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CBDA muda estratégia de preparação da categoria júnior visando mais medalhas olímpicas no Rio 2016

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) mudou a estratégia na preparação dos nadadores da categoria júnior nesta temporada, que começou com os treinamentos de base, entre setembro/outubro, semelhantes aos da categoria Pâmela Alencar, do nado peito, volta de seis meses de suspensão por resultado adverso e estará nos Jogos Sul-Americanos, que também servirão para amadurecimento de atletas mais jovens. Foto: Satiro Sodré/SSPressPâmela Alencar, do nado peito, volta de seis meses de suspensão por resultado adverso e estará nos Jogos Sul-Americanos, que também servirão para amadurecimento de atletas mais jovens. Foto: Satiro Sodré/SSPressadulta, visando a mais chances de medalhas olímpicas nos Jogos do Rio 2016. A informação é de Ricardo Moura, coordenador técnico da natação da CBDA, para quem 2014 terá papel fundamental para as Olimpíadas, já com a aproximação do calendário de treinos e competições dos juniores ao dos adultos.”
 
O Troféu Maria Lenk (equivalente ao Brasileiro Absoluto), por exemplo, será disputado quase simultaneamente ao Campeonato Brasileiro Júnior, em abril (o primeiro, entre os dias 21 e 26, em São Paulo, e o segundo, em Palhoça, Santa Catarina, entre 23 e 26).
 
“A temporada começou diferente e seguirá assim até 2016. A preparação de base dos juniores normalmente se iniciaria em janeiro. Mas eles já estão treinando desde setembro/outubro, como os atletas da equipe principal”, explica o coordenador. “Agora, janeiro passou a ser um mês fundamental também para os juniores. Um mês já de avaliações.”
 
Para este ano, a ideia é dar mais peso aos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, de 16 a 28 de agosto. “Aprendemos com a primeira edição, em Cingapura 2010. O Chad le Clos, por exemplo, já estava lá”, diz Ricardo, em referência ao sul-africano que, dois anos depois, foi ouro e prata olímpicos em Londres 2012, nos 200m e nos 100m borboleta. 
 
“Em 2014 vamos acelerar ao máximo o processo dos juniores, porque sentimos que nos faltou isso para Cingapura, em relação aos resultados que viriam nos Jogos Olímpicos de 2012. Se tivéssemos feito um trabalho diferente também poderíamos ter conseguido mais resultados em Londres”, diz o coordenador. “Vimos que naquela primeira edição dos Jogos da Juventude nossos atletas estavam com a preparação defasada. Aprendemos. E, por isso, estamos acertando o calendário dos juniores com a dos adultos a partir deste ano.”
 
Chance para amadurecimento
Os Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, entre 7 e 23 de março, entram nesse contexto de amadurecimento dos mais jovens em eventos multiesportivos – haverá ainda os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, antes dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. 
 
“Vamos com essa equipe principal, sem alguns, como o Cesar Cielo e o Felipe França, que estarão em outras competições. Mas levaremos alguns mais novos, como o Matheus Santana, que já deixou de ser esperança para entrar na equipe principal”, diz Ricardo Moura (o nadador de 18 anos, especialista nos 50m e 100m livre, tem melhores tempos do que o próprio Cielo, na faixa etária, segundo Coaracy Nunes, o presidente da CBDA).
 
Outro nome dentre os mais novos nadadores que irão aos Jogos Sul-Americanos é Pâmela Alencar de Souza, que vem de seis meses de suspensão por resultado adverso de teste de urina para Furosemida. Mesmo com o painel de controle de doping não ter considerado que o uso teve efeito mascarante, a pena foi por não ter sido detectada a forma de entrada da substância no organismo da atleta, especialista nos 100m e 200m peito.
 
Ainda para os Jogos Sul-Americanos, não haverá disputa de polo aquático por não ter havido o número mínimo (quatro) de países inscritos. É o mesmo caso do nado sincronizado, em relação ao conjunto (só haverá duetos e o Brasil mandará representantes). Nos saltos ornamentais,  não haverá duplas, apenas provas individuais. 
 
 
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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APO divulga a Matriz de Responsabilidades dos Jogos de 2016

Nesta terça-feira (28), a Autoridade Pública Olímpica (APO) apresentou, no Rio de Janeiro, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. A lista, aprovada na última sexta-feira (24) pelo Conselho Público Olímpico, formado pelo governo federal, governo do estado do Rio de Janeiro e prefeitura do Rio, compreende projetos exclusivamente associados aos Jogos. Demais custos de ações impulsionadas pela realização do evento no Brasil serão apresentados em março, com a divulgação dos projetos do Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos em Políticas Públicas. Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)

Esta primeira versão da Matriz de Responsabilidades, que será atualizada continuamente e divulgada a cada semestre, apresenta valores referentes a 24 projetos que somam R$ 5,6 bilhões. Desse valor, R$ 4,18 bilhões são financiados por parcerias com o setor privado e R$ 1,46 bilhão por recursos públicos (valores de janeiro de 2014).

“A Matriz de Responsabilidades será atualizada permanentemente, segundo a sua evolução e a metodologia estabelecida com os governos que compõem o consórcio olímpico (APO). Buscamos trabalhar com esforço e sinergia para o bom andamento e o êxito do empreendimento”, reiterou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmando o compromisso governamental com o evento: “A APO coordena o esforço dos entes federativos e nós trabalhamos em cooperação com o Rio 2016”, emendou o ministro.

Maria Silvia Bastos, presidente da Empresa Olímpica Municipal, reiterou compromisso dos governos com cumprimento de prazos e redução de custos. “Temos buscado simplificar estruturas e evitar ao máximo uso de recursos orçamentários dos governos. Setenta e seis por cento dos recursos para as obras já em andamento no Parque Olímpico da Barra são privados, incluindo o Centro Internacional de Transmissão, o Centro Principal de Mídia, três pavilhões esportivos e a Vila Olímpica. Isso tem sido possível através de parcerias com o setor privado. Este é um diferencial dos Jogos do Rio de Janeiro. Em Londres 2012, por exemplo, 100% dos recursos foram públicos. Estamos alinhados com o Comitê Rio 2016 em relação aos requerimentos dos Jogos para evitar exageros”, disse.

Maria Silvia lembrou ainda que há um esforço dos governos para otimizar os recursos públicos que estão sendo aplicados na preparação dos Jogos, com maior reaproveitamento possível das estruturas após os Jogos, citando o exemplo da construção da arena de handebol, que se transformará em quatro escolas municipais após as competições olímpicas. Além disso, os projetos da Matriz, mesmo exclusivamente associados aos Jogos, deixarão importante legado para o Rio de Janeiro e para o esporte, caso de muitas instalações esportivas da Barra que se transformarão no futuro Centro Olímpico de Treinamento e do Parque Radical de Deodoro, que se tornará área de lazer e de esporte para a população da região. Por fim, ela ressaltou que os projetos que já aparecem com custos na Matriz são os mais complexos e de valor mais alto entre todas as ações previstas no projeto olímpico.

A apresentação desta terça-feira constitui a segunda fase de divulgação e transparência do orçamento dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Os recursos privados previstos para ações operacionais da Organização do evento foram apresentados no dia 23 de janeiro pelo Comitê Organizador.

Em relação a possíveis aportes de verbas públicas para o Comitê Organizador, o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, lembrou que “em função do aumento de captação de recursos de patrocínio e de outras fontes privadas, o Comitê definiu seu orçamento sem previsão de uso de dinheiro público”. O presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, esclareceu que, “Poderá eventualmente ocorrer aporte governamental em estruturas complementares nas instalações esportivas e não esportivas ou por meio de serviços originalmente previstos para o Comitê. Estão sendo estudados possíveis itens”, explicou.

Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy  (Foto: Paulino Menezes)Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy (Foto: Paulino Menezes)
 

Metodologia usada na Matriz
Segundo a metodologia adotada pela APO, os projetos que têm custos e prazos definidos na versão apresentada hoje da Matriz de Responsabilidades possuem nível de maturidade igual ou superior a três, em uma escala de um a seis. Isso significa, como apontado no documento, que tais ações contêm escopo, custo e cronograma estipulados, porque tiveram publicado seu respectivo edital de licitação, se for projeto do poder público, ou pedido de proposta, no caso de financiamento da iniciativa privada. Para constar no documento, no entanto, o item precisa apresentar nível de maturidade um, ou seja, ter seu projeto conceitual em fase de elaboração.

“Os planos da Matriz são o que está sendo executado, seguindo os compromissos estabelecidos no Dossiê. São projetos e serviços que não seriam feitos se o Rio não fosse escolhido como cidade-sede. É um documento em construção e será atualizado até quando for necessário”, explicou o presidente da APO. “Sempre que necessário, novas divulgações serão feitas. Em 2014, haverá evoluções importantes, sobretudo com a inclusão dos projetos de obras do Complexo Esportivo de Deodoro”, completou.

Ao todo, são 52 projetos contemplados nesta primeira versão da Matriz. Deles, 25 estão concentrados na região da Barra da Tijuca, 15 em Deodoro, quatro em Copacabana e oito na região do Maracanã. Os investimentos nos demais projetos que constam da lista, mas que se encontram em elaboração, nos níveis um e dois de maturidade, serão incorporados ao montante do orçamento à medida que atingirem o nível três. Além disso, novos itens serão acrescidos à Matriz quando atingirem o nível um. A próxima divulgação da Matriz de Responsabilidades ocorrerá em agosto, após atualizações semestrais, ou antes, se necessário.

Entenda a escala de maturidade dos projetos

Nível 1 - 11 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos conceituais em elaboração

Nível 2 - 17 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos que possuem Anteprojeto ou Projeto Básico/Termo de Referência em elaboração

Nível 3 - 9 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com Edital de licitação (projetos de governo) ou Pedido de Proposta (privado) publicado, com escopo, custo e cronograma

Nível 4 - 12 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com contrato assinado

Nível 5 - 3 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com obra concluída ou serviço disponível

Nível 6 - Projeto entregue (status "Pronto para Operação" concedido)
 
Legado dos Jogos
Em março, os três níveis de governo vão anunciar projetos de legado que foram impulsionados pela realização dos Jogos no Brasil. São iniciativas governamentais, muitas delas mencionadas no Dossiê de candidatura, não exclusivamente relacionadas à realização do evento olímpico. É o caso de projetos esportivos e obras de infraestrutura necessárias à população e ao esporte que estão sendo concretizados graças à realização dos Jogos. A antecipação e ampliação de investimentos federais, estaduais e municipais estão viabilizando, por exemplo, a implantação de projetos como os Bus Rapid Transit (BRTs), a Linha 4 do metrô e a revitalização da região portuária. Por isso, esses projetos não constam da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos 2016.

Para ter acesso à apresentação da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso ao Caderno da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso à Planilha da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso ao anexo metodológico da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Priscila Novaes, do Rio de Janeiro, especial para o Ministério do Esporte, e Ana Cláudia Felizola, do Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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APO divulga Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016

A Autoridade Pública Olímpica (APO) divulgou nesta terça-feira (28.01), no Rio de Janeiro, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. O documento engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização do evento. A Matriz relaciona projetos e responsabilidades pela execução e aporte de recursos.
 

Confira aqui o documento da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio 2016

Nela estão relacionados os valores e prazos dos projetos que já tiveram pelo menos edital de licitação ou pedido de propostas publicados. Na metodologia adotada para a Matriz, esses projetos alcançaram nível de maturidade igual ou maior que 3 (veja tabela no Caderno da Matriz, página 17). À medida que os projetos com indicador menor que 3 alcançarem maturidade, os seus valores serão incluídos, pois já terão cronogramas e orçamentos com um grau significativo de consistência.
 
Nessa primeira publicação, 24 projetos que atingiram o nível 3 ou estão mais avançados somam R$ 5,64 bilhões (valor de janeiro de 2014). Os projetos mais complexos e que exigem maior tempo de desenvolvimento, como a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico, por exemplo, já apresentam seus prazos e valores estimados.
 
Do valor total, R$ 4,18 bilhões são financiados por parcerias com o setor privado e R$ 1,46 bilhão, por recursos públicos (valores de janeiro de 2014).
 
Ao trazer um volume expressivo de recursos privados, utilizando sempre incentivos extraorçamentários, o poder público potencializa os investimentos sem onerar o orçamento público.
 
A Matriz é um documento dinâmico, com permanente acompanhamento e atualização.Terá divulgações semestrais e quando necessário com o objetivo de garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade.
 
Organização da Matriz
A Matriz está organizada agrupando obras e serviços relacionados às regiões olímpicas: Região Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana.
 
Legados

Mesmo projetos exclusivamente relacionados à organização dos jogos deixarão benefícios para a sociedade após a realização do evento. O Centro Olímpico de Treinamento (COT), por exemplo, será legado permanente para o esporte brasileiro de alto rendimento e referência na América Latina, além de possibilitar que a cidade receba mais competições nacionais e internacionais. Já em Deodoro, o Parque Radical será importante legado esportivo e de lazer.
 
Alguns equipamentos temporários – como a Arena de Handebol que será transformada em quatro escolas – deixarão benefícios permanentes para a população.
 
A Matriz e o Dossiê de Candidatura
O Dossiê foi uma proposta apresentada em 2009 de candidatura brasileira para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
 
A Matriz de Responsabilidades é o documento oficial de caráter executivo, atual e sujeito ao ordenamento jurídico brasileiro, enquanto o Dossiê trabalha com estimativas e conceitos.

Desde 2009, quando o Dossiê foi apresentado, por exemplo, os projetos tiveram alterações de diversas naturezas. Algumas modificações foram solicitadas pelo Comitê Olímpico Internacional (inclusão do golfe e do rúgbi) e outras, pelo Comitê Rio 2016 ou pelos entes governamentais – como exemplos, a transferência de parte da Vila de Mídia da Barra para a Região do Porto; e alterações nos locais de disputas de algumas modalidades, como hóquei sobre grama e esgrima.
 
Além disso, no Dossiê estavam listados projetos governamentais não exclusivamente relacionados à organização e realização do evento olímpico. É o caso de obras de infraestrutura e políticas públicas necessárias à população e que estão sendo concretizadas graças à realização dos Jogos. A antecipação e ampliação de investimentos federais, estaduais e municipais estão viabilizando a implantação de projetos, como os BRT’s (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), a Linha 4 do metrô e a revitalização da região portuária. Por isso, esses projetos não constam da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016.
 
A Matriz de Responsabilidades é um compromisso do Estado Brasileiro de transparência e credibilidade no trato dos recursos públicos destinados a realizar em nosso País o maior evento esportivo do mundo.


Fonte: APO
Ascom – Ministério do Esporte
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Saiba como as pessoas físicas podem investir em projetos esportivos via Lei de Incentivo

No Brasil, investir recursos no desenvolvimento de projetos esportivos não fica a cargo somente de empresas. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, os cidadãos têm a possibilidade de apoiar o esporte com o valor financeiro de acordo com o montante do Imposto de Renda a pagar ou que deseja abater.  Pela legislação, pessoas físicas podem destinar até 6% de seu imposto de renda a projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Para as empresas, o limite é de 1%.

Os cidadãos interessados em investir no setor podem apoiar projetos de natureza educacional, de participação ou rendimento. Se o cidadão tem dúvidas em qual projeto investir, basta escolher as iniciativas esportivas – por cidade, modalidade ou manifestação esportiva – na lista de projetos já aprovados pelo Ministério do Esporte e aptos a receber doações.  

Em 2013, entidades esportivas e clubes sociais ampliaram as ações a fim de mobilizar os associados a doarem recursos para os projetos desenvolvidos pelas entidades. Escolhido o projeto, o passo seguinte é efetivar a doação. O cidadão poderá investir até 6% do imposto devido diretamente na conta bloqueada do proponente, que emitirá um recibo do valor depositado.

Posteriormente, o Ministério do Esporte encaminhará o recibo à Receita Federal, que abaterá o valor repassado do seu Imposto de Renda. Todos os projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte são avaliados e monitorados pelo Ministério do Esporte.

Em 2012, pela primeira vez, desde a vigência da lei (2007), o número de contribuições individuais superou o de pessoas jurídicas: 1.077 empresas incentivaram projetos esportivos, enquanto 1.090 pessoas físicas usaram a lei para fazer doações. No total, R$ 4,3 milhões utilizados para financiar projetos esportivos foram captados por meio de investimentos de pessoas físicas.


Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Comitê Organizador e Correios formalizam contrato para operação logística do Rio 2016

Os Correios e o Comitê Organizador Rio 2016 assinaram, nesta sexta-feira (24.01), contrato que formaliza a empresa pública como operador logístico oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos. O acordo foi pactuado entre os presidentesO tenista Gustavo Kuerten e o nadador Fernando Scherer presentes ao anúncio. Foto: Rio 2016/Lucas Freitas O tenista Gustavo Kuerten e o nadador Fernando Scherer presentes ao anúncio. Foto: Rio 2016/Lucas Freitas dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, e do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman. A cerimônia, no Centro Cultural dos Correios, no centro do Rio de Janeiro, também contou com a presença do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, de atletas e presidentes das confederações das modalidades olímpicas patrocinadas pelos Correios – esportes aquáticos (natação, nado sincronizado, polo aquático, saltos ornamentais e maratonas aquáticas), handebol e tênis.
 
A operação de logística integrada engloba abastecimento, estoque e atendimento de pedidos e distribuição. "Os Correios apresentaram a melhor proposta entre ofertas dadas por operadores de todo o mundo", frisou Nuzman. "São 30 milhões de itens, como alimentos, água, bagagens dos atletas, equipamentos para montagens de provas, além de equipamentos esportivos muitas vezes delicados, como barcos e bicicletas, por exemplo", explicou Wagner Oliveira.
 
Não é a primeira vez que os Correios atenderão um evento esportivo no país. Os Jogos Pan-americanos e os Jogos Parapan-americanos Rio 2007 contaram com operação logística semelhante prestada pela estatal. "O Rio 2016 é um enorme desafio. Os atletas são exemplos para crianças e jovens. Estamos muito satisfeitos por ganhar esta disputa internacional, tanto no preço quanto na qualidade apresentados", emendou o presidente da empresa pública, que se torna patrocinadora oficial dos Jogos de 2016.
 
Wagner Oliveira ressaltou ainda o apoio aos atletas nacionais de alto rendimento em preparação para os Jogos Rio 2016 e destacou o Plano Brasil Medalhas: "A partir do plano, juntamente com o Ministério do Esporte, estamos totalmente engajados na natação, na maratona aquática, no tênis e no handebol para a preparação olímpica dos atletas, com aporte de recursos desde o ano passado, com a convicção de que não se ganha uma medalha somente no ano dos Jogos", avaliou o presidente da estatal, que patrocina estas modalidades.
 
Os atletas presentes ao evento, representando cada uma das modalidades apoiadas pelos Correios, fizeram coro. Para Poliana Okimoto, melhor atleta do mundo na maratona aquática em 2013, a dimensão operacional de um evento esportivo do porte dos Jogos Olímpicos impressiona: "São tantas pessoas envolvidas no evento que nós não fazemos ideia", disse. Experiente em Jogos e dono de quatro medalhas olímpicas, o ex-nadador Gustavo Borges destacou a busca pela excelência no alto rendimento: "O resultado de um atleta é indelegável, a gente tem de fazer acontecer".
 
Poliana Okimoto também prestigiou o evento no Rio. Foto: Rio 2016/Lucas FreitasPoliana Okimoto também prestigiou o evento no Rio. Foto: Rio 2016/Lucas Freitas
Poliana Okimoto também prestigiou o evento no Rio
 
Já para outro veterano, Gustavo Kuerten, o Guga, "os próximos anos no Brasil têm tudo para serem os maiores das nossas vidas". Integrante da equipe feminina campeã invicta do Mundial de Handebol 2013, Deborah Hannah acredita na motivação a partir de uma preparação adequada: "Estávamos livres, tivemos um trabalho psicológico muito importante para vencer o Mundial. Doamos o máximo, com raça e coração", lembrou.
 
A próxima etapa dos Correios como operador logístico oficial do evento é a fase de planejamento, no próximo semestre. "A partir do fim do ano, começamos a operacionalizar", contextualizou o presidente Wagner Oliveira.
 
Correios Log
Correios Log é o serviço de logística integrada dos Correios, prestado de forma customizada, envolvendo negociação, consultoria, contratação, implantação e gerenciamento de soluções logísticas parciais ou integrais.
 
23 anos dos Correios no esporte brasileiro
293 mil atletas beneficiados
44 medalhas em mundiais
9 medalhas olímpicas
 
Priscila Novaes, do Rio de Janeiro, especial para o Ministério do Esporte
Ascom – Ministério do Esporte
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Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016

O Governo Federal, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio, a Autoridade Pública Olímpica (APO) e o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 divulgarão, nas datas abaixo, informações referentes aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro:

1) 23 de janeiro de 2014 (quinta-feira), às 16h
O Comitê Rio 2016 divulgará o orçamento e as ações para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A apresentação ocorrerá na sede do Comitê Rio 2016, à Rua Ulysses Guimarães, 2016, Cidade Nova, Rio de Janeiro;

2) 28 de janeiro de 2014, às 10h
A Autoridade Pública Olímpica divulgará a Matriz de Responsabilidades. A apresentação ocorrerá na sede da APO, à Av. Almirante Barroso, 25, Centro, Rio de Janeiro, no auditório do andar térreo.

3) Março de 2014
Os três níveis de governo anunciarão o Plano de Antecipação e Ampliação dos Investimentos Federais, Estaduais e Municipais em Políticas Públicas.

Todas as apresentações serão seguidas de entrevista coletiva para a imprensa.

Ascom – Ministério do Esporte

 

Presidente do COI se reúne com Dilma e elogia comprometimento do governo com os Jogos Rio 2016

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco MedeirosEleito em setembro de 2013 para a presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach participou, no fim da manhã desta terça-feira (21.01), em Brasília, de uma reunião com a presidenta da República, Dilma Rousseff, realizada no Palácio do Planalto. Foi o primeiro encontro oficial de Thomas Bach e Dilma desde que o alemão assumiu a presidência do COI, reforçando o comprometimento da entidade internacional com o sucesso dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.

Estiveram presentes à reunião autoridades das três esferas governamentais envolvidas na organização dos Jogos, como o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva; o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo; o ministro da Educação e futuro ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Também participaram do encontro dirigentes esportivos nacionais e internacionais: o presidente do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; a presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Rio 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel; o diretor executivo de Jogos Olímpicos do COI, o francês Gilbert Felli; e o ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei e membro do COI, Bernard Rajzman.

Ao fim do encontro, Thomas Bach e o ministro Aldo Rebelo conversaram com os jornalistas. O presidente do COI declarou que a conversa com a presidenta Dilma reforçou sua confiança no sucesso da competição em 2016, que marcará a primeira passagem dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos por um país da América do Sul.

“Vim até aqui para mostrar o compromisso do Comitê Olímpico Internacional com o sucesso dos Jogos Rio 2016. Vim aqui tendo toda a confiança de que esses Jogos Olímpicos serão emocionantes e brilhantes. Após a reunião, posso informar que minha confiança está ainda maior”, declarou Tomas Bach. “Estou impressionado com o forte comprometimento da presidenta Dilma e com a liderança que ela está mostrando para assegurar uma cooperação estreita de todos os envolvidos na organização dos Jogos”, prosseguiu Thomas Bach.

Impactos sociais
“Tenho certeza de que nos próximos meses e nos anos que virão vocês verão um grande dinamismo nessa preparação, porque todos nós sabemos que o tempo é a chave para fazer dos Jogos um sucesso. A presidenta mostrará esse dinamismo junto ao Comitê Organizador dos Jogos, à Autoridade Pública Olímpica, ao prefeito, ao governador. Todos estarão unidos em torno dos Jogos Rio 2016”, afirmou o presidente do COI.

Tomas Bach também reforçou os avanços sociais que os Jogos de 2016 trarão. “Nós não concordamos apenas em assuntos ligados à organização. Também concordamos com os impactos sociais positivos que os Jogos podem e vão promover aqui no Brasil. O evento deixará um grande legado para os cariocas e para os brasileiros. A nova infraestrutura e os esforços que estão sendo feitos levarão a uma coesão maior entre os governos, a imprensa e as autoridades olímpicas. Isso resultará em um grande benefício para a cidade”, ressaltou o dirigente.

O presidente do COI também destacou o poder da mensagem que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 deixarão para o planeta. “Atletas de comitês olímpicos de 204 países vão conviver juntos na Vila Olímpica e mandar uma mensagem muito forte para o Brasil e para todo o mundo. É uma mensagem contra a discriminação, conta o racismo, uma mensagem de tolerância e de respeito. Isso é o que há de melhor nos Jogos Olímpicos.”

Integração
O ministro Aldo Rebelo reforçou o empenho por parte do governo federal na organização dos Jogos Rio 2016. “A presidente Dilma reafirmou a determinação do governo brasileiro em cumprir todos os compromissos relacionados à realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Temos o Ministério do Esporte empenhado nessa tarefa. Participamos da escolha do presidente da Autoridade Pública Olímpica, que acabou de assumir suas funções e que tem enorme responsabilidade na preparação dos Jogos.”

Aldo Rebelo destacou a integração de todos os entes envolvidos na organização do evento esportivo. “Trabalhamos em cooperação com o governo do estado do Rio de Janeiro e com a prefeitura do Rio. Estavam presentes à reunião de hoje o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o presidente da Autoridade Pública Olímpica, general Fernando. Isso representa o elevado compromisso do Brasil e de todos os entes nacionais envolvidos no esforço para assegurar as condições para a realização plena dos Jogos de 2016.”

Thomas Bach embarcou à tarde para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, ele participará, nesta quarta-feira (22.01), de reuniões e visitas a obras que estão sendo feitas para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.

Luiz Roberto Magalhães, do Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasileiras da luta olímpica despontam como promessas de medalhas para 2016

Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice Silva e Lais Nunes são duas esperanças de medalhas inéditas para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. As atletas das lutas terminaram 2013 entre as melhores do mundo em suas categorias e começaram 2014 pensando em melhorar ainda mais para atingir o sonho de subir ao pódio nos Jogos do Rio.

Na categoria até 59kg, Joice aparece como a 08ª melhor atleta do mundo no ranking da Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA). Ela representou o Brasil nos Jogos de Londres 2012 e só pensa em melhorar sua posição na lista para sonhar com uma medalha em 2016. “São 10 anos de muito trabalho no esporte e fico feliz de aparecer entre as melhores do mundo. Espero ir galgando posições e em 2016 ficar pelo menos entre as três melhores para trazer uma medalha para o Brasil”, disse a atleta.

A outra promessa brasileira nas lutas é Lais Nunes, de apenas 21 anos de idade. Em 2013 ela passou por muitas mudanças, subindo da categoria até 59kg para até 65kg e passando a disputar entre os adultos. Ainda assim, Lais alcançou o 15º lugar no Mundial da categoria.

“Estou feliz demais. O resultado mostra a dedicação de toda a equipe ao trabalho e que a nossa escolha em mudar de categoria foi correta. Isso me dá mais força para continuar treinando e buscando cada vez mais melhorar. Vou trabalhar forte para chegar em 2016 brigando por medalhas”, declarou.

Fonte: CBLA
Ascom – Ministério do Esporte
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Expectativas para 2014: Arthur Zanetti

Depois de conquistar o título olímpico das argolas nos Jogos de Londres-2012 e o título mundial do mesmo aparelho na Antuérpia, em 2013, o ginasta Arthur Zanetti terá, em 2014, um ano mais voltado para o trabalho de conjunto. O Brasil nunca classificou uma equipe masculina para os Jogos Olímpicos, ao contrário das mulheres, que tiveram equipes competindo nas edições de Atenas-2004 e Pequim-2008. Os homens, até agora, só conquistaram vagas individuais para os Jogos, caso do próprio Zanetti.

“Agora em março (entre os dias 7 e 18) teremos os Jogos Sul-Americanos, em Santiago do Chile. Será uma competição importante e a gente quer o título por equipes”, adianta Zanetti, que estava no grupo que foi campeão na edição de Medellín, em 2010. Na Colômbia, Zanetti faturou o ouro nas argolas, no salto e no solo e, além dele, Francisco Barreto Júnior, Diego Hypólito, Mosiah Rodrigues, Victor Rosa e Sérgio Sasaki Júnior integraram aquela equipe.

Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)

Trabalhar para fortalecer a equipe de ginástica masculina do Brasil é um dos objetivos traçados visando aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Assim, com relação à atividade individual de Arthur Zanetti, focada principalmente para as argolas, 2014 não deverá ter muitas novidades, como mudanças na série ou em outros movimentos. “Ainda estamos no início do ano. Talvez dentro do planejamento tenha alguma coisa nova, mas ainda vamos decidir”, conta o ginasta, referindo-se também ao técnico Marcos Goto.

Além dos Jogos Sul-Americanos, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) tem no calendário de 2014 mais um Mundial, que este ano está previsto para ser disputado em Nanning, na China, em data ainda a ser confirmada. Na ginástica, o Mundial é disputado todas as temporadas, exceto em anos de Jogos Olímpicos.

“O Mundial deste ano ainda não vale a classificação olímpica, que fica para o Mundial de 2015. Mas, em 2014, estarei aperfeiçoando ao máximo os outros aparelhos em que vou competir — solo e salto, além das argolas — sempre pensando na soma de pontos para a equipe”, ressalta Arthur Zanetti.

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Estrangeiros valorizam experiência nas raias olímpicas da vela

Fotos: Paulino MenezesFotos: Paulino MenezesQue tal trocar o inverno congelante do hemisfério norte por uma semana na beira da praia no calor do Rio de Janeiro? Para os velejadores estrangeiros que vieram ao país participar da Copa Brasil de Vela, encerrada no último sábado (11.01), a decisão foi acertada. Além de aproveitar o clima e a bela vista da Praia de São Francisco, em Niterói (RJ), os atletas tiveram a oportunidade de testar as raias que serão utilizadas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

A competição terminou com quatro títulos nas mãos dos visitantes. Entretanto, mais do que os resultados, o que eles valorizaram mesmo foi a experiência de velejar nas águas da Baía de Guanabara, que vão receber muitos deles novamente durante os Jogos de 2016.

“Estávamos preocupados por conta das correntes e do vento. É difícil ter uma leitura das condições aqui. É realmente traiçoeiro. Temos muito mais a aprender”, opinou o britânico Nick Thompson, vice-campeão da classe Laser e que ficou atrás apenas do brasileiro Robert Scheidt. “Ele é um velejador muito talentoso. Ter alguém como ele para velejar contra é brilhante”, elogiou Thompson.

Campeã da classe Laser entre as mulheres, a holandesa Marit Bowmeester competiu pela terceira vez no local e falou sobre as principais dificuldades. “É uma área diferente das que estamos acostumados e isso torna tudo muito desafiador. Não há lugar como o Rio. É um grande desafio e, quando você consegue se adaptar, fica muito divertido velejar aqui”, declarou a velejadora, sem esconder a felicidade por estar no Brasil. “Em casa está fazendo muito frio. Então, não foi difícil tomar a decisão de vir para cá”, brincou.

“O mais difícil são as combinações de mudanças das correntes e do vento. Temos que pensar em tudo ao mesmo tempo”, acrescentou a britânica Chloe Martin. Para ela, os atletas da casa deverão ter alguma vantagem em 2016. “É muito traiçoeiro velejar aqui. Então, acho que vai ser bom para os brasileiros, pois eles têm acesso às raias sempre”, opinou Chloe, que fez questão de elogiar o visual. “É um lugar lindo! Acho que nunca vi um local tão impressionante.”

O próximo compromisso oficial nas raias olímpicas do Rio de Janeiro deve ser em agosto, mês em que está previsto o primeiro evento-teste no local. A previsão é de que a base da competição seja na Marina da Glória, como deve ocorrer durante os Jogos de 2016.

Vagner Vargas – Portal Brasil 2016, de Niterói (RJ)
Ascom – Ministério do Esporte
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