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Feira em Valinhos (SP) mostra boas perspectivas para o segmento esportivo nos próximos anos

O presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira, participou da feira e apresentou os benefícios da legislação (Foto: Divulgação)O presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira, participou da feira e apresentou os benefícios da legislação (Foto: Divulgação)A cidade de Valinhos (SP) recebeu na última sexta-feira (05.09) a Road Show do Esporte, evento inédito no Brasil, que envolveu a participação dos setores público e privado, além do terceiro setor. Os debates mostraram promissoras perspectivas para o futuro do segmento esportivo nos próximos anos, inclusive com a expectativa de formar uma missão brasileira para comparecer à ISPO, maior feira de esportes do mundo, que será realizada em fevereiro, na Alemanha.

Autoridades federais, estaduais e municipais, empresários e experts em legislação e marketing mostraram as inúmeras possibilidades que se apresentam para o mercado brasileiro no campo empresarial e para os prestadores de serviço, quando a qualidade de vida e a busca por atletas de alto rendimento exigem investimentos bem alicerçados em dados e estatísticas.

O Ministério do Esporte foi representado pelo presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), Paulo Vieira, responsável pela aprovação dos projetos que anualmente envolvem cerca de R$ 220 milhões, e também pelo diretor do Departamento de Infraestrutura do Esporte, Denner Zacchi, responsável pelo projeto de construção dos 283 Centros de Iniciação Esportiva, em 263 cidades do país, com investimento superior a R$ 1 bilhão.

Para Maurício Fernandez, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), a realização do evento é muito positiva.. "A missão do Road Show do Esporte é promover uma interação entre autoridades governamentais e entidades ligadas ao segmento com as empresas esportivas e o terceiro setor. Os participantes viram as possibilidades de o governo, que detém as grandes verbas, oferecer incentivo e tomar conhecimento das perspectivas de compra para o próximo ano, por meio das apresentações do Ministério do Esporte, da secretaria estadual e das prefeituras”, disse.

O ministério apresentou os benefícios da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e a forma de reduzir impostos utilizando-a, assim como as fontes de recursos oferecidas pelo governo. Entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) participaram dos debates, como também os ministérios do Esporte e da Educação. “Além das próximas edições do Road Show do Esporte, vamos fazer, em dezembro, o Sports Business, trazendo palestrantes internacionais renomados. Pretendemos estimular o empresário para ir mais ao exterior e ver de perto as novidades internacionais, além de habilitar as empresas para que elas possam entrar num estágio mais competitivo. Nossa missão é estimular a empresa a ir lá fora e acompanhar as novidades e tecnologias de ponta, para se tornarem mais competitivas no mercado internacional, mas, para isso, precisam se adequar à situação global”, explicou Fernandez.

O evento ainda contou com a presença internacional de Hans Overduin, professor universitário holandês, mestre em administração de empresas e marketing esportivo. Sua presença pode ser o primeiro passo para o estreitamento comercial entre a indústria esportiva nacional e a indústria esportiva europeia, particularmente a alemã.

Também participaram do Road Show do Esporte o diretor-secretário da Fiesp, Mario Eugênio Frugiueli, presença de fundamental importância no intuito da sensibilização dos empresários da indústria quanto às leis de incentivo fiscal ao esporte, e o diretor regional do Sebrae, José Carlos Cavalcante.

O evento ainda contou com representantes do Conselho Regional dos Contabilistas do Estado de São Paulo (CRCSP), tendo como palestrantes o vice-presidente de Administração e Finanças da entidade, Gildo Freire de Araujo, e o coordenador da Comissão de Projetos Sociais e conselheiro do CRCSP, Marcelo Roberto Monello.

Os profissionais de educação física foram representados pelo professor Humberto Panzetti, que além de diretor do CREF4/SP é membro do Conselho Nacional de Esporte do Ministério do Esporte, e do diretor do Sindicato dos Profissionais de Educação Física e membro do Conselho Nacional do Esporte, Mauzler Paulinetti.

Ascom – Ministério do Esporte
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Seleção feminina de futebol estreia nesta sexta-feira na Copa América

Jogadoras conversam após o primeiro treino no Equador: expectativa para a estreia contra a Bolívia (Foto: CBF/Divulgação)Jogadoras conversam após o primeiro treino no Equador: expectativa para a estreia contra a Bolívia (Foto: CBF/Divulgação)A tarde de quarta-feira (10.09), na cidade de Loja, no Equador, foi de treinamento para a Seleção Brasileira Feminina, que acerta os últimos detalhes antes da estreia na Copa América, nesta sexta-feira (12.09), contra a Bolívia. A partida será disputada no Estádio Reina del Cisne, às 19h10 no horário local, 21h10, no horário de Brasília.

O trabalho realizado na quarta-feira no campo Cabo Minacho, no Centro do Exército da cidade, foi regenerativo, para recuperar da longa viagem, e foi comandado pelo preparador físico Fábio Guerreiro.

Após o treino de 30 minutos — corrida leve em volta do campo —, as jogadoras mais experientes, a capitã Bruna Benites, Formiga, Cristiane e Thaís Picarte, conversaram e reuniram suas companheiras. Coube à Bruna a função de dar o recado. “A Copa América já começou. Temos que estar aqui concentradas e fechadas, nos cuidar como jogadoras e equipe”, declarou a capitã.

Apesar de o Brasil só estrear na sexta-feira, a competição começa nesta quinta-feira (11.09), com dois jogos em Riobamba: Uruguai x Venezuela e Equador x Peru, ambos pelo Grupo A.

Nesta quinta, véspera da estreia, o técnico Vadão comandará o treino de reconhecimento de campo às 16h, no Estádio Reina del Cisne.

Vaga para os Jogos Rio 2016
A Copa América definirá a primeira vaga do futebol para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre esta quinta-feira (11.09) e o dia 28 de setembro, dez seleções do continente disputarão o torneio, que classificará o campeão para os Jogos no Brasil.

As dez equipes foram divididas em duas chaves: no Grupo A estão Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai. No Grupo B aparecem Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Paraguai. Além da vaga nos Jogos Rio 2016, a sétima edição da Copa América classificará equipes para o Campeonato Mundial e para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Caso o Brasil, já garantido no torneio Olímpico por ser o país-sede, vença a competição, o vice-campeão herdará a vaga para os Jogos Rio 2016.

Jogos do Brasil na primeira fase da Copa América:

Grupo B
12.09 – Brasil x Bolívia – 21h20 – Estádio Reina del Cisne – Loja
14.09 – Brasil x Paraguai – 17h10 – Estádio Reina del Cisne – Loja
18.09 – Brasil x Chile – 21h10 – Estádio Alejandro Serrano Aguilar – Cuenca
20.09 – Brasil x Chile – 18h10 – Estádio Jorge Andrade de Cantos – Azogue

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Fonte: Confederação Brasileira de Futebol
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Mundial de Vela, na Espanha, distribuirá 138 vagas para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Acima, o atual campeão mundial da classe Laser, Robert Scheidt. Abaixo e à esquerda), Martine Grael e Kahena Kunze, líderes do ranking mundial da classe 49er FX, e Jorginho Zariff, atual campeão mundial da classe Finn (Fotos: Lloyd Images e Divulgação)Acima, o atual campeão mundial da classe Laser, Robert Scheidt. Abaixo e à esquerda), Martine Grael e Kahena Kunze, líderes do ranking mundial da classe 49er FX, e Jorginho Zariff, atual campeão mundial da classe Finn (Fotos: Lloyd Images e Divulgação)Pouco mais de um mês após testarem as raias Olímpicas do Rio 2016 na Regata Internacional de Vela, primeiro evento-teste dos Jogos, realizado em agosto, os principais atletas da vela de todo o planeta terão uma nova oportunidade de chegar mais perto da primeira edição Olímpica na América do Sul.

Entre esta sexta-feira (12.09) e o próximo dia 21, mais de 900 barcos, de 84 países, participarão do Campeonato Mundial de Vela, na cidade de Santander, na Espanha. A competição, primeiro evento classificatório do esporte para os Jogos Rio 2016, colocará em jogo 138 vagas para o evento no Brasil, mais da metade do total destinado à vela na competição.

Em todo ciclo olímpico, a Federação Internacional promove um evento mundial, que visa definir parte das vagas dos Jogos. Em 2007 ele foi realizado em Cascais, Portugal, e em 2011 em Perth, na Austrália. Para este ciclo, a ideia foi adiantar o evento em um ano, dando mais tempo para que cada nação possa definir e treinar os seus representantes.

Atuais campeões mundiais da classe 49er e medalhistas de prata nos Jogos Londres 2012, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, que também levaram a melhor no evento-teste do Rio 2016, têm dois objetivos nas águas espanholas: conquistar o bicampeonato e garantir a classificação da Nova Zelândia.

“Estamos animados para o Campeonato Mundial. Somos os atuais campeões mundiais, estamos na liderança do ranking e vamos tentar defender o nosso título e classificar o nosso país para os Jogos Rio 2016”, afirma Burling.

A francesa Charline Picon também brilhou no evento-teste, conquistando o primeiro lugar na classe RS:X. Dona de dois bronzes no Campeonato Mundial, em 2009 e 2010, Charline quer conquistar seu melhor resultado e garantir a classificação no litoral da Espanha.

“Estou confiante para o Campeonato Mundial. Tenho a convicção de que posso classificar o meu país e, claro, meu objetivo é conseguir isso. O evento-teste foi uma ótima preparação, pois contou com os melhores atletas do mundo”, acredita a francesa, que foi quinta colocada nos Jogos de Londres 2012.

Quarta colocada nos Jogos Olímpicos de 2012, a irlandesa Annalise Murphy é uma das favoritas na classe Laser Radial. Para lutar por uma das vagas, a europeia espera apresentar maior regularidade nas regatas.

“Quero fazer uma boa competição, classificar meu país para os Jogos Olímpicos e velejar bem. Estou animada, será um grande campeonato e é meu principal objetivo neste ano. O objetivo é velejar bem, ficar à frente nas regatas e ver o que acontece. Venho tendo muitos altos e baixos neste ano, mas vou tentar fazer o mais simples e espero que os resultados aconteçam”, revela Annalise Murphy.

O Campeonato Mundial terá disputas nas dez classes Olímpicas. As vagas serão distribuídas da seguinte forma:

RS: Masculino – 18 vagas
RS:X Feminino – 13
Laser – 23
Laser Radial – 19
Finn – 12
470 Masculino – 13
470 Feminino – 10
49er – 10
49er FX – 10
Nacra 17 – 10

Cada país pode conquistar apenas uma vaga por classe. As vagas serão destinadas aos Comitês Olímpicos Nacionais, que decidirão junto com a Confederação Nacional do país se vão utilizar a cota obtida e quais atletas serão enviados para os Jogos.

No total, 274 barcos competirão na Baía de Guanabara nos Jogos Rio 2016. Além dos 138 que serão definidos em Santander, outros 47 se classificarão através do Campeonato Mundial de 2015 e as 75 vagas restantes serão conquistadas em classificatórios continentais realizados entre 2015 e 2016. O Brasil, país-sede, terá um representante em cada uma das dez classes. As quatro vagas restantes serão definidas por convites feitos pela Federação Internacional de Vela (ISAF).

Delegação brasileira
Ao todo, 32 atletas do Brasil, nas 10 classes, disputarão o Campeonato Mundial da Espanha. Os primeiros a irem para a água serão os das classes Laser Radial e Laser Standard, nesta sexta-feira (12.09), com Robert Scheidt, Bruno Fontes, Alex Veeren, Fernanda Decnop, Tina Boabaid e Odile Ginaid.

“Defender o título é a minha principal meta nesta temporada e estou muito confiante em relação ao campeonato. Ter vencido o Mundial de Omã em 2013, aos 40 anos, me deu a certeza de que ainda posso enfrentar a molecada”, anima-se Scheidt, que tentará a sexta medalha olímpica em 2016.

As regatas do Laser seguem até o dia 17, com a medal race, em que participam apenas os 10 primeiros colocados e tem pontuação diferenciada, no dia 18.

Quem também não vê a hora de estrear é a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, líder do ranking mundial da classe 49er FX. “Estamos ansiosas para velejar com tantos barcos, mas ao mesmo tempo estamos tranquilas pois fizemos um bom trabalho até aqui. Não vai ser um campeonato fácil e teremos que ter muita calma. O ideal vai ser manter uma boa média e não vencer todas as regatas”, disse Kahena.

As regatas do 49er FX começam no dia 15 e seguem até o dia 20, com a medal race no dia 21, último dia do evento.

A delegação brasileira disputa o Mundial da Isaf com o apoio da CBVela, do COB e do Ministério do Esporte. A CBVela tem patrocínio oficial do Bradesco, apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com a Slam como fornecedora oficial.

Entre os atletas que disputam o Mundial na Espanha, Robert Scheidt, Ricardo Santos, Fernanda Oliveira, Bruno Fontes, Ana Barbachan, Martine Grael, Kahena Kunze, Patricia Freitas, Renata Decnop e Isabel Swan são beneficiados pela Bolsa-Pódio, do governo federal.

Os brasileiros no Mundial da Espanha
Laser
>> Robert Sheidt
>> Bruno Fontes
>> Alex Veeren

 Radial
>> Fernanda Decnop
>> Odile Gnaid
>> Maria Cristina Boabaid

Finn
>> Jorge Zarif

RSX M
>> Ricardo Santos
>> Albert Carvalho
>> Gabriel Bastos

RSX W
>> Patricia Freitas
>> Bruna Martinelli

470 W
>> Fernanda Oliveira e Ana Barbachan
>> Renata Decnop e Isabel Swan

470 M
>> Henrique Haddad e Bruno Bethlem
>> Geison Mendes e Gustavo Thiessen
>> Tiago Brito e Andrei Kneipp

49er
>> Dante Bianchi e Thomas Lowbeer
>> Marco Grael e Gabriel Borges

FX
>> Martine Grael e Kahena Kunze
>> Juliana Senfft e Gabriela Nicolino

Nacra
>> Samuel Albrecht e Geórgia Rodrigues

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Fonte: Rio 2016 e Confederação Brasileira de Vela
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Aline Ferreira conquista medalha histórica para o Brasil no Mundial de Luta Olímpica

Foto: FILA/DivulgaçãoFoto: FILA/DivulgaçãoQuando completar 28 anos na próxima semana, Aline da Silva Ferreira poderá comemorar o aniversário com a histórica medalha de prata conquistada nesta quinta-feira (11.9) no Mundial de Tashkent, no Uzbequistão.

A brasileira, 10ª no ranking dos 75kg da Federação Internacional, perdeu na final para a norte-americana Adeline Gray, quarta do mundo, mas entrou para a história do esporte do país, que hoje tem mais duas atletas entre as 20 melhores do mundo: Joice Silva (57 kg) e Laís Nunes (63 kg), todas integrantes do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Aline. Até esta quinta-feira, o Brasil jamais tinha subido ao pódio em Mundiais, seja nos estilos livre e greco-romano ou na luta feminina.

“Fiquei muito feliz com essa conquista. Estamos trabalhando há muito tempo para isso e sabíamos que uma hora a medalha viria. Graças a Deus, entrei confiante e concentrada em todas as lutas e conseguir essa medalha que é muito importante para nosso esporte no país. Gostaria de agradecer meus treinadores, Pedro Garcia, Angel Aldama e Alejo Morales, e todos os companheiros de treino de clube e Seleção”, vibrou Aline Ferreira.

Antes do pódio em Tashkent, o melhor resultado do Brasil nas lutas em Campeonatos Mundiais (o país disputou a competição pela primeira vez em 1987) tinha sido o 8º lugar de Joice Silva em 2013, igualado este ano, em Tashkent, por Giulia Rodrigues, na categoria 55kg.

Na preparação para o Mundial, as brasileiras passaram por um importante estágio no Japão, como a própria Aline destacou, referindo-se sobre o aprendizado técnico e também físico adquirido no país oriental. “Estivemos no lugar cento e aprendemos muito, afinal, elas são as melhores do mundo. Tudo o que fizemos soma na hora de competir”, disse, à época, a agora vice-campeã mundial.

Quatro lutas
Aline Ferreira realizou quatro lutas para conquistar a medalha. Na primeira, venceu por encostamento, golpe que encerra imediatamente o combate, a atleta Gulmira Ismatova, do Uzbequistão. Depois, passou pela colombiana Andrea Olaya com uma vitória por 7 x 0. Na sequência, fez uma luta emocionante contra  a atleta da Mongólia, Burmaa Ochirbat. Aline esteve atrás no último round do combate, mas conseguiu reverter e fazer 5 x 2. Na final, a brasileira terminou com a prata, após uma luta que poderia ter ido para cada um dos lados e terminou 2 x 1 para americana Adeline Gray.

“Por muitos anos tentamos colocar o Brasil em um lugar respeitado na Luta Olímpica. Com essa conquista da Aline, chegamos aonde poucos países no mundo chegaram. É um passo largo em direção a medalha olímpica e para popularização do esporte entre crianças e jovens do país”, ressaltou o Superintendente da CBLA e representante brasileiro nos Jogos Olímpicos da Seul e Barcelona, Roberto Leitão.

“Muitos duvidaram, mas o Presidente Pedro Gama Filho e toda a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) possuem a convicção de estarmos no caminho certo. Agradeço a Caixa, ao Ministério do Esporte, ao Comitê Olímpico do Brasil e a todos nossos amigos da CBLA. É apenas o início. Vamos à Luta”, continuou Roberto Leitão.

Vice-campeã mundial júnior
Ex-judoca, a paulistana Aline Ferreira, de 1,78m, faz parte da equipe brasileira de luta olímpica desde 2004. Para Tashkent, ela dizia que seu objetivo era melhorar resultados dos últimos Mundiais. Em 2013, em Budapeste, na Hungria, ela tinha caído nas oitavas de final. No Mundial Feminino de Stathcona County, em 2012, no Canadá, ela parou nas quartas de final.

Este ano, depois de 11 temporadas na luta olímpica, Aline — que já tinha no currículo o vice-campeonato mundial júnior, na Guatemala, em 2006 — subiu dos 72 kg para os 75 kg devido ao fato de a última ser categoria olímpica.

Em 2014, Aline foi campeã nos Jogos Sul-Americanos em Santiago, no Chile (em Guadalajara 2011, no México, havia sido vice), em março, e também conquistou o ouro inédito no Grand Prix de Paris. Depois de um período de treinos na capital francesa, as brasileiras seguiram para o tradicional torneio Kolov e Petrov, quando Aline e Joice foram bronze.

Os grandes resultados colocaram quatro brasileiras entre as 20 do ranking internacional de maio (a quarta atleta é Dailane Gomes, que se recupera de cirurgia no joelho). E também renderam convite para as brasileiras participarem pela primeira vez do Golden Grand Prix, competição aberta a apenas aos oito melhores países do mundo, em Baku, no Azerbaijão, onde Aline foi sétima colocada.

Aline Silva retorna ao país no dia 16 de setembro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), Rio de janeiro.  A previsão de chegada é às 14h30, horário de Brasília.

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Denise Mirás, com informações da Confederação Brasileira de Lutas Associadas
Ascom - Ministério do Esporte
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Programa Solidariedade Olímpica do COI beneficiará 15 atletas do Brasil

Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COBQuinze atletas brasileiros com potencial de participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016 passam a contar com o apoio do Programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional (COI).  Nos próximos dois anos, atletas como Matheus Santana (natação), Flavia Saraiva (ginástica artística) e Hugo Calderano (tênis de mesa) receberão um total de R$ 35 mil de auxílio para a preparação em busca da vaga olímpica para o Rio 2016.

Eles integram o Programa Bolsa Olímpica para Atletas (BOA), que terá duração até agosto de 2016, ou até o último torneio qualificatório internacional ou nacional da modalidade do atleta. Ao todo, atletas de 12 modalidades serão beneficiados pelo Programa.

A seleção dos atletas foi feita pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas, levando-se em conta o potencial de participação nos Jogos Olímpicos e o fato de não receberem outro tipo de auxílio, como patrocínios individuais, Bolsa Pódio ou apoio das Forças Armadas. As bolsas serão repassadas diretamente aos atletas pelo COB a cada quatro meses, mediante a entrega dos relatórios e da prestação de contas pelas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas, que acompanharão a utilização dos recursos.

Os 15 atletas que receberão a bolsa são:

>> Ana Paula Vergutz - canoagem
>> Diogo Sclebin - triatlo
>> Felipe Nascimento - pentatlo moderno
>> Flavia Figueiredo - boxe
>> Flavia Saraiva - ginástica artística
>> Gabriela Cechini - esgrima
>> Hugo Calderano - tênis de mesa
>> Ingrid Oliveira - saltos ornamentais
>> Jéssica Reis - atletismo
>> Lohaynny Vicente - badminton
>> Luiz Altamir - natação
>> Mateus Machado - levantamento de peso
>> Matheus Santana - natação
>> Monique Araújo - levantamento de peso
>> Ygor Coelho – badminton

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
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Secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, participa de seminário em Porto Alegre

Foto: Tamires KoppFoto: Tamires KoppEm menos de dois anos, o Rio de Janeiro receberá atletas de todo o mundo para a disputa de 39 modalidades olímpicas e 22 paraolímpicas durante os Jogos de 2016. Mais do que promover a festa do maior evento esportivo do planeta — são esperados 10.903 atletas, de 204 países, nos Jogos Olímpicos, e 4.350 atletas, de 176 delegações, nos Jogos Paraolímpicos —, a competição trará oportunidades para o Brasil em todos os setores, como turismo, economia, além de promover a geração de empregos e a distribuição do legado por todas as regiões.

Para discutir o desenvolvimento que o esporte é capaz de proporcionar no país, o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, participou, nesta quarta-feira (10.09), em Porto Alegre (RS), do seminário “O esporte como fator de desenvolvimento econômico”. O evento foi realizado na Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e promovido pela Secretaria Estadual do Esporte e do Lazer.

Representando o ministro Aldo Rebelo, Leyser fez a abertura oficial do evento ao lado do secretário estadual do Esporte e do Lazer, Ricardo Petersen, que representou o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. “Estamos no ano em que se realizou a Copa do Mundo da FIFA, com Porto Alegre sendo uma das sedes, e a dois anos para os Jogos de 2016, num momento em que o esporte brasileiro vive um investimento e um dinamismo muito grandes”, destacou Leyser.

Petersen também ressaltou a importância de se aproveitar o momento vivido no país para o debate proposto pelo seminário. “Queremos discutir a participação da iniciativa privada e do estado nessa parceria que resulta em medalhistas olímpicos, como o Felipe Kitadai”, completou Petersen, em referência ao judoca do clube Sogipa e bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, que marcou presença na abertura do evento. Felipe Kitadai é um dos atletas do país beneficiados com a Bolsa-Pódio do governo federal.

Também esteve presente, entre outras autoridades, o professor Alberto Reinaldo Reppold, diretor da Escola Superior da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Com tantos recursos envolvidos, o esporte tem desempenhado um papel fundamental em nossa sociedade, do ponto de vista educacional, social e de saúde”, ressaltou.

Jogos Rio 2016
Na parte da tarde, Ricardo Leyser foi o responsável pelo painel “O papel do Estado e o desenvolvimento do esporte”, com mediação da secretária adjunta de Esporte e do Lazer, Tânia Antunes.

Na ocasião, o secretário do Ministério do Esporte aproveitou para destacar os resultados recentes de atletas brasileiros e a expectativa para os Jogos de 2016. “Houve um investimento, por meio de programas, convênios, leis e patrocínios de estatais, a partir da Lei Agnelo-Piva e que se intensificou com a criação do Ministério do Esporte, em 2003”, expôs.

Leyser destacou também os centros de treinamento que estão sendo construídos por todo o Brasil como parte da Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados a serem deixados ao país com a realização dos Jogos do Rio de Janeiro. “Temos também os Centros de Iniciação ao Esporte, que serão 285 no país, em 263 municípios, e que representam um grande investimento na base, além do alto rendimento”, completou.

O campeão olímpico de vôlei Gustavo Endres (de branco) foi um dos participantes do seminário em Porto Alegre (Foto: Tamires Kopp)O campeão olímpico de vôlei Gustavo Endres (de branco) foi um dos participantes do seminário em Porto Alegre (Foto: Tamires Kopp)O secretário ainda assistiu ao Diálogo Aberto, com mediação do professor Alberto Reinaldo, e que teve a participação do campeão mundial de vôlei Gustavo Endres; do presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira; do sócio-diretor da Agência Escala, Alfredo Fedrizzi; do gestor de clubes, Evandro Bier; e de José Amilton Lopes, do Convention & Visitors Bureau.

“O seminário é uma aprendizagem, até mesmo para levar os conhecimentos para a minha equipe e nas visitas a empresas”, comentou o jogador Gustavo Endres, medalhista olímpico do vôlei em Atenas-2004 (ouro) e Pequim-2008 (prata), que defende o Vôlei Canoas e também atual na área de gestão e marketing da equipe.

O evento contou ainda com mesas de discussão sobre gestão de futebol, com a presença de representantes dos clubes Internacional e Grêmio; e sobre empreendedorismo.

Mundial Júnior de Handebol
Durante o seminário, o secretário estadual Ricardo Petersen anunciou oficialmente a realização do Mundial Júnior masculino de handebol, no ano que vem, no Rio Grande do Sul.

“O campeonato será em quatro cidades do estado e o maior evento esportivo do ano no Brasil. Teremos 24 países, dos cinco continentes, sendo a maioria europeus. Ainda não temos medalha em mundial no masculino, então será a nossa oportunidade, aqui no Rio Grande do Sul”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira.

Ana Cláudia Felizola - Portal Brasil 2016, de Porto Alegre
Ascom – Ministério do Esporte
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Atletas do futebol de 7 são convocados para a Copa América, em Toronto, no Canadá

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) anunciou nesta semana a convocação dos atletas que vão representar o Brasil na disputa da Copa América de Futebol de 7. O torneio ocorrerá entre os dias 19 e 27 de setembro, em Toronto, Canadá. A competição é organizada pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CPISRA, na sigla em inglês).

Foram chamados 14 atletas, além de seis pessoas que compõem o estafe técnico da Seleção Brasileira. O evento é de grande importância, uma vez que serve como classificatório tanto para o Parapan-Americano de Toronto, no ano que vem, quanto para o Campeonato Mundial da modalidade.

O Brasil está no Grupo B da Copa América. Além da Seleção verde e amarela, estão na chave as equipes do México e dos Estados Unidos. A estreia nacional ocorrerá no próximo dia 19, contra os norte-americanos. No dia 22, será a vez de enfrentar os mexicanos. O Grupo A é composto por Venezuela, Argentina e Canadá.

Vale ressaltar que nos últimos Jogos Paraolímpicos, em Londres-2012, o Brasil chegou às semifinais do futebol de 7. A equipe acabou derrotada pela Rússia, que se sagrou campeã. O melhor resultado brasileiro em Paraolimpíadas ocorreu em 2004, nos Jogos de Atenas, onde a Seleção ficou com a medalha de prata. Quatro anos antes, havia conquistado o bronze em Sydney 2000.

Confira a lista de convocados no site www.cpb.org.br

Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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Obras do Centro Paraolímpico recebem visita do ministro do Esporte e do governador de SP

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesA expectativa dos atletas é grande pelo avanço das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro, que está sendo erguido no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em São Paulo. Foi o que demonstraram nesta terça-feira (09.09) durante a visita do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que marca dois anos para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Com a previsão de inauguração e equipagem para o segundo semestre de 2015, será possível fazer na “casa nova” a última fase de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.

O ministro foi recebido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que destacou a velocidade da construção – uma parceria dos governos federal e estadual. Os dois anunciaram ainda a reforma “histórica” que será feita no Conjunto Desportivo Baby Barioni, no bairro da Água Branca, uma referencia esportiva na cidade.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, circulou entre os grupos de atletas de seleções brasileiras dos vários esportes paraolímpicos e ouviu sobre a importância do plano Brasil Medalhas, do programa Bolsa-Atleta – que recentemente ganhou a categoria Pódio – e da infraestrutura e equipagem que estão sendo levados adiante pelo governo federal neste ciclo olímpico, até o Rio 2016, além do legado que ficará para o país: “Estávamos falando do impacto que essas obras terão sobre o esporte brasileiro. Não apenas para os próximos Jogos Olímpicos, mas para Tóquio 2020 e os Jogos de 2024”.

Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que teve a companhia da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, se disse ansioso e se mostrou otimista com a possibilidade de entrega antecipada do centro de treinamento, ”o que certamente fará diferença na reta final preparação dos atletas para 2016”.

Parsons explicou que, com as obras prontas, serão discutidos aspectos jurídicos para se formatar um modelo comercial que contemple a manutenção do Centro. Mas o principal será abrir aos atletas, com o local totalmente equipado, o que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano.

Único no mundo
A arquiteta Mei Ling, da gerenciadora do consórcio responsável pelas obras, diz que o local para treinamento e competição de 15 modalidades será único no mundo: “Não existe nada parecido, com uma área desse tamanho, que reúna 15 modalidades em uma mesma edificação. Na Coreia do Sul, existe um centro multiesportivo, mas de área menor; na China, os esportes são distribuídos em edifícios separados; e na Ucrânia, são locais mais antigos, que foram adaptados”.

O local das obras, em São Paulo, fica ao lado de uma reserva de Mata Atlântica e o projeto foi um desafio para os arquitetos pelo desnível do terreno e da necessidade da acessibilidade. Assim, haverá todo um sistema de rampas internas e externas de acesso aos cinco níveis principais, além dos elevadores. Haverá um prédio de alojamentos para 280 pessoas.

No nível mais alto, ficam a pista de atletismo (que está passando por testes de impermeabilização) e a praça de eventos. Abaixo, estão a pista de atletismo indoor, quadras, salas de fitness e halterofilismo, salas de reuniões e de convívio, o campo de futebol de 7 e o Centro de Pesquisa de Medicina e de Reabilitação. Em seguida, vem o nível da área administrativa, da praça com lanchonete, da quadra de tênis e do único centro aquático do país totalmente coberto, com piscina olímpica e semiolímpica. Depois, ginásio de tênis de mesa, goalball, judô, esgrima e bocha, campo de futebol de cinco e, no piso mais abaixo, quadras de vôlei, basquete, poliesportiva e campo de rúgbi, todos cobertos.

“A nossa casa”
O velocista Yohansson Nascimento diz que já fica ”imaginando”’ como vai ser o Centro Paraolímpico: “Hoje, todos ainda treinamos em lugares emprestados, que não são específicos para os paraolímpicos. Aqui, não. Aqui vai ser a nossa casa! Vamos poder dizer: ‘Vamos lá, treinar no CPO, que é um dos maiores do mundo’”.

Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Lúcia Araújo e Daniele Milan, do judô, também estão animadas porque pegaram a transição do esporte no país. “Mudou total”, afirma Daniele, que começou no esporte em 2003. “Hoje é possível ser atleta profissional, com o Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, com o Time São Paulo. E ainda temos todo o apoio.” Lúcia lembra que agora há judocas de todos os estados.

Daniele conta que é possível até contratar sparring para que duas atletas de seleção, por exemplo, não se machuquem treinando juntas. “Temos o ‘tori’, que é quem ataca. E o ‘oke’, que recebe os golpes. É ‘o-que-apanha’, né’?!”, ri a garota. “Então, agora podemos até ter sparrings para ficar à nossa disposição”, explica.

Outro animado com o novo Centro é Marcel Santos, da bocha, que treina com Dirceu Pinto e Bruna SatieYamazaki em Mogi das Cruzes. “Para a Paraolimpíada de Pequim 2008, treinei na garagem da minha casa. Agora vamos poder ficar aqui. Vamos treinar muito mais, todo o tempo que teríamos de deslocamentos”, observa.

Para o governador Alckimin, além de treinamentos e campeonatos, o CPO também formará técnicos e desenvolverá as ciências do esporte. “Estamos com 1.400 trabalhadores hoje e chegaremos a 1.800 até o fim do ano. Estamos adiantados. Em vez de maio, como está previsto, pretendemos entregar a obra em abril”, diz.

Rede Nacional de Treinamento
O ministro Aldo Rebelo também falou da velocidade da obra e destacou a antecipação do legado relacionado aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “Falamos ainda em Londres 2012 com o presidente do CPB, o Andrew, depois com a presidente Dilma e com o governador Alckmin. Todos valorizaram a ideia do Centro Paraolímpico Brasileiro. Isto aqui não vai ficar só para a cidade de São Paulo, mas para o estado e para o Brasil.”

O Centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país para modalidades de alto rendimento, e faz parte do plano Brasil Medalhas 2016 – programa de incremento à preparação dos atletas do país para os Jogos Rio 2016.

O Brasil é uma das potências do esporte paraolímpico mundial (9º lugar em Pequim 2008 e 7º em Londres 2012). A meta é ficar em 5º nos Jogos Rio 2016. O ano de 2013 foi o melhor ano pós-Jogos Paraolímpicos para o Brasil: foram 78 medalhas em provas que compõem o programa paraolímpico.

O Centro em São Paulo, que abrigará a reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos do Rio de Janeiro, será relevante para manter essa performance ascendente e alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros.

Dados técnicos:
• Início das obras: dezembro de 2013
• Previsão de conclusão: em 2015
• Total do investimento: R$ 264.700.000,00 (obras) + R$ 24.000.000,00 (equipamentos)
• Financiamento do governo federal: R$ 145.000.000,00 (obras) + R$ 20.000.000,00 (equipamentos e materiais esportivos)
• Financiamento do governo estadual: R$ 119.700.000,00 (obras) + R$ 4.000.000,00 (equipamentos)
• Número de trabalhadores em agosto de 2014: aproximadamente 1.350

15 Modalidades:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Bocha
Esgrima em cadeira de rodas
Futebol de 5
Futebol de 7
Golbol
Halterofilismo
Judô
Natação
Rúgbi
Tênis
Tênis em cadeira de rodas
Triatlo
Voleibol sentado    

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Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Maior legado do Rio 2016 para os esportes adaptados, Centro Paraolímpico Brasileiro está com obras a todo vapor

Vista aérea das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em agosto de 2014 (Foto: Divulgação)Vista aérea das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em agosto de 2014 (Foto: Divulgação)A dois anos da abertura dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 2016, os esportes adaptados do Brasil já começam a vislumbrar o legado de infraestrutura esportiva que o maior evento esportivo do mundo vai deixar. As obras do Centro Paraolímpico Brasileiro, localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, na capital de São Paulo, estão a todo vapor e nesta terça-feira (09.09) recebem a inspeção do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, da secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, que representa o governo estadual, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, do secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, e de atletas do Time São Paulo.

O local será o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo, abrigando 15 modalidades paraolímpicas. Construído pelo governo federal e pelo governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro, o Centro segue o conceito de países potência no esporte adaptado, como Ucrânia, China e Coreia do Sul. A entrega ocorrerá em 2015.

Além de legado para o esporte paraolímpico, o CT será importante para as pessoas com deficiência, que se beneficiarão de pesquisas em diversas áreas científicas e tecnológicas e terão espaço para reabilitação em diversas deficiências. Será também local para crianças e jovens iniciarem a prática esportiva nas várias modalidades que serão desenvolvidas ali. O Centro de Treinamento está em uma área de preservação ambiental do Parque do Ipiranga, por isso o projeto arquitetônico está em harmonia com a vegetação e a topografia da região e a vegetação nativa foi preservada.

 

Imagem interna das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em 8 de setembro de 2014 (Foto: Paulino Menezes)Imagem interna das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em 8 de setembro de 2014 (Foto: Paulino Menezes)



Centro de Excelência
O Centro Paraolímpico Brasileiro será um local para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e equipes principais; treinamento para futuras gerações de atletas de esportes adaptados; preparação física; formação de técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas. Outro objetivo é apoiar países da América Latina e da África no desenvolvimento do esporte paraolímpico e na preparação de diversas gerações de atletas.

O local terá instalações esportivas indoor e outdoor, uma área residencial composta por alojamentos para 280 pessoas, refeitório e lavanderia e o Centro de Medicina e Ciências do Esporte, além de academia, vestiários e outros espaços de apoio.
 
O Centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país para modalidades de alto rendimento, e faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016 – programa de incremento à preparação dos atletas do país para os Jogos Rio 2016.

O Brasil é uma das potências do esporte paraolímpico mundial (9º lugar em Pequim 2008; e 7º em Londres 2012).  A meta é ficar em 5º nos Jogos Rio 2016. O ano de 2013 foi o melhor ano pós Jogos Paraolímpicos para o Brasil: foram 78 medalhas em provas que compõem o programa dos Jogos Rio 2016. O Centro em São Paulo, que abrigará a reta final da preparação da delegação brasileira que vai disputar os Jogos do Rio de Janeiro, será relevante para manter essa performance ascendente e alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros.

 

Maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro com a estrutura completaMaquete do Centro Paraolímpico Brasileiro com a estrutura completa



15 Modalidades:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Bocha
Esgrima em cadeira de rodas
Futebol de 5
Futebol de 7
Golbol
Halterofilismo
Judô
Natação
Rúgbi
Tênis
Tênis em cadeira de rodas
Triatlo
Voleibol sentado    


Dados técnicos:
• Início das obras: dezembro de 2013
• Previsão de conclusão: em 2015
• Total do investimento: R$ 264.700.000,00 (obras) + R$ 24.000.000,00 (equipamentos)
• Financiamento do governo federal: R$ 145.000.000,00 (obras) + R$ 20.000.000,00 (equipamentos e materiais esportivos)
• Financiamento do governo estadual: R$ 119.700.000,00 (obras) + R$ 4.000.000,00 (equipamentos)
• Número de trabalhadores em agosto de 2014: aproximadamente 1.350

Plano Brasil Medalhas 2016
O Plano Brasil Medalhas garante R$ 1 bilhão adicional aos investimentos públicos federais para este ciclo olímpico e se destina a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. As paraolímpicas serão reunidas neste CT em São Paulo.

Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado olímpico do Rio 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro e vai interligar instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o Brasil. Abarcará estruturas de diversas modalidades, inclusive complexos multiesportivos, laboratórios e centros de pesquisa, oferecendo espaço e tecnologias para detecção de talentos, formação de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.

A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.

Os objetivos da Rede Nacional são:
• Interligar e alinhar Centros de Treinamento nacionais, regionais e locais
• Desenvolver e disseminar métodos de treinamento esportivo
• Desenvolver e aplicar ciência e medicina do esporte
• Capacitar profissionais e expandir conhecimento esportivo
• Detectar, desenvolver e aprimorar talentos esportivos
• Preparar atletas desde a base até a ponta
• Proporcionar encadeamento de carreira ao atleta
• Modernizar instalações esportivas para treinamento e competição
• Viabilizar materiais e equipamentos adequados a cada fase de preparação do atleta
• Desenvolver o esporte de alto rendimento, de forma articulada e integrada

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Fernando Fernandes e Andrew Parsons compartilham experiências no Café com Incentivo

(Foto: Paulino Menezes/ME)(Foto: Paulino Menezes/ME)

A canoagem é mais do que um esporte para Fernando Fernandes. É um estilo de vida. A modalidade que trouxe a sensação de liberdade ao tetracampeão mundial de canoagem paraolímpica faz parte do cotidiano do atleta há cinco anos. Fernandes e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), Andrew Parsons, compartilharam com os funcionários do Ministério do Esporte, nesta quarta-feira (03.09), as experiências do movimento paraolímpico no projeto Café com Incentivo.

A evolução dos atletas brasileiros em Jogos Paralímpicos é grande e rápida. O país saltou da 37ª colocação nos Jogos de Barcelona, em 1992, para o sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de 2012. Para 2016, a meta é subir mais dois degraus, passando para o quinto lugar geral no quadro geral de medalhas.

Andrew Parsons explicou que em 2009 a entidade fez o planejamento para os dois ciclos paraolímpicos seguintes, que culmina em 2016. “As metas estabeleceram que a delegação brasileira mantivesse o primeiro lugar no quadro geral dos Jogos Parapan-Americano de Guadalajara 2011, ficassem em sétimo nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e mantivesse o primeiro lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. Para 2016, o objetivo é passar para o quinto lugar no quadro de medalhas com o foco grande nas medalhas de ouro”, esclareceu o dirigente.

Em 2013, os atletas brasileiros conquistaram 78 medalhas em campeonatos mundiais e em copas do mundo, sendo 30 ouros, 20 pratas e 28 bronzes. Na palestra, o presidente também apresentou o planejamento, programas e projetos da entidade. “Os atletas são os atores principais. A nossa missão é colocar sempre os nossos atletas no centro do movimento paraolímpico”, disse.



Superação
O esporte entrou na vida de Fernando Fernandes de forma lúdica, durante o processo de reabilitação durante o período no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. O primeiro contato foi em dezembro de 2009 e, em agosto do ano seguinte, o canoísta disputou o Campeonato Mundial de Canoagem, disputado na Polônia. Em 2016, a canoagem vai estrear nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, junto com o paratriatlo.

“No caiaque a deficiência some. Eu decidi que a canoagem seria o meu esporte, a minha ferramenta de comunicação para o mundo para dar visibilidade e fazer o esporte crescer. Fui ganhando títulos e quebrando barreiras”, revelou Fernando Fernandes, que traçou como missão fazer com que a modalidade se torne grande no Brasil.

O atleta considera que a exposição dos Jogos Paralímpicos de 2012 serviu para difundir o movimento e na maneira como as pessoas enxergam o esporte. “Londres foi o divisor de águas para mostrar o esporte paraolímpico. No meu quadro na televisão pude mostrar a intensidade e a estética do esporte. Tem a deficiência, mas as ações dos atletas são tão fortes e bonitas que colocamos de uma forma positiva. Agora, temos a oportunidade aqui no Brasil de mostrar a grandeza desse universo”, disse Fernando Fernandes.

Importância da visibilidade
Andrew Parsons ressaltou a importância da relação das entidades esportivas com a mídia, em que a visibilidade tem um impacto direto no recrutamento e na identificação de novos talentos.    

“Em Atenas 2004 tínhamos um problema de visibilidade. Na época, o CPB comprou os direitos de transmissão e licenciou para 13 redes de televisão brasileiras, das grandes as pequenas. Elas foram realizar a cobertura, transmitiram e fizeram as matérias. Naquele momento o esporte paraolímpico apareceu com Clodoaldo para o Brasil. Na ocasião, tinha dois caras que não sabiam nada sobre o esporte paraolímpico, o André Brasil e Daniel Dias. Com a visibilidade de Atenas os atletas descobriram o esporte paraolímpico. Esses dois foram responsáveis por oito medalhas de ouro das 16 conquistadas em Pequim 2008. Então, 50% das medalhas de ouro conquistadas em Pequim não teriam acontecido se não tivéssemos feito aquele investimento em visibilidade”, revelou o dirigente.

Café com incentivo
A edição da série de palestras Café com Incentivo visa aproximar ainda mais os funcionários do departamento dos projetos esportivos que contam com o apoio da regulamentação federal.

O Café com Incentivo já contou com a presença de nomes do esporte como o ex-judoca e campeão olímpico Rogério Sampaio, o técnico da seleção brasileira masculina Bernardinho, a ex-jogadora de basquete Magic Paula e o campeão mundial de vela Lars Grael, entre outros.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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