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Boliche brasileiro disputa prova no México de olho em vaga no Pan de Toronto 2015

Foto: Luiz Pires/VIPCOMMFoto: Luiz Pires/VIPCOMMOs Jogos Pan-Americanos são o torneio internacional mais importante para os atletas do boliche brasileiro. Como a modalidade não pertence ao calendário dos Jogos Olímpicos, o principal objetivo dos atletas é representar bem o país na maior competição multiesportiva que têm direito de participar. A partir desta quinta-feira (17.07), até sábado (19), quatro jogadores nacionais disputam o Pan American Festival Games, na cidade de Puebla, no México, de olho na vaga para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

Até o momento, o Brasil já garantiu vaga no masculino conquistada durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile. A dupla brasileira formada por Marcelo Suartz e Renan Zoghaib levou a medalha de prata na competição disputada no último mês de março. Agora, para garantir a classificação no feminino, as jogadoras precisam ficar entre as três primeiras colocadas no Festival Games.  

Com presença de grandes jogadores, a competição no México será de alto nível. O Brasil conta com a equipe masculina com Renan Zoghaib e Izaias Ferreira Neto. A feminina é representada por Stephanie Martins e Roberta Rodrigues.

A competição será dividida por três etapas. No primeiro dia, serão realizadas as provas de dupla feminina e masculina. Na sexta-feira (18) será o dia das duplas mistas e logo em seguida, para fechar a competição, será o dia de provas individuais.

História
O boliche estreou como modalidade oficial dos Jogos Pan-Americanos em Havana, em 1991. Os Jogos de Guadalajara 2011 foram especiais para o boliche brasileiro. O país conquistou a primeira medalha individual da modalidade, com o bronze de Marcelo Suartz.  

A disputa do boliche é muito cansativa, pelo peso da bola e pelos movimentos repetitivos. Para chegar ao bronze, Marcelo passou 11 horas na pista competindo contra os adversários.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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No fim de semana, Pan-Americano de Pentatlo Moderno vale vaga para Toronto 2015

A partir desta sexta-feira (18.07) os olhos da comunidade do pentatlo moderno no continente americano estarão voltados para o México. A Cidade do México recebe até domingo (20), cerca de 100 pentatletas de aproximadamente 15 países na edição de 2014 do Campeonato Pan-Americano da modalidade. Além das medalhas das disputas individuais e em equipe em jogo, a competição também irá definir vagas do esporte para os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015.

Yane Marques conta com quatro títulos Pan-Americanos no currículo  (Foto: Divulgação/CBPM)Yane Marques conta com quatro títulos Pan-Americanos no currículo (Foto: Divulgação/CBPM)

Será a segunda de três seletivas do pentatlo moderno para o torneio que será realizado no Canadá, no próximo ano. A primeira delas aconteceu nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014, no início do ano, quando cada país presente no Chile garantiu duas vagas (uma em cada gênero) para a competição continental de 2015. Agora, no Pan da Cidade do México, os países mais bem colocados poderão garantir outras vagas para o torneio no Canadá.

“São três seletivas ao todo: sendo duas continentais, os Jogos Sul-Americanos e os Jogos Centro-Americanos e do Caribe, que também vão assegurar duas vagas para cada país que estiver no torneio, em novembro, em Veracruz, México; e este Pan-Americano. Santiago 2014 já classificou atletas sul-americanos. Faltam Veracruz 2014, que só classifica atletas da região, e o Pan, quando entra todo mundo”, explica Helio Meirelles, presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM).

Garantidos em Toronto 2015 através de Santiago 2014 estão Argentina, Brasil, Chile, Equador, Panamá, Peru, Venezuela e Uruguai, com duas vagas, cada. Além deles, Canadá e Estados Unidos também estão com uma vaga reservada. Já são 18 ao todo. Este número vai crescer com o total de classificados nos Jogos Centro-Americanos e do Caribe. “A partir daí, os países que participarem do Pan-Americano do México terão como conquistar mais vagas para o torneio canadense, começando por duas chegando ao teto de três por país, até completar o limite de 22 mulheres e 28 homens classificados ao todo”, detalha Helio.

Priscila Oliveira é atual vice-campeã pan-americana da modalidade e nona em Guadalajara 2011 (Foto: Divulgação/CBPM)Priscila Oliveira é atual vice-campeã pan-americana da modalidade e nona em Guadalajara 2011 (Foto: Divulgação/CBPM)E para esta dupla disputa na Cidade do México, o Brasil vai com os seus principais pentatletas. Lá, estaremos representados por Larissa Lellys, Priscila Oliveira e Yane Marques, no feminino; e Danilo Fagundes, Felipe Nascimento e William Muinhos, no masculino.

Com quatro títulos em pan-americanos da modalidade em seu currículo, além de duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos (ouro em Rio 2007 e prata em Guadalajara 2011), Yane Marques, 30, conta que a preparação da equipe feminina para a disputa na Cidade do México foi finalizada no Colégio Militar de Curitiba, onde já teve a oportunidade de treinar em outras ocasiões. “Viajamos para o México na última sexta e até então a preparação foi muito boa. Estou numa fase especial, jogando bem nos treinos e espero reproduzir isso na prova. Ficarei satisfeita se acontecer”, conta a medalhista olímpica.

Yane garantiu sua vaga nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 ao conquistar o ouro nos Jogos Sul-Americanos deste ano. Enquanto isso, Priscila Oliveira, 25, atual vice-campeã pan-americana da modalidade e nona em Guadalajara 2011, corre para voltar à principal competição do continente. “Espero fazer o que tenho treinado. Todo atleta tem que dar o seu melhor e dessa vez não vai ser diferente. Quero ficar entre as primeiras e, quem sabe, garantir ao Brasil uma vaga para os Jogos”, a pentatleta vislumbra.

Aperfeiçoamento em solo mexicano
Se a equipe feminina do Brasil que vai competir no Pan-Americano da Cidade do México decidiu intensificar a preparação para a competição no Sul do país, a equipe masculina foi por outro caminho. Danilo, Felipe e William estão no país da América do Norte desde o último dia 5, onde participam de uma aclimatação realizada pela federação mexicana em parceria com a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM).

Atual número 1 do país e bronze no último Pan-Americano da modalidade, Danilo Fagundes, 26, conta que a preparação que acontece ao lado de pentatletas de outros países e que foi finalizada nesta quarta, 16, foi intensa. “Prefiro treinar forte e competir bem, pois o bom resultado é consequência disso. Espero mais uma vez medalhar no torneio”, o carioca deseja.

Fazendo uma ótima temporada após o ouro nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014 e no Brasileiro de Inverno, Felipe Nascimento, 21, destaca a oportunidade que a aclimatação na capital mexicana está lhe oferecendo. “Estamos nos acostumando com a diferença de altitude e clima da cidade em relação ao Brasil. Isso será fundamental principalmente na corrida e na natação”, o pernambucano já classificado para Toronto 2015 aponta.

Oficialmente atleta da categoria júnior do Pentatlo Moderno (19 a 21 anos), assim como Felipe, William Muinhos, 20, imagina que o nível da competição na Cidade do México estará elevado. Mas o carioca que já está acostumado há vários anos a enfrentar competidores mais experientes do que ele não desanima. “Com certeza a competição será puxada. Acredito que todos os atletas estarão brigando pelas vagas em jogo para os Jogos de Toronto para os seus países. Eu, sinceramente, quero melhorar as minhas marcas e não pensar muito em uma posição. Assim tudo flui melhor”, defende o jovem atleta.

Além da aclimatação para os pentatletas, a UIPM também organizou na Cidade do México uma clínica para treinadores, de 7 a 11 de julho. Os técnicos Fábio Corrêa, Gilberto Marques e Michael Cunningham, que acompanham a equipe brasileira masculina no país, participaram do evento.

Fonte: CBPM
Ascom - Ministério do Esporte
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Instituto tem meta ambiciosa para desenvolver o tênis brasileiro nos próximos 20 anos

Foto: Divulgação/FacebookFoto: Divulgação/FacebookO tênis nacional deve passar por uma grande mudança nos próximos 20 anos. Com uma meta bastante ambiciosa, o Instituto Tênis pretende capacitar 54 atletas entre os 500 melhores do mundo, e entre eles, dez a 12 no topo do ranking. O objetivo é ousado se comparado à realidade brasileira da modalidade no momento atual. No ranking dos cem melhores do mundo aparece apenas uma atleta brasileira: Teliana Pereira, que ocupa a 94ª colocação entre as mulheres. Entre os homens, Thomaz Bellucci é o 125º.
 
“A participação dos brasileiros na prática da modalidade está em constante evolução”, afirma Cristiano Borrelli, diretor executivo do instituto. Reconhecido como centro de excelência no esporte de alto rendimento, o instituto pretende criar uma plataforma para formar jogadores profissionais bem capacitados aptos a se colocar diante desse projeto estratégico.
 
Segundo Cristiano, o projeto não seria viável sem os recursos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). “Hoje, a parceria Instituto Tênis e Lei de Incentivo trabalha diariamente com pessoas competentes e capacitadas que acreditam num sonho, e também com as parcerias público-privadas institucionais necessárias. Esse é o caminho para que esse sonho se torne realidade”, disse.
 
Para se ter uma ideia do deficit de tenistas no Brasil, foi feita uma comparação com a prática da modalidade na Espanha e se constatou uma disparidade muito grande. Lá existem mil crianças, na faixa etária de 13 anos, no ranking; e 1,5 mil na faixa etária de 14 anos, praticando a modalidade. Para Borrelli, o Brasil precisa de uma base de 500 mil tenistas que jogam na praça, no clube e nas escolas, o que seria uma forma de aumentar o número de praticantes no país.
 
O Instituto Tênis vem desenvolvendo um trabalho sério com seus atletas. A tenista Letícia Vidal, de 17 anos, participou pela primeira vez do torneio de Wimbledon, que terminou no dia 6 de julho, em Londres. Além de Wimbledon, Letícia disputou outros dois grand slams juvenis: o Australian Open e Roland Garros.
 
Como 43ª no ranking juvenil ITF, Letícia tem como resultado este ano o título de simples e duplas da Copa Milo 2014, em Santiago, no Chile, e o torneio de duplas da Copa Argentina. Nas simples, Letícia foi derrotada na primeira rodada. Nas duplas, jogando ao lado da canadense Katherine Sebov, avançou para a segunda rodada.
 
Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Presidente do COI reforça confiança na preparação brasileira dos Jogos de 2016

Além da presença da Alemanha na grande final da Copa do Mundo da FIFA, Thomas Bach tem mais um motivo de comemoração em sua visita ao Brasil nesta semana. O alemão, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), analisou os avanços nas obras que envolvem a preparação do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Nesta sexta-feira (11.07), em audiência com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, Bach garantiu confiar no sucesso da organização do evento.

Presidenta Dilma Rousseff recebeu autoridades em audiência privada sobre a organização dos Jogos Olímpicos (Foto: Francisco Medeiros/ME)Presidenta Dilma Rousseff recebeu autoridades em audiência privada sobre a organização dos Jogos Olímpicos (Foto: Francisco Medeiros/ME)

“Tivemos um excelente encontro com a presidenta. O Brasil pode se orgulhar do que conquistou com a organização da Copa do Mundo. Estamos confiantes de que, daqui a dois anos, teremos excelentes Jogos no Rio de Janeiro”, ressaltou. “Vimos um grande progresso e realmente apreciamos o comprometimento do governo com a realização do evento, considerando os Jogos Olímpicos como prioridade a partir da próxima segunda-feira, logo após a final da Copa do Mundo”, acrescentou o dirigente.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmou o empenho do governo federal na organização do maior evento esportivo mundial. “A presidenta declarou que esse será o tema central do governo após o encerramento da Copa do Mundo de 2014”, enfatizou. “Existe o esforço do governo federal, da Prefeitura do Rio de Janeiro e do governo do estado do Rio, em cooperação com a Rio 2016 e com a Autoridade Pública Olímpica, para que os preparativos para os Jogos estejam à altura da melhor expectativa do Brasil e do mundo, para que o país ofereça Jogos Olímpicos exemplares do ponto de vista da organização e também do desempenho do esporte”, completou Aldo Rebelo.

Também estiveram presentes na audiência a vice-presidente do COI, Nawal El Moutawakel, o diretor executivo de Jogos Olímpicos, Gilbert Felli, o membro da entidade Bernard Rajzman, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o diretor geral do comitê, Sidney Levy, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, e o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Thomas Bach (ao centro) e Aldo Rebelo (à direita) reafirmaram a confiança na entrega das obras olímpicas dentro do prazo (Foto: Francisco Medeiros/ME)Thomas Bach (ao centro) e Aldo Rebelo (à direita) reafirmaram a confiança na entrega das obras olímpicas dentro do prazo (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Estrutura e legado

Um dos pontos mais enfatizados por Thomas Bach após a audiência foi o legado que será deixado à cidade do Rio de Janeiro e ao Brasil por meio da realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. “Ficamos satisfeitos ao ver que presidenta, o governo e o COI têm a mesma prioridade, de fazer com que os Jogos não sejam apenas um sucesso de organização, mas também com legado e engajamento dos brasileiros”, apontou. Segundo ele, nos próximos meses serão anunciados programas especiais relacionados a educação, inclusão social e voluntariado. “Estamos muito felizes e confiantes de que os Jogos Olímpicos irão passar a mensagem para o mundo de que o Brasil reúne paixão e eficiência”, disse.

Na última quinta-feira (10.07), Thomas Bach visitou instalações que estão sendo reformadas e construídas no Rio de Janeiro e a sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), quando teve a companhia de atletas e ex-atletas, como Thiago Pereira, Giba e Hortência. A Vila Olímpica foi um dos pontos que chamou a atenção do dirigente. “Ela será a casa dos Jogos para competidores de 205 países. Está fantástica, os atletas ficarão animados com os espaços e a proximidade do Parque Olímpico”, comentou. “Não estamos confiantes apenas no legado, mas também nas estruturas e construções.”

No Parque Olímpico da Barra, as obras também seguem em ritmo acelerado. Já foram realizados serviços de terraplanagem e construção de fundações, com instalação de infraestrutura subterrânea. Agora, as estruturas metálicas das lajes e da cobertura estão sendo montadas, como no IBC (leia mais aqui).

Já em Deodoro, a Prefeitura do Rio iniciou as obras do Complexo Esportivo neste mês. O local abrigará provas de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas, e já conta com 60% das áreas de competição permanentes construídas, tendo em vista que recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011. “Temos todas as condições de entregar as obras olímpicas dentro do prazo e deixar um legado importante para o esporte, a educação e a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou o ministro Aldo Rebelo.

Ana Cláudia Felizola – da equipe do Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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Contagem regressiva: um ano para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015

Daqui a exatamente um ano, o esporte olímpico brasileiro dará mais um passo importante rumo aos Jogos do Rio de Janeiro. Os atletas terão a oportunidade de representar o país no terceiro maior megaevento multiesportivo do mundo, sentir o clima olímpico de uma vila com representantes de várias nações e de buscar diversas medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, que serão disputados entre os dias 10 e 26 de julho do próximo ano, no Canadá.

Seleção brasileira de vôlei no pódio da última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Seleção brasileira de vôlei no pódio da última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

Realizados de quatro em quatro anos, os Jogos Pan-Americanos são considerados a versão continental das Olimpíadas. Dentro do ciclo olímpico mais importante para os atletas brasileiros, a edição canadense do Pan será peculiar, já que o Brasil conta com vários esportes com vagas garantidas no Rio 2016, por ser país-sede.

Segundo o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 serão um momento importante na reta final da preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. “Mas precisamos levar em consideração que, para alguns esportes, há vagas para Mundiais em disputa, e para outros, não. Algumas seleções podem ir com força total e outras, não. Por isso, faremos uma avaliação equilibrada, de acordo com o objetivo de cada modalidade”, observa Leyser.

Com a competição, os brasileiros terão a oportunidade de torcer e conhecer melhor os atletas que disputarão o Rio 2016 em modalidades com pouca visibilidade, como lutas associadas, tênis de mesa ou pentatlo moderno. Assim, o secretário considera o Pan 2015 como um aquecimento do público para os Jogos Olímpicos. “Provavelmente, os brasileiros terão a chance de conhecer algumas ‘caras novas’, para quem irão torcer em 2016”, diz.

A delegação nacional conta, até o momento, com 126 vagas garantidas em 11 modalidades, segundo informações divulgadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Para muitos esportes, as seletivas serão disputadas até a véspera do evento.

Foto: Divulgação/Toronto2015Foto: Divulgação/Toronto2015Toronto 2015
O Canadá tem tradição em acolher grandes eventos esportivos. A cidade de Winnipeg foi sede de duas edições dos Jogos Pan-Americanos, em 1967 e 1999. Em 2010, o país também foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de Vancouver.

 Com o tema “Jogamos Unidos”, o Pan de Toronto será disputado em 49 disciplinas esportivas. A novidade fica por conta da entrada do golfe, que também será disputado nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

História
Os Jogos Pan-Americanos foram criados com a intenção de fortalecer o esporte nos continentes americanos. Disputada de quatro em quatro anos, a competição conta com modalidades que fazem parte do cronograma dos Jogos Olímpicos e com outras que não são disputadas em Olimpíadas.

A primeira edição dos Jogos Pan-Americanos foi realizada em 1951, em Buenos Aires, na Argentina. De lá para cá, se passaram 63 anos, com 16 edições. Desde a criação, o evento mais do que dobrou de números de países, atletas e modalidades e se tornou uma das principais competições do calendário esportivo mundial.

Hoje cidade olímpica, o Rio de Janeiro sediou a competição e foi a capital do esporte das Américas em 2007. Anteriormente, a cidade de São Paulo recebeu o Pan de 1963.

Brasil no Pan
A melhor participação brasileira em Pan-Americanos fora de casa foi em 2011, em Guadalajara. Foram 141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. Esse resultado superou o desempenho em Santo Domingo 2003, quando o Brasil somou 123 medalhas (29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze).

Nos Jogos Rio 2007, foram 157 medalhas, sendo 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze.

 

Confira o histórico do quadro de medalhas do Brasil em Jogos Pan-Americanos:

I – Buenos Aires 1951
5º - 32 medalhas

II – México 1955
7º - 17 medalhas

III – Chicago 1959
3º - 22 medalhas

IV – São Paulo 1963
2º - 53 medalhas

V – Winnipeg 1967
3º - 26 medalhas

VI – Cali 1971
4º - 30 medalhas

VII – Cidade do México 1975
5º - 44 medalhas

VIII – San Juan 1979
5º - 39 medalhas

IX – Caracas 1983
5º - 57 medalhas

X – Indianápolis 1987
4º - 61 medalhas

XI – La Habana 1991
4º - 79 medalhas

XII – Mar del Plata 1995
6º - 83 medalhas

XIII – Winnipeg 1999
4º - 101 medalhas

XIV – Santo Domingo  2003
4º - 124 medalhas

XV – Rio de Janeiro 2007
3º - 157 medalhas

XVI – Guadalajara 2011
3º - 141 medalhas

 

Breno Barros – da equipe do Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil já tem 126 vagas garantidas nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015

Gilda Oliveira e Aline Ferreira (foto, de vermelho) conquistaram as vagas durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Foto: Arquivo pessoal)Gilda Oliveira e Aline Ferreira (foto, de vermelho) conquistaram as vagas durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Foto: Arquivo pessoal)A delegação brasileira que disputará os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, no Canadá, daqui a um ano, já conta com 126 vagas garantidas em 11 modalidades (lista abaixo). Maior competição multiesportiva das Américas, os Jogos Pan-Americanos ganham ainda mais importância neste ciclo olímpico, por se tratar de uma das últimas etapas preparatórias para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Os Jogos de Toronto serão realizados entre 10 e 26 de julho de 2015, no Canadá. As seletivas internacionais serão realizadas até a véspera do evento.

Para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), os Jogos Pan-Americanos de 2015 terão pesos distintos na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A composição da delegação brasileira que irá a Toronto vem sendo discutida com cada uma das confederações brasileiras responsáveis pelas modalidades do programa dos Jogos. “Estamos realizando reuniões com os diretores técnicos de todas as modalidades para definir a estratégia de cada esporte, a partir de suas prioridades em função do calendário internacional. Para algumas, o Pan terá peso importante na avaliação para o Rio 2016. Para outras modalidades, o foco será diferente. Por exemplo, como no handebol nós já temos a vaga garantida nos Jogos Olímpicos, pode ser que o técnico resolva não usar o Pan como etapa de treinamento para a equipe principal. Ainda assim, a meta do COB para Toronto é manter o Brasil entre os três primeiros no quadro geral de medalhas, lembrando que o Canadá virá muito forte, por competir em casa”, afirma o diretor executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire.

Como já fez na última edição de Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, o COB enviará a Toronto 2015 um time completo de Ciências do Esporte, com profissionais de bioquímica, fisiologia, vídeo análise e nutrição, entre outros. Além disso, o Time Brasil terá uma base exclusiva de treinamentos, onde será montada a estrutura para atender à delegação. O local será anunciado em breve.

Guadalajara

Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, o Time Brasil obteve a sua melhor participação em edições de pan-americanos fora de casa, ao conquistar 141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. Esse resultado superou o desempenho em Santo Domingo 2003, quando o Brasil somou 123 medalhas (29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze). Nos Jogos Rio 2007, foram 157 medalhas, sendo 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze. Além disso, o segundo lugar no quadro total de medalhas e a terceira posição pelo número de medalhas de ouro consolidaram o Brasil entre os três melhores países do esporte nas Américas.

Nos Jogos do México, o Time Brasil reuniu 804 integrantes, sendo 515 atletas (280 no masculino e 235 no feminino). Foram 199 membros de comissões técnicas, sendo que somente a área médica contou com 39 profissionais, de diversas especialidades.

 

Vagas do Time Brasil em Toronto 2015:

Atletismo – 12 vagas:  4x100 masculino,  4x400 masculino e  4x400 feminino;
Boliche – Duas vagas: 1 dupla masculina;
Caratê – 4 vagas: 2 masculinas e 2 femininas;
Handebol – 28 vagas: 14 masculinas e 14 femininas;
Hipismo – 8 vagas: Equipe de Saltos e Equipe de Adestramento;
Judô – 14 vagas: 7 masculinas e 7 femininas;
Lutas Associadas – 2 atletas: Gilda Oliveira e Aline Ferreira;
Natação – 24 vagas:  4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley, masculinos e femininos;
Pentatlo Moderno – 2 vagas: 1 feminina e 1 masculina;
Rúgbi – 12 vagas femininas;
Vela – 18 vagas

Total: 126 vagas

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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De olho em vagas para Toronto 2015, canoístas disputam competição no México

Foto: Divulgaçã/CBCaFoto: Divulgaçã/CBCaOs atletas brasileiros da canoagem já estão nos preparativos para a próxima competição da temporada. Agora os olhos se voltam para o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Slalom 2014, evento que acontece nos dias 12 e 13 de julho, em Huauchinango, no México. A delegação brasileira na competição será formada por 14 canoístas, considerados os melhores da nova geração que se forma no país. O Pan do México é classificatório para os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015.

O auxiliar técnico da equipe Guille Diez-Canedo lembra que os brasileiros estão em um bom ritmo e bem competitivos. “Estamos treinando bem e crescendo de nível, em alguns casos acima de outros países”. Vale lembrar que muitos dos canoístas acabam de voltar de uma temporada de competição na Europa.

Ana Sátila, atual campeã do Mundial Júnior e Sub-23, terá como forte concorrente no México a eslovaca naturalizada americana Mann-Benusova. “Vou confiante, como faço em todas as provas. Espero fazer uma boa competição”, comentou a jovem canoísta brasileira.

Já no C2 Masculino os atletas Charles Corrêa e Anderson Oliveira têm chances de repetir o resultado do ano passado, quando foram campeões da prova. “Vamos fazer de tudo para manter o título”, enfatiza Corrêa.

No K1 Masculino, prova mais disputada da competição, haverá uma novidade que fará a concorrência crescer ainda mais: a participação do polonês naturalizado norte-americano Michal Smolen, campeão Sub-23; do francês com duas medalhas olímpicas Fabien Lafèvre, que também se naturalizou norte-americano; do canadense Ben Hayward, com duas finais em Copa do Mundo em 2014 e do francês naturalizado argentino Thomas Bersinger, finalista no Mundial do ano passado.

O Brasil terá três atletas competindo no K1 Masculino. O destaque fica para Pedro Henrique Gonçalves, o Pepe, atualmente o melhor canoísta do K1 brasileiro. “Nestes três primeiros eventos internacionais do ano, ele conseguiu a melhor marca da história deste esporte brasileiro, chegando a 2,90 segundos do melhor barco no K1”, explica Argos Gonçalves Rodrigues, superintendente da Confederação Brasileira de Canoagem. “Nossa previsão era obter medalhas em todas as categorias nos Jogos Pan-Americanos 2015. Hoje esta assertiva mudou consideravelmente em virtude dos franceses, poloneses e eslovenos que estão representando os Estados Unidos, Argentina e Canadá”, completou Rodrigues.

Argos ainda avalia a evolução técnica dos brasileiros e informa que até o final do ano de 2013 a diferença técnica da Canoagem Slalom Brasileira estava em torno de 6 segundos do melhor barco da prova na categoria K1 Masculino, 10 segundos no K1 Feminino, 13 segundos no C2 e 17 segundos no C1 Masculino.

“Nestes três primeiros eventos do ano, em uma das descidas realizadas, o Pepe conseguiu melhorar enormemente a sua marca, chegando a 2,9 segundos do melhor barco, diferença jamais conseguida por um atleta brasileiro em Copas do Mundo. A Ana Sátila conseguiu baixar para 8,85 segundos no feminino. A C2 Masculina caiu para 4,92 e o C1 Masculino para 12,91. Sem dúvida houve evolução em todas as categorias”, comemorou Rodrigues.

 

Confira os atletas brasileiros que participam do Pan:

K1 Masculino
Pedro Henrique Gonçalves, Fábio Scchenna e Ricardo Martins Taques.

K1 Feminino
Ana Sátila, Marina Souza e Milene Wolf.

C1 Masculino
Felipe Borges da Silva e Leonardo Curcel

C2 Masculino
Anderson Oliveira, Charles Corrêa, Wallan de Carvalho, Welton de Carvalho, Cassiano Alfredo e Wellington Munhoz.

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Leila Barros, ex-atleta do vôlei, e representantes do Instituto Tênis compartilham experiências no esporte no Café com Incentivo

Fotos: Ivo Lima e Francisco MedeirosFotos: Ivo Lima e Francisco MedeirosEx-jogadora da seleção brasileira de vôlei e idealizadora do Instituto Amigos do Vôlei (IAV), ex-atleta Leila Barros foi uma das convidadas desta quinta-feira (03.07) para compartilhar a sua experiência como atleta e à frente de projetos apoiados pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) em mais uma edição da série de palestras Café com Incentivo, promovida pelo Ministério do Esporte. O diretor-geral do Instituto Tênis – que também realiza projetos com o apoio da LIE – Cristiano Borrelli, e o responsável pelo departamento de arbitragem da Confederação Brasileira de Tênis (CBTênis), Ricardo Reis, também conversaram com técnicos da LIE durante a tarde. A iniciativa do departamento visa aproximar ainda mais os funcionários dos projetos esportivos que contam com o apoio da regulamentação federal.

“Sou de uma época em que faltava muita infraestrutura, mas o que não falta é amor pelo esporte. Após a inclusão na Lei de Incentivo ao Esporte, a realidade do nosso projeto mudou e, sem a legislação, não teríamos a base que temos hoje”, contou a ex-atleta olímpica.  Criado em 2006, o IAV oferece aulas de vôlei no âmbito do esporte educacional para crianças e adolescentes em núcleos no Distrito Federal, além de outros projetos na área esportiva.  “A LIE dá fôlego e motivação para que esses projetos continuem. Com certeza foi um divisor de águas para o esporte”, afirmou Leila.

Além do projeto educacional, o instituto trabalha com o esporte de alto rendimento por meio da equipe do Brasília Vôlei, que também compareceu ao evento na pasta. Entre as jogadoras da equipe estão nomes já conhecidos da modalidade, como Paula Pequeno, e jovens talentos do esporte. “Nosso intuito é mesclar a juventude com a experiência. Essa mescla tem dado certo e, neste ano, nosso objetivo é ficar entre os quatro primeiro colocados no Campeonato Brasileiro de Clubes”, explicou o técnico da equipe, Sérgio Negrão. “Os jovens precisam de referências positivas e eles têm isso dentro do esporte”, completou Leila.

Com 38 tenistas atendidos, o Instituto Tênis também conta com projetos aprovados pela LIE. Segundo Cristiano Borrelli, o apoio da lei é fundamental para o desenvolvimento das ações de esporte educacional. “Caso não existisse o apoio dessa lei, provavelmente o Instituto não existiria”, disse o diretor-geral, destacando que a meta do Instituto para daqui 20 anos é atender 750 tenistas.

Em edições anteriores, o Café com Incentivo contou com a presença de nomes do esporte como o ex-judoca e campeão olímpico Rogério Sampaio, o técnico da seleção brasileira masculina Bernardinho, a ex-jogadora de basquete Magic Paula e o campeão mundial de vela Lars Grael, entre outros. “Procuramos sempre humanizar o trabalho da nossa equipe para que eles percebam que têm pessoas sendo ajudadas pelos projetos. Essa troca é muito importante”, destacou o diretor de Fomento e Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira.

Ascom - Ministério do Esporte
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Prefeitura do Rio de Janeiro inicia obras do Complexo Esportivo de Deodoro

A Prefeitura do Rio inicia nesta quinta-feira (03.07) as obras que vão preparar o Complexo Esportivo de Deodoro para os Jogos de 2016. O local será sede de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas e, como recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, já tem 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro Esportivo, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de ampliação e adaptações. O local ganhará mais três instalações permanentes: a Arena Deodoro, a pista de BMX e o circuito de canoagem slalom. A pista de mountain bike e a arena de rúgbi e combinado do pentatlo moderno serão provisórias. As intervenções serão coordenadas pela Riourbe e pela Empresa Olímpica Municipal (EOM), e feitas com recursos do Ministério do Esporte. A conclusão será no primeiro semestre de 2016.

Com 60% das áreas de competição permanentes construídas, o Centro Nacional de Tiro Esportivo, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de ampliação e adaptações (Fotos: Divulgação/ME)Com 60% das áreas de competição permanentes construídas, o Centro Nacional de Tiro Esportivo, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de ampliação e adaptações (Fotos: Divulgação/ME)

Após os Jogos Olímpicos, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical, um dos legados esportivos do evento para a região. Com cerca de 500 mil metros quadrados, o parque será o segundo maior da cidade (atrás apenas do Parque do Flamengo). Instalações esportivas terão uso combinado para o treinamento de atletas de alto rendimento e lazer da população, em uma região com poucas opções para a prática de atividades ao ar livre e grande concentração de população jovem. As instalações esportivas permanentes de Deodoro, junto com as da Barra da Tijuca, formarão o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), o principal legado de infraestrutura esportiva do Rio 2016 para o esporte de alta performance do país.

Como o Complexo de Deodoro já possui mais da metade das instalações necessárias para os Jogos, as obras no local serão mais simples, garantindo a rapidez na execução. Um exemplo é a pista de BMX, composta na maior parte por morros de terra. Durante o processo de licitação para escolha das empresas responsáveis pela preparação do local, o Complexo de Deodoro foi dividido em duas grandes áreas delimitadas pela linha férrea. As intervenções começarão pela região Norte, que inclui o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike, a pista de BMX, o Centro de Tiro, a Arena de Rúgbi e Combinado do Pentatlo Moderno, a Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares do basquete feminino), o Centro de Hóquei sobre Grama e a piscina do pentatlo moderno. As obras serão realizadas pelo consórcio Complexo Deodoro, formado pelas construtoras Queiroz Galvão S/A e OAS S/A, vencedor da licitação com proposta no valor de R$ 643.707.225,70.

A primeira fase das obras abrangerá as áreas comuns e de circulação do Parque Radical e edificações de apoio, com intervenções de infraestrutura, preparo de canteiros e limpeza do terreno. Na sequência, serão iniciadas as intervenções da Arena Deodoro e a reforma do Centro de Tiro.
 
Até agosto começam as obras da Região Sul, que contempla o Centro Nacional de Hipismo, onde acontecerão as competições de cross country, salto e adestramento. O responsável é o consórcio IBEG Engenharia e Construções Ltda., com proposta no valor de R$ 157.132.192,92.
 
Além da construção e reforma das instalações, os contratos das duas regiões preveem dez meses de operação e, após os Jogos, seis meses para desmontagem das estruturas temporárias e adequações das arenas permanentes.

Instalações do Complexo Esportivo de Deodoro

Existentes – precisam apenas de ampliação ou adaptações:

Centro Nacional de Tiro Esportivo – Os sete estandes passarão por adequações, e será montado um estande temporário para as finais (tiro e carabina), com 2.000 lugares.

Piscina do pentatlo moderno- A piscina será reformada e terá uma arquibancada com 2.000 assentos temporários.

Centro Nacional de Hipismo - A pista de cross country, as pistas de treinamento e a arena de salto e adestramento serão reformadas e ampliadas. Haverá uma nova clínica veterinária e acomodações para tratadores e veterinários (72 apartamentos de 3 quartos), que ficarão como legado após os Jogos.

Centro de Hóquei Sobre Grama - As duas quadras existentes serão reformadas. Serão construídos vestiários, uma arquibancada permanente com 2.400 lugares na quadra principal, e um centro de administração. Durante os Jogos, o Centro de Hóquei terá 5.000 assentos temporários na quadra secundária e 7.500 na quadra principal.

Novas instalações permanentes:

Arena Deodoro– Capacidade: 5.000 lugares, sendo 2.000 permanentes e 3.000 temporários

Imagem: Divulgação/EOMImagem: Divulgação/EOM

 


Pista de BMX – Capacidade: 7.500 lugares temporários

Imagem: Divulgação/EOMImagem: Divulgação/EOM

 


Circuito de canoagem slalom – Capacidade: 8.500 lugares temporários

Imagem: Divulgação/EOMImagem: Divulgação/EOM

 

Instalações provisórias:

Pista de mountain bike – Capacidade: 25.000 lugares sendo 5.000 temporários e 20.000 em pé
Arena de rúgbi e combinado do pentatlo moderno – Capacidade: 15.000 lugares

 

Histórico

A Prefeitura assumiu a responsabilidade pelos projetos e obras do Complexo Esportivo de Deodoro em novembro de 2013 e, desde então, começou a trabalhar para ajustar o cronograma da instalação à entrega para os Jogos de 2016. No Dossiê de Candidatura, a responsabilidade pelo Complexo era do Governo Federal, que delegou a execução ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e, depois, transferiu a tarefa à Prefeitura.

Assim como ocorreu com as demais instalações olímpicas, a preparação do Complexo Esportivo de Deodoro para 2016 está sendo pautada pelos critérios de economicidade, simplicidade e praticidade. A Arena Deodoro, por exemplo, terá 5 mil lugares durante os Jogos, porém apenas 2 mil lugares serão permanentes, o que diminuirá o custo de sua manutenção.

Durante os Jogos de 2016, o Complexo Esportivo de Deodoro receberá 11 modalidades olímpicas (hipismo saltos, hipismo adestramento, concurso completo de equitação, BMX, mountain bike, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete), e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima e futebol de 7).

Legado do Pan de 2007

O Complexo Esportivo de Deodoro – formado pelo Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense, o Centro Nacional de Hipismo General Eloy Menezes, o Centro de Pentatlo Moderno Coronel Eric Tinoco Marques, o Centro de Hóquei sobre Grama Sargento João Carlos de Oliveira e o Ginásio de Judô Geraldo Bernardes – foi construído pelo governo federal (Ministérios do Esporte e da Defesa) para os Jogos Pan-americanos e os Jogos Parapan-americanos de 2007. Em parceria com a Vale, o complexo vai ganhar em breve um centro de atletismo nível 1 da IAAF (Federação Internacional de Atletismo).

Até junho de 2014, as instalações sediaram 300 eventos esportivos de diversos tipos, entre mundiais, pan-americanos, sul-americanos, seletivas olímpicas e pan-americanas, disputas nacionais, estaduais e locais e inúmeras provas juvenis, incluindo os Jogos Escolares, além de treinamentos de atletas e seleções do Brasil e de outros países. O complexo foi ainda uma das principais sedes dos 5º Jogos Mundiais Militares (JMM), em julho de 2011. Nos sete anos de uso intensivo, uma média de 43 eventos/ano – um por semana.

No local também são oferecidas escolinhas para estudantes da região, com programação viabilizada por meio de articulação entre o governo federal e as confederações das modalidades que o complexo abriga.

Ascom - Ministério do Esporte
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Mais 11 atletas recebem a Bolsa Pódio, entre eles Robert Scheidt

Robert Scheidt, velejador de 41 anos e um dos candidatos a medalha nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, agora recebe mais apoio do governo federal, com a bolsa pódio (Foto: Lloyd Images)Robert Scheidt, velejador de 41 anos e um dos candidatos a medalha nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, agora recebe mais apoio do governo federal, com a bolsa pódio (Foto: Lloyd Images)
 
Mais 11 atletas, dentre eles o velejador Robert Scheidt, vão receber a Bolsa Pódio, categoria do programa Bolsa Atleta criada com o Plano Brasil Medalhas para aqueles que, primeiramente, estejam entre os 20 melhores do mundo e com condições de brigar por pódio nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. São mais sete do judô, e um de cada uma de três modalidades: ginástica artística, vôlei de praia e tiro esportivo. No total, começando em 2013, o Programa Bolsa Pódio já contempla 210 atletas. Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (06.06).
 
O maior destaque da nova lista é Robert Scheidt, que voltou a ser o número um do mundo da classe laser, pelo ranking da Federação Internacional de Vela (ISAF, na sigla em inglês), depois de oito anos. E o judô segue também como um dos esportes mais eficientes em performance internacional: agora já são 34 olímpicos (entre os 20 melhores do mundo), mais sete paraolímpicos (entre os 10 do mundo, por critério estabelecido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, o CPB).
 
Scheidt, dono de duas medalhas de ouro olímpicas e uma de prata na laser, além de nove títulos mundiais (ou 11, se contados o da categoria juvenil e um Mundial da Isaf, de todas as classes), havia passado à star em 2007, com Bruno Prada de proeiro, onde a dupla conquistou uma prata e um bronze olímpicos, além de três títulos mundiais. 
 
Com a retirada da star do programa olímpico para o Rio 2016,  Scheidt voltou à laser em setembro de 2013 e participou do Mundial em novembro – somando mais um título de campeão mundial depois de oito anos ausente da classe. Ainda assim, como nessa volta ainda havia competido em poucas regatas, estava bem abaixo no ranking mundial (há um ano, era o 60º).
 
Mesmo com mais um título mundial, o velejador de 41 anos e hoje um dos melhores da história, teve de aguardar a entrada entre os 20 primeiros do ranking da ISAF, o primeiro critério para o recebimento da Bolsa Pódio, que contempla atletas com valores mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, para aprimorar ainda mais sua preparação para os Jogos do Rio 2016, visando a uma medalha.
 
Até junho, serão 210 no Bolsa Pódio 
Com a liberação de R$ 1 bilhão do governo federal para o Plano Brasil Medalhas, 2013 foi fechado com 157 nomes aprovados para o programa Bolsa Pódio, entre olímpicos e paraolímpicos, sendo 98 homens e 59 mulheres, com média de 27,5 anos. Contados apenas os atletas olímpicos, foram 98 os atletas com bolsa-pódio (62 homens e 36 mulheres), com média de 25,9 anos; os paraolímpicos são 59 (36 homens e 23 mulheres), com média de 30,4 anos. 
 
Em 2014, mais 53 nomes foram publicados no Diário Oficial, sendo 23 paraolímpicos e duas listas de olímpicos – uma de 19 e outra de 11 atletas. Aos representantes de atletismo, boxe, canoagem (velocidade), ciclismo (BMX), aquáticos (maratonas aquáticas/natação), ginástica artística, judô, levantamento de peso, luta olímpica, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tiro com arco, vela e vôlei de praia, agora se junta o tiro esportivo, com Cássio Rippel.
 
O judô soma mais sete aos 27 olímpicos e sete paraolímpicos com bolsa pódio. São atletas que estão lado a lado com alguns de seus principais nomes, brigando por vagas em seleções brasileiras.
 
O ginasta Arthur Nory Mariano é fundamental no plano da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), de atingir meta de medalha com a equipe masculina em 2016. Como “generalista”, com bom desempenho distribuído nos seis aparelhos, Arthur ajuda na pontuação de Mundiais como o deste ano, em Nanning, na China, de 3 a 12 de outubro – que classifica para o de 2015, que valerá como Pré-Olímpico. 
 
No tiro esportivo, pelo ranking de 1º de maio da Federação Internacional (ISSF), o Brasil tem Cássio Rippel terminou a etapa de Tucson, nos Estados Unidos, da Copa do Mundo de Carabina e Pistola, em quinto lugar na modalidade carabina deitado. E Vitor Felipe, do vôlei de praia, tem 23 anos e é um dos atletas do grupo de selecionados para competições internacionais pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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