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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Portal Brasil 2016 publica série de apresentações que contam a história dos esportes olímpicos

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
O Portal Brasil 2016 publica, a partir desta terça-feira (13.05), uma série de apresentações especiais que contam, em detalhes, a origem e a evolução de cada um dos esportes que estarão em disputa nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016. A apresentação é resultado do trabalho realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), viabilizado por meio de convênio firmado com o Ministério do Esporte.

O basquete é a primeira modalidade. Com gráficos, fotos e vídeos, o conteúdo leva os leitores a conhecer as origens, evolução e curiosidades desse esporte, no Brasil e no mundo.

Viaje pelo mundo das cestas e conheça aqui a história do basquete

 

Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Treinamentos no exterior são apostas do atletismo para 2016

Nenhuma preparação eficaz voltada para os Jogos Olímpicos é feita sem que para isso seja necessário um trabalho de alguns anos de antecedência. Pensando nisso, em maio de 2013 a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), deu início ao Programa de Cooperação de Preparação do Atletismo para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 

O objetivo principal é preparar os atletas do Brasil que mais têm chances de subir ao pódio nos Jogos do Rio 2016, por meio de acampamentos de treinamentos nos principais centros de atletismo do planeta e em competições periódicas no exterior.

O responsável pelo projeto dentro da CBAt é Antônio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da entidade, que ressaltou a importância dessas ações dentro do contexto de preparação do atletismo para 2016. “O projeto tem com objetivo melhorar a preparação dos atletas para os Jogos. Nesse caso, os trabalhos são específicos para algumas provas, como as de velocidade e as de revezamento 4 x 100m e 4 x 400m”, detalhou.

“Essas equipes de revezamento estão sendo preparadas com a ajuda de instituições americanas, inclusive com supervisão do Michael Johnson, ex-campeão olímpico. Ele está nos ajudando com o revezamento 4 x 400m masculino, enquanto o revezamento 4 x 100m feminino está sendo trabalhado na Universidade de Miami”, continuou Antônio Gomes.

“Além disso, temos outros campings. O pessoal de provas combinadas, que são o decatlo e o heptatlo, está na Europa. E o salto com vara também está fora, trabalhando na Itália. Temos ainda o programa do salto em distância com o Duda (bicampeão mundial indoor) e a turma da marcha atlética, que também está no programa na Europa. Enfim, o pessoal está buscando os principais centros do mundo para se aperfeiçoar”, ressaltou o superintendente.

Antônio Carlos evita falar em expectativas. “Ainda é cedo para isso, pois resultados em atletismo são vistos em termos de recordes ou melhoras nas marcas”, explicou. Entretanto, ele espera já ter uma ideia dos resultados iniciais do Programa de Cooperação de Preparação do Atletismo para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no Campeonato Mundial de Revezamento, que será disputado entre os dias 24 e 25 de maio, em Nassau, nas Bahamas.

“Estamos indo para as Bahamas com as equipes dos quatro revezamentos olímpicos (4 x 100m e 4 x 400m, no masculino e feminino). É um campeonato só de revezamento, por isso é um pouco diferente dos outros. Mas nosso objetivo é buscar a medalha. Mas, para isso, temos que, primeiramente, colocar nossos times nas finais. Esse é o primeiro desafio. Então, a partir de aí vamos pensar no que vem depois”, observou.

Quando pensa nos Jogos do Rio, Antônio Carlos Gomes é ainda mais cauteloso. Para ele, qualquer prognóstico em relação à evolução dos atletas do Brasil com foco em 2016 no atletismo só poderá ser feito após o Campeonato Mundial, que será disputado em agosto de 2015, na China.

Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Membros de 17 Comitês Paraolímpicos visitam instalações do Rio 2016

Representantes dos Comitês Paraolímpicos Nacionais (CPNs) visitaram o Rio de Janeiro esta semana para conferir de perto como andam os preparativos para os Jogos de 2016 e gostaram do que viram. O encontro foi inédito e contou com a presença de mais de 40 representantes de 17 países, que acompanharam de perto o andamento das obras e os locais de competição.

Na terça (06.05) e na quarta-feira (07.05), os representantes dos CPNs estiveram nas quatro regiões que receberão os Jogos (Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã). Além das instalações que receberão as modalidades, eles passaram pela Vila Paraolímpica e pelo Maracanã, palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.

(Foto: Alex Ferro/Rio 2016)(Foto: Alex Ferro/Rio 2016)

“É fantástico. Você pode realmente ver o progresso desde o ano passado. É sempre positivo poder ver as coisas com os próprios olhos, em vez de apenas ler os relatórios. Temos ainda um longo caminho a percorrer, é claro, mas isso é natural quando estamos a dois anos dos Jogos”, elogiou Jordan Bridal, gerente de Jogos Paraolímpicos do Comitê do Canadá.

Opinião parecida teve Hans Safstrom, diretor de Esporte do Comitê Paraolímpico da Suécia, que acompanha o trabalho de organização dos Jogos desde a edição de 2000, em Sydney. “Estive aqui em novembro do ano passado e já posso ver que muitas coisas aconteceram desde então. Na Vila dos Atletas, por exemplo, observei que o trabalho havia começado em três prédios. Hoje, esses prédios já estão finalizados e temos muitos outros mais. Acho que o Rio está indo muito bem e estou ansioso para voltar e ver ainda mais progressos”, afirmou.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons também acompanhou a visita. Após conversar com os representantes dos outros comitês, Parsons revelou que a impressão deixada pelo andamento da preparação do Rio de Janeiro foi boa. “O feedback até agora é bastante positivo. Quando visitam a Vila, quando estão aqui no Parque Olímpico vendo as obras andando, a impressão de que as coisas não estavam andando se desvanece”, comentou.

A iniciativa inédita de levar os CPNs às obras também recebeu elogios, já que a prática é comum entre os Comitês Olímpicos. O evento recebeu elogios inclusive do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), que espera transformar as visitas em rotina. “Foi a primeira vez que um Comitê Organizador realizou um Dia Aberto para os CPNs e isso se provou um sucesso. O clima foi positivo e os Comitês saíram seguros de que o Rio está no caminho certo para ótimos Jogos em 2016”, destacou Qayser Sandchev, gerente de Relações com os CPNs do IPC.

Foto: Alex Ferro/Rio 2016Foto: Alex Ferro/Rio 2016


Representante do Comitê Paraolímpico italiano no evento, Angelica Mastrodomenico exaltou a importância do encontro devido às necessidades específicas dos Jogos Paraolímpicos. “Existem diferenças entre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Por exemplo, nem sempre as instalações são as mesmas nos dois eventos. É importante realizar Dias Abertos diferentes, para que possamos focar especificamente nos Jogos”, explicou.

Estiveram no Rio de Janeiro membros dos CPNs de Brasil, Bélgica, Canadá, Chile, Dinamarca, Finlândia, Gâmbia, Irlanda, Iraque, Itália, Jordânia, Japão, México, Nova Zelândia, Rússia, Suécia e Zimbábue.

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Conheça as normas para utilizar benefícios da Lei de Incentivo ao Esporte em período eleitoral

A Secretaria Executiva, por intermédio da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte (CTLIE), informa que, durante o período eleitoral, a utilização dos benefícios decorrentes da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e a prática de atos administrativos que concedem benefício fiscal até a aprovação da sua captação devem seguir as normas expressas na Cartilha de Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais em Eleições, produzida pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Para a AGU, conforme Parecer nº AC-12, em regra, não há impedimento na lei eleitoral com relação às práticas de atos preparatórios necessários para a celebração de contratos, convênios ou outros similares no período de três meses que antecedem as eleições, desde que suas cláusulas determinem a transferência voluntária de recursos após o período pré-eleitoral previsto no artigo 73, inciso VI, da lei nº 9.504, de 1997. Esse entendimento também é compartilhado pelo TSE no RESPE nº 19.469, de 01.02.2002, relatado pelo ministro Jacy Garcia Vieira, e no acórdão nº 54, de 06.08.1998, relatado pelo ministro Fernando Neves.

Já nos três meses que antecedem as eleições, é proibido realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios, e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito. Ressalvados os recursos destinados a cumprirem obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, como também os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.

No que se refere aos recursos públicos captados mediante incentivo fiscal, estes não constituem transferências voluntárias destinadas pela União aos estados e municípios e, portanto, não se qualificam como receita orçamentária no sentido estrito. Isso porque tais receitas serão antecipadas pelo contribuinte do Imposto de Renda, que será efetivamente o último a decidir e propiciar a doação ou patrocínio de forma aleatória.

Na sistemática do incentivo fiscal, não se cogita a entrega de recursos correntes. Trata-se, portanto, de dedução dessa espécie de receita, executada por um terceiro – contribuinte do Imposto de Renda – em favor do incentivado, na forma da Lei de Incentivo ao Esporte e com o objetivo de fomentar essa atividade social e econômica.

Assim, o incentivo fiscal nada mais é do que a renúncia total ou parcial de receita fiscal do Estado, em favor de entidades públicas ou privadas com o objetivo de geração de benefícios sociais e econômicos. Não se confunde com as transferências voluntárias, nas quais recursos financeiros já arrecadados pela Fazenda serão transferidos voluntariamente por meio de convênios ou subvenções sociais.

Interpretação diferente obrigaria a suspensão de qualquer incentivo fiscal no período do defeso eleitoral, o que não condiz com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral no sentido de que as vedações impostas pela Lei nº 9.504/97 são de legalidade estrita.

Com relação à publicidade institucional, basta seguir a Instrução Normativa nº 3, de 4.03.2010, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A logomarca da Lei de Incentivo ao Esporte, por tratar-se de signo midiático, não remete à atual gestão governamental, mas identifica um incentivo fiscal, de acordo com a Lei, em seu artigo 13-B. O referido artigo informa que a divulgação das atividades, bens ou serviços resultantes de projetos desportivos e para desportivos, culturais e de produção audiovisual e artística financiados com recursos públicos mencionará o apoio institucional com a inserção da bandeira nacional, nos termos da Lei nº 5.700, de 1.09.71, incluído pela Lei 11.472, de 2007.

A cartilha informa que a identificação visual auxilia no controle social da aplicação desses recursos públicos originados pelos incentivos fiscais, de forma que a sua divulgação, acompanhada dos respectivos projetos, não caracteriza qualquer promoção institucional. Além disso, ajuda na vigilância do uso de recursos públicos por qualquer cidadão.

Já a logomarca do Governo Federal fica proibida, pois remete à ação de governo de determinado grupo político nacional. Esse fator pode causar desequilíbrio das forças eleitorais em decorrência do uso da máquina pública, o que é proibido pela legislação eleitoral.

Condutas vedadas à União:
A União está proibida de efetuar transferências voluntárias não somente aos Estados, mas também aos municípios, incluindo os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Indireta.

Aos agentes públicos, servidores ou não, são proibidas as condutas que tendem a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.

Cleide Passos, com informações da Consultoria Jurídica do Ministério do Esporte, com base em Cartilha de Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais em Eleições, produzida pela Advocacia Geral da União (AGU)
Ascom – Ministério do Esporte
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Tiro esportivo terá evento-teste para os Jogos do Rio em abril de 2016

A Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira (6.05), em seu site, a data da realização do evento-teste do tiro esportivo para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O evento será disputado no Centro Nacional de Tiro Esportivo (CNTE), no Complexo Esportivo de Deodoro, entre os dias 14 e 25 de abril de 2016 e, além de servir como preparativo para os Jogos, será uma etapa da Copa do Mundo, com provas nas 3 categorias olímpicas: carabina, pistola e tiro ao prato.

Saiba mais sobre o Complexo de Deodoro

 O Complexo Esportivo de Deodoro tem uso intensivo desde os Jogos Pan-Americanos de 2007, tendo sediado, desde então, quase 300 eventos esportivos de diversos tipos, entre campeonatos mundiais, pan-americanos, sul-americanos, copas do mundo, seletivas olímpicas e pan-americanas, disputas nacionais, estaduais e locais, competições militares e provas juvenis, incluindo os Jogos Escolares, além de treinamentos de atletas e seleções do Brasil e de outros países. Uma média de 43 eventos/ano – um por semana.

Para os Jogos de 2016, o Complexo será ampliado, com a construção da Arena Deodoro e do Parque Radical – no qual ocorrerão as provas de canoagem slalom, ciclismo BMX e ciclismo de montanha.

Instalações construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro Nacional de Hipismo e o centro aquático do Pentatlo Moderno passarão por adequações e serão integralmente utilizadas. O Centro de Hóquei sobre Grama será reformado.
 
Após os Jogos Olímpicos, Deodoro se unirá às instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra para formar o Centro Olímpico de Treinamento (COT), o novo polo de excelência para o esporte de alto rendimento no país.

Fonte: CBTE
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro visita no Espírito Santo centros de treinamento que serão usados por Austrália e Camarões

Ministro Aldo Rebelo e governador Renato Casagrande batem bola no gramado do Estádio Engenheiro Araripe, que receberá a Austrália no período da Copa (Foto: Paulino Menezes)Ministro Aldo Rebelo e governador Renato Casagrande batem bola no gramado do Estádio Engenheiro Araripe, que receberá a Austrália no período da Copa (Foto: Paulino Menezes)As obras dos estádios Engenheiro Araripe e Cleber Andrade, que serão utilizadas como Centros de Treinamento de Seleções (CTSs) durante a Copa do Mundo, foram vistoriadas nesta sexta-feira (02.05) pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. O Engenheiro Araripe, que receberá a delegação da Austrália, e o Cleber Andrade, local de treinamento da Seleção de Camarões, ficam no município de Cariacica, na Grande Vitória.

Localizado numa área de 72 mil metros quadrados,  o Estádio Engenheiro Alencar de Araripe pertence à Desportiva, clube de futebol mais tradicional do Espírito Santo. A estrutura que será oferecida aos australianos é composta por dois campos de futebol – sendo um oficial, no padrão estabelecido pela FIFA –, quatro torres de refletores, cabine para imprensa e vestiários climatizados. As arquibancadas têm capacidade para 8 mil torcedores.

Acompanhado pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e pela secretária de Esportes e Lazer, Lilian Siqueira, o ministro ensaiou embaixadas no campo principal e conferiu um dos vestiários. As obras devem estar concluídas no fim de maio. O gramado, que segue as especificações da FIFA para as 12 arenas da Copa, foi elogiado por Aldo Rebelo.

Do Engenheiro Araripe, o ministro do Esporte seguiu para o Estádio Cleber Andrade, que faz parte de um complexo esportivo do governo estadual, numa área de 80 mil metros quadrados. As obras que serão entregues para os treinamentos da Seleção de Camarões, também no fim de maio, incluem a reforma do gramado e dos vestiários, a instalação de cadeiras nas arquibancadas e a construção de quatro camarotes para atender a imprensa. Numa segunda fase, que ficará pronta em dezembro, será reformado todo o complexo, com pista de atletismo, ginásio para artes marciais e estrutura para atividades educacionais e culturais.

Ministro do Esporte e governador do Espírito Santo exibem camisas da Desportiva, clube que é proprietário do Estádio Engenheiro Araripe (Foto: Paulino Menezes)Ministro do Esporte e governador do Espírito Santo exibem camisas da Desportiva, clube que é proprietário do Estádio Engenheiro Araripe (Foto: Paulino Menezes)“O fato de ter sido escolhido por duas seleções que vão disputar a Copa é uma demonstração da capacidade de organização do Espírito Santo”, disse Aldo Rebelo. “Também mostra o esforço do governo federal para nacionalizar os benefícios do Mundial e disseminar o legado dos grandes eventos esportivos”, completou.

Segundo o ministro, tanto o estádio privado quanto o complexo do governo estadual vão colaborar para o crescimento do futebol capixaba e para a universalização da prática esportiva. “O centro de treinamento do estado poderá ser utilizado por algum dos 200 países que participarão dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, sugeriu Aldo Rebelo.

Centros de Iniciação ao Esporte
O governador Casagrande destacou a importância de receber duas seleções e reforçou a necessidade de investimentos públicos em infraestrutura esportiva: “Até o fim do ano, vamos contemplar no complexo do Estádio Estadual Cleber Andrade modalidades como futebol, atletismo e lutas, além de atividades educacionais”. Aldo Rebelo lembrou que o Ministério do Esporte aprovou a construção de cinco Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) em cinco municípios do Espírito Santo, além de investir recursos nos programas Segundo Tempo e Atleta da Escola – parceria com o MEC.

 

Visita ao Estádio Estadual Cleber Andrade, centro de treinamento da Seleção de Camarões na Copa do Mundo (Foto: Paulino Menezes)Visita ao Estádio Estadual Cleber Andrade, centro de treinamento da Seleção de Camarões na Copa do Mundo (Foto: Paulino Menezes)



Antes de visitar as obras dos dois estádios, o ministro do Esporte participou de almoço no Galpão das Paneleiras, onde são fabricadas artesanalmente panelas de barro exportadas para o mundo inteiro. A agenda em Vitória ainda teve a apresentação, no Estádio Cleber Andrade, de selos alusivos à Copa do Mundo, produzidos pelos Correios.

Paulo Rossi, de Vitória
Fotos: Paulino Menezes
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Bolsa Pódio tem mais 19 atletas e chega a 176 contemplados

Adriana Araújo (Foto: Divulgação)Adriana Araújo (Foto: Divulgação)Com a nova lista de atletas contemplados, agora são 176 nomes no programa Bolsa Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016. Dezenove deles foram divulgados na edição de 24 de abril do Diário Oficial da União. Aos 98 representantes de 12 modalidades olímpicas – atletismo, boxe, canoagem velocidade, ciclismo BMX, esportes aquáticos (maratonas e natação), ginástica artística, judô, pentatlo moderno, taekwondô, tênis, vela e vôlei de praia – que haviam sido aprovados em 2013, agora se somam 19 atletas de luta olímpica, levantamento de peso e tiro com arco. Acrescentando-se os 59 beneficiados de dez modalidades paraolímpicas, a Bolsa Pódio chega a 176 atletas.
 
E se as lutas, embora sem ter tido nomes contemplados no primeiro ano, já estavam previstas no Plano Brasil Medalhas desde o seu lançamento em 2012, levantamento de peso e tiro com arco surgem como novos esportes que nos últimos 12 meses colocaram atletas entre os 20 primeiros do ranking mundial – o primeiro critério para a concessão da Bolsa Pódio –, o que já mostra o incremento do esporte olímpico no país a partir de recursos para vários programas de treinamento e participação em competições de ponta.
 
Das 12 primeiras modalidades contempladas no Plano Medalhas em 2013, sete tiveram novos atletas chegando entre os 20 primeiros do mundo, para acrescentar à sua lista de beneficiados: esportes aquáticos, atletismo, ciclismo (com um nome do mountain bike), canoagem (agora com representantes do slalom), boxe, taekwondo e vela.
 
“Umas das características do Plano Medalhas é o dinamismo. Modalidades podem ser incluídas ou excluídas do programa conforme o seu desempenho. E a lista de contemplados com a Bolsa Pódio reflete essa realidade”, explica o secretário de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser. “Até agora, o balanço do planejamento é positivo. Os resultados do Brasil em provas ‘olímpicas’ no ano passado demonstraram o acerto da decisão de tentar levar o país aos dez primeiros do quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro”, acrescenta o secretário, antecipando que “novos nomes devem ser anunciados nas próximas semanas.
 
Essa é a lista dos atletas que corresponderam aos critérios e tiveram documentação aprovada: Diogo Villarinho (maratonas aquáticas), Daynara de Paula (natação), Higor Silva Alves e Nelson Fernandes (atletismo), Henrique Avancini (ciclismo mountain bike), Laís Nunes (lutas associadas), Ana Sátila Vargas, Anderson dos Santos Oliveira e Charles Correa (canoagem slalom), Julião de Miranda Neto, Roberto Queiroz e Adriana Araújo (boxe), Íris Tang Sing (taekwondô), Sarah Nikitin e Marcus Vinícius D’Almeida (tiro com arco), Renata Demétrio e Isabel Swan (vela), Jaqueline Ferreira e Fernando Reis (levantamento de peso).
 
Mais magra, Adriana está em paz
 
Agora de volta aos treinamentos com a seleção brasileira de boxe, Adriana Araújo se mostrou emocionada com a notícia da Bolsa Pódio. “Que bacana! Tive a Bolsa-Atleta pela primeira vez em 2007, o que me ajudou muito na vida. Até a me decidir a ficar no boxe. Represento o país há dez anos e considero muito esse retorno do Ministério do Esporte. A Bolsa Pódio me dará ainda mais tranquilidade e segurança para seguir com minha carreira”, disse Adriana, que está com 32 anos.
 
A pugilista voltou a morar em São Paulo, alojada em uma casa no bairro de Santo Amaro, com outros atletas do grupo, para os treinamentos que ficam “a cinco minutos, a pé”, no clube-escola da prefeitura que abriga o CT da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe). Desde o reinício dos treinos, há um mês, Adriana perdeu quatro quilos – está com 64,700 kg, “o que é bom para este estágio” – e ainda deve perder mais quatro. Na semana passada, o técnico Cláudio Aires já voltou a colocar Adriana para treinar com sparrings masculinos, como ela está acostumada, o que lhe garante “mais desenvoltura.”
 
“As metas do ano são o Brasileiro Feminino, de 1o a 8 de junho, em Campo Grande, quando luto na categoria 60 kg (na qual tem o terceiro posto no mundo). Depois tem o Pan-Americano, em data e local a serem determinados. Mas o mais importante é o Mundial [de 13 a 25 de novembro, em Jeju, na Coreia do Sul]”, explica a atleta.
 
 
 
Nos planos, camping na Rússia
 
Fernando Reis (Foto: Divulgação)Fernando Reis (Foto: Divulgação)Para Fernando Reis, que termina em maio seu curso na Universidade de Saint Louis, no Missouri, Estados Unidos, a Bolsa Pódio “é de extrema importância”. Uma das possibilidades, agora, será passar 45 dias na Rússia, treinando para o Mundial, ao lado de seu técnico Luis López (cubano que é contratado do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo). “Não sei ainda onde, mas acho que em cidade próxima a Moscou”, afirma.
 
“O dinheiro todo da Bolsa Pódio será investido na melhora da minha performance, seja na compra de suplementos, tratamento com fisioterapia. Nesse tipo de camping, dinheiro é fundamental para que o atleta consiga se preparar com tranquilidade. Tenho o Pan daqui a cinco semanas [de 26 de maio a 6 de junho em São Domingos, na República Dominicana] e o Mundial, que é o mais importante [de 4 a 16 de novembro, em Almaty, no Cazaquistão]”, diz o atleta.
 
Com 185 quilos no arranco (quando a barra e o peso são levantados de uma vez) e 230 no arremesso (quando há a parada nos ombros) – o que dá a soma de 415 –, Fernando, de 24 anos, conta que faz todo um trabalho planejado com o técnico para aumentar dez quilos em cada uma dessas modalidades “e poder brigar por medalha no Mundial” (no anterior,  em Wroclaw 2013, na Polônia, o brasileiro foi sétimo colocado na categoria +105 kg, com 410 quilos somados; em Paris 2011, tinha sido 20º). No ranking 2013/2014, Fernando Reis é hoje o 16º dos +105 kg da Federação Internacional de Levantamento de Peso (na temporada anterior, era 19º).
 
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte e UFRN inauguram Parque Poliesportivo em Natal

Uma cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (29.04) inaugurou o Parque Poliesportivo do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. Com repasse de R$ 11,8 milhões do Ministério do Esporte para as obras, o complexo esportivo conta com um campo de futebol com medidas oficiais, que funcionará como Centro Oficial de Treinamento (COT) para seleções na Copa do Mundo da FIFA 2014. Mas o legado do local se estenderá para além do Mundial. O Parque ganhou ainda uma pista de atletismo, destinada ao descobrimento de talentos, desenvolvimento da base e treinamento de alto rendimento.

(Foto: Ana Felizola/Divulgação)(Foto: Ana Felizola/Divulgação)

Com 400m, a pista tem certificação nível 2 da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) e é uma das principais instalações da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo, um dos grandes legados olímpicos que os Jogos do Rio 2016 estão espalhando por todo o país. A UFRN integra ainda a lista de locais selecionados para receber delegações para aclimatação nos Jogos Olímpicos.

São oito raias sintéticas, duas pistas para lançamento de dardos, uma para salto com vara, duas pistas contíguas para salto em distância com duas caixas de salto, uma pista de aquecimento com quatro raias, áreas para lançamento de peso, martelo e disco, área para salto em altura, além de fosso para corrida de obstáculos.

O mais completo complexo do estado ganhou também um novo sistema independente de iluminação. Com a construção de uma nova subestação de energia, com capacidade para 500 kVA, será possível até mesmo realizar transmissões noturnas de alta qualidade, graças a essa iluminação especial.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, da reitora Ângela Maria Paiva Cruz, da vice-reitora Maria de Fátima Ximenes e da deputada federal Fátima Bezerra, entre outras autoridades.

O ministro Aldo Rebelo ressaltou os padrões de alto nível usados na construção da nova pista. “Pela qualidade do material empregado e pela técnica utilizada na sua construção, é um equipamento capaz de acolher qualquer competição internacional de atletismo”, elogiou.

“O Brasil busca permanentemente, na democratização do país, a universalização do acesso ao esporte para toda a população. E nós temos procurado fazer esses investimentos em instituições públicas, abertas, que têm papel social relevante, como é o caso das universidades federais”, acrescentou. O ministro já havia comparecido ao local em setembro do ano passado, durante visita técnica de inspeção da fase final das obras. No mesmo mês, a pista de atletismo recebeu os Jogos Escolares da Juventude como evento-teste.

A governadora Rosalba Ciarlini também destacou o papel social do novo espaço para a prática esportiva. “É importante que nossas crianças, nossos jovens e nossos estudantes universitários tenham boas estruturas para praticar o esporte e gastar energia nesse caminho do bem”, afirmou.

Para a reitora Ângela Maria Paiva Cruz, a inauguração do Parque Poliesportivo complementa as metas da instituição. “O papel de uma universidade não é apenas construir conhecimento técnico e científico, mas formar cidadãos do futuro. E esses cidadãos terão uma formação adequada se tivermos o esporte e a cultura como diretrizes”, disse. Na UFRN, alunos e professores serão ainda beneficiados pela nova estrutura com o desenvolvimento de atividades acadêmicas e de ensino e pesquisa.

Alto rendimento
A nova pista de atletismo de Natal será também palco do treinamento de grandes nomes da modalidade e que têm o ano de 2016 como a maior meta na carreira. É o caso de Diego Henrique Farias, velocista das provas de 100m e 200m rasos, que havia alcançado o índice para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, mas acabou de fora da competição devido a uma lesão no calcanhar esquerdo. Ainda em recuperação, depois de passar por uma cirurgia, ele realiza treinos na areia da praia, mas o objetivo é aproveitar a nova estrutura da pista sintética da UFRN ainda neste ano. “A gente competia em uma pista de seis raias, em Lagoa Nova. A de oito raias, com nível olímpico, dá muita gana para a gente trabalhar mais e melhor, dentro de casa, para as futuras competições”, contou o atleta.
 
Para a presidente da Federação Norte Rio Grandense de Atletismo, Magnólia Figueiredo, Natal passa a ter uma estrutura com o mesmo nível dos resultados técnicos que os atletas vêm alcançando na cidade. “Temos atletas na seleção olímpica desde 1988, e espero que continuemos em 2016, principalmente com essa inauguração de hoje”, comentou, relembrando a pista de barro onde treinou para as quatro edições olímpicas de que participou. “Quando começava o período chuvoso, eu precisava treinar na areia da praia ou no asfalto. Nós sabemos que somos competentes e podemos avançar, principalmente porque agora não teremos nenhuma intervenção no treinamento dos atletas”, apontou, prometendo representar novamente o Brasil no ano que vem, nos Jogos Mundiais Master.

“Treinar nesta pista te dá familiaridade com o tipo de piso que você vai encontrar quando for para uma Olimpíada. Teremos melhores condições de treino para os atletas já formados e também para os que irão surgir”, comemorou o treinador de atletismo e professor da universidade, José Figueiredo. “Agora existe uma estrutura com condições de receber a comunidade, em especial os garotos que serão indicados pelas escolas municipais e estaduais do Rio Grande do Norte”, acrescentou o superintendente da CBAt, Antônio Carlos Gomes.

Rede Nacional de Treinamento
A pista de atletismo de Natal integra um projeto bem mais amplo, por meio da Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados que serão deixados para o país e para o esporte brasileiro com a realização dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Com ela, serão interligadas as instalações prontas ou em construção por todo o Brasil, com infraestrutura de qualidade para as diversas modalidades olímpicas e paraolímpicas.

Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede Nacional promoverá o desenvolvimento do esporte desde a base até o alto rendimento. Para isso, tornará possível também o intercâmbio de técnicos, árbitros e gestores. Em sua composição estão desde os 285 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), que o governo federal está construindo em 263 municípios e que atenderão até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica, até as arenas construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e as novas instalações do Rio 2016, que formarão o Centro Olímpico de Treinamento (COT), no Rio de Janeiro.

A primeira modalidade beneficiada pela Rede Nacional é o atletismo, que já vem ganhando novas pistas e complexos esportivos por todo o país, por meio de parcerias do governo federal com governos estaduais, prefeituras, universidades, clubes e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Ao todo, são 53 pistas oficiais financiadas pelo governo federal, além de outras 168 minipistas nos CIEs.

No último mês de março, também foi inaugurada a Arena Caixa – Centro de Treinamento de Atletismo Prof. Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP), outra das principais instalações da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo. São R$ 910 milhões investidos pelo governo federal em estruturas para a modalidade, sendo que as instituições conveniadas aportam outros R$ 36,6 milhões. O Ministério do Esporte ainda repassou outros R$ 10 milhões para a CBAt estruturas centros de treinamento para as seleções das modalidades de atletismo em alguns estados.

Copa do Mundo
O Parque Poliesportivo do Campus Central da UFRN receberá quatro seleções dias antes da Copa do Mundo da FIFA 2014: Estados Unidos, Uruguai, Grécia e Camarões. O Centro Oficial de Treinamento (COT) tem um campo de futebol com medidas que seguem os padrões da FIFA, como dimensões (105m x 68m), elevações e tipo de gramado. Natal receberá quatro partidas do Mundial.

A reitora da UFRN destacou o legado que será deixado para a instituição pela Copa do Mundo. “Desde quando nos candidatamos como sede de um dos campos oficiais de treinamento para o Mundial de futebol, vislumbrou-se a possibilidade de uma grande conquista. Sabíamos que ganhos completos surgiriam na forma de um programa de modernização da infraestrutura do Parque Poliesportivo”, comentou Ângela Maria Paiva.

Além das medidas oficiais, o campo é uma obra sustentável, com sistema de reaproveitamento de água e bombeamento para irrigação, tendo como principal fonte as águas residuais da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da universidade.

Ana Cláudia Felizola – Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Parque Poliesportivo da UFRN é inaugurado em Natal com presença do ministro do Esporte

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou nesta terça-feira (29.04) da inauguração do Parque Poliesportivo do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. Considerado o mais completo do estado, o parque vai receber seleções de futebol durante a Copa do Mundo FIFA 2014 e está selecionado para receber equipes para aclimatação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Também participaram do evento a governadora do estado, Rosalba Ciarlini, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, a reitora da universidade, Ângela Paiva Cruz, e o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.


A parceria entre o Ministério do Esporte e a UFRN, por meio de convênio, resultou em um dos mais importantes legados dos Jogos Olímpicos de 2016 para o esporte do Nordeste. O Parque Poliesportivo integrará a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte.

Saiba mais:

: Parque Poliesportivo do Campus Central da UFRN integrará a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo


Infraestrutura
Com investimento de R$ 11,8 milhões do Ministério do Esporte, o parque é composto por uma pista de atletismo de alto rendimento e um campo de futebol, ambos com medidas oficiais. A pista, certificada com nível 2 da IAAF (Associação das Federações Internacionais de Atletismo), tem sistema de iluminação que permite transmissão de eventos à noite.

A estrutura é formada por pista com 400 metros e 8 raias sintéticas, sendo: duas pistas para lançamentos de dardos; uma para salto com vara; duas pistas contíguas para salto em distância com duas caixas de salto; uma pista de aquecimento com quatro raias; duas caixas de salto; áreas para lançamento de peso, martelo e disco e salto em altura; fosso para corrida de obstáculos; arquibancadas cobertas para mais de mil espectadores; e um sistema independente de iluminação que contém uma subestação com capacidade para 500 kVA e iluminação especial que permite transmissões noturnas de alta qualidade.

Em setembro de 2013, a pista teve como evento-teste os Jogos Escolares da Juventude, na faixa etária de 12 a 14 anos. Na época, o ministro Aldo Rebelo visitou o local em companhia da governadora Rosalba Ciarlini e da reitora Ângela Paiva. Desde então, a universidade construiu o sistema de iluminação e fez o acabamento das obras.

O campo de futebol, com 105m x 68m, é uma construção sustentável que prevê reaproveitamento de água por meio de bombeamento das águas residuais da Estação de Tratamento de Esgotos do Campus Central para irrigação do gramado. No período da Copa do Mundo 2014, o campo receberá quatro seleções para treinamentos: Estados Unidos, Uruguai, Grécia e Camarões. “Essas obras, assim como a Arenas das Dunas, inaugurada em janeiro, constituirão um legado da Copa 2014 que ficará para as próximas gerações”, diz a reitora da universidade.



Rede Nacional de Atletismo
A pista do Parque Poliesportivo da UFRN é mais uma importante instalação para o esporte nordestino. Ao todo, o governo federal está financiando 53 pistas oficiais de atletismo em diversos estados e outras 168 minipistas que serão construídas nos Centros de Iniciação ao Esporte em todo o país. “O legado dos Jogos Rio 2016 para a infraestrutura esportiva se espalha pelo Brasil”, afirma o secretário Leyser.

Ascom - Ministério do Esporte
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Em Brasília, clube de golfe investe na nova geração em busca de talentos para o alto rendimento

Prédio da Escola de Golfe foi inaugurado no dia 21 de abril (Foto: Denise Mirás)Prédio da Escola de Golfe foi inaugurado no dia 21 de abril (Foto: Denise Mirás)

Crianças e jovens entre 7 e 17 anos podem ter aulas gratuitas no Clube de Golfe de Brasília, como parte do projeto implantado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo. Já são 42 alunos treinando, divididos em quatro turmas, dentre eles as gêmeas Laura e Luíza Caetano, de 13 anos, que começaram no esporte em 2007, como conta Féres Jáber, o presidente do clube. “A Luiza foi até convidada para participar do maior torneio juvenil do mundo, agora em julho, em San Diego, nos Estados Unidos”, assinala, para destacar o trabalho de busca de talentos para esse esporte, que depois de 112 anos volta a ser olímpico nos Jogos do Rio 2016.

Na segunda-feira (21.04), foi inaugurado o espaço físico da Escola de Golfe de Brasília, ao lado do campo desenhado por Robert Trent Jones - um dos maiores especialistas do mundo – no clube que em 2014 completa 50 anos, construído por determinação de Juscelino Kubitschek, presidente à época.  Assim, as crianças têm chance de aprender a jogar golfe em um campo tombado pelo patrimônio histórico.

“A ideia da escola aberta ainda é da minha gestão anterior. Aqui, qualquer pessoa interessada pode entrar no clube e jogar. Não existe a necessidade de ser sócio, de ter carteirinha. Então, pensamos em trazer jovens para formação de golfistas, em busca de talentos para o esporte de alto rendimento. Está aberta para interessados de 7 a 17 anos. Aqui, temos cinco professores, um deles considerado o melhor ‘head pro’ do Brasil – o Gonzalo Berlim, que já trabalham com 42 alunos em quatro turmas – três iniciantes e uma avançada”, explica o presidente.

Para aprender, além do espaço físico e do material adequado, as crianças contam com metodologia criada por uma comissão do clube e formatada pelo head pro Gonzalo, com vivência no golfe na Europa e Estados Unidos.

Mais que espaço e equipamento, metodologia
“Temos dois projetos, para receber recursos via Lei de Incentivo ao Esporte”, continua o presidente do clube. “O primeiro projeto, que teve R$ 75 mil de recursos captados, foi para a compra dos equipamentos, importados da US Kid Golf, dos Estados Unidos, que fabrica os kits de acordo com o tamanho das crianças – e não de acordo com idade, como fazem fabricantes chineses”, disse.

O clube importou 40 kits, com uniformes, mochilas, tacos, bolas, alinhadores de putter, hot wire – que também são equipamentos para aprendizado. “Não ficamos devendo nada às escolas norte-americanas”, diz. “O segundo projeto, já aprovado para captação de recursos pelo Ministério do Esporte, será para manutenção, reposição de bolas, por exemplo, pagamento de professores e de lanche para as crianças. Já temos resposta dos empresários que investiram no primeiro projeto de que irão utilizar novamente a Lei de Incentivo.”

Mais parcerias
A busca de jovens interessados em aprender golfe já foi feita por meio de anúncios em jornal, diz Féres Jáber, ainda em 2009, para a ideia levada adiante pelos sócios do clube, como contrapartida à lei de concessão do terreno do Distrito Federal, antes do tombamento.

O clube ainda tem parceria com a confederação brasileira da modalidade (CBG), que mantém o projeto Golfe para a Vida – também com recursos via Lei de Incentivo ao Esporte – em escolas de alguns Estados do país. “No nosso caso, fizemos parceria com a Secretaria de Esporte do Distrito Federal, que tem 11 Centros Olímpicos e mais um em construção. Pelo projeto da CBG, são enviados equipamentos ingleses – para esse caso, são mais lúdicos. E já fizemos dois cursos aqui no clube para capacitação de professores. Nossa sugestão é que façam um campeonato entre os Centros Olímpicos e as crianças que se interessarem venham para nossa escola aberta”, explica Féres Jáber.

Confira vídeo produzido pelo Portal Brasil 2016 sobre o golfe:

Vídeo: Rodolfo Vilela

 

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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