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Brasil vence a Argentina e é pentacampeão pan-americano de handebol feminino

 

Em uma reedição da final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, o Brasil mais uma vez derrotou a rival Argentina no handebol feminino. Nesta sexta-feira (24.07), a partida decisiva coroou uma campanha perfeita na competição em Toronto. Invictas, as brasileiras bateram as argentinas por 25 a 20 e faturaram o ouro, o quinto para as meninas da modalidade no torneio continental. Alexandra Nascimento, melhor da partida com seis gols, foi também a artilheira da competição, com 34 bolas na rede.
 
Atrás no placar no início da partida, o Brasil teve que suar para conseguir empatar ainda no primeiro tempo. O técnico brasileiro, Morten Soubak, elogiou a calma da seleção para se recuperar durante o jogo. "Foi o contrário do jogo contra Cuba, jogamos mal no primeiro tempo e bem no segundo. Eu disse às meninas que a paciência teria que ser nossa amiga. E acabou sendo uma amiga mesmo", pontuou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
No intervalo, Morten aconselhou as jogadoras. "Disse a elas que não precisávamos mudar de estratégia. Apenas tínhamos que fazer certinho as coisas que não fizemos no primeiro tempo. Aquele início que tivemos, perdendo, dá uma certa insegurança para a equipe inteira e nós tínhamos que tranquilizar o time para poder voltar ao jogo e dar continuidade ao que combinamos antes", contou.
 
Para a pivô Daniela Piedade, a conquista tem um sabor ainda mais especial. "Este é meu quarto título pan-americano, junto com a Alexandra (Nascimento). São anos e anos de muita luta, de estar com a equipe, presente, sempre ajudando uma a outra. E no final deu certo. O Brasil, desde 1999, tem mostrado o favoritismo e tem que manter isso. É questão de honra, ainda mais jogando contra a Argentina", comemorou.
 
A ponta Alexandra Nascimento enalteceu a companheira de tetracampeonato. "É uma parceria maravilhosa. A Dani é uma pessoa e uma atleta espetacular", elogiou. Alexandra comentou ainda que não se surpreendeu com o bom desempenho das adversárias no início da partida. "Sabíamos que este jogo contra a Argentina não ia ser fácil. Elas morreram e ressuscitaram na competição, então sabíamos que elas iam vir para matar. No primeiro tempo a gente deu mole, não conseguiu colocar o nosso jogo, mas no segundo tempo todo mundo conseguiu acordar e jogar o handebol brasileiro, que é um handebol alegre", avaliou.
 
Na fase preliminar, o Brasil venceu Porto Rico (38 a 21), Canadá (48 a 12) e México (34 a 19). Na semifinal, as brasileiras derrotaram as uruguaias (40 a 22). A final do handebol masculino também será entre Brasil e Argentina, no próximo sábado (25.07), também às 21h (de Brasília).
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
Irreconhecível no início da partida, o Brasil não conseguia converter ataques em gols e sofria para frear as investidas argentinas. Aos 12 minutos, a seleção perdia por 7 a 2. Aos poucos, no entanto, as campeãs do mundo tomaram conta do jogo. Com gritos de "Babi é paredão" vindos da torcida, a goleira Bárbara Arenhart evitou uma série de gols e as atacantes brasileiras voltaram a apresentar a eficiência demonstrada ao longo do Pan.
 
Aos 20 minutos de partida, o placar já marcava 9 a 9. O jogo continuou equilibrado, e o primeiro tempo terminou empatado em 12 a 12. A melhor jogadora desta etapa foi a argentina Luciana Mendoza, com cinco gols.
 
As comandadas de Morten Soubak voltaram melhores para o segundo tempo. Com grande atuação da goleira reserva Mayssa Pessoa, a Argentina precisou de quase vinte minutos para marcar o primeiro gol na etapa. O ataque funcionava bem e o Brasil chegou a abrir uma diferença de onze gols. Ao final, prevaleceu o favoritismo brasileiro, vitória por 25 x 20 e o pentacampeonato pan-americano.
 
Das 15 atletas convocadas para o Pan de Toronto, 14 são beneficiadas pela Bolsa Atleta. No total, a modalidade conta com mais de 370 jogadores contemplados pelo programa e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas.
 
Entre 2010 e 2013, convênios garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados com várias finalidades, entre elas a preparação das equipes para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau (SC). Além disso, a modalidade recebeu, entre 2009 e 2013, recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e, em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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Brasil conquista um bronze no quarto dia das provas de atletismo

 
 
O atletismo do Brasil conquistou mais uma medalha nesta sexta-feira (24.07) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e chegou ao 11º pódio. Das seis finais da programação noturna das provas de pista e campo, no estádio da Universidade de York, quatro tiveram brasileiros na briga por medalhas. Um deles, Júlio César de Oliveira, levou o bronze no arremesso de dardo.
 
Júlio assegurou um lugar entre os medalhistas com a marca de 80,94m. O ouro ficou com o representante de Trinidad e Tobago, Keshorn Walcott, campeão olímpico em Londres 2012, que venceu a prova com um arremesso de 83,27m. A prata foi para o norte-americano Riley Dolezal (81,62m).
 
Ressaltando o alto nível da prova, Júlio César declarou que estava muito feliz com o bronze e disse que sai de Toronto com a sensação de dever cumprido. "Eu vim preparado para ganhar uma medalha e não sairia satisfeito se não fizesse isso. Vim confiante, fazendo marcas boas nas últimas competições e acreditei muito. Infelizmente não foi tão bom quanto eu queria, ainda estou vacilando um pouco e acredito que dá para melhorar a marca bem mais. Para o Mundial, eu espero lançar acima de 85 metros", adiantou o recordista brasileiro, que tem 82,11m como melhor marca.
 
Nos 1.500m masculino, Thiago André e Carlos dos Santos defenderam o Brasil. André chegou a liderar o pelotão no início da última volta, mas o ritmo nos últimos 300 metros foi muito forte e os brasileiros foram ultrapassados, acabando, respectivamente, em 8º e 9º entre 15 atletas. A prova foi vencida pelo norte-americano Andrew Wheating (3min41s41).
 
(Sergio Dutti/Exemplus/COB)(Sergio Dutti/Exemplus/COB)
 
Em seguida, nos 3.000m com obstáculos feminino, Tatiane da Silva e Paula Juliana dos Santos também não subiram ao pódio. Tatiane foi a 6ª e Juliana, única brasileira até agora a ganhar um ouro para o Brasil no atletismo em Toronto, nos 5.000m, não completou a prova. A atleta caiu em um dos obstáculos quando estava na terceira colocação, a duas voltas para o fim da disputa.
 
"Quando vi eu estava no chão", disse a campeã pan-americana, que explicou que não houve choque contra o obstáculo. "O meu joelho falhou ou a minha perna, não sei, e espero que não seja nada grave. Eu não consegui mais levantar e continuar", lamentou Juliana, que é casada com o maratonista Marilson Gomes dos Santos, bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008) e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 nos 10.000m.
 
No salto em distância feminino, Keila Costa, prata nessa prova e também no salto triplo nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, e Eliane Martins estavam entre as 15 atletas que iniciaram a briga pelo pódio. Contudo, nenhuma das duas conseguiu se garantir entre as oito melhores que disputavam as medalhas. Keila terminou em 9º e Eliane, em 10º.
 
Com os resultados desta sexta-feira, o atletismo brasileiro tem até agora um ouro, cinco pratas e cinco bronzes. Acompanhe os pódios do atletismo brasileiro em Toronto:
 
Juliana dos Santos – 5.000m
 
 
Ronald Julião – arremesso de disco
Érica de Sena – marcha 20km 
Adriana Aparecida da Silva – maratona 
Fabiana Murer – salto com vara 
Keila Costa – salto triplo
 
 
Caio Bonfim – marcha 20km 
Luiz Alberto de Araújo – decatlo 
Flavia de Lima – 800m 
Juciele de Lima – arremesso de dardo 
Júlio César de Oliveira – arremesso de dardo
 
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paralímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
 
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
 
Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo:
 
Bolsa-Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano 
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano 36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00 
Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
 

Breno Barros e Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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Equipe feminina leva bronze e esgrima brasileira fecha Pan com quatro pódios

 
A quarta medalha da esgrima brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Toronto foi conquistada nesta sexta-feira (24.07). Amanda Simeão, Rayssa Costa e Nathalie Moellhausen levaram o bronze por equipes, ao superar o time cubano por 38 x 29.
 
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
A primeira vitória da equipe no caminho até o pódio foi contra a Argentina, por 45 x 39. Na semifinal, as brasileiras foram vencidas pelas norte-americanas por um toque: 32 x 31. Tendo que superar a derrota para continuar sonhando com o pódio, a equipe manteve o foco.
 
Erguer a cabeça depois da derrota foi primordial para vencer as cubanas, como pontuou Amanda Simeão. “Finalmente mostramos que a equipe tem um grande potencial. Vale lembrar que só por um toque não vencemos os Estados Unidos. A superação foi a marca da nossa equipe”, disse.
 
A equipe verde e amarela também contou com a experiência de Nathalie Moellhausen para conquistar a medalha. Para a esgrimista, a união das brasileiras e a vontade de ganhar fizeram a diferença.
 
“Adoro jogar em equipe. A minha experiência era muito importante nesse momento para garantir a medalha para o Brasil. Mostramos que somos uma equipe que está crescendo e que tem muito potencial para melhorar durante o ano de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016”, contou Nathalie.
 
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Masculino
Nesta sexta-feira (24.07), o time masculino também realizou combates, mas ficou de fora da disputa por medalhas. Os brasileiros perderam para a Venezuela, por 45 x 28, e para os canadenses (44 x 41). A única vitória foi contra a Argentina, por 45 x 36.
 
Além do pódio por equipes no feminino, a esgrima brasileira volta para casa com mais três bronzes: Ghislain Perrier no florete individual, Renzo Agresta no sabre, e Nathalie Moellhausen na espada.
 
O esporte é uma das modalidades que recebe apoio do governo federal para a preparação de seus atletas para os Jogos Rio 2016. Atualmente, são 136 beneficiados com a Bolsa Atleta e outros dois (Renzo Agresta e Jovane Guissone, este na esgrima paralímpica) com a Bolsa Pódio, frutos de um investimento anual de R$ 2,21 milhões.
 
Além disso, dois convênios da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) com o Ministério do Esporte, entre 2011 e 2013, destinaram R$ 2,39 milhões, sem contar R$ 1,5 milhão repassado pela Lei Agnelo/Piva em 2014.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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Brasil bate República Dominicana e vai brigar pela medalha de ouro no basquete masculino

(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
O Brasil está na final do basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e vai brigar pela sexta medalha de ouro na história. Pouco mais de 12 horas depois de derrotar os Estados Unidos (93 x 83), na noite da última quinta-feira, os comandados do técnico Rubén Magnano estavam novamente na quadra do Ryerson Athletic Centre. Os brasileiros se superaram, passaram por cima do cansaço, venceram a República Dominicana, no sufoco, por 68 x 62, nesta sexta-feira (24/07), e carimbaram o passaporte para mais uma decisão do torneio continental.
 
Depois de uma participação frustrante em Guadalajara 2011, quando nem sequer passou da primeira fase, a seleção brasileira, mesmo sem os seus principais jogadores, volta a brigar por uma medalha de ouro em pan-americanos. A final será amanhã, às 17h30 (de Brasília), contra o vencedor da outra semifinal entre os Estados Unidos e os donos da casa, os canadenses, que se enfrentam logo mais.
 
O melhor jogador brasileiro em quadra foi Augusto Lima. O ala-pivô terminou a partida com 15 pontos e 11 rebotes. "Estamos muito focados. Esse é o momento da superação. Claro que sentimos o cansaço, mas estamos loucos para voltar ao Brasil com a medalha de ouro no pescoço”, disse o camisa 6 do Brasil, lembrando que vai fazer de tudo para descansar até o momento da final. “Qualquer chance que eu tiver para recuperar o corpo e a mente, eu vou aproveitar”, completou.
 
Mais uma vez, Vitor Benite esteve em tarde inspirada. Não só pela pontuação, terminou como cestinha (18 pontos), mas também pela frieza em momentos decisivos. Faltando 30 segundos, o ala-pivô converteu dois lances livres, que deixaram a seleção mais tranquila no placar. “Fico feliz por poder ter ajudado mais uma vez. Hoje as coisas não fluíram tão naturalmente, mas tivemos força para buscar a vaga na decisão. Agora é descansar e pensar nessa final pan-americana”, comentou o jogador do Flamengo.
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
Para Rubén Magnano, o Brasil sentiu o cansaço, mas não pode se apegar a isso para justificar o mal desempenho dentro de quadra. “Claro que os jogadores estavam cansados. Mas já conhecíamos o regulamento da competição. Sabíamos que seria assim. O importante é destacar que hoje o nosso jogo não fluiu da maneira correta, mas acertamos nos momentos cruciais da partida e conseguimos a classificação”, analisou o treinador argentino.
 
O jogo
O primeiro quarto mostrou duas equipes apostando em uma forte marcação e nos erros de ataque do adversário para pontuar. A superioridade brasileira ficou evidente e os destaques foram duas enterradas plásticas do ala-pivô Augusto Lima. Assim, a equipe verde e amarela venceu por 18 x 12.
 
 
Sem forçar muito, o Brasil seguiu pontuando no segundo quarto. Vítor Benite era o principal armador das jogadas ofensivas e a equipe foi para o intervalo com uma vantagem de seis pontos: 35 x 29.
 
Os brasileiros voltaram mal para o terceiro quarto. Com erros ofensivos em sequência, a República Dominicana tirou a diferença e chegou a estar à frente no placar.O período terminou empatado em 50 x 50. O último quarto seguiu equilibrado, mas com ótimas participações de Benite, Larry Taylor e Augusto Lima, o Brasil venceu por 68 x 62 e garantiu seu lugar na final.
 
A boa campanha do Brasil no Canadá não veio por acaso. O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados. Com o apoio federal, vários projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos, como a entrega de kits de equipamentos para clubes, por meio da Rede Nacional de Treinamento.
 
Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas do sub 22 no masculino. Na seleção brasileira masculina convocada para o Pan, por exemplo, quatro jogadores recebem o benefício do Bolsa Atleta: os armadores Rafael Luz e Ricardo Fischer e os ala-pivôs Olivinha e Marcus Toledo.
 
»Campanha
Brasil 92 x 59 Porto Rico
Brasil 79 x 64 Venezuela 
Brasil 93 x 83 EUA
Brasil 68 x 62 República Dominicana
 

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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COB ressalta investimentos e renovação do Time Brasil no Pan de Toronto

 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizou, nesta sexta-feira (24.07), o balanço da participação da delegação nacional nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Os destaques ficaram por conta do trabalho realizado pela entidade para oferecer a melhor estrutura aos atletas – com R$ 10 milhões em recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva -, a renovação do Time Brasil – 70% disputam o evento pela primeira vez – e o aumento do número de modalidades que subiram ao pódio.
 
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou que todas as conquistas vieram de um esforço conjuntos de vários entes que contribuem para a evolução do esporte. “Queria reiterar que esses resultados alcançados são graças a um trabalho de união de esforços feito em parceria entre a equipe do COB, as confederações brasileiras das modalidades, o Ministério do Esporte, o Ministério da Defesa, o Ministério de Ciência e Tecnologia e os patrocinadores” disse.
 
Dos atletas do Time Brasil no Pan-Americano de Toronto, 349 recebem bolsas do Ministério do Esporte (84 são Bolsa Pódio e 265 são Bolsa Atleta). No total, os investimentos do governo federal, desde 2010, chegam a mais de meio bilhão de reais na delegação brasileira que está na competição. Além das bolsas, a conta leva em consideração instrumentos como a Lei Agnelo/Piva, a Lei de Incentivo ao Esporte e diversos convênios firmados com as confederações e não considera o patrocínio de estatais.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Segundo Nuzman, o trabalho dos atletas brasileiros no Pan mostra o crescimento do esporte no país. “O desempenho da delegação foi mais uma etapa que revela o crescimento e a evolução do esporte olímpico brasileiro. A renovação vivenciada aqui mostra o legado que os Jogos Olímpicos estão trazendo para a formação da nova geração de atletas”, analisou o dirigente, que ainda destacou a diversificação dos pódios brasileiros em modalidades que não são tradicionais no país.
 
“Outro ponto importante é a renovação enorme da delegação brasileira. Aumentou o número de medalhas em diversas modalidades e cresceram as modalidades que conquistaram medalhas”. Até a manhã desta sexta-feira, o Brasil havia conquistado 34 ouros, 34 pratas e 53 bronzes em 27 esportes diferentes. Os 121 pódios deixam o país em terceiro no quadro geral de medalhas, até o momento, atrás de Estados Unidos e Canadá.
 
“Apresentamos como meta o terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Queria lembrar que nós defendemos o número total de medalhas, muito em respeito ao atleta que conquista a prata e o bronze”, considerou Nuzman.
 

» Confira os principais trechos da coletiva:

Importância do Pan
Os Jogos Pan-Americanos são a competição mais importante das Américas e a segunda mais relevante depois dos Jogos Olímpicos. Aqui em Toronto, nós temos o enorme prazer de ver o trabalho dos comitês olímpicos e da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que foi traduzido nos resultados dos atletas das Américas. Até hoje, já temos mais de 50 recordes pan-americanos batidos.
 
Experiência
Esses jogos trazem uma vivência fundamental para o convívio dos atletas. Nós temos alguns pontos que se tornam importantes, pelas lições aqui em Toronto, que projetamos para o Rio 2016, apesar de não devermos fazer comparações entre os dois eventos. Até porque são 41 comitês olímpicos que participam do Pan e nos Jogos Olímpicos são 205.
 
Quadro de medalhas
No Pan há um grupo de quatro a cinco países que disputam as primeiras colocações. Nos Jogos Olímpicos temos um número maior na liderança e na disputa das principais medalhas.
 
Renovação
Outro ponto importante é a renovação enorme da delegação brasileira. Aumentou o número de medalhas em diversas modalidades, e cresceram as modalidades que conquistaram medalhas.
 
Os atletas que conquistam medalhas nos Jogos Olímpicos passam pela conquista de resultados importantes em Jogos Sul-Americanos e em Jogos Pan-Americanos. Ninguém é campeão do mundo de futebol ou medalhista olímpico sem passar por várias etapas na vida.
 
Se levarmos em consideração dois Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010 e 2014, vários atletas que se destacaram aqui vieram dessas competições e muitos deles vêm dos Jogos Escolares da Juventude, realizados no Brasil.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Valor das medalhas
Apresentamos como meta o terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Queria lembrar que nós defendemos o número total de medalhas, muito em respeito ao atleta que conquista a prata e o bronze. Não podemos diminuir, já que às vezes a diferença é mínima. Muitas vezes o atleta não ganhou uma medalha de ouro, mas você vê na vibração deles que o pódio é uma grande conquista.
 
Pulverização do pódio
Um maior número de países tem conquistado medalhas. Isso mostra a evolução do esporte nas Américas. Não é como era antes, quando poucos países tinham o domínio esportivo.
 
Renovação
Em terceiro lugar no quadro total de medalhas, mais de 40% da delegação brasileira conquistou medalhas em Toronto. Nós temos mais de 70% de atletas brasileiros disputando os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez.  É um número extraordinário que mostra a renovação e o legado que os Jogos Olímpicos estão trazendo para a formação de atletas brasileiros.
 
Destaque
Quero deixar um reconhecimento e um destaque para o nadador Thiago Pereira, que quebrou o recorde do número de medalhas e virou o maior vencedor da história dos Jogos Pan-Americanos. O maior vencedor de medalhas de ouro foi o nadador João de Lucca, que ganhou três vezes.
 
Investimentos
Custo da missão brasileira em Toronto foi de R$ 10 milhões, em recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva. Os investimentos foram para despesas de logística e operação de toda a missão e viagens percursoras. 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Cubano leva o ouro, mas recorde de João do Pulo no salto triplo segue sem ser superado

 
 
Na manhã do quarto dia das provas de pista do atletismo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil não conquistou medalhas. Os atletas competiram em três finais, nesta sexta-feira (24.07), mas apenas em duas houve participação de brasileiros. A programação foi aberta com o arremesso de disco feminino. Fernanda Martins foi a quarta colocada (60,50m) e Andressa de Morais terminou em sexto (58,08m). A medalha de ouro ficou com a cubana Denia Caballero (65,39m), a prata foi para a também cubana Yaime Perez (64,99m) e o bronze para a norte-americana GiaLewis-Smallwood (61,26m).
 
Mas a maior expectativa da manhã não era a briga por medalhas especificamente e girou em torno da prova do salto triplo, que teve dois brasileiros no páreo: Jefferson Sabino e Jean Cassemiro Rosa. As atenções estavam voltadas para o que o cubano Pedro Pablo Pichardo iria fazer. Prata no Mundial de 2013, bronze no Mundial Indoor de 2014, o cubano era o único entre os 15 atletas da prova a já ter saltado mais de 18metros (18,08m). Assim, acreditava-se que ele poderia quebrar o recorde pan-americano que João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, estabeleceu na cidade do México, em 15 de outubro de 1975, e que já dura 40 anos. Naquele dia, o brasileiro saltou 17,89m e estabeleceu um novo recorde mundial, que se manteve por 10 anos.
 
Na primeira tentativa, Pichardo saltou 17,29m, foi o melhor a se apresentar, mas ficou muito longe da marca de João do Pulo. Depois, o cubano queimou o salto e, na terceira apresentação, subiu sua marca inicial para 17,46m. Assim, com metade da disputa completada, o recorde de João do Pulo mantinha-se firme e forte.
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Enquanto o cubano tentava fazer história, as equipes dos revezamentos 4 x 400m feminino e masculino corriam nas semifinais. Entre as mulheres, o Brasil, com Geisa Coutinho, Flávia Lima, Liliane Fernandes e Jailma Lima, não foi bem, terminou em último e ficou fora da final. Com os homens, o time formado por Luiz Pedro Oliveira, Wagner Cardoso, Jonathan Silva e Hederson Estefani garantiu vaga na final, que será disputada neste sábado (25.07), às 23h10 (de Brasília).
 
Sem recorde
Os oito melhores avançaram para a disputa de medalhas do salto triplo e entre eles estava Jefferson Sabino, que foi o quinto melhor na fase de classificação, com 16,43m. Aos poucos, Pichardo ia se aproximando do recorde. Na tentativa seguinte, ele saltou 17,54m, ficando a 35 centímetros da marca do brasileiro. Restavam dois saltos, mas Pichardo optou por fazer apenas mais um e não foi suficiente (17,34m).
 
O cubano sagrou-se campeão, mas o recorde de João do Pulo está mantido por pelo menos mais quatro anos e só poderá ser superado, se for, em Lima, em 2019. A prata ficou com o atleta das Bahamas Leevan Sands (16,99m) e o bronze com o cubano Ernesto Reve (16,94m). Jefferson Sabino terminou em quinto (16,43m) e Jean Cassemiro Rosa foi o 14º (15,79m). 
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Pedro Pablo Pichardo foi realista ao dizer que não acha complicado superar a marca de João do Pulo, apesar dos 40 anos de recorde. “Difícil não é, pois tenho uma marca superior a essa. O que aconteceu é que não me encontrava bem para fazer isso hoje”, declarou. Indagado se ele conhecia a história de João do Pulo, o cubano, de apenas 22 anos, disse que seu pai falava muito bem do brasileiro, mas que, fora isso, ele não sabe muito sobre a carreira do ainda hoje recordista pan-americano do salto triplo.
 
Bronze nos Jogos Olímpicos de Montreal 1976 e Moscou 1980 no salto triplo e quatro vezes campeão dos Jogos Pan-Americanos (foram dois ouros no salto triplo e dois ouros no salto em distância, em 1975, na Cidade do México, e 1979, em San Juan), João do Pulo sofreu um grave acidente automobilístico em 22 de dezembro de 1981. Depois de quase um ano internado, ele teve a perna direita amputada e isso decretou o fim de sua carreira aos 27 anos. Ele faleceu em 29 de maio de 1999, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada.
 
Para Jefferson Sabino, o feito de João do Pulo ainda hoje é espetacular e merece ser reverenciado. “Eu também pensei que talvez fosse quebrado o recorde do João. Mas a marca do João é espetacular e acho que vai prevalecer por muitos anos. Com essa marca você é medalhista em Mundial e Jogos Olímpicos até hoje”. De fato, os 17,89m de João do Pulo o teriam levado ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Londres. O ouro em 2012 ficou com norte-americano Christian Taylor, que saltou 17,81m.
 
Seis finais
O Brasil ainda terá chances de subir ao pódio nesta sexta-feira. A partir das 18h35 (de Brasília) começa a rodada da noite no estádio da Universidade de York. Serão mais seis finais: arremesso de dardo masculino, 200m feminino, 200m masculino, 1500m masculino, 3000m com barreiras feminino e salto em distância feminino.
 

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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Desbravador, Jordi Ribera trabalha para garantir renovação do handebol brasileiro

(Karim Jaafar/Freelancer/Getty Images)(Karim Jaafar/Freelancer/Getty Images)
 
O espanhol Jordi Ribera, técnico da seleção masculina de handebol, conta com uma missão que vai além de preparar a equipe brasileira para os eventos internacionais. O comandante trabalha para construir o futuro da modalidade e garantir que o time fique cada vez mais perto das principais equipes do mundo. Para isso, ele já fez uma peregrinação em mais de 20 estados do Brasil para observar partidas e encontrar talentos, além de promover treinamentos especiais para lapidar uma nova geração de atletas para garantir a renovação do handebol.
 
Em Toronto, no Canadá, Jordi orienta a seleção principal nos Jogos Pan-Americanos e acompanha de longe a equipe juvenil brasileira, com jogadores de até 21 anos, que disputa até o dia 3 de agosto o Campeonato Mundial Júnior, em Minas Gerais.
 
(Christof Koepsel/Freelancer/Getty Images)(Christof Koepsel/Freelancer/Getty Images)
 
Para enfrentar as duas competições em alto nível, Jordi teve que dividir a seleção em duas, já que vários atletas do juvenil fazem parte da equipe adulta e têm a possibilidade de integrar, inclusive, a equipe principal que vai disputar os Jogos Olímpicos de 2016.
 

(Marwan Naamani/Equipa/Getty Images)(Marwan Naamani/Equipa/Getty Images)

“Temos, neste momento, jogadores da seleção principal que estão disputando o Mundial Júnior no Brasil. Atualmente, podemos contar com dois grupos competitivos representando bem o país nos dois eventos ao mesmo tempo. Conseguimos graças há um trabalho de descoberta de talentos”, revela o treinador.
 
A ferramenta utilizada é o Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica, promovido em parceira com o Ministério do Esporte. A ação atendeu as cinco seleções brasileiras: sub 14, sub 16, sub 18, sub 20 e a principal. Os acampamentos já formaram mais de dois mil jogadores, no masculino e feminino, em mais de 10 ações nas diferentes categorias.
 
Segundo o treinador, 99% dos jovens atletas das seleções passaram pelo projeto entre 2013 e 2014. “Sempre é difícil trabalhar olhando para o futuro. Penso que é hora de intensificar esse tipo de ação. É a forma que encontramos para construir o futuro visa se aproximar das principais seleções da Europa”, disse.
 
A capacitação e o aprimoramento fazem parte do planejamento da confederação para as gerações olímpicas de 2020 e 2024. Os treinamentos especiais têm possibilitado uma continuidade na excelência das seleções. A ação serve para manter a renovação e o nível técnico. Os acampamentos nacionais são precedidos de ações estaduais e de observações de jogos regionais por parte de Jordi Ribera.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

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Rafael Lima encerra participação do boxe brasileiro no Pan com mais um bronze

(Saulo Cruz/Exemplus/COB(Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Lutando na categoria super pesado, para atletas com mais de 91 kg, o brasileiro Rafael Lima conquistou a segunda medalha de bronze para o boxe nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta quinta-feira (23.07), Rafael enfrentou o venezuelano Edgar Muñoz Mata pela semifinal e acabou derrotado por decisão dividida dos árbitros, ficando com o bronze para o Brasil.
 
Dois juízes do combate deram vitória por 28 x 27 para o venezuelano, enquanto um deles viu o triunfo do brasileiro pelo mesmo placar, o que mostra o equilíbrio do confronto. Como no boxe não há disputa de terceiro lugar, Rafael assegurou o pódio mesmo com a derrota.
 
(Saulo Cruz/Exemplus/COB(Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Antes da semifinal, o pugilista brasileiro havia disputado uma luta em Toronto. Na estreia, ele superou o atleta Clayton Laurent, das Ilhas Virgens, também por decisão dividida.
 
O outro bronze do Brasil no Pan de Toronto veio com Joedison Teixeira, o "Chocolate", na categoria até 64 kg. Assim como Rafael, Joedison também chegou à semifinal de sua categoria, mas foi superado pelo cubano Yasnier Toledo.
 
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Softbol vai à semifinal do Pan pela primeira vez na história

 
 
A seleção brasileira feminina de softbol se classificou para uma semifinal de Jogos Pan-Americanos pela primeira vez na história. Na tarde desta quinta-feira (23.07), a equipe garantiu vaga na fase final da competição ao derrotar Cuba por 5 x 3, no Ajax Pan Am Ballpark, em Toronto. A partida semifinal será nesta sexta-feira (24.07), contra Porto Rico. A outra semifinal é entre Canadá e Estados Unidos.
 
(Sergio Dutti/Exemplus/COB)(Sergio Dutti/Exemplus/COB)
 
As cubanas começaram o jogo melhor e conquistaram três corridas sem permitir que uma brasileira conseguisse chegar na base até a sexta entrada. A partir daí, o Brasil conseguiu sucessivas rebatidas e anotou cinco corridas, vencendo a partida. Com o resultado, o Brasil fecha sua participação na fase de classificação em quarto lugar, com duas vitórias e três derrotas. 
 
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Com Benite inspirado, Brasil derrota os Estados Unidos e chega invicto à semifinal do basquete

(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
 
Em uma noite em que o ala-armador Vítor Benite marcou 34 pontos, tendo uma atuação incrível nos arremessos de longa distância (acertou oito dos 11 tiros que tentou de três pontos), a seleção brasileira de basquete venceu os Estados Unidos por 93 x 83 nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com isso, a equipe chega à semifinal invicta e com moral para enfrentar a República Dominicana.
 
O problema é que o time terá pouquíssimo tempo de descanso antes da partida que vale vaga na decisão, nesta sexta-feira, às 14h30 (de Brasília). Na outra seminal, os Estados Unidos enfrentam o Canadá, às 19h (de Brasília).
 
Sem esconder a felicidade pelo seu desempenho diante dos norte-americanos – que trouxeram para Toronto um time que tem sete universitários e atletas que atuam na Europa, cinco deles com passagens pela NBA (Bobby Brown, Anthony Randolph, Damien Wilkins, Keith Langford e Ryan Hollins) –, Benite disse que a marca de 34 pontos é a maior de toda sua vida.
 
(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
“Tem dia que o aro parece que é um saco grande. Mas faz parte. Acho que a gente treina para isso e alguns dias são diferentes. Você está sentindo a mão e com algumas bolas estourando (o cronômetro) e de longe, até com um pouco de sorte”, declarou o jogador, que fez questão de ressaltar o trabalho do grupo. “Acho que a equipe, quando viu que eu estava bem, começou a trabalhar para mim de uma forma que é até emocionante”, continuou. Outro destaque foi o ala-pivô Augusto Lima, que marcou 14 pontos e pegou oito rebotes.
 
O técnico Ruben Magnano exaltou a atuação da dupla, mas destacou que a vitória não se deveu a apenas os dois. “Seria muito egoísta da minha parte falar que somente Augusto e Benite jogaram bem. Eles afortunadamente tiveram uma atuação especial, mas é claro que a equipe trabalhou para eles.”
 
O treinador não poupou críticas à organização dos Jogos Pan-Americanos, por fazer com que os jogadores, que já estão desgastados por três jogos em dias seguidos, tenham tão pouco tempo de descanso antes da semifinal.
 
(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
"Acaba que mais do que show, mais do que jogo, mais do que televisão, mais do que repórter e mais do que gente, há uma matéria prima que temos que cuidar e respeitar. E a matéria prima são os jogadores. Um jogo deste nível não pode ter menos do que 12 horas de recuperação. Estamos batendo duro é nos atletas. Acho que os organizadores têm que analisar muito bem esse tipo de coisa. Tem que ter, no mínimo, 24 horas de recuperação”, declarou o treinador, que espera muita dificuldade diante da República Dominicana. “É um jogo diferente e temos que estar de olho, porque eu conheço bem. Temos que ter muita precaução com um time como o deles, que joga muito solto, muito livre e é muito perigoso.”
 
O jogo
Brasil e Estados Unidos fizeram o jogo de fechamento da fase de classificação. Nas partidas preliminares desta quinta-feira, a Argentina derrotou a República Dominicana (80 x 70), Porto Rico passou pela Venezuela (89 x 72) e o Canadá superou o México (96 x 76).
 
Com os dois times tendo vencido seus dois confrontos anteriores – os norte-americanos derrotaram a Venezuela por 85 x 62 e passaram por Porto Rico por 102 x 70, enquanto os brasileiros triunfaram sobre Porto Rico, por 92 x 59, e Venezuela, por 79 x 64 –, as duas equipes já estavam classificadas para as semifinais, o que não diminuiu o ritmo da partida.
 
O Brasil saiu jogando com Rafael Luz, Augusto Lima, Vítor Benite, Rafael Hettsheimeir e Leonardo Meindl e não tardou a tomar a dianteira no placar. Com a equipe solta e Benite bastante inspirado (ele acertou três arremessos de três pontos e foi o grande destaque do Brasil no primeiro quarto), a seleção abriu vantagem de sete pontos, fechando a primeira parcial em 24 x 17.
 
No segundo quarto, os rivais voltaram mais ligados e, apertando a marcação, cortaram a vantagem brasileira para três pontos (27 x 23). Entretanto, o Brasil não permitiu uma reação para além disso e voltou a se impor, fechando o primeiro tempo em 47 x 38, com Benite indo para o vestiário como o cestinha, com 15 pontos.
 
O intervalo fez bem para os brasileiros, que voltaram com ainda mais intensidade para o terceiro quarto. Com os norte-americanos confusos em quadra e abusando dos erros no ataque, o Brasil rapidamente ampliou a vantagem para 16 pontos (56 x 40) e terminou a terceira etapa 18 pontos à frente (75 x 57).
 
Depois disso, a equipe apenas administrou a vantagem para fechar 10 pontos na frente. E, como não poderia deixar de ser, o último ponto do jogo foi marcado por Benite, em sua última cesta de três pontos. Um prêmio perfeito para uma noite marcada por enorme inspiração por parte do jogador.
 
 
 

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

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