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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Indígenas de várias partes do mundo assistem ritual do Fogo Sagrado

 
Uma grande celebração uniu povos indígenas de várias partes do mundo nesta quinta-feira (22.10), durante a cerimônia de acendimento do Fogo Sagrado, na Praça dos Girassóis, na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na capital de Palmas.
 
 
A cerimônia aconteceu ao pôr-do-sol e atraiu autoridades, povos indígenas nacionais e internacionais e o público, todos aguardavam com ansiedade o início do ritual  que acontece nas cerimônias festivas praticadas pelos povos indígenas. Para eles, o fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida. A luz que ilumina os caminhos e a fumaça para limpar o ar das coisas ruins.
 
Para abençoar o ritual praticado pelos ancestrais, representantes do povo Charruá, do Uruguai, deram início ao rito tocando canções típicas de suas regiões. Atendendo ao chamado do presidente do Comitê Intertribal (ITC), Marcos Terena e de seu irmão, Carlos Terena, cada povo convidado se aproximava do centro, apresentando as danças características dos povos e se juntando aos que já estavam no local.
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
A integração entre os povos era total, mais cedo, no mesmo dia, os indígenas reuniram-se em local desconhecido, no meio do mato, quando as preces de um pajé indicavam onde o fogo deveria ser aceso pela  primeira vez. Nesta cerimônia não era permitida a presença de não indígenas nos rituais.
 
Emília Andrade, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Universitários Brasileiros têm início nesta quinta, em Uberlândia

Uberlândia já vive o clima dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) que têm abertura marcada para esta quinta-feira (15.10) às 19h, na arena Sabiazinho. A cerimônia terá desfile das delegações, acendimento da tocha olímpica e show com o cantor Lucas Lucco. Nas arquibancadas, são esperadas cerca de 4,5 mil pessoas.

A cerimônia ainda contará com a presença de 1200 atletas de esportes individuais que desembarcaram em Uberlândia nesta quarta-feira (14.10) – os atletas das modalidades coletivas chegam na próxima semana. As federações farão a entrada com as bandeiras que representam seu estado. O acendimento da tocha olímpica será feito por atletas uberlandenses.
Haverá ainda a presença de autoridades políticas de diversas cidades, representante do Ministério do Esporte, da diretoria da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, e o secretário de Estado de Esportes de Minas Gerais, Carlos Henrique Alves da Silva.

Convidado especial para os jogos, o maratonista Marilson dos Santos também participará da abertura. O atleta é bicampeão da Maratona de Nova York, tricampeão da Corrida de São Silvestre e bicampeão mundial universitário.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Modalidades e estrutura

Durante toda a competição, que vai até dia 25 deste mês, serão cinco mil atletas participantes, sendo dois mil na primeira fase e três mil na segunda. Esse número é recorde na comparação com todas as outras 62 edições dos JUBs por causa do aumento de duas modalidades, chegando a 13 no total: vôlei, futsal, basquete, handebol, judô, atletismo, natação, xadrez, vôlei de praia, tênis e ginástica rítmica (esta somente na categoria feminina). As novidades deste ano são o badminton e o tênis de mesa.

Cada delegação participante é formada por até 181 participantes entre chefes de delegação, oficiais médicos, fisioterapeutas, comissões técnicas e alunos-atletas. A estrutura contempla os equipamentos da Futel e também conta com a parceria de Sesi, Uberlândia Esporte Clube, Praia Clube e Unialgar.

Só neste último espaço serão disponibilizados dois salões, 12 salas para uso do comitê organizador da CBDU e, em um segundo prédio, a área de alimentação dos participantes da competição. Também haverá sala para instalação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva Universitária, além de um auditório com capacidade para 500 pessoas onde estará a área de secretaria e credenciamento dos JUBs.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Economia

O evento deve movimentar cerca de R$ 11 milhões na cadeia produtiva local. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e o Uberlândia Convention & Visitors Bureau (UC&VB) preveem que os JUBs beneficiem 59 setores da economia, como transporte, boates, lojas, bares, restaurantes e hotéis.

Investimentos

Os JUBs receberam da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) investimentos de R$ 5,5 milhões para a 63ª edição. O Ministério do Esporte tem convênio de R$ 6 milhões com a CBDU para o calendário anual de competições, que inclui o JUBs. A confederação ainda recebe outros recursos via Lei Agnelo/Piva.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBDU e prefeitura de Uberlândia
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Diversidade cultural marcará os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas

Um encontro entre culturas. Assim será a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que começa no dia 20 de outubro e vai até 31. Na próxima semana, a partir do dia 18, começam a chegar a Palmas as primeiras delegações, nacionais e internacionais, que irão mostrar ao mundo, durante 11 dias, o esporte tradicional e a cultura de seus povos.

O México será representado nos Jogos Mundiais por 50 integrantes de 44 etnias, entre elas Nahua, Mixteco, Tepehuano, Huichole ou Wirrárika, Taharumara ou Rarámuri, Purhepecha e Maya. Para o líder da delegação mexicana, Juan Mario Perez Martinez, “o jogo e o esporte são traços culturais compartilhados por todos os povos no mundo, destacam sua universalidade e variedade. No México, atualmente, existe uma grande diversidade de expressões lúdicas”, ressaltou Martinez.

Segundo o líder da delegação, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas cumprem o propósito comum no continente e no mundo de valorizar, autoafirmar a cultura, além de institucionalizar e realizar uma enorme convivência humana de dimensões globais de seus esportes.

“Os jogos têm um significado e uma transcendência única. Eles são o reconhecimento das diversas expressões lúdicas e a possibilidade de interação global dessas expressões. São uma resposta para salvaguardar, reivindicar e comunicar as expressões comunitárias de nossos povos originários”. disse Juan Mario.

“Quanto à contribuição dos jogos, para nossa delegação será histórica, pois tornará visível a constância e a vocação lúdica de nossas comunidades no interior de seus próprios grupos, assim como favorecerá o reconhecimento nacional e internacional de nossos esportes e culturas autóctones”, afirmou.

“Contribuiremos na interação e no enriquecimento de nossas práticas desportivas com outros grupos irmãos, em suas práticas de técnicas, recursos, materiais e cosmovisão de nossos povos, assim como na competição e no jogo limpo. Compartilharemos os elementos culturais de nossas nações indígenas. Comunicaremos ao nosso país a importância dos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, no Brasil”, ressaltou.

Para Martinez, ser sede dos Jogos Mundiais contribuiria ao propósito comum de salvaguardar nossas expressões culturais, o entendimento comum dos diferentes grupos sociais, comunidades e nações. Nos levaria à possibilidade de tornar visível a diversidade multicultural do México e ter uma das mais importantes iniciativas de desenvolvimento do esporte indígena no país.

Os jogos e esportes autóctones do México proporcionam elementos vivos das culturas ancestrais, fatores que regeneram e reproduzem valores lúdicos, exaltando a convivência e coletividade, valores em risco de extinção, que potencializam o jogo e esporte tradicional. A preservação e a difusão dessas culturas requerem o máximo de oportunidades pelo risco iminente de seu desaparecimento e extinção, devido ao efeito combinado da mundialização da rica diversidade do patrimônio esportivo do mundo, acrescentou.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Publicado resultado final da chamada pública da Rede Cedes

O resultado final da chamada pública da Rede Cedes foi publicado nesta segunda-feira (09.10) no Diário Oficial da União. A lista conta com 27 projetos aprovados, um por Unidade da Federação, que passarão a receber recursos do Ministério do Esporte para o desenvolvimento de pesquisas com o objetivo de qualificar as políticas públicas de esporte e lazer.
 
Edital permitirá desenvolvimento de pesquisas de esporte e lazer em todo o país. (Foto: Roberto Castro/ ME)Edital permitirá desenvolvimento de pesquisas de esporte e lazer em todo o país. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
 
O edital foi fruto de uma construção participativa com envolvimento de dez pesquisadores das cinco regiões do Brasil, escolhidos no último encontro anual da Rede Cedes, em dezembro de 2014. “Ele traduz um anseio e demanda histórica de enfrentamento das desigualdades regionais, especialmente no fomento, produção e difusão do conhecimento na área do esporte e lazer. A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) definiu as estratégias para que pudéssemos chegar ao final desse edital com centros em todos os estados”, comenta o secretário Evandro Garla.
 
Pela primeira vez na história do programa será implantado centros em 25 instituições federais e em duas estaduais. Para a consultora da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leila Mirtes Pinto, que foi diretora de Ciência e Tecnologia da secretaria entre 2007 e 2011, “a implantação de 27 centros de pesquisa da Rede Cedes consolida a política do Ministério do Esporte de fomento aos estudos científicos, inovação tecnológica e formação de gestores”.
 
Com o resultado final publicado no DOU, a próxima etapa do processo será o atendimento presencial e a distância aos responsáveis pelas propostas aprovadas para auxiliar e agilizar todo processo de elaboração dos planos de trabalho e demais documentações necessárias para a celebração das parcerias.
 
Todos os 27 proponentes receberão e-mails com os pareceres técnicos, com as indicações e providências necessárias. Para dúvidas, o canal de comunicação é o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Indígenas da Colômbia e do Congo esperam promover a diversidade com Jogos Mundiais

Os indígenas da Colômbia que estarão em Palmas (TO) para participar dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, de 20 a 31 de outubro, querem promover a diversidade e o aporte das diferentes etnias na construção de um mundo de convivência e harmonia.
 
Representada pelos povos Nasa, Mwak, Embeva, Huitoto, Esperara, Wayua, Pardos, Totoro, Kokonuko, Inga, Kamentsa, Wounan, Tikuna, Saliva entre outros, o líder da delegação da Colômbia, José Vicente Otero Chate, afirmou que a competição permitirá fortalecer a unidade e a organização entre os povos indígenas do mundo, e o reconhecimento dos estados.
 
Jogos Mundiais dos Povos Indígenas servirão para promover a diversidade cultural. (Foto: Ivo Lima/ ME)Jogos Mundiais dos Povos Indígenas servirão para promover a diversidade cultural. (Foto: Ivo Lima/ ME)
 
Ele ressaltou ainda que uma das contribuições dos representantes colombianos para os jogos é dar visibilidade ao evento e estimular os processos de recuperação cultural e de identidade. “Vamos ajudar no processo de comunicação indígena em todo o Abya Yala (continente americano – Norte, Centro e Sul). Divulgaremos e transmitiremos os jogos em línguas originais e produziremos material comunicativo para os diversos processos indígenas do continente, com o aporte de nossas tradições, com o esforço organizativo em sua preparação”.
 
Para os indígenas do Congo-Brazaville a maior motivação é apresentar seu povo para outras pessoas e trocar experiências com as demais etnias. “Os Jogos são realmente relevantes desde que haja a possibilidade de conhecer outros grupos indígenas e trocar experiências com outras delegações”, ressaltou o líder Parfait Dihoukamba.
 
“Ter uma delegação africana nos Jogos só contribui para o sucesso do evento, além de reforçar a vontade de sediar a competição”, concluiu. Do Congo virão as etnias Baaka (da província de Likuala), Mbengele (província de Sangha), Bakole (província de Cuvette Ouest), Atsua (província de Plateaux), Babi (províncias de Pool e Babongo) de Lekoumou e Niari.
 
Cleide Passos
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Anfitrião, povo Xerente se prepara para os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

A 70km ao norte de Palmas, cidade-sede dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), entre os rios Tocantins e do Sono, vive o povo Xerente. Na quarta-feira (30.09), representantes desse povo anfitrião dos Jogos estiveram na Secretaria Municipal Extraordinária dos Jogos Indígenas (Seji), na capital de Tocantins, onde falaram de suas expectativas para o evento.
 
Nas aldeias que circundam o munícipio de Tocantínia, 50 atletas da etnia se preparam para competir em diversas modalidades. “Estamos vindo para apresentar a cultura e mostrar que somos bons nos esportes, inclusive no esporte não indígena. Hoje recebemos material esportivo e vamos treinar mais futebol e corrida. O mundo todo vai conhecer a cultura Xerente”, garantiu o vice-coordenador esportivo da delegação para os Jogos, Silvino Sirwãwe Xerente.
 
A delegação Xerente tem o apoio das prefeituras de Palmas e de Tocantínia, que viabilizaram material esportivo para o treinamento dos atletas. “Se há um time da casa, com certeza ele é Xerente. Estamos fazendo o possível para que o desempenho deles nos Jogos seja o melhor e para que possam mostrar ao mundo sua força e cultura”, afirmou o secretário extraordinário dos Jogos Indígenas, Hector Franco.
 
O Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), realizador dos Jogos, em parceria com o Ministério do Esporte, Prefeitura de Palmas, Governo estadual e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), trabalha para garantir o sucesso do evento que vai receber cerca de 2.300 atletas indígenas de 22 etnias brasileiras e cerca de 20 países. A competição em Palmas vai ser realizada de 20 a 31 de outubro.
 
Fonte: Secretaria Municipal Extraordinária dos Jogos Indígenas
Ascom - Ministério do Esporte
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Universidade de Juiz de Fora recebe Congresso Internacional de Ciências do Esporte, Educação Física e Dança

No momento em que o Brasil encontra-se em evidência no mundo esportivo, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG), recebe o II Congresso Internacional da Associação Latino-Americana de Ciências do Esporte, Educação Física e Dança (ALCIDED). O evento traz, entre os dias 16 e 18 de setembro, o tema central “Ciências do Esporte, Educação Física e Dança na América Latina”.

Organizado pelo Núcleo de Pesquisas em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância (NGIME/UFJF), e apoio do Ministério do Esporte, Capes e CNPQ, o evento acontece no Independência Trade Hotel. O principal objetivo do congresso é promover o debate e a troca de experiências entre pesquisadores da área da Educação Física, no intuito de reforçar a representatividade de suas pesquisas em um cenário global.

A importância do evento constitui-se na oportunidade de fomento à pesquisa científica, com a possibilidade de momentos de reflexão, aprendizagem e discussão sobre diversos estudos ligados à educação física e ao esporte em geral, oferecendo a todos os participantes, troca de informações, cooperação e integração com pesquisadores do Brasil e do exterior.

A professora da UFJF e conferencista do evento, Eliana Lucia Ferreira, conta que foi em uma reunião do Conselho Internacional de Ciência do Esporte, Educação Física e Dança (ICSSPE), realizada no primeiro semestre de 2014 na Finlândia, que a UFJF e o NGIME se destacaram perante os outros candidatos a sediarem a próxima edição do ALCIDED. “O lançamento inédito pela UFJF, pela Editora NGIME, do livro Focuses on Physical Education, traduzido para o inglês, nesta reunião na Finlândia, nos deu uma projeção internacional, que tanto a UFJF como o NGIME ganharam de forma substancial uma sólida credibilidade junto às instituições internacionais ligadas ao esporte e também a renomados pesquisadores da área por todo o mundo”, ressaltou.

Eliana também comentou a conquista para a UFJF, em especial para a Faculdade de Educação Física, que sediará o encontro. “Diante de todos os países da América Latina, o Brasil foi escolhido para sediar o evento em 2015, por isso nossa participação é de extrema relevância no momento em que estaremos em relação direta com pesquisas que estão sendo realizadas em toda a América Latina, o que é muito importante para nós do NGIME, que estamos em busca da internacionalização de nossa atuação”, avalia.

Trabalhos e Inscrições
O congresso receberá trabalhos em duas modalidades: resumo expandido e pôster. Os resumos expandidos deverão tratar dos seguintes eixos temáticos: Esportes de alto rendimento na América Latina, Educação Física Inclusiva na América Latina e Atividade Física e Saúde na América Latina. Já os pôsteres, deverão abordar os seguintes eixos temáticos: Dança Escolar e Esportiva na América Latina, Gestão do Esporte na América Latina e Esporte Inclusivo na América Latina.

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Relações indígenas serão fortalecidas com realização dos Jogos Mundiais em Palmas

(Foto: Divulgação/ME)(Foto: Divulgação/ME)

As relações das 24 etnias brasileiras e povos indígenas de 23 países serão fortalecidas com a integração e troca de experiências entre 2.200 indígenas que estarão participando, de 20 de outubro a 1º de novembro, em Palmas, no Tocantins, dos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O evento recebeu elogios do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que parabenizou a presidenta Dilma Rousseff pela iniciativa de realizar o Mundial Indígena no Brasil.  

Os jogos foram idealizados pelos irmãos Marcos e Carlos Terena, da etnia Terena, de Mato Grosso. Os dois foram responsáveis pelas 12 edições dos Jogos Indígenas, sendo a primeira edição realizada em 1996, com apoio do Ministério do Esporte. Os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas já foram lançados na sede da ONU, em Nova Iorque, e no dia 23 de junho, em Brasília, com a presença da presidenta Dilma e de lideranças indígenas de várias partes do mundo.

Os Jogos têm como base o artigo 31 da Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos indígenas, que estabelece a manutenção, controle, proteção e desenvolvimento de todo o seu patrimônio.  Tudo isso será discutido durante 13 dias, quando indígenas de 23 países estarão reunidos para trocar experiências, debater políticas públicas indígenas, conhecer novas culturas e festejar esse momento tão importante para o mundo.

Etnias de dez países já confirmaram participação no evento. Os três primeiros dias serão de adaptação, os indígenas brasileiros vão trocar experiências com os povos Mapuche, Tehuelche, Huarpe, Diaguita Calchaqui, Mocovi, Wichi, Qom, Mbya Guarani Tonocote, Kolla e Tapiete, da Argentina; Do Chile participarão 50 representantes dos Mapuche, Likan Antay, Diaguita, Rapa Nui, Aymara e Selk Nam.

Da Colômbia virão representantes das etnias Nasa, Mwak, Embeva, Huitoto, Esperara, Wayua, Pardos, Totoro, Kokonuko, Inga, Kamentsa, Wounam, Tikuna e Saliva. Como foi estabelecido nas normas do evento cada país tem direito a trazer uma delegação com 50 integrantes, mas esse número pode variar de acordo com as condições de cada país. A Guatemala será representada por 25 integrantes da etnia Maya.

O México será representado por indígenas das etnias Nahuas, Mixtecos, Tepehuanos, Huicholes ou Wirrarikas, Tarahumaras ou Raramuris, Purhepechas e Mayas. Nova Zelândia – Será representada por 50 Maori. Panamá com os povos indígenas: Comarca Kuna Yala, Comarca Embera-wounaan e Comarca Ngabe-Buggle. Do Paraguai participará a etnia Pai tavyterã e outras a confirmar.

Da Rússia Udege people, Khanti, Mansi, The Buryats, The Evens, Dolgans (self-designation: caxa), Tuvinians, The Nanai people, The Abazins, The Selkups. Do Uruguai Choñik e outros a confirmar.

Cleide Passos
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Projeto de esgrima atende jovens de comunidades carentes no Rio de Janeiro

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O Programa Segundo Tempo Forças no Esporte, uma parceria entre os Ministérios do Esporte e da Defesa, vai se fortalecendo cada vez mais com o crescimento de núcleos e ampliação de modalidades em todas as regiões do Brasil. Um dos mais novos é o Programa Olímpico da Marinha, que desenvolve o projeto de esgrima do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Com uma turma de 25 alunos, de comunidades carentes, o projeto desmistifica a lenda de a modalidade ser praticada apenas pela elite.

No Cefan, os projetos executados são exemplos do que está acontecendo no esporte de inclusão no país. Além de desenvolver ações com modalidades tradicionais, o centro iniciou em outubro de 2014 as aulas para a primeira turma da esgrima que começou com dez alunos, e hoje já conta com 25.

A iniciativa foi consolidada com uma palestra para 200 estudantes, proferida pelo professor e tenente Ronaldo Schwantes, filho de um ex-esgrimista da seleção brasileira. “A esgrima está no imaginário de todos. A maioria dos estudantes presentes à palestra não conhecia a modalidade, e poucos tinham visto pela televisão. Após a apresentação todos participaram de duas aulas práticas, mas apenas dez optaram pela modalidade”, afirmou o professor Schwantes.

A atleta Kaiene Valentim, 17 anos, originária do pentatlo moderno, no Profesp, foi a primeira atleta a participar das aulas, e também a primeira a competir e ganhar uma medalha no Amistoso de Espada Sesc/Madureira. Da terceira geração de uma família de esgrimistas, o professor Schwantes afirma que o objetivo do projeto é oferecer opções para tirar as crianças das ruas, mas como atleta de alto rendimento seu sonho é formar uma equipe competitiva que busque maiores desafios, mas isso fica a critério de cada jovem.

Segundo o professor, a modalidade é dividida em três categorias: sabre, florete e espada. No caso, todos os alunos do projeto treinam a espada. A modalidade esteve presente em todas as edições dos jogos olímpicos, e é considerada a modalidade esportiva de combate menos violenta.

Cleide Passos
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Ministério do Esporte visita institutos de ensino para informar sobre edital da Rede Cedes

Os técnicos da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte estão com uma agenda de trabalho especial. Os gestores farão visitas técnicas aos Institutos de Ensino Superior (IES) para esclarecer dúvidas dos pesquisadores referentes ao edital de chamada pública da Rede Cedes.

As entidades terão até o dia 29 de agosto para encaminhar as propostas de projetos de apoio à estruturação e ao funcionamento de até 27 Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes.

Estão agendadas visitas nos estados do Piauí, Acre, Tocantins, Sergipe, Amapá, Roraima e Pará. A ação visa ampliar a publicidade da chamada pública e esclarecer as eventuais dúvidas dos pesquisadores.

Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal encaminharam as dúvidas por e-mail e/ou telefone.

Os institutos que desejarem receber a visita dos técnicos do Ministério do Esporte devem fazer a solicitação pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

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