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Brasil perde para o Canadá no basquete feminino e encerra sonho de repetir ouro de 1991

 
 
Jogando contra as donas da casa, a seleção feminina de basquete sofreu mais uma derrota e vai disputar a medalha de bronze dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Na noite deste domingo (19.07), o Brasil perdeu por 91 x 63 em um jogo completamente dominado pelo Canadá. As anfitriãs comandaram o placar do início ao fim e vão enfrentar os Estados Unidos na final. As brasileiras jogam contra Cuba nesta segunda-feira (20.07), às 17h (de Brasília), pela medalha de bronze.
 
Foto:William Lucas/Inovafoto/BradescoFoto:William Lucas/Inovafoto/Bradesco
 
A última vez em que o Brasil esteve na final do basquete feminino nos Jogos Pan-Americano foi no Rio de Janeiro, em 2007, quando a equipe perdeu o ouro para os Estados Unidos. Já o último ouro brasileiro no Pan veio em Havana 1991, quando Hortência e Paula lideraram a equipe no título contra as cubanas na decisão. Se conquistar o bronze contra Cuba nesta segunda, será a quinta vez que o país termina o Pan na terceira posição – as outras medalhas vieram em Gudalajara 2011, Santo Domingo 2003, Caracas 1983 e Cidade do México 1955.
 
Mais experiente do grupo, a pivô Kelly lamentou a oportunidade perdida de chegar à final em Toronto. “É difícil falar agora. A gente acreditou muito que poderia garantir uma medalha hoje, mas temos a consciência de que é uma equipe muito jovem e temos muito o que crescer ainda”, comentou a atleta.
 
O técnico Luiz Augusto Zanon bateu na mesma tecla e disse que a derrota servirá de aprendizado para as mais jovens do grupo. “É complicado, mas é o que nós precisamos. Amadurecer essa equipe, que precisa de situações adversas. E essa era. Uma equipe forte, com boas escolhas, bem preparada, com o público contra. É assim que essa equipe nova pode crescer”, avaliou o treinador.
 
Foto: William Lucas/Inovafoto/BradescoFoto: William Lucas/Inovafoto/Bradesco
 
O jogo
Sonhando repetir a medalha dourada conquistada em 1991, a seleção brasileira foi presa fácil para o Canadá neste domingo. As canadenses demonstraram superioridade desde o momento em que a bola subiu em Toronto. Com uma marcação muito efetiva, pressionando a bola e evitando que o Brasil jogasse com as pivôs, a equipe da casa obrigou o Brasil a forçar arremessos do perímetro.
 
Dominando os rebotes e mostrando boa movimentação ofensiva, o Canadá terminou o primeiro quarto com uma ampla vantagem no marcador: 22 x 9. Pelo Brasil, somente a armadora Tainá conseguiu pontuar nos primeiros 10 minutos de jogo, evidência da forte e precisa marcação das canadenses.
 
O jogo coletivo do Canadá foi o grande destaque da partida. Trocando passes e se movimentando com muita qualidade, as donas da casa pontuaram diversas vezes com tranquilidade embaixo da cesta, sem marcação. Além disso, as 12 aletas canadenses entraram em quadra e pontuaram. Nenhuma atleta da equipe norte-americana ficou em quadra por muito tempo. A atleta que mais atuou foi Thorburn, com 22:49. A que menos jogou foi Michelle Plouffe, com 10:24.
 
Com tranquilidade, o Canadá manteve a larga vantagem no placar até o fim. A única parcial que as canadenses não venceram foi a última. Com o jogo já definido, as brasileiras fizeram 24 x 23. Não foi o suficiente para reverter o marcador, que terminou com uma larga vantagem a favor das donas da casa: 91 x 63.
 
A cestinha do Canadá foi Nirra Fields, do Canadá, com 15 pontos. A ala Isabela Ramona, do Brasil, acabou como cestinha da partida, com 16. A armadora Tainá anotou 14, enquanto a também armadora Debora finalizou o jogo com 10, mesmo número da pivô Kelly.
 
O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados. Com o apoio federal, diversos projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos. Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas sub 22 masculino. Das 12 atletas da seleção feminina convocada para o Pan, 10 recebem o Bolsa Atleta.
 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Em batalha de cinco sets, Cuba vence o Brasil no vôlei masculino

 
Após estrear com vitória sobre a Colômbia, a seleção brasileira de vôlei masculino voltou à quadra neste domingo (19.07) pelos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Em confronto com a forte equipe de Cuba, o Brasil acabou derrotado por 3 x 2 (20/25, 25/18 23/25, 25/22 e 11/15) e agora encara a líder da chave, Argentina, na terça-feira (21.07), para confirmar a classificação às quartas de final do torneio. Mesmo com o revés, o Brasil segue confiante, já que os três melhores times de cada grupo avançam.
 
O técnico brasileiro, Rubinho, apesar de considerar remota a possibilidade de desclassificação, afirma que é importante fazer um boa partida contra a Argentina. “Não creio que a Colômbia consiga reverter os resultados contra esses dois times (Argentina e Cuba), mas nós temos que vencer a Argentina para tentar uma posição melhor. É uma equipe muito mais forte do que Cuba, tem uma qualidade técnica maior”, alertou.
 
Mesmo com a derrota, Rubinho valorizou a experiência dos Jogos Pan-Americanos para esta que não é considerada a seleção principal do vôlei masculino. “Temos que continuar o progresso dessa equipe. O fato de estarmos jogando contra estes times desta maneira é positivo. Essa é a forma de continuar o progresso destes jogadores”, afirmou.
 
O jogo
Após um começo equilibrado, Cuba abriu uma diferença de cinco pontos e, com saques forçados e bom desempenho nos bloqueios, administrou a vantagem até o fim do set. Além de sofrer com a forte defesa cubana, o Brasil não conseguiu encaixar nenhum bloqueio neste período da partida. Apostando nos ataques do talentoso oposto Rolando Cepeda, maior pontuador da primeira etapa com oito pontos, os cubanos não tiveram dificuldades para fechar o primeiro set em 25/20.
 
Encaixando bons saques e errando muito menos, o Brasil voltou melhor para o segundo set. Empurrado pela torcida, que lotou o Centro de Exibições de Toronto, e com grande atuação do oposto Renan e do ponteiro Douglas, a seleção fechou o set em 24/18 e empatou a partida.
 
(Willian Lucas/Inovafoto/CBV)(Willian Lucas/Inovafoto/CBV)
 
O terceiro set teve início equilibrado, com as duas equipes se alternando à frente do placar. Mais eficientes no ataque, no entanto, os cubanos abriram uma vantagem de quatro pontos pouco antes da metade do período. Muito inspirado, o ponteiro Jimenez infernizou a defesa brasileira e chegou a 18 pontos na partida. Em bloqueio simples de Richard, Cuba fechou o set em 23/25.
 
Pressionada pela desvantagem no placar, a equipe brasileira voltou nervosa para o quarto set. Com dois erros de ataque seguidos e vítima do paredão cubano, a seleção viu os adversários abrirem uma diferença de cinco pontos logo no início. Quando tudo parecia definido em favor dos cubanos, no entanto, o Brasil apostou na eficiência de Renan e contou com o sangue frio do capitão Maurício para fechar o set em 25/22 e levar a partida para o tie-break.
 
Em um quinto set eletrizante, prevaleceu a força de Cuba. Com menos erros não-forçados, saques fortes e bem encaixados e a mesma competência nos bloqueios, os cubanos fizeram 15/11 e selaram a vitória. O maior pontuador da partida foi Jimenez, de Cuba, com 26 pontos. Pelo Brasil, Douglas foi o que mais pontuou (23).
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil goleia o Uruguai no handebol masculino e lidera o Grupo A no Pan

 
Com mais uma goleada, a seleção brasileira masculina de handebol assumiu de vez a liderança do Grupo A da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Depois de vencer o Canadá por 34 x 17 na estreia, a equipe voltou à quadra neste domingo (19.07) e atropelou o Uruguai por 38 x 18, chegando a quatro pontos e com um excelente saldo de gols de 37. Na terça-feira (21.07), a equipe enfrenta a República Dominicana, no encerramento da primeira fase.
 
Com a vitória, o Brasil praticamente assegurou a primeira posição do Grupo A. Portanto, na semifinal, a seleção enfrentará o segundo colocado do Grupo B, que conta com Argentina, Chile, Porto Rico e Cuba. Na primeira rodada, argentinos e chilenos venceram cubanos e porto-riquenhos, respectivamente.
 
A partida contra os uruguaios foi dominada pelos brasileiros, principalmente na segunda etapa. No primeiro tempo, o Brasil abriu 16 x 11, em um jogo um pouco mais equilibrado. Na metade final do duelo, no entanto, a seleção sobrou em quadra. Foram 22 GOLS marcados e apenas sete sofridos, deixando o placar em 38 x 18.
 
Os únicos jogadores a não marcar gols pelo Brasil foram os goleiros Maik e Bombom. Os principais goleadores na partida foram o ponta Chiuffa e o pivô Alexandro Pozzer, o Tchê. Os dos anotaram cinco gols cada contra os uruguaios. O ponta Felipe Borges ficou pouco atrás, com quatro.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ana Sátila brilha e Brasil conquista mais cinco medalhas com a canoagem slalom

 
A estreia da canoagem slalom em Jogos Pan-Americanos ficou marcada por muitos pódios para o Brasil. Neste domingo (19.07), último dia da modalidade na competição canadense, os brasileiros disputaram cinco finais no percurso natural montado em Minden Wild Water Preserve, distante duas horas e meia de carro de Toronto, e o resultado foram mais cinco medalhas para o país.
 
Com as conquistas do slalom, a canoagem deixa o Pan de Toronto com surpreendentes 14 pódios – 3 ouros, 6 pratas e 5 bronzes – (a meta da equipe era 10 medalhas). Com isso, a canoagem superou o judô no Canadá, que somou 13 pódios na competição, mas conquistou mais medalhas de ouro (5 ouros, 2 pratas e 6 bronzes). A natação, cujas disputas terminaram no sábado (18.07), foi a modalidade que mais contribuiu no quadro de medalhas do Brasil, com 26 pódios (10 ouros, 6 pratas e 10 bronzes).
 
Foto: COBFoto: COB
 
Campeã mundial júnior em 2014 e vice-campeã mundial sub-23 neste ano na prova caiaque K1 (olímpica) e 3ª colocada na etapa de Praga da Copa do Mundo em 2015 na canoa C1 (não olímpica), disputa em que também é bicampeã pan-americana (2012 e 2014), Ana Sátila foi o destaque do dia. Natural de Primavera do Leste, em Mato Grosso, e contemplada com a Bolsa Pódio, ela  conquistou um ouro na C1 e uma prata na K1 e se tornou a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanas na história do slalom.
 
Às medalhas de Ana Sátila somaram-se o bronze de Felipe Borges na canoa C1, e as pratas de Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, no caiaque K1; e Anderson Oliveira e Charles Corrêa, no caiaque C2.
 
“A estreia da canoagem com certeza vai ficar na história. Eu tenho certeza de que da América vão sair muitos campeões mundiais dessa nova geração e ter sido a primeira campeã pan-americana vai ser um orgulho eterno. Espero conseguir inspirar a nova geração a continuar nesse caminho que, com certeza, vai ser um sucesso”, declarou a canoísta, que completou 19 anos em março.
 
Foto: COBFoto: COB
 
A prova de Pepê foi marcada por uma polêmica. O brasileiro argumentou que não cometeu toque em sua descida e, após a disputa, esperava que a revisão lhe desse o ouro. Mas após analisar os vídeos e terem definido que eles eram inconclusivos, os árbitros mantiveram o resultado e o ouro ficou com o norte-americano Michal Smolen.
 
Na slalom, o Brasil já tem vaga garantida para os Jogos Olímpicos Rio 2016 em todas as categorias. Para Pepê, isso facilita a preparação, uma vez que a briga será interna e não haverá a pressão de disputar com outros países. “Facilita o nosso trabalho para 2016. Os outros países têm que fazer uma preparação visando ao Mundial Sênior, que é onde eles disputam as vagas, e nós não. Podemos fazer uma preparação mais específica só para o Rio de Janeiro, para estar bem só nos dias dos Jogos”.
 
Antes do início das finais do caiaque k1 feminino e da canoa C2 masculina, um alerta de tempestade foi repassado para a imprensa e atletas no Minden Wild Water Preserve. Procedimentos para a evacuação das tendas montadas para a estrutura da competição foram distribuídos e, pouco depois, veio a chuva, muito forte e, como o previsto, acompanhada de trovões, forçando que os procedimentos de evacuação fossem adotados.
 
Felizmente, o problema durou pouco mais de dez minutos e, logo depois, o sol voltou a brilhar. A mudança climática, contudo, provocou um atraso de meia hora nas últimas duas provas da slalom nos Jogos Pan-Americanos. Ana Sátila ficou com a prata na K1 com um tempo de apenas dois centésimos abaixo da canadense Jazmyne Denhollander (97s94, contra 97s92 da canadense). Na sequência, Anderson Oliveira e Charles Corrêa partiram para a disputa da prova C2 e faturaram a prata.
 
A dupla brasileira Charles Correa e Anderson com a medalha de prata (Foto: Bruno Miani/Inovafoto/COB)A dupla brasileira Charles Correa e Anderson com a medalha de prata (Foto: Bruno Miani/Inovafoto/COB)
 
Em ritmo de preparação intensa para 2016, a turma da canoagem slalom terá pouco tempo para curtir os pódios conquistados no Pan. O descanso só deve vir no fim do ano. “A gente chega agora em Foz (do Iguaçu), ficamos uma semana no Brasil e já embarcamos para a Espanha, para a quarta etapa da Copa do Mundo. Depois, a gente já vai para a França, para a quinta etapa da Copa do Mundo. Então, a gente embarca para Londres, para o Mundial Sênior”, detalhou Pepê. “Na volta ao Brasil, tem mais treino e aí vem o evento-teste (para os Jogos Olímpicos) no Rio de Janeiro (26 a 29 de novembro). Parar mesmo só lá pelo Natal”, disse Pepê.
 
» Entrevista: Durante Mundial Júnior e Sub 23, Ana Sátila destaca investimentos na canoagem e projeta Rio 2016:

Tanto a canoagem slalom quanto a canoagem velocidade do Brasil estão em uma rápida ascensão no cenário internacional, tendo, as duas, conquistado grandes resultados nos últimos anos. A expectativa é de que os brasileiros possam subir ao pódio nas duas modalidades nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. E os atletas são unânimes em afirmar que o desenvolvimento técnico e os pódios já conquistados só foram possíveis porque eles têm um amplo amparo por parte do governo federal.
 
Entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, o país conta atualmente com 445 beneficiados, resultado de um investimento anual de R$ 6,75 milhões. Em 2010, um convênio da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) com o Ministério do Esporte destinou R$ 2,11 milhões e, em 2014, foram repassados mais R$ 2,6 milhões, via Lei Agnelo/Piva. Isso sem contar o patrocínio do BNDES.
 
“Em primeiro lugar, a gente teve muita sorte de conseguir um patrocínio, que foi o do BNDES. Eles estão apoiando tudo, toda a canoagem, todas as categorias, e eles com certeza estão mudando a história da canoagem, principalmente a slalom”, ressaltou Ana Sátila.
 
“Eu nunca imaginei em toda a minha carreira que a gente teria essa oportunidade e esse desenvolvimento tão rápido com eles. E também o Ministério, com todo apoio, com a Bolsa Atleta; e o Comitê Olímpico, que ajuda muito também quando a gente teve dificuldade para viajar”, enumerou a campeã pan-americana. “A gente sempre encontrou quem nos ajudasse, principalmente o Ministério e o COB. Então, desde 2012, quando eu fui para Londres, era fraca a canoagem. O desenvolvimento na base não tinha escolinha, por exemplo, e agora temos vários projetos que são os ‘Selos de Qualidade da Canoagem’. Em Foz do Iguaçu, que é a minha cidade, já são 80 crianças treinando. Estou muito feliz por isso. Tendo esse apoio do BNDES até 2020 a gente já tem tudo na mão e o trabalho agora é nosso. É nos dedicarmos ao máximo”, concluiu.
 
Com essa estrutura, Pepê está confiante de que nos próximos anos o trabalho levará o Brasil a um patamar de excelência. “Não existe um só país (que domina a slalom). Cada ano é um campeão. A potência hoje gira em torno de França, Alemanha, República Tcheca, Espanha e Eslovênia. Eu diria que hoje esses são os top 5. Nós estamos muitos anos atrás deles em relação a quando eles começaram na canoagem slalom. Mas somos brasileiros. A gente tem sangue bom nas nossas veias, nós somos muito raçudos, como dizem. Estamos trabalhando forte e em 10 anos chegamos nos caras”, acredita.
 
Investimentos do governo federal na canoagem slalom e velocidade:
Bolsa-Atleta: 436 bolsistas contemplados - R$ 5.703.365/ano
Bolsa Pódio: 9 atletas (3 slalom e 6 velocidade – sendo 3 paraolímpicos) - R$ 972.000/ano
Convênios: 1 convênio com a CBCa em 2010 – R$ 2.112.041,92
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014 
 
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Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Inspiração na Alemanha rende o ouro para as meninas do Brasil nas fitas

 

O segundo dia de competições da ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 foi novamente dourado para o Brasil. Após o histórico pentacampeonato no geral por conjunto, no último sábado, as meninas voltaram para o Coliseum Toronto, mais uma vez lotado, neste domingo (19.07), e conquistaram a medalha de ouro nas fitas. E não foi só isso: Angélica Kvieczynskiainda levou o bronze no arco.
 
Com graça, simpatia, leveza e embaladas pela música “I’m Still LovingYou”, da banda alemã de rock’n’roll Scorpions, Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima e Morgana Gmach fizeram uma apresentação impecável. Além do som, as meninas usaram roupas e fitas com preto, vermelho e amarelo, as cores germânicas, para encantar o público, cravar 15.000 e subir no lugar mais alto do pódio. Os Estados Unidos, com uma pontuação bem abaixo, ficaram com a prata (13.283), seguidos pelas donas da casa, as canadenses (12.817).
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
“Essa foi a segunda vez que fizemos a apresentação do Scorpions. Os comentários de todos e da nossa técnica (Camila Ferezin), que é quem escolha a música, é que temos evoluído bastante e ainda vamos melhorar mais. Estamos muito felizes. Agora é buscar o terceiro ouro”, disse Ana Paulo Ribeiro, lembrando que o Brasil, na segunda-feira (20.07), às 11h, ainda briga por medalhas nas provas seis maças e dois arcos.
 
 
“Queremos sempre colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. No ano que vem as Olimpíadas serão na nossa casa. Nós temos treinado muito para conquistar o ouro no geral e por aparelhos aqui em Toronto. Acho que nosso trabalho está sendo bem feito”, completou Beatriz Pomini.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Mais cedo e com uma apresentação segura no arco, a paranaense Angélica Kvieczynski cravou a nota 15.358 e conquistou a medalha de bronze. Ela foi superada pela dupla norte-americana, Laura Zeng (16.833) e Jasmine Kerber (16.300). A outra brasileira na prova foi Natália Gaudio, quarta colocada, com 14.975.
 
 
Aos 23 anos, Angélica estava eufórica com sua quinta medalha pan-americana – em Guadalajara (2011) foram quatro: três de bronze e uma de prata. “Estou feliz com a medalha, mas vi que na bola ainda posso melhorar alguns detalhes para o Mundial, que é o meu foco principal no ano. Saio satisfeita com a competição”, disse Angélica, lembrando do torneio de Stuttgart, na Alemanha, que será disputado em setembro, e pode garantir a vaga dela nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.
 
Por ser sede, o Brasil já tem uma vaga assegurada. Assim, a melhor competidora do país no torneio garantirá o posto. Outra possibilidade é ficar entre as 24 primeiras colocadas no geral, o que poderia abrir uma outra vaga.
 
A comemoração teve que ser rápida. Na sequência, Angélica Kvieczynski partiu para a final das bolas. Única brasileira na disputa, ela fez 14.633 e terminou a competição na sexta colocação. O ouro e a prata, mais uma vez, foram para Laura Zeng (16.833) e Jasmine Kerber (16.100), respectivamente. A mexicana Karla Diaz Arnal levou o bronze (15.267).
 
Uma semana antes do embarque da seleção brasileira para Toronto, o Ministério do Esporte entregou, em Aracaju, local de treinos diários da seleção de conjunto de ginástica rítmica, 620 equipamentos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). A aquisição dos equipamentos é resultado de convênio assinado entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e a pasta, no valor de R$ 7,3 milhões.
 
Foram adquiridos 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil. Os mais de mil aparelhos são destinados para as três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim - e estão sendo distribuídos em 16 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil.
 
Isso sem falar que das nove atletas que integram a delegação da seleção brasileira de ginástica rítmica em Toronto, oito são beneficiadas pelo Bolsa Atleta.
 
Pedro Ramos e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Com prata e bronze, Brasil volta a medalhar na marcha atlética após 12 anos no Pan

(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
Sol forte, competitividade elevada e o alto esforço físico não foram capazes de impedir os brasileiros de subirem ao pódio neste domingo (19.07) nos 20km de marcha atlética nos Jogos Pan-Americanos. Erica Sena ficou com a medalha de prata e Caio Bonfim garantiu o bronze após 12 anos sem ver a bandeira do Brasil no pódio da prova.
 
As mulheres foram as primeiras a encarar as ruas de Toronto. Érica fechou a prova em 1h30min03, atrás da mexicana Maria Gonzalez, que garantiu o ouro e o novo recorde pan-americano de1h29min24. O terceiro foi para a equatoriana Paola Perez, em 1h31min53.
 
Foi uma prova de superação para Erica, que enfrenta há duas semanas uma forte gripe. “Estou muito feliz com a medalha, mas quase não vim disputar o Pan, porque estou gripada há duas semanas e ainda não me recuperei. O ritmo da prova começou muito forte e senti, pois também estava com dor na canela. Ao longo da prova fui melhorando e no quilômetro dez já estava melhor”, revelou depois da medalha de prata.
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
No masculino, os canadenses abriram vantagem e a briga pelo bronze ficou entre Caio Bonfim e o guatemalteco Erick Barrondo, vice-campeão olímpico. No início do percurso, Bonfim pulou para a terceira colocação e manteve a posição até o quilômetro 16, quando foi ultrapassado por Erick Barrondo e viu o pódio escapar. Na última volta, porém, o guatemalteco sofreu uma punição e foi desclassificado para alívio de Caio que pôde comemorar o seu primeiro pódio pan-americano. 
 
(Breno Barros/ME)(Breno Barros/ME)“Eu tenho que comemorar o terceiro lugar, porque se eu não estivesse entre os melhores não ficaria em terceiro. A prova foi mais difícil por causa do forte calor. Escolhi a estratégia de sair com os canadenses, que eu sabia que estavam bem treinados. Não queria deixar eles abrirem, porque iria ser difícil depois”, disse Caio.
 
O pódio na marcha atlética 20km masculina contou com dobradinha canadense, com Evan Dunfee, 1h23min06, e Iñaki Gomez, 1h24min25. “O nosso desempenho aqui em Toronto mostra que o Brasil também tem marcha atlética forte. Os adversários são medalhistas olímpicos e mundiais e mostramos a nossa evolução”, analisou Caio.
 
O próximo desafio dos brasileiros será o Campeonato Mundial no dia 23 de agosto em Pequim, na China.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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Em dias de recordes, Thiago se torna o maior medalhista de todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos

O sábado (19.07) marcou o último dia de provas da natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. E o Brasil, que chegou para a despedida da modalidade tendo acumulado 21 medalhas – 9 de ouro, 5 de prata e 8 de bronze – fechou a campanha no Canadá com 26 pódios.
 
A grande expectativa da delegação estava em torno do desempenho de Thiago Pereira. Até este sábado, o nadador de Volta Redonda (RJ) havia subido ao pódio três vezes em Toronto, para receber os ouros dos revezamentos 4 x 100m e 4 x 200m livres e o bronze nos 200m peito. Como o brasileiro acabou desclassificado da prova dos 400m medley na quinta-feira (16.07), quando terminou a prova em primeiro, mas perdeu o ouro por uma irregularidade em uma das viradas, Thiago somava 21 medalhas em Jogos Pan-Americanos e, assim, estava a apenas um pódio de igualar o recorde do ex-ginasta cubano Erick Lopez, dono de 22 pódios.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Quando Thiago partiu para a prova dos 200m medley, o Brasil já havia caído na piscina duas vezes. Nos 800m livres, Carolina Bilich terminou no sétimo lugar e nos 200m feminino, Joanna Maranhão foi a quarta e Gabrielle Gonçalves a sétima.
 
“Saio daqui empolgada. Sou a 14ª do mundo nos 400m medley e isso não acontecia desde Atenas (2004)”, declarou Joanna Maranhão, que volta para casa com três medalhas: bronze nos 200m borboleta e 400m medley e prata no revezamento 4 x 200m livre.
 
Atraindo todos os olhares, Thiago caiu na água como o recordista pan-americano dos 200m medley. O carioca competiu na raia 2. Mas, na raia 4, estava seu companheiro de seleção brasileira Henrique Rodrigues.
 
Nas disputas dos três primeiros estilos (borboleta, costas e peito), Thiago levou a melhor. Nos últimos 50m, no entanto, Henrique partiu com tudo e cruzou a linha de chegada em primeiro, garantindo o ouro e deixando Thiago com a prata. Mais do que isso: Henrique quebrou o recorde pan-americano, baixando a marca de 1min57s79 de Thiago para 1min57s06 e estabelecendo o terceiro melhor tempo do mundo em 2015 na prova.
 
Apesar do ouro não ter vindo, Thiago, que também nadou abaixo de seu antigo recorde (1min57s42), tinha muito o que comemorar, já que, àquela altura, havia escrito seu nome na história dos Jogos Pan-Americanos ao empatar com Erick Lopez em número de medalhas.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
“Estou anestesiado. É o melhor tempo da minha vida”, comemorou Henrique. “Ter um adversário como o Thiago, que é o maior medalhista da história em Jogos Pan-Americanos, medalhista em Mundial, medalhista olímpico, não tem preço. Estar competindo com ele e ganhar é sensacional e eu realmente estou emocionado”, continuou o campeão, que lembrou das dificuldades enfrentadas no ano passado, decorrentes de uma lesão no braço que o levou à mesa de cirurgia em janeiro.
 
“Foi um ano de 2014 muito difícil. Fiquei meio ano parado e só no Mundial em dezembro é que consegui ter um bom resultado. Mas esse resultado de hoje mostra que eu estou totalmente recuperado e pronto para o Mundial”.
 
“Estou muito feliz”, resumiu Thiago, referindo-se ao fato de ter igualado o recorde do cubano. “Fiquei satisfeito com o tempo. Foi um Pan onde eu gostaria de ter nadado mais rápido algumas provas em geral. Independentemente disso, consegui meu grande objetivo, que era colocar o nosso país entre os maiores recordistas dos Jogos Pan-Americanos de medalhas. Os Jogos são uma mini-olimpíada e é um momento único”, continuou o nadador.
 
Na sequência veio a disputa do pódio dos 1.500m, novamente com dois brasileiros na luta por medalhas: Brandon Almeida e Lucas Kanieski. E o resultado foi mais um pódio para o Brasil, com Brandon Almeida batendo na terceira colocação. Uma das estrelas da nova geração, Brandon, de 18 anos, assegurou sua segunda medalha em Toronto, somando o bronze ao ouro dos 400m medley.
 
O Brasil continuou entre os três primeiros na prova seguinte, o revezamento 4 x 100m medley. Com o time formado por Daynara de Paula, Larissa Martins, Etiene Medeiros e Jhennifer Conceição, a equipe garantiu o bronze.
 
Restava, então, a última prova dos Jogos Pan-Americanos de Toronto: o revezamento 4 x 100m medley masculino. Thiago Pereira não estava na disputa. Mas como havia participado da eliminatória pela manhã, caso o quarteto formado Arthur Mendes, Marcelo Chierighini, Guilherme Guido e Felipe França subisse ao pódio, ele somaria mais uma medalha e se tornaria o maior medalhista dos Jogos Pan-Americanos de todos os tempos.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
E os quatros não decepcionaram. Com direito a um novo recorde pan-americano (3min32s68), o Brasil faturou o ouro e selou o nome de Thiago Pereira como o maior medalhista de todos os tempos em Jogos Pan-Americanos, com incríveis 23 pódios. “Foi muito legal ajudar o Thiago no sonho dele. É muito bom para a gente, é bom para a natação. Parabéns para ele e é uma honra poder ajudá-lo a superar mais esse desafio”, comemorou Guilherme Guido.
 
Com isso, a natação do Brasil encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com 26 medalhas. Foram 10 ouros, seis pratas e 10 bronzes. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos na modalidade. Os norte-americanos levarão para casa 32 medalhas – 12 de ouro, 10 de prata e 10 de bronze.
 
Ao fim da premiação do revezamento, a organização do Pan chamou Thiago Pereira ao pódio e fez uma homenagem especial do nadador brasileiro. Depois, o atleta recebeu uma ligação do ministro do Esporte, George Hilton, dando os parabéns ao novo recordista. Thiago retorna ao Brasil neste domingo e na segunda embarca para Portugal, onde fará a reta final de preparação para o Mundial de Kazan, na Rússia, que será disputado de 2 a 9 de agosto.
 
 
 
 
 
Os esportes aquáticos do Brasil recebem um forte apoio do governo federal. Apenas na natação, saltos ornamentais e nado sincronizado, o país soma 655 bolsistas olímpicos e outros 19 paraolímpicos. Por ano, são destinados R$ 10,5 milhões para o pagamento da Bolsa Atleta e Bolsa Pódio nessas modalidades. Entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte, foram repassados, entre 2009 e 2014, R$ 34 milhões. Outra fonte de recursos é a Lei Agnelo/Piva, que em 2014 destinou R$ 3,5 milhões para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
 
» Todas as medalhas de Thiago Pereira na história dos Pans
 
 
 
 
 
 
2007 – Rio de Janeiro, no Brasil
200m medley
400m medley
200m costas
200m peito
4 x 100m livres
4 x 200m livres
 
2011 – Guadalajara, no México
100m costas
200m costas
200m medley
400m medley
4 x 100m livres
4 x 100m medley
 
2015 – Toronto
4 x 100m livres
4 x 200m livres
4 x 100m medley
 
 
 
 
 
 
2003 – Santo Domingo, na República Dominicana
200m medley
 
2007 – Rio de Janeiro
4 x 100m medley
 
2011 – Guadalajara
4 x 200m livres
 
2015 – Toronto
200m medley
 
 
 
 
 
 
2003 – Santo Domingo
400m medley
 
2007 – Rio de Janeiro
100m costas
 
2011 – Guadalajara
200m peito
 
2015 – Toronto
200m peito
 
Carlos Eduardo Cândido e Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Com final emocionante, Yane Marques leva ouro e garante bicampeonato

 
Depois de um dia inteiro de provas intensas de esgrima, natação, hipismo, tiro esportivo e corrida, a medalhista olímpica Yane Marques conquistou o bicampeonato pan-americano do pentatlo moderno neste sábado (18.07), em Toronto, no Canadá. Com diferença de poucos segundos para a mexicana Tamara Vega na prova de corrida e tiro, a brasileira campeã da edição do Rio 2007, garantiu a medalha poucos metros antes da linha de chegada. Na somatória geral, a brasileira registrou 1.348 e a adversária 1.347. O bronze foi para a mexicana Mayan Oliver, com 1.307. Yane faz parte do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
“Na última volta vi que ela estava chegando forte. Eu tinha uma carta na manga para o fim, que era a força de vontade. Vi que ela queria me passar e minha determinação pelo ouro era maior. Foi um final emocionante para todos os que estavam assistindo e cheguei quase morta, mas realizada”, afirmou.
 
Durante a manhã, as pentatletas duelaram com a espada e entraram na água para disputar os 200m livre. Na esgrima, em que todas as competidoras duelam entre si, Yane ficou em primeiro. Na natação, a bolsista manteve o bom resultado e manteve a liderança. O rendimento caiu no percurso do hipismo, ao terminar a prova em décimo. No último desafio, combinado de tiro e corrida, a pernambucana perdeu rendimento, mas conseguiu chegar na linha de chegada um segundo na frente de Tamara Vega.
 
“As mexicanas correm muito bem e ela é uma atleta que está entre as oito melhores. Sabia que a prova estava forte, mas tinha a consciência de que tinha treinado bem e estava pronta para subir ao pódio. Agora, preciso melhorar a minha corrida para os próximos desafios”, analisou.
 
Vaga garantida
Yane Marques já tem vaga nominal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, conquistada no Campeonato Mundial realizado em Berlim, na Alemanha. “Chegar aqui com a vaga garantida foi uma pressão a menos. Eu desejava fazer um bom resultado aqui, mesmo assim fiquei bem nervosa antes de começar a prova”, revelou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
A pernambucana é considerada o maior nome do pentatlo moderno brasileiro de todos os tempos. Praticante da natação, foi convidada para integrar a equipe pernambucana de pentatletas em 2003. De lá para cá, a carreira deu consecutivos saltos. Nos primeiros Jogos Pan-Americanos de que participou, no Rio 2007, surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro para o Brasil. O título garantiu sua ida aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, onde ficou em 18º lugar. No Pan de Guadalajara foi medalhista de prata. Nos Jogos Olímpicos de Londres, subiu em terceiro lugar no pódio olímpico.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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Brasil mantém hegemonia na ginastica rítmica e leva pentacampeonato no Pan

Ao som da mistura entre “Mas, que nada”, de Jorge Ben Jor, passando pelo chorinho "Tico tico no fubá", ritmo do olodum e de "Brasileirinho", a equipe nacional de ginástica rítmica encantou o público presente no Toronto Coliseu, no Canadá, e garantiu neste sábado (18.07) o pentacampeonato dos Jogos Pan-Americanos. Na prova que reúne dança, esporte e arte, as brasileiras mostraram beleza, graça e delicadeza na mesma coreografia que será repetida durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
 
“É uma coreografia que tem a cara do Brasil e representa tudo o que o país sabe fazer de melhor. Esse tipo de coisa que os estrangeiros esperam dos brasileiros. Nós conseguimos mostrar que temos samba no pé e executamos muito bem a coreografia, sem nenhum erro grave”, disse a técnica Camila Ferezin, que tem no currículo um título no Pan de Winnipeg (1999) quando era atleta.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
O conjunto brasileiro formado por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach terminou a prova com 30.233 pontos. A medalha de prata ficou com o time dos Estados Unidos, ao somar 29.275, e o bronze com Cuba, com 25.692.  
 
(Danilo Borges)(Danilo Borges)
 
A ginasta Jéssica Maier ressaltou que o quinto título mostra a força da modalidade. “Manter a hegemonia é mais difícil do que chegar ao topo. Nós treinamos muito para levar a medalha e o pódio é fruto de todo o nosso esforço. Lutei muito para competir aqui em Toronto, pois fiquei de fora do Pan de Guadalajara, e fui recompensada com esse ouro”. 
 
Com 17 anos dedicados à ginástica, Ana Paula Ribeiro, 26 anos, pode colocar no peito a primeira medalha pan-americana. “Faz três meses que deixei a minha família em Espírito Santo e fui treinar com a seleção em Aracaju. Nos últimos meses me dediquei com toda a equipe e fizemos valer a pena”, revelou. 
 
 
Individual
As primeiras apresentações do dia foram da prova individual geral. O Brasil contou com duas ginastas: Angélica Kviecznski e Natália Gáudio. No seu terceiro Pan, faltou pouco para Angélica levar a medalha de bronze, tendo que se contentar com o quarto lugar, ao somar 60.175 pontos.
 
“Eu sempre quero uma medalha, era o meu objetivo. Eu sabia que seria uma competição bem difícil, pelo nível forte. As duas ginastas dos Estados Unidos estão muito bem. Fico satisfeita por me manter nas cabeças nas Américas”, disse o principal nome da ginástica brasileira e que ainda disputará as finais individuais de todos os aparelhos.
 
A prova foi disputada por 16 ginastas, de dez países. Natália Gáudio encerrou a participação em oitavo lugar, com 55.916. O Estados Unidos ficou com as medalhas de ouro e prata, com Laura Zeng (66.576) e Jasmine Kerber (62.200). O terceiro lugar foi para a canadense Patrícia Bezzoubenko (60.399).
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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No vôlei de praia, Vítor e Álvaro Filho avançam à semifinal e estão perto do sonho da medalha

 
 
Foi em maio desde ano que o paraibano Vítor Araújo, 24 anos, nascido em João Pessoa, viu pela primeira vez imagens das medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Naquele momento, Vítor já sabia que ele e seu parceiro, Álvaro Filho, também paraibano, coincidentemente de 24 anos, defenderiam o Brasil no Canadá. A partir dali, Vítor começou a nutrir um sonho que, neste sábado (18.07) se tornou mais próximo da realidade.
 
“Há dois meses, quando eu vi a foto das medalhas, baixei no meu celular e colei como papel de parede. Então, todo dia, quando eu acordava, olhava para as medalhas. É uma coisa que eu quero muito e que agora está mais perto”, declarou o jogador.
 
Jogando pelas quartas de final sob um forte calor, Vítor e Álvaro Filho derrotaram o time dos uruguaios RenzoCairus e Mauricio Vieyto sem problemas e avançaram às semifinais entrando, assim, na briga pelo pódio. A vitória foi selada pelo placar de 2 x 0, com parciais de 21/13 e 21/12.
 
O adversário da semifinal ainda não está definido, mas para os brasileiros isso não é o mais importante. “A gente vem se preparando bastante, não só aqui no torneio. Antes, teve o Circuito Mundial para ganhar o ritmo de jogo e acho que jogamos muito bem, principalmente o Vítor. Acho que ele fez a diferença e é isso aí, demos mais um passo”, declarou Álvaro Filho.
Ainda neste sábado, mas apenas no fim do dia, às 23h (horário de Brasília), a dupla feminina do Brasil, com Lili e Carol, tenta repetir o feito do time masculino e avançar às semifinais. Elas enfrentam as uruguaias Eugenia Nieto e Fabiana Gomez.
 
 
Uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil em Jogos Olímpicos, já tendo conquistado 11 medalhas para o país – dois ouros, seis pratas e três bronzes –, o vôlei de praia é fortemente apoiado pelo governo federal. No total, entre Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, são 82 beneficiados, fruto de um investimento anual de R$ 2,36 milhões. Além disso, entre 2010 e 2013, seis convênios da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com o Ministério do Esporte foram responsáveis por mais R$ 24,35 milhões, aplicados no desenvolvimento do esporte. Soma-se a isso mais de R$ 3,5 milhões destinados à CBV em 2014, via Lei Agnelo/Piva.
 
Quando soube que o governo federal já havia investido mais de R$ 500 milhões nos últimos anos nas modalidades em disputa nos Jogos Pan-Americanos, Álvaro se disse impressionado e comentou a importância de todo esse apoio.
“Eu acho que é muito importante investir no esporte. O esporte para o jovem é muito importante e não só para eles, para toda a nação do Brasil. O esporte é fundamental não só para a saúde, mas para a criação de novos ídolos. E acho que esses recursos têm ajudado bastante, principalmente àqueles atletas que não têm um patrocínio”, declarou o jogador.
 
Acompanhe o detalhamento dos investimentos do governo federal no vôlei de praia:
Bolsa-Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
 
Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
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