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Abertura do Pan une arte e esporte em espetáculo circense

 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Esporte e arte se misturaram na abertura dos XVII Jogos Pan-Americanos 2015. O espetáculo oferecido pelo Cirque du Soleil – famosa trupe circense que tem a proposta de encantar o mundo e conta com ex-atletas no elenco – transmitiu os valores da prática esportiva e resgatou a tradição da cultura canadense durante o show que abriu a maior competição esportiva das Américas, na noite desta sexta-feira (10.07), em Toronto, no Canadá. O ministro do Esporte, George Hilton, prestigiou a cerimônia.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEAntes da abertura, George Hilton se encontrou com os presidentes dos Comitês Olímpicos Internacional (COI), Thomas Bach, e do Brasil, Carlos Arthur Nuzman. Durante a conversa, falou sobre os preparativos da cidade do Rio de Janeiro para receber as Olimpíadas de 2016. “Renovamos aqui no Pan de Toronto, na companhia de Thomas Bach, o compromisso de realizar no ano que vem os melhores Jogos Olímpicos de todos os tempos”, disse o ministro.
 
A festa no Estádio Rogers Centre, ao lado do cartão postal CN Tower, mostrou o pluralismo cultural e deu as boas-vindas aos atletas. No início da cerimônia, a tocha Pan-Americana chegou ao estádio depois de 41 dias de percurso em 130 comunidades canadenses desde que foi acendida em Teotihuacan, no México. Das mãos do ex-atleta Donovan Bailey, campeão olímpico em 1996 nos 100m no atletismo e conhecido no país como o homem mais rápido do mundo, o símbolo entrou no palco principal e ficou em destaque durante toda a cerimônia de abertura.
 
O primeiro país a entrar foi a Argentina. Aos poucos, as 41 equipes desfilaram e foram recebidas pelo público presente ao estádio. Dono de 18 medalhas em Jogos Pan-Americanos, o nadador Thiago Pereira carregou a bandeira brasileira e puxou os atletas no desfile tradicional. A equipe verde amarela foi recebida com festa. Os atletas retribuíram e fizeram várias selfies compartilhadas nas redes sociais.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Investimentos
Formada por 590 esportistas, a delegação nacional conta com 417 esportistas beneficiados pelo Bolsa Atleta ou pelo Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Assim, a edição de Toronto terá pouco mais de 70% da maior delegação da história em evento fora do Brasil recebendo recursos diretos do governo federal.
 
Com mais de meio bilhão de reais em investimentos do Ministério do Esporte, e de outras ações do governo federal desde 2010, o Time Brasil encara o Pan de Toronto amparado para alcançar os melhores resultados no último megaevento multiesportivo antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Os recursos vão de Bolsa-Atleta, Bolsa Pódio (benefícios para os atletas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil), Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo até convênios firmados com as confederações.
 
Valorização da cultura
O espetáculo oferecido pelo Cirque du Soleil  tratou sobre o legado das primeiras nações, da diversidade cultural, da história do Canadá e do poder inspirador dos atletas. Inspirada no caminho da consumação de um sonho e da celebração de homens e mulheres que ajudaram a construir uma cidade original, o público pôde conhecer as origens da sede dos Jogos.
 
O início da apresentação mostrou o despertar de uma nação, com homenagens aos povos indígenas canadenses. As dificuldades, o desafio do desconhecido também estiveram presentes no espetáculo. Em outro momento, a criação dos Jogos Pan-Americanos, a transformação de um território em um país e a concretização de um sonho foram mostrados.
 
Coube ao governador-geral do Canadá, David Johnston, dar as boas-vindas aos atletas e ao público e o pontapé para o início oficial dos Jogos: “Esta noite eu declaro solenemente abertos os Jogos Pan-Americanos”. A chama Pan-Americana, que marcou o fim da cerimônia, foi acesa por Steve Nash, famoso jogador de basquete. 
 

Jogos Pan Americanos Toronto 2015 - Cerimônia de Abertura

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Vídeo: atletas celebram os Jogos na Vila Pan-Americana

Dentro das arenas, adversários. Fora delas, a união. Cerca de seis mil atletas, de 41 países, encontram na Vila Pan-Americana, em Toronto (Canadá), um local para celebrar. Em comum entre os competidores das mais variadas nacionalidades — dos estreantes aos mais experientes —, o encantamento pelos princípios transmitidos pelo esporte, a cordialidade dos voluntários e a expectativa de participar da maior competição das Américas.

De nações com maior tradição esportiva como Estados Unidos, Chile ou Colômbia, a países como Belize, São Cristóvão e Nevis, Granada ou Suriname, todos estão reunidos em prol do esporte. A jogadora de polo aquático venezuelana, Jeisnaimil Materan, destaca o clima na Vila Pan-Americana e a convivência que vai além do dia a dia com os atletas. "É uma experiência única. Conhecemos algumas pessoas com quem talvez mantenhamos amizade por toda a vida. Os organizadores, os voluntários... Ficamos amigos de todos e aproveitamos tudo", disse.

Os atletas estrangeiros que competem em modalidades olímpicas esperam encontrar o mesmo clima nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Estreante em Jogos Pan-Americanos, o atleta peruano de BMX, Juan Carlos Zuñiga, gosta de rever amigos de várias nacionalidades. "Tenho muitos amigos canadenses e vários outros da América Latina. Estão todos aqui, um grupo super feliz, pessoas muito boas", revela.

Breno Barros e Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: De olho nas finais, Brasil estreia nos saltos ornamentais

Antes da abertura oficial dos Jogos Pan-Americanos em Toronto, no Canadá, quatro brasileiros dos saltos ornamentais disputaram a prova eliminatória de olho nas finais deste sábado (11.07). O Centro Aquático Pan-Americano recebeu a prova masculina do trampolim de 3 metros e a feminina na plataforma de 10 metros. Cesar Castro, Ian Matos, Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso saltaram pelo Brasil. Todos são contemplados pelo Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

O primeiro a entrar na água foi Cesar Castro, único medalhista do Brasil na última edição do Pan, em 2011, em Guadalajara. O atleta, principal nome do país, encara o seu quarto Pan e terminou a fase classificatória em terceiro lugar, com 404.85 pontos. Na avaliação do atleta, o início do torneio foi tranquilo e espera melhorar para brigar pelo pódio. “Comecei bem a prova e no fim caí para terceiro. Agora, tenho tempo para ajustar e ir com tudo para a final. Sei que os adversários têm uma série forte e preciso usar a minha qualidade, a precisão”, analisou.

César Castro encara o seu quarto Pan e terminou a fase classificatória em terceiro lugar, com 404.85 pontos. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress) César Castro encara o seu quarto Pan e terminou a fase classificatória em terceiro lugar, com 404.85 pontos. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress)

Os saltos ornamentais receberam nos últimos anos investimentos em estrutura para os atletas no país. Uma casa moderna foi construída para os praticantes do esporte em 2014. O Centro de Excelência de Brasília é referência na modalidade. Além dos trampolins, o local conta com ginásio coberto, onde estão instalados o cinto de segurança e piscina de espuma, assim como camas elásticas para saltos secos, equipamentos para filmagem e correção técnica de movimentos.

Brasiliense, Castro mora e treina dos Estados Unidos, mas acompanha a estruturação do esporte no país. “Estou acompanhando de longe o Centro de treinamento em Brasília. É uma estrutura fenomenal. A cidade tem um equipamento que é igual aos principais locais de treinamentos no mundo”, disse.

O centro foi equipado a partir de recursos da parceria do Ministério do Esporte com a Universidade de Brasília (UnB). Apenas com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a pasta tem convênios que totalizam mais de R$ 12 milhões, sendo quase R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.

» Conheça a estrutura do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da UnB:

No trampolim de 3 metros, o primeiro lugar ficou com o favorito ao ouro, o experiente mexicano Rommel Pacheco, com 466.35. O brasileiro já disputou a final olímpica com o mexicano em Atenas, 2004. O segundo lugar foi do canadense François Imbeau-Dulac, com 406.95. A final será neste sábado (11.07), a partir das 19h (de Brasília). Ian Matos terminou no 13º lugar.

No feminino, Giovana Pedroso terminou a fase preliminar na sexta colocação, com 295.50, e Ingrid Oliveira na sétima, com 266.70. A jovem Giovana, de 16 anos, gostou da estreia e ressaltou a preparação durante três acampamentos de treinamento em Brasília. “É o único lugar no país que conta com essa estrutura. Lá tem todos os equipamentos fora d’água para aprimoramento técnico”, disse.

Giovana Pedroso terminou a fase preliminar na sexta colocação, com 295.50. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress)Giovana Pedroso terminou a fase preliminar na sexta colocação, com 295.50. (Foto: Satiro Sodré/ SSPress)

Na quarta apresentação de Ingrid Oliveira, a brasileira errou o salto, bateu as costas na água e tirou nota 0. Em seguida, a atleta se recuperou e tirou uma das pontuações mais altas da sua série. A técnica da seleção feminina, Andréia Boehme, explicou que a saltadora está preparando uma série para os Jogos Olímpicos de 2016 e o grau de dificuldade é mais alto. “Ela está treinando esse salto há três semanas. Tiramos um salto de 1.9 de dificuldade e passamos para 2.9. Aqui é a prova mais forte do campeonato, com medalhistas olímpicas e de mundiais, e ela mostrou que pode brigar de igual para igual”, disse.

Breno Barros e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Brasil estreia no tênis com duas vitórias

Com a cidade de Toronto na contagem regressiva para a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, que será realizada na noite desta sexta-feira (10.07), o tênis masculino do Brasil não teve tempo de pensar em festa e estreou pela manhã a disputa do torneio de simples. Em um dia marcado por muito sol e calor na cidade canadense, Orlando Luz, Marcelo Zormann e João Menezes entraram em quadra para defender o país, que fechou o dia com duas vitórias.

Equipe de tênis brasileira conhece instalações do Pan de Toronto. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)Equipe de tênis brasileira conhece instalações do Pan de Toronto. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)

O primeiro a celebrar foi Orlando Luz, ex-número 1 do mundo juvenil, que agora está focado quase que integralmente em seu caminho rumo à carreira profissional. Jogando diante do hondurenho Alejandro Obano, Luz não teve problemas para vencer por 2 x 0, por um duplo 6/1, e, com isso, garantiu o primeiro triunfo do tênis brasileiro em Toronto.

Se a partida de Orlando Luz foi tranquila e durou apenas 1h15min, o mesmo não aconteceu com Marcelo Zormann, que travou uma batalha duríssima com o dominicano Robert Cid. O confronto durou 2h45min e, no final, após ter defendido dois match points no décimo game do terceiro set, Cid levou a melhor e venceu por 2 x 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/2 e 7/5.

No terceiro e último jogo envolvendo brasileiros nesta sexta-feira, João Menezes derrotou o uruguaio Ariel Behar por 2 x 0, com parciais de 6/3 e 7/6. Na segunda rodada, Orlando Luz, 570º do ranking profissional, enfrentará o norte-americano Denis Novikov, 196º do mundo. Já João Menezes (658º) medirá forças com o chileno Nicolas Jarry (202º).

Orlando Luz e Bia Haddad se preparam para desafios do Pan. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)Orlando Luz e Bia Haddad se preparam para desafios do Pan. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)“É uma oportunidade grande para mim. É meu primeiro torneio representando o Brasil. Ter sido convocado já era uma grande coisa e ganhar uma rodada aumenta mais a minha expectativa”, declarou Orlando Luz, que revelou que não conhece muito bem seus rivais e nem fez um estudo da chave para analisar os possíveis confrontos futuros. “Chegando aqui eu não conhecia muita gente. Vi alguns treinando e acabei não vendo muito a chave. Mas têm dois argentinos que são muito bons (Facundo Bagnis e Guido Andreozzi, respectivamente números 137 e 179 do ranking mundial) e que vão brigar pelo título. Independentemente de quem eu for enfrentar tenho que pensar em rodada por rodada, pois é um Pan-Americano e ninguém vai querer entregar nem um ponto”.

Orlando elogiou a estrutura do tênis atual. “O Brasil vem evoluindo muito no tênis. A estrutura está muito boa. O pessoal está investindo cada vez mais nessa parte e com certeza aqui todos estão muito bem preparado. Temos a Bolsa Atleta e os convênios com outras federações que permitem que a gente possa usar complexos fora do Brasil e isso ajuda muito. A gente vem crescendo e daqui algum tempo, quem sabe, a gente possa estar no mesmo nível da Europa”.

Marcelo Zormann lamentou o resultado, mas ressaltou que é importante não se deixar abater, pois ele ainda tem a chave de duplas para disputar. “Foi mérito dele, que conseguiu dominar os pontos. Saio triste de quadra, não só pela derrota, mas por não ter conseguido jogar o meu melhor representando o meu país. Mas estar aqui é uma oportunidade muito grande. Poucos que estão na transição (do juvenil para o profissional) tiveram essa chance de jogar o Pan e estou muito feliz por essa experiência. Espero poder seguir firme agora e jogar melhor nas duplas”, declarou.

Pela chave de simples feminina, as brasileiras farão a estreia no Pan neste sábado (11.07). Paula Gonçalves, 266ª do ranking mundial, enfrenta a chilena Daniela Seguel (619ª). Gabriela Cé (241ª) mede forças com a canadense Gaby Dabrowski (186ª) e Bia Hadad Maia (149ª) tem como rival a chilena Fernanda Brito (331ª).

Campeão na torcida
Os brasileiros tiveram na torcida um atleta que, ao contrário dos tenistas, está acostumado não só a disputar Jogos Pan-Americanos mas a voltar para casa com a medalha dourada. Fã de tênis e com um irmão que é tenista profissional (Rafael Camilo ocupa a 777ª posição do ranking mundial), o judoca Tiago Camilo, que busca em Toronto seu terceiro ouro no Pan, fez questão de dar uma força para os brasileiros.

“É um esporte que eu gosto muito e que certamente vou querer jogar depois que deixar o alto rendimento. Quero fazer do tênis um lazer para a minha vida”, declarou Camilo, que ressaltou a importância do apoio que os atletas, não apenas do judô, mas de várias outras modalidades têm recebido por parte do governo federal. A delegação brasileira desembarcou no Canadá amparada por um investimento de mais de meio bilhão de reais nos últimos anos de várias frentes como Bolsa Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas, Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte e convênios, sem falar nos patrocínios das empresas estatais.

“O esporte brasileiro está passando por uma revolução”, declarou Thiago Camilo. “Lembro-me que quando eu comecei no judô, na minha época de juvenil e júnior, meu pai tinha que bancar tudo. Hoje o governo dá aos atletas, não apenas da seleção brasileira, mas das categorias de base, uma estrutura para treinar e se preparar bem. Isso faz muita diferença e dá toda a possiblidade de se desenvolver no esporte. Espero que toda essa estrutura montada para este ciclo olímpico de 2016 se mantenha e que o legado das Olimpíadas não seja apenas de ginásios e estádios. O brasileiro é muito talentoso e quando tem a oportunidade de se desenvolver tem sempre grandes chances de alcançar o sucesso no esporte e na vida”, afirmou o judoca.

Luiz Roberto Magalhães,  brasil2016.gov.br - de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Modalidades em disputa no Pan receberam mais de R$ 500 milhões em investimentos federais desde 2010

Com mais de meio bilhão de reais em investimentos do Ministério do Esporte e do Governo Federal desde 2010, a delegação brasileira chega ao Pan de Toronto amparada para alcançar os melhores resultados no último megaevento multiesportivo antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A conta leva em consideração instrumentos como Bolsa Atleta, Bolsa Pódio (benefícios para os atletas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil), Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte e diversos convênios firmados com as confederações. No valor citado não estão computados patrocínios estatais, que também são fundamentais e ampliam essa rede de suporte.

» Confira um Guia de Investimentos do Governo Federal nas modalidades do Pan Americano

Os recursos foram aplicados em diversas frentes, como compra de equipamentos de ponta, custeio de viagens para competições e intercâmbios, contratação de equipes multidisciplinares, reestruturação ou construção de centros de treinamento, entre outros. Combinados, esses fatores garantiram que várias modalidades, como tiro com arco, luta olímpica, handebol, tênis, tênis de mesa, pentatlo moderno,  maratonas aquáticas e canoagem, por exemplo, conquistassem resultados inéditos para o país.

Para o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, o esporte brasileiro colhe os frutos de uma série de investimentos que se pautaram por não fazer distinção entre as modalidades. “O Ministério do Esporte busca dar apoio amplo. Tivemos como estratégia melhorar a condição de todas as modalidades olímpicas e não só dos esportes com mais tradição ou visibilidade”, explica. “É comum em época dos Jogos que apareçam apoiadores esporádicos, o que não é o nosso caso. Temos investido sistematicamente e esses investimentos têm surtido efeito até mais rápido do que o esperado em algumas modalidades. O resultado vai ter reflexo agora, no Pan. No ano que vem, nos Jogos Olímpicos, e depois dos Jogos do Rio”, analisa Leyser.

Hugo Calderano é uma das revelações do esporte brasileiro nos últimos anos.Hugo Calderano é uma das revelações do esporte brasileiro nos últimos anos.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, até 2009 os atletas e técnicos sabiam o que era preciso fazer para desenvolver a modalidade, mas não tinham recursos. “Quando o Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos Olímpicos, fizemos um plano estratégico com tudo o que precisava ser feito na preparação para 2016. Desde então, estamos implementando esse plano graças aos investimentos disponíveis”, ressalta o dirigente.

"Trabalhamos em vários aspectos, como a contratação de técnicos estrangeiros e equipes multidisciplinares, intercâmbios, estudos relacionados à mecânica dos movimentos dos atletas. O tênis de mesa era um até 2009 e outro depois de 2009. Esse apoio nos permitiu transformar em realidade tudo o que havíamos planejado e, hoje, colhemos frutos importantes, como a medalha de bronze de Hugo Calderano nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014, e a classificação do Brasil, tanto no masculino quanto no feminino, para a primeira divisão mundial, onde só figuram dez países”.

Coordenador técnico da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), o italiano Eros Fauni acompanhou de perto a evolução da modalidade nos últimos anos, que revelou um atleta que, apesar da pouca idade, já conquistou resultados expressivos.

Marcus Vinícius D’Almeida, hoje com 17 anos, já fez história para o tiro com arco brasileiro. No ano passado, ainda aos 16 anos, foi vice-campeão na final da Copa do Mundo, em Lausanne, na Suíça, e foi eleito o segundo melhor atleta do tiro com arco do mundo em 2014. Medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Naquim, no ano passado, Marcus conquistou, em junho de 2015, o título de campeão mundial júnior, nos Estados Unidos.

“Com os apoios que temos recebido, conseguimos comprar material de ponta, o que ajudou a abrir centros da modalidade em vários estados”, afirma Eros Fauni. “A equipe cadete que competiu no Mundial Júnior ficou em terceiro lugar. Essa equipe era composta toda por atletas do Centro de Treinamento de Maricá (Rio de Janeiro). A construção desse CT representou um diferencial”, disse.

Marcus Vinícius, 17 anos, já faz história no tiro com arco.Marcus Vinícius, 17 anos, já faz história no tiro com arco.

Coordenadora das seleções de ginástica artística feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Georgette Vidor comemora o fato de que o atual estágio do esporte brasileiro (a ginástica artística conquistou, nos Jogos de Londres 2012, a medalha de ouro de Arthur Zanetti nas argolas, que marcou o primeiro pódio da história da modalidade no país em Jogos Olímpicos) garante aos atletas do alto rendimento não apenas condições para treinar e competir, mas a possibilidade de que eles cheguem ao fim das carreiras com condições de planejar o futuro.

“Eles são profissionais do esporte e, como tais, precisam ter toda a tranquilidade, com uma equipe multidisciplinar ao redor e tudo o que necessitam para treinar o máximo de horas possível, com todo o atendimento necessário”, disse Vidor. “Na ginástica, eles são jovens e, no caso das meninas, muito jovens. Para você abrir mão da infância, da adolescência e até sacrificar um pouco o estudo, esse apoio é importante. E também para ter uma tranquilidade financeira, porque são anos de dedicação e, quando acaba essa história, eles têm que ter um dinheiro para poder fazer uma boa universidade, abrir um negócio...”, prossegue.

“Na minha época, a gente se dedicava ao esporte só por amor. Hoje, no alto nível em que o Brasil chegou, querendo ser uma potência olímpica, isso requer coisas que você tem que fazer e que custam muito dinheiro. São vários os apoios que chegam de muitas formas. Se não fosse isso, o resultado não viria. As leis de incentivo dos estados, a lei de incentivo federal, os programas de bolsas... Tudo isso junto faz com que os atletas possam apresentar o nível de performance que a gente deseja e sonha”.

Eleita a melhor jogadora de handebol do mundo de 2012 e campeã mundial com a seleção brasileira adulta em 2013, na Sérvia, Alexandra Nascimento é categórica: “Sem ajuda e sem apoio, são poucos os esportes que conseguem chegar ao topo. A gente conseguiu uma medalha no Mundial, mas, antes, os Correios, o Ministério do Esporte e o Banco do Brasil já estavam com a gente. A estrutura mudou, a gente está se preparando, com oportunidades de viajar e realizar amistosos na Europa”, lembra.

Assim como Georgette, Alexandra compara a realidade que experimentou no início da carreira com a que vive há alguns anos. “Antes, a seleção saía para um Mundial, uma Olimpíada, e só chegando lá a gente ia saber informações sobre contra quem íamos jogar. Não conhecíamos as melhores goleiras do mundo. Tinha que tentar desvendar tudo em uma semana”, recorda. “O Brasil perdia de 10, 15 gols de diferença. Agora, estamos no ambiente, aprendendo e vendo como elas se preparam, o que elas têm de melhor. Fica mais fácil a preparação.”

Acompanhe o detalhamento dos investimentos federais em diversas modalidades em disputa nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015:

Atletismo
Bolsa-Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano
36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00
Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014

Basquete
Bolsa-Atleta: 281 bolsistas contemplados - R$ 4.317.720,00/ano
Plano Brasil Medalhas: 24 atletas beneficiados
Convênios: 9 convênios com a CBB entre 2010 e 2013 – R$ 16.999.604,71
Lei de Incentivo ao Esporte: 14 projetos entre 2009 e 2014 – R$ 18.895.046,95 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.700.000,00 em 2014

Beisebol
Bolsa-Atleta: 24 bolsistas contemplados - R$ 532.800,00/ano.
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 3 projetos entre 2007 e 2013 – R$ 541.401,00 captados

Boxe
Bolsa-Atleta: 134 bolsistas contemplados - R$ 1.593.450,00/ano.
Bolsa Pódio: 7 atletas - R$ 912.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBBoxe em 2010 – R$ 314.971,07
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014

Boliche
Bolsa-Atleta: 41 bolsistas contemplados - R$ 455.100,00/ano.

Canoagem (Slalom e Velocidade)
Bolsa-Atleta: 436 bolsistas contemplados - R$ 5.703.365,00/ano.
Bolsa Pódio: 9 atletas (3 slalom e 6 velocidade – sendo 3 paraolímpicos) - R$ 972.000,00/ano.
Convênios: 1 convênio com a CBCa em 2010 – R$ 2.112.041,92
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014

Ciclismo (BMX, Estrada e MTB)
Bolsa-Atleta: 222 bolsistas contemplados - R$ 2.659.125,00/ano
Bolsa Pódio: 5 atletas (3 pista – sendo 3 paraolímpicos -, 1 BMX e 1 MTB) - R$ 636.000,00/ano.
Convênios: 3 convênios com a CBC em 2010 – R$ 2.708.242,38
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014

Esgrima
Bolsa-Atleta: 136 bolsistas contemplados - R$ 1.991.940,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas (1 olímpico e 1 paraolímpico) - R$ 228.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBE entre 2011 e 2013– R$ 2.393.942,21
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Futebol feminino
Plano Brasil Medalhas: 22 atletas beneficiados

Ginástica (Artística e trampolim)
Bolsa-Atleta: 78 bolsistas contemplados - R$ 1.323.690,00/ano. * sem rítmica
Bolsa pódio: 4 atletas, com valor ainda não publicado.
Convênios: 2 convênios com a CBG entre 2010 e 2013 – R$ 8.073.907,94 * inclui rítmica
Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014

Golfe
Bolsa-Atleta: 34 bolsistas contemplados - R$ 432.900,00/ano.
Convênios: 1 convênio com a CBG em 2013 – R$ 3.127.761,00
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 13 projetos entre 2007 e 2013 – R$ 17.425.200,10 captados
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Handebol
Bolsa-Atleta: 371 bolsistas contemplados - R$ 5.359.115,00/ano.
Plano Brasil Medalhas: 44 atletas beneficiados
Convênios: 8 convênio com a CBHd em entre 2010 e 2013 – R$ 20.970.367,70
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 5 projetos entre 2008 e 2013 – R$ 8.973.800,40 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014

Hipismo
Bolsa-Atleta: 31 bolsistas contemplados - R$ 760.500,00/ano.
Plano Brasil Medalhas: 5 atletas beneficiados
Convênios: 4 convênio com a CBH em entre 2011 e 2013 – R$ 6.600.718,31
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 7 projetos entre 2009 e 2013 – R$ 3.164.377,82 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014

Judô
Bolsa-Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano. * com judô de cegos
Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano. 19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano.
Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014

Levantamento de peso
Bolsa-Atleta: 80 bolsistas contemplados - R$ 1.230.450,00/ano. * com halterofilismo
Bolsa Pódio: 3 atletas, com valor ainda não publicado. 4 atletas paraolímpicos - R$ 576.000,00/ano.
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Lutas associadas
Bolsa-Atleta: 210 bolsistas contemplados - R$ 2.465.495,00/ano.
Bolsa Pódio: 3 atletas - R$ 288.000,00/ano.
Convênios: 7 convênio com a CBLA em entre 2010 e 2014 – R$ 14.020.589,85
Agnelo/Piva: R$ 1.800.000,00 em 2014

Esportes Aquáticos (Nado Sincronizado, Natação e Saltos Ornamentais)
Bolsa-Atleta: 643 bolsistas contemplados - R$ 7.521.875,00/ano. *sem polo aquático e maratonas aquáticas
Bolsa Pódio: 12 atletas, com valor ainda não publicado. 19 atletas paraolímpicos - $ 2.988.000,00/ano.
Convênios: 7 convênios com a CBDA em entre 2010 e 2014 – R$ 13.204.002,75 * incluí as cinco modalidades aquáticas (natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático e maratonas aquáticas).
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 27 projetos entre 2009 e 2014 – R$ 20.871.733,06 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBDA)

Pentatlo Moderno
Bolsa-Atleta: 32 bolsistas contemplados - R$ 555.000,00/ano.
Bolsa Pódio: 1 atleta - R$ 96.000,00/ano.
Convênios: 5 convênio com a CBPM em entre 2010 e 2013 – R$ 11.783.013,17
Agnelo/Piva: R$ 1.700.000,00 em 2014

Rúgbi de sete
Bolsa-Atleta: 175 bolsistas contemplados - R$ 2.173.750,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBRu entre 2010 e 2013 – R$ 9.488.246,13
Lei de Incentivo ao Esporte: 15 projetos entre 2010 e 2014 – R$ 8.418.799,46 captados
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Remo
Bolsa-Atleta: 122 bolsistas contemplados - R$ 1.903.600,00/ano.
Bolsa Pódio: 2 atletas paraolímpicos - R$ 264.000,00/ano.
Lei de Incentivo ao Esporte: 1 projeto de 2009 – R$ 1.045.536,00 captados
Agnelo/Piva: R$ 2.200.000,00 em 2014

Squash
Bolsa-Atleta: 27 bolsistas contemplados - R$ 421.800,00/ano.

Taekwondo
Bolsa-Atleta: 238 bolsistas contemplados - R$ 2.654.565,00/ano.
Convênios: 1 convênio com a CBTKD em 2011 – R$ 3.082.350,00
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Tênis
Bolsa-Atleta: 75 bolsistas contemplados - R$ 1.263.270/ano. * com tênis em cadeira de rodas
Bolsa Pódio: 2 atletas - R$ 264.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBT entre 2010 e 2011 – R$ 2.166.857,30
Lei de Incentivo ao Esporte: 11 projetos entre 2007 e 2011 – R$ 4.814.764,66 captados
Agnelo/Piva: R$ 2.200.000,00 em 2014

Tênis de mesa
Bolsa-Atleta: 256 bolsistas contemplados - R$ 3.931.875,00/ano.
Convênios: 6 convênios com a CBTM entre 2010 e 2013 – R$ 11.071.702,61
Lei de Incentivo ao Esporte: 9 projetos entre 2007 e 2013 – R$ 2.150.810,75 captados
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014

Tiro com Arco
Bolsa-Atleta: 74 bolsistas contemplados - R$ 1.069.500,00/ano.
Bolsa Pódio: 1 atleta - R$ 60.000,00/ano.
Convênios: 3 convênios com a CBTArco entre 2011 e 2013 – R$ 2.558.470,09
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Tiro Esportivo
Bolsa-Atleta: 337 bolsistas contemplados - R$ 4.462.800,00/ano.
Bolsa Pódio: 3 atletas - R$ 360.000,00/ano. 1 atleta paraolímpico – R$ 132.000,00/ano
Convênios: 5 convênios com a CBTE entre 2010 e 2014 – R$ 5.605.348,87
Agnelo/Piva: R$ 2.300.000,00 em 2014

Triatlo
Bolsa-Atleta: 51 bolsistas contemplados - R$ 849.180,00/ano.
Bolsa Pódio: 1 atleta - R$ 132.000,00/ano. 1 atleta paraolímpico – R$ 132.000,00/ano
Agnelo/Piva: R$ 2.500.000,00 em 2014

Vela
Bolsa-Atleta: 239 bolsistas contemplados - R$ 3.614.020,00/ano. * com vela adaptada
Bolsa Pódio: 15 atletas, com valor ainda não publicado.
Lei de Incentivo ao Esporte: 2 projetos em 2014 – R$ 1.987.870,16 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014

Vôlei de praia
Bolsa-Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano.
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)

Vôlei
Bolsa-Atleta: 299 bolsistas contemplados - R$ 5.054.910,00/ano. * com vôlei sentado
Plano Brasil Medalhas: 24 atletas beneficiados. 22 atletas do vôlei sentado beneficiados
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 19.483.568,11
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil goleia México no polo aquático e vai à semifinal do Pan

Embalada pela medalha de bronze conquistada na Liga Mundial, a seleção brasileira de polo aquático masculina segue sua rotina de vitórias nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Nesta quinta-feira (09.07), a equipe do renomado técnico croata Ratko Rudic conquistou o terceiro triunfo seguido na competição ao golear o México por 22 x 9. Somado às vitórias sobre o Canadá, na terça-feira (07.07), por 11 x 9; e sobre a Venezuela, na quarta-feira (08.07), por 22 x 2; o resultado contra os mexicanos garantiu ao Brasil uma vaga na semifinal. A equipe, agora, espera a definição do rival da partida da próxima segunda-feira (13.07), que pode ser Cuba ou Argentina.

Para o goleiro Vinícius Antonelli, a pausa de três dias será crucial para o time descansar e focar no aprimoramento de alguns treinos específicos, como finalização e defesa: "Essas três vitórias foram importantes para nos dar moral. Agora temos esses dias sem jogos para pegarmos pesado nos treinos de ataque e defesa. Tenho certeza de que chegaremos ainda mais preparados para a semifinal", acredita.

Foto: Divulgação CBDAFoto: Divulgação CBDA

Apoiada por investimentos do governo federal, a Seleção masculina de polo aquático ganhou, em janeiro do ano passado, um reforço importantíssimo para a caminhada rumo a 2016: a chegada de Ratko Rudic, dono de seis medalhas olímpicas, quatro delas douradas. A partir daí teve início um trabalho que levou a equipe, no final de junho deste ano, a uma vitória histórica sobre os Estados Unidos na Super Final da Liga Mundial, em Bérgamo, na Itália, e, com isso o time subiu ao pódio para receber a medalha de bronze.

“Sem essa mudança estrutural e sem a vinda do Ratko Rudic dificilmente teríamos chegado tão rápido nesse nível, se é que chegaríamos”, ressalta Felipe Silva, atleta da seleção brasileira.

O capitão Felipe Perrone não escondia a satisfação pela vaga para a semifinal em primeiro do grupo, o que evitou um confronto antecipado com os Estados Unidos que, ao lado do Brasil e do Canadá, são um dos cotados para o pódio em Toronto. “Estamos indo bem. A gente alcançou nosso primeiro objetivo que era terminar como primeiro do grupo. Agora tem a semifinal que é um jogo muito importante para a gente. O nosso sonho do ouro passa por essa semifinal e a partir de agora é começar a focar nessa partida”.

Felipe Silva é outro que destaca a importância de todo o apoio que o time tem recebido para chegar a grandes resultados no cenário internacional. “Estamos tendo as condições de treinamento como as potências mundiais, como têm os norte-americanos, a Austrália... Só temos a agradecer a oportunidade de trabalhar com um treinador que é quatro vezes campeão olímpico e de fazer os intercâmbios. O governo brasileiro tem oferecido para a gente a possibilidade de chegar a essas Olimpíadas (Rio 2016) com toda a estrutura de preparação necessária para representar bem o nosso país”.

Para o polo aquático poder competir por uma medalha olímpica, a CBDA aprovou projeto em conjunto com o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e os Correios. O primeiro passo foi dado com a contratação do técnico croata Ratko Rudic. Também fez parte do projeto a vinda de jogadores estrangeiros. Os dois primeiros nomes sondados foram do croata Josep Vrlic (centro) e do sérvio Soro Slobodan (goleiro), que começaram a defender clubes brasileiros e iniciaram processo de naturalização.
 
O capitão e destaque na estreia do Pan, Felipe Perrone, que defendia a Espanha desde 2005 (foi vice-campeão mundial em 2009), voltou para jogar pela seleção brasileira, que também conta com ouros três naturalizados: o cubano Ives Alonso (centro), o italiano Paulo Salemi (neto de brasileiro, marcador de centro) e o espanhol Àdria Delgado (filho de brasileiro, atacante).
 
O apoio do Ministério do Esporte à CBDA se dá por meio de convênios, iniciados em 2010, quando R$ 1 milhão foi aprovado para compra de equipamentos de natação, saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático.
 
Em 2011, outro convênio de pouco mais de R$ 1,1 milhão foi para a preparação das seleções feminina e masculina, visando aos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Em 2013, o convênio de R$ 1,5 milhão garantiu compra de equipamentos – e novamente o polo aquático foi beneficiado, ao lado das maratonas aquáticas e do nado sincronizado.
 
Em 2014, um convênio específico para o polo aquático, de R$ 5,1 milhões, foi firmado para treinamentos e participação em competições internacionais das seleções feminina e masculina, assim como realização de eventos no país para descoberta de talentos e capacitação técnica.
 
Luiz Roberto Magalhães e Carlos Eduardo Cândido
Ascom - Ministério do Esporte

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Dueto do nado sincronizado traz a capoeira ao Canadá e sonha com medalha no Pan

Foto: Satiro Sodré/SSPressFoto: Satiro Sodré/SSPress

Oficialmente, os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 só começam na sexta-feira (10.07), com a cerimônia de abertura. Mas para a dupla brasileira do nado sincronizado Luísa Borges e Maria Eduarda de Souza a adrenalina da competição teve início nesta quinta-feira (09.07), quando as duas saltaram na piscina do Centro Aquático para abrir a competição da modalidade.

Com o tema “Capoeira”, as brasileiras saíram confiantes da piscina apesar de a nota de 80.9667 não ter agradado tanto. “Nadamos bem, mas a nota poderia ter sido melhor”, avaliou Luísa. “Fomos as primeiras a se apresentar e não sei se isso influenciou um pouco, mas estamos confiantes que podemos melhorar”, continuou. Elas tiveram a quarta melhor nota do dia, atrás de Canadá, México e Estados Unidos.

Foto: Satiro Sodré/SSPressFoto: Satiro Sodré/SSPress

Na competição de dueto as atletas se apresentam duas vezes. Depois do dueto técnico, elas partem para a disputa do dueto livre, no sábado (11.07). A soma dos resultados define o pódio.

Para o próximo desafio, Luísa e Maria Eduarda virão com outro tema — “Amazônia” — e um novo traje. “Nossa coreografia está bem forte e acho que no sábado vai dar para subir a nota. Viemos aqui com o objetivo de ganhar medalha”, avisou Luísa.

Para Maria Eduarda, o nado sincronizado está se desenvolvendo cada vez mais no Brasil. E o governo federal, com todo o apoio vindo de instrumentos como a Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte, Bolsa Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas, convênios e patrocínios de estatais, tem permitido que a preparação rumo aos Jogos Olímpicos de 2016 possa ser feita de maneira profissional. “Tem melhorado muito desde que eu entrei no esporte, em 2009. Temos feito intercâmbios, clínicas e as condições do nado sincronizado estão boas”, elogiou a atleta.

Foto: Satiro Sodré/SSPressFoto: Satiro Sodré/SSPress

Nos últimos anos, mais de meio bilhão de reais foram investidos em várias modalidades que estão em disputa no Pan de Toronto. Acompanhe um resumo dos investimentos nos esportes aquáticos (Nado Sincronizado, Natação e Saltos Ornamentais):

» Bolsa-Atleta: 643 bolsistas contemplados - R$ 7.521.875,00/ano. *sem polo aquático e maratonas aquáticas

» Bolsa Pódio: 12 atletas, com valor ainda não publicado. 19 atletas paraolímpicos - $ 2.988.000,00/ano.

» Convênios: sete convênios com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) em entre 2010 e 2014 – R$ 13.204.002,75 *inclui as cinco modalidades aquáticas (natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático e maratonas aquáticas).

» Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 27 projetos entre 2009 e 2014 – R$ 20.871.733,06 captados

» Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBDA)

Luiz Roberto Magalhães e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Porta-bandeira no Pan, Thiago Pereira sonha com recorde de pódios

Thiago Pereira, 29 anos, é o segundo maior medalhista do Brasil em Jogos Pan-Americanos. São 18 conquistas: 12 ouros, três pratas e três bronzes. Conhecido como "Mr. Pan", o carioca, que recebe o benefício do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, busca em Toronto quebrar duas marcas históricas: ultrapassar o ex-nadador Gustavo Borges, que tem 19 medalhas, e quebrar a marca absoluta de pódios do evento. Antes de entrar na água, porém, o brasileiro tem a missão de levar a bandeira verde e amarela na cerimônia de abertura dos Jogos.

Das mãos da chefe de missão do Time Brasil, Adriana Behar, o nadador recebeu nesta quinta-feira (09.07), na Vila Pan-Americana, o símbolo nacional. "Tive a oportunidade de nadar um Pan no Rio de Janeiro e no ano que vem vou nadar uma Olimpíada em casa. Carregar a bandeira em Toronto é um baita reconhecimento. Fiquei muito feliz, pois é a maior honra para um atleta nacional levar as cores do nosso país numa competição importante como os Jogos Pan-Americanos", disse.

No primeiro Pan disputado por Thiago Pereira, em 2003, as referências da natação nacional eram Gustavo Borges e Fernando Scherer. Agora, em 2015, ele ocupou o lugar de referência da delegação. "Eu sei que tem muita coisa para acontecer, mas é uma felicidade imensa com tudo o que alcancei até hoje. A torcida brasileira pode ter certeza que vou dar o meu máximo", revelou.

Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB

Atleta do Minas Tênis Clube, entidade beneficiada com a Lei de Incentivo ao Esporte e com convênio entre Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC), o brasileiro disputará oito medalhas em Toronto. Para se tornar o maior atleta da história da competição, o nadador precisa de cinco pódios para ultrapassar o cubano Erick Lopes, ex-ginasta, que conta com 22 medalhas. As provas de natação serão disputadas entre 14 e 18 de julho.

Perguntado sobre os pódios, Thiago Pereira ressaltou que a possível marca aumenta a visibilidade do esporte nacional. "O importante é ter um brasileiro alcançando grandes objetivos. É o nosso país que passa a ter um recorde, que é importante para a natação, que vive agora as vésperas de uma Olimpíada em casa. Tudo ajuda a somar na divulgação do esporte", frisou.

A primeira participação de Thiago no Pan foi em 2003, em Santo Domingo, quando conquistou as primeiras duas medalhas: prata e bronze. Na edição do Rio de Janeiro, em 2007, o carioca foi o destaque da delegação e levou a bandeira do país na cerimônia de encerramento do evento. O atleta levou seis ouros, uma prata e um bronze. Na última edição dos Jogos, em Guadalajara, no México, o brasileiro também conquistou seis ouros, uma prata e um bronze.

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Bem preparada, seleção de judô mira todos os pódios no Pan de Toronto

O judô brasileiro chegou a Toronto, no Canadá, com objetivos ousados: conquistar 14 medalhas e voltar para casa com todos os atletas subindo ao pódio. Com uma preparação forte para os Jogos Pan-Americanos, os judocas estão focados e confiantes para cumprir a missão traçada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). A meta é realista, pois a modalidade oferece aos esportistas todas as condições de treinamentos, estrutura e viagens internacionais, com intenso investimento do Ministério do Esporte.

Contratação de Comissão Técnica permanente, aprimoramento técnico dos atletas inseridos no programa Bolsa Pódio do Plano Brasil Medalha e o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, são alguns dos investimentos que possibilitam colocar o judô brasileiro entre os melhores do mundo.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Treinador da seleção brasileira masculina, Luiz Shinohara, analisa a importância do apoio do governo federal para o desenvolvimento do judô no Brasil. “Tenho certeza absoluta que se não houvesse esse incentivo por parte do Ministério do Esporte, a gente não teria as condições que temos hoje. O atleta necessita de uma boa infraestrutura para ter um treinamento de qualidade. E esse centro de treinamento na Bahia veio a calhar. Hoje, a gente tem um centro de treinamento onde podemos fazer concentrações, reunir os atletas de todo o Brasil e oferecer um treinamento de qualidade. Fora isso, há toda a ajuda ao atleta em relação a viagens, treinamento, intercâmbio. Eu não conheço outro país em que os atletas tenham tanto apoio. Pelo menos dentro do judô. O Brasil nesse sentido está bem avançado”.

Dos 14 representantes do país no tatame, 13 fazem parte do Bolsa Pódio, apoio financeiro para os atletas com chances reais de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No feminino, Érika Miranda, Maria Portela, Maria Suelen Altheman, Mariana Silva, Mayra Aguiar e Rafaela Silva. Já no masculino, os contemplados são Alex Pombo, Charles Chibana, Felipe Kitadai, Luciano Corrêa, Tiago Camilo, Victor Penalber e David Moura.

Thiago Camilo buscará o tricampeonato Pan-Americano. (Foto: Roberto Castro/ ME)Thiago Camilo buscará o tricampeonato Pan-Americano. (Foto: Roberto Castro/ ME)

Uma das principais chances de medalhas é na categoria até 90kg. Thiago Camilo terá um desafio especial, já que poderá se tornar o primeiro tricampeão da modalidade. “Estou muito feliz em ter essa possibilidade de me tornar o primeiro tricampeão. Eu tive uma carreira muito longa no judô e se conseguir esse título vou ficar muito contente por escrever o meu nome na história do esporte”, disse Camilo, que conquistou ouro no Pan do Rio de Janeiro em 2007 e em Guadalajara, no México, em 2011.

Para alcançar a meta traçada pela seleção, Érika Miranda, destaca a preparação especial. “Nas outras edições do Pan nós chegávamos bem em cima da hora, muito próximos das competições. Neste ano tivemos um preparação antes em Mangaratiba, até testamos as instalações que vamos utilizar na preparação para as Olimpíadas do Rio, e estamos em Toronto com uma semana de antecedência. Isso dá uma tranquilidade maior para representar o país”, conta a favorita ao ouro na categoria 52kg.

Para Luciano Corrêa, -100kg, o patamar de excelência que o judô alcançou só é possível porque na retaguarda todos os envolvidos estão empenhados em fazer a modalidade crescer cada vez mais. “Sabemos da importância do Pan e dos outros atletas ao redor da seleção principal, que nos ajudam no apoio durante os treinamentos. No início do ano fizemos várias viagens e intercâmbios para chegarmos preparados. Passamos três semanas no Japão, com a seleção, e tivemos o estágio de dez dias em Mangaratiba. O trabalho foi bem feito”, disse.

Com ótimos resultados em 2015, a paulista de Atibaia, Nathália Brigida, 48kg, substituirá a medalhista olímpica Sarah Menezes, que foi poupada da competição. A jovem entrará na Vila Pan-Americana nesta quinta-feira (09.07) para se aclimatar e sonhar com 2016.  “Nós estamos muito preparados para conseguir bater a meta e ir além das expectativas. E não só as 14 medalhas, mas a qualidade dos pódios. Trato essa competição como uma nova experiência na minha carreira e vejo que será muito importante. O título será o resultado de tudo que estamos fazendo aqui.”

» Conheça o Centro Pan-Americano de Judô, na Bahia:

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Bandeira brasileira é hasteada na Vila Pan-Americana

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Com a contagem regressiva marcando dois dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a quarta-feira (08.07) na cidade canadense foi marcada pelo hasteamento da bandeira do Brasil na Vila Pan-Americana. O evento contou com a presença de uma parte dos 590 atletas da delegação verde e amarela, a maior já enviada para qualquer competição esportiva fora do país em toda a história.

A preparação para os Jogos Pan-Americanos 2015 teve um grande incentivo do governo federal, que disponibilizou, por meio de vários instrumentos – Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte, Bolsa Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas e convênios – mais de meio bilhão de reais nos últimos anos para o desenvolvimento das diversas modalidades em disputa no torneio. Soma-se a esse valor, os patrocínios de empresas estatais, que também foram fundamentais nesse processo.

Na cerimônia na Vila Pan-Americana, a delegação brasileira foi acompanhada pelos representantes de Aruba e Porto Rico, que também tiveram suas bandeiras hasteadas. A homenagem ao Brasil foi marcada por um pequeno constrangimento, uma vez que a organização errou o hino nacional e executou outra música. Notando o erro, os atletas começaram a cantar o hino brasileiro à capela, mas rapidamente a falha foi corrigida.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A delegação do Brasil atraiu a atenção da mídia internacional, além da animação, pela presença de um “personagem” carismático: a mascote Ginga, que posou para fotos e fez sucesso entre os atletas.

Em Toronto, o Brasil tem como objetivo terminar a competição entre os três primeiros colocados no quadro de medalhas e, para isso, travará uma disputa direta principalmente com dois países: Canadá e Cuba. “Esperamos ficar entre os top 3, como aconteceu em 2011, em Guadalajara”, lembrou Marcos Vinícius Freire, diretor-executivo do Comitê Olímpico do Brasil. “Em 2011, conquistamos 141 medalhas e esperamos ficar próximo disso aqui”, continuou.

Para o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, os Jogos Pan-Americanos de Toronto serão estratégicos para o planejamento visando aos Jogos Rio 2016. “Ter o espírito de equipe é importante, mas eu vejo que o mais importante é a observação que se deve fazer em algumas áreas".

Thiago Pereira será o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura do Pan de Toronto. (Foto: Getty Images)Thiago Pereira será o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura do Pan de Toronto. (Foto: Getty Images)

Thiago Pereira
Durante a cerimônia, o chefe da missão brasileira em Toronto, Bernard Rajzman, revelou a indicação de Thiago Pereira para compor a Comissão de Atletas da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa). “Ele foi escolhido ontem à noite, por nós e pelo presidente Nuzman, como nosso candidato à Comissão de Atletas Pan-Americanos. Ele vai se candidatar junto aos atletas aqui dentro da Vila para ser o representante do Brasil, como nadador, mas representando todo o esporte brasileiro, para se tornar um dos membros da Comissão”. A votação, de acordo com Bernard, acontece durante os Jogos Pan-Americanos e é aberta a todos os atletas de todos os países.

Bernard destacou ainda a escolha do nadador como porta-bandeira brasileiro na abertura dos Jogos. “É o grande protagonista da festa. Eu acho que dá uma força grande, identifica a delegação brasileira cada vez mais com essa imagem fantástica que ele tem, de um personagem forte, que passa orgulho para todo brasileiro. É um ícone, não só no âmbito Pan-Americano”.

Rúgbi e hóquei
Jogadora da seleção brasileira feminina de rúgbi, que faz sua estreia no Pan no sábado (11.07), contra os Estados Unidos, Paula Ishibashi era uma das mais animadas na cerimônia de hasteamento da bandeira. Para ela, a equipe norte-americana é um rival de peso, mas o Brasil já tem uma estratégia traçada. “Os Estados Unidos são fortes, mas não podemos ficar pensando nisso. Vamos entrar para cada jogo como se fosse uma final”, avisou.

Atleta da seleção brasileira de hóquei sobre grama, Paul Bernard Duncker, de apenas 16 anos, também estava eufórico. Nascido no Brasil, ele mudou-se com apenas um ano para a Holanda e, por isso, não sabe falar português. Ainda assim, afirmou estar orgulhoso por defender as cores verde e amarelo. “É bom representar o meu país de nascença e estou honrado por isso”, declarou.

Luiz Roberto Magalhães, Pedro Ramos e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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