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Em Kazan, Polo Masculino faz sua melhor participação em mundiais

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)Apesar de ter feito uma bela apresentação, a Seleção Brasileira masculina de polo aquático acabou sendo superada pelo Canadá por 10-12 (2:2, 1:1, 3:2, 1:2, e 3:5 nos pênaltis), nesta quinta-feira (6/8), e encerrou em décimo lugar a sua participação no Campeonato Mundial de Kazan. Os gols brasileiros foram assinalados no tempo normal (7-7) por Àdria Delgado (três), Josip Vrilic (dois), Gustavo “Grummy” Guimarães e Felipe Perrone. Converteram os pênaltis: Gustavo Guimarães, Bernardo Gomes e Felipe Perrone.  O resultado foi o melhor dos brasileiros na história na competição,superando o 12º lugar de Madri/1986 e Perth/1998, e completou a bela temporada do Brasil, que conquistou o inédito bronze na SuperFinal da Liga Mundial da FINA, e a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
 
Como os dois times se conhecem bem, o jogo começou bem equilibrado e o placar de 2-2 no primeiro período foi um reflexo. O Brasil esteve sempre atrás do placar, mas chegou a igualdade com Felipe Perrone e Gustavo Guimarães. O panorama se manteve em seguida com empate em 1-1, sendo o gol brasileiro do centro Vrlic. No terceiro período, a Seleção Brasileira teve pleno domínio, marcou três gols (Àdria, duas vezes, e Vrlic), mas acabou sofrendo um no estouro do cronômetro (3-2). E, no último período, os canadenses venceram por 2 a 1, igualando o marcador (7-7) e forçando as penalidades.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Na disputa decisiva, o Brasil errou uma cobrança e o Canadá converteu todos os seus tiros, garantindo a vitória por 3-5 (10-12) no total. Porém a Seleção fez uma exibição convincente e saiu de Kazan com a certeza da evolução. E com planos de fazer bonito e brigar por medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016. O trabalho do técnico Ratko Rudic colocou o Brasil na elite da modalidade.
 
O atacante Gustavo "Grummy" Guimarães demonstrou a sua total confiança na equipe. "Acho que diferente do outro jogo contra o Canadá, o nosso time se portou de maneira mais contundente na marcação. Por alguns erros, não saímos com a vitória. Mas não se deve responsabilizar ninguém. Somos um grupo: ganhamos e perdemos juntos. O importante foi que fizemos a melhor campanha da história, subimos ao pódio em competições importantes, e mostramos que estamos no caminho correto para a Olimpíada do Rio. E que temos condições de manter um jogo em alto nível o tempo inteiro".
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
O centro Ivez Gonzalez lamentou a partida ter sido definida na “loteria” das penalidades. "Não considero os pênaltis a maneira mais justa de definir um vencedor. Deveria ainda ter a prorrogação. Queríamos terminar entre os oito melhores, mas não foi possível. Eu acho que fizemos uma ótima partida e poderíamos ter vencido no tempo normal. O Brasil mostrou que tem condições de brigar por uma medalha olímpica. E cada jogo no Mundial serviu de aprendizado e para amadurecer o grupo".
 
Os brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste do remo tem estrutura e organização elogiados por atletas

(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
A estrutura e a organização do Mundial Júnior de Remo, um dos principais eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, receberam a aprovação de atletas e técnicos no primeiro dia de competições. Iniciada nesta quarta-feira (05.08), na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, a competição testou o funcionamento da torre de cronometragem, as garagens reformadas para as embarcações e as raias especiais montadas para atender às necessidades dos competidores.
 
O evento-teste, que vai até domingo, também contou com um staff de 130 funcionários de 25 áreas funcionais do Comitê Rio 2016, além de 400 voluntários e o apoio da Federação Internacional de Remo. São 563 atletas de 54 países na competição.
 
“Obtive um bom resultado nesta competição. Considero este lugar um belíssimo espaço para o campeonato, tanto pela paisagem quanto pelo estádio e suas condições. A estrutura está boa para os Jogos Olímpicos. Tudo correu muito bem”, disse o australiano Adam Bakker, classificado na primeira posição da quinta bateria masculina na competição.
 
(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
 
Atleta de remo do Clube de Regatas do Flamengo, Igor Cunha foi um dos competidores brasileiros a participar do Mundial. O rapaz ficou com a quinta posição na primeira bateria do dia e se mostrou satisfeito com a organização do evento e as obras realizadas pelo Governo do Estado no Estádio de Remo da Lagoa. “Estou muito impressionado com a grandiosidade do evento, a estrutura e o atendimento. Remo há seis anos nesta Lagoa e acho que este é um local maravilhoso para que sejam realizadas competições olímpicas. Acho que vamos realizar um grande evento em 2016”, disse o competidor. 
 
Investimentos
A readequação do Estádio de Remo, a construção da uma nova torre de chegada e reforma das garagens para os barcos, além da implantação de raias e torres de cronometragem e a aquisição de estruturas flutuantes para treinamentos e competições, são resultado de investimentos no total de R$ 14 milhões do governo do Rio de Janeiro. Sete garagens de barco foram adequadas aos conceitos de acessibilidade, melhorando a utilização do espaço pelos atletas e deixando o Estádio de Remo da Lagoa pronto para receber competições de nível internacional. Outras duas serão modernizadas até o fim deste ano.
 
Para garantir a perfeita fixação das raias de competição e cronometragem, foram implantados 71 suportes metálicos submersos. Feitas sob medida, de forma a minimizar o impacto ambiental, as estruturas ficarão como legado para o esporte. Além disso, também foram adquiridos equipamentos flutuantes, como o partidor de largada e os pontões para atletas e cerimônias, que serão utilizados durante os Jogos e permanecerão na Lagoa para uso diário dos atletas.
 
(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
 
“Este evento-teste na Lagoa é um dos principais para avaliarmos a estrutura. Estamos testando a nova torre de cronometragem, as novas garagens de barco e as raias de competição. Todas estas intervenções ficarão como legado para a cidade, o estado, os cariocas e fluminenses. Vale lembrar que esta é a primeira vez na história dos Jogos que as competições de remo e canoagem são realizadas no ‘coração’ da cidade. Normalmente provas nestas modalidades são realizadas a três horas ou mais dos pontos centrais das cidades”, afirmou o subsecretário de Projetos Especiais da secretaria de Estado da Casa Civil e coordenador para os Jogos Olímpicos do Governo do Rio, Rodrigo Vieira.
 
Segundo o diretor de Esportes do Comitê Organizador Rio 2016, Rodrigo Garcia, o primeiro dia do evento-teste de remo foi concluído com êxito. “Buscamos um nível de excelência para os Jogos no ano que vem e estamos verificando se a nossa organização e estrutura estão realmente adequadas. Agora é a hora do refinamento de um planejamento já feito. Os eventos-teste servem para ajustarmos tudo para 2016. Neste primeiro dia do Mundial Júnior de Remo, tudo correu muito bem e dentro do esperado”, disse Garcia. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma e Ministro George Hilton asseguram espetáculo irreparável

A 366 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – já que o ano olímpico é bissexto – a presidenta Dilma Rousseff reafirmou, na cerimônia oficial do marco de um ano, realizada nesta quarta-feira (05.08), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, que o Brasil fará, assim como foi a Copa do Mundo de 2014, um megaevento para encantar o mundo.
 
"Faremos um espetáculo inesquecível. Para isso continuamos trabalhando, porque ainda há muito a fazer. Os eventos-teste nos permitirão ajustar todos os detalhes. Juntos, governo federal, estado e prefeitura, em estreita colaboração com o Comitê Organizador, construiremos as condições para estarmos à altura do desafio que assumimos em 2009. Com a experiência acumulada ao realizar com grande sucesso a Copa em 2014, cumpriremos todas as etapas necessárias para, mais uma vez, encantar o mundo. Os mais de 10 mil atletas, as delegações, os torcedores, os turistas, todos serão muito bem recebidos. O Rio é sem dúvida o mais lindo cenário desde a Grécia antiga onde se realiza uma Olimpíada. Esta será uma edição muito especial dos Jogos e vocês que virão contarão com equipamentos esportivos adequados, infraestrutura modernizada, segurança pública e, claro, a reconhecida hospitalidade e alegria do nosso povo", disse Dilma Rousseff.
 
(Roberto Stuckert/PR)(Roberto Stuckert/PR)
 
O ministro do Esporte, George Hilton, manteve o discurso da presidenta a respeito da expectativa que os Jogos do Rio sejam impecáveis: “O espírito olímpico já contagia os cariocas e brasileiros. Proporcionaremos para turistas e para o povo brasileiro uma edição memorável dos Jogos Olímpicos”, destacou Hilton 
 
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, demonstrou confiança na realização de uma edição especial de Jogos Olímpicos no ano que vem. "Estamos confiantes de que os Jogos do Rio irão encantar o mundo. Vocês, cariocas, vocês, brasileiros, vão mostrar ao mundo a combinação de paixão e eficiência. Não há dúvidas de que o mundo verá Jogos Olímpicos incríveis. Jogos que serão motivo de orgulhos para todos os brasileiros", disse Bach.
 
O dirigente do COI também destacou o legado que será deixado pelos Jogos. "Uma parte do sucesso dos Jogos será determinada pelos benefícios que os Jogos deixam para o Brasil. E eles deixarão um legado de novas instalações esportivas para atletas e publico em geral, e um legado de mobilidade urbana que vai beneficiar brasileiros e visitantes. Em 2016, 63% dos cariocas terão acesso a transporte de alta capacidade, e em 2009 eram 16%", acrescentou.
 
Além da presidenta Dilma, do ministro George Hilton e de Thomas Bach, também estavam presentes no palco da cerimônia o ministro do Esporte, George Hilton, a presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos, Nawal El Moutawakel, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.
 
(Ivo LIma/ME)(Ivo LIma/ME)
 
Na plateia, havia atletas, ex-atletas e técnicos. Dunga, treinador da Seleção Brasileira de futebol, falou sobre a responsabilidade de disputar o torneio olímpico em casa, em busca de um título inédito. "A Seleção Brasileira sempre tem responsabilidade e, com as Olimpíadas, é lógico que aumenta a expectativa, também por não ter ganho a Copa em casa. A responsabilidade aumenta e a gente tem que estar preparado. Mas é também oportunidade, um grande desafio, que está à nossa altura", disse Dunga.
 
Ex-atleta do tênis de mesa e atual técnico da equipe feminina da modalidade, Hugo Hoyama explicou que o histórico resultado obtido no Pan de Toronto no feminino – prata por equipes, uma prata e um bronze no individual – estimula ainda mais as atletas rumo ao Jogos do ano que vem. "Isso só motiva mais as meninas, elas estão muito confiantes. E vai ser muito interessante ter esse tempo de um ano para os Jogos aqui em casa. Será um período de muito trabalho e muitas viagens. E estamos confiantes de que faremos um bom papel", disse.
 
Convites
Nesta quarta-feira, o convite para participar dos Jogos Olímpicos foi enviado a 206 Comitês Olímpicos Nacionais, incluindo o Sudão do Sul, recentemente aceito pelo COI. Representantes de seis desses países receberam o convite pessoalmente, durante a cerimônia na Cidade das Artes: Grécia, Rússia, Coreia do Sul, Japão, China e Brasil, por meio do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman.
 
"Com o coração aberto e cheio de paz, hoje recebo este convite em nome dos atletas brasileiros que vão participar e celebrar os Jogos Olímpicos. Vamos entregar os Jogos corretamente e da forma que nos comprometemos na candidatura. Serão Jogos espetaculares, de transformação e celebração", disse. Nuzman. 
 
O evento foi encerrado com apresentações dos artistas Roberta Sá, Diogo Nogueira e Zeca Pagodinho.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Nova lista de contemplados pelo Bolsa Atleta é publicada no Diário Oficial da União

Foi publicada nesta quarta-feira (05.08), no Diário Oficial da União, a lista dos contemplados pelo programa Bolsa Atleta, para o exercício de 2015 das modalidades que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Serão patrocinados neste ciclo 6.093 atletas de todo país, num investimento da ordem de R$ 81,6 milhões no ano. 
 
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta completa neste ano uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas e 15 mil atletas contemplados. Os investimentos nos dez anos podem alcançar a marca de R$ 600 milhões nas cinco categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paraolímpica).
 
Com a escolha do país como sede olímpica e paraolímpica em 2016, o governo federal criou, em 2012, a mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016. Atualmente, 238 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Entre dezembro de 2013 e julho de 2015, o investimento foi de aproximadamente R$ 43 milhões. 
 
Do total dos contemplados no exercício 2015 do Bolsa Atleta, 4.160 são da categoria Nacional que receberão bolsa no valor de R$ 925,00 ao mês. Mil e cento e dois atletas são da categoria Internacional. Estes contarão com patrocínio de R$ 1.850,00 por mês. Os atletas das categorias de Estudantil e Base, com 324 e 271 contemplados, respectivamente, receberão apoio de R$ 370,00 mensais. Já os atletas da categoria Olímpico/Paraolímpico, que neste ciclo beneficiará 236 pessoas, receberão bolsa de R$ 3.100,00 ao mês.
Ascom - Ministério do EsporteAscom - Ministério do Esporte
Entre as modalidades com mais contemplados estão: atletismo (825); natação (499); handebol (322); tiro esportivo (300); tênis de mesa (260); e taekwondo (242). Na listagem publicada nesta quarta-feira, são 4.802 atletas de modalidades olímpicas e 1.291 de paraolímpicas. 
 
Impacto
Para ter uma ideia da importância da iniciativa, dos 860 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 660 são apoiados pelos programas do governo federal, o que corresponde a 76,7% da delegação brasileira. Desse total, 501 são patrocinados pelo Bolsa Atleta e 159 pela Bolsa Pódio. 
 
A oferta de condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e competições, pôde ser medida no pódio. Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121 foram conquistados por atletas e equipes que recebem patrocínio do governo federal por meio destes dois instrumentos. 
 
Os bolsistas conquistaram medalhas em modalidades já consagradas como natação e ginástica artística e em modalidades ainda sem tradição no país, como badminton; tênis de mesa e canoagem velocidade dos Jogos Pan-Americanos.
 
O programa
O Bolsa-Atleta foi criado pela Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e regulamentado pelo Decreto nº 5.342, de 14 de janeiro de 2005, ano em que entrou em vigor. O público beneficiário são atletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade.
 
Os atletas que tiveram o nome publicado no DOU deverão assinar o Termo de Adesão (disponível na área restrita do site www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta) e encaminhá-lo ao Ministério do Esporte por via postal.
 
 
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Para psicóloga, em ano pré-olímpico treino mental tem até aspectos auditivos somados aos visuais

Para Alessandra Dutra, psicóloga da seleção brasileira feminina de handebol que foi campeã mundial em Belgrado, na Sérvia, em 2013, um ano pré-olímpico necessariamente já tem um foco mais dirigido. “Trabalhamos com recursos mais elaborados e específicos para as necessidades olímpicas”, diz, ressaltando o entrosamento de equipe, mas também o olhar sobre cada jogadora, detectando as necessidades de cada uma. “É coletivo, mas com particularidades – o que faz total diferença.”
 
Em 2014, o treino mental não foi tão intenso porque não havia um cenário tão competitivo para a seleção. Alessandra fala de exercícios visuais individuais, como o controle de passes para a tolerância de concentração. “Em 2015, sofisticamos esses exercícios. Temos treino mental por posição, porque goleira é diferente de ponta, que é diferente de pivô... E ainda temos as características de cada atleta.”
 
Neste ano, segue Alessandra, ao condicionamento visual foi acrescentado o auditivo. “Até então, aumentamos a capacidade de movimentos. Em 2015, colocamos nos treinos, por exemplo, barulho de torcida, música, para tirar as jogadoras da zona de conforto. Elas precisam ter consciência corporal - e estarem concentradas. Precisam ter o seu ritmo e não ser influenciadas por ritmo externo.”
 
 
‘Mudando o chip’
Alessandra Dutra lembra que a vida das jogadoras da seleção mudou muito, depois que se tornaram campeãs mundiais (a Arena Belgrado teve recorde mundial de público para o handebol, na final de 2013, com vitória sobre as sérvias, donas da casa, diante de 20 mil pessoas). 
 
“Também chegaram algumas atletas mais novas para o grupo, de clubes diferentes. Tivemos de ‘mudar o chip’ das necessidades até o Mundial 2013 para uma situação nova, de Olimpíada. Mas temos de lembrar que, antes dos Jogos do Rio 2016, temos outro Mundial, agora em dezembro, na Dinamarca, quando estará em jogo a defesa do título.”
 
Com o conhecimento acumulado até o ano passado, Alessandra diz que em 2015 começou a colocar em prática um trabalho psicológico alinhado a objetivos técnicos e táticos para a manutenção do título do Mundial, “o que é ainda mais difícil”. Esse trabalho é feito com recursos motivacionais. A cada fase, a psicóloga tem respostas das jogadoras a esse trabalho. A partir delas, faz avaliações do que precisa ser mantido ou melhorado. E assim será até os Jogos Olímpicos. 
 
Com “dois focos” e duas expectativas bem altas – o bicampeonato mundial e a Olimpíada -, com atletas experientes e algumas novatas a serem inseridas no grupo, a seleção precisa de equilíbrio e de formar uma identidade forte e consolidada, afirma Alessandra, que faz parte do grupo de psicólogos reunidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que se reúnem periodicamente para formular ações que ajudem “passo a passo” os atletas brasileiros a aproveitar o fator “jogar em casa”.
 
Denise Miras
Ascom - Ministério do Esporte
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Dentro do trabalho físico, consciência corporal é arma na prevenção de lesões de atletas, rumo aos Jogos Olímpicos

Luigi Turisco tem experiência de preparação física com esportes coletivos – é responsável pela seleção masculina de handebol, que acaba de levar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto – e também com modalidades individuais – como o velejador Jorge João Zarif, o Zarifinho, da classe Finn. Para ele, a logística de trabalho em um ciclo olímpico é basicamente a mesma, nos dois casos, com periodizações, o que segue neste ano pré-olímpico.
 
(Arquivo pessoa//Facebook)(Arquivo pessoa//Facebook)Se lesões são uma das principais preocupações dos atletas, o trabalho tem boa parte calcada em prevenção, dentro das periodizações. “Vamos traçando metas, ano a ano, mês a mês e até dia a dia, até cada competição”, explica Turisco, que preenche um cronograma com as várias atividades prescritas para seus atletas, que devem ser realizadas, coletiva ou individualmente.
 
Independentemente de o ano ser pré-olímpico, frisa, a preparação física é sempre importante. “Temos exercícios preventivos, os que chamamos de funcionais. O objetivo é equilibrar o corpo dos atletas, com recuperação física, com controle de aspectos mentais, de controle de emoções”, dizo preparador, que também se vale da ioga para esse trabalho de “concentração, respiração, visualização” na busca do equilíbrio de corpo e mente em lugares mais propícios a relaxamento, mais tranqüilos, como gramados.
 
“Às vezes, menos é mais...”
No handebol, é muito importante estar bem condicionado, porque o esporte é de muito contato e é preciso que todos estejam “inteiros”, como na briga pelo ouro do Pan. “Para a seleção, o auge de 2015 era o Pan. Tivemos o Mundial do Catar em janeiro, e passamos a trabalhar para ter o pico de preparação em Toronto”, diz Turisco.
 
Quanto a Jorge Zarif, a preparação é mais fácil “entre aspas”, porque as lesões são mais difíceis de acontecer. “Ainda assim, há problemas. O Zarifinho teve lesões importantes, no joelho, nas costas, que precisamos cuidar. Mas trabalhamos muito com consciência corporal, antes mesmo do trabalho físico.”No caso do velejador, a ioga funciona também para trações e torções, no alinhamento do corpo.
 
A Finn Gold Cup será disputada em Takapuna, na Nova Zelândia, de 21 a 29 de novembro.
 
Folgas intercaladas
Os jogadores de handebol voltam a seus clubes agora em agosto, setembro e outubro, mas com uma programação de treinamento para recuperação, porque a parte física e técnica tende a cair, como observa Turisco. “Em novembro, voltamos às atividades. Como 2016 será ano de Jogos Olímpicos, não haverá Mundial. Teremos amistosos mais fortes em janeiro, possivelmente na Europa, com Alemanha, Espanha.“
 
Em maio de 2016, os jogadores brasileiros que atuam em times europeus estarão terminando a temporada. Haverá intervalos de dez dias de férias, entre as duas semanas do trabalho de base, no Brasil ou no Exterior, e a lapidação, com mais trabalho físico e jogos mais fracos e antes do Pré-Olímpico, que tem equipes européias mais fortes. “Aqui, devemos fazer 99% da nossa preparação já nas instalações olímpicas.”
 
Fonte: Denise Miras
Ascom - Ministério do Esporte
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Investimentos na iniciação devem ser aliados ao trabalho científico, por mais resultados no esporte

 
Em três anos, cerca de 1.600 atletas de 80 modalidades olímpicas e não-olímpicas passaram pelo Núcleo de Alto Rendimento (NAR), em São Paulo. São, em sua maioria, de seleções brasileiras, que cada vez mais se valem das ciências para melhorar o desempenho das equipes. No caso do NAR, o diretor técnico Irineu Loturco diz que já houve tempo de ver bons resultados surgirem também como conseqüência da aplicação de testes e exercícios construídos de acordo com a necessidade de cada esporte.
 
O trabalho com o basquete, por exemplo, é um dos mais antigos, ainda antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Irineu Loturco explica que estudos realizados pelo NAR com a seleção brasileira masculina detectaram características que são comuns a jogadores de nível mundial, como os da NBA. “Descobrimos, por exemplo, que uma característica comum é a resistência na capacidade de realizar sprints [arrancadas]. E que essa capacidade influencia muito nesse jogo de nível mundial”, afirma o diretor técnico, para acrescentar. “Não sabemos se já é um pouco deles, mesmo, mas podemos fazer um mapeamento de quem, dentre os mais jovens, tem essa capacidade.”
 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
A partir do laboratório, com testes neuromusculares, também é possível determinar exercícios – desde o tipo, até a carga, o que fazer com relação a força para saltos, para mais velocidade... “Procuramos a associação entre o gesto esportivo específico do esporte com os exercícios – soco, chute, corrida. Procuramos o melhor modelo para transferência de força e potência muscular para essa atividade específica.”
 
O boxe é outro dos esportes que esteve entre os primeiros a terem atletas analisados no NAR, a partir de novembro de 2011. “Fizemos estudos para encontrar formas de aumentar o impacto do soco, por exemplo, com determinados exercícios. Tanto conseguimos resultados que os boxeadores conquistaram três medalhas olímpicas em Londres 2012 [Adriana Araújo, bronze na categoria 60 kg; e os irmãos Esquiva Falcão, bronze na 75 kg, e Yamaguchi Falcão, bronze na 81 kg].”
 
Mais recente é o trabalho com as garotas do handebol, campeãs mundiais na Sérvia 2013. “Com o esporte coletivo é mais complicado. Mas o técnico Morten Soubak se interessou e já estamos montando um banco de dados.”
 
Loturco estuda ciências do esporte desde 1995 e concorda que houve uma evolução acelerada na área, em sustentação ao esporte de alto rendimento. Ainda assim, o diretor diz que existe um espaço entre a base e a alta performance. ”Temos países como Jamaica, Cazaquistão, Cuba, que talvez nem tenham tanta sofisticação na área científica, mas contam com um bom trabalho de iniciação. São investimentos até mais simples. Precisaríamos de um número maior de iniciantes e mais competições, para dar esse apoio ao alto rendimento. Juntando isso com a ciência, vamos potencializar nossos resultados.”
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Para prevenir lesões em ano pré-olímpico, planejamento de treinos e competições é fundamental

 
Medalha de prata com a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Sérgio Xavier é um dos mais respeitados médicos no meio esportivo. Responsável pela área no Sesi-SP, que conta com cerca de 50 atletas “com potencial olímpico”, como são chamados no clube, o profissional acompanhou a seleção feminina de vôlei na etapa final do Grand Prix em Ohama, nos Estados Unidos, em julho.
 
Sobre o trabalho dos médicos em ano pré-olímpico, como é o caso de 2015, Sérgio Xavier destaca justamente a necessidade de clubes e seleções planejarem os treinamentos e a participação em competições, para minimizar as chances de os atletas vivenciarem seu pior pesadelo: as lesões.
 
Para o médico, essa preocupação é enorme, em ano pré-olímpico, quando muitos atletas ainda têm de cumprir marcas e índices, chegando a extremos para conseguir vaga nos Jogos. “Por isso, o principal é dosar o volume de treinamento. E planejar muito bem o calendário”, afirma, quanto à prevenção de problemas físicos.
 
Assim, preparadores físicos e responsáveis por planejamento e logística de viagens e participação em campeonatos assumem papel de destaque. “Se, por infelicidade, ocorre uma lesão mais grave, o tempo de volta independe da gente. Existe um tempo biológico normal para a recuperação: são de seis a oito, ou até nove meses para reconstrução de ligamento. Daí, essa necessidade fundamental da prevenção.”
 
Sérgio Xavier cita o caso do Sesi-SP: “Temos um grupo de atletas que chamamos de ‘com potencial olímpico’. Os calendários são apertados e temos de planejar muito bem, dosar a participação deles nos eventos ao longo do ano, até diminuir o número de viagens.”
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O histórico individual é chave para o médico dos atletas. É um trabalho conjunto com preparadores físicos e com técnicos do clube, para o planejamento do calendário, escolhendo alguns eventos e deixando outros de lado.
 
Sérgio Xavier lembra que o acompanhamento médico é necessariamente individual, porque são distintas as lesões durante a carreira esportiva: “Temos aqueles que já passaram por cirurgias, outros com degeneração de discos da coluna... São casos, por exemplo, que precisam ser controlados, até mais poupados.”
 
O grupo do Sesi-SP inclui vários medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Gustavo “Grummy”, Paulo Salemi e Bernardo Reis “Braga” foram prata com a seleção de pólo aquático. Etiene Medeiros, a primeira nadadora a ganhar ouro em Pans, nos 100 m costas, também foi prata nos 50 m livre e ainda levou dois bronzes, nos revezamentos 4x100 m livre, com Daynara de Paula, e no 4x100 m medley. A nadadora Jéssica Cavalheiro foi prata nos 4x200 m livre (que também teve Bruna Primati que nadou as eliminatórias e ganhou medalha).
 
Outros exemplos são Laís Nunes, da categoria 63 kg da luta olímpica, bronze no Grand Prix de Paris; Aline Silva, vice-campeã mundial e bronze no Pan de Toronto na categoria 75 kg; os judocas Igor Morishigue e Renan Torres, sub 18, e Ellen Furtado, sub 21, que no Pan-Americano de Judô dessas categorias, este ano, somaram dois ouros e uma prata; Reinaldo Colucci, do triatlo, que também foi ao Pan de Toronto. Além disso, há jogadores consagrados das seleções de vôlei, como Murilo e Serginho, Fabiana e Jaqueline.
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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César Castro conquista vaga para o trampolim de 3 metros nos Jogos Rio 2016

O brasileiro César Castro conquistou nesta quinta-feira (30.07), durante o Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan (Rússia), uma vaga para disputar a prova de trampolim de 3 metros nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Será sua quarta Olimpíada, depois das participações em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012.
 
Nos saltos ornamentais, o Brasil já tinha vaga assegurada para os Jogos de 2016 no trampolim sincronizado feminino e masculino. Nas demais provas, os brasileiros precisariam brigar por um lugar assim como os demais saltadores do mundo. Ficar entre os 12 mais bem colocados de Kazan era a garantia de entrada sem ter que passar pela tensão de uma seletiva com o planeta inteiro.
 
César Castro, que é beneficiado pelo programa bolsa-atleta do Ministério do Esporte, saltou a semifinal do trampolim de 3m e terminou em 14º lugar (430.30). Teoricamente estava fora dos Jogos, mas entre os classificados estavam o mexicano Romel Pacheco, que já tinha vaga pelo resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto; e o francês Mathieu Rosset, vencedor do Campeonato Europeu realizado em junho. Desta forma, César, apesar de estar fora da final no Mundial, conquistou vaga para saltar ano que vem do trampolim do Parque Aquático Maria Lenk.
 
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"Eu não tenho nem palavras para dizer. Estou muito, muito feliz. Quando eu já ia saindo desanimado com o resultado, por ter outra vez que enfrentar uma seletiva, que é uma prova pesada, com mais de 50 atletas, a notícia veio. Agora terei um ano inteiro só para pensar nisso, para me preparar. Meus resultados aqui em Kazan foram melhores que em Toronto, então é sinal de que o planejamento foi feito corretamente. Tudo mudou radicalmente em poucos minutos", contou o atleta.
 
O supervisor técnico da modalidade na CBDA, Rciardo Moreira, também vibrou com a vaga conquistada e explicou o momento atual dos saltos ornamentais no Brasil. "Eu acho que já mudou muita coisa nos saltos. Claro que ainda tem muito o que evoluir, mas já é possível ver que os atletas estão mais competitivos. A medalha nos Jogos Pan-Americanos (prata na plataforma sincronizada com Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso) foi uma demonstração disso", avaliou.
 
"Aqui os atletas chegaram um pouco cansados e os resultados não foram como a gente gostaria, mas nós vimos que o Brasil está avançando e que temos bons atletas, em condições de representar bem o Brasil nas Olimpíadas, que são o nosso principal objetivo. O nosso foco está onde a gente já tem as vagas garantidas - trampolins sincronizados - e são vagas em finais", continuou Ricardo. "Com o apoio da torcida, tudo pode acontecer. Considero essas Olimpíadas, para os saltos ornamentais, como uma enorme oportunidade. Nós não entramos como favoritos, mas vamos estar ali e, se eles bobearem, a gente vai dar trabalho", adiantou.
 
Os brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Jogos Olímpicos Rio 2016 - Vagas conquistas no Mundial de Kazan
Maratona Aquática - 10km feminino - Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto
Maratona Aquática - 10km masculino - Allan do Carmo
Saltos Ornamentais - Trampolim 3m - César Castro
 
Programação e resultados - Saltos Ornamentais (horário em Brasília)
Dia 31/07 - Sexta-Feira
4h - Trampolim 3m Feminino (Juliana Veloso e Tammy Galera) - Eliminatória
9h - Trampolim 3m Feminino - Semifinal
13h30 - Trampolim 3m Masculino - Final
 
Dia 01/08 - Sábado
4h - Plataforma Masculino (Hugo Parisi e Isaac Souza) - Eliminatória
9h - Plataforma Masculino - Semifinal
13h30 - Trampolim 3m Feminino - Final
 
Dia 02/08 - Domingo
9h - Trampolim 3m Sincronizado Misto - Final
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Equipe brasileira é prata na prova de 5 km das maratonas aquáticas em Kazan

Foto: CBDAFoto: CBDA
 
Os atletas brasileiros das maratonas aquáticas conquistaram a segunda medalha para o Brasil no Mundial de Kazan, na Rússia. Depois do bronze de Ana Marcela Cunha na prova feminina dos 10 km, a equipe mista do país, formada por Ana Marcela, Diogo Villarinho e Allan do Carmo, faturou a prata na prova de 5 km. O trio é contemplado pelo programa Bolsa Pódio, do governo federal.
 
O bom resultado, no entanto, veio após muita tensão. Após o término da prova, o placar da competição não mostrava o resultado brasileiro. A expectativa dos atletas e da comissão técnica era de medalha de prata, mas a comemoração só veio após a confirmação oficial do resultado. Os brasileiros completaram o percurso em 55min31s2, empatados com a Holanda. O título ficou com a Alemanha, com 55min14s.
 
“Nós mudamos completamente a estratégia. Em Barcelona o Allan puxou o ritmo o tempo todo. Desta vez o Allan puxou na primeira volta toda, o Diogo a metade da segunda e depois o Allan finalizou. Nós observamos muito o time alemão e aprendemos muito com eles em 2013”, exaltou Ana Marcela Cunha.
 
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Para Diogo, a conquista serviu também como alívio, já que ele não conseguiu a vaga olímpica na prova masculina dos 10 km. “Há poucos dias eu perdi a vaga olímpica, então essa medalha me deu ânimo novo. Estamos muito felizes”, comemorou.
 
Com três atletas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016 (Ana Marcela e Poliana Okimoto no feminino, e Allan do Carmo no masculino), o Brasil vai atrás de mais medalhas no Mundial de Kazan neste sábado (01.08). Ana Marcela, Betina Lorscheitter, Allan e Diogo disputam a prova de 25 km na Rússia.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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