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Toronto 2015: Tiago Camilo conquista o tri e Brasil fecha noite com quatro pódios no judô

 
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
A noite foi especial para o judô brasileiro nos Jogos Pan-Americanos. Tiago Camilo conquistou a sua terceira medalha de ouro e se tornou o maior vencedor brasileiro da modalidade na história da competição. Também subiram ao pódio Mariana Silva, até 63kg, Victor Penalber, até 81kg, e Maria Portela, até 70kg, que voltaram para casa com as medalhas de bronze. Todos os judocas são beneficiados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Camilo, que também conquistou o ouro em 2007 e 2011, considerou o pódio especial na sua trajetória de 17 anos dedicados ao judô. Na final em Toronto, no Canadá, o brasileiro venceu Asley Gonzalez depois de o cubano ter recebido duas punições. “Tenho muito orgulho do que eu conquistei no esporte. A minha trajetória sempre foi traçada de uma forma muito honesta e profissional. Fico muito feliz com os resultados e por mais essa conquista”, disse.
 
A primeira brasileira a subir no tatame disputando medalhas foi Mariana Silva. Contra a colombiana Diana Velasco, a brasileira venceu por um yuko e um wazari. “Fiquei muito feliz com a minha conquista, mas o meu objetivo era levar o ouro. Qualquer medalha é muito boa para o atleta, mas vou continuar trabalhando para o meu próximo objetivo que é o Mundial”, projetou.
 
Quinto colocado no ranking mundial, Victor Penalber venceu o judoca Gadiel Miranda, de Porto Rico, com o ippon mais bonito da noite, aos 3minutos48. “Acho que temos que valorizar muito uma medalha de bronze. Não é todo mundo que tem uma medalha em Jogos Pan-Americanos e eu conquistei uma. O atleta está sempre querendo se superar, querendo atingir e ultrapassar o limite. É claro que vou sair com gostinho de quero mais e isso tem que se transformar em motivação”, disse o atleta depois do pódio.
 
O bronze da Maria Portela foi conquistado depois dela vencer a mexicana Andrea Poo. Para a atleta, a categoria até 70kg é muito equilibrada no Pan e garantir um lugar no pódio é uma grande conquista. “O pódio veio para coroar todo o trabalho que está sendo feito. Errei hoje e vou trabalhar para não repetir no Mundial”, analisou.
 
O judô brasileiro acumula oito medalhas no Pan de Toronto. Os pódios desta segunda-feira (13.07) se somam a dois ouros com Charles Chibana (-66kg) e Érika Miranda (-52kg); uma prata com Felipe Kitadai (-60kg); e dois bronzes com Nathália Brigida (-48kg) e Rafaela Silva (-57kg).
 

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Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
 
 
 
 
 
A modalidade recebeu grandes investimentos nos últimos anos. Contratação de comissão técnica permanente, aprimoramento técnico dos atletas inseridos no programa Bolsa Pódio do Plano Brasil Medalha e o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, são algumas das ações que possibilitam colocar o judô brasileiro entre os melhores do mundo.
 
Bolsa Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante no Pan, Flávia Saraiva é bronze na final do individual geral

(Ezra Shaw/Getty Images Sport)(Ezra Shaw/Getty Images Sport)

Disputando a primeira edição dos Jogos Pan-Americanos em sua jovem carreira, a brasileira Flávia Saraiva conquistou a medalha de bronze na final individual geral da ginástica artística. A caçula da delegação brasileira em Toronto somou 57.050 e chegou ao pódio. O título ficou com a canadense Ellie Black, com 58.150. A prata foi da norte-americana Madison Desch, com 57.450. A brasileira é contemplada pelo programa Bolsa Atleta na categoria internacional desde 2013.

Além do bronze, Flávia Saraiva conquistou também a torcida canadense, que aplaudiu e apoiou muito a brasileira em cada um dos quatro aparelhos. A jovem brasileira correspondeu com apresentações sólidas e assegurou a sua segunda medalha no Pan de Toronto 2015. A primeira veio no domingo (12.07), com o bronze por equipes.

“Eu não estava esperando essa medalha, não tenho nem palavras para falar o que eu estou sentindo. É uma felicidade imensa”, afirmou a ginasta, que ainda disse se achar uma atleta carismática. “Eu me considero muito carismática. Acho que sou feliz, né?”, disse Flávia, arrancando risos dos repórteres.

Técnica da seleção brasileira, Georgete Vidor concordou com ela, mas acrescentou outros elogios à pupila. “Ela tem muito carisma. Isso já nasceu com ela, não é trabalhado. A Flavinha junta técnica e carisma. Temos um diamante bruto nas mãos e que precisa ser lapidado”, disse.

Flávia destacou ainda que gosta de competir esbanjando sorrisos por se sentir mais calma, e citou o Pan como uma das etapas de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “Essa competição está sendo muito importante. Todas as competições estão servindo como treino para 2016.”

A melhor apresentação da ginasta veio no solo. Flávia conquistou a nota de 14.650, a maior entre as 24 finalistas. A segunda melhor nota da brasileira veio na trave, com 14.400. Ao longo da prova, ela quase caiu e arrancou gritos de apreensão da torcida, que aplaudiu muito quando Flávia conseguiu se equilibrar. No salto, a jovem atleta obteve a nota de 14.200, enquanto nas barras assimétricas ela tirou 13.800.

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images

Alexandre Carvalho, treinador da ginasta, ressaltou que é preciso ter calma com a atleta em relação ao Rio 2016, mas afirmou que o objetivo é chegar pelo menos a uma final. “A Flávia vem trabalhando nos últimos três anos com calma. É o primeiro ano na categoria adulta e no juvenil. Ela teve excelentes resultados. Esse ano ela já teve Copa do Mundo, fez uma boa apresentação no Pan. Mas até as Olimpíadas muita coisa pode acontecer. Temos o objetivo de colocá-la em uma final, entre as oito melhores. Ela estando lá, pode disputar, principalmente na trave”, destacou. “Ela mostrou que tem condições de disputar entre as melhores do mundo. Vamos aos pouquinhos, quem sabe ela pode conseguir”, acrescentou.

Daniele Hypolito fica em quinto lugar
O Brasil teve ainda a presença da experiente Daniele Hypolito na final individual geral. Aos 30 anos e disputando seu último Pan, ela terminou na quinta posição, com 55.250. As melhores apresentações da ginasta vieram no salto (14.100) e na trave (14.050). Daniele ainda tem mais duas finais em Toronto. Por aparelhos, ela vai competir no salto e no solo. Já Flávia Saraiva tentará voltar ao pódio no solo e na trave.

“Todo mundo viu como eu competi bem. Estou muito feliz de poder estar fazendo parte dessa festa e estar firme para representar o meu país e com a consciência que vai estar cada vez melhor para eu encerrar bem minha carreira. Não tem alegria maior do que encerrar em casa e bem”, comentou Daniele Hypolito, citando os Jogos Olímpicos Rio 2016 e se despedindo do Pan.

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá), e Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Bruna Piloto garante o bronze na disputa da categoria 63kg do levantamento de peso

(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)

(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)

A oitava medalha de bronze do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 saiu na noite desta segunda-feira (13.07), no levantamento de peso, e foi histórica. A atleta Bruna Piloto faturou o bronze na categoria até 63 kg e tornou-se a primeira mulher do país a subir ao pódio na modalidade. Até então, o esporte contabilizava 18 medalhas na competição, todas masculinas, sendo uma de ouro, quatro de prata e 13 de bronze.
 
Por pouco o bronze não foi prata, já que Bruna ficou muito perto do segundo lugar. Ela levantou um total de 202 kg na competição, contra 203 kg da cubana Marina Rodriguez, que ficou com a prata. O título e a medalha de ouro foram para a colombiana Mercedes Tigrero. Ela não deu chances a ninguém ao alcançar a marca de 235 kg.
 
No arranco, Bruna Piloto, contemplada pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, levantou 90 kg e ficou atrás somente da campeã, com 103. No arremesso, a brasileira conseguiu a marca de 112 kg na terceira e última tentativa. No entanto, ela viu a cubana Marina Rodriguez erguer 114 kg e ultrapassá-la por apenas 1 kg.
 
“Estou muito feliz. Eu estava com muita garra, pois sabia da possibilidade e fui buscar o resultado. Fiquei muito nervosa, mas, assim que eu coloquei a mão na barra, sumiu o nervosismo”, declarou Bruna, emocionada, logo após a cerimônia de premiação.
 
Por um quilo
Na estreia da seleção brasileira no Pan de Toronto, no domingo (12.07), na categoria 53 kg, Rosane dos Santos ficou em  quarto lugar, com o total de 182 kg (82 kg no arranco e 100 kg no arremesso), um quilo a menos que a terceira colocada, a dominicana Yafreysi Silvestre (80 kg no arranco e 103 kg no arremesso). A campeã da categoria foi a colombiana Rusmeris Villar, que totalizou 201 kg e  bateu o recorde pan-americano do arremesso (115 kg). Com o mesmo total, mas com mais peso corporal, a venezuelana Genesis Rodrigues ficou com a medalha de prata (92 kg no arranco e 109 kg no arremesso).
 

Programação
Nesta terça-feira (14.07), Jaqueline Ferreira, da categoria 75 kg, completará a participação feminina no Pan de Toronto.  Neste mesmo dia, os homens estreiam no Oshawa Sports Centre, às 17h30, com Marco Tulio Machado, da categoria 94 kg.
 
Na quarta-feira (15.07), último dia da competição, três pesistas do Brasil estarão em ação: às 15h, Mateus Machado e Patrick Mendes disputam uma medalha na categoria 105 kg; e às 20h, Fernando Reis busca o bicampeonato pan-americano. Ele foi ouro em 2011, no Pan de Guadalajara, no México.
 
O chefe da equipe da Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) em Toronto é Edmilson Dantas. Também integram a comissão técnica os treinadores Carlos Aveiro (Saul), Dragos Stanica e Luis Lopez. O presidente da CBLP, Enrique Montero Dias, acompanha a delegação.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
Ascom - Ministério do Esporte
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No segundo dia do tiro esportivo no Pan, brasileiros ficam em quarto e quinto lugar

 
No segundo dia de provas de tiro esportivo no Pan-Americano de Toronto, os atletas brasileiros participaram de duas finais. Na primeira disputa, na carabina de ar, Bruno Heck, que ficou em sexto lugar na fase de classificação com 614.3 pontos, terminou a final na quarta colocação e por pouco não participou da disputa pela medalha de bronze. Ele ainda terá outra chance em Toronto, no próximo domingo (19.07) na prova de carabina 3 posições.
 
Leonardo Moreira, que também competiu, ficou em 17º lugar, com 604.1. A medalha de ouro ficou com o norte-americano Connor Davis, seguido pelo atleta da Venezuela, Julio Iemma. Os dois primeiros colocados conquistaram as duas vagas olímpicas em disputa para o Rio 2016. A medalha de bronze ficou com outro norte-americano, Bryant Wallizer.
 
Um pouco mais tarde, foi a vez de Janice Teixeira participar da final da fossa olímpica. A atleta brasileira, que havia ficado em terceiro lugar na fase de classificação, terminou a disputa na quinta colocação, ficando a apenas um prato de brigar pela medalha de bronze. Ela ainda participará de uma última competição este ano, que vale vaga olímpica, o campeonato mundial, em setembro, na cidade de Lonato, Itália.
 
Já Giselle Braga, a segunda brasileira na prova, terminou em 10º lugar geral. A prova foi vencida pela atleta do Canadá Amanda Chudoba, com a norte-americana Kayle Browning na segunda posição e com Kimberley Bowers, também dos Estados Unidos, conquistando a medalha de bronze.
 
Na competição masculina da fossa olímpica, o Brasil teve hoje as duas primeiras séries de 25 pratos. Rodrigo Bastos, que é o atual recordista pan-americano da prova, terminou o dia na terceira posição, com 44 pratos quebrados, Já Eduardo Correa, que acertou 43, finalizou o dia em 16º lugar.
 
A quarta e última prova do dia foi a carabina de ar, entre as mulheres. O Brasil participou com duas competidoras. Rosane Budag ficou em 16º lugar e Raquel Gomes terminou na 28ª colocação. A medalha de ouro foi para a mexicana Goretti Zumaya, a prata foi conquistada pela atleta da Argentina Fernanda Russo e o bronze foi para a cubana Eglys de La Cruz.
 
A competição de tiro esportivo prossegue nesta terça-feira (14.07) com a realização das últimas três séries da fossa olímpica masculina, mesmo dia da final. Haverá também outras duas provas, a primeira parte do tiro rápido, com a participação dos brasileiros Emerson Duarte e Iosef Forma, além da primeira fase da pistola 25m, mulheres, com a presença de Rachel Silveira.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
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Entrevista: capitão da seleção de rúgbi fala sobre evolução da modalidade no Brasil

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

Os brasileiros terão a chance de ter contato maior com o rúgbi em 2016, quando o esporte retorna aos Jogos Olímpicos após mais de 90 anos de ausência. Por ter pouca tradição na modalidade, as seleções brasileiras, masculina e feminina, buscam no exterior o conhecimento técnico a caminho da evolução. No Pan de Toronto, no Canadá, o destaque foi a medalha histórica conquistada pela equipe feminina, que na disputa pelo bronze venceu a Argentina por 29 x 0, na primeira participação nos Jogos.

A conquista vem para coroar um trabalho desenvolvido pela modalidade no país. A equipe masculina, que disputou pela segunda vez os Jogos Pan-Americanos, volta para casa sem medalha, mas com a certeza de que o trabalho está sendo bem feito. Com 16 anos dedicados à seleção brasileira, o capitão Fernando Portugal continua sendo uma referência quando o assunto é rúgbi no Brasil. O jogador viu a transformação pela qual a modalidade passou nos últimos anos, o esporte ganhar apoio e, agora, sonha com conquistas maiores.

“Nós não tínhamos perspectiva nenhuma de que pudéssemos jogar um dia nos Jogos Olímpicos. De repente, a gente se vê no cenário olímpico, os Jogos que serão disputados no nosso país, com uma vaga garantida. Nem nos melhores sonhos que eu tinha no passado poderia imaginar que um dia o rúgbi brasileiro chegaria ao patamar que temos hoje”, disse o atleta.

Os Tupis, como são conhecidos os jogadores das seleções, têm vagas asseguradas no feminino e no masculino nos Jogos do Rio de Janeiro. Para o atleta, o crescimento veio após o país virar sede olímpica. “É uma honra enorme representar o país e mostrar a nossa modalidade para o público que desconhece o rúgbi. É também uma responsabilidade, a gente tem que tirar décadas de defasagens do nosso desenvolvimento competitivo internacional e chegar preparado em 2016 para fazer uma apresentação digna. Temos uma tarefa muito honrosa que vai exigir de nós um comprometimento grande do nosso trabalho”, contou.

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

» Confira a entrevista com o capitão da seleção brasileira Fernando Portugal:

Início
Eu vivi o amadorismo e um anonimato completo. De repente o esporte entrou no cenário olímpico, tendo que mostrar que enfrentar uma exigência muito maior. Assim, precisamos de um comprometimento muito maior, de um sistema profissional.

Nós recebemos ajudas de custo, bolsas que recebemos do governo e da confederação da modalidade, O sistema de trabalho hoje já é profissional. Ainda precisa muito da paixão, de fazer o esporte, e do sonho olímpico, de ver a modalidade cada vez mais desenvolvida.

Rúgbi no Pan
No Pan de Guadalajara os brasileiro chegaram para disputar em outra realidade, sem contar com estrutura. Agora, nós contamos com toda a estrutura solicitada pelos atletas, com treinamentos diários com toda a seleção junta e com a presença maior nos torneiros internacionais. Assim, somos uma equipe mais competitiva internacionalmente.

Trabalho
Hoje o trabalho é muito forte e profissional. Antes treinávamos somente nos clubes de rúgbi, que treinam só no período da noite. Atualmente, já terminamos quase que em período integral.

Evolução
O rúgbi já existe há muito tempo no Brasil, mas como não tinha perspectiva profissional de viver do esporte, as pessoas não estudavam o rúgbi. Ninguém que jogou muito tempo o rúgbi queria se tornar um treinador. Essa mão de obra no Brasil é ainda defasada. Tivemos que buscar mão de obra mais qualificada em outros países. Nos fomos na Nova Zelândia, que é um país referência, e na Argentina, que é também uma potência internacional.

 

 

 

Rúgbi de sete
Bolsa-Atleta: 175 bolsistas contemplados - R$ 2.173.750,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBRu entre 2010 e 2013 – R$ 9.488.246,13
Lei de Incentivo ao Esporte: 15 projetos entre 2010 e 2014 – R$ 8.418.799,46 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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Duplas vão às semifinais e badminton garante pelo menos dois bronzes para o Brasil no Pan

 
 
O badminton brasileiro garantiu um feito histórico nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. O Brasil encerrará a competição com pelo menos duas medalhas de bronze. A dupla masculina brasileira, formada por Daniel Paiola e Hugo Arthuso, venceu nesta segunda-feira (13.07) o duo Ramirez e Solis, da Guatemala, por 21 a 15 e 21 a 18, e se classificou para a semifinal. Com isso, o bronze está garantido, já que não há disputa de terceiro lugar na modalidade.
 
Da mesma maneira, as irmãs brasileiras Luanna Vicente e Lohanny Vicente garantiram outro pódio, ao vencerem a dupla Polanco Munõz e Saturria, da República Dominicana, com parciais de 21 a 8 e 21 a 10. Lohanny e Luanna se tornaram as primeiras brasileiras a conquistarem medalha no badminton em Pan-Americanos.
 
Na história dos Jogos, o Brasil soma duas medalhas de bronze no badminton. No Rio de Janeiro, em 2007, Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo ficaram em terceiro na dupla masculina. Em Guadalajara, no México, em 2011, Daniel Paiola faturou a mesma medalha na disputa individual.
 
“Estamos com uma equipe forte após uma preparação de dois anos e meio. Tudo o que foi planejado foi seguido à risca e acho que tivemos resultados acima das expectativas. Todos estão focados e, como venho dizendo, vamos brigar por medalhas em todas as categorias", declarou o superintendente de gestão esportiva da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), José Roberto Santini Campos.
 
Contratado em 2012 e responsável pela evolução do badminton brasileiro nos últimos anos, o técnico português Marco Vasconcelos trouxe para o grupo de atletas a experiência de quem disputou os Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, Atenas, na Grécia, em 2004, e Pequim, na China, em 2008.
 
“A expectativa por um bom desempenho no Pan foi criada pelos grandes resultados obtidos nos últimos anos. Estamos batendo de frente com as potências pan-americanas. Vejo com bons olhos a nossa participação. Tenho a consciência tranquila de que nos preparamos bem”, avaliou o treinador.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Badminton
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Na ginástica artística, Caio Souza fica em quarto lugar na final individual geral

 
Na final individual geral da ginástica artística masculina do Pan de Toronto 2015, o brasileiro Caio Souza teve uma atuação sólida e ficou muito perto do pódio. Com um total de 88.850 pontos, ele foi o quarto colocado. O título foi para o norte-americano Samuel Mikulak, com 89.650. A decisão veio no último aparelho - a barra fixa - e foi recheada de polêmica. Após uma grande apresentação, o cubano Manrique Larduet recebeu uma nota de 15.150 e perdeu o ouro por apenas 0.050, o que gerou muitas vaias do público presente. O colombiano Jossimar Calvo Moreno levou o bronze, com 89.400.
 
Aos 21 anos, o fluminense de Volta Redonda brigou do começo ao fim pela medalha. Caio teve grande desempenho no solo - maior nota da final, com 14.950 -, nas barras paralelas (15.250) e no salto (15.000). Além disso, o brasileiro somou 14.400 no cavalo com alças, 14.600 nas argolas e 14.650 na barra fixa. Além dele, o Brasil ainda teve a presença de Lucas Bitencourt, que terminou na nona posição, com 82.750.
 
(Washington Alves/Exemplus/COB)(Washington Alves/Exemplus/COB)
 
"Estou muito feliz com a minha prova. Fui bem em todos os aparelhos. Estava em um grupo forte. É só você olhar que três ginastas do meu grupo estão no pódio. Então gostaria de agradecer a todo mundo que me ajudou, à torcida brasileira, minha família, minha namorada. Só eles sabem o que eu passei para estar aqui. Acho que agora eles vão olhar para o Caio Souza de uma maneira diferente. Cheguei como um desconhecido, mas acho que coloquei uma pulga atrás da orelha deles", disse Caio, visivelmente emocionado.
 
"Agora é descansar. Ainda temos a briga no individual. Mas já estou muito feliz com a minha participação", comentou ele, que compete no salto e nas barras paralelas na quarta-feira (15.07).
 
Em 2015, o jovem ginasta do Brasil já havia conquistado um bom resultado a nível mundial. Na etapa de Anadia (Portugal) da Copa do Mundo de Ginástica Artística, Caio conquistou o bronze no solo.
 
Nesta segunda (13.07), o Brasil ainda disputa a final geral feminina com Daniele Hypolito e Flávia Saraiva. A competição tem começo previsto para 19h50 (de Brasília).
 
Carlos Eduardo Cândido - Ministério do Esporte e Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso conquistam a prata na plataforma sincronizada de 10m

As brasileiras Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso conquistaram a medalha de prata na plataforma de 10m dos saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. As jovens saltadoras chegaram ao último da série de cinco saltos com chance de levar o ouro, mas ficaram atrás das canadenses Meaghan Benfeito e Roseline Filion. As atletas da casa venceram com 316.89 pontos, contra 291.36 de Ingrid e Giovanna.
 
A dupla do Brasil esteve o tempo todo brigando diretamente por uma medalha. Após os três primeiros saltos, Ingrid e Giovanna estavam assegurando o bronze. Elas fizeram 49.80, 44.40 e 73.92 em suas apresentações. Após o quarto salto, assumiram a liderança com uma apresentação que valeu 71.04 pontos. Elas somavam 239.16, contra 237.21 de Benfeito e Filion.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
A decisão do título ficou para o quinto e último salto. A equipe canadense, bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, fez sua melhor apresentação no Pan e somou impressionantes 79.68. Precisando de um desempenho parecido, Ingrid e Giovanna não conseguiram repetir os bons saltos e somaram 52.20, ficando com a medalha de prata.
 
Os saltos ornamentais se despedem dos Jogos Pan-Americanos nesta segunda-feira (13.07). Cesar Castro e Ian Matos disputam a medalha no trampolim sincronizado de 3 m, prova em que Tammy Galera e Juliana Veloso também brigam pelo pódio. Já na plataforma de 10m masculina, Hugo Parisi e Jackson Rondinelli representam o Brasil.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
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Brasil vence os dois jogos e estreia bem no vôlei de praia

O vôlei de praia do Brasil estreou com o pé direito, nesta segunda-feira (13.07), no Pan-Americano de Toronto 2015. As duplas masculina e feminina não tiveram dificuldades para vencer Aruba e Nicarágua, respectivamente, no Centro de Voleibol de Playa Chevrolet.

Álvaro Filho e Vítor Felipe seguem na briga pelo ouro e agora encaram os venezuelanos Jackson Henriquez e Jesus Villafañe, amanhã, às 12h, ainda pela fase preliminar do torneio. Duas horas antes, Liliane Maestrini e Carolina Horta pegam as chilenas Pilar Mardones e Francisca Riva.
 
(Washington Alves/Exemplus/COB)(Washington Alves/Exemplus/COB)
Acostumados a jogar o Circuito Mundial, Alvinho e Vítor Felipe comemoraram o resultado, mas disseram se sentir aliviados por superarem o peso da estreia. “É sempre complicado (estreia). Estávamos ansiosos, mas preparados. Fizemos uma boa partida e agora é pensar no duelo diante dos venezuelanos”, disse Alvinho. “É gostoso entrar no clima da competição. Demos o primeiro passo, mas precisamos manter o foco”, completou Vítor.
 
Técnico da dupla brasileira no Pan, Ernesto Vogado lembrou que o torneio em Toronto é importante, pois segue as mesmas regras da Olimpíada no Rio de Janeiro, ano que vem. Ele fez questão de destacar também o investimento do governo federal na modalidade – 11 atletas são contemplados pelo Bolso Pódio, 71 pelo Bolsa Atleta, além de seis convênios com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “O atleta precisa desse apoio. Hoje, os brasileiros trabalham com um staff completo (nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo) e com equipamentos que seguem os mesmos padrões das grandes potências mundiais”, comemorou Vogado.
 
Mulheres
Ao enfrentar atletas que nem são profissionais na Nicarágua, Lili e Carol se depararam com uma realidade bem diferente da que estão acostumadas. “O Brasil está um passo à frente delas nesse sentido. Claro que o nível técnico, quando não se dedica única e exclusivamente ao esporte, é diferente. Mas não podemos pensar nisso. A nossa missão era entrar na quadra hoje e vencer. Fizemos a nossa parte. Seguimos vivas na competição e agora precisamos superar as chilenas”, comentou Lili.
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro visita CT do Time Brasil e faz balanço da viagem ao Pan

O ministro do Esporte, George Hilton, visitou nesta segunda-feira (13.07) a estrutura montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Universidade de York, que visa acolher 145 atletas da delegação nacional que estão disputando os Jogos Pan-Americanos. Recebido pelo presidente da instituição que conta com 55 mil estudantes, Mamdouh Shoukri, o ministro conheceu as instalações e a metodologia de gestão esportiva adotada pelas entidades educacionais do país.

Conhecer de perto o modelo aplicado na universidade canadense é importante neste momento em que o Brasil deseja ampliar a ligação entre o esporte e as instituições de ensino, segundo Hilton. “A experiência da Universidade de York é importante porque o Canadá detém expertise na área. Isso será uma ferramenta importante que queremos utilizar no Brasil durante a aprovação do Sistema Nacional do Esporte. É utilizar os espaços das escolas e das universidades para a iniciação, objetivando também revelar novos atletas de rendimento. Nós temos a convicção de que o modelo aplicado no Canadá tem proporcionado ao país receber grandes eventos e gerar uma cultura da prática esportiva”, analisou.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Universidade de York, a 20 quilômetros do centro da maior cidade canadense, acolhe cinco modalidades do Time Brasil: judô, luta olímpica, basquete, tênis e atletismo. Dos R$ 10 milhões investidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na missão verde-amarela nos Jogos Pan-Americanos, cerca de R$ 1,2 milhão foi direcionado para a estrutura de treinamento no local. Parte desse investimento vem da Lei Agnelo/Piva, que distribui recursos das loterias federais para o COB, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC).

O chefe de missão brasileira no Pan, Bernard Rajzman, ressaltou a atenção dada pelo governo brasileiro e o apoio aos atletas no Canadá. “A visita do ministro é muito importante e ele mostra que está com uma vontade muito grande para ajudar o esporte, como parlamentar no Congresso Nacional e juntamente com a presidenta da República. Ele tem feito declarações aos presidentes de confederações e a toda comunidade esportiva sobre a importância do esporte na formação social e na qualidade de vida da população”, disse.

A experiência bem-sucedida dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando parte da delegação brasileira ficou instalada no Parque Esportivo de Crystal Palace, foi a inspiração para escolher a Universidade de York durante os Jogos Pan-Americanos. São 11 prédios utilizados pelos brasileiros, além de quatro andares do setor de alojamentos. Cada modalidade define seu horário de treinamento. Tênis e atletismo têm a vantagem adicional de ficarem muito perto dos locais de competição do Pan - os dois esportes serão disputados no próprio campus da instituição.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Com o retorno ao Brasil marcado para esta segunda-feira (13.07), George Hilton fez uma avaliação da sua passagem pela sede dos Jogos Pan-Americanos 2015.  “O COB tem uma estrutura maravilhosa no Canadá para acolher os atletas brasileiros. Tenho a certeza que os resultados dentro das quadras e ginásios são a soma dos esforços que unem as políticas de apoio do governo e o trabalho de organização muito bem feito pelo Comitê. Assim, acredito que a alta performance aqui vai nos revelar o que veremos no próximo ano durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, disse.

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Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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