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Defesa falha, mas Brasil faz 4 x 2 no México e está na final do futebol feminino

 
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
O Brasil vai disputar a medalha de ouro no futebol feminino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A vaga na final veio nesta quarta-feira (22.07), graças à vitória sobre o México por 4 x 2. Invicta na competição, a seleção brasileira fez um jogo cheio de alternativas contra as mexicanas, mas prevaleceu no fim com gols da artilheira Cristiane, dois da zagueira Rafaelle e um contra da mexicana Romero. A briga pelo título será no sábado (25.07), contra a Colômbia, que eliminou o Canadá por 1 x 0. 
 
O destaque do time foi a zagueira Rafaelle, que foi ao ataque em dois lances de bola parada e balançou as redes. “Tenho a função de defender, para evitar o gol adversário. É incrível conseguir marcar e ajudar o time. Ainda mais em uma semifinal, que garantiu a medalha para o Brasil”, comemorou a jogadora. 
 
Mesmo avançando à final, o técnico brasileiro Vadão ressaltou que os erros da defesa serviram para ligar o sinal de alerta. “Tivemos muitas chances que evitaram que o jogo não se tornasse dramático. Nos momentos que estávamos tranquilos sofremos os gols. Tomamos dois no vacilo, o que não pode acontecer na final. Complicamos um jogo que estava fácil para o Brasil”, analisou.
 
No entanto, o comandante acredita que as brasileiras chegam à disputa do ouro por mérito próprio. “Estou satisfeito com a campanha. Foi muito importante a dedicação das jogadoras para buscar esse título”, acrescentou.
 

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)

O jogo
A seleção entrou em campo com Luciana, Fabiana da Silva, Monica Hickmann, Rafaelle Carvalho, Thaisa de Moraes, Tamires Cassia, Andressa Alves, Andressa Cavalari, Cristiane Rozeira, Raquel Fernandes e a capitã Formiga.
 
O Brasil começou pressionando a equipe mexicana e o gol veio aos quatro minutos. Cristiane – artilheira do Pan com sete gols – abriu o placar de cabeça. Dificultando a saída de bola das adversárias, a equipe verde e amarela dominava o duelo.
 
O empate só veio em vacilo da defesa brasileira. Em um lance curioso, a goleira Luciana se enroscou com a zagueira Fabiana e colocou a bola contra o próprio gol. Aos 39 minutos, o Brasil quase ampliou o placar com a cabeçada da Cristiane após cruzamento da Raquel. Antes do intervalo, no entanto, veio o segundo gol do Brasil. Aos 45 minutos, Andressinha cruzou na área, Formiga cabeceou na trave e a zagueira Rafaelle emendou de primeira no rebote.
 
A seleção canarinho voltou pressionando e fez 3 x 1 na volta do intervalo, graças a gol contra da mexicana Arianna Romero. Quando o jogo parecia tranquilo, novamente a defesa brasileira errou. Após cruzamento pelo alto, a bola sobrou livre para a mexicana Rangel, na cara da goleira Luciana: 3 x 2 para o Brasil. A seleção não sentiu o gol e seguiu dominando o jogo. A recompensa veio aos 28 minutos, com gol de cabeça de Rafaelle após bola alçada na área.
 
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Com quatro vitórias em quatro jogos, 15 gols a favor e três contra, a seleção feminina chega à final. O caminho na busca pelo tricampeonato começou com a vitória contra a Costa Rica, por 3 x 0. Depois, goleada sobre o Equador, por 7 x 1, e triunfo contra o Canadá, por 2 x 0. A seleção venceu as edições do Pan de Santo Domingo 2003 e do Rio de Janeiro em 2007. Quatro anos depois, a seleção foi medalhista de prata em Guadalajara, perdendo a final para as canadenses nos pênaltis. 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ghislain Perrier para na semi e leva o terceiro bronze do Brasil na esgrima no Pan

 
O brasileiro Ghislain Perrier parou nas semifinais da disputa do florete individual na esgrima e somou o terceiro bronze para o Brasil na modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. O país já havia subido ao terceiro lugar do pódio com Renzo Agresta, no sabre, e Nathalie Moellhausen, na espada.
 
 Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
Ghislain estreou no grupo 2 da competição, conquistando três vitórias em cinco combates e terminando na segunda posição. O líder foi o norte-americano Gerek Meinhardt, com cinco vitórias. O brasileiro superou o cubano Jesus Riano no saldo de golpes, já que ele acertou 22 e recebeu 13, enquanto o esgrimista de Cuba acertou 18 e recebeu 19.
 
No primeiro embate da fase eliminatória, o brasileiro encarou o argentino Felipe Saucedo. A vitória veio por 15 x 8, junto com a vaga nas quartas de final. Na fase seguinte, o adversário de Ghislain foi o canadense Maximilien Van Haaster. O duelo foi bastante equilibrado, mas o atleta do Brasil avançou para a semifinal com 15 x 13.
 
Para chegar à decisão, Ghislain Perrier teria que passar justamente pelo norte-americano Gerek Meinhardt, que já o havia derrotado na fase de grupos. O brasileiro liderou boa parte do combate, que chegou a estar empatado em 11 x 11. Mas o atleta dos Estados Unidos foi superior no fim, assegurando seu lugar na final ao vencer por 15 x 12. Com a derrota, Ghislain ficou com a medalha de bronze automaticamente.
 
 Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
Na disputa masculina do florete, o Brasil ainda teve Guilherme Toldo competindo. Ele chegou até as quartas de final, quando também perdeu para um norte-americano. O brasileiro parou diante de Alexander Massialas, pelo placar de 15 x 7. No feminino, a melhor representante do país foi Gabriela Cecchini, que chegou até as quartas de final. Ela perdeu para a também norte-americana Lee Kiefer. Ana Beatriz Bulcão ficou nas oitavas de final.
 
Os investimentos federais diretos para os esgrimistas somam mais de R$ 2,21 milhões por ano em bolsas. O Ministério do Esporte também possui dois convênios, firmados em 2011 e 2013 com a Confederação Brasileira de Esgrima, que garantiram quase R$ 2,4 milhões para a modalidade.
 
 
Esgrima
Bolsa-Atleta: 136 bolsistas contemplados - R$ 1.991.940,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas (1 olímpico e 1 paraolímpico) - R$ 228.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBE entre 2011 e 2013– R$ 2.393.942,21
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
Ascom - Ministério do Esporte
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No handebol, seleção feminina passa sem problemas pelo Uruguai e está na final do Pan

Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COBFoto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COBFoto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
A seleção brasileira feminina de handebol carimbou, nesta quarta-feira (22.07), a vaga para a final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto ao derrotar o Uruguai por 40 x 22. Com isso, a equipe liderada pelo técnico Morten Soubak, que em 2013 conquistou, na Sérvia, o título de campeã mundial, confirmou o favoritismo e chega à decisão de forma invicta. O Brasil venceu os últimos quatro Jogos Pan-Americanos (Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003, Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011).
 
A vitória sobre o Uruguai foi a quarta da seleção no Pan, que não tem encontrado problemas para superar as adversárias, apesar de estar sem duas de suas principais jogadoras, Duda e Dara, que se recuperam de problemas físicos.
 
Assim como aconteceu contra o Uruguai, os outros triunfos foram por placares elásticos. Na estreia, contra Porto Rico, o Brasil venceu por 38 x 21. Na sequência, o time atropelou o Canadá (48 x 12) e, depois, derrotou o México por 34 x 19. Com esse retrospecto, o time chega à final com um saldo positivo de 88 gols (foram 162 gols pró e 74 contra).
 
Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COBFoto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
No primeiro tempo, o Brasil rapidamente abriu 3 x 0 e manteve a vantagem de três gols até o 6 x 3, quando passou a se distanciar no placar. A equipe chegou a ter nove gols de vantagem (17 x 8), mas, no final, o Uruguai marcou três vezes e os dois times foram para o vestiário com vitória parcial das brasileiras por 18 x 11.
 
No segundo tempo a história não mudou. As campeãs mundiais prosseguiram ditando o ritmo do jogo. E apesar da vantagem criada no primeiro tempo, as brasileiras apertaram a marcação e não deram chances às adversárias, vencendo por quase 20 gols de diferença.
 
Artilheira da partida, com oito gols, Fernanda Silva comemorou a pontaria certeira. “É bom saber que seu número de efetividade está indo bem. É sempre gostoso e é um reconhecimento do trabalho”, declarou.
 
Para ela, apesar da caminhada tranquila rumo a decisão, a equipe não espera facilidades na disputa do ouro. “Acho que estamos em um nível um pouquinho acima, mas elas vêm melhorando muito. O handebol vem melhorando muito na América, tanto que tivemos algumas dificuldades. Se você for ver em Guadalajara (2011), o placar dos jogos foi muito mais elástico. Mas acho que se fizermos tudo corretamente não vamos ter dificuldade”.
 
O rival do Brasil ainda não está definido e sairá do confronto entre México e Argentina, partida que será disputada nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília). A final será na sexta-feira (24.07), às 21h (de Brasília).
 
Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COBFoto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
 
Para o técnico Morten Soubak, os Jogos Pan-Americanos de Toronto são uma importante fase da preparação do Brasil para seu principal desafio do ano, o Campeonato Mundial, que será disputado entre 5 e 20 de dezembro, na Dinamarca. A seleção brasileira está na chave C e encara na primeira fase Alemanha, Argentina, Congo, Coreia do Sul e França.
 
Ele explicou que o desnível técnico do Pan não afeta sua postura em quadra e que não há a menor chance de o Brasil relaxar por conta disso. “Temos que cobrar porque existem elementos técnicos e táticos que têm que ser cobrado o jogo inteiro, independentemente do que está no placar”, disse Morten, que acredita que o Brasil pode esperar um jogo mais equilibrado na decisão.
 
“Tenho o maior respeito tanto pelo México quanto pela Argentina. Já tivemos uma história com a Argentina e elas estão se matando para ganhar da gente. Elas têm um time muito bem organizado, que vamos tratar com o maior respeito. Depois da derrota contra Cuba (27 x 25) aqui, elas se recuperaram e agora têm chances de chegar à final. O importante é que eu não penso no placar e, sim, em como é que vamos ganhar o próximo jogo, independentemente de ser México ou Argentina”.
 
O handebol conta com mais de 370 esportistas beneficiados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas. Entre 2010 e 2013, convênios com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados em várias finalidades, como a preparação das equipes para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau, em Santa Catarina.
 
A modalidade contou ainda, entre 2009 e 2013, com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil bate a Venezuela e segue com 100% de aproveitamento no basquete masculino

 
 
O Brasil fez o dever de casa e venceu mais um adversário no basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Sem ser ameaçado em nenhum momento da partida, o time pentacampeão do torneio continental derrotou a Venezuela por 79 x 64, nesta quarta-feira (22.07), no ginásio do Ryerson Athletic Centre.
 
Com o resultado, a equipe do técnico Ruben Magnano chegou à segunda vitória na competição – além dos venezuelanos, derrotou Porto Rico (92 x 59), na última terça-feira -, manteve os 100% de aproveitamento e pode se classificar ainda hoje para as semifinais. Para isso, basta que os Estados Unidos vençam Porto Rico. Os brasileiros voltam à quadra amanhã, às 22h, quando enfrentam os norte-americanos. A partida deve marcar a disputa pelo primeiro lugar do Grupo A e a definição do adversário na fase seguinte. A outra chave tem México, Argentina, Canadá e República Dominicana.
 
O jogo
Com marcação forte na defesa e velocidade na saída para o ataque, o Brasil começou a partida na pressão. Com seis pontos logo de cara do ala-armador Vítor Benite, do Flamengo, o time abriu vantagem e venceu o primeiro quarto por 22 x 9.
 
No segundo quarto, Magnano começou a colocar alguns reservas em quadra, como o experiente Olivinha, também do Flamengo. Limitada tecnicamente, a Venezuela pouco ameaçava e a vantagem verde e amarela seguia firme. Tanto que o Brasil foi para o intervalo com 14 pontos de vantagem: 37 x 23.
 
Administrando as ações e já sem Benite tão inspirado, o Brasil passou a rodar mais a bola, mas continuou pontuando. Fechou o terceiro quarto em 54 x 43 e, no último período, fez 79 x 64 para fechar o placar e seguir com 100% de aproveitamento no torneio. 
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto)(Gaspar Nobrega/Inovafoto)
 
“Hoje fomos uma equipe sólida, mesmo jogando contra uma Venezuela aguerrida e de um jogo físico duro. Tivemos um momento ruim na partida, mas soubemos sair disso e mostramos uma qualidade boa. Hoje a bola saiu mais para mim, foi a minha função. Tomara que amanhã seja o dia de outros jogadores também”, comentou Benite, cestinha brasileiro na partida, com 14 pontos.
 
Para Magnano, a preparação brasileira tem sido bem feito e, por isso, os resultados estão aparecendo. “Quando você trabalha e se prepara, as chances de ter o objetivo mais próximo são maiores. Temos que fazer o nosso jogo dentro de quadra. Acho que estamos focados e muito bem”, elogiou o treinador argentino.
 
O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados. Com o apoio federal, vários projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos, como a entrega de kits de equipamentos para clubes, por meio da Rede Nacional de Treinamento.
 
Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas do sub 22 masculino. Na seleção brasileira masculina convocada para o Pan, por exemplo, quatro jogadores recebem o benefício do Bolsa Atleta: os armadores Rafael Luz e Ricardo Fischer e os ala-pivôs Olivinha e Marcus Toledo.
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil fica fora do pódio na prova de ciclismo de estrada contrarrelógio

Após conquistar dois bronzes nas provas de pista – com a equipe masculina de Sprinte com Gideoni Monteiro, na Omnium – o ciclismo brasileiro entrou em ação novamente nesta quarta-feira (22.07), desta vez para as finais individuais de estrada contrarrelógio. Entre os homens, Murilo Ferraz chegou em quarto e Endrigo da Rosa na 11ª colocação. No feminino, Ana Paula Polegatch terminou na quinta posição e Clemilda Fernandes em nono.

 (Jonne Roriz/Exemplus/COB) (Jonne Roriz/Exemplus/COB)

Para Murilo Ferraz, as condições climáticas atrapalharam um pouco. “O problema não foi o calor, mas estava muito vento, um absurdo. Na descida pegamos vento a favor, mas a ida com vento contra estava duríssima”, afirmou. O ciclista agora mira os novos desafios na competição. “Tem a prova de resistência ainda, que é uma prova em que não existe um favorito, é uma loteria. Todos vão estar fortes, com certeza, e vai muito da estratégia. Quem usar mais a cabeça na prova, quem tiver sorte. Mas vai ser bem duro também”, apostou.  Na disputa, os canadenses Hugo Houle e Sean Mackinnon levaram o ouro e o bronze, respectivamente. O mexicano Ignacio Prado foi prata.

Na decisão feminina, a brasileira Clemilda Fernandes chegou a ocupar a segunda posição em uma das parciais O ritmo forte imposto pelas adversárias, no entanto, acabou deixando as ciclistas do Brasil fora do pódio.  Para Clemilda o clima e a qualidade das oponentes dificultaram. “É uma prova bastante dura, muito vento contra. Foi bastante difícil e ainda competimos atletas olímpicas, de nível mundial. Então estou feliz e espero manter a forma”, afirma. Clemilda, que recebe o benefício da Bolsa-Atleta,  ressaltou ainda a importância do apoio do Ministério do Esporte para a modalidade. “É muito importante para a gente. Estou muito feliz com a Bolsa, espero continuar em alto rendimento para poder manter e que o governo possa ajudar cada vez mais os atletas Olímpicos em busca de seus objetivos”, finalizou. 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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“Pan renovou minha confiança para chegar bem em 2016”, diz esgrimista brasileiro

 
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
Confiança é um dos prêmios que o esgrimista Renzo Agresta, 30 anos, levará dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Comparado com outro pódio conquistado no Pan do Rio 2007, Renzo considera a medalha de Toronto mais significativa, devido à vitória nas quarta de final sobre o vice-campeão mundial Daryl Homer, dos Estados Unidos.
 
“Sei que posso ganhar de qualquer adversário, pois visualizei o meu potencial. Estou ganhando de adversários que já conquistaram medalhas importantes no circuito mundial. Assim, renovei a minha confiança para seguir forte até o Rio de Janeiro”, disse.
 
Renzo Agresta faz parte do grupo de atletas de alto rendimento que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Na sua quarta participação em Pan, o pódio em Toronto é o terceiro bronze na carreira. Com apenas 18 anos, ele disputou a edição da República Dominicana, em 2003. Terminou em 11º lugar no individual e em sexto por equipes. No Rio de Janeiro foi medalha de bronze no individual, repetindo o feito em 2011, no México.
 
“Os resultados são frutos de um trabalho de longo prazo. Eles começaram com os incentivos que os atletas passaram a receber do programa Bolsa-Atleta, dos patrocinadores como da Petrobras, além do Clube Pinheiros e do Exército. Desde que  começaram os incentivos os atletas tiveram mais oportunidades de realizar intercâmbios, de participar de mais competições e treinamentos internacionais. Tudo o esforço gera resultados”, revelou Agresta.   
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
O brasileiro busca evolução técnica na escola italiana. Com a dupla cidadania, Renzo Agresta se divide entre Brasil e Itália desde 2005. Na cidade de Roma, o esgrimista tem a oportunidade de treinar com campeões mundiais e olímpicos. Na entrevista concedida ao Portal, o medalhista pan-americano revela como é realizado o treinamento no velho continente, o caminho da evolução técnico e a preparação para 2016.
 
Aprendizado na Itália
Itália é umas das potências do esporte. Eles são os atuais campeões mundiais por equipe no sabre. É muito bom treinar com gente tão boa. Fico muito honrado com a possibilidade de conviver com campeões mundiais, olímpicos e que estão fazendo o que há de melhor no meu esporte. Para se ter uma ideia, somente a esgrima italiana conquistou nos Jogos de Londres mais medalhas do que toda a delegação brasileira nas Olimpíadas. Eles contam com uma tradição de muitos anos. A possibilidade que tenho de treinar com eles é incrível. Esgrima é um esporte de combate e treinar com atletas de alto nível faz com que eu tenha evolução técnica. Por isso que é tão importante o contato direto com atletas que figuram entre os melhores do mundo. Fui morar fora pela primeira vez em 2005. Fiquei até as Olimpíadas de Pequim, 2008. Depois, fui em 2011 até a edição de Londres 2012. Voltei este ano e pretendo ficar até as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
 
Apoio governamental
A Bolsa Pódio foi uma vitória. Não tenho dúvida de que o benefício está me ajudando nos treinamentos e possibilita a minha dedicação exclusiva ao esporte. O apoio garante o treinamento integral e tenho certeza que ajudou no meu pódio aqui em Toronto. A Bolsa Pódio é fundamental para a minha preparação visando os Jogos de 2016.
 
Relação com o Pan
É uma competição que eu sempre tive muito carinho. Tenho a consciência que é um evento que pode trazer resultados positivos para o Brasil, além da importância da visibilidade que traz para a nossa modalidade, pois conta com ampla cobertura da mídia brasileira. Toda vez que consigo subir ao pódio no Pan eu fico feliz e sei que trará frutos positivos. É uma vitrine muito bacana, principalmente visando aos Jogos do Rio.
 
Esgrima brasileira
Na minha opinião a delegação que está aqui em Toronto é a melhor e mais forte do país em todos os tempos. Atualmente, o Brasil não tem um número grande de praticantes da modalidade, mas a qualidade técnica dos atletas é muito superior a de outros tempos.
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
Clube Pinheiros
O Pinheiro é um clube que faz um excelente trabalho. Ele forma cada vez mais atletas e tem uma quantidade incrível de representantes aqui nos Jogos Pan-Americanos. É um prazer fazer parte de um clube que tem estrutura sem igual no país. Adoraria treinar somente em São Paulo, porque a estrutura que o clube me oferece é completa e eu não encontro na Itália. Mas, infelizmente, a parte técnica da esgrima eu tenho que buscar no exterior.
 
Rio 2016
O caminho é continuar treinamento forte na Itália. Tenho duas semanas de férias depois do Pan antes de voltar a treinar. Em agosto, faço no Brasil um período de treinamento visando o preparo físico. A partir de setembro volto para Roma para treinar até os Jogos Olímpicos.  
 
» Ouça a entrevista:
 
 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Dupla brasileira perde para o México e fica com a prata no vôlei de praia masculino

 
 
O Brasil conquistou a medalha de prata no vôlei de praia masculino dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Álvaro Filho e Vítor Felipe foram surpreendidos pelos mexicanos Rodolfo Ontiveros e Juan Virgen e acabaram derrotados, nesta terça-feira (21.07), por 2 sets a 1, com parciais de 21/18, 13/21 e 15/8. O bronze ficou com os cubanos Nivaldo Diaz e Sérgio Gonzalez, que bateram os chilenos Esteban Grimalt e Marco Grimalt (2 x 1).
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Essa prata é a sexta medalha masculina em Jogos Pan-Americanos: ouro no Rio de Janeiro, em 2007, com Ricardo e Emanuel, e em Guadalajara, em 2011, com Alison e Emanuel; prata em Winnipeg, em 1999, com Adriano e Luís Barbosa, e em Santo Domingo, em 2003, com Luizão e Paulo Emílio; e bronze em Winnipeg, com Franco e Roberto Lopes.
 
A decisão começou nervosa. Os brasileiros não conseguiram abrir vantagem diante dos mexicanos e, durante boa parte do set, ficaram atrás do placar. A melhor qualidade técnica de Álvaro Filho e Vítor Felipe prevaleceu, eles cresceram na hora certa, viraram o placar e venceram o primeiro set por 21/18, em 22 minutos.
 
Mas o México endureceu a partida. Ontiveros e Virgen aproveitaram os erros dos brasileiros para vencer o segundo set com facilidade: 21/13. Para piorar, Álvaro sentiu uma lesão nas costas e passou a jogar no sacrifício. No tie-break, a dupla brasileira sofreu um apagão e acabou derrotada por 15/8.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Para Vítor Felipe, a medalha de prata tem saber de ouro. "Claro que queríamos sair daqui com o título. Mas temos que ser grandes para reconhecer que eles foram melhores. Por tudo que fizemos nesse campeonato, essa prata é como um ouro para gente", analisou o brasileiro.
 
Paraibanos, Alvinho e Vítor Felipe são parceiros desde 2006, nas categorias de base. Conquistaram duas vezes o vice-campeonato mundial sub 21 (2009 e 2010) e o tricampeonato brasileiro na mesma categoria (2008, 2009 e 2010). Eles se separaram em 2011, tentaram outros companheiros e, em setembro de 2014, retomaram a dupla.
 
"Valeu. Jogamos bem todo o campeonato, mas vacilamos na final. Vôlei de praia é assim. Conheço o Vítor desde pequeno. Sabemos que não estivemos em uma noite inspirada, mas essa medalha é muito importante para nós", comentou Álvaro, vice-campeão Mundial em 2013, quando jogava ao lado de Ricardo.
 
Vigésima segunda colocada no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), a dupla ocupa o quarto lugar entre os brasileiros na corrida por uma vaga olímpica – atrás de Alison/Bruno Schmidt, Evandro/Pedro Solberg e Ricardo/Emanuel. Sem desistir de disputar o torneio do Rio de Janeiro, em 2016, mas cientes de que o sonho está distante, Alvinho e Vítor Felipe abriram mão de participar de duas etapas do Circuito Mundial para representarem o país no Pan.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Na história dos Jogos Olímpicos, entre homens e mulheres, o vôlei de praia soma 11 medalhas (dois ouros, seis pratas e três bronzes), uma das mais vitoriosas do Brasil. A modalidade conta com forte apoio do governo federal. No total, entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, são 82 beneficiados e um investimento anual de R$ 2,36 milhões.
 
Além disso, entre 2010 e 2013, seis convênios da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com o Ministério do Esporte foram responsáveis por mais R$ 24,35 milhões, aplicados no desenvolvimento do esporte. Soma-se a isso mais de R$ 3,5 milhões destinados à CBV em 2014, via Lei Agnelo/Piva.
 
» Campanha da prata
 
Brasil 2 x 0 Aruba

Brasil 2 x 1 Venezuela

Brasil 2 x 0 México

Brasil 2 x 0 Uruguai

Brasil 2 x 0 Cuba

Brasil 1 x 2 México
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Tênis de mesa obtém ouro e prata nas disputas por equipe

 
Presente nas duas finais por equipes dos Jogos Pan-Americanos, o tênis de mesa brasileiro fez história em Toronto nesta terça-feira (21.07). No masculino, Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano e Thiago Monteiro atropelaram o Paraguai e garantiram o heptacampeonato por equipes na competição. Derrotada pelos Estados Unidos, a equipe feminina formada por Lin Gui, Caroline Kumahara e Ligia Silva conquistou a prata, melhor resultado já alcançado entre as mulheres brasileiras em Pan-Americanos.
 
Foto: ITFFFoto: ITFF
 
Até hoje, os bronzes conquistados, também por equipes, em Havana 1991 e Winnipeg 1999 eram os melhores resultados do tênis de mesa feminino em Jogos Pan-Americanos. O técnico da seleção, Hugo Hoyama, valorizou bastante a conquista inédita. "A gente veio com este pensamento de subir ao pódio. Imaginávamos que, chegando na final, enfrentaríamos os Estados Unidos. Tivemos chances. Apesar do resultado, foram três jogos parelhos. Mas foi legal, uma nova história foi escrita para o tênis de mesa feminino do Brasil. Agora é trabalhar e batalhar para que isso melhore cada vez mais", afirmou.
 
Apesar de felizes com o feito histórico, as mesatenistas brasileiras lamentaram a perda do ouro. Emocionada, Lin Gui não escondeu sua decepção. "Está tudo misturado. Ficamos alegres de poder disputar uma final, mas todo mundo está lá querendo o ouro. Faltou pouco em alguns finais de set e não conseguimos levar a vitória", disse.
 
Também visivelmente chateada, Carol Kumahara buscou enxergar o lado positivo da decisão. "Por um lado eu estou muito feliz de ter feito história, a gente sabe que é um feito inédito que o tênis de mesa feminino vinha buscando há muito tempo. Estava sendo muito difícil e a gente sempre teve que lidar com isso. É uma coisa que vai acrescentar muito para a gente e para o nome do tênis de mesa feminino. Ao mesmo tempo, ainda estou muito triste, a gente teve chances e mostrou que pode enfrentá-las de igual para igual, mas acabamos perdendo no detalhe", lamentou.
 
Foto: ITFFFoto: ITFF
 
Medalhista de bronze no Pan de Winnipeg, Lígia Silva destacou a importância do apoio do Ministério do Esporte na preparação da equipe. "É um conjunto, a gente trabalha com o governo federal e a confederação. Eles acreditam muito na gente, tanto no feminino quanto no masculino. É fundamental para darmos continuidade no trabalho, a gente não tem do que reclamar. Isso nos dá a oportunidade de permanecer focados, é muito importante. O trabalho que eles fazem em paralelo com a gente é de extrema importância", ressaltou.
 
Foto: ITFFFoto: ITFF
 
Campeã nos Pan-Americanos de 1983, 1987, 1991, 1995, 2007 e 2011, a equipe masculina garantiu o heptacampeonato em Toronto com uma campanha perfeita: 15 vitórias em 15 jogos. Com o ouro, Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi se tornam tricampeões, enquanto Hugo Calderano fatura sua primeira medalha.
 
Um dos mais experientes jogadores da seleção, aos 30 anos, Thiago Monteiro comemorou a oportunidade de fazer parte do grupo campeão. "Consegui a vaga nos últimos momentos. O Hugo e o Tsuboi já estavam meio garantidos na seleção e a concorrência hoje no Brasil está muito difícil. Então, já foi uma vitória para mim estar neste Pan. Também tínhamos muita responsabilidade por fazer parte dos favoritos e a melhor maneira de honrar a minha convocação era jogando bem e representando bem o Brasil", afirmou.
 
Estreante nos Jogos, Hugo Calderano lembrou da responsabilidade de entrar na competição como um dos times favoritos ao título. "Nosso objetivo era ganhar o ouro. Mas com certeza tivemos muitos adversários difíceis. A gente não pode se deixar levar pela pressão", disse o mesatenista de apenas 19 anos.
 
Foto: ITFFFoto: ITFF
 
Para Gustavo Tsuboi, o Brasil tornou a vitória mais tranquila ao conseguir impor o seu estilo de jogo. "A gente sabia do nosso potencial. A equipe evoluiu bastante, estava bem preparada e muito focada para repetir esse feito e ganhar o ouro", lembrou.
 
A partir desta quarta-feira (22.07) os mesatenistas da seleção entram em ação nas disputas preliminares da chave individual do torneio. Caso avancem às finais, os brasileiros voltam a disputar medalhas na quinta-feira (25.07).
 
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Com vitórias sobre Peru, Cuba, Colômbia e Canadá nas fases preliminares, as brasileiras garantiram o direito de enfrentar os Estados Unidos na decisão.
 
Em partida muito dura, o Brasil abriu a série com derrota. Lin Gui chegou a vencer o primeiro set, mas levou a virada e acabou derrotada por Jiaqi Zheng, em parciais de 7/11, 11/9, 11/6 e 11/8.
 
Coube a Caroline Kumahara voltar à mesa e tentar recolocar a seleção na disputa. Em jogo muito equilibrado, no entanto, Lily Zhang ampliou o placar em favor das norte-americanas. Em batalha de cinco sets, Zhang salvou um match point e venceu Carol por 3 x 2, parciais de 11/3, 7/11, 11/4, 5/11 e 12/10.
 
Nas duplas, Ligia Silva e Lin Gui não conseguiram evitar a vitória norte-americana. Melhores durante toda o jogo, Yue Wu e Jiaqi Zheng bateram as brasileiras por 3 x 0, parciais de 12/10, 11/6 e 11/8, e garantiram o ouro.
 
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A equipe masculina, que nas fases anteriores havia vencido Equador, Estados Unidos, Chile e Canadá, encarou o Paraguai na final. Sem dificuldades, o trio brasileiro venceu todos os jogos e faturou o ouro.
 
No primeiro jogo da decisão, Hugo Calderano precisou de apenas 18 minutos para derrotar Alejandro Toranzos, com parciais de 11/6, 11/4 e 11/6.
 
Thiago Monteiro também matou sua partida em pouco tempo, fechando o duelo contra Marcelo Aguirre em 21 minutos, com parciais de 12/10, 11/7, e 11/4.
 
No último embate, a dupla formada por Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano venceu Axel Gavilán e Marcelo Aguirre, novamente por 3 x 0, parciais de 13/11, 12/10 e 11/5, e garantiu o ouro incontestável para o Brasil.
 
O tênis de mesa tem 256 atletas contemplados com a Bolsa Atleta, fruto de investimento anual do Ministério do Esporte de mais de R$ 3,9 milhões. Entre 2010 e 2013, em convênios firmados com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), a modalidade recebeu R$ 11 milhões em repasses do governo federal.
 
Além disso, entre 2007 e 2013 foram captados R$ 2,15 milhões em projetos via Lei de Incentivo ao Esporte. Em 2014, foram repassados R$ 2,6 milhões via Lei Agnelo/Piva. Todos os seis atletas convocados para os Jogos Pan-Americanos de Toronto recebem Bolsa-Atleta.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Júlia Vasconcelos luta pelo bronze, mas perde e taekwondo fecha o dia sem medalhas

 
O taekwondo brasileiro ficou fora do pódio nesta terça-feira (21.07), após os combates dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Júlia Vasconcelos, 23 anos, chegou a brigar pelo bronze na categoria até 67kg, mas foi superada pela argentina Alexis Arnoldt, por 5 a 1.
 
“Tive um erro primário na disputa pelo bronze, mas no geral penso que fiz uma boa participação no Pan. Essa competição tem um peso muito grande para todos os atletas e ninguém veio brincar. Infelizmente, a medalha escapou ”, disse Júlia Vasconcelos, que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Em seu primeiro Pan, Júlia estreou com vitória ao superar a porto-riquenha Brieanna Hernandez, por 12 a 5. Nas quartas de final, a atleta venceu a venezuelana Adanys Cordero, por 3 a 1. Na semifinal, porém, a lutadora foi derrotada pela norte-americana Paige McPherson, por 8 a 6.
 
Na briga pelo bronze, Júlia Vasconcelos enfrentou uma adversária conhecida. O combate com Alexis Arnoldt foi a reedição da final dos Jogos Sul-Americanos, disputados no Chile em 2014. Na oportunidade, a brasileira venceu. Agora, Alexis foi superior e conquistou o bronze.
 
Outro brasileiro que subiu no tatame nos Jogos Pan-Americanos foi André de Oliveira. O atleta foi derrotado logo na estreia, na categoria até 80kg, pelo cubano José Cobas, por 8 a 5. Para manter o sonho de medalha, o lutador teve que enfrentar o venezuelano Javier Medina na repescagem. No segundo confronto, André perdeu novamente, por 9 a 6.
 
Os combates do taekwondo começaram no domingo (19.07). A primeira medalha brasileira foi conquistada na categoria até 49kg, com o bronze de Iris Tang Sing, atleta que recebe o suporte financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
A modalidade conta com 238 atletas contemplados com a Bolsa Atleta, fruto de investimento anual de mais de R$ 2,6 milhões. A delegação brasileira em Toronto conta com oito atletas, dos quais dois recebem a  Bolsa Atleta e cinco a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Em 2011, um convênio com a Confederação Brasileira de Taekwondo no valor de R$ 3 milhões assegurou melhorias na infraestrutura e a compra de equipamentos – placas de tatames, coletes eletrônicos, meias eletrônicas e outros – que foram essenciais para o avanço do nível técnico dos atletas brasileiros. Em 2014, foram repassados ao taekwondo R$ 1,5 milhão via Lei Agnelo/Piva.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Keila Costa fatura a prata no salto triplo e garante a sexta medalha do atletismo brasileiro

 
Foto: Wagner Carmo/CBAtFoto: Wagner Carmo/CBAtO Brasil conquistou mais uma medalha no primeiro dia de provas de pista dos Jogos Pan-Americanos. Nas competições da noite desta terça-feira (21.07), no estádio da Universidade de York, a pernambucana Keila Costa faturou a prata ao saltar 14m50, ficando, assim, bem próxima de sua melhor marca da carreira e do recorde brasileiro (14m58).
 
Keila estava exaltante com a prata, já que o ouro seria muito difícil, pois a vencedora, a colombiana Caterine Ibarguen, prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e candidata ao ouro no Rio de Janeiro, vive grande fase. Ela sagrou-se bicampeã dos Jogos Pan-Americanos ao saltar 15m08 e pulverizar o recorde do campeonato, que ela mesmo havia estabelecido (14m92) em Guadalajara 2011. O bronze ficou com a também colombiana Yosiry Urrutia (14m38).
 
“É muito bom. Fiquei a oito centímetros do recorde brasileiro, tinha vento, mas estou feliz. Saio com a medalha de prata, que era o meu objetivo, estar no pódio. Estou muito feliz”, declarou Keila. “Agora é descansar um pouco e ir para o salto em distância e tentar ir para o pódio também”, adiantou, referindo-se à prova de quinta-feira (23.07).
 
 
 
 
 
O Brasil fechou o primeiro dia das disputas de pista em Toronto com três medalhas. Além da prata de Keila, o país faturou um ouro, nos 5000m, com Juliana Santos, e um bronze, com Juciele de Lima no arremesso de dardo. No total, o atletismo brasileiro já soma seis bronzes no Canadá. Na maratona, Adriana Aparecida da Silva ficou com a prata e, na marca 20km, Érica de Sena levou a prata e Caio Bonfim o bronze.
 
Os brasileiros disputaram outras quatro finais nesta noite. No arremesso de peso, Darlan Romani terminou na sexta colocação. Nos 3000m com barreiras, Jean Carlos Machado cruzou a linha de chegada em oitavo. Nos 10000m, Giovani foi o quarto e Daniel Chaves abandonou a prova após sentir-se mal com uma taquicardia. “Por causa de uma picada de um mosquito, no Rio de Janeiro, há quatro semanas, minha preparação ficou comprometida”, explicou Daniel, que contraiu a febre chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
 
Nesta quarta-feira (22.07), os brasileiros voltam a competir em várias finais. No salto em altura, o país terá Ana Paula Oliveira e Mônica de Freitas. No salto em distância, Higor Alves defende as cores verde e amarela. No arremesso de peso, o Brasil contará com Geisa Arcanjo, enquanto Allan Wolski e Wagner Domingos competem no arremesso de martelo.
 
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa-Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paraolímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
 
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
 
O Ministério do Esporte, por meio do Plano Brasil Medalhas, está investindo na formação da Rede Nacional de Treinamento, que inclui a construção e reforma de pistas de atletismo em todo o país. Além disso, dos mais de 260 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE's) que comporão a rede, 153 terão complexos com minipistas de atletismo.  
 
» Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo: 
Bolsa Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano
                        36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães e Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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