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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganha ouro em evento-teste de vela no Rio

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaA sexta-feira (08.08) trouxe ouro para o Brasil no penúltimo dia de competições do evento-teste para os Jogos Rio 2016, a Regata Internacional de Vela. Em dia decisivo para os irmãos Grael. Com o suporte do pai Torben, líder do time brasileiro de vela e bicampeão olímpico (além de outras três medalhas nos Jogos), Martine competiu com a parceira Kahena Kunze e garantiu o ouro na classe 49er FX, enquanto Marco Grael ficou na 8ª posição na 49er. Jorge Zariff chegou perto do pódio, mas fechou em 4º lugar na classe Finn. Na mista Nacra 17, Samuel Albrecht ficou em 13º e Clinio de Freitas em 16º.

Com céu limpo e poucas ondas, o dia foi bom para as competições. Parceira de Martinee, Kahena Kunze comentou como foi disputar o evento-teste em casa. Na primeira fase do dia, elas saíram na frente, mas perderam posição. Já na segunda, a dupla queimou a largada, mas conseguiu recuperar e garantir o pódio. “Entramos na água sabendo que poderíamos ganhar ou perder, mas mantivemos a cabeça firme e forte e conseguimos nos manter campeãs”, afirmou Kunze.

A dupla segue na liderança na categoria 49er FX e espera repetir a dose daqui a dois anos.  “Ganhar em casa é sempre bom. A torcida dos pais, da família e dos amigos são sempre motivadoras. Vamos continuar com o trabalho que fizemos sempre, porque, além de tudo, somos amigas. Então, além de uma profissão, é muito bom estar na água com uma amiga”, comentou Kahena.

Martine também elogiou o apoio e trabalho em equipe. “Como dupla, não conseguimos fazer nada sem a outra. Nós duas temos funções muito importantes quando estamos juntas e esta é uma vitória conseguida por nós”, disse a atleta que analisou, ainda, a regata. “Não havia porque ficar ansiosa. Entramos na água pensando que era mais uma competição. Ganhar na Baía de Guanabara dá um gosto especial, porque eu velejo aqui há bastante tempo”, completou. Sobre o sonho olímpico de 2016, Martine disse que já deu para sentir um pouco do desafio que enfrentará. “O sonho olímpico ainda está longe, mas já deu para ter um gostinho de como vai ser”.

Dento e fora da água, os irmãos Grael contaram com o total apoio do pai Torben. “As condições da água estão melhores do que o normal. O sentimento de ver a Martine campeã é muito bom e um orgulho termos o Brasil no pódio”, afirmou. Sobre a expectativa para o último dia de evento, o líder segue otimista. “Infelizmente na (classe) Finn o Jorge ficou em quarto lugar, mas estamos disputando medalhas nas (categorias) 470 e Laser. Então ainda temos chance de pódio”, comentou Torben Grael, ouro em 2004, em Atenas; ouro em 1996, em Atlanta; bronze nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul; bronze nos Jogos de 2000, em Sydney; e prata em 1984, em Los Angeles.

O bicampeão olímpico aproveitou, também, para avaliar o evento-teste e comentar sobre o treinamento. “O evento segue muito bem. A nossa percepção é boa e tanto o público quanto a organização têm elogiado. Agora é continuar fazendo o trabalho que já temos feito e melhorar cada vez mais as condições para os velejadores treinarem e garantirem um bom trabalho”, disse.

Na categoria em que Marcos Grael competiu, a 49er, o ouro ficou para Peter Burling e Blair Tuke, da Nova Zelândia. Os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen garantiram a prata, enquanto os britânicos Dylan Fletcher e Alain Sign faturaram o bronze. Na categoria das campeãs brasileiras, a 49er FX, a prata foi para a Nova Zelândia, com Alexandra Maloney e Molly Meech. Já o bronze foi para a Holanda com Annemiek Bekkering e Annette Duelz. Na Finn, deu ouro e bronze para a Grã-Bretanha, com Giles Scott e Edward Wright, respectivamente. O francês Jonathan Lobert ficou com a prata.

Leonardo Dalla – Portal Brasil 2016, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
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Velejador explica peculiaridades da vela aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte

A dois anos para as Olimpíadas Rio 2016 e com os ventos soprando a favor do Brasil, na Regata Internacional de Vela, no Rio de Janeiro, evento-teste para os Jogos 2016, o Ministério do Esporte recebeu nesta quarta-feira (06.08) o atleta da vela (classe J24) e diretor-executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Daniel Santiago.  O velejador participou do Café com Incentivo, e explicou aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) as peculiaridades que envolvem a vela, desde as categorias da modalidade até as condições meteorológicas para realização das competições.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

Daniel Santiago participou de três Jogos Pan-Americanos, foi medalha de prata em Santo Domingo, em 2006; medalha de ouro, no Pan do Rio, em 2007; e ouro em Guadalajara, em 2011. Ganhou oito títulos brasileiros, além de participar de vários campeonatos europeus. Daniel tenta conciliar o trabalho com os treinos nos fins de semana, pois com sua experiência pretende conseguir uma vaga para disputar o Pan-Americano de Toronto, em 2015, apesar de saber que tem muita gente boa em busca dessa vaga.

 “A vela é um esporte de muita tradição, um esporte olímpico extremamente vitorioso, a gente tem dois gênios na modalidade olímpica Torben Grael, e Robert Scheidt, esse último com chances de participar de sua sexta Olimpíada e brigando por pódio. São atletas geniais na modalidade. Atleta de nenhum esporte brasileiro tem cinco medalhas olímpicas como Scheidt têm”, afirmou Daniel Santiago.

Segundo Daniel, cada vez mais os parceiros privados fazem uso dos benefícios da Lei de Incentivo, um dos principais instrumentos essencial para o desenvolvimento da modalidade. “Sem a Lei de Incentivo nós teríamos menos fôlego e menos capacidade de investimento, principalmente nos atletas da equipe jovem. Eu me arrisco a dizer se não a totalidade a maior parte dos atletas da vela trabalham com recursos da lei. A CBVela mantém em execução o projeto "Participação da equipe brasileira de vela nas etapas do Campeonato Mundial e Copa do Mundo de Classes Olímpicas, aprovado em junho de 2014,   e aguarda a aprovação de mais quatro, todos para desenvolver a modalidade no Brasil.”

O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)A vela é um esporte que exige muito investimento. “A confederação está sendo reestruturada, isso vai contribuir, principalmente, com a vela olímpica com o apoio que precisamos dar à modalidade, e esse é o desafio agora. Eu vejo a vela num cenário bastante positivo para 2016. A gente tem uma equipe talentosa e já está se organizando para dar todo o apoio necessário a esses talentos. Vejo um futuro promissor tendo em vista a tradição do esporte e o planejamento da CBVela”, ressaltou o diretor.  

Quanto à expectativa para 2016, Santiago explicou que a vela disputa dez medalhas, cada classe dessas dez, tem 12 ou 15 regatas para serem disputadas ao longo de dez dias de competição. “Não é fácil, não é simples, vai ser duro. Os atletas do mundo inteiro cada dia estão velejando mais tempo na baía de Guanabara, aprendendo os nossos segredos. Temos a vantagem de disputar as regatas em casa, mas a raia de competição é difícil. Não posso arriscar números, pois posso cometer um erro, mas estou certo que vamos conquistar medalhas”, disse.

Ao ser questionado sobre o planejamento dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos, Daniel explicou que o trabalho está sendo feito. “Os investimentos hoje são bastante relevantes e expressivos. O plano é audacioso e possível de ser realizado. É viável e possível, mas precisamos trabalhar intensamente nesses dois anos que vão passar voando”, afirmou.

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Comitê Organizador promove visita com imprensa nacional e estrangeira no Rio de Janeiro

Na semana que marca a contagem regressiva de dois anos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Organizador Rio 2016 realizou nesta quarta-feira (06.08) o segundo World Press Briefing, que recebeu cerca de 200 jornalistas brasileiros e estrangeiros para apresentar as principais instalações e os projetos em execução relativos aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo Dalla

Para mostrar o andamento das obras, as visitas promovidas pelo Comitê Organizador Rio 2016 com os jornalistas foram focadas nos espaços já existentes e em pontos onde as obras já foram iniciadas. No Parque Olímpico já é possível visualizar boa parte do complexo sendo erguido. Em Deodoro, há um mês as primeiras máquinas chegaram para garantir a construção do circuito de canoagem slalom e da pista de BMX.

Diferentemente do que ocorreu em Londres, Pequim e Barcelona, o Rio de Janeiro subdividiu as áreas que receberão as competições. Para que as obras não fossem realizadas apenas em um único espaço, a cidade foi dividida em quatro regiões: Copacabana, Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

“Esses projetos estão transformando a cidade desde que ela foi eleita sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Ou a cidade beneficia os Jogos ou os Jogos beneficiam a cidade. Escolhemos a segunda opção e acreditamos que as Olimpíadas e Paraolimpíadas são importantes para engajar e motivar as pessoas a fazerem parte do projeto”, afirmou o presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro, responsável por coordenar a execução das atividades e projetos municipais relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

As quatro regiões terão, no total, 31 instalações esportivas e uma parte já está construída. As estruturas usadas nos Jogos Pan-Americanos e Para-Pan-Americanos de 2007 e durante os Jogos Militares de 2011 serão revitalizadas. Outras ainda precisam ser levantadas, sendo divididas entre estruturas permanentes, que ficarão como legado para a cidade e o país, e temporárias, erguidas apenas para o evento em 2016.

“Um exemplo de instalação temporária é o Centro Aquático que, posteriormente, iremos utilizar o material usado na sua construção para beneficiar alguma região da cidade. Outro exemplo é a Arena de Handebol, que apesar de ser temporária para os Jogos, será permanente para o Rio de Janeiro, pois será transformada em pelo menos três escolas públicas”, explicou Joaquim.

Daqui a dois anos, a cidade do Rio de Janeiro estará remodelada. Além das estruturas que servirão de sede para as modalidades dos Jogos, a capital fluminense segue beneficiada com novas vias e meios de transporte, um porto renovado, a Baía de Guanabara mais limpa, além de outras mudanças. “Os Jogos de 2016 serão os Jogos do legado. Estamos agora colocando na prática projetos que antes estavam somente no papel. Queremos fazer com que o legado dos Jogos seja transformado em benefícios para a cidade, os turistas e os moradores. Por isso dividimos em quatro regiões, de modo a espalhar os Jogos pelo Rio de Janeiro. No final, serão pelo menos dois milhões de pessoas beneficiadas apenas com os impactos dos eventos”, afirmou Monteiro.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaComplexo Esportivo de Deodoro
O Parque de Deodoro, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é uma área importante para a cidade no quesito desenvolvimento. As construções revitalizadas ou erguidas serão deixadas para a população local, objetivando o crescimento da comunidade pela prática esportiva.

Em 2016, Deodoro irá sediar 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas: basquete, pentatlo moderno, esgrima, rúgbi, tiro esportivo, hóquei sobre grama, ciclismo BMX, ciclismo de estrada, ciclismo mountain bike, ciclismo de pista, canoagem slalom, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7.

Deodoro já tem 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações. Walter Calixto de Oliveira, atleta de tiro esportivo, elogiou o espaço. “Não há lugar para treino igual no país. E acredito que ficará ainda melhor para os Jogos do Rio” disse. Segundo seu treinador, Paulo Silva, Calixto é certeza de participação nas Paraolimpíadas de 2016.

No Centro Nacional de Hipismo, além da revitalização, serão inseridos 14 mil assentos temporários e serão aumentados os números de estábulos. “Temos 180 estábulos e vamos aumentar para 240, número de cavalos que competirão. Queremos aumentar e melhorar o nosso espaço, incluindo uma nova clínica veterinária que será permanente”, explicou o Ten. Cel. Ataíde Pereira, gerente de hipismo e comando da Escola de Hipismo do Exército.

Parque Olímpico
Se a região de Deodoro é considerada estratégica do ponto de vista de desenvolvimento, a região da Barra é considerada o coração dos Jogos de 2016. Grande parte das instalações serão implementadas no Parque Olímpico, mas a área receberá, ainda, a Vila Olímpica e Paraolímpica, que hospedará os mais de dez mil atletas participantes; o Centro Internacional de Transmissão (IBC); o Centro Principal de Mídia (MPC); um hotel de mídia e três vilas de mídia, que irão hospedar exclusivamente os membros da imprensa.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaPosterior aos Jogos, o Parque Olímpico será transformado em um grande legado nacional. Será o espaço que abrigará o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que irá aproveitar grande parte das instalações permanentes, mantendo 40.000m² de área destinada ao treinamento de atletas de alto rendimento em diversas modalidades. “40% do Parque Olímpico será transformado em área residencial, enquanto 60% será mantido como um Centro Olímpico, sendo também utilizado como um Parque público”, explicou o presidente da EOM.

O Parque Olímpico irá ocupar uma área total de 1,18 milhão de metros quadrados, equivalente à área onde se situa o bairro do Leme, próximo à Copacabana. Na região, serão disputadas 16 modalidades olímpicas: basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis. O local receberá, ainda, 10 modalidades paraolímpicas: basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, vôlei sentado e tênis em cadeira de rodas.

“Na Barra da Tijuca, nós contaremos com uma mega estrutura que irá abrigar atletas, imprensa e disputa de diversas modalidades. Contaremos com um novo pavilhão temporário no Rio Centro, um Parque Olímpico com toda a estrutura necessária para as competições e, um pouco mais distante, um novo campo de golfe. Nossa ideia é, mesmo contando com quatro regiões, diminuir ao máximo o tempo de deslocamento”, explicou Patrícia Espanha, diretora executiva de infraestrutura do Rio 2016.

Sobre o campo de golfe, Joaquim Monteiro lembra que o legado será nacional e conta com investimento 100% privado. “O Campo de Golfe está sendo construído com recursos privados. Era uma área vazia e, agora, teremos uma razão para sua existência. Este campo se tornará público, com dinheiro privado, sendo mais um legado para a cidade, para o país e para a América Latina”, disse.

Região Copacabana e Região Maracanã
Duas outras áreas receberão disputas durante os Jogos de 2016: Região Maracanã e Região Copacabana. Na primeira, serão realizadas competições no Maracanã, Sambódromo, Maracanãzinho, Parque Aquático Julio de Lamare e no Estádio Olímpico.

Já na Região Copacabana, os atletas competirão no Parque do Flamengo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Marina da Glória, no Forte de Copacabana e na praia de Copacabana.

Eventos-teste
A Regata Internacional de Vela, que ocorre na Marina da Glória até sábado (09.08), é considerado o primeiro de uma série de 45 eventos-testes a serem realizados até os Jogos de 2016. O objetivo, segundo o Comitê Organizador, é proporcionar aos atletas um reconhecimento de área antes dos Jogos, além de permitir que a imprensa e público possam ver, antes das Olimpíadas e Paraolimpíadas, como e onde serão realizadas as competições.


Leonardo Dalla, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Contagem regressiva: falta um ano para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto

Se o Brasil já é uma potência paraolímpica mundial – o país ficou em sétimo na classificação geral nos Jogos de Londres 2012 e a meta é estar entre os cinco primeiros no quadro geral de medalhas nos Jogos de 2016 –, entre os países das Américas a força verde e amarela é ainda mais evidente.

Nas duas últimas edições dos Jogos Parapan-Americanos (Guadalajara 2011 e Rio de Janeiro 2007), a delegação brasileira terminou as provas como líder do quadro geral de medalhas. Nesse sentido, nesta quinta-feira (07.08) começa a contagem regressiva de um ano para a edição de Toronto-2015. E o objetivo nacional será, mais uma vez, chegar ao primeiro posto no torneio continental.

(Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)(Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)

Animado, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, acredita que a preparação brasileira está no caminho certo. “Temos um calendário anual bem trabalhado, que permite que o atleta chegue ao melhor de si em cada competição. As seleções fazem suas semanas de treinamento e os atletas enfrentam competições nacionais e internacionais para que se mantenham focados e com conhecimento sobre os adversários que podem enfrentar em Mundiais, Parapan-Americanos e Jogos Paraolímpicos”, detalha. “Não tenho dúvidas de que nossa delegação chegará a Toronto pronta para tudo e sairá de lá com muitas conquistas”, acrescenta.

De acordo com o diretor técnico da entidade, Edílson Alves da Rocha, o Tubiba, o evento continental será fundamental na preparação dos atletas para os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. “O Parapan será o nosso último grande teste para 2016 e é passagem quase obrigatória para algumas modalidades em que o nível é muito forte. Por isso, será um bom termômetro para avaliarmos o nosso treinamento”, explica.

Na edição de 2015, o programa da competição no Canadá contará com 15 modalidades paraolímpicas, incluindo a entrada do triatlo e da canoagem, que também passam a integrar a programação dos Jogos de 2016. Nelas, o Brasil já tem nomes consagrados, como o tetracampeão mundial de canoagem (categoria K1 200m A), Fernando Fernandes, e o vice-campeão mundial de triatlo (TR5), em 2013, Marcelo Collet.

Além disso, o Brasil já tem registrados outros importantes resultados em modalidades paraolímpicas neste ano, sobretudo em campeonatos mundiais – como o inédito ouro no goalball masculino, no último mês de julho, e a prata, também inédita, no vôlei sentado masculino, em junho. Nesta semana, oito atletas nacionais disputam o Campeonato Mundial de Paracanoagem, na Rússia, e Luis Carlos Cardoso da Silva já garantiu um ouro na prova V1 200m (leia mais aqui).

Atleta Alexandre Galgani (Foto: Graziella Batista/CPB/MPIX)Atleta Alexandre Galgani (Foto: Graziella Batista/CPB/MPIX)Número recorde
Em Toronto 2015, a expectativa brasileira é levar aos Jogos Parapan-Americanos a maior delegação do país na história da competição, com cerca de 440 integrantes, sendo aproximadamente 260 atletas. Um deles deverá ser o tenista Carlos “Jordan” dos Santos. Para ele, o evento será o mais especial entre os já disputados pelos atletas brasileiros por estar a um ano dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

“Acredito que essa edição deverá ter um peso maior do que as outras para os atletas do Brasil. Os Jogos Parapan-Americanos são muito importantes, mas com os Jogos do Rio 2016 eles ganham ainda mais importância para os brasileiros. Para nós, será crucial disputar medalhas, pois será um bom parâmetro para sabermos como estamos na preparação para as Paraolimpíadas do Rio um ano depois”, avalia Jordan.

Experiente, o atleta do tênis em cadeira de rodas já disputou três edições dos Jogos Paraolímpicos — Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012 — e duas dos Jogos Parapan-Americanos. A primeira foi no Rio, em 2007, e a segunda, em Guadalajara, em 2011. Nas duas ocasiões, Jordan subiu ao pódio, tendo sido ouro nas duplas e bronze no individual em 2007, e bronze nas duplas, em 2011.

Agora, ele sonha em defender o Brasil em Toronto 2015 e, mais do que isso, conquistar novos pódios. “Eu me sinto bem jogando os Jogos Parapan-Americanos, pois sei que tenho condições de chegar lá na frente”, acredita.

Nas modalidades individuais, os atletas têm até maio de 2015 para obter os índices necessários e garantir vaga para competir no Canadá. Já nas coletivas, o Brasil já tem assegurada a participação das equipes de futebol de 5, vôlei sentado (masculino e feminino) e basquete (masculino e feminino).

Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015
O evento continental será realizado em Toronto entre os dias 7 e 15 de agosto de 2015. A expectativa da organização é que as provas paraolímpicas, em 15 modalidades, reúnam cerca de 1.600 atletas, de 28 países, configurando-se, assim, a maior edição da competição na história. Além disso, o evento será classificatório para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.

A primeira edição dos Jogos Parapan-Americanos foi realizada em 1999, na Cidade do México, com a participação de aproximadamente mil atletas, de 18 países, disputando apenas quatro modalidades. Confira os números da competição:

Cidade do México 1999:
1.000 atletas
18 países
4 modalidades

Mar del Plata 2003:
1.500 atletas
28 países
9 modalidades

Rio de Janeiro 2007:
1.150 atletas
25 países
10 modalidades

Guadalajara 2011:
1.300 atletas
26 países
13 modalidades

Ana Cláudia Felizola e Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte participa de coletiva sobre dois anos para o Rio 2016

Nesta segunda-feira (04.08), véspera da data da contagem de dois anos para as Olimpíadas, o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 reuniu representantes de vários veículos de rádio, televisão, internet e mídia impressa de todo o país para um encontro cujo objetivo foi apresentar, em detalhes, todas as ações que estão em curso para o país realizar os Jogos com pleno sucesso dentro de dois anos. O evento prossegue nesta semana, com a presença de jornalistas brasileiros e estrangeiros.

A semana será marcada por diversas apresentações feitas por representantes do Comitê Rio 2016, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), do Ministério do Esporte e do Comitê Olímpico Internacional (COI), que ao longo da semana detalharão diversos assuntos relativos ao Jogos. Haverá, também, visita às obras das instalações esportivas dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Como parte do encontro, participaram de uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (04.08) o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes; o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva; e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

Foto: Paulo Rossi/MEFoto: Paulo Rossi/MENa ocasião, Luis Fernandes ressaltou que os desafios do governo brasileiro para organizar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 são bem diferentes dos que foram enfrentados pelo país na Copa do Mundo FIFA 2014, encerrada no último dia 13 de julho. “São desafios com complexidades particulares e distintas”, destacou o secretário, ao explicar que, no caso da Copa, o governo federal teve que trabalhar em uma coordenação interfederativa que envolvia diversas prefeituras e governos estaduais, uma vez que 12 cidades-sede receberam partidas no Mundial. “Aqui (nos Jogos do Rio 2016) é uma só cidade, mas temos que trabalhar com mais de 30 federações. Temos um outro tipo de complexidade”, declarou Luis Fernandes.

Indagado como se sentia em relação aos desafios enfrentados na Copa e os envolvidos nos Jogos Olímpicos, o secretário executivo lembrou que o momento é de aceleração nas obras e disse que vê ambos os eventos com a mesma postura: “Encaro esse desafio com a mesma confiança que tinha a dois anos da Copa do Mundo, com essa mesma convicção que nós mostramos aqui, de absoluta confiança de que os Jogos serão entregues com qualidade para que possam ser realizados com sucesso”.

O governador Luiz Fernando Pezão ressaltou que os Jogos do Rio 2016 já trouxeram grandes avanços à cidade do Rio de Janeiro e destacou o metrô na capital fluminense. Segundo Pezão, há atualmente nove mil trabalhadores atuando na obra, classificada pelo governador como a mais importante em curso no Rio de Janeiro.

Já o prefeito Eduardo Paes, que pela manhã havia conduzido uma apresentação aos jornalistas, afirmou que uma das preocupações da cidade é de que os moradores participem efetivamente dos Jogos. Ele adiantou que a Prefeitura vai adquirir 1,3 milhão de ingressos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que serão repassados aos alunos das redes de ensino municipal. O programa será batizado de “Cariocas Olímpicos”. Referindo-se aos aprendizados da Copa do Mundo, Eduardo Paes declarou que o mais importante foi que o sucesso do Mundial trará reflexos positivos para a organização dos Jogos. “O grande aprendizado é que a jornada não precisa ser tão dolorosa”, afirmou Paes. “Com a credibilidade que a gente adquiriu na Copa e com a maneira como as coisas estão se desenvolvendo, temos mais uma boa oportunidade para o país de mostrar que somos capazes de entregar com sucesso um megaevento como as Olimpíadas.”

Diretor-geral do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Sydney Levy, em sua apresentação, pediu que os jornalistas fizessem um exercício de imaginação e que se colocassem dois anos adiante no tempo, em 5 de agosto de 2016, no momento da abertura dos Jogos Olímpicos. Sydney deu alguns detalhes da enorme logística envolvida nos Jogos e, ao final, fez uma afirmação contundente. Segundo ele, apenas para que a abertura seja realizada com sucesso, 500 ônibus deverão ser acionados para levar os 10.903 atletas, dos 204 países, para a abertura. Soma-se a isso o enorme aparato de segurança que deverá ser montado para receber os 80 chefes de Estado que são aguardados no Rio de Janeiro.

Nas atividades da última segunda-feira, foram detalhados, ainda, aspectos referentes ao orçamento dos Jogos Rio 2016, às ações realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para que o país possa atingir a meta de terminar os Jogos Olímpicos entre os 10 primeiros do quadro de medalhas (pelo critério de total de pódios) e também sobre como funciona o processo de venda de cotas de patrocínio para os Jogos. Outro aspecto abordado foram os eventos-teste que serão realizados até 2016 para avaliar as instalações dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Serão 45 eventos — o primeiro já está em disputa: a Regata Internacional de Vela — e, a partir do segundo semestre de 2015, a expectativa é de que uma competição seja disputada por semana no Rio de Janeiro durante um período de 11 meses.

Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 espalham o legado esportivo por todo o país

O Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 há quase cinco anos, em Copenhague (Dinamarca), em outubro de 2009. Na ocasião, o Rio de Janeiro disputava para ser a casa do grande evento multiesportivo ao lado de fortes concorrentes como Chicago (EUA), Tóquio (Japão) e Madri (Espanha). Desde a vitória brasileira, uma das maiores metas do país é assegurar que os benefícios e o legado dos Jogos não fiquem restritos à capital fluminense.

Assim, diversos centros de treinamento têm sido construídos por todo o país. Por meio da Rede Nacional de Treinamento (lei federal nº 12.395, de março de 2011), as obras propiciam mais condições de preparação aos atletas brasileiros que competirão nos Jogos de 2016. Mais do que isso, elas possibilitam o desenvolvimento de diversas modalidades pelo Brasil e a formação de novos talentos para as futuras edições olímpicas.



O intuito do programa é ainda de interligar as instalações já existentes – como as arenas construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007 – às novas obras, de maneira a reestruturar e renovar a infraestrutura do esporte brasileiro, tanto para as modalidades olímpicas quanto para as paraolímpicas. No Rio de Janeiro, os equipamentos formarão o Centro Olímpico de Treinamento (COT), na Barra da Tijuca e em Deodoro, duas das regiões que receberão provas em 2016. Além disso, por meio da Rede Nacional, é possível realizar o aprimoramento técnico para treinadores, árbitros e gestores, entre outros profissionais.

Os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) configuram outro pilar da ação. Ao todo, serão 285 obras, em 263 municípios, com estrutura para a prática de até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica. O investimento total é de R$ 967 milhões, por meio do PAC 2. Três CIEs, por exemplo, tiveram as assinaturas do contrato de repasse concretizadas no último mês de junho, no Piauí, para instalações nos municípios de Teresina, Picos e Parnaíba.

Legado
Para o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, o legado dos Jogos Rio 2016 já é perceptível a dois anos do início da competição. “Estamos construindo um legado em todo o país e, com isso, vamos nacionalizar o benefício dos Jogos”, destaca. “Essa nacionalização vai ter um impacto muito grande na democratização do esporte, pois as pessoas terão acesso a condições adequadas para a prática esportiva e isso vai diminuir a desigualdade entre as regiões brasileiras”, ressalta o secretário.

Outro fator destacado por Leyser é a amplitude alcançada pelo legado olímpico. “Essas ações estão espalhadas em projetos que vão desde o esporte de base até o altíssimo rendimento. Elas vão desde as 44 mil escolas em envolvidas em competições em nível escolar, passam pelos Centros de Iniciação ao Esporte, incluem as dezenas de pistas de atletismo que estão sendo recuperadas ou construídas, e passam também pelos centros dedicados ao alto rendimento, como o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza; o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia; e o Centro de Handebol, em São Bernardo (SP), entre outros”, detalha.

A isso tudo, soma-se o desenvolvimento do esporte nacional em termos de equipagem. “Nosso legado olímpico passa, ainda, pelos milhões de itens de equipamentos que estão sendo entregues a diversas modalidades como judô, luta olímpica, esgrima e taekwondo, entre outras”, completa.



Dois anos
Neste dia 5 de agosto, em comemoração ao marco dos dois anos para a cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, o Portal Brasil 2016, site do governo federal para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, apresenta uma síntese de algumas das principais instalações espalhadas pelo país e que já integram a Rede Nacional de Treinamento:

Ana Cláudia Felizola – Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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APO divulga atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016

A Autoridade Pública Olímpica (APO), em parceria com a União, o Estado do Rio de Janeiro e o Município do Rio de Janeiro, divulga nesta terça-feira (29.07) a atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016. O documento relaciona 52 projetos associados exclusivamente à organização e realização do evento. Nessa atualização, 71% dos projetos atingiram nível de maturidade 4 ou 5. Ou seja, os contratos foram assinados e as obras iniciadas. Isso corresponde a um avanço de quase 50% em relação à primeira divulgação, em 28 de janeiro, quando a Matriz apresentava valores e prazos de 46% dos projetos.

Confira a atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio 2016


Os projetos do Complexo Esportivo de Deodoro foram os que mais contribuíram para o avanço dos índices e dos valores da Matriz. São 11 projetos de construção e adequação de instalações esportivas que vão sediar as provas de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas, e que estavam na primeira versão da Matriz com maturidade 2, sem valores e prazos definidos.  

Com isso, os recursos totais passaram de R$ 5,6 bilhões em janeiro para R$ 6,5 bilhões em julho. Nessa atualização, os investimentos privados continuam contribuindo majoritariamente para o financiamento dos projetos, com o valor de R$ 4,2 bilhões (65%), sendo o restante proveniente do setor público.
 
Sobre a Matriz
A Matriz engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016. É um documento dinâmico, com permanente acompanhamento e atualização, com divulgação periódica para garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade.

As informações estão organizadas agrupando obras e serviços relacionados às regiões olímpicas: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana.

Os projetos avançam de acordo com o nível de maturidade, conforme os seguintes indicadores:

NÍVEL CRITÉRIOS DE MATURIDADE DOS PROJETOS
1 Projeto conceitual em elaboração baseado nos compromissos de candidatura
2 Anteprojeto ou projeto básico/termo de referência em elaboração
3 Edital de licitação publicado (para projetos de governo) ou Pedido de Proposta publicado (privado); contendo escopo, custo e cronograma
4 Contrato assinado
5 Obra concluída ou serviço disponível
3 Projeto entregue (status "Pronto para Operação" concedido)

 

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Brasil garante quarta vaga do pentatlo moderno para Toronto 2015

Só a Yane Marques conquistou duas vagas para o país no Pan de Toronto 2015 (Foto: Divulgação/CBPM)Só a Yane Marques conquistou duas vagas para o país no Pan de Toronto 2015 (Foto: Divulgação/CBPM)O Brasil se despede da edição de 2014 do Campeonato Pan-Americano de Pentatlo Moderno comemorando a medalha de ouro conquistada por Yane Marques e as duas vagas para o país nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Com as novas vagas, o país já tem garantidos quatro pentatletas para a competição do ano que vem (dois homens e duas mulheres).

O Brasil iniciou o Pan-Americano da Cidade do México com dois pentatletas classificados para Toronto 2015: Felipe Nascimento e Yane Marques. Os dois carimbaram seus passaportes para o torneio no Canadá ao vencerem os Jogos Sul-Americanos Santiago 2014, no início do ano. Como a competição no México estava valendo como seletiva para o Pan do ano que vem, alguns países aumentaram o número de suas vagas.

No evento feminino, na sexta-feira (18.07), ao conquistar a medalha de ouro, Yane assegurou a segunda vaga no feminino ao país. Além do Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Cuba, Estados Unidos, Guatemala e México também saíram com saldo bem positivo da disputa.

No sábado (19), após o evento entre os homens, o Brasil garantiu a sua quarta vaga, atingindo a marca do último Pan, Guadalajara 2011, quando também esteve representado por quatro pentatletas. Na disputa masculina da Cidade do México, além do Brasil, Argentina, Canadá. Chile, Cuba, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, República Dominicana, Peru e Venezuela também garantiram uma vaga no masculino, cada.

Até agora, para Toronto 2015, estão definidas 18 vagas no feminino (duas para Argentina, Brasil, Canadá, Chile e Estados Unidos; e uma para Cuba, Equador, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela); e 22 no masculino (duas para Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, Peru e Venezuela; e uma para Cuba, Guatemala, México, Panamá, República Dominicana e Uruguai). Além delas, Estados Unidos e Canadá têm garantidos uma vaga; o primeiro por não estar incluído na última seletiva e o segundo por sediar o torneio do ano que vem.

A seletiva será os Jogos Centro-Americanos e do Caribe, que serão realizados em novembro, no México. Na ocasião, cada país que participar vai garantir uma vaga em cada gênero, assim como aconteceu em Santiago 2014.

Em Toronto 2015, o Pentatlo Moderno terá 22 mulheres e 28 homens. Se esse número não for alcançado na qualificação de novembro, os resultados do Pan-Americano da Cidade do México serão usados e alguns países poderão chegar a ter três representantes em cada gênero.

Revezamentos encerram torneio
A menos de um ano para a realização de Toronto 2015, o Campeonato Pan-Americano de Pentatlo Moderno contou com número recorde de países: 17. De olho na classificação para a competição do Canadá, os países enviaram os seus principais representantes para o torneio no Centro Olímpico da Cidade do México. O Brasil esteve representado por Larissa Lellys, Priscila Oliveira e Yane Marques, no feminino; e Danilo Fagundes, Felipe Nascimento e William Muinhos, no masculino.

Todos os seis pentatletas brasileiros que participaram do Campeonato Pan-Americano recebem o benefício da Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte; Yane, inclusive, na modalidade Bolsa Pódio. Ao lado de Larissa e Priscila, a pernambucana também faz parte do Programa de Alto Rendimento do Exército Brasileiro como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos do Exército (CDE). O trio ainda integra o Time Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Entre os homens, Felipe e William foram revelados no PentaJovem, projeto que a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) mantém no Rio de Janeiro, São Paulo e em Pernambuco para a descoberta e formação de novos nomes para a modalidade. William ainda faz parte do Programa de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA).

Fonte: CBPM
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Yane é ouro no México e garante mais uma vaga para o Brasil em Toronto 2015

A pentatleta Yane Marques fez bonito na Cidade do México e conquistou pela quinta vez o Campeonato Pan-Americano. O título garantiu mais uma vaga para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, sendo a terceira do país na modalidade.

Brasileira garante pela quinta vez o título da prova (Foto: Divulgação/CBPM)Brasileira garante pela quinta vez o título da prova (Foto: Divulgação/CBPM)Já classificada para a competição na cidade canadense no ano que vem, por causa do ouro conquistado nos Jogos Sul-Americano Santiago 2014, no início do ano, Yane se tornou campeã na capital mexicana depois de somar 1.357 pontos. A brasileira cruzou a linha de chegada da última prova da disputa, o evento combinado de tiro a laser e corrida, apenas cinco segundos a frente da segunda colocada, a canadense Melanie McCann (1.352). O bronze ficou com a atleta local Tamara Vega (1.334).

O evento desta sexta reuniu 36 pentatletas de 15 países no Centro de Treinamento Olímpico da Cidade do México. O Brasil ainda contou com duas outras competidoras: Larissa Lellys que ficou em 9º com 1.263 pontos, e Priscila Oliveira 14ª (1.205).  
As disputas entre as pentatletas começaram pela esgrima. Na luta com a espada, Yane teve o segundo melhor desempenho dentre todas as competidoras, com 33 vitórias e 270 pontos somados. Larissa venceu 28 lutas (245) e Priscila 25 (230).

Foto: Getty ImagesFoto: Getty ImagesNa natação, Yane foi a mais rápida, completando os 200 metros estilo livre em 2min14s39, o que lhe rendeu 297 pontos. Priscila cravou os 2min19s94 (281) e Larissa os 2min23s37 (270).

No hipismo, Yane perdeu apenas um ponto, somando 299, fazendo a segunda melhor apresentação do dia. Larissa teve a terceira melhor performance nos saltos com o cavalo e foi penalizada com a perda de apenas dois pontos (somou 298). Priscila foi a 20ª na prova (251).

No combinado, Yane largou em primeiro e manteve a colocação até o final, cruzando a linha de chegada 13min29s depois de iniciar o evento, somando 491 pontos na prova. Larissa terminou as quatro séries de cinco acertos de tiro a laser intercaladas com 800 metros de corrida em 14min10s (450) e Priscila em 14min14s (443).

Todos os seis pentatletas brasileiros que estão no México para o Pan-Americano recebem o benefício da Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte; Yane, inclusive, na modalidade Bolsa Pódio. Ao lado de Larissa e Priscila, a pernambucana também faz parte do Programa de Alto Rendimento do Exército Brasileiro como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos do Exército (CDE). O trio ainda integra o Time Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Fonte: CBPM
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Fabiana Beltrame e Beatriz garantem primeira vaga do remo brasileiro no Pan de Toronto

A delegação brasileira de remo garantiu, nesta quinta-feira (17.07), a primeira vaga do país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Fabiana Beltrame e Beatriz Cardoso venceram a eliminatória da prova double skiff peso-leve no Festival Pan-Americano, na Cidade do México, e avançaram direto à final A que será disputada no sábado (19). As outras três finais serão no double skiff e dois sem femininos, e no quatro sem masculino, que têm menos de seis barcos inscritos.
Fabiana Beltrame e Beatriz Cardoso garantem a primeira vaga nacional do remo no Pan de Toronto 2015 (Foto: Divulgação/CBR)Fabiana Beltrame e Beatriz Cardoso garantem a primeira vaga nacional do remo no Pan de Toronto 2015 (Foto: Divulgação/CBR)
“Nosso objetivo é classificar o maior número de barcos possível. Não estamos preocupados em buscar o melhor desempenho na briga por medalhas, mas em garantir a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Toronto”, explica o técnico da Seleção, Julio Soares, que considerou o desempenho do primeiro dia de competição no México dentro do previsto.

Segundo lugar em sua bateria no double skiff peso-leve, Guilherme Gomes e Emanuel Borges avançaram à semifinal e também podem conquistar a vaga para o país se terminarem entre os três primeiros nas disputas desta sexta-feira.

O mesmo ocorre com Diego Nazário e Willian Giaretton, que ficaram em terceiro no double skiff e disputam a semifinal nesta sexta. Quarto lugar na estreia, Ailson Eráclito ficou em segundo na repescagem e está na semifinal do single skiff masculino.

Também nesta sexta-feira, Thiago Almeida, Célio Amorim, Marcos Oliveira e Renato Azevedo disputam a eliminatória do quatro sem peso-leve, contra barcos de México, Nicarágua e Uruguai. Yanka Brito tem raia cheia no single skiff feminino, assim como Beatriz Cardoso no single skiff peso-leve.

Entre elas, Ailson Eráclito e Anderson Nocetti remam contra quatro barcos no dois sem masculino na única eliminatória do dia a classificar os dois primeiros para a Final A, já que nas outras apenas o vencedor garante a vaga direta, com os demais disputando a repescagem à tarde.

No four skiff, Diego Nazário, Willian Giaretton, Evaldo Becker e Ronaldo Vargas enfrentam três rivais, assim como Fabiana Beltrame, Yanka Britto, Cassia dos Santos e Gabriela Salles. As repescagens serão na tarde desta sexta.

Fonte: CBR
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