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Quartel-general do COB receberá 145 atletas durante o Pan de Toronto

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
A experiência bem-sucedida dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando parte da delegação brasileira ficou instalada no Parque Esportivo de Crystal Palace, está sendo repetida nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A Universidade de York, a 20 quilômetros do centro da maior cidade canadense, é a casa de cinco modalidades do Time Brasil: judô, luta olímpica, basquete, tênis e atletismo (cujos 80 atletas só chegam na semana que vem).
 
Dos R$ 10 milhões investidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na missão verde-amarela nos Jogos Pan-Americanos, cerca de R$ 1,2 milhão foi direcionado para a estrutura de treinamento na Universidade de York, que atenderá ao todo 145 atletas. Parte desse investimento vem da Lei Agnelo/Piva, que distribui recursos das loterias federais para o COB, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC).
 
São 11 prédios utilizados pelos brasileiros, além de quatro andares do setor de alojamentos. Cada modalidade define seu horário de treinamento. Tênis e atletismo têm a vantagem adicional de ficarem muito perto dos locais de competição do Pan - os dois esportes serão disputados no campus da Universidade de York.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Farofa e feijão com arroz
Na tarde desta terça-feira (07.07), o COB apresentou à imprensa o quartel-general do Time Brasil e revelou detalhes que incluem os cuidados com a alimentação dos atletas. A dobradinha formada pelo chef canadense Abdel Belkadi e pela nutricionista carioca Renata Parra é responsável por manter a boa forma da equipe brasileira.
 
O COB não levou comida para Toronto, mas Belkadi, que tem ascendência marroquina, fez estágio na cozinha tupiniquim. Ele passou uma semana em Saquarema (RJ), no CT da Confederação Brasileira de Vôlei, onde se encantou com a farofa: "Nunca tinha visto. Quando provei o gosto, adorei". O chef aprendeu também que feijão com arroz não pode faltar na mesa dos brasileiros.
 
Renata elogia o tempero de Belkadi: "O feijão com arroz e a farofinha estão ótimos. É um tipo de comida que não existe, por exemplo, na Vila Pan-Americana". A nutricionista vê vantagens em concentrar parte da delegação na Universidade de York. "Nosso cardápio não tem fritura, usa pouco sal. É mais equilibrado do que na Vila, onde até são oferecidas opções saudáveis, mas os atletas também estão expostos às tentações do fast food."
 
Paulo Rossi, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Brasil vence anfitrião Canadá no polo aquático masculino

 
Os medalhistas de bronze da Liga Mundial estrearam muito bem no Pan de Toronto. A seleção brasileira masculina de polo aquático venceu o anfitrião Canadá por 11 x 9, com parciais de 4:2; 3:4; 4:1 e 0:2. O Brasil volta a jogar nesta quarta-feira (08.07) contra a Venezuela, a partir das 21h08 (de Brasília) no encerramento da jornada. Todos os jogos acontecem no ‘Atos Markham Pan Am / Parapan Am Centre’.
 
O Brasil começou jogando com Vinícius, Jonas, Salemi, Bernardo Gomes, Àdria, Felipe Silva e Perrone. Os goleadores do Brasil no jogo foram Felipe Perrone (3), Àdria Delgado (2), Jonas Crivella, Bernardo Gomes, Guilherme Gomes, Grummy, Felipe Silva e Josip Vrlic. Com exceção do goleiro Thyê, todos os jogadores entraram na partida. Os gols canadenses foram de George Torakis, Scott Robinson, Justin Boyd (2), Nicolas Bicari, Oliver Vikalo e John Conway (3). O Brasil terminou o jogo com um aproveitamento de 50% nos homens a mais (4 em 8). Já o Canadá acertou apenas 1 em 7.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Como o outro jogo da chave B terminou empatado, Venezuela 9 x 9 México (3:1; 1:4; 3:2; 2:2), os brasileiros saíram na frente do grupo com dois pontos, seguidos por venezuelanos e mexicanos, com um, e canadenses com zero.
 
O Jogo
O Brasil começou como um 'rolo compressor', abrindo três gols, mas antes do fim do período, os canadenses, movidos aos gritos e buzinas da torcida diminuiu para 2 x 3. Faltando 25 segundos, Perrone abriu vantagem novamente para o Brasil: 4 x 2. No segundo período os canadenses não só chegaram ao empate, como viraram o marcador para 5 x 4. O Brasil reagiu e provocou nova mudança de vantagem no placar: 6 x 5. O Canadá empatou novamente, mas faltando 11 segundos para o fim do período, o Brasil marcou com o centro Josip Vrlic, em bela assistência de Perrone.
 
O terceiro período começou com um pênalti para cada lado. Primeiro Perrone marcou para o Brasil e um minuto depois, John Conway marcou para o Canadá. O restante do quarto foi brasileiro, que abriu a maior vantagem da partida: 11 x 7. O período final foi administrado pelos brasileiros, apesar de um pouco de tensão com os dois gols canadenses. Faltando 1'05”, o Canadá perdeu um pênalti, com Justin Boyd chutando na trave.
 
Como lembrou o capitão Perrone, o Brasil não vencia o Canadá há muito tempo. "Acho que cinco anos... o jogo com eles vai até o final, nunca dá para relaxar, ainda mais aqui dentro”. Na Copa Uana de Toronto, em janeiro, que serviu como pré-Mundial e evento-teste para os Jogos de Toronto, Brasil e Canadá decidiram o torneio, já classificados para o Mundial de Kazan (Rússia). Na ocasião, o Canadá venceu por 8 x 6. Na fase de classificação, os dois times empataram em quatro gols.
 
"Esta vitória foi muito importante para marcar nosso nome neste Pan. Se tudo correr bem contra a Venezuela, estabelecemos um bom caminho para sonhar em chegar a final. Temos que entrar com bastante seriedade, pois a priori não teríamos dificuldade em vencer, mas em competição de alto nível, isto não existe", disse Perrone, que também analisou a evolução brasileira e o seu papel de líder. "Este é um esforço de muita gente, a começar pelo presidente da CBDA, Coaracy, passando por uma série de pessoas, incluindo a mídia, médico, fisioterapeuta, em busca deste sonho olímpico, e este sonho é grande. Eu me sinto racional há muito tempo e digo que temos que manter o foco, pois não há tempo para aprender com o erro, pois falta muito pouco para as Olimpíadas".
 
Para o polo aquático poder competir por uma medalha olímpica, a CBDA aprovou projeto em conjunto com o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e os Correios. O primeiro passo foi dado com a contratação do técnico croata Ratko Rudic. “O melhor do mundo e, claro, o mais desejado”, segundo o presidente Coaracy Nunes. Também fez parte do projeto a vinda de jogadores estrangeiros. “Tive de contratar os rapazes, como todos os países-sede fizeram, como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos”, disse o dirigente.
 
Os dois primeiros nomes sondados foram do croata Josep Vrlic (centro) e do sérvio Soro Slobodan (goleiro), que começaram a defender clubes brasileiros e iniciaram processo de naturalização. O capitão e destaque na estreia do Pan, Felipe Perrone, que defendia a Espanha desde 2005 (foi vice-campeão mundial em 2009), voltou para jogar pela seleção brasileira, que também conta com ouros três naturalizados: o cubano Ives Alonso (centro), o italiano Paulo Salemi (neto de brasileiro, marcador de centro) e o espanhol Àdria Delgado (filho de brasileiro, atacante).
 
O apoio do Ministério do Esporte à CBDA se dá por meio de convênios, iniciados em 2010, quando R$ 1 milhão foi aprovado para compra de equipamentos de natação, saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático.
 
Em 2011, outro convênio de pouco mais de R$ 1,1 milhão foi para a preparação das seleções feminina e masculina, visando aos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Em 2013, o convênio de R$ 1,5 milhão garantiu compra de equipamentos – e novamente o polo aquático foi beneficiado, ao lado das maratonas aquáticas e do nado sincronizado.
 
Em 2014, um convênio específico para o polo aquático, de R$ 5,1 milhões, foi firmado para treinamentos e participação em competições internacionais das seleções feminina e masculina, assim como realização de eventos no país para descoberta de talentos e capacitação técnica.
 
Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBDA
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Ginástica artística feminina se prepara para mostrar salto de qualidade no Pan

 
Na última edição do Pan, Daniele Hypolito conquistou dois bronzes: no solo e na trave. (Foto: Divulgação CBG)Na última edição do Pan, Daniele Hypolito conquistou dois bronzes: no solo e na trave. (Foto: Divulgação CBG)
 
As melhores ginastas do Brasil querem mostrar nos Jogos Pan-Americanos a potência da geração que vai defender a bandeira verde e amarela nas Olimpíadas de 2016. Logo, a seleção contará com força total na ginástica artística feminina. Com grande investimento do governo federal nos últimos anos, a modalidade mudou de patamar no país, ganhou estrutura – com a maior compra de equipamentos dos últimos 40 anos –,  ampliou o apoio direto aos atletas e, agora, tem todas as condições de enfrentar em pé de igualdade os países que são referência no esporte.
 
Flávia Saraiva faz sua estreia em grande competição adulta. (Foto: Divulgação CBG)Flávia Saraiva faz sua estreia em grande competição adulta. (Foto: Divulgação CBG)Para contar com uma equipe competitiva perante as potências mundiais, a coordenadora da equipe de ginástica artística feminina, Georgette Vidor, ressalta as diferentes fontes de apoios para as jovens atletas. “São diversos apoios de várias formas. Se não fosse isso, certamente, o resultado não viria. São as leis de incentivo dos estados, a lei de incentivo federal, os programas de bolsas... tudo isso, junto, faz com que as atletas possam apresentar um nível de performance que é o que a gente deseja e sonha”, explicou.
 
Em Toronto, a seleção será representada por Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, substituta de Rebeca Andrade que sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior. Cinco jovens recebem o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. As meninas entrarão em ação no próximo domingo (12.07).
 
Georgette Vidor explica que as ginastas são profissionais e precisam de tranquilidade para se manter em alto nível, com equipe multidisciplinar dando suporte e estrutura para treinar o máximo de horas possível. “Elas são muito jovens. Para você abrir mão da infância, da adolescência e até sacrificar um pouco o estudo, é importante ter tranquilidade financeira. São anos de dedicação e, quando acaba essa história, elas têm que ter um dinheiro para poder fazer uma boa universidade, abrir um negócio. Na minha época, a gente se dedicava ao esporte só por amor. Hoje, o alto nível que o Brasil chegou, querendo ser potência olímpica, isso requer coisas que custam muito dinheiro”, conta.
 
A meta neste Pan é superar o desempenho da última edição em Guadalajara, no México. Para isso, a seleção brasileira precisa conquistar mais do que os dois bronzes de Daniele Hypolito, no solo e na trave, em 2011. Os Jogos em Toronto também servirão como preparação para o Mundial de Glasgow, na Escócia, que será disputado em outubro e valerá vaga para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
 
Com o domínio dos Estados Unidos na modalidade, as brasileiras vão brigar pelo segundo lugar na prova por equipes. Destaque da delegação nacional nos Jogos Olímpicos da Juventude 2014, Flávia Saraiva fará a sua estreia em uma grande competição multiesportiva na categoria adulta. A jovem de 15 anos espera repetir os bons resultados internacionais. “Estou muito empolgada. Quero trazer uma medalha para o Brasil. Estou confiante”, disse.
 
Sobre o desempenho do país, a coordenadora também se mostra confiante. “A gente está com uma equipe muito bem preparada e, se nada acontecer, nós vamos surpreender e disputar com canadenses e mexicanas e apertar um pouco as americanas, para não se sentirem tão tranquilas na competição”, projetou.
 
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Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Seleção feminina de polo aquático estreia com empate contra o Canadá

Os Jogos Pan-Americanos de Toronto começam oficialmente na sexta-feira (10.07), com a realização da cerimônia de abertura. Mas antes mesmo da festa, as competições já tiveram início no Canadá. Nesta terça-feira (07.07), a seleção brasileira feminina de polo aquático entrou em ação e empatou com as anfitriãs em 7 x 7 pelo Grupo B da competição, no Atos Markhan PanAm Center.

Melani Dias anotou dois dos sete gols brasileiros na estreia do Pan. (Foto: Satiro Sodré/ SSPRess)Melani Dias anotou dois dos sete gols brasileiros na estreia do Pan. (Foto: Satiro Sodré/ SSPRess)

Com o resultado, é provável que a primeira colocação da chave seja definida no saldo de gols, já que brasileiras e canadenses são favoritas contra as outras seleções do grupo: Venezuela e Porto Rico. Os Estados Unidos, favoritos ao título, estão no Grupo A. Se confirmado o favoritismo, as norte-americanas devem ficar com a liderança da chave e pegar o segundo colocado do lado do Brasil na próxima fase.

O jogo entre Brasil e Canadá na estreia do Pan foi extremamente equilibrado, com muitas trocas de liderança. No primeiro quarto, as brasileiras abriram o placar com Izabella Chiappini, mas as donas da casa empataram. Nos segundos finais, Mirella Coutinho recolocou o Brasil na liderança.

No segundo quarto a história se inverteu e as canadenses rapidamente conseguiram a virada para 3 x 2. Faltando 2:09 para o fim do período, Izabella marcou de novo e deixou a partida empatada no intervalo. Já o terceiro quarto foi melhor para o Brasil. Embora o Canadá tenha feito 4 x 3 no começo, as brasileiras reagiram e chegaram a abrir 6 x 4, com gols de Mirella e Melani Dias (duas vezes). Faltando quatro segundos, no entanto, o Canadá diminuiu a vantagem para 6 x 5.

Amanda Oliveira comemora o gol que decretou o empate da partida em Toronto. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress)Amanda Oliveira comemora o gol que decretou o empate da partida em Toronto. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress)

O duelo foi decidido então nos últimos oito minutos. E o Canadá precisou de apenas seis segundos para empatar o confronto. Faltando 3:17, as anfitriãs assumiram a liderança em 7 x 6. Pressionadas, as brasileiras conseguiram o empate definitivo quando faltavam apenas 2:33, com Amanda Oliveira. O Brasil ainda teve uma última oportunidade com 15 segundos no relógico, com uma a mais em campo, mas o chute de Izabela foi defendido.

A próxima partida da seleção brasileira feminina no Pan de Toronto será nesta quinta-feira (09.07), contra a Venezuela. Depois, a equipe encerra sua participação na primeira fase contra Porto Rico, no sábado (11.07).

Para o polo aquático poder competir por uma medalha olímpica, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aprovou projeto em conjunto com o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e os Correios. Para a seleção feminina, foi chamado o técnico canadense Pat Oaken. Os contratos foram feitos pelo COB e o técnico passou a acompanhar eventos nacionais para selecionar atletas e organizar um método de trabalho.

O apoio do Ministério do Esporte à CBDA se dá por meio de convênios, iniciados em 2010, quando R$ 1 milhão foi aprovado para compra de equipamentos de natação, saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático.

Em 2011, outro convênio de pouco mais de R$ 1,1 milhão foi para a preparação das seleções feminina e masculina, visando aos Jogos Olímpicos de 2016.

Em 2013, o convênio de R$ 1,5 milhão garantiu compra de equipamentos – e novamente o polo aquático foi beneficiado, ao lado das maratonas aquáticas e do nado sincronizado.

Em 2014, um convênio específico para o polo aquático, de R$ 5,1 milhões, foi firmado para treinamentos e participação em competições internacionais das seleções feminina e masculina, assim como realização de eventos no país para descoberta de talentos e capacitação técnica.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletismo paralímpico: Mateus Evangelista quebra recorde mundial do salto em distância

(Divulgação/CPB)(Divulgação/CPB)
Mateus Evangelista foi protagonista da melhor marca do planeta no salto em distância, na classe T37 (para atletas com paralisia cerebral), durante a primeira etapa nacional do Circuito Caixa Loterias, encerrada neste domingo (05.07), em São Paulo. Ele registrou 6m36m no sábado (04.07), dois centímetros a mais do que havia conquistado em abril, no Open Caixa Loterias.
 
"Gostei muito da prova. Sempre espero uma bela marca e, nesta competição, com o treino forte que tive, consegui. Isso mostra que estou no caminho certo para fazer boas marcas no Parapan de Toronto e no Mundial de Doha. Quero chegar ao meu auge no Rio-2016", disse Mateus Evangelista, de 21 anos.
 
Na mesma prova, Silvânia Costa estabeleceu uma nova marca das Américas na classe T11 (para atletas cegos). Ela ficou a apenas um centímetro da melhor marca do planeta, 5m21, pertencente à espanhola Purificación Ortiz desde 1997. 
 
"Há algum tempo venho treinando para essa prova, que é a minha especialidade. Espero bater esse recorde mundial no Parapan. Desde 1997, o recorde é de 5m21, e essa marca de hoje será um combustível para mim quando for competir em Toronto", afirmou Silvânia.
 
Natação 
 
As promessas brilharam na piscina do Ibirapuera, em São Paulo. Na prova dos 100m costas, classe S9, o pódio foi todo composto por atletas da Seleção Brasileira de jovens. Em primeiro lugar, ficou Lucas Mozela, com o tempo de 1min29s08. Ele foi seguido por Andrey Garbe e Vinicius Guarienti.
 
Além da conquista nos 100m costas, Lucas Mozela, 17 anos, faturou nesta etapa do Circuito Caixa Loterias três ouros e um bronze, mostrando a boa fase que vive na carreira. Na classe S9 devido a uma má formação na mão direita, ele defenderá o Brasil no mês de agosto nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. “Os atletas mais novos estão mostrando muita evolução e eu também estou neste processo. Isso é bom que porque os atletas da Seleção de jovens deixam os da principal em alerta”, disse Lucas.
 
Mesmo fora da lista do Mundial de Glasgow, ele não perdeu o foco. E espera trazer medalhas de Toronto: “O meu primeiro objetivo era estar no Parapan e consegui. Os critérios do Mundial eram fortes e eu ainda sou muito novo. Com certeza estarei no próximo”, disse.
 
O Circuito
 
O Circuito Caixa Loterias é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pela Caixa Loterias. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo e natação. Composto por quatro fases regionais e três nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.
 
As fases regionais foram todas disputadas no primeiro semestre do ano. A primeira etapa foi a Norte/Nordeste, em Recife, no mês de março. A segunda, a Rio/Sul, aconteceu em Curitiba, de 27 a 29 de março. A terceira, de São Paulo, foi realizada na capital paulista nos dias 16 e 17 de maio. A última classificatória para as fases nacionais, a Centro/Leste, ocorreu em Uberlândia (MG), de 29 a 31 de maio.
 
Esta foi a primeira de três das etapas nacionais. Todas serão realizadas em São Paulo. A segunda será realizada de 10 a 13 de setembro, e a terceira, de 5 a 8 de novembro.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte
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No salto com vara, Thiago Braz e Fabiana Murer sobem ao pódio na Liga Diamante de Paris

Dois dos principais atletas brasileiros disputaram neste sábado a etapa francesa da Liga Diamante em Paris, ambos no salto com vara. E mostraram que continuam em boa forma, agora que se aproximam os Jogos Pan-Americanos, neste mês de Julho em Toronto, no Canadá.
 
No masculino, Thiago Braz da Silva (Orcampi/Unimed), treinador por Vitaly Petrov, fez a segunda melhor marca de sua carreira, ao saltar 5,86 m, obtendo a medalha de prata. O campeão foi o grego Konstadinos Felippides, com 5,91 m. Completou o pódio o norte-americano Sam Kendricks, com 5,81m. O atual número 1 do mundo, o francês Renaud Lavillenie foi o quinto com 5,71 m.
 
No feminino, Fabiana Murer (BM&FBovespa), treinada por Elson Miranda de Souza, também subiu ao pódio, ao saltar 4,63 m e garantir o terceiro lugar, que dividiu com a russa Anzhelika Sidorova. A Grécia levou a medalha de ouro também no feminino, com Nikoléta Kyriakopoulou, com 4,83 m. A segunda colocada foi a cubana Yarisley Silva, com 4,73 m.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Judô e polo aquático são as primeiras equipes brasileiras a chegar no Pan 2015


Os primeiros atletas do Brasil que disputarão os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 começaram a chegar ao Canadá nesta sexta-feira (03.07). Enquanto o polo aquático masculino e feminino deu entrada na Vila Pan-Americana, o judô inaugurou a estrutura montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Universidade York, onde cinco modalidades farão o período de aclimatação para os Jogos.  Além do judô, treinarão em York as equipes de atletismo, basquete, lutas e tênis. O local servirá também como sede das competições de atletismo e tênis.

 - Confira a cobertura especial do Ministério do Esporte nos Jogos Pan-Americanos de Toronto:

Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
A base montada pelo COB na Universidade York repete a bem sucedida experiência com o Crystal Palace, durante os Jogos Olímpicos Londres 2012. Em York, o Time Brasil terá salas de treinamento exclusivas com equipamentos modernos e ainda uma estrutura médica completa montada pelo COB, com equipes médicas, de fisiologia, bioquímica, fisioterapia, massoterapia, nutrição e análise de imagens, além de sala de convivência e apartamentos privativos para as equipes. Em um período de pico, o Brasil ocupará até 140 leitos nos dormitórios da universidade.
 
“Aqui teremos total privacidade para o treinamento, facilidades de escolha de horários e uma grande vantagem por York ser local de competição de atletismo e tênis. Com isso, vamos poupar nossos atletas de deslocamentos excessivos e proporcionar conforto e comodidade a eles”, afirmou Edgar Hubner, gerente-geral de Juventude e Infraestrutura do COB e responsável pela operação no local. “Também poderemos usar sparrings de lutas e judô, o que não seria possível se estes atletas ficassem na Vila”, acrescentou Edgar.
 
Os judocas brasileiros (Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)Os judocas brasileiros (Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)Para a campeã mundial Mayra Aguiar, o período que antecede à competição é fundamental para um bom desempenho. “Para nós é muito importante a possibilidade de termos esse momento de foco e concentração dias antes de competirmos, quando podemos ficar afastados de todo o clima festivo que envolve um evento desse tamanho e também dos nossos adversários, que estarão hospedados na Vila Pan-Americana. Além disso, aqui em York temos uma estrutura montada com absolutamente tudo o que precisamos para realizarmos um ótimo treinamento”, disse a judoca campeã mundial em 2014, na Rússia.
 
Neste sábado (04) será a vez da equipe feminina de lutas chegar para os treinamentos em York.
 
Polo aquático
Antes mesmo da abertura oficial da Vila Pan-Americana, marcada para o domingo (05), as equipes brasileiras de polo aquático, masculina e feminina, já chegaram ao coração dos Jogos, nesta sexta-feira. O polo aquático abrirá as competições em Toronto na terça-feira, dia 7, três dias antes da Cerimônia de Abertura dos Jogos, contra o Canadá.
 
A seleção masculina chegou a Toronto motivada pela inédita medalha de bronze na Super Final da Liga Mundial, disputada na Itália, no mês passado. A seleção brasileira derrotou os Estados Unidos, potência da modalidade, na disputa pelo terceiro lugar no torneio.  Na campanha, o Brasil venceu ainda a Croácia, atual campeã olímpica, por 17 a 10. Em Toronto, a seleção tentará comprovar a grande evolução dos últimos anos. O objetivo da equipe é chegar à final e lutar por seu segundo ouro na competição. O primeiro e único ouro até agora foi conquistado em São Paulo 1963. Os americanos são os maiores vencedores dos Jogos Pan-Americanos, com 13 ouros em 17 edições.
 
O defensor Felipe Santos avalia que a briga pela medalha de ouro ficará entre Brasil, Estados Unidos e Canadá. “Conseguimos uma boa vitória sobre os Estados Unidos na semana passada, na disputa pelo terceiro lugar da Super Final da Liga, mas queremos mais. Nosso objetivo é conquistar a medalha de ouro no Pan, algo que o Brasil não consegue há tanto tempo. Estamos muito motivados e confiantes para isso”, afirmou.
 
As metas do COB para Toronto são colocar o Time Brasil entre os três principais países no quadro total de medalhas das modalidades olímpicas e superar o número de pódios de Guadalajara 2011 (141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze). A melhor participação do Brasil na história foi em casa, no Rio 2007, com 157 medalhas no total, sendo 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Segundo repasse do Ministério consolida estrutura do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais

Um segundo repasse do Ministério do Esporte, de pouco mais de R$ 1,1 milhão, para o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB) assegura que o local seja, hoje, o melhor do Brasil para a modalidade. A transferência foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (23.06). Funcionando desde o ano passado, o espaço já foi sondado para servir para aclimatação aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pela equipe do Canadá, segundo Ricardo Moreira, coordenador do projeto.

O primeiro repasse, por meio de TED (Termo de Execução Descentralizada) entre o Ministério e a UnB, foi de R$ 800 mil. Com esse valor, o Centro de Excelência começou a funcionar em 2014, com novos trampolins, ginásio coberto e equipado com cinto de segurança e piscina de espuma, camas elásticas para saltos secos, kit de filmagem para correção de movimentos e aquecimento da piscina.

Agora, o R$ 1,1 milhão servirá para mais equipamentos, incluindo eletrônicos e materiais de treino de atletas, além de pagamento de pessoal administrativo, técnico e profissionais de ciências do esporte. Ricardo Moreira afirma que, para ficar completo, o local só precisaria passar pela adaptação da plataforma de 10 metros, que já é antiga.

“O Ministério do Esporte deu o pontapé inicial. Estruturamos o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais aqui na UnB e agora precisamos ir atrás de projetos para andarmos com nossas próprias pernas”, disse o coordenador.

Esse também é o destaque de Angelo de Bortoli, coordenador geral da Rede Nacional de Centros de Treinamento e Cidades Esportivas do Ministério do Esporte. “Temos o melhor local para saltos ornamentais do país, aqui em Brasília. Eles estão fazendo a lição de casa e agora será preciso tornar o projeto autossustentável. Acredito que existam alternativas, mesmo dentro da própria Universidade.”

Em Brasília treinam Hugo Parisi e Jackson Rondinelli, que irão aos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá (de 10 a 26 de julho), e ao Mundial de Desportos Aquáticos de Kazan, na Rússia (27 de julho a 09 de agosto), para as provas de plataforma de 10 m, individual e sincronizada. Luana Lira estará no trampolim de 3 m individual no Mundial de Kazan. “Temos 28 atletas treinando e destaques surgindo na faixa de 13 anos, como Ana Lúcia dos Santos, Luiz Moura e Cauã Pereira, que fazem todas as provas.”

» Entrevista especial: Juliana Veloso vai para quinto Pan com sentimento de estreante

Nos últimos anos, o Ministério do Esporte já assinou mais de 100 convênios com clubes e instituições que beneficiam esportes em todas as regiões do país. Apenas para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) os convênios somam mais de R$ 12 milhões, sendo perto de R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.

Esses investimentos fazem parte de decisão do governo federal da presidente Dilma Rousseff, pela eleição do Rio como sede olímpica em 2016, de somar mais R$ 1 bilhão ao esporte de alto rendimento na preparação para os Jogos e também obras e equipamentos que ficarão como legado para formação de novas gerações de atletas.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Juliana Veloso vai para quinto Pan com sentimento de estreante

Quando Juliana Veloso, 34 anos, se posicionar no trampolim de saltos ornamentais em Toronto, será a quinta vez em que a carioca disputará os Jogos Pan-Americanos. A estreia também foi no Canadá, em Winnipeg 1999. De lá para cá, a atleta recomeçou duas vezes no esporte – depois do nascimento dos filhos Pedro, em 2009, e Tiago, em 2013 – e alimentou o sonho de defender o país pela última vez em Jogos Olímpicos, justamente em casa: no Rio 2016.

Juliana Veloso e os dois filhos (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Juliana Veloso e os dois filhos (Foto: Satiro Sodré/SSPress)A saltadora faz parte do seleto grupo que lutou na última década por melhorias na modalidade e que viu o esporte ganhar estrutura, investimento e novos talentos no país. “Eu não tenho patrocinador nenhum. Eu conto com a Bolsa-Atleta. Se não fosse por ela, seria praticamente impossível estar aqui. O que acontece com as pessoas mais velhas: elas param de saltar porque você precisa ter um sustento. É muito difícil para um atleta que viaja um mês seguido fazer uma faculdade. A gente perde muitos talentos nesse caminho. É legal ver jovens ganhando destaque”, disse.

A experiência pan-americana será primordial para transmitir conhecimento para os novos atletas e como teste de novos saltos para 2016. “Estou com uma expectativa muito grande. Eu estou saltando direitinho. Não estou no meu auge, mas o grau de dificuldade na minha série está bem alto. Vou estar com uma das séries mais fortes do Pan. Vai estar bem nivelado, as meninas vão fazer os mesmo saltos”, revela.

A brasileira lembra que na edição de 2011 o treinamento era focado para tirar nota seis, hoje, a pretensão é maior. “Eu tenho todos os meus saltos para tirar oito, é uma evolução muito grande. O que eu tenho de desvantagem em relação às meninas é que eu montei os meus saltos recentemente, porque eu era atleta de plataforma. Meus saltos estão bons agora, e elas têm esses saltos bem-feitos há quatro, oito anos”.


Os saltos ornamentais ganharam uma casa moderna para os praticantes do esporte em 2014. O Centro de Excelência de Brasília é a referência no esporte. Além dos trampolins, o local conta com ginásio coberto, onde estão instalados o cinto de segurança e piscina de espuma, assim como camas elásticas para saltos secos, equipamentos para filmagem e correção técnica de movimentos.

Vídeo: conheça a estrutura do Centro de Excelência

O Centro foi equipado a partir de recursos da parceria do Ministério do Esporte com a Universidade de Brasília (UnB). Apenas com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o Ministério do Esporte tem convênios que totalizam mais de R$ 12 milhões, sendo quase R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.

Juliana Veloso considera a instalação na capital federal um modelo de planejamento de longo prazo. Para ela, os resultados virão no futuro. “O meu resultado hoje é, em grande parte, fruto do trabalho pessoal, da luta do técnico e dos atletas. A estrutura de Brasília é maravilhosa, mas vai dar resultado mesmo um pouquinho mais pra frente”, analisou.


O reflexo dos investimentos nos saltos ornamentais, porém, já podem ser vistos na nova geração de atletas. Luís Felipe Moura, 12 anos, foi medalhista no Sul-Americano Juvenil e Isaac Nascimento de Souza Filho, 15 anos, ficou em quarto lugar no trampolim de um metro no Mundial Juvenil de Penza, na Rússia.

Na coleção de medalhas, Juliana Veloso conta com três pódios em Pan: bronze na plataforma de 10m no Rio 2007; prata na plataforma de 10m e bronze no trampolim de 3m em Santo Domingo 2003.

Em Toronto, Juliana fará parte da delegação brasileira que conta ainda com Giovanna Pedroso, Ingrid Oliveira e Tammy Galera Takagi, no feminino; e César Castro, Hugo Parisi, Ian Matos e Jackson Rondinelli, no masculino.



Mesmo com a experiência, a ansiedade antes da competição, o encantamento e o brilho no olhar continuam. “Ainda dá o frio na barriga. O dia que isso acabar, perdeu a graça. É muito prazeroso poder estar na quinta edição de Jogos Pan-Americanos, fazendo o que eu mais gosto de fazer, e eu ainda me sinto bem nova. Eu sempre fui atleta de plataforma e agora sou atleta de trampolim, então eu me sinto uma caloura. Acho que isso que motiva a gente”, conta.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Tênis de Mesa: um novo Hugo mira vaga olímpica no Pan

Entre os asiáticos, dominantes nos pódios de tênis de mesa, um carioca. Ainda com 18 anos, Hugo Calderano conquistou um bronze inédito para o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China, no ano passado.  Desde então, o brasileiro já deu trabalho a tradicionais jogadores em diversos torneios internacionais.

A pouca idade – completou 19 anos nesta semana – contrasta com grande experiência. São mais de dez anos dedicados ao esporte, que fizeram dele o atual 10º mesatenista do mundo entre atletas de até 21 anos e o 63º do ranking mundial. Agora, ele se prepara para o início de uma nova jornada. O objetivo é deixar a marca nos Jogos Pan-Americanos e trilhar um caminho de sucesso, como o percorrido pelo ídolo de mesmo nome: Hugo Hoyama, dono de 15 medalhas em sete edições de Pan, sendo dez de ouro, além de ter participado de seis Olimpíadas.

(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

“É sempre muito bom ter ídolos como ele. Entrar no lugar do Hoyama é uma experiência incrível, ainda mais com a minha idade. Espero corresponder às expectativas, pois sei que conto com chances reais de medalha”, disse Calderano, que fará a sua estreia no Pan de Toronto, no Canadá, em 19 de julho.

A competição será a primeira oportunidade de classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Estarão em jogo duas vagas, que ficarão com os campeões individuais no masculino e no feminino. Além de Calderano, o Brasil será representado no Pan por Gustavo Tsuboi (49º colocado do ranking mundial) e Thiago Monteiro (139º), no masculino, além de Lin Gui (124ª), Caroline Kumahara (133ª) e Ligia Silva (163ª), no feminino.

“Os Jogos Pan-Americanos são mais importantes para os brasileiros porque são disputados de quatro em quatro anos e temos grandes chances de medalhas. No Mundial as chances de pódio ainda não são reais. Conseguimos brigar com jogadores top 10, mas não temos chance de avançar”, explicou o atleta.

A oportunidade de conquistar a vaga olímpica dá ainda mais peso à competição continental. “Os atletas asiáticos e europeus são mais fortes, mas na América também tem jogadores muito bons, como os outros brasileiros, e tem até um chinês naturalizado canadense (Eugene Wang, 74º do ranking mundial), que é o maior adversário brasileiro nesse Pan. É a primeira classificatória para a Olimpíada e acredito que posso conquistar essa vaga”, disse.

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)Revelação nos Jogos Escolares
Hugo Calderano faz parte de uma geração de atletas que despontou nacionalmente nos Jogos Escolares da Juventude, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com o apoio do Ministério do Esporte. O mesatenista foi medalhista nas edições de 2008 e 2009, quando ganhou o Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta escolar e passou a receber o benefício do Bolsa-Atleta.

O carioca treina e mora na Alemanha. Defende o clube Ochsenhausen. Com a experiência de disputar a liga mais forte da Europa em 2014/2015, o atleta renovou o contrato por mais duas temporadas.  No velho continente, Hugo faz o que mais gosta: treinar em alto nível e competir. “Vou continuar na Alemanha por mais dois anos. Penso que estou no caminho certo porque o treinamento é bom e conto com técnicos e adversários fortes”, analisou.

Em 2012, Calderano conquistou o título da etapa do Circuito Mundial na Argentina, quando passou a liderar o ranking de entradas sub-18 - posição nunca ocupada por um brasileiro. Na ocasião, tornou-se o primeiro colocado no Circuito da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês) juvenil masculino. Dois anos depois, o bronze em Nanquim levou o nome do atleta para todo o mundo.

Investimentos e evolução
Hugo é destaque de uma modalidade em ascensão no país. Intercâmbios, participação em torneios internacionais e suporte técnico de profissionais estrangeiros são exemplos do que vem sendo realizado. O planejamento da modalidade é de longo prazo, com investimentos que vão da base ao alto rendimento.



Atualmente, há 256 mesatenistas contemplados com a Bolsa-Atleta, o que significa um investimento anual de mais de R$ 3,9 milhões. Entre 2010 e 2013, convênios firmados com o Ministério do Esporte repassaram R$ 11 milhões à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), que vêm sendo usados na compra de equipamentos, viagens, pagamento a atletas, técnicos e equipes multidisciplinares. Além disso, entre 2007 e 2013, foram captados R$ 2,15 milhões em projetos via Lei de Incentivo ao Esporte. Em 2014, foram repassados R$ 2,6 milhões via Lei Agnelo/Piva.

O crescimento do tênis de mesa é constatado em competições como o Pan. Os maiores confrontos nos jogos individuais serão entre os compatriotas. “Nós somos cabeça de chave um por equipe e no individual o Gustavo Tsuboi é o primeiro e eu sou o segundo. Então, o foco dos adversários é vencer os brasileiros”, analisou Calderano. De outras nações, além do chinês naturalizado canadense, o brasileiro destaca os argentinos e os portorriquenhos.

Preparação para o Pan
A Seleção Brasileira de tênis de mesa iniciou, nesta quinta-feira (25.06), no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul (SP), a reta final de preparação para o Pan. Os torneios da modalidade durante a competição serão realizados de 19 a 25 de julho.

As atividades serão comandadas por uma equipe de peso. Além dos técnicos Jean-René Mounie, Hugo Hoyama e Francisco Arado, e do coordenador Lincon Yasuda, os jogadores terão o apoio do preparador físico Mikael Simon e do consultor François Ducasse, especialista em psicologia do esporte, ambos franceses. O terceiro reforço é o chinês naturalizado austríaco Chen Weixeng, jogador de estilo defensivo que teve seu auge em 2006, quando chegou à nona posição do ranking mundial.

Em São Caetano, o foco estará no aprimoramento técnico dos atletas. Eles voltarão a se reunir para mais uma semana de treinamentos a partir de 6 de julho, no Rio de Janeiro. “Durante o primeiro training camp, vamos trabalhar a parte técnica e encarar os pontos mais fracos de cada um. Temos tempo para mudar pequenos detalhes. E, com certeza, iremos propor um trabalho físico importante de pernas. O ritmo de jogo será prioridade nesse período. Teremos mais tempo para a parte de saque/recepção no segundo, mais perto do evento”, disse Jean-René Mounie.

Para Calderano, o Pan é uma experiência que ajudará a fortalecer a equipe brasileira, já pensando nos Jogos Olímpicos do ano que vem, o grande sonho do atleta de 19 anos. “A gente já tenta organizar a equipe para as Olimpíadas porque o sistema do Pan é o mesmo (equipe e individual). Tem também a Vila Pan-Americana. É um campeonato diferente dos que estamos acostumados. A expectativa é alta de jogar minha primeira Olimpíada em casa. Estou treinando para jogar com os melhores do mundo. Mas antes é preciso conquistar a vaga”, disse Calderano.

A meta do tênis de mesa brasileiro nos Jogos 2016 é ficar entre os oito melhores no masculino e entre os 12 no feminino. Se alcançar esses objetivos, o país terá a melhor campanha de sua história da modalidade.

Breno Barros e Carol Delmazo
Ascom - Ministério do Esporte
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