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Seleção Brasileira de ginástica artística é convocada para o Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 08 Julho 2016 15:16
Seleção masculina de handebol é definida para os Jogos Olímpicos
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- Publicado em Sexta, 08 Julho 2016 10:41
Confira os jogadores que disputarão os Jogos Olímpicos do Rio:
Divulgada a equipe de canoagem velocidade que vai defender o Brasil nos Jogos
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- Publicado em Terça, 28 Junho 2016 20:37
Com o bicampeão mundial Isaquias Queiroz e o campeão mundial Erlon Souza como seus principais canoístas, a equipe brasileira de canoagem velocidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi divulgada nesta terça-feira (28.06) pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Além dos dois, a lista também conta com Ana Paula Vergutz, Gilvan Ribeiro e Edson Silva. As provas da modalidade serão disputadas entre os dias 15 e 20 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
Com a definição do Comitê de Canoagem Velocidade da CBCa, os cinco canoístas darão continuidade à preparação intensa de treinos para os Jogos. Isaquias Queiroz e Erlon Souza seguem com o treinamento com o técnico espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG), enquanto Ana Paula Vergutz, Gilvan Ribeiro e Edson Silva concentram-se com os técnicos Rui Fernandes e Lauro de Souza Jr na raia da Universidade de São Paulo, na capital paulista. A equipe que segue para os Jogos no Rio também será composta pelo Chefe de Equipe, Alvaro Koslowski.
» Conheça a estrutura para a Canoagem Velocidade
» Confira os perfis dos canoístas:
Isaquias Queiroz
Nascido em 1994, em Ubaitaba, sul da Bahia, o bicampeão mundial Isaquias descobriu a canoagem aos 11 anos, por meio do projeto “Segundo Tempo”, do Ministério do Esporte. O que começou como brincadeira logo revelou um talento e chamou a atenção dos técnicos. A evolução veio rápido e, aos 22 anos, o menino se transformou em uma das apostas brasileiras para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
A expectativa é fruto dos resultados conquistados em competições internacionais desde o início de sua carreira. Na Alemanha, em 2011, ele voltou com a prata na C1 500m e o inédito título de campeão mundial júnior na prova C1 200m. Em 2013, com a conquista do Mundial da Alemanha na prova C1 500m, o atleta começou a escrever seu nome na história do esporte. O bicampeonato veio no ano seguinte, na Rússia, juntamente com um bronze na C2 200m, conquistado ao lado de Erlon Souza.
As conquistas continuaram em 2015. Na Copa do Mundo da Alemanha, ele saiu com um ouro na C1 500m e uma prata na C1 1000m. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Isaquias ganhou duas medalhas de ouro (C1 1000m e C1 200m) e uma de prata ao lado de Erlon (C2 1000m). O atleta encerrou seu ano pré-olímpico com mais duas medalhas no Campeonato Mundial da Itália: ouro na C2 1000m ao lado de Erlon e bronze na C1 200m.
Erlon Souza
O calado Erlon Souza nasceu na cidade de Ubatã, na Bahia, em 1991. Descobriu a canoagem aos 14 anos também por meio do projeto “Segundo Tempo”. As primeiras conquistas internacionais vieram em 2010, com a parceria com o atleta Ronilson de Oliveira. Na Copa do Mundo da Alemanha, a dupla ganhou um bronze na C2 200m, mesma prova na qual garantiram uma prata no Pan de Guadalajara no ano seguinte.
Em 2012, o atleta aumentou seu quadro de medalhas ao conquistar a prata na C2 200m em todas as etapas da Copa do Mundo, ocorridas na Polônia, Alemanha e Rússia. Os resultados levaram o atleta a fechar o ano com a participação nos Jogos Olímpicos de Londres. Em 2013, Erlon voltou à Polônia para disputar a terceira etapa da Copa do Mundo e garantiu o ouro na C2 200m e a prata na C2 500m, novamente com Ronilson.
No Campeonato Mundial da Rússia, em 2014, o baiano ganhou sua primeira medalha ao lado de Isaquias Queiroz: bronze na C2 200m. Na Copa do Mundo da Itália, realizada no mesmo ano, Erlon voltou a competir com Ronilson e conquistou a prata na C2 200m, prova que garantiu também o primeiro bronze de 2016, na Copa do Mundo da Alemanha.
Ana Paula Vergutz
A canoísta paranaense nascida em Cascavel (PR), em 1989, começou a praticar o esporte aos dez anos de idade, ao ser convidada por uma equipe para treinar no lago perto da sua casa. O fechamento do clube fez com que a atleta ficasse afastada do esporte por sete anos, retornando só aos 18 anos.
De lá para cá foram só conquistas. Ana Paula foi a primeira mulher da canoagem brasileira a ganhar uma medalha em Jogos Pan-Americanos: um bronze inédito no K1 500m em Toronto, no Canadá, e já conquistou mais de dez títulos brasileiros.
Ela vai ser a primeira brasileira a disputar uma Olimpíada na canoagem velocidade. A prova é a do K1 500m. “É um sonho para mim. Desde criança, sempre acompanhei e esperava ansiosa as Olimpíadas, e agora poder participar de uma edição é inexplicável. Espero representar bem o Brasil, fazendo uma ótima prova, e fazer o melhor tempo possível”.
Edson Isaías Freitas da Silva
Mais conhecido como “Edinho”, o canoísta é gaúcho, nascido em 1982, na cidade de Porto Alegre. Morando em Guaíba desde 1991, teve seu primeiro contato com a canoagem aos 13 anos de idade, num projeto social da cidade, na Associação de Canoagem de Guaíba.
A partir deste dia, o amor pelo esporte só aumentou e o sonho de chegar aos Jogos Olímpicos o acompanhou por toda sua caminhada. Integrante da Seleção Brasileira desde 2000, entre muitas vitórias e medalhas, sua principal conquista foi o ouro no K4 500m, ao lado de Roberto Maehler, Carlos Augusto Pimenta de Campos e Sebastián Cuattrin, nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. Edinho também conquistou a prata no K1 200m e o bronze no K2 200m, ao lado de Hans Heinrich Mallman, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.
Especialista em provas de 200m, o canoísta conquistou vaga para os Jogos Olímpicos nas provas de K1 200m e K2 200m, durante o Campeonato Pan-Americano da modalidade este ano, nos Estados Unidos. No K2, sua parceria é com o atleta Gilvan Ribeiro, com quem treina há cinco meses.
“Os Jogos Olímpicos são o ápice de um atleta, onde ele realmente quer estar e participar de um evento como este aqui no Brasil. É um marco para todos que vão estar representando o nosso país, me sinto realizado com esta conquista. Espero garantir uma vaga na final ou quem sabe brigar por uma medalha”.
Gilvan Bitencourt Ribeiro
Gaúcho, nascido em Cruz Alta, mas morador de Santa Maria, Gilvan tem 27 anos. O atleta começou no esporte aos 12 anos de idade, por influência do seu irmão Givago, que já competia. No primeiro momento seu objetivo era apenas praticar uma atividade esportiva, mas logo o gosto pela canoagem velocidade o levou ao treinamento de alto rendimento.
Em 2005 foi convocado pela primeira vez para integrar a seleção brasileira, e durante anos de treinamento acumulou muitos títulos e conquistas, como a medalha de prata no K4 com Roberto Maehler, Vagner Junior Souta e Celso Dias de Oliveira Junior, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e a quarta colocação no K1 500m, na Copa do Mundo de Portugal em 2015.
Atualmente Gilvan treina em Curitiba, local de treinamento e concentração permanente da Seleção Brasileira de canoagem velocidade. Ele disputará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a prova de K2 200m, junto com seu companheiro o atleta Edson Silva.
“Será minha primeira participação nos Jogos Olímpicos. Em Londres a vaga escapou por meio segundo. A sensação de poder representar o país no maior evento do mundo é inexplicável, já posso sentir essa energia nos treinamentos. E por se tratar de uma competição em casa, será com certeza mais especial. Sempre sonhei alto e agora não será diferente”.
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
São Paulo confirma força e conquista Brasileiro Caixa Sub-20 de atletismo
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- Publicado em Segunda, 13 Junho 2016 10:46
Com paciência e Thaísa inspirada, Brasil vence o Japão no Grand Prix
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 19:02
Com atitude e, sobretudo, muita paciência, o Brasil venceu o Japão nesta sexta-feira (10.06), por 3 sets a 0 (25/20, 25/23 e 25/15), pelo Grand Prix feminino de vôlei. A partida foi realizada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do torneio.
Não era mais a estreia, então o nervosismo ficou pra trás. Havia ainda a lição aprendida na partida inicial contra a Itália, no dia anterior: qualquer relaxada faz o adversário crescer, então não se podia perder o foco. A bronca do treinador José Roberto Guimarães no dia anterior fez efeito, e o resultado foi um time com postura distinta em quadra.
"Hoje o time teve mais atitude. A gente vê isso no sistema defensivo, quando você vê a relação bloqueio-defesa funcionando, a equipe tocando em bolas difíceis. Teve duas bolas na diagonal curta, com a Fernanda Garay, que ontem teriam caído. Houve também algumas defesas que conseguimos chegar, com a Camila e com a Natália. Foi diferente da atitude que tivemos ontem", disse Zé Roberto.
"A gente mostrou que pode ser diferente e fizemos uma partida com outra atitude, vibração, determinação. Foi bom para abrir os olhos, ele (José Roberto) está aí para isso, e valeu a pena esse cutucão", avaliou Thaísa, maior pontuadora da partida, com 19 pontos.
Para superar as japonesas, a equipe contou muito com a inspiração da central. A bicampeã olímpica puxou a equipe e virou quase todas as bolas, anotando 15 pontos em 21 ataques. Além disso, ela ainda contribuiu com três pontos de bloqueio e um de saque. O Brasil também conhecia bem o estilo de jogo rápido e técnico do adversário.
"Tem hora que elas fazem belas defesas, de bolas impossíveis, e eu tenho que chegar pra jogadora do meu lado e falar: 'paciência. Vamos pra próxima, fica tranquila'. Se você se preocupar que não rodou uma, você vai errar o passe, vai errar a defesa. Essas meninas pulam para cá e para lá, a cabeça chega a ferver. Vamos enfrentá-las nas Olimpíadas, então serviu como parâmetro", explicou Thaísa, em referência ao confronto com as japonesas na fase classificatória no Rio 2016, marcado para 10 de agosto.
O próximo desafio do Brasil na primeira rodada do Grand Prix é contra a Sérvia, no domingo (12.06), a partir das 10h05. "É um padrão mais próximo do nosso, em alguns momentos elas aceleram muito para a ponta, mas é um pouco mais perto do que a gente costuma jogar. Isso não quer dizer facilidade. A gente precisa sacar bem, para tentar quebrar (o passe) e jogar com mais tranquilidade", disse Thaísa.
O jogo
Como as anfitriãs já sabiam, a defesa japonesa funcionou bem, mas a brasileira também, o que rendeu bons ralis no início da partida. Thaísa mostrou eficiência no ataque e no bloqueio e ajudou o Brasil a abrir a 17/10. As japonesas encaixaram uma sequência de bons ataques e encostaram no placar: 22/18. Mas, com paciência e o foco tão exigido por José Roberto Guimarães, o Brasil fechou o primeiro set em 25/20.
Equilíbrio
A segunda parcial foi bem equilibrada. No início, a equipe japonesa, jogando com inteligência, encontrou bem os espaços na quadra brasileira e abriu 11/7. Thaísa e Fê Garay ajudaram a diminuir a distância no placar (14/13), mas o Japão ainda estava na frente no tempo técnico: 16/13. Com belo bloqueio, Thaísa deixou tudo igual (16/16).
Quando o Japão chegou a 18/16, Zé Roberto parou o jogo. Natália e Sheilla tentavam, mas quem estava virando tudo mesmo era Thaísa: 20/20. Um belo rali terminou com bloqueio brasileiro e set point (24/23). A equipe não desperdiçou a chance e fechou com Juciely: 25/23. Este foi o único set que desagradou Zé Roberto.
"O Japão saiu na frente e tivemos que correr atrás do resultado. A gente vacilou no começo do set no sistema defensivo, a começar por erros no saque, e o Japão começou a acreditar que dava. A gente só virou acho que a partir do 22º ou 23º ponto", explicou.
Passeio e oportunidades
Na terceira e última parcial, o Brasil começou arrasador, fazendo 9/2, não dando chances para a defesa japonesa. Adenízia ganhou a oportunidade no meio-de-rede, substituindo Juciely. A esta altura, a inspiração já era coletiva, e o placar chegou a 14/4. Mari Paraíba também entrou no lugar de Fê Garay. As japonesas até tentavam correr atrás, mas a larga vantagem foi mantida e o Brasil fechou o set em 25/15, com mais um ponto de Thaísa.
"Estou feliz com minha atuação, espero ter correspondido ao que ele (Zé Roberto) quer. Estou lutando, buscando. O bom é que vai dar ritmo para todas, quem for para as Olimpíadas vai estar com ritmo, isso é importante pra gente", disse Adenízia, que participa da acirrada disputa no meio-de-rede por uma vaga na convocação olímpica.
Entre as ponteiras, também há briga. "Estou disputando com quatro grandes jogadoras (Fê Garay, Natália, Gabi e Jaqueline). Estou me esforçando diariamente, pra ver o que pode ser melhorado, sei que vai difícil, mas não é impossível. Eu estou correndo por fora, estou brigando acho que mais com a Jaque", avaliou Mari Paraíba.
Ainda nesta tarde, a partir 17h15, a Itália enfrenta a Sérvia. As duas equipes perderam a primeira partida no Grand Prix: italianas foram derrotadas pelo Brasil por 3 sets a 1 e as sérvias perderam para o Japão por 3 a 0. Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:
12.06 (domingo)
10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão
Carol Delmazo, brasil.2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Paralimpíadas Escolares 2016 serão disputadas no CT Paralímpico, em São Paulo
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 14:42
A capital paulista receberá, de 21 a 26 de novembro, as Paralimpíadas Escolares 2016. Neste ano, a expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), organizador do evento, é que cerca de mil atletas de 12 a 17 anos disputem o maior evento paradesportivo escolar do mundo. Dez modalidades estão no programa: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
A grande novidade da edição será o local de disputa: o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. A estrutura foi inaugurada recentemente e é capaz de receber até 15 modalidades. O CT, antes de receber as Escolares, ainda vai abrigar três edições do Circuito Loterias Caixa (o mais importante campeonato paralímpico de atletismo, natação e halterofilismo) e ainda será o local de aclimatação e reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos Rio 2016.
Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, o local de provas deixa ainda mais atrativa a competição. “As Paralimpíadas Escolares são nosso principal produto. Os atletas novos gostam de competir nela. Tenho certeza que ter a possibilidade de estar em um espaço de primeira linha vai deixar os jovens mais animados ainda. A questão de ser a primeira vez em um local que recebe todas as modalidades também é um atrativo. E quanto mais alunos se interessarem no esporte, maior é a chance de encontrarmos novos talentos dentro das modalidades”, resumiu Brandão.
As Paralimpíadas Escolares já revelaram grandes nomes do esporte paralímpico para o Brasil. Alan Fonteles, velocista campeão paralímpico em Londres 2012 e medalhista nos mundiais de atletismo de Lyon, em 2013, e Doha, em 2015, além de detentor dos recordes mundiais dos 100m e 200m da classe T43 (biamputados das pernas); Lorena Spoladore, saltadora campeã mundial em Lyon e medalha de prata em Doha; Esthefanny Rodrigues, nadadora medalhista no mundial de Glasgow, em 2015; e Leomon Moreno, artilheiro e campeão do mundial de goalball na Finlândia, em 2014, são exemplos de esportistas que mostraram as aptidões em uma edição das Paralimpíadas Escolares.
Na edição 2016, o CPB ainda vai convidar atletas juvenis do Japão, país que receberá os Jogos Paralímpicos de 2020. A expectativa é a troca de experiência com os atletas do país asiático, com o objetivo de fortalecer o esporte paralímpico de ambas as partes.
Ascom - Ministério do Esporte
CPB inicia trabalho com equipe multidisciplinar por meio do Plano Brasil Medalhas
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 14:26
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) intensificou nesta semana o trabalho com profissionais da área multidisciplinar. Este é mais um passo para afinar a reta final de preparação com vistas aos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro.
As contratações envolvem profissionais da área médica, psicológica, preparação física e técnica, e foram viabilizadas por meio de um convênio firmado entre o CPB e o Ministério do Esporte. O acordo, que faz parte do Plano Brasil Medalha, prevê o aporte de R$ 4,5 milhões e será fundamental na obtenção das metas do país nos Jogos.
Vale ressaltar que o Comitê Paralímpico Brasileiro tem como objetivo ficar entre os cinco melhores no quadro de medalhas dos Jogos. A campanha representaria um salto em relação ao que foi feito quatro anos atrás, em Londres 2012, quando o país ficou com o sétimo lugar na classificação geral, com 43 medalhas.
O Plano Brasil Medalhas 2016, lançado em setembro de 2012, tem como objetivo colocar o Brasil entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paralímpicos. Além disso, se destina a formar novas gerações de atletas das modalidades e estruturar centros de treinamentos que atendam desde as equipes principais do alto rendimento até as categorias de base.
» Conheça o Centro Paralímpico Brasileiro
Rubén Magnano divulga lista com 14 nomes para os Jogos Olímpicos
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 13:54
O técnico da seleção masculina de basquete, Rubén Magnano, divulgou nesta sexta-feira (10.06) a lista de convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O argentino chamou 14 atletas para a apresentação da equipe, prevista para 24 de junho. Até o início do evento, o treinador terá que cortar dois nomes, fechando o grupo com os 12 que estarão no Rio de Janeiro.
Magnano chamou os armadores Marcelinho Huertas, Raulzinho, Larry Taylor e Rafael Luz; os alas Alex, Benite, Marquinhos e Leandrinho; e os pivôs Anderson Varejão, Nenê, Vitor Faverani, Augusto Lima, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir.
Depois de anunciar a lista, o argentino comentou sobre o grupo brasileiro nos Jogos Olímpicos, que terá Argentina, Espanha, Lituânia, Nigéria e uma equipe a ser definida. “Temos um grupo muito duro, sabemos disso. Mas a gente também sabe que, nos últimos anos, temos competido muito bem. A perspectiva é boa. Acredito muito que nossa equipe vai ser competitiva. Todos os jogos vão ser como finais, mas estamos em condições de jogar essas finais”, projetou Magnano.
Cerca de um mês após a apresentação, o Brasil começará a disputar amistosos e torneios preparatórios para os Jogos. Os primeiros compromissos serão em 21 e 25 de julho, com adversário ainda indefinido. Depois, a equipe enfrenta a Austrália, em Mogi, em 28 de julho. Entre 30 e 31, participa de um torneio com Austrália, China e Lituânia. Por último, em 2 de agosto, faz o último amistosos, contra oponente ainda a ser divulgado. A equipe embarca para o Rio de Janeiro em 3 de agosto.
Além dos convocados, Rubén Magnano também comentou sobre os atletas que pediram dispensa da seleção, casos dos pivôs Cristiano Felício e Lucas Bebê, ambos atuando na NBA. Os jogadores optaram por permanecer nos Estados Unidos para disputar as ligas de verão.
“Como sempre falo, respeito muito a decisão do atleta. São decisões pessoais. Mas entender não significa aceitar. Infelizmente não vamos contar com eles. Eles preferem jogar a Summer League do que estar nessa convocação. Vejo uma incompatibilidade, mas respeito”, declarou o treinador.
O treinador afirmou ainda que espera que Anderson Varejão e Leandrinho, ambos disputando a final da NBA pelo Golden State Warriors, se apresentem junto com o restante do grupo, em 24 de junho. No entanto, Magnano não descartou uma alteração no planejamento de acordo com as necessidades dos jogadores.
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Definida a equipe brasileira de Estrada para os Jogos Olímpicos. Gideoni Monteiro será o representante nas provas de pista
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- Publicado em Quinta, 09 Junho 2016 17:22
O Brasil terá quatro representantes no ciclismo de estrada para os Jogos Olímpicos Rio2016, que vão se juntar aos dois atletas do time de BMX. De acordo com os critérios da União Ciclística Internacional (UCI), a disciplina de Estrada já havia garantido duas vagas na prova masculina após o encerramento do ranking de nações da categoria, no dia 31 de dezembro de 2015, e, agora, o prazo final para pontuação no ranking de nações feminino confirmou mais duas vagas entre as mulheres.
Pelos critérios de convocação estabelecidos pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que levam em consideração o ranking mundial e as características técnicas mais adequadas para o percurso da prova de Estrada nos Jogos Olímpicos, carimbaram presença para os Jogos de 2016 os ciclistas Murilo Fischer, Kleber Ramos, Clemilda Fernandes e Flávia Oliveira. Os suplentes serão Caio Godoy e Janildes Fernandes. A equipe será comandada pelo técnico Adir Romeo.
Os representantes
Murilo Fischer tem sido um dos principais destaques do Brasil na modalidade. Com experiência de mais de 10 anos no ciclismo profissional, o catarinense conquistou em 2015 a famosa "Tríplice Coroa do Ciclismo Mundial", tornando-se o primeiro e único brasileiro a completar os três grandes Tours do Ciclismo de Estrada: Giro d’Itália, Tour de France e Volta da Espanha. Os Jogos do Rio de Janeiro serão a quinta Olimpíada do brasileiro na carreira.
Kleber Ramos, mais conhecido como Bozó, foi o melhor brasileiro no evento-teste para a Rio 2016, alcançando o 7º lugar, com uma performance muito boa principalmente nos trechos de subida. O paraibano tem se destacado muito nas últimas temporadas no circuito internacional e por isso está embalado para sua estreia em Jogos Olímpicos.
A carioca Flávia Oliveira é atualmente a melhor brasileira no ranking mundial. Flávia faz parte do seleto grupo que integra o ciclismo feminino profissional e tem cumprido um extenso calendário internacional de provas, competindo entre as melhores ciclistas do mundo. A atleta também foi medalhista de bronze no último Pan-Americano da modalidade e disputará a sua primeira olimpíada.
Já Clemilda Fernandes chega com muita experiência para disputar a sua terceira Olimpíada. Após competir várias temporadas no circuito europeu, a ciclista mato-grossense, que atualmente reside em Goiânia, é a atual campeã brasileira na modalidade e segunda melhor brasileira no ranking mundial.
Pista
A CBC também convocou, nesta quinta-feira (09.06), Gideoni Monteiro. O atleta irá integrar a equipe masculina de ciclismo de pista durante os Jogos Rio 2016. Os suplentes são Armando Camargo e Thiago Nardin.
BMX
No BMX, o país garantiu duas vagas por mérito, uma no feminino e outra no masculino, para a competição que acontece entre os dias 17 e 19 de agosto. No ranking entre nações masculino, o Brasil alcançou o 12º lugar entre 55 países. Já no ranking feminino, a nação ficou entre as 10 melhores do mundo entre 46 países. Vão representar o Brasil os pilotos Renato Rezende e Priscilla Carnaval.
A boa campanha brasileira se deu principalmente devido ao intercâmbio contínuo da equipe durante todo o ciclo olímpico, uma vantagem possível graças ao investimento da Caixa Econômica Federal. Com o planejamento bem executado, os pilotos brasileiros tiveram a oportunidade de disputar os principais eventos do calendário mundial, como várias etapas da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e provas do circuito europeu, além de realizarem treinamentos intensivos em grandes centros esportivos, como o Complexo de Chula Vista, nos Estados Unidos, base de treino da seleção norte-americana e de vários atletas renomados do BMX mundial.
O piloto Renato Rezende, 25 anos, nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Minas Gerais desde criança. Atualmente é um dos principais nomes do Brasil na modalidade, alcançando o feito de ter sido o primeiro atleta do país a representar o BMX em Jogos Olímpicos, em Londres 2012, além de figurar entre os Top 30 do mundo nas últimas temporadas.
A paulista Priscilla Stevaux Carnaval, de apenas 22 anos, é conhecida por sua grande dedicação ao esporte e será a segunda brasileira a participar dos Jogos Olímpicos. A outra foi a atleta Squel Stein, que estreou o BMX feminino brasileiro em Londres 2012.
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom - Ministério do Esporte
Grand Prix: Brasil sofre no primeiro e quarto sets, mas vence a Itália por 3 a 1
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- Publicado em Quinta, 09 Junho 2016 17:12
O Brasil começou nervoso o jogo contra Itália, pela primeira rodada do Grand Prix, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. A equipe anfitriã perdeu o primeiro set, mas recuperou-se e venceu a partida por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/15 e 27/25). Esta foi a 21ª vitória do Brasil em 25 confrontos com a Itália em edições da competição.
Na busca pelo 11º título do torneio e, sobretudo, em preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção enfrentou um time jovem e ousado, mas que errou muito também. "Elas são novas, não têm nada a perder, é bola subindo o tempo todo. A gente já sabia que ia ser assim", comentou a central Fabiana.
No segundo e terceiro sets, o Brasil foi se acalmando em quadra e venceu com folga. No quarto set, a equipe relaxou e a Itália entrou com tudo para tentar levar a partida para o tiebreak, chegando ao primeiro set point. Mas pesou a camisa bicampeã olímpica e, com tranquilidade, o Brasil conseguiu virar o placar e encerrar a partida.
“É importante ter serenidade e cabeça no jogo, que foi o que a gente conseguiu fazer nesse finalzinho. A gente focou no acerto, nas ações positivas. A equipe como um todo cresce nesses momentos de dificuldade, é importante conseguir sair deles”, destacou a ponteira Fernanda Garay.
Para o técnico José Roberto Guimarães, a ansiedade no início é normal, ainda mais em uma estreia, e para um time que ainda precisa ganhar ritmo de jogo. Mas ele não gostou da atitude da equipe na quarta parcial. Para o treinador, o time relaxou e passou um "perrengue" desnecessário, que não é admissível.
"Eu já sabia que a Itália ia arriscar, que é um time que já está jogando, que tem atacantes boas e bolas altas, eu não gostei foi da atitude do meu time. O time estava nervoso no primeiro set, e ainda pode soar como desculpa, porque é estreia, mas depois de ter ganho o segundo e o terceiro sets da forma como a gente ganhou, foi questão de baixar um pouco a guarda e o time do lado de lá cresceu, estava com espírito diferente. Espírito e atitude nesse jogo têm um componente muito sério. A gente sofreu no quarto set sem precisar porque nosso time não estava com a postura e a atitude adequada", avaliou.
O jogo
O Brasil, tenso no início do jogo, começou errando passes e ataques, e a Itália abriu vantagem de três pontos, até que Sheilla virou a primeira bola para o time da casa. O Brasil chegou ao tempo técnico na frente: 8/7. Paola Egonu, de apenas 17 anos, começou a mostrar a eficiência do seu jogo, com bom saque e ataque efetivo. Explorando o bloqueio, levou as italianas a um empate em 12/12, mas o Brasil foi para o segundo tempo técnico novamente na frente (16/14).
Lá estava Egonu no saque para desestabilizar mais uma vez a recepção brasileira e chegar a 17/18. Zé Roberto parou o jogo. A tensão e o equilíbrio continuaram. Fê Garay foi bloqueada e o 21/23 fez o técnico brasileiro parar pela segunda vez a partida. Sylla levou a Itália ao set point, mas errou o saque na sequência: 23/24. Zé Roberto fez a inversão do 5-1 com Tandara entrando no lugar de Dani Lins e Roberta substituindo Sheilla. Roberta sacou bem, mas Egonu encerrou a primeira parcial: 23/25.
Mais tranquilas
As anfitriãs se tranquilizaram em quadra na segundo parcial e o voleibol das bicampeãs olímpicas foi surgindo com naturalidade. Juciely, que luta por uma vaga entre as centrais para a convocação olímpica, não deu chance para as italianas e ajudou a abrir 17/9. A defesa brasileira cresceu, o bloqueio ficou efetivo e o placar chegou a 20/10. O Brasil não demorou a liquidar o set em 25/15, com direto a ace de Fê Garay. O terceiro set seguiu script similar ao do segundo, com o Brasil superior em quadra. A equipe de José Roberto Guimarães abriu 18/8 e, num bloqueio, liquidou a parcial nos mesmos 25/15.
Suando para encerrar
No quarto set, a Itália estava decidida a não facilitar a vida do Brasil, que entrou relaxado em quadra. Sheilla, explorando o bloqueio, fez 6/5, mas Natália errou o saque e deixou tudo igual. Juciely, atacando e bloqueando bem, fez 8/7. As brasileiras cometeram erros bobos e a Itália fez 9/12. Zé Roberto pediu tempo. Fabiana, em ataque e bloqueio, reduziu a diferença. Sylla fez o paredão e ampliou para 11/15. A Itália estava na frente também no tempo técnico (13/16).
Uma pancada de Natália levou o placar a 14/18. A Itália, concentrada, ampliou para 15/19 com Chirichella. Spirito entrou para sacar, mas Fê Garay virou bem, deixando em 18/21. Sylla, em busca do tiebreak, fez 18/22. Diouf atacou pra fora e reduziu a diferença para 20/22. Sylla, novamente com ataque eficaz, deu o set point à Itália (24/21). A arbitragem marcou invasão de Guerra atacando do fundo, e o jogo foi a 23/24. Pesou a experiência. Com dois bloqueios triplos, o Brasil empatou e passou à frente (25/24). Também com bloqueio a Itália empatou, mas Juciely virou de novo e Diouf atacou pra fora, O Brasil encerrou o set em 27/25 e o jogo em 3 sets a 1.
Próximo desafio
Encerrada a estreia, a equipe brasileira já pensa no Japão, adversário desta sexta-feira. As asiáticas têm um estilo de jogo completamente diferente, conforme destacou Fabiana.
"Elas jogam muito rápido, é outra velocidade. Às você está lá em cima e a bola passa no seu sovaco. É jogo de muita paciência, de muito contra-ataque. E elas defendem muito, tem muita habilidade. Hoje a gente estava em bolas altas, estourando para o fundo, amanhã é tudo baixinho, você tem que subir pouco. Às vezes você assimilar isso é chato. Mas você tem que conseguir", explicou a capitã brasileira.
"Agora já estreou, já passou aquela coisa, é um novo jogo.O Japão é um time que exige mais do sistema defensivo, e tecnicamente trabalha mais a bola. Requer mais atenção, principalmente porque a bola é mais rápida", acrescentou José Roberto Guimarães.
O treinador explicou que vai dar oportunidades a várias jogadoras ao longo da competição. Na posição de central, que protagoniza a disputa mais acirrada entre as atletas na busca pela convocação olímpica, começaram jogando contra a Itália Fabiana e Juciely. Na partida, contra o Japão, iniciam a partida Thaísa e Juciely, adiantou Zé Roberto.
"Uma disputa onde tem cinco grande jogadoras (Thaísa, Fabiana, Adenízia, Carol e Juciely) na mesma briga, a gente tem que sempre fazer o melhor, você sabe que amanhã pode ser outra mostrando um pouco mais. Vou correr atrás para me apresentar cada vez melhor. Tem que ser uma disputa saudável, com feedback de fora. Hoje a Thaísa me deu vários toques, e elas (Fabiana e Thaísa) são um espelho", disse Juciely.
Japão vence a Sérvia
Ainda na tarde desta quinta, o Japão venceu a Sérvia por 3 sets a 0 (31/29, 25/18 e 28/26). Após a partida, o técnico japonês, Masayoshi Manabe, comentou o próximo jogo, contra o Brasil. "É sempre um dos melhores times do mundo. Então vamos dar o nosso melhor, tentar o nosso melhor. É o que temos de fazer".
Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:
10.06 (sexta-feira)
14h10 – Brasil x Japão
17h15 – Itália x Sérvia
12.06 (domingo)
10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte