Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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BNDES garante estrutura única para treinamento e desenvolvimento da canoagem brasileira
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- Publicado em Terça, 25 Novembro 2014 14:35
São 365 dias por ano convivendo, treinando e evoluindo ao lado dos melhores atletas brasileiros. Desde janeiro de 2013, a canoagem brasileira passou a contar com uma estrutura que, até então, era um sonho - reunir no mesmo local uma seleção permanente. A Academia Brasileira de Canoagem (Abracan) proporciona a 33 atletas um suporte único, pensado e estudado para que os atletas se dediquem integralmente ao esporte.
O trabalho começou como uma experiência nova, sendo o primeiro centro de treinamento completo da modalidade no país. Desenvolvida pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), a academia é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o valor de mais de R$ 3,5 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Acompanhe a série de matérias sobre projetos da Lei de Incentivo:
Ministério do Esporte homenageia empresas que mais investiram no esporte
O projeto tem o objetivo claro de preparar e manter a equipe da canoagem, por meio de treinamentos permanentes, além de participações em competições nacionais e internacionais, como explica o gerente administrativo da Abracan, Luciano Moraes. “É um processo de evolução tanto para os atletas quanto para a área técnica e administrativa. Atualmente, temos um contato muito mais próximo entre a administração e os atletas. É um trabalho de longo prazo. Essa é a proposta do nosso patrocinador BNDES, que visa proporcionar o desenvolvimento da canoagem ao máximo possível. Tanto que já estamos preparando os atletas das categorias júnior e sub-23 que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão”, disse Luciano.
O projeto é voltado para 33 atletas divididos em duas modalidades: caiaque velocidade e canoa. Os esportistas contam com acomodações, alimentação, transporte, estrutura de treino com raia, remo, embarcações, academia e laboratório científico. Os atletas contam com o suporte de equipe médica com fisioterapeuta, dentista, nutricionista, médico e psicóloga.
A ciência do esporte é outro instrumento utilizado pela Academia Brasileira de Canoagem que ajuda no desenvolvimento da modalidade no país. No laboratório de pesquisa do Centro de Desenvolvimento, o doutor Heros Ferreira faz exames para acompanhar a evolução técnica e biologia dos atletas durante todo o período de preparação para as competições.
A menos de dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Academia intensifica a preparação dos canoístas de alto rendimento para colocar a canoagem no pódio olímpico. “Aqui estão reunidos os melhores do país. Com os atletas de alto nível convivendo, a competitividade é sempre maior. Eles também têm a oportunidade de participar de pelo menos quatro competições internacionais durante o ano para enfrentar os prováveis adversários que irão enfrentar em 2016”, explica o gerente da Abracan.
Os primeiros dois anos do projeto foram desenvolvidos na raia de Guarapiranga, no Yatch Club Paulista, em São Paulo. Atualmente, a seleção permanente está de mudança para Curitiba. O local de treinamento dos canoístas, a partir de janeiro de 2015, será o Parque Náutico do Iguaçu. Segundo Luciano Moraes, a mudança foi para dar mais tranquilidade aos atletas. “Curitiba é uma cidade mais tranquila. Por ser uma cidade muito grande, movimentada e cara, São Paulo tem muitas distrações para os jovens”, explica.
O s frutos dos investimentos começam a ser colhidos. Em 2013, primeiro ano das atividades do projeto, foi histórico para a canoagem brasileira. A dupla Erlon e Ronilson trouxe para o Brasil uma medalha de ouro e outra de prata na terceira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade na Polônia, e ouro do Sul-Americano de Canoagem Velocidade e Paracanoagem no Chile.
Já a medalha de ouro e de prata conquistada por Isaquias Queiroz, no Mundial de Canoagem Velocidade na Alemanha, marcou o ano com resultados inéditos para o Brasil.
Neste ano, o jovem Isaquias Queiroz seguiu fazendo história ao se tornar bicampeão no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2014, disputado na Rússia. O atleta também conquistou neste ano a medalha de bronze com Erlon de Souza, no C2 Masculino 200m, do mundial.
Prêmio Empresário Amigo do Esporte
No próximo dia 9 de dezembro será a quinta edição da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, em São Paulo. O evento é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
Até o dia da premiação, e durante a cobertura da solenidade, as redes sociais do Ministério do Esporte (Facebook, Google+, Twitter e Instagram) compartilharão histórias e informações sobre a LEI pela hashtag #AmigoDoEsporte.
Regulamentada em 2007, a LIE permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte homenageia empresas que mais investiram no esporte
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- Publicado em Segunda, 24 Novembro 2014 14:25
Atletas e empresários terão encontro marcado no próximo dia 9 de dezembro, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, na cerimônia de entrega do Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2014. O evento, que chega à quinta edição, é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
A solenidade homenageia os patrocinadores de projetos desportivos e paradesportivos que apoiaram o desenvolvimento e o fortalecimento do esporte nacional. “Nós procuramos com o prêmio valorizar o empenho das empresas no apoio a projetos esportivos que utilizam a Lei de Incentivo. Acreditamos que o principal legado que a legislação deixa é a aproximação do setor privado com o esporte brasileiro”, ressalta o diretor do departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério, Paulo Vieira.
Durante o evento serão entregues 71 prêmios, distribuídos por oito diferentes categorias: Amigo do Esporte; Melhor Amigo do Esporte; Amigo do Esporte de Participação; Amigo do Esporte de Rendimento; Amigo do Esporte Educacional; Dedicação e Incentivo; Amigo do Esporte - Pessoa física; e Melhor Amigo do Esporte no Estado. Estarão presentes personalidades vinculadas ao esporte nacional, entre atletas, dirigentes esportivos e empresários.
A partir desta segunda-feira (24.11), até o dia da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte (9 de dezembro), o Portal do Ministério do Esporte publica uma série de matérias sobre as ações, projetos e iniciativas desenvolvidas com recursos captados pela lei.
Conhecida como um instrumento extremamente democrático de estímulo ao esporte, a Lei de Incentivo beneficia desde sua criação, em 2007, pessoas de todas as regiões do país e de todas as classes sociais. “É uma lei que atende a todo o Brasil. Temos projetos sendo desenvolvidos, ao mesmo tempo, desde o Acre até o Rio Grande do Sul”, explica o diretor.
Em 2013, por meio dos projetos, mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas de forma direta em todo o Brasil, com o investimento de R$ 229,2 milhões, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior. A região Sudeste captou 83% dos recursos, seguido pelo Sul (10%), Nordeste (3%), Centro-Oeste (2%) e Norte (2%).
“A Lei de Incentivo ao Esporte é um sonho que virou realidade e a legislação precisa tornar-se permanente. Precisa ser uma lei que não apenas transforma o esporte brasileiro por um período, mas que transforme para sempre a área esportiva”, analisa Paulo Vieira.
Regulamentada em 2007, a Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze são eleitas as melhores do mundo em 2014
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- Publicado em Terça, 04 Novembro 2014 20:01
Em 2014, a dupla da classe 49erFX conquistou os títulos da Copa Brasil de Vela, das etapas de Hyéres e Mallorca da Copa do Mundo, do Mundial da modalidade, da Semana Olímpica de Garda Trentino e do Aquece Rio, evento-teste para os Jogos do Rio 2016.
Martine e Kahena estavam disputando o título de melhores velejadoras da temporada com a inglesa Steph Bridge, do kitesurf, e da francesa Charline Picon, do windsurf. No masculino, a honraria ficou com o australiano James Spithill, que superou Mat Belcher e Will Ryan, Peter Burling e Blair Tuke, Bill Hardesty e Giles Scott.
Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Gestores públicos se reúnem em Brasília para acelerar construção de Centros de Iniciação ao Esporte
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- Publicado em Terça, 04 Novembro 2014 18:09
Com representantes de 131 prefeituras de todo o país, realizou-se nesta terça-feira (4.11), em Brasília, uma reunião entre gestores públicos dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e responsáveis por projetos do Ministério do Esporte e também da Caixa Econômica Federal. O principal objetivo foi aproximar os participantes, visando a acelerar o processo de liberação de recursos para execução das obras.
Por meio do PAC2 (Programa de Aceleração do Crescimento), R$ 967 milhões do Orçamento da União foram reservados para projeto e construção de 285 CIEs em 269 municípios de todas as regiões brasileiras. Foram projetados três módulos distintos, com quadras multiuso e um deles com um minicomplexo de atletismo, para que as prefeituras escolhessem, também em acordo com o terreno disponível.
Os espaços permitem a formação de atletas de 13 esportes olímpicos (atletismo basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondô, vôlei, esgrima, ginástica, badminton e levantamento de peso), um não olímpico (futsal) e seis paraolímpicos (esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, tênis de mesa, vôlei sentado e goalbol).
Depois de apresentações pela manhã, a tarde foi reservada para esclarecimentos de dúvidas com engenheiros e arquitetos do Ministério do Esporte que atuam na implantação dos CIEs.
Seleção
O Ministério do Esporte recebeu mais de 500 propostas de cidades interessadas nos CIEs e 285 foram selecionadas. O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser destacou que o sucesso da primeira implantação abre perspectiva para que os CIEs continuem no PAC2, “para que se abram chamadas até todo ano”, equipando o país na questão esportiva e “combatendo os mais pessimistas.”
Para esse sucesso, disse, é preciso cuidado para não se utilizar material inferior, por exemplo, em obras que têm medidas oficiais, e cumprir prazos. É o caso da entrega do projeto de adequação (depois de fundação, sondagem e implantação, podem ser necessárias adaptações) do CIE à Caixa, até 21 de novembro. O projeto é indispensável para que as fases seguintes, de licitação e construção, tenham sequência.
“Não é obrigatório, mas recomendo às prefeituras que façam foco em dois, três esportes, com os quais a cidade tenha afinidade, para que também sejam facilitadas parcerias com confederações quanto à parte técnica e de equipamentos”, disse Leyser. Segundo ele, em paralelo às obras, outras tarefas devem ser realizadas pelos gestores, como descrição das atividades propostas, contratação de profissionais, compra de material, formatação de calendário e planejamento de custos de operação e manutenção.
“Com a eleição do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016, invertemos o processo. Passamos do alto rendimento para o desenvolvimento de base. Os CIEs passam a fazer parte da Rede Nacional de Alto Rendimento e podemos fazer pontes com programas como Atleta na Escola, Segundo Tempo, além das confederações e federações”, disse Leyser.
No caso do atletismo, por exemplo: 168 prefeituras optaram pelo módulo que tem o minicomplexo que pode receber crianças surgidas em escolas. Até 2016, lembrou o secretário, serão em torno de 50 pistas de atletismo pelo país, muitas em universidades federais, que podem absorver talentos desenvolvidos nos CIEs. “Assim, teremos um caminho para o atleta, de começo e desenvolvimento, para o profissionalismo.”
Também participaram do encontro João Luiz dos Santos, representando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; pela Caixa, o superintendente nacional de Transferência de Recursos Públicos, Júlio César Paixão Lopes, e o coordenador geral de Programas Estratégicos do Governo, Luiz Alberto Nozaki Sugahara, além do diretor do Departamento de Infraestrutura do Esporte do Ministério, Dennis Zacchi, e sua equipe de engenheiros e arquitetos.
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro Aldo Rebelo oferece apoio ao Catar nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e na Copa de 2022
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- Publicado em Segunda, 03 Novembro 2014 19:31
“Vamos apoiá-los em tudo o que estiver nas nossas atribuições”, disse Aldo Rebelo. Antes do encontro com o dirigente olímpico, o ministro brasileiro participou da sessão de abertura do Doha Goals Fórum, encontro promovido por uma empresa francesa em parceria com o governo do Catar. Ele falou sobre a Copa de 2014, os Jogos Olímpicos e Paraolimpicos de 2016 e foi questionado sobre que conselho daria ao governo daquele pais, que vai sediar a Copa de 2022.
“Eu aconselho o governo do Catar a aproveitar muito bem o tempo, um ativo que não se recupera. A organização de uma Copa não tem grandes segredos, mas exige muito trabalho. Como já fizemos antes de Copa 2014, quando recebemos uma delegação de servidores cataris que acompanharam o desenvolvimento dos nosso planos operacionais em todas as áreas, também estamos dispostos a colaborar na organização da Copa de 2022. O Brasil foi um dos primeiros países a apoiar a candidatura do Catar a sede da Copa e tem muito interesse no sucesso deste pais”, afirmou o ministro do Esporte do Brasil.
Aldo Rebelo também se reuniu separadamente com o ministro do Esporte de Omã, o xeque Saad al Saadi. Os dois vão buscar formas de intercâmbio esportivo e execução mais efetiva de um acordo assinado em 2012.
Fernando Guedes, de Doha
Ascom – Ministério do Esporte
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Projetos esportivos atenderão 900 crianças em quatro cidades paulistas
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- Publicado em Quinta, 30 Outubro 2014 11:52
O Projeto Futuro Olímpico Guaíra, no interior de São Paulo, foi lançado no início do mês de outubro, com núcleo avançado na cidade de Orlândia. A ação vai beneficiar 900 crianças, adolescentes e jovens, com aulas gratuitas em 18 modalidades esportivas. O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM), Associação de Basquete do Alto Tietê (ABAT), com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
Estiveram presentes ao lançamento do projeto, a presidente do IORM, Josimara Mendonça, o atleta do vôlei olímpico brasileiro e padrinho de honra, Gilberto Godoy (o Giba), e o diretor presidente da comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira. O projeto assistirá adolescentes em diversas modalidades esportivas, permitindo o ingresso de alunos de ambos os sexos, a partir dos sete anos de idade. As aulas começarão ainda este mês, no sistema de contraturno escolar.
Em Guaíra estão sendo oferecidas aulas nas modalidades de atletismo, basquetebol, capoeira, ciclismo, damas/xadrez, futebol de campo, futsal, handebol, jiu-jitsu, karatê, taekwondo, natação, skate, tênis de mesa, vôlei de praia e voleibol. As modalidades serão desenvolvidas nos núcleos Grêmio Recreativo Esportivo Colorado, Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), Associação Nipo Brasileira, Academia Água Viva que cederá piscinas aquecidas para os atletas de alto rendimento e em quatro núcleos da Prefeitura de Guaíra.
Todos os projetos esportivos administrados por parcerias fazem parte do Fábrica de Esporte – resultado da união de empresas privadas, poder público e do terceiro setor. Muitos dos projetos não fazem parte da ação direta exclusiva do Instituto.
O Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça é o colaborador na gestão do Programa Atleta do Futuro, que acontece nas cidades paulistas de Guaíra e Ipuã. O Atleta do Futuro Ipuã atende a cem alunos nas modalidades de handebol e natação. Em Guaíra, serão 840 alunos nas modalidades de futsal, futebol, natação, vôlei e judô.
Outras ações
Com apoio da Prefeitura de Guaíra e da usina Colorado, Eu vivo Esporte de Guaíra é um programa que oferece aulas gratuitas de vôlei e basquete a 240 crianças e adolescentes. Outro programa, o Judô Branco Zanol, também oferece aulas gratuitas a 58 crianças e adolescentes no Grêmio Recreativo e Esportivo Colorado.
Lançado no início deste ano, o Futuro Olímpico Miguelópolis oferece aulas gratuitas de basquete, vôlei, natação, futsal e ciclismo. O projeto já é um sucesso e conta com a participação de 400 alunos. Na cidade de Ipuã, o projeto Eu vivo Esporte, também lançado este ano, já beneficia 120 crianças e jovens, alunos da rede municipal de ensino. O projeto conta com aulas gratuitas de vôlei e basquete. Todas as ações contam com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Vanderlei Cordeiro transmite valores olímpicos a jovens de Campinas (SP)
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- Publicado em Terça, 21 Outubro 2014 14:56
De boia-fria no interior do Paraná ao pódio Olímpico em Atenas 2004. O esporte foi a grande escola de Vanderlei Cordeiro. Fora das competições oficiais, o espírito olímpico que acompanhou a trajetória esportiva do ex-maratonista é transmitido agora a crianças e adolescentes da cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Com idade entre 11 e 18 anos, eles têm a oportunidade de experimentar a prática lúdica do atletismo, aliada às atividades educativas e culturais promovidas pelo Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima (IVCL). A ação é desenvolvida por meio de recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte.
Dez anos depois de entrar para a história do esporte mundial, quando liderava com folga a maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas e foi agarrado por um fanático religioso, Cordeiro continua despertando nas pessoas o interesse pelos valores ligados ao desenvolvimento pessoal. O trabalho promovido pelo Instituto é a concretização do sonho do ex-atleta de retribuir tudo o que o esporte proporcionou em sua vida.
Criado em 2007, o Instituto utiliza desde 2010 recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A entidade atende 230 crianças para desenvolver o talento no atletismo, em corridas de velocidade, meio-fundo, fundo, saltos e arremessos, dando oportunidade para que o jovem possa se revelar tanto atlética como socialmente, contribuindo assim para o desenvolvimento do atletismo regional e nacional.
Atualmente, as atividades funcionam nas dependências da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. A escolinha de atletismo, conhecida como Orcampi, atende crianças vindas de escolas públicas da Região Metropolitana de Campinas.
Em conformidade com a missão educativa da entidade, entrelaçando-se à ação pedagógica, o jovem encontra a oportunidade de participar de minicursos e de oficinas, oferecidos em módulos mensais ou bimestrais, para que possam identificar suas habilidades e desenvolver competências, como: artesanato; informática; idiomas; literatura; música; e dança.
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo ao Esporte garante participação de velejador olímpico em etapa da Copa do Mundo
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- Publicado em Quarta, 15 Outubro 2014 19:51
Para Bruno, competir na Copa do Mundo significa “uma grande oportunidade para aferir meu desempenho em relação à elite mundial”. A etapa da China, que será disputada até o próximo sábado (18.10), reúne cerca de 180 atletas de 24 países, nas classes SRX-laser radial, SRX-laser standard e 470, com regatas no masculino e no feminino.
Bruno é um dos atletas beneficiados pelo projeto “Aperfeiçoamento de velejadores para desempenho em competições nacionais e internacionais”, desenvolvido pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC-VI), que conta com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte. Outros três velejadores do clube integram a equipe olímpica: Matheus Dellagnelo, atual campeão brasileiro da classe laser, Maria Cristina Boabaid, melhor brasileira na categoria sub-21 do circuito mundial na classe laser radial, e Alex Veerem.
O projeto, que tem o apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), oferece aos atletas desenvolvimento técnico, físico e psicológico, com acompanhamento fisiológico/nutricional, viagens e hospedagens para competições nacionais e internacionais. O patrocínio vem das seguintes empresas: Tractebel Energia, Nortox S/A, Komlong Importação, as distribuidoras de petróleo Dibrapi e Rudipel e a Orsitec Assessoria Contábil. Há também participação financeira de pessoas físicas: Umberto Gobatto e Homero Gorafalis.
“Na sequência, vamos assegurar a participação de mais quatro atletas em duas competições sul-americanas que ocorrerão no Peru, de laser radial e laser standard”, anuncia Wagner Palmieri, diretor do projeto.
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro Aldo Rebelo participa da abertura do Seminário de Estudos Olímpicos na USP
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- Publicado em Quarta, 15 Outubro 2014 17:50
Convidado para a mesa de abertura, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, elogiou a iniciativa e lembrou que o seminário ganha relevância pela proximidade dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
“É fundamental que se faça um esforço para organizar e preservar a nossa história esportiva e a trajetória dos nossos atletas. Histórias como a do nosso primeiro medalhista de ouro, o atirador Guilherme Paraense, vitorioso nos Jogos de 1920, na Antuérpia, ou a trajetória de Aída dos Santos, que foi a Tóquio em 1964. Ela não tinha nem sapatilhas adequadas e conquistou o quarto lugar no salto em altura”, disse o ministro.
Aldo Rebelo também lembrou os riscos de tensões a que o esporte está submetido hoje diante de todas as pressões dos mercados e da influência cada vez mais forte dos patrocínios.
A mesa oficial da abertura do seminário foi composta, além de Aldo Rebelo, pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva. pela professora Katia Rubio, que preside o evento, pelo diretor da Escola de Educação Física da USP, Valmor Tricoli, e pela representante do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Christiane Paquelet.
Dirigido a estudantes, professores e pesquisadores, o seminário reúne até sexta-feira (17.10) especialistas brasileiros e internacionais, que participarão de mesas-redondas, palestras e debates.
Fernando Guedes, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Jovens indígenas se destacam na arquearia profissional
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- Publicado em Segunda, 13 Outubro 2014 16:45
Um das estrelas é Inha, de 14 anos. Ele tem ocupado as primeiras colocações no ranking nacional infantil e é uma das promessas. Da etnia Kambeba, do baixo Rio Negro, o menino, cujo nome significa Coração, é tímido. Saiu da aldeia, na desembocadora do Rio Cuieiras, direto para um centro de treinamento em Manaus, onde se prepara fisicamente com musculação, recebe atendimento médico e nutricional, frequenta a escola e dá até 300 tiros por dia.
A preparadora física e caça talentos que descobriu os jovens, Márcia Lot, explica que os jovens índios do projeto são tímidos, pois deixaram suas aldeias natal há um ano e não estão acostumada com multidões. Márcia percorreu aldeias que sequer falavam português atrás de arqueiros com idade entre 14 e 19 anos. Uma menina também foi selecionada.
“É um projeto de mudança, de inclusão social, de resgate de auto-estima, que visa salvar o jovem”, disse. “Todos eles são arqueiros desde os três anos de idade. Eles caçam bichos, como cotias e pescam com o arco”, contou. Ela selecionou a equipe entre 320 jovens arqueiros da região. “Força, resistência, foco e mira eles têm”, avalia, otimista, a preparadora.
Outra aposta é Yagoara, também da etnia Kambepa. Márcia Lot conta que desde a aldeia, Dream, como é chamado pelo grupo, se destaca. Lá, além de arqueiro, era um grande caçador. “Saímos uma vez juntos para floresta para caçar um porco do mato. Ele passava a mão no chão e reconhecia o cheiro, indicando o rastro. Esperamos cinco horas. Eu desisti. Ele, não. Três horas depois, Yagoara voltou com o porco e garantiu alimentação da aldeia por três dias”, relembra.
A persistências dos jovens, a resistência e a capacidade de concentração são as características que impressionam o técnico da equipe, Roberval Santos, da Federação Amazonense de Tiro com Arco, que explica que ainda é muito cedo para pensar nas Olimpíadas de 2016, mas que com treinamento os jovens, talvez, tenham chance em 2020. “As pessoas podem achar que (ser índio) é uma vantagem. Mas é bem diferente, porque o arco nativo não exige um compromisso, é lúdico. O arco de competição é treinamento de longo prazo, físico e psicológico”, explicou. Em média, os jovens atletas treinam por uma hora e trinta minutos em escolinhas.
De olho nos indígenas
Atento aos atletas do Rio Negro, está Marcos Vinícius D'almeida, de 16 anos, considerado um fenômeno na arquearia. Ele conquistou recentemente a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014 e é aposta do Brasil nas competições internacionais. Para ele, os jovens indígenas têm a mesma chance que os que se dedicam ao esporte. “Não sei até que ponto isso é vantagem ou não. Mas quanto mais gente praticando, melhor”, disse.
O projeto da fundação Amazônia busca valorizar também a diversidade cultural e resgatar a auto-estima dos índios. “Nossa ideia é usar o esporte como ferramenta de educação. Dar instrumentos para que busquem seus objetivos, seja quais forem, e até voltar para aldeia”, acrescentou Marcia.
Fonte: Agência Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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