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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Prefeitura do Rio conclui licitações do Complexo Esportivo de Deodoro

1. Nova Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares de basquete)/ 2. Novo Centro Olímpico de BMX/ 3. Centro de Hóquei sobre Grama será reformado/ 4. Centro Nacional de Tiro Esportivo terá estande de finais ampliado para 2016/ 5. Novo Parque Radical (Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, Circuito de Mountain Bike e Centro Olímpico de BMX1. Nova Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares de basquete)/ 2. Novo Centro Olímpico de BMX/ 3. Centro de Hóquei sobre Grama será reformado/ 4. Centro Nacional de Tiro Esportivo terá estande de finais ampliado para 2016/ 5. Novo Parque Radical (Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, Circuito de Mountain Bike e Centro Olímpico de BMX
A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta quinta-feira (17.04) os dois editais de licitação para novas construções e adequações das atuais instalações do Complexo Esportivo de Deodoro, que receberá 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas durante os Jogos Olímpicos de 2016. Com a publicação desses dois últimos editais, o processo licitatório do Complexo está finalizado. Em março, o município já havia concluído a licitação para as melhorias viárias no interior e no entorno do Complexo. Os recursos para a execução dos projetos compreendidos pelas três licitações serão aportados pelo Ministério do Esporte.
 
Centro Nacional de Hipismo General Eloy Menezes inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)Centro Nacional de Hipismo General Eloy Menezes inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)
 
A construção de novas arenas e a reforma das atuais instalações estão divididas em duas grandes áreas delimitadas pela linha férrea: Região Norte, com investimento de R$ 647,1 milhões; e Região Sul, com orçamento de R$ 157,1 milhões. No total, o investimento é de R$ 804,2 milhões. A Região Norte inclui: construção do Estádio de Canoagem Slalom, montagem da pista de mountain bike, construção da pista de BMX, adequações no Centro Nacional de Tiro Esportivo, que existe desde o Pan de 2007, montagem da arena de rúgbi e do evento combinado do pentatlo moderno, construção da Arena Deodoro – onde acontecerão as competições da esgrima do pentatlo e as partidas preliminares do basquete feminino –, reforma do Centro de Hóquei sobre Grama e adequações na área da piscina do pentatlo moderno, que também foi construída para o Pan de 2007. Já a Região Sul contempla adequações no Centro Nacional de Hipismo, existente desde 2007, onde acontecerão as competições equestres de cross country, salto e adestramento e onde também serão construídas a nova clínica veterinária e a Vila dos Tratadores de cavalos.
 
As obras das instalações estão programadas para começar no segundo semestre de 2014 e serão concluídas no primeiro semestre de 2016. Os contratos preveem, ainda, 10 meses para manutenção predial e seis meses, após os Jogos, para desmontagem das estruturas temporárias e adaptação das instalações permanentes para o modo legado. As duas licitações foram feitas pela Secretaria Municipal de Obras, por meio da RioUrbe, em parceria com a Empresa Olímpica Municipal.
 
Arena de Salto do Centro Nacional de Hipismo inaugurada em 2007. (Foto: Divulgação)Arena de Salto do Centro Nacional de Hipismo inaugurada em 2007. (Foto: Divulgação)
 
A licitação para as intervenções viárias na região do Complexo Esportivo, já concluída em março, prevê melhorias em 11 vias em seu interior e em seu entorno, beneficiando uma área de cerca de 284 mil m².
 
A empresa MRJE Construtora venceu essa concorrência pública, feita pela Secretaria Municipal de Obras, com uma proposta de investimento de R$ 49,3 milhões. Entre as obrigações da empresa vencedora estão obras de pavimentação e acessibilidade, construção de cerca de dois quilômetros de ciclovias e reforma dos passeios, que inclui melhorias de calçadas, meios-fios, iluminação, sinalização viária e plantio de árvores. As obras viárias vão começar ainda no primeiro semestre deste ano.
 
300 eventos desde 2007
 
É importante destacar que o Complexo Esportivo de Deodoro já existe e tem uso intensivo desde os Jogos Pan-americanos de 2007, tendo sediado, desde então, quase 300 eventos esportivos de diversos tipos, entre campeonatos mundiais, pan-americanos, sul-americanos, copas do mundo, seletivas olímpicas e pan-americanas, disputas nacionais, estaduais e locais, competições militares e provas juvenis, incluindo os Jogos Escolares, além de treinamentos de atletas e seleções do Brasil e de outros países. Uma média de 43 eventos/ano – um por semana.
 
Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)
 
Para os Jogos de 2016, o Complexo será ampliado, com a construção da Arena Deodoro e do Parque Radical – no qual ocorrerão as provas de canoagem slalom, ciclismo BMX e ciclismo mountain bike. E algumas das atuais instalações passarão por adaptações como aumento da capacidade de público, espaços para transmissão de tevê, substituição de pisos, novas áreas de circulação e mais baias para cavalos no hipismo, entre outras, para atender aos requisitos das Federações Internacionais das modalidades e do Comitê Olímpico Internacional. As obras em Deodoro são mais simples que as do Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Instalações construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro Nacional de Hipismo e o centro aquático do Pentatlo Moderno passarão por adequações e serão integralmente utilizadas. O Centro de Hóquei sobre Grama será reformado.
 
Após os Jogos Olímpicos, Deodoro se unirá às instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra para formar o Centro Olímpico de Treinamento (COT), o novo polo de excelência para o esporte de alto rendimento no país.
 
Estande de 10m do Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense, inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)Estande de 10m do Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense, inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)
 
Histórico
 
A Prefeitura assumiu oficialmente a responsabilidade pelos projetos e obras do Complexo Esportivo de Deodoro em novembro de 2013 e, desde então, vem trabalhando para ajustar o cronograma da instalação à entrega para os Jogos de 2016.
 
No Dossiê de Candidatura, a responsabilidade pelo Complexo era do Governo Federal, que delegou a execução ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e, depois, transferiu a tarefa à Prefeitura.
 
Piscina do Centro de Pentatlo Moderno Coronel Eric Tinoco Marques inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)Piscina do Centro de Pentatlo Moderno Coronel Eric Tinoco Marques inaugurado em 2007. (Foto: Divulgação)
 
Assim como ocorreu com as demais instalações olímpicas, a preparação do Complexo Esportivo de Deodoro para 2016 está sendo pautada pelos critérios de economicidade, simplicidade e praticidade. A Arena Deodoro, por exemplo, terá 5 mil lugares durante os Jogos, porém apenas 2 mil lugares serão permanentes, o que diminuirá o custo de sua manutenção futura.
 
Modalidades
 
As 11 modalidades esportivas olímpicas são: Hipismo (que se divide em três modalidades: Salto, Adestramento e Concurso Completo de Equitação), Ciclismo BMX, Ciclismo Mountain Bike, Pentatlo Moderno, Tiro Esportivo, Canoagem Slalom, Hóquei sobre Grama, Rúgbi Sevens e Basquete. As quatro modalidades paraolímpicas são: Tiro Esportivo, Hipismo, Esgrima e Futebol de 7.
 
 
Ascom/ME, com informações da EOM/Rio
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Governos apresentam orçamento do Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016

Governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. (Foto: Paulino Menezes/ME)Governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. (Foto: Paulino Menezes/ME)

Na tarde desta quarta-feira (16.04), o governo federal e os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro divulgaram os investimentos em políticas públicas de legado dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos Rio 2016,​ iniciativas aceleradas, ampliadas e/ou viabilizadas pelo fato de a cidade sediar os Jogos. A apresentação de hoje constitui uma das fases de transparência sobre o orçamento relacionado à preparação do evento e seu legado para a população e o esporte.
 
Estiveram presentes à cerimônia o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário nacional de Esporte de alto Rendimento, Ricardo Leyser; o governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o subsecretário adjunto do Escritório de Gerenciamento de Projetos do estado José Candido Muricy; o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a atual presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, e o futuro presidente da instituição, Joaquim Monteiro de Carvalho; além do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
 
O Plano de Políticas Públicas elenca ​27 ​projetos que antecipam e/ou ampliam investimentos federais, estaduais e municipais e trazem benefícios diretos para a população. Os projetos dividem-se nas áreas de infraestrutura – inclusive esportiva –, mobilidade urbana, meio ambiente, urbanização​, educação e cultura​, dos quais 74% estão bem avançados, com contrato assinado e obras iniciadas​. Quase metade dos investimentos previstos, 43%, está sendo financiada por recursos privados.
 
Entre os projetos, 24 têm orçamento estipulado​, em um total de R$ 24,1 bilhões, sendo R$ 13,8 bilhões investidos com recursos públicos e R$ 10,3 bilhões financiados com recursos privados. A metodologia do Plano de Políticas Públicas utiliza uma escala de um a seis, em que os projetos com grau de maturidade igual ou acima de três possuem escopo, custo e cronograma estipulados. Apenas três projetos, dos 27, não apresentam grau três, ou seja, não tiveram edital de licitação publicado e, portanto, seus orçamentos não foram acrescidos à lista.
 Iniciativas em mobilidade, meio ambiente, desenvolvimento social e renovação urbana aparecem na lista de legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Foto: EOM / Cidade Olímpica / Rio 2016) Iniciativas em mobilidade, meio ambiente, desenvolvimento social e renovação urbana aparecem na lista de legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Foto: EOM / Cidade Olímpica / Rio 2016)
Visão pós-Jogos

O governo federal investe R$ 1,2 bilhão em financiamento a projetos municipais e outros R$ 110 milhões em construção de novas e modernas instalações do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com previsão de entrega para junho de 2014. O LBCD integra o Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do Instituto de Química, com elevada contribuição ao conhecimento científico para o País.

Com a visão de integrar os Jogos a um plano nacional de desenvolvimento do esporte, investimentos federais também serão feitos em outro projeto estruturante, que se encontra em fase preliminar e cujo orçamento será elencado no Plano posteriormente: reformas e melhorias em sete locais de treinamento olímpico a serem utilizados no período dos Jogos no Rio e que, após 2016, farão parte da Rede Nacional de Treinamento que está sendo implementada pelo Ministério do Esporte em todo o país. Os sete centros contemplam 10 modalidades olímpicas (atletismo, futebol, hóquei sobre grama, natação, nado sincronizado, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, rúgbi e vôlei) e duas paraolímpicas (atletismo e futebol de 7).

“Precisamos dividir o que é legado de obras que só seriam executadas com a confirmação dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos no Rio de Janeiro daquelas que são antecipadas e que seriam executadas com ou sem Jogos, como obras aeroportuárias, por exemplo, necessárias por conta da multiplicação da demanda nacional, que exige ampliação e melhoria de serviços”, explicou o ministro Aldo Rebelo. “O plano de políticas públicas para o esporte do governo federal é muito mais amplo do que o que está apresentado neste Plano anunciado hoje, que está restrito a ações impulsionadas pelos Jogos na cidade do Rio”, lembrou o secretário Ricardo Leyser.

Já o governo estadual do Rio de Janeiro investe R$ 9,7 bilhões em 10 projetos, a maior parte deles direcionados para a mobilidade urbana da cidade, como a construção da Linha 4 do metrô, que alcança R$ 8,79 bi, sendo R$ 1,1 bi em financiamento de recursos privados da concessionária responsável pela Linha 4. Além disso, há projetos de reforma de seis estações do sistema ferroviário, sustentabilidade ambiental na Baía de Guanabara e nas lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá e ações do Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, acrescentou que outros investimentos de cunho estruturante estão sendo feitos porém não foram elencados no Plano por se tratarem de políticas públicas que já vinham se desenvolvendo sem qualquer vinculação com o evento olímpico. “Na área de segurança pública, as ações de pacificação, assim como aumento de efetivos policiais, entre outras medidas, fazem parte de um plano para o estado. Não queremos fazer segurança pública somente para Jogos Olímpicos, este é um compromisso usual”, afirmou.

Outros 14 projetos do Plano são assumidos pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, com recursos municipais de R$ 3,9 bilhões, aos quais se incorporam ainda os citados recursos federais da ordem de R$ 1,2 bilhão e recursos privados que somam R$ 9,2 bilhões, totalizando R$ 14,3 bilhões em benefícios para a cidade.

Entre os projetos, estão obras de mobilidade urbana, como o VLT do Porto, as linhas de ônibus BRT Transolímpica e BRT Transoeste, este com previsão de extensão até a Linha 4 do metrô, além de projetos de renovação urbana, como o Porto Maravilha (parceria público-privada), controle de enchentes da Grande Tijuca e transformação da arena olímpica de handebol – que está sendo erguida na Barra da Tijuca – em escola municipal, e projetos ambientais, como a macrodrenagem da bacia de Jacarepaguá e projeto de saneamento na bacia do rio Marangá, na região de Deodoro, na zona oeste da cidade, que abriga o atual Complexo Esportivo de Deodoro e o futuro Parque Radical do Rio 2016.

“Essa é uma Olimpíada que conseguiu captar um volume grande de recurso privado”, frisou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “A cidade do Rio de Janeiro está se servindo dos Jogos. Quanto mais realizarmos como legado, melhor para a cidade.”, emendou. Para ele, esse é o tipo de orçamento que, por mais alto que seja, resulta em benefício para a cidade, não se destina a simplesmente receber as competições olímpicas. “Legado é o que vai ficar para a população e para a cidade​​.​ É uma p​ena não poder​mos ​fazer Olimpíadas a cada dois anos. O importante com a divulgação deste orçamento é tornar tudo mais claro e transparente. A gente sabe quanto custa cada obra, qual é o prazo de entrega e quem é o responsável por fazer”, acrescentou o prefeito. Ele disse ainda que “Nós entendemos que esse plano de legado deve ser um instrumento de cobrança da sociedade sobre os governantes e as autoridades responsáveis pelos Jogos Olímpicos. A Prefeitura do Rio, desde o início, explorou o potencial de captação de recursos privados, tanto que, dos 14,3 bilhões nos projetos da prefeitura, 64% são recursos privados, através de PPPs​”, acrescentou o prefeito.
 

Conheça o orçamento dos projetos de legado dos Jogos:
 

Plano de Políticas Públicas

- Planilhas de projetos:

Plano de Políticas Públicas - Governo Federal

Plano de Políticas Públicas - Governo Estadual

Plano de Políticas Públicas - Governo Municipal




Priscila Novaes, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Abertas as inscrições para processo seletivo de projetos esportivos educacionais da Petrobras

Foto: Divulgação/Agência PetrobrasFoto: Divulgação/Agência PetrobrasO diretor da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), do Ministério do Esporte, Paulo Vieira, representou na terça-feira (15.04) o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na cerimônia de lançamento da seleção pública de projetos esportivos educacionais da Petrobras, no Rio de Janeiro. A estatal destinará R$ 45 milhões, no período de dois anos, a iniciativas de todo o país. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 14 de julho pelo site www.petrobras.com.br/ppec2014.
 
Paulo Vieira ressaltou a importância de a Petrobras focar seu patrocínio na manifestação educacional do esporte. Para ele, essa é uma iniciativa que contribui muito para o progresso do Brasil, pois não apenas cria alternativas saudáveis para os jovens, mas possibilita detectar e formar talentos que futuramente serão ídolos. “Isso coloca o esporte brasileiro em outro patamar”, afirmou o diretor.  
 
Segundo José Eduardo Dutra, diretor da Petrobras, os projetos patrocinados pela empresa, principalmente projetos de esporte educacional, são ferramentas de inclusão social para crianças e adolescentes. Desde 2004, a Petrobras inseriu a responsabilidade social em seu plano estratégico, e por meio das seleções públicas para projetos sociais, ambientais, culturais e esportivos, já investiu R$ 746 milhões em 770 projetos em todo o país, disse o diretor.
 
Para participar da seleção é necessário que os projetos estejam sob responsabilidade de pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado sem fins lucrativos, com pelo menos um ano de funcionamento, que tenham a promoção do esporte como uma de suas finalidades.
 
Os projetos devem prever o atendimento direto a crianças e adolescentes, por meio de atividades esportivas educacionais e complementares, alinhadas aos princípios do esporte educacional: inclusão, construção coletiva, educação integral, diversidade e autonomia. Devem também realizar o acompanhamento da evolução no desempenho da educação formal dos participantes, priorizando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
 
A seleção constará de triagem administrativa, avaliação técnica e econômica, comissão de seleção e, em última instância, por um conselho deliberativo. Podem participar do processo profissionais da companhia, técnicos e especialistas externos, representantes do governo, terceiro setor, de universidades e da imprensa. A divulgação dos resultados está prevista para o segundo semestre de 2014. 
O Programa Petrobras Esporte & Cidadania foi lançado em outubro de 2010 e, em seu segmento voltado para o esporte educacional, atualmente patrocina mais de 50 projetos distribuídos nas cinco regiões do país.
 
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Governos divulgam Plano de Políticas Públicas de legado dos Jogos Rio 2016

Os governos municipal, estadual e federal divulgaram nesta quarta-feira (16.04) a relação dos 27 projetos que compõem o Plano de Políticas Públicas – Legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. O documento é composto por 14 projetos executados pela Prefeitura, 10 projetos executados pelo Governo do Estado e três projetos executados pelo governo federal. São obras de infraestrutura (incluindo esportiva) e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização, educação e cultura que estão em andamento e foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de a cidade sediar o evento.

Os governos municipal, estadual e federal, a Autoridade Pública Olímpica (APO) e o Comitê Rio 2016 estão comprometidos com a realização do Plano de Políticas Públicas – Orçamento do Legado tendo o objetivo comum de ampliar o número de pessoas beneficiadas pelo legado dos Jogos de 2016.

Quase todos os projetos, 24 deles, estão com nível de maturidade igual ou superior a 3, ou seja, já tiveram pelo menos o edital de licitação publicado e, por isso, têm orçamento definido, de aproximadamente R$ 24,1 bilhões, em valores de abril de 2014. Cerca de 43% do investimento total previsto, R$ 10,3 bilhões, foram financiados por parcerias com o setor privado e, em torno de 57%, ou seja, R$ 13,8 bilhões, por recursos públicos.

Do total de projetos, 74%, ou seja, 20 projetos, estão em fase bem avançada, com maturidade igual ou superior a 4, o que significa contrato para início da obra ou serviço assinado.


Além das ações relacionadas no Orçamento do Legado, existem também os projetos da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016, documento apresentado pela APO em janeiro de 2014 que lista os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos.

GOVERNO MUNICIPAL

PREFEITURA APRESENTA 14 PROJETOS COM INVESTIMENTO DE R$ 14,3 BILHÕES

•    Investimento conta com forte participação privada: R$ 9,2 bilhões, ou seja, 64% do valor total estão sendo financiados por parcerias com o setor privado, e R$ 3,9 bilhões com recursos municipais

•    Do total de projetos, 86% estão em fase bem avançada, com contratos para início das obras assinados ou com a construção em curso

Os 14 projetos executados pela Prefeitura, com investimento de R$ 14,3 bilhões, em valores de abril de 2014, são obras de infraestrutura e políticas públicas em andamento, necessárias à cidade e que foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de o Rio sediar o evento.
 
Todos os projetos executados pela Prefeitura estão com maturidade igual ou superior a 3 e, por isso, já têm seus orçamentos definidos. Do total de R$ 14,3 bilhões, cerca de 64% (R$ 9,2 bilhões) estão sendo financiados por parcerias com o setor privado. Do valor restante, cerca de R$ 3,9 bilhões estão sendo investidos pelo Município e cerca de R$ 1,2 bilhão pelo Governo Federal.

A maioria dos projetos (86%), um total de 12, está em fase bem avançada – maturidade igual ou superior a 4, o que significa já estarem com os contratos para início das obras assinados ou com a construção em curso.

Entre os projetos com maturidade 4 está a última etapa do projeto do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste. A Prefeitura já inaugurou 95% desse corredor expresso, beneficiando 120 mil pessoas. A conclusão do trecho Alvorada-Shopping Città America e a conexão com o Jardim Oceânico para integração com a Linha 4 do Metrô, inseridas no Plano de Políticas Públicas – Orçamento do Legado, ampliarão o legado de mobilidade para a população.

Os projetos executados pela Prefeitura estão concentrados em quatro principais áreas estratégicas: mobilidade, meio ambiente, renovação urbana e desenvolvimento social.
 
•    MOBILIDADE

O conjunto de intervenções inclui mudanças estruturais como implantação de sistema integrado de transporte, ampliação de avenidas, construção de viadutos e modernização do controle de tráfego.

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
O VLT vai conectar os bairros da Região Portuária ao Centro, incluindo o Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça XV e Santo Cristo. Integrado ao outros meios de transporte, como metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e teleférico, o VLT será fundamental para melhorar o trânsito da região, reduzindo o fluxo de veículos, com seis linhas e 56 paradas. O VLT terá 28 km de extensão e deverá atender uma média de 300 mil passageiros por dia.

BRT Transolímpica
Com 16 km de extensão e 8 estações, a linha ligará o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, ao Complexo Esportivo de Deodoro, as duas principais regiões olímpicas, e transportará 70 mil pessoas por dia. Após a conclusão das obras, o tempo de viagem entre a Barra e Deodoro será reduzido em 54%. Os investimentos incluem as obras da Via Expressa, a Conexão Magalhães Bastos-Deodoro e as desapropriações necessárias para a construção do BRT.

BRT Transoeste
O BRT Transoeste é a primeira grande evidência da transformação do sistema de transporte público da cidade. A Prefeitura já inaugurou 95% deste corredor expresso, com 59 km de extensão, beneficiando mais de 120 mil pessoas. A linha, que liga Santa Cruz e Campo Grande ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, possui 68 estações e já reduziu o tempo de viagem dos passageiros em até 50%. A última etapa do projeto consiste na conclusão do trecho Alvorada-Shopping Città America e a conexão com o Jardim Oceânico para integração com a Linha 4 do Metrô.

Duplicação do Elevado do Joá
O projeto contempla a construção de via elevada e duas novas galerias de túneis em paralelo ao Viaduto Elevado das Bandeiras com duas faixas de rolamento na direção São Conrado - Barra. Também serão realizadas obras viárias nos acessos por São Conrado (a partir do Largo de São Conrado) e Barra (Av. Ministro Ivan Lins). Esta obra visa desafogar o tráfego no Elevado do Joá, cujas intervenções para recuperação estrutural estão em andamento, além de permitir que o percurso também possa ser feito de bicicleta em ciclovia a ser implantada.

Viário da Barra
O projeto consiste na requalificação urbana e duplicação das Avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende, bem como a criação de corredor de BRT (8,7 km de extensão e sete estações) e outras vias próximas. A remodelação da área inclui melhorias nas calçadas e ruas, adoção de padrões de acessibilidade e uso de iluminação eficiente, entre outras transformações. O espaço integrará quatro equipamentos: o Parque Olímpico, a Vila dos Atletas, o Parque dos Atletas e o Riocentro. Além da construção de uma ciclovia, a mobilidade será favorecida por meio da construção do Terminal Olímpico – conexão das linhas dos BRTs Transolímpica e Transcarioca e a construção do Terminal Recreio – conexão dos BRTs Transoeste e Transolímpica.

•    MEIO AMBIENTE

As iniciativas relacionadas ao meio ambiente trarão benefícios como a recuperação de áreas devastadas, a revitalização de bacias fluviais e implantação de sistema de esgotamento sanitário.
 
Reabilitação Ambiental de Jacarepaguá
Estão previstas no programa ações estruturais voltadas para correção das seções dos cursos d´água da região e adoção de medidas que contribuam para aumentar a permeabilidade do solo, como o reflorestamento de encostas. Na fase 1 do programa, estão sendo recuperados 15 cursos d’água, com revitalização das margens e recuperação da calha dos rios. As intervenções têm como objetivo aumentar a capacidade de escoamento das águas pluviais. Cerca de 350 mil moradores serão beneficiados diretamente. O programa reduzirá consideravelmente as enchentes na região.
 
Saneamento Zona Oeste – Bacia do Rio Marangá
A implantação de sistema de esgotamento sanitário na Área de Planejamento 5 (Zona Oeste) faz parte de uma concessão da Prefeitura por um período de 30 anos. Na primeira fase das obras de infraestrutura está previsto o saneamento da Bacia do Rio Marangá, que beneficiará 232 mil moradores de diversos bairros da região. Até agosto de 2016, a maior parte da primeira fase estará concluída, o que atenderá às necessidades do Complexo Esportivo de Deodoro para os Jogos.

Serão realizados serviços de coleta e tratamento de esgoto em uma área de 20 milhões de metros quadrados, o que corresponde a 11 sub-bacias de esgotamento e inclui os bairros de Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos, Realengo, Padre Miguel, Bangu e Senador Camará. Serão implantados 200 km de rede coletora de esgoto e interceptores. Também serão construídas e modernizadas uma Estação de Tratamento de Esgoto e sete estações elevatórias.

Além das intervenções citadas, a concessão contempla a prestação de serviços comerciais, atendimento ao usuário, operação e manutenção de todo o sistema. O projeto prevê também, por parte da concessionária responsável pelas obras, o monitoramento constante da qualidade da água e um trabalho de educação ambiental junto aos moradores da região.
 
•    RENOVAÇÃO URBANA

Os projetos contemplam intervenções como a revitalização da Região Portuária, obras de drenagem para o controle de enchentes, pavimentação de calçadas, ampliação da acessibilidade e iluminação pública com eficiência energética.
 
Porto Maravilha
As obras do Porto Maravilha estão promovendo a recuperação completa da infraestrutura urbana da região portuária do Rio, incluindo transporte e serviços públicos, além da preservação das características culturais do local. O projeto prevê a revitalização de uma área de 5 milhões de metros quadrados, sendo 70 km de ruas e vias urbanizadas e a construção de 4 túneis, incluindo o maior túnel urbano rodoviário da cidade, o Túnel da Via Expressa, com 2,7 km de extensão. Os trabalhos realizados até agora já possibilitaram a devolução à cidade de tesouros arqueológicos como o antigo Cais da Imperatriz e os Jardins Suspensos do Valongo, e criaram novas opções culturais como o Museu de Arte do Rio.
 
Controle de Enchentes da Grande Tijuca
O objetivo é acabar com os transtornos provocados por chuvas intensas na região. O sistema será composto por cinco reservatórios de amortecimento de cheias: o da Praça da Bandeira está concluído e já em operação; e outros quatro, em construção, que receberão as vazões excedentes dos rios Trapicheiros, Joana, Maracanã e Jacó. O projeto inclui também intervenções em cursos d'água, como a construção de desvio do rio Joana por meio de túnel (em execução), retirando um terço da vazão que chega ao Canal do Mangue, único ponto de deságue das águas pluviais da Grande Tijuca. A região passará a ter um segundo deságue na Baía de Guanabara. O projeto também contempla canalização do Rio Trapicheiros, já concluída, e construção de desvio, pela Rua Felipe Camarão, para parte da vazão do Rio Maracanã.
 
Requalificação Urbana do Entorno do Estádio Olímpico João Havelange
O projeto prevê a execução do Programa Bairro Maravilha no Engenho de Dentro, nas ruas ao norte da estação e no entorno do Estádio Olímpico João Havelange. Trata-se da reurbanização de aproximadamente 34 vias visando a melhoria da acessibilidade do bairro com nova pavimentação de calçadas, recapeamento das faixas de rolamento e realinhamento de meios-fios.

A intervenção propõe a ampliação da rede cicloviária e a revisão da arborização e da iluminação pública. Também está prevista a vistoria de todo o sistema de drenagem superficial, das redes de captação de águas pluviais, de distribuição de água potável e de coleta de esgoto sanitário com a realização de reparos ou implantação de novos trechos de rede onde houver necessidade.  
 
•    DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Para aproveitar a oportunidade oferecida pelos Jogos, a Prefeitura oferece iniciativas com foco no desenvolvimento social por meio de programas nas áreas de Educação, como o que envolve o conceito de Arquitetura Nômade, e Habitação.
 
Montagem das quatro escolas da Arena de Handebol
Após os Jogos, a Arena de Handebol será desmontada e transformada em quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para 500 alunos. Três ficarão na região da Barra e Jacarepaguá e uma, em São Cristóvão. A Prefeitura criou o conceito inédito de arquitetura nômade, empregado pela primeira vez em Jogos Olímpicos. A arquitetura nômade reforça o princípio adotado pela Prefeitura de que os Jogos devem servir à cidade, evitando a construção de instalações esportivas que seriam pouco utilizadas e potencializando o legado do evento esportivo.
 

GOVERNO ESTADUAL


ESTADO APRESENTA 10 PROJETOS  COM INVESTIMENTO DE 9,7 BILHÕES


•    Principal investimento, de R$ 8,79 bilhões, é na melhoria e ampliação do metrô, que terá mais seis estações

•    R$ 918 milhões estão sendo destinados a projetos para melhoria da qualidade da água da Baía de Guanabara e lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá


Os dez projetos apresentados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro totalizam investimento de R$ 9,7 bilhões, dos quais 88%, ou seja, R$ 8,6 bilhões, estão sendo financiados por recursos estaduais e R$ 1,15 bilhão, 12%, por recursos privados. O principal investimento do Estado no Plano de Políticas Públicas – Legado é na melhoria e ampliação do metrô. A Linha 4 irá ligar o bairro de Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico.


    MOBILIDADE
A Linha 4 do metrô terá seis estações – Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz – ao longo de aproximadamente 16 quilômetros de extensão. Iniciado em junho de 2010, o empreendimento será entregue à população no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes operacionais. O investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 7,63 bilhões do Governo do Estado e R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra. O projeto está em nível de maturidade 4.


Os investimentos do Governo do Estado no Plano de Políticas Públicas – Legado incluem a revitalização das estações do sistema ferroviário, com a reforma de seis delas: São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque. Além de maior acessibilidade, a reforma das estações, que já está com o projeto básico pronto, oferecerá mais qualidade no serviço à população, assim como conforto e segurança para os usuários.


São Cristóvão – A segunda estação mais importante do ramal Deodoro é um dos principais acessos ao Complexo Esportivo do Maracanã. A reforma prevê a remodelação de plataformas e a criação de um mezanino integrado ao metrô, aumentando a capacidade da estação.


Engenho de Dentro – A estação é o principal acesso de transporte público ao Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Entre as intervenções, estão previstas a construção de um novo mezanino e de novas passarelas, propiciando o aumento da capacidade da estação.


Deodoro – Além de ser a estação final do ramal Deodoro, permite a integração com os ramais Santa Cruz, Japeri e Paracambi. Com a reforma, haverá também a integração com os BRTs Transolímpica e Transbrasil, através de uma passarela coberta. Além disso, modificações internas garantirão melhor fluxo de passageiros.


Vila Militar – A reforma vai permitir a integração com o BRT Transolímpica e facilidade de acesso às instalações esportivas do Complexo Esportivo de Deodoro. O projeto prevê a cobertura das plataformas e novo acesso à estação, possibilitando a ampliação do fluxo de entrada e saída.


Magalhães Bastos – A estação receberá cobertura para as plataformas e novo acesso, possibilitando a ampliação do fluxo de entrada e saída.


Ricardo de Albuquerque – A estação será utilizada como principal acesso ao futuro Parque Radical, que será o grande legado esportivo dos Jogos Olímpicos na região de Deodoro. A reforma prevê a ampliação da cobertura das plataformas, criação de nova rampa de acesso, e implantação de bilhetagem eletrônica.


•    MEIO AMBIENTE
Os projetos de sustentabilidade desenvolvidos pelo Governo do Estado são voltados para a Baía de Guanabara, que será um local de competição, e para as lagoas da região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, que concentram a maior parte das instalações para os Jogos de 2016. O total investido na melhoria da qualidade das águas será de cerca de R$ 918 milhões.
Baía de Guanabara – Pelo Programa Baía Sem Lixo, dez ecobarcos serão utilizados para reforçar o trabalho de recolhimento de lixo flutuante. Três já estão em funcionamento desde o mês de janeiro e até o fim de abril deste ano, será lançada a licitação para que outros sete passem a atuar. Além disso, hoje, 11 ecobarreiras funcionam na foz de rios e canais que deságuam na Baía de Guanabara. Destas, duas serão reconstruídas e outras três, reformadas. A expectativa é de que sejam recolhidas, anualmente, 14 toneladas de lixo flutuante.


Dentro do Programa de Despoluição da Baía, a construção de um tronco coletor na Cidade Nova vai captar o esgoto sanitário de parte dos bairros do Centro, Tijuca, Praça da Bandeira, Catumbi, Cidade Nova, Estácio e Rio Comprido, direcionando para a Estação de Tratamento Alegria. A implantação do tronco coletor vai reduzir grande parte da carga poluidora lançada no Canal do Mangue, que deságua na Baía de Guanabara, e com isso, vai proporcionar a melhoria da balneabilidade das águas. O projeto encontra-se em nível de maturidade 3.


Lagoas da Barra e Jacarepaguá – As obras começam ainda no segundo trimestre deste ano. A iniciativa visa a restaurar ambientalmente as lagoas de Marapendi, Camorim, Tijuca e Jacarepaguá, além do Canal da Joatinga. O projeto, realizado pela Secretaria Estadual do Ambiente, executará serviços de dragagem e desassoreamento das lagoas, por meio da criação de canais que ampliarão a capacidade de renovação das águas e a recomposição de manguezais e da vegetação nativa. Um dos destaques da iniciativa é a criação de uma ilha-parque de 444,7 mil metros quadrados, que abrigará um espaço de lazer com estrada de acesso em asfalto geológico, quadras esportivas, trilhas, ciclovias e jardins. O local também contará com um centro de referência ambiental. No Canal da Joatinga, a ação prevê a ampliação do quebra-mar.


Saneamento – O Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, em curso, prevê a implantação de redes coletoras de esgoto e estações elevatórias, além de direcionamento do esgoto proveniente das regiões do Eixo Olímpico, da Restinga de Itapeba e do entorno da Lagoa da Tijuca para a Estação de Tratamento de Esgoto da Barra e, em seguida, para o Emissário Submarino da Barra, absorvendo o esgoto gerado pelo crescimento populacional da região.

GOVERNO FEDERAL


GOVERNO FEDERAL INVESTE EM INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOVIMENTO DO ESPORTE

•    Novas instalações do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD/Ladetec) propiciarão controle de dopagem mais eficaz, formação de profissionais e avanços nas pesquisas

•    Governo Federal participa com R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 1,2 bilhão em projetos que a Prefeitura está executando


Os projetos apoiados pelo Governo Federal no Plano de Políticas Públicas – Legado priorizam a infraestrutura esportiva da cidade e a modernização do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD/Ladetec).

A construção de novas instalações para o LBCD/Ladetec, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), prevê investimento de mais de R$ 110 milhões em recursos dos Ministérios do Esporte e da Educação, e ainda recursos da própria universidade. O LBCD/Ladetec é composto por vários laboratórios temáticos associados, em diversas áreas, entre elas a de controle de dopagem, atual Lab-Dop, que está sendo renomeada para Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). As novas instalações propiciarão controle de dopagem mais eficaz, formação de profissionais cada vez mais qualificados e avanços nas pesquisas científicas e tecnológicas que o LBCD/Ladetec desenvolve.

Com instalações modernas, novos equipamentos e ampliação da equipe de trabalho, o laboratório terá condições de pleitear novamente a reacreditação perante a Agência Mundial Antidopagem (AMA). Ter um laboratório compatível com as recomendações da AMA e em condições de igualdade com os outros laboratórios credenciados colabora para o objetivo da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de ter o esporte brasileiro limpo de dopagem e propicia aplicação de um amplo programa de educação, prevenção e detecção do uso de substâncias dopantes por parte dos nossos atletas. Além disso, o LBCD, como núcleo do Polo de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ajuda a expandir e modernizar a atuação da universidade nas análises químicas, cada vez mais sofisticadas em todo o mundo.

Além do novo prédio, o laboratório terá novos equipamentos. O processo de compra começa no segundo semestre de 2014, já preparando o laboratório para os Jogos de 2016. O Ministério do Esporte vai arcar com os custos.

Para a infraestrutura esportiva, o Ministério do Esporte vai construir e/ou reformar alguns dos Locais de Treinamento Oficiais dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na cidade do Rio de Janeiro. São instalações de treinamento para diversas modalidades, especialmente atletismo, natação, polo aquático, saltos ornamentais, nado sincronizado, vôlei, rúgbi, futebol, pentatlo moderno e hóquei sobre grama. Essas instalações representarão importante renovação do parque esportivo da cidade, ampliando os espaços para a prática de esportes, da base ao alto rendimento. Após os Jogos Rio 2016, as estruturas a serem disponibilizadas passarão a compor a Rede Nacional de Treinamento que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país e que constitui o maior programa de requalificação da infraestrutura esportiva do Brasil em mais de 50 anos.

Rede Nacional de Treinamento – Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é o principal programa de renovação e organização da infraestrutura do esporte brasileiro e vai interligar instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o Brasil. Reunirá estruturas de diversas modalidades, oferecendo espaço para detecção, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.

A Rede Nacional também permitirá o aprimoramento e o intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.

Outros financiamentos da União no Rio – Além dos investimentos no laboratório de controle de dopagem e em locais de treinamento previstos neste Plano de Políticas Públicas, o Governo Federal participa do financiamento de alguns projetos que a Prefeitura está executando, com um montante de cerca de R$ 1,2 bilhão.

Campeão olímpico Rogério Sampaio compartilha experiência no judô Café com Incentivo

Campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, na Espanha, o ex-judoca Rogério Sampaio compartilhou, nesta quarta-feira (16.04), a sua experiência com curiosidades e lições trazidas durante a sua caminhada no esporte durante a série de palestras “Café com Incentivo”, promovida pelo Ministério do Esporte, em Brasília. A iniciativa do departamento técnico da Lei de Incentivo ao Esporte visa aproximar ainda mais seus técnicos dos projetos esportivos que contam com o apoio da regulamentação federal.

Rogério Sampaio transmite a sua experiência aos funcionários do Ministério do Esporte  (Foto: Francisco Medeiros/ME)Rogério Sampaio transmite a sua experiência aos funcionários do Ministério do Esporte (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Na sua única participação olímpica, o judoca, então com 25 anos, conquistou a medalha de ouro – a oitava da história do Brasil em Jogos Olímpicos. Foi uma participação apenas, repleta de superações até a conquista. Depois de dois anos fora da seleção brasileira de judô, o atleta teve somente seis meses de preparação intensa antes de chegar a Barcelona para representar o país. Rogério venceu seus cinco adversários e subiu no lugar mais alto do pódio na categoria meio-leve. Em 1992, o Brasil conquistou somente duas medalhas de ouro (a segunda foi a da seleção brasileira de vôlei masculino).

Depois de 22 anos da conquista olímpica, Rogério Sampaio ainda é lembrado pela busca de melhoria e desenvolvimento do judô brasileiro, e é uma das grandes referências no pós-carreira no esporte nacional. Em 1993, após o pódio olímpico, o atleta viabilizou a criação da Associação Rogério Sampaio para promover a prática da modalidade. Atualmente, a entidade conta com projetos desenvolvidos com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte na baixada santista, nas cidades de Santos, São Vicente e Cubatão.

“Durante todo o período com a associação, tivemos êxitos com o nosso projeto. Com a vinda da Lei de Incentivo ao Esporte, criada em 2006, tivemos um reforço e a facilitação no desenvolvimento do nosso trabalho. O mecanismo legal era um anseio de décadas na comunidade esportiva nacional, sendo um divisor de águas na organização do esporte brasileiro”, disse Rogério Sampaio.

O medalhista olímpico acrescentou que o maior impacto desde a criação da lei federal é poder ver ações esportivas em lugares que os ‘braços’ do poder público não alcançam. “Por meio da Lei de Incentivo, a pratica esportiva vem chegando a locais que o governo não consegue chegar. Por isso que eu fico impressionado com o grande número de praticantes do judô hoje no país. Isso acontece muito por conta da Lei de Incentivo. Agora, temos que continuar aperfeiçoando o mecanismo para avançarmos”, explicou.

Rogério Sampaio relembrou os pontos mais marcantes da sua carreira no judô.Confira a trajetória do medalhista olímpico brasileiro, nas palavras do atleta:

Formando cidadãos
Desde a criação da Associação Rogério Sampaio, em 1993, a entidade contou com atletas em todas as edições de Jogos Pan-Americanos e Olímpicos. “Criamos um espaço para o aluno começar a praticar o esporte, da iniciação e, se ele quiser se desenvolver, nós trabalhamos para formar um atleta olímpico no alto rendimento. O objetivo principal é a utilização do judô como desenvolvimento educacional”, explicou.
 

Iniciação no esporte

Aprendi a prática do judô de forma lúdica ao começar com 4 anos. Era uma grande alegria ir ao judô e encontrar os amigos. A primeira grande lição da minha vida foi que a prática esportiva tem que ser uma grande alegria e ser prazerosa para as crianças.

A minha primeira competição foi aos seis anos de idade, onde conquistei a primeira medalha, que foi a de bronze. Só havia três judocas, mas mesmo assim eu saí bem feliz com o resultado. Aí que entra o papel da família, para dar todo o suporte e acolhimento a jovens e crianças.

Sonho Olímpico
Os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, na Rússia, despertaram em mim o sonho de defender o país e a vontade de se tornar um atleta olímpico. Entrei na seleção brasileira de base aos 18 anos. Em 1989, aos 22 anos, as portas da seleção principal se abriram.  

Ao final de 1989, a apenas 10 dias para o Campeonato Mundial de Judô, não só eu, mas todos os judocas da seleção brasileira demos início a um movimento em busca de melhores condições para o judô brasileiro, que era muito inferior em relação às de atletas estrangeiros. Nós nos afastamos das competições internacionais até que a realidade fosse transformada. O afastamento que seria rápido durou de outubro de 1989 até janeiro de 1992, dois anos e meio depois.

Concretização do sonho
Depois do período fora das competições internacionais, eu achava que iria ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Durante o período tivemos a proposta de nos naturalizarmos bolivianos e chegamos a ir até La Paz para se reunir com o Comitê Olímpico da Bolívia para fazer isso. Graças a Deus não deu certo e, em janeiro de 1992 voltei a competir, faltando apenas seis meses dos Jogos de Barcelona.

Tive que correr atrás para recuperar o ritmo para encarar o maior desafio da minha carreira. Aos 45 dias antes dos Jogos Olímpicos eu realizava treinos em três períodos, manhã, tarde e noite.  



Barcelona
Fui aos Jogos Olímpicos. A primeira grande batalha foi contra a balança. Quando olhei a chave eu acreditava muito que iria conquistar uma medalha. Em Jogos Olímpicos o equilíbrio é muito grande. A medalha é desenhada na hora. Qualquer erro é fatal.

Pensei primeiramente em ganhar uma luta por vez. O segundo combate nos Jogos Olímpicos foi um dos mais difíceis, pois comecei perdendo. A terceira luta foi o divisor de águas. Se eu passasse eu iria para a semifinal. Enfrentei o argentino Francisco Morales Vivas, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Havana, no ano anterior. Coloquei na minha cabeça que não poderia perder para um país vizinho e sem muita tradição na modalidade.

Na semifinal enfrentei o alemão Udo Quellmalz, n a luta mais difícil da minha vida. Eu venci a luta porque ele tomou uma punição no começo. Duas edições Olímpicas depois, em 1996, ele foi o campeão Olímpico.

O combate final foi o mais tranquilo. Eu era o atleta mais alto da minha categoria e o adversário, o húngaro Jozsef Csak, era mais baixo e destro. O jogo encaixava a meu favor.

Não tem como traduzir em palavras a emoção de conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos. É uma sensação de alegria plena. Um momento que passa rápido e que mudou a minha vida.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Adriana Araújo retorna à rotina de treinamento na seleção Brasileira de boxe

Adriana Araújo nos Jogos de Londres contra Sofya Ochigava da Russia (Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)Adriana Araújo nos Jogos de Londres contra Sofya Ochigava da Russia (Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)

A pugilista Adriana Araújo voltou, na última semana, aos treinos na seleção brasileira de boxe. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a baiana começou a preparação visando subir ao pódio no Campeonato Mundial que será disputado no mês de novembro, na Coreia do Sul. 

Adriana, que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, apresentou-se à seleção, fez os exames médicos e na sequência iniciou os trabalhos físicos. Faltando pouco mais de dois anos para o Rio 2016, a pugilista começa a preparação visando aos Jogos Olímpicos de 2016.

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Fora da equipe principal desde abril de 2013, por conta de divergências com a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), o retorno de Adriana à seleção brasileira foi sacramentado no final de fevereiro, após reunião no Ministério do Esporte. O encontro com a medalhista de bronze em Londres contou com a presença do presidente da CBBoxe, Mauro José da Silva, e do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

A atleta terá três competições principais neste ano. O Campeonato Brasileiro, em julho, o Campeonato Pan-Americano, em outubro no México; e o Campeonato Mundial em novembro, na Coreia do Sul. “Quero ser campeã mundial na Coreia esse ano”, afirma a pugilista em entrevista ao portal GloboEsporte.com.

Relembre o caso

Em reunião realizada no mês de fevereiro no Ministério do Esporte, ficou acertado que Adriana será indicada à Bolsa Pódio — benefício concedido aos atletas com reais chances de medalhas nos Jogos do Rio 2016. Atualmente ela recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta na categoria olímpica.

Na época, o secretário Leyser ressaltou que o objetivo do encontro  foi buscar um caminho que marcasse o retorno de Adriana Araújo à equipe principal, de modo que o país não perdesse uma atleta com chances reais de pódio nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. A meta do governo federal é que o país termine as Olimpíadas entre os 10 primeiros no quadro de medalhas. Para isso, o Brasil terá de conquistar entre 27 e 30 medalhas, de acordo com os cálculos do COB. “Todo atleta brasileiro com potencial de medalha irá receber todas as condições para tentar a conquista”, frisou.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Eventos-teste para os Jogos do Rio 2016 começam em agosto

O mês de agosto representará um marco para a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Entre os dias 2 e 9, o Comitê Organizador promove o primeiro evento-teste oficial da competição, na Baía de Guanabara. A vela será a modalidade responsável por abrir o caminho. Até maio de 2016, a expectativa é de que um total de 45 eventos sejam realizados nos locais de competição que estão sendo preparados para os Jogos.

“Nossa prioridade é testar a área de competição. É uma parte fundamental da instalação que deve funcionar perfeitamente para que os atletas possam ter o melhor desempenho. Também teremos a oportunidade de planejar e avaliar a operação da instalação e de medir os reflexos do evento na cidade”, explica Agberto Guimarães, diretor executivo de Esportes e Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016.

Nos Jogos de Londres-2012 foram realizados 42 eventos-teste, que reuniram 8 mil atletas e 30 mil profissionais na organização. Além de verificar as condições dos locais de competição, os eventos também servem para reunir e capacitar os profissionais responsáveis pela operação das competições.

“Os eventos-teste também serão a primeira oportunidade de treinamento para os profissionais que irão operar as instalações durante os Jogos e de integrar a equipe do Comitê com os Governos e as Federações Internacionais, que também têm papel importante na realização dos Jogos”, explicou Delphine Moulin, gerente-geral de Eventos-Teste do Comitê Rio 2016.

Depois da vela, os testes devem ser retomados apenas em 2015, entre julho e outubro. A expectativa para este período é que sejam realizados os eventos de esportes ao ar livre, como triatlo, maratona e vôlei de praia, para simular as condições climáticas que os atletas vão enfrentar nos Jogos de 2016.

Além da importância operacional para os organizadores dos jogos, os eventos-teste também são encarados com seriedade pelos próprios atletas. Quem garante é Emanuel, campeão olímpico em Atenas 2004.

“Foi fundamental saber antes como seria a nossa logística nos Jogos e conhecer melhor a arena, os locais por onde precisaríamos passar e onde poderíamos descansar entre um treino e outro, por exemplo”, revelou. “Em um esporte como o vôlei de praia, onde as condições naturais influenciam nas partidas, este primeiro contato é ainda mais importante, pois precisamos conhecer desde a orientação do sol até a densidade da areia. Em Londres, lembro que no evento-teste detectamos que uma corrente de vento entrava na quadra em diagonal e, nos Jogos, quando a arena foi montada, essa passagem de ar foi obstruída, evitando esta dificuldade.”

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Espanha busca colaboração com o Brasil no controle antidopagem

Diretor da Agência Espanhola de Proteção à Saúde no Esporte (AEPSAD), Enrique Gómez Bastida está no Brasil para iniciar uma colaboração com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O objetivo tem como foco principal a experiência que o país irá adquirir com a Copa do Mundo de Futebol (entre 12 de junho e 13 de julho) e os Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Podemos não ter modelos iguais, mas partimos de ideias, de lições acumuladas com experiências anteriores, em busca de conclusões que possam ser aplicadas”, diz o diretor da AEPSAD, que esteve em Brasília, em visita ao secretário nacional para a ABCD, Marco Aurelio Klein.  

A AEPSAD tem apenas um ano e atua desde que todos os departamentos de controle de dopagem das várias federações esportivas espanholas foram unificados. “É uma agência nova e estamos aqui no Brasil para trocar informações em matéria de trabalho de inteligência”, explica o diretor espanhol.



Além das provas analíticas, relacionadas a testes de urina e sangue, por exemplo, para detecção de substâncias proibidas, a Agência Mundial Antidopagem (AMA) vem investindo em infrações não-analíticas — o que é um passo adiante no combate à dopagem. Daí a extensão do trabalho, com investigações que necessariamente envolvem a polícia, a alfândega, a área de saúde e a indústria farmacêutica.

Caso Armstrong: trabalho de inteligência
Em seu país, Enrique Gómez trabalhou na inteligência da área policial no combate a substâncias proibidas em dois períodos — de 2005 a 2008 e de 2011 a 2013. Com apenas 36 anos, ele está estabelecendo parcerias como essa, com a ABCD, e ainda com agências de potências como a dos Estados Unidos, Austrália e Noruega, que têm mais tempo na área de antidopagem, além do Reino Unido – que vem da experiência dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

“Nessa colaboração procuramos a eficácia de controles e de investigações de centros de conduta ilegal. Podemos lembrar o caso do Lance Armstrong (ciclista norte-americano, ganhador de sete Voltas da França), que nunca foi pego em testes analíticos, mas que acabou banido do esporte devido a investigações e colaborações conjuntas da polícia, da polícia de fronteira, etc”, lembra o diretor da AEPSAD.

Dessa forma, o Brasil pode ter a Espanha como mais uma referência de trabalho quanto ao uso de inteligência no combate às substâncias ilícitas e ainda na educação de atletas (e da sociedade em geral), na prevenção e no controle de substâncias proibidas no esporte. Ao mesmo tempo, é do interesse da agência espanhola participar dos grandes eventos no Brasil, como observadora.

Mesmo com problemas diferentes — Enrique Gómez assinala que as fronteiras brasileiras, por exemplo, têm extensão continental se comparadas à maioria dos países da Europa —, há pontos comuns entre o Brasil e a Espanha. E a troca de ideias e experiências, diz o diretor, irá contribuir no desenvolvimento dos programas nacionais antidopagem das duas jovens agências, a do Brasil e a da Espanha.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte

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Bolsista é destaque na primeira edição do projeto “COB nas Ruas 2014"

Bolsista Rafael Silva durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012 (Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB)Bolsista Rafael Silva durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012 (Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB)

Nesta quinta-feira (10.04) Manaus será a primeira cidade brasileira a receber o projeto “COB nas Ruas 2014”, que tem como objetivo divulgar as modalidades que serão disputadas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e estimular o crescimento da prática esportiva no Brasil. O evento terá clínicas em três modalidades esportivas: lutas associadas, tênis de mesa e voleibol, tendo como meta envolver 1 mil pessoas.  O evento contará com a presença do judoca Rafael Silva, beneficiado pelo programa Bolsa-Atleta Pódio do Ministério do Esporte. O paranaense de 26 anos, atual líder do ranking mundial entre os pesados, fez história nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando conquistou a medalha de bronze na categoria acima de 100 kg.

“O contato com os ídolos do esporte é muito saudável e um incentivo muito grande, principalmente às crianças, que se sentem estimuladas para iniciar uma prática esportiva”, disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. “O brasileiro é apaixonado por esportes e, com a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016, vai descobrir uma série de novas modalidades para as quais pode torcer ou, melhor ainda, praticar”, completou Nuzman.

Em Manaus, o “COB nas Ruas”, que é organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em parceria com o governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (SEJEL), acontecerá no Centro Estadual de Convivência da Família Magdalena Arce Daou – localizado na avenida Brasil, s/n, Santo Antônio, Zona Oeste – em dois horários: 8h às 12h, e das 14h às 17h.

“É o segundo ano que Manaus recebe o COB nas Ruas, o que mostra que a cidade tem uma boa infraestrutura esportiva e que gozamos de reconhecimento junto ao COB. Toda a população está convidada a participar do evento”, destacou Anderson Souza, secretário em exercício da SEJEL.

O COB nas Ruas é realizado em praças com grande circulação de público, para mobilizar a comunidade na participação em clínicas esportivas. Além disso, o programa contará sempre com palestras de atletas olímpicos ou pan-americanos, contando também com distribuição de brindes.

Calendário oficial COB nas Ruas 2014:

Manaus (AM) – 10 de abril
Cascavel (PR) – 25 de abril
Rio Branco (AC) – 8 de maio
Fortaleza (CE) – 30 de maio
Teresina (PI) – 17 de julho
Uberlândia (MG) – 25 de julho
Sobral (CE) – 28 de agosto
Cuiabá (MT) – 11 de setembro
Bento Gonçalves (RS) – 25 de setembro

Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
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Por meio da Lei de Incentivo, primeira prova oficial de ciclismo é disputada na zona norte do Rio

Copa do Rio leva primeira competição de ciclismo para a zona norte do Rio de Janeiro (Foto: Ivo Gonzalez/Tour do Rio)Copa do Rio leva primeira competição de ciclismo para a zona norte do Rio de Janeiro (Foto: Ivo Gonzalez/Tour do Rio)

Pela primeira vez a zona norte do Rio de Janeiro recebeu um evento oficial de ciclismo nacional. Mais do que um evento de alto rendimento, a segunda etapa da Copa do Rio de Janeiro de Ciclismo foi um estímulo à prática da atividade física para a população do bairro Madureira.

Disputado no Parque Madureira no dia 30 de março, com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o evento proporcionou à população o contato com o ciclismo, com atividades também para as crianças, por meio da ação “Adeus, Rodinha”. A iniciativa direcionada à iniciação ao esporte ensinou as crianças de mais de três anos a andar de bicicleta sem apoio, além de sortear cinco bicicletas e distribuir kits para a garotada.

Para o diretor do departamento da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Paulo Vieira, a ação voltada para as crianças é um dos diferenciais do evento. “A atividade do ‘Adeus, Rodinha’ é fundamental porque ela integra as crianças, fazendo com que participem, além de ajudar a estimular a atividade física e a prática esportiva como um todo no país”, disse.

A competição em Madureira contou pontos para o ranking nacional para a classificação das equipes para o Tour do Rio – maior evento de ciclismo da América Latina – que será disputado no mês de agosto. A terceira etapa da Copa Rio de Janeiro de Ciclismo será no dia 13 de abril, na cidade de Teresópolis (RJ).  

Foto: Ivo Gonzalez/Tour do RioFoto: Ivo Gonzalez/Tour do Rio


Com a participação de cerca de 300 ciclistas, o título da segunda etapa na categoria elite masculina ficou com Antoelson Dornelles da Silva, da equipe São Francisco Saúde. Na elite feminina, Giovana Cruz Corsi, da equipe Velo Clube de Rio Claro, ficou com o título.

O evento faz parte do calendário da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e é uma das disputas mais importantes do esporte. Em 2014, conta o patrocínio máster da Bradesco Seguros e patrocínio da IRB Brasil RE, Light, Peugeot, Lei de Incentivo ao Esporte e Ministério do Esporte. A prova tem o apoio da prefeitura do Rio de Janeiro e Tour do Rio, e a realização é do Instituto FAÇA, com a supervisão técnica da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro.

 



Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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