Aline Facciola, 15 anos, faz parte da seleção brasileira sub-17 e sub-20, é atual recordista brasileira em sua categoria, 48 kg. Foi campeã mundial Sub-17 no arranco e vice-campeã no somatório geral da mesma competição, em Lima, no Peru. Aline entrou para a história como a primeira atleta brasileira a conquistar o ouro na competição. Ela também foi vice-campeã Pan-Americana e Sul-Americana sub-17, em 2013, campeã Sul-Americana sub-17, em 2014 e vice-campeã Pan-Americana Sub-17, em 2014.

Pré-convocada para os Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto (Canadá), com chances de disputar as Olimpíadas Rio 2016, Aline participará no dia 22 de maio, da seletiva no Rio de Janeiro. Moradora de Acari (comunidade não pacificada do Rio de Janeiro), Aline às vezes tem que driblar as dificuldades encontradas em seu caminho para chegar ao centro de treinamento. Com o resultado obtido em Lima, a atleta está na briga por uma das vagas que o levará a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos 2016.
 
Com apenas 1,47m de altura e pesando 43 kg, Emily Figueiredo conquistou a medalha de bronze na categoria até 44 kg, levantando um total de 145 kg. Ela ainda levou o bronze no arranco 85 kg e fechou na quarta posição no arremesso 80 kg. Emily foi a primeira brasileira a ganhar uma medalha na categoria 44 kg (até 17 anos). Ela foi eleita atleta destaque pela Federação Internacional da Modalidade (IWF).

No ano passado, Emily participou das Olimpíadas da Juventude na China, evento que reuniu mais de 4 mil atletas entre 14 e 18 anos. A atleta começou no esporte em 2011 e, com menos de quatro anos de treino, já está no topo do mundo entre as atletas de sua idade. A categoria até 44 kg é disputada apenas nas categorias de base. Em campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos, o peso leve é até 48 kg. No ano passado, ela disputou algumas competições neste peso, voltando para os 44 kg no Mundial de Lima.

Antes de entrar para a modalidade levantamento de peso, Emily fez quatro anos de ginástica artística e um ano de saltos ornamentais. Ela é fã do ginasta Diego Hypólito, e quando treinava no Flamengo observava de perto a dedicação dele. “Sempre fui superconcentrada. Treino ruim não me abate. Minha frase preferida resume minha trajetória. Eu quero, eu posso, eu vou conseguir”, afirmou.

Além de Aline e Emily, também participam do programa Monique Araujo 3º sargento e vice-campeã dos Jogos Sul-Americanos no Chile, primeira brasileira a bater recorde internacional na categoria 75 kg. Monique treina no Cefan e vai disputar seletiva para os Jogos Pan-Americanos de 2015 em Toronto. Outros atletas também estão em destaque e são oriundos do Profesp, da turma de 2009, Alexsandra Aguiar e Josué Lucas Ferreira.  Ambos são recordistas brasileiros em suas categorias, e treinam no Cefan.

Também fazem parte do programa, Rogério do Nascimento, da seleção sub-20, atual recordista brasileiro em sua categoria, e Thainara Aparecida Figueiredo, atleta de 15 anos, da seleção sub-17, atual recordista em sua categoria e promessa nacional para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, no Japão. Primeiro lugar no Campeonato sub-17, Mayara Oliveira, 13 anos, tem grandes possibilidades de medalha nas Olimpíadas da Juventude, em 2018, na Argentina, com condições de disputar vagas nas Olimpíadas de 2020.

Há no programa Segundo Tempo Forças no Esporte aproximadamente 30 atletas que já terão direito a participar do programa Bolsa-Atleta, nas próximas inscrições.
 

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Arqueiro indígena é a mais nova promessa do tiro com arco na categoria juvenil

Um dos mais novos integrantes da seleção brasileira de tiro com arco, o atleta indígena Dream Braga da Silva, 18 anos, da etnia Kambeba, saiu da cidade de Três Unidos, no Amazonas, para treinar tiro com arco em Manaus. Em seguida foi para a escola de tiro de Maricá, Rio de Janeiro, e hoje está entre os quatro melhores arqueiros da seleção juvenil.

Praticante do arco e flecha, o jovem não imaginava existir uma modalidade olímpica semelhante à que praticava em sua aldeia sem nenhum compromisso. Quando saiu de casa recebeu o seguinte conselho da família: “Vai, mas não com o espírito de vingar dos brancos, vai para ser um campeão”. Conselho que lembra todos os dias, principalmente nas horas do treino, mas que pretende consolidar com a conquista de uma medalha olímpica. Dream saiu de sua aldeia para treinar em uma vila militar em Manaus, quando foi descoberto pela Fundação Amazonas Sustentável.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Sua nova trajetória profissional inclui participação em competições, seminários e muito treino, que acontece até mesmo nas horas vagas no hotel onde está hospedado. O arqueiro está no nível de alto rendimento, categoria juvenil, mas pretende melhorar participando dos campeonatos que vêm pela frente e alcançando bons resultados. “Foi uma grande surpresa ser chamado para a seleção brasileira de tiro com arco, existem atletas que treinam há oito anos e não conseguiram entrar para a seleção”, disse.

No seminário de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas, em Cuiabá (MT), realizado na última semana, o atleta falou para cerca de 350 pessoas, entre indígenas e não indígenas, sobre sua nova trajetória. Ele foi exemplo e incentivo para os seus parentes, que ficaram encantados com sua história e não perderam a oportunidade para tirar uma foto com o novo arqueiro.

O desempenho do país na modalidade, crescimento do esporte e a participação de indígena no tiro com arco foram os assuntos tratados na entrevista do Portal do Ministério do Esporte fez com o presidente da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco), Vicente Fernando Blumenschein. Confira a íntegra da entrevista:

Quais as expectativas para a modalidade tiro com arco nas próximas competições e nos Jogos Rio 2016?

Melhorar a classificação de outros arqueiros, além do Marcos Vinícius, e lutar para a inclusão de arqueiros indígenas em competições internacionais. Com relação aos Jogos 2016, nossa expectativa é conquistar duas medalhas uma no individual e outra por equipe.

Que ações a confederação vem desenvolvendo pensando nos grandes mundiais?

A confederação tem um plano de trabalho chamado Master Plan que prevê todo o treinamento, todo o fornecimento de equipamentos para que a gente consiga manter o nível atual e melhorar cada vez mais.

Ao proferir palestra no Fórum de Esporte e Lazer Indígena, o senhor falou que nas próximas olimpíadas (2020 e 2024) a seleção de tiro com arco terá grande participação de indígenas, o que a CBTarco está fazendo para que isso aconteça?

Acreditamos que em algum momento teremos uma equipe formada por atletas indígenas, estamos tentando dentro das atuais 17 federações criar a possibilidade de aumentar a participação de um indígena na modalidade de alto rendimento.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Cuiabá (MT) sedia 1º Fórum de Políticas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)Começa nesta terça-feira (7.3) em Cuiabá, Mato Grosso, o 1º Fórum Nacional de Políticas Públicas para o Setor de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas. O encontro tem como objetivo envolver os indígenas no processo de conhecimento e formação de agenda de políticas públicas para a área de esporte e lazer. Organizado pelo Ministério do Esporte e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Fórum reunirá representantes indígenas de todos os estados brasileiros.

A iniciativa teve sua primeira ação nos dias 30 e 31 de janeiro de 2015 em Brasília, com a realização do Encontro de Mediadores, que recebeu 37 indígenas entre líderes e intelectuais, convocados para debater o tema e receber as orientações a fim de mobilizar e inscrever 190 indígenas das diversas etnias brasileiras, vindos dos 26 estados e do DF, para participação do Fórum, em Mato Grosso.

A demanda do esporte e lazer indígena faz parte das ações do Ministério do Esporte por meio de programas sociais em comunidades indígenas. Esse apoio também se estende aos Jogos Nacionais Indígenas e a realização dos 1º Jogos Mundiais Indígenas a serem realizados de 15 a 27 de setembro, em Palmas, Tocantins. A UFMT por sua vez, vem realizando trabalhos e pesquisas em diferentes cursos de graduação e pós-graduação, envolvendo indígenas nas atividades acadêmicas, sendo a pauta esportiva um dos temas que envolve a comunidade acadêmica. A universidade mantém também um programa de inclusão de estudantes indígenas, o Proind, que também é parceiro na organização do evento.



Programação:
O Fórum conta com uma extensa programação que vai desde a formação de grupos de trabalho a atividades culturais. Os debates sobre as políticas públicas serão conduzidos por meio de quatro eixos temáticos: Esporte, Lazer, Cultura e Território; Esporte, Lazer e Desenvolvimento Sustentável; Esporte, Lazer, Saúde e Educação e Esporte de Alto Rendimento e Atletas Indígenas e reunirá os representantes escolhidos pelos mediadores indígenas. Essa programação não é aberta ao público e reunirá os participantes convidados pelos mediadores indígenas.

Durante os trabalhos serão debatidas tanto as práticas esportivas tradicionais, como as inseridas na educação indígena no decorrer dos tempos, além dos impactos que essas levam para o contexto desses povos, tanto positivas quanto negativas.

A formação de atletas indígenas, a exemplo de Iagoara, nome indígena de Dream Braga da Silva, da etnia Kambeba (AM), também será discutida no fórum. O atleta foi convocado para compor a equipe de arqueria brasileira e treina para participar dos Jogos Pan-Americanos de 2015 e Olimpíadas 2016. A iniciativa inspira outros jovens, que mantêm o domínio de práticas esportivas, porém não encontram incentivos para o desenvolvimento dessas atividades de forma profissional.

Já a programação cultural acontecerá sempre no período noturno, e é aberta ao público. Participam das atividades os povos Umutina, Chiquitano e Bororo, que apresentarão danças e cantos tradicionais. Outra atividade que está sendo organizada é uma reunião com representantes de Mato Grosso para debater a realização dos Jogos indígenas de Mato Grosso. Essa atividade conta com a parceria das Secretarias de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Educação e Saúde. O evento se encerra com uma gincana realizada entre os participantes. A programação acontece no Hotel Fazenda Mato Grosso e a gincana nas dependências da UFMT.

Para acompanhar a programação do Foppelin acesse. http://www.foppelin.wordpress.com

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Fundamentos do esporte educacional serão discutidos em cursos de capacitação

Coordenadores pedagógicos, setoriais, de núcleos e monitores do Programa Segundo Tempo (PST), do Ministério do Esporte, participam, nas cidades de Uberaba (MG), Floriano (PI), e Japeri (RJ) dos cursos de capacitação pedagógica, a serem realizados de 26 a 28 de março. O treinamento tem como meta discutir com os integrantes do PST os fundamentos defendidos pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), em relação ao esporte educacional e sua efetivação no cotidiano dos núcleos.

A diretora de Programas Intersetoriais do Ministério do Esporte, Andrea Ewerton, destaca que o encontro viabiliza a necessidade de investir na capacitação das pessoas que atuam nas políticas públicas. “Fazer política com a população demanda uma preparação dos gestores e de todos os recursos humanos envolvidos. É uma diretriz do Ministério do Esporte investir na colação dos seus líderes”, afirma a diretora.

Todos os professores e coordenadores devem, obrigatoriamente, passar pelo processo idealizado pela Snelis sempre que o município ou estado formalizam um convênio do Segundo Tempo com o Ministério do Esporte. A capacitação acontece no formato presencial e regionalizado, e é desenvolvida pelos consultores das equipes colaboradoras e equipes pedagógicas vinculadas ao projeto em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) com supervisão da Snelis.

A capacitação aborda questões pedagógicas, técnicas, e de gestão – necessárias ao desenvolvimento das ações do cotidiano dos núcleos. Os temas ministrados são: Fundamentos do Lazer, Fundamentos do PST, Organização Pedagógica do Esporte, Aprendizagem Motora, Questão de Deficiência, Corpo, Gênero e Sexualidade entre outros temas.

Confira as datas das capacitações e respectivas cidades:

Uberaba (MG) - 26 e 27/03/2015
Floriano (PI) - 27 e 28/03/2015
Japeri (RJ) - 27 e 28/03/2015

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Estrelas do Segundo Tempo participam da Corrida da Paz

Os 200 integrantes do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte que irão participar da Corrida da Paz, no próximo domingo (1º. 03), no Eixão Sul, em Brasília, terão a companhia do maratonista brasiliense Marilson Gomes dos Santos, atleta da equipe da Força Aérea Brasileira, primeiro colocado nos 10.000m rasos, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e quinto colocado nas Olimpíadas de Londres 2012.

 Marilson fará o percurso de 4 km e será um grande incentivo para os atletas do PST que despontam no atletismo. Joseías Ferreira das Chagas, fundista de 16 anos, com destaque na corrida de longa distância é um desses atletas. Em cada prova que participa, o estudante se revela e surpreende a todos com os resultados. O jovem venceu em setembro a Corrida do Comando do 7º Distrito, mostrando que os desafios esportivos estão aquém de seu potencial como atleta. Joseías ficou em terceiro lugar geral na prova de 5 km do Dia do Soldado, no ano passado.

Eliane Pereira, Joseías Ferreira e Fernandas Pontes  (Foto: Divulgação)Eliane Pereira, Joseías Ferreira e Fernandas Pontes (Foto: Divulgação)

O atleta do núcleo do Segundo Tempo, no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília, assim como as colegas Eliane e Fernanda têm um futuro promissor, segundo o coordenador do programa, o comandante José Ferreira de Barros. Morador do Varjão, bairro pobre da cidade a proximidade do garoto com integrantes da Marinha fez que ele se tornasse presença garantida em corridas. Nas primeiras provas que competiu, ficava sempre entre 3º e 5º lugar. Em provas de curta distância, como a Maratoninha e a Candanguinha, vencia todas.

No mesmo nível de Joseías encontram-se as atletas Eliane Pereira dos Santos, 15 anos, aluna do 9º ano do Centro Educacional do Lago Norte, moradora do Varjão, e Fernanda Pontes de Sá Mesquita, 14 anos, bolsista do Colégio Dom Bosco. Eliane venceu no geral feminino a corrida de 5 km comemorativa ao Dia do Soldado, e ficou em 3º lugar na etapa regional dos Jogos Escolares.

Já Fernanda Pontes, 14 anos, é a maior vencedora do Circuito Caixa de Maratoninhas pelo país – foram ao todo 15 vitórias. Ganhou a corrida do Exército 14 anos e chegou à segunda fase regional dos Jogos Escolares. Na 3ª fase conquistou o 4º lugar em Florianópolis.

Do Segundo Tempo/Forças no Esporte já foram detectados talentos esportivos que participaram das Olimpíadas de Londres 2012, como o 3º sargento do Exército Brasileiro, Paulo Roberto de Almeida (De Paula), que conquistou o 8º lugar, nas Olimpíadas de Londres. Para os Jogos Rio 2016, outros atletas estão selecionados na modalidade de peso e atletismo.

Os alunos do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte, sempre estão inseridos em grandes eventos esportivos, sob a coordenação do Ministério da Defesa, representando o legado proporcionado pelo esporte desenvolvido no âmbito das Forças Armadas, com apoio do Ministério do Esporte.

Corrida da Paz:
Dia: 1º de março
Local: Eixão Sul 108/208
Horário: 9h

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Furnas abre seleção de projetos sociais 2015

Estão abertas, até o dia 3 de março, as inscrições para entidades que desejam cadastrar projetos sociais para receber recursos do programa Furnas Social. Assim, as instituições que tenham propostas aprovadas pela Lei de Incentivo ao Esporte e que estejam alinhadas com a Política de Responsabilidade Social da Empresa poderão receber o aporte financeiro com valores entre R$ 10 mil e R$ 30 mil.

O Programa Furnas Social apoia ações sociais capazes de promover a melhoria da qualidade de vida dos moradores de comunidades menos favorecidas situadas nos municípios em que Furnas tem suas instalações (usinas, reservatórios e bacias hidrográficas correspondentes, subestações, escritórios e linhas de transmissão), bem como locais em que a estatal tenha concessão para implantação de novos empreendimentos.

Clique aqui para acessar o edital de seleção.

Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro vistoria preparativos para Jogos Mundiais Indígenas

Daqui a 216 dias, a comunidade indígena mundial celebrará em Palmas a tradição e a cultura no maior evento esportivo voltado para as diferentes comunidades tradicionais. Nesta sexta-feira (13.02), o ministro do Esporte, George Hilton, conferiu o andamento da preparação na capital de Tocantins para a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), que vai acolher etnias de 30 países, no mês de setembro. “É um momento histórico receber a primeira edição dos Jogos. A competição é uma grande oportunidade para mostrar a rica diversidade do país.  Ao receber delegações de várias partes do  mundo poderemos mostrar,  além do espetáculo esportivo, a nossa cultura, o lazer e o fomente ao turismo. Tenho certeza que Palmas vai crescer e se desenvolver ainda mais com a realização dos Jogos”, disse o George Hilton.

São esperadas cerca de 2 mil atletas indígenas para os Jogos Mundiais. Entre as instalações que estão sendo implantadas na aldeia do mundial está o alojamento das etnias brasileiras, a Oca Digital e dos Saberes, museu do índio e a feira de artesanato.

Ministro George Hilton acompanha andamento das obras dos Jogos Mundiais Indígenas (Foto: Danilo Borges/ME)Ministro George Hilton acompanha andamento das obras dos Jogos Mundiais Indígenas (Foto: Danilo Borges/ME)

Tocantins conta com uma população indígena de cerca de 10 mil pessoas, de sete etnias, com cultura e tradições preservadas. O prefeito de Palmas, Carlos Franco Amasha, ressaltou que a presença do ministro George Hilton nesta fase de preparação é fundamental para mostrar o compromisso do país com o evento de porte mundial. “O ministro conheceu e viu a paixão e a empolgação de toda a cidade com o esporte e com os Jogos Mundiais Indígenas. Estamos falando do maior evento esportivo em 2015 e é um evento organizado por brasileiros para o mundo. Diferente de uma Copa de Mundo e Olimpíada, estamos falando de um evento que Palmas será a primeira sede mundial”, disse Amasha.

A concepção do projeto dos Jogos levou em consideração a praticidade das obras, mas também a logística da competição.  “Tudo aquilo que mostramos para o ministro em Brasília agora ele está vendo acontecer. As instalações são próximas e a aldeia Brasileira será na outra margem do rio, muito perto das instalações para facilitar a logística dos Jogos”, explicou o secretário da Secretaria Extraordinária dos Jogos Indígenas, Hector Franco.

(Foto: Danilo Borges/ME)(Foto: Danilo Borges/ME)

O secretário acrescenta que o Estádio Nilton Santos, sede das partidas de futebol no evento, passa por uma reforma que segue o padrão exigido pelo Estatuto do Torcedor. “A reforma vai levar qualidade para que não só as pessoas que irão participar dos Jogos Mundiais, mas o fã do esporte do Estado. Boa parte que estamos fazendo ficará para o futuro para que a cidade também faça parte do eixo de desenvolvimento”.

Os Jogos
Com o lema “Em 2015, somos todos indígenas”, a primeira edição do evento será a celebração da cultura nativa, diversidade, arte e tradição, em 13 dias de evento, que vai de 18 a 27 de setembro. A programação conta com esportes indígenas, que se dividem em jogos tradicionais demonstrativos e jogos nativos de integração, além dos esportes ocidentais competitivos, que também tem a característica de unificação das etnias e povos indígenas.

Segundo George Hilton, um evento esportivo mundial na cidade de Palmas mostra que o Brasil tem que continuar fomentando grandes competições em diferentes regiões do país. “Não é somente a região Sudeste que tem que desenvolver grandes eventos. Temos que levar grandes eventos para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Precisamos democratizar a agenda esportiva que hoje se concentra nos grandes centros. Para isso, o trabalho realizado aqui em Palmas de infraestrutura da cidade e de mobilidade – que conta com o apoio dos governos estadual e federal - é fundamental para grandes eventos. O grande legado dos grandes eventos é fazer o país uma potência esportiva de forma sustentável”, acrescenta o ministro.

Legado esportivo
Durante a agenda na cidade, George Hilton participou também do lançamento do Circuito Virgílio Coelho de Corrida de Rua 2015, que será promovido pela prefeitura de Palmas e contará com 11 corridas, que têm a proposta de incentivar a prática da atividade física no município. O evento de abertura será a Corrida Feminina, no dia 7 de março.

O ministro lembrou que a cidade conta com um projeto fundamental para a democratização da prática esportiva. “A cidade entra para a histórica como a única que no período curto participou três eventos mundial: legado da Copa do Mundo de futebol, dos Jogos Olímpicos com os Centros de Iniciação ao Esporte – que farão parte da Rede Nacional de Treinamento –e os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Esses eventos estão deixando um legado. Depois de ter entrado no circuito de grandes eventos esportivos não podemos terminar esse período no Brasil sem deixar o legado imaterial, que é despertar nas cidades a promoção da prática esportiva”, disse o ministro George Hilton.  

(Foto: Danilo Borges/ME)(Foto: Danilo Borges/ME)
 

Breno Barros, de Palmas
Ascom – Ministério do Esporte
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Prefeito de Palmas apresenta detalhes dos I Jogos Mundiais Indígenas ao ministro

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco MedeirosA proximidade dos I Jogos Mundiais Indígenas, programados para ocorrer em Palmas (TO), entre os dias 18 e 27 de setembro, estreitou ainda mais os laços entre o Ministério do Esporte e a capital de Tocantins. Uma comitiva liderada pelo prefeito Carlos Amatsha e pelo deputado federal César Halum debateu detalhes do evento nesta quinta-feira (12.02), em Brasília.

“Estamos avançando com pressa, visto que o tempo é muito curto. Mas com a paixão que o ministro está dando ao evento, fico muito tranquilo, pois temos um parceiro privilegiado, que é o Ministério do Esporte”, comentou Amatsha.

O deputado César Halum também falou sobre a relação cada vez mais próxima com o ministério: “Seremos presença constante aqui, porque o maior evento este ano no Brasil, ligado ao Ministério do Esporte, são os Jogos Mundiais Indígenas. Inclusive, os Jogos têm despertado interesse em todo o mundo, tanto que muitos países estão se oferecendo para sediar a segunda edição”.

O prefeito de Palmas comentou sobre a preparação para as competições e demais eventos dentro dos Jogos. “Nós já iniciamos a preparação dos cenários para os Jogos. Definimos calendário e eventos paralelos. Por exemplo, vamos organizar uma grande feira internacional de artesanato e um festival gastronômico que vai ser feito antes de começarem os Jogos”, contou.

A importância do evento é tão grande que a prefeitura de Palmas criou uma Secretaria Extraordinária para os Jogos Mundiais Indígenas. “Passou a ser necessária. O projeto é interessante. Estamos criando a Vila Indígena, onde se realizarão os Jogos”, concluiu Halum.

Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte

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Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte vai dobrar o número de estudantes beneficiados até 2018

Por orientação da presidenta Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, George Hilton, reuniu-se nesta terça-feira (10.02) com o ministro da Defesa, Jacques Wagner, para fortalecer a parceria firmada entre as duas pastas por meio do Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp). A meta é ampliar o programa, que atualmente beneficia 15 mil estudantes, para 20 mil em 2016 e 30 mil em 2018. Além dos dois ministros, o encontro contou com a participação de Carlos Geraldo Santana, que será nomeado nos próximos dias como secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social.
 
“Eu me prontifico a estimular as parcerias junto às prefeituras locais para apoiarem a iniciativa dos dois ministérios e, com isso, caminhar para a ampliação, nos próximos quatro anos, para 30 mil beneficiados em todos os estados brasileiros”, afirmou George Hilton.
 
O Segundo Tempo oferece, nas Organizações Militares (OMs), atividades esportivas, no contraturno escolar, a crianças e jovens em situação de risco social, prioritariamente da rede pública, por meio da mesma proposta pedagógica de capacitação e acompanhamento do programa padrão.



O projeto, iniciado em 2003, tem comprovada experiência de articulações com diversos setores onde está sendo executada, tendo consolidado parcerias com prefeituras, governos estaduais e municipais, universidades, juizados da criança e adolescência, e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pela alimentação dos estudantes beneficiados.

Com atividades esportivas mantidas com recursos do Ministério do Esporte, esse trabalho torna-se cada vez mais relevante pela disponibilização, por parte do Ministério da Defesa, de serviços médicos, odontológicos, assistência social e infraestrutura adequada aos alunos do programa. Além desses serviços, o Profesp conta com recursos humanos diferenciados, como coordenadores e monitores das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), professores de educação física (pagos pelo ME), cozinheiro, dentista, médico e nutricionista.

No ano passado, foram atendidos 15 mil crianças e jovens em 144 núcleos das organizações militares, contemplando 67 municípios de 25 estados brasileiros.

Nova parceria
Os dois ministérios pretendem ainda implantar até 2016 o Programa Forças do Esporte – Navegar, que vai oferecer atividades náuticas, como vela e remo, para crianças e jovens em unidades da Marinha do Brasil.
 
Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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