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Brasileiro Emerson Duarte garante a prata no tiro esportivo

(Miguel Freitas/CBTE)(Miguel Freitas/CBTE)

(Miguel Freitas/CBTE)(Miguel Freitas/CBTE)
 
O atleta Emerson Duarte acaba de conquistar a medalha de prata, na prova de tiro rápido 25m. Na disputa que definiu o ouro, Emerson ficou apenas a um ponto do norte-americano, Brad Balsley. O bronze foi para o venezuelano Douglas Gomez.
 
Após atingir 579 pontos e garantir a 4ª posição geral na classificatória, Emerson disputou a sua segunda final pan-americana consecutiva e conseguiu subir duas posições. Em 2011, no Pan de Guadalajara, ele conquistou a medalha de bronze. No Pan do Rio, em 2007, ficou na quinta colocação.
 
Iosef Forma, o outro brasileiro na prova em Toronto, atingiu 546 pontos e acabou em 12º lugar, ficando fora do grupo dos seis melhores que disputaram a final.
 
 
 
 
 
Tiro Esportivo
Bolsa-Atleta: 337 bolsistas contemplados - R$ 4.462.800,00/ano.
Bolsa Pódio: 3 atletas - R$ 360.000,00/ano. 1 atleta paraolímpico – R$ 132.000,00/ano
Convênios: 5 convênios com a CBTE entre 2010 e 2014 – R$ 5.605.348,87
Agnelo/Piva: R$ 2.300.000,00 em 2014
 
Fonte: Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
Ascom - Ministério do Esporte
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Mateus Machado leva a prata no levantamento de peso, a terceira medalha do Brasil na modalidade

 
O brasileiro Mateus Machado conquistou a medalha de prata na categoria 105 kg, nesta quarta-feira (15.07), na competição de levantamento de pesos dos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015. Ele totalizou 377 kg (175 kg no arranco e 202 kg no arremesso). O primeiro colocado foi o venezuelano Jesus Gonzalez, que somou 385 kg (175 kg no arranco e 210 kg no arremesso). Patrick Mendes, também integrante da seleção brasileira, ficou em 4º lugar (370 kg). O equatoriano Jorge Arroyo (375 kg) garantiu a medalha de bronze.
 
“Foi uma grande disputa pelo ouro. Eu e o venezuelano competimos desde o juvenil. Fiquei um pouco nervoso, mas foi bom”, comentou o vice-campeão Mateus, mineiro de Viçosa e irmão do também pesista da seleção Marco Túlio Machado, que ontem ficou em 6º lugar na categoria 94 kg.
 
(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)
 
Até agora, o levantamento de pesos nacional contabiliza três medalhas nos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015: uma de prata, conquistada por Mateus Machado; e duas de bronze, garantidas por Bruna Piloto na categoria 63 kg e Jaqueline Ferreira na categoria 75 kg.
 
Ainda nesta quarta-feira, às 20h (de Brasília), Fernando Reis disputará a categoria acima de 105 kg, que encerra a competição de no Pan de Toronto. Favorito ao ouro, o brasileiro busca o bicampeonato. Ele foi campeão em 2011, em Guadalajara, no México.
 
 
 
 
 
Levantamento de pesos
Bolsa-Atleta: 80 bolsistas contemplados - R$ 1.230.450,00/ano. * com halterofilismo
Bolsa Pódio: 3 atletas, com valor ainda não publicado. 4 atletas paraolímpicos - R$ 576.000,00/ano.
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Fabiana Beltrame é prata e conquista a única medalha do remo brasileiro

 
Foto: InovafotoFoto: Inovafoto
 
O dia amanheceu frio, nublado, e com o vento soprando forte na pequena cidade de St. Catharines, distante uma hora e meia de ônibus de Toronto e onde vive uma população de 132 mil pessoas. Para a catarinense Fabiana Beltrame, a quarta-feira (15.07) foi sinônimo de desafio no Royal Canadian Rowing Course, palco das provas de remo dos Jogos Pan-Americanos.
 
Medalha de prata na edição de Guadalajara 2011, campeã mundial no mesmo ano e com três Jogos Olímpicos no currículo – Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012 – Fabiana desembarcou no Canadá disposta a fazer história. Se conquistasse o ouro, ela se tornaria a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos no remo e, de quebra, encerraria um jejum de 28 anos sem uma medalha dourada para o país na modalidade. A última vez que remadores do Brasil subiram ao lugar mais alto do pódio foi na edição de 1987, em Indianápolis, quando os irmãos Ronaldo e Ricardo Carvalho foram campeões na prova do dois sem.
 
Embalada por ótimos resultados na temporada – em maio ela foi campeã da primeira etapa da Copa do Mundo, na Eslovênia, e no mês passado, na segunda etapa, ficou com a prata, na Itália – Fabiana partiu para a final do skiff simples, mas, o resultado não foi como o esperado. Com o tempo de 8min54s36, ela cruzou a linha de chegada em segundo lugar, atrás da norte-americana Mary Jones (8min49s19). O bronze ficou com a argentina Lucia Palermo (9min01s16).
 
"Remei bem mal", lamentou Fabiana. "Tinha um vento muito forte lá na saída e foi difícil remar. Uma coisa que eu tenho que melhorar é remar na marola e hoje foi bem difícil. Só tenho que dar os parabéns para ela (Mary Jones), que remou melhor. Agora é pensar nos próximos campeonatos."
 
O próximo desafio de Fabiana Beltrame será o Mundial da França, em Aiguebelette, entre os dias 30 de agosto e 6 de setembro. Quando retornar, a remadora terá que buscar uma nova parceira para competir no skiff duplo, já que o skiff simples leve não faz parte do programa olímpico.
 
"Ainda não pensei nisso e tenho que sentar com meu técnico para ver o que vamos fazer depois do Mundial", disse Fabiana. O chefe da equipe de remo no Pan, Thomas de Souza Schwerdtner, explicou que a Confederação Brasileira de Remo (CBR) tem quatro atletas no radar que podem formar o time com Fabiana para 2016. Ele preferiu não relevar os nomes e disse que a CBR espera ter essa definição em novembro. Até lá, as atletas serão avaliadas.
 
Apesar de ser país-sede, o Brasil não tem vaga assegurada para os Jogos de 2016. Elas terão que ser conquistadas no Mundial da França ou no Pré-Olímpico do ano que vem, em março.
 
Foto: InovafotoFoto: Inovafoto
 
O remo é uma das modalidades em disputa no Pan de Toronto apoiada pelo governo federal. O esporte conta com 124 beneficiados pela Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,16 milhões. Além disso, em 2014 foram repassados para o remo R$ 2,2 milhões via Lei Agnelo/Piva, recursos aplicados na preparação dos atletas para os Jogos de 2016. "Agora, com os Jogos Olímpicos chegando, é uma ajuda que faz toda a diferença na nossa preparação para que a gente possa chegar e competir bem", afirmou Fabiana.
 
"Não é só para o remo brasileiro. O apoio do governo brasileiro no esporte é fundamental. Os atletas têm condições de se manterem no treinamento e terem qualidade para se preparar. Para todos os que têm esses benefícios assegurados fica mais fácil se dedicar aos treinamentos e buscar uma vaga para os Jogos Olímpicos".
 
Remo
Bolsa-Atleta: 122 bolsistas contemplados - R$ 1.903.600,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas paraolímpicos - R$ 264.000,00/ano
Lei de Incentivo ao Esporte: 1 projeto de 2009 – R$ 1.045.536,00 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 2.200.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira estreia com derrota no hóquei sobre a grama

Começou nesta terça-feira (14.07) a caminhada da seleção brasileira de hóquei sobre a grama em busca de uma vaga nos Jogos de 2016. Esporte pouco divulgado no Brasil, a modalidade é a única que o Brasil não tem vaga garantida no Rio de Janeiro. A equipe disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto com o objetivo de ficar entre as seis primeiras colocação para concretizar o sonho olímpico. No jogo de estreia, porém, o Brasil perdeu para o Canadá por 9 x 1.
 
O grupo disputa o Pan com uma equipe nova. Bruno Sousa é o único brasileiro que teve a oportunidade de participar de uma edição do evento, no Rio de Janeiro, em 2007. Dos 16 atletas da seleção, 11 recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
 
Após a partida, o técnico da seleção brasileira, Cláudio Rocha, avaliou que este é o momento de errar, pois os próximos confrontos são decisivos. "Sabíamos que o Canadá era favorito, mas não era para ser este placar. Começamos bem, tomamos um gol e empatamos. A equipe desconcentrou e erramos bastante. Hoje era o dia que dava para errar", analisou.
 
(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)
 
O Canadá abriu o placar aos oito minutos, com David Bissett. Em seguida, a seleção verde e amarela empatou aos nove com o camisa 10, Matheus Borges. Depois, o time da casa começou a golear o Brasil até fechar em 9 x 1.
 
Os Jogos decisivos para o Brasil serão contra o México, na quinta-feira (16.07), e o Chile, no sábado (18.07). O técnico explica que a estratégia é escapar da quarta posição do grupo. "Não queremos, porque nesta posição vamos pegar a Argentina, o que será uma chance a menos de ir para a semifinal", contou. O esporte é disputado no Pan desde 1967.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Leonardo de Deus e revezamento 4x100 m livre levam o ouro no primeiro dia da natação em Toronto

 
Nesta terça-feira (14.07), no primeiro dia de competições de natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, o Brasil ganhou cinco medalhas nas seis finais que disputou. Foram dois ouros, um com Leonardo de Deus nos 200 m borboleta e outro no revezamento 4x100 m livre masculino; e três bronzes, com Joanna Maranhão nos 200 m borboleta, Marcelo Chierighini nos 100 m livre e a equipe do 4x100 m livre feminino. Apesar de sequer ter disputado a final do revezamento, Thiago Pereira também ganhou o ouro, já que ele nadou as eliminatórias pela manhã. Com a medalha, sua 19ª no Pan, ele iguala o recorde de Gustavo Borges com o maior número de pódios na competição e se aproxima do cubano Erick Lopez Rios, recordista com 22.
 
Na primeira prova da noite, os 100 m livre feminino, a canadense Chantal Van Landeghem bateu o recorde Pan-Americano (53s83) e ficou com o ouro. Completaram o pódio a norte-americana Natalie Coughlin (54s06) e a bahamense Arianna Vanderpool-Wallace (54s15). As brasileiras Larissa Martins e Graciele Herrman chegaram em quinto e sexto lugares, respectivamente.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
A primeira medalha da natação brasileira em Toronto veio com Marcelo Chieghirini, nos 100m livre masculino. Após uma boa saída, o brasileiro chegou a virar os 50 primeiros metros na liderança, mas não conseguiu manter o ritmo e acabou com o bronze, com o tempo de 48s80. O campeão foi o argentino Federico Grabich (48s26), seguido do canadense Santo Condorelli (48s57). O brasileiro Matheus Santana, que também participou da prova, terminou na sétima colocação.
 
Na avaliação de Chieghirini, o terceiro lugar foi um bom resultado. “Estou bem satisfeito com o bronze no meu primeiro Pan. O tempo não foi bem o que eu queria, mas eu acertei a passagem. Pesou um pouco o finalzinho, o argentino veio bem forte. Mas é minha primeira medalha de Pan. Estou satisfeito”, afirmou o nadador, que viria a ganhar também o ouro no revezamento 4x100m.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Nos 200m borboleta, a recordista sul-americana da prova, Joanna Maranhão, bateu em quarto nos primeiros 50m, mas se recuperou e segurou o bronze com 2m09s38. Para a brasileira, a medalha, apesar de bem-vinda, foi um detalhe. “Acho que muito mais importante que a medalha é o fato de eu estar nadando com o meu melhor tempo. Eu estava buscando muito bater esse recorde sul-americano, não pelo recorde, mas pera ser melhor do que eu tinha sido com o traje. Eu tenho essa meta de bater todos os tempos da época com trajes. Se veio com medalha, melhor ainda”, comentou.
 
“Ninguém queria esse ouro mais do que eu”
Único medalhista de ouro individual do dia, Leonardo de Deus caiu na água para os 200 m borboleta com o Pan de Guadalajara na lembrança: campeão da prova no México, o brasileiro chegou a perder a medalha no “tapetão” por um suposto patrocínio irregular na touca, mas foi confirmado campeão posteriormente. O bicampeonato em Toronto, no entanto, veio com recorde e sem sustos. “Eu me emocionei porque eu lembrei de 2011, tudo que eu passei para estar ali no lugar mais alto do pódio. E agora poder repetir, quebrando o recorde Pan-Americano, sem estar na minha melhor forma e tendo um mundial daqui a duas semanas, me motiva ainda mais para buscar o campeonato mundial.”
 
Dominante a partir dos 100 m, Leonardo selou a vitória com um tempo de 1m55s015. O peruano Mauricio Fiol (1m55s15) e o canadense Zack Chetrat (1m56s90) também subiram ao pódio. O brasileiro elogiou os adversários e disse que não previa uma disputa tão acirrada. “Não estava esperando uma prova tão disputada como foi. Catorze centésimos de diferença apenas, não esperava. Eu treinei com o Mauricio (Fiol) um semestre do ano passado, então eu o conhecia bem, mas não esperava. Acho que minha experiência ali no finalzinho fez a diferença, mas foi difícil segurar”, admitiu.
 
Para Leonardo, a medalha tem um sabor ainda mais especial por ter sido conquistada fora das condições ideais. “Eu não estou tão descansado, não estou na minha melhor forma, descansei quatro ou cinco dias apenas para esse Pan. Eu levei na raça, levei na vontade de vencer e eu sabia que quem quisesse mais ia ganhar a prova. E ninguém dentro da água queria esse ouro mais do que eu”, comemorou.
 
O campeão ainda destacou o papel do apoio do Ministério do Esporte na conquista da medalha. “Eu recebo a Bolsa Pódio e é muito importante porque a gente vive para o esporte. Viver do esporte é muito caro, é muito complicado, então este apoio é fundamental para a gente conquistar esses resultados”, acrescentou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Revezamentos garantem medalha
Nas duas últimas provas da noite, os revezamentos 4x100 m livre masculino e feminino, o Brasil voltou a mexer no quadro de medalhas. O quarteto formado por Etiene Medeiros, Daynara de Paula, Graciele Herrman e Larissa Martins garantiu o bronze na prova feminina, fechando a série em 3m37s39. Com o novo recorde Pan-Americano, as canadenses foram campeãs (3m36s80), com o Estados Unidos em segundo (3m37s01).
 
No revezamento masculino, veio o segundo ouro da noite para o Brasil. Com o tempo de 3m13s66, João de Lucca, Bruno Fratus, Matheus Santana e Marcelo Chierighini bateram o recorde Pan-Americano, que já era brasileiro, e subiram ao lugar mais alto do pódio.
 
Para Fratus, o bom desempenho dos adversários valorizou a conquista brasileira. “Foi uma prova boa, forte. Eu não esperava o Canadá do jeito que veio, confesso que estava prestando muito mais atenção nos Estados Unidos, mas aí eu vi o canadense abrindo e tive que dar uma repensada na estratégia. Acabou dando certo”, afirmou.
 
Para João de Lucca, que também ficou impressionado com o desempenho canadense, o apoio da torcida fez a diferença. “O Canadá teve um grande fator a seu favor que foi estar nadando em casa. Isso com certeza dá uma pilha, os caras deram 150% deles, nadaram muito bem. Mas nossa união foi maior, nossa estratégia foi melhor e estamos de parabéns”, avaliou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Judô brasileiro se despede do Pan com mais dois ouros e volta para casa com 13 medalhas

 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Os judocas brasileiros se despediram nesta terça-feira (14.07) dos Jogos Pan-Americanos tendo dado uma grande contribuição para o quadro de medalhas, como era o esperado. Dono de uma das equipes mais fortes do planeta, tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil desembarcou em Toronto com uma meta audaciosa de chegar a 14 pódios. Para isso, todos os atletas das 14 categorias teriam que conquistar medalhas. O número não foi alcançado por muito pouco, mas a modalidade, que conta com grandes investimentos por parte do governo federal em sua preparação rumo a 2016 (veja detalhes abaixo), em nada viu diminuir sua condição de candidata a várias conquistas no Rio de Janeiro nos Jogos Olímpicos do ano que vem e deixou o Canadá com 13 pódios.
 
A primeira final do último dia de disputa do judô no Pan reservou um dos confrontos mais esperados da modalidade na competição, entre duas estrelas do dojô da categoria -78kg que subiram ao pódio nos últimos Jogos Olímpicos: a brasileira Mayra Aguiar, bronze em Londres 2012 e ouro no Campeonato Mundial de 2014; e a norte-americana Kayla Harrison, campeã mundial em 2010 e atual campeã olímpica.
 
Para avançar à final, Mayra superou nas quartas de final a mexicana Liliana Cardenas e, na semifinal, triunfou sobre a cubana Yalennis Castillo, vice-campeã mundial em 2007 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Já Harrison, em sua rota de colisão com a brasileira, teve que passar pela guatemalteca Mirla Norberto Labriel e pela canadense Catherine Roberge, prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.
 
O histórico dos confrontos entre Mayra e Kayla registrava 13 duelos antes de as duas subirem ao dojô do Mississauga Sports Centre e a brasileira liderava por 7 x 6. Na disputa pelo ouro, Mayra e Kayla fizeram uma luta muito equilibrada, mas, ao final, a norte-americana levou a melhor e ficou com o ouro.
 
"Eu sou a atual campeã olímpica, a Mayra é a campeã mundial. Na última vez ela me derrotou e essa luta agora foi mais por diversão, já que estamos nos preparando para o Campeonato Mundial, em agosto. Mas queria deixar um recado aqui hoje e estou feliz que consegui", declarou Kayla Harrison.
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Mayra, obviamente, não ficou feliz com o resultado, mas afirmou que ele o motiva a trabalhar ainda mais forte. "Eu dei tudo de mim. É claro que sempre tem os erros que a gente tem que levar de uma competição. Eu vi o que tenho que fazer e com certeza eu vou trabalhar em casa. É horrível perder. Me sinto mal, com vontade de sair daqui e voar no treinamento porque eu fico agoniada. Mas acontece. É esporte. Mas acho que vou me fortalecer muito e a medalha de ouro vai vir na Olimpíada. Tem o Mundial esse ano também, eu vou me preparar, vou me focar e essa competição eu saio com uma prata. É uma competição dura na minha categoria. Eu enfrentei a campeã olímpica e uma vice-campeã olímpica. É claro que eu não estou satisfeita. Queria o ouro, mas vou levar como uma competição boa e colher os frutos disso tudo", analisou Mayra.
 
A brasileira falou, ainda, sobre a rivalidade com Kayla Harrison. "É um gostinho sempre bom de lutar com ela e independentemente do resultado é uma luta boa, é sempre uma luta boa, que eu posso levar coisas boas, independentemente da vitória ou da derrota, então é uma luta da qual eu sempre saio fortalecida. É trabalhar os meus erros que fiz contra ela para na próxima eu ganhar".
 

(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)

Luciano Corrêa
Na segunda final da noite, na categoria -100kg, o campeão mundial em 2007 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 Luciano Corrêa, após superar o venezuelano Antony Peña e o argentino Hector Campos, teve que enfrentar dois rivais na final: a torcida e o atleta da casa Marc Deschenes.
 
Sem se intimidar com o barulho, Luciano tomou a iniciativa desde o começo e não teve dificuldade para vencer e conquistar o quarto ouro do judô brasileiro em Toronto. "Fico muito feliz pelo ouro, ainda mais sendo uma edição especial que antecede os Jogos Olímpicos no Rio no ano que vem. Então, saber que o trabalho está dando certo e agora é seguir passo a passo para primeiro tentar garantir a vaga para depois pensar nos Jogos Olímpicos", comemorou Luciano.
 
Indagado sobre o fato de ter agora três medalhas em Jogos Pan-Americanos (ele foi ainda bronze no Rio 2007), Luciano se disse orgulhoso. "Fico muito feliz. O judô é um esporte campeão e está mostrando o belo resultado que nós tivemos e entrar nesse grupo aí (de atletas com três medalhas em Pans) eu fico honrado com isso".
 
"O resultado que nós tivemos nos Jogos Pan-Americanos foi excelente e o nosso trabalho no judô tem demonstrado que cada um está evoluindo. O Brasil está evoluindo e ao longo desses quatro dias chegamos disputando medalhas em todas as categorias", completou.
 
Maria Suelen Altheman
A terceira disputa de medalhas do Brasil, na categoria +78kg, reuniu a paulistana Maria Suelen Altheman, prata no Mundial de 2014 e bronze no Pan de Guadalajara 2011, e a dominicana Leidi German medindo forças pelo bronze. O resultado foi mais um pódio para o Brasil.
 
Para Maria Suelen, o Pan de Toronto teve sabor de uma volta por cima após uma grave contusão. "Eu passei por uma cirurgia onde rompi três ligamentos (no joelho) no Mundial. Faz nove meses que eu não estou competindo e essa é minha primeira competição e eu acho que não tenho que chorar pelo bronze e sim comemorar".
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
David Moura
Com as três medalhas já asseguradas nesta terça-feira, o último confronto do judô no Pan de Toronto, pela categoria +100kg, reuniu, na disputa pelo ouro, David Moura, nascido em Cuiabá e que chegou ao Canadá com a missão de substituir o titular da seleção Rafael Silva, o Baby; e o equatoriano Freddy Figueroa. E a luta mal começou e o brasileiro já estava vibrando.
 
Com um belíssimo ippon com apenas 13 segundos, David Moura chegou ao seu primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos e emocionou-se ao ouvir o Hino Nacional. "Eu treinei muito essa técnica e treino bastante. É minha técnica preferida. Eu já conheço o adversário, entrei muito ligado e acabou acontecendo esse golpe logo no início e estou muito feliz", declarou o campeão. "Estou muito bem preparado. Consegui ser campeão pan-americano há dois meses e então esperava esse resultado. Vim para ser campeão mesmo", disse.
 
Representantes da modalidade que mais pódios deu ao Brasil em Jogos Olímpicos na história (19 conquistas), os judocas recebem por ano mais de R$ 7,2 milhões entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio. Além disso, entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte foram repassados para o judô mais de R$ 54,7 milhões nos últimos anos, sem contar os R$ 3,5 milhões recebidos pela Lei Agnelo/Piva em 2014. Outra conquista neste ciclo olímpico para os Jogos de 2016 foi a inauguração do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, uma referência mundial.
 
» Investimentos federais no judô:
 
Bolsa-Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Medalhas
 
Com os resultados desta terça-feira, o judô brasileiro volta para casa com 13 medalhas conquistadas. Acompanhe os pódios em Toronto:
 
Masculino
 
Ouro
- Charles Chibana – categoria -66kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Tiago Camilo – categoria -90kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Luciano Corrêa – categoria -100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- David Moura– categoria +100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Felipe Kitadai – categoria -60kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Victor Penalber – categoria -81kg – contemplado com a Bolsa Pódi
 
Feminino
 
Ouro
- Érika Miranda – categoria -52kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Mayra Aguiar categoria -78kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Nathália Brígida – categoria -48kg
- Rafaela Silva – categoria -57kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Mariana Silva – categoria -63kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Portela – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Suelen Altheman – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Carlos Eduardo Cândido e Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas fazem história na disputa do badminton, em Toronto

Pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos o Brasil disputará uma medalha de ouro no badminton. Os responsáveis pelo feito foram Hugo Arthuso e Daniel Paiola. Nesta terça-feira (14.07), os dois venceram os dominicanos Jose Cabrera e Ozuna Javier por 2 x 0 (21/13 e 23/21) pela semifinal de duplas e chegaram à final. Os dois brasileiros são contemplados pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.
 
A partida que valerá a medalha de ouro está marcada para esta quarta-feira (15.07). Arthuso e Paiola ainda aguardam a definição de seus adversários. A outra semifinal será realizada ainda nesta terça. Os norte-americanos Phillip Chew e Sattawat Pongnairat enfrentam os mexicanos Job Castillo e Lino Muñoz.
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
O jogo histórico para o badminton brasileiro teve dois sets bastante distintos. No primeiro, Arthuso e Paiola mantiveram a liderança do início ao fim e fecharam a parcial por 21/13, para abrir vantagem na partida.
 
O segundo set foi muito mais equilibrado. Os dominicanos saíram na frente, mas Arthuso e Paiola se recuperaram e chegaram a abrir 10/6. O duelo seguiu igual até o fim, quando os brasileiros tinham 20/18 e dois match points. Mas Cabrera e Javier se salvaram e viraram a partida para 21/20. Foi a vez de os brasileiros evitarem a derrota na parcial e, com três pontos consecutivos de Hugo Arthuso, selarem a classificação com 23/21.
 
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Brasil vence os dois jogos e segue 100% no vôlei de praia

 
 
O Brasil segue firme na briga por medalhas no vôlei de praia. Nem mesmo a forte chuva e o vento frio, em pleno verão canadense, foram capazes de minar o favoritismo das duplas formadas por Lili e Carol Horta e Alvinho e Vítor Felipe. As meninas bateram as chilenas Francisca Rivas e Pilar Marlondes, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/7). Já os homens passaram pelos venezuelanos JacksonHenriquez e Jesus Villafañe (2 sets a 1 – 21/15, 18/21 e 15/10).
 
As duplas brasileiras somam agora quatro vitórias na fase preliminar do Pan-Americano de Toronto 2015 e estão garantidas no mata-mata – o objetivo agora é o primeiro lugar do grupo Lili e Carol Horta folgam na terceira rodada e enfrentam as costa-riquenhas Karen Cope e Natalia Alfaro, quinta-feira, às 10h (de Brasília), novamente no Parque Pan-Americano. Sem descanso, Alvinho e Vítor Felipe encaram os mexicanos Rodolfo Ontiveros e Juan Virgen, amanhã, às 13h.
 
Sem perder o bom humor, apesar do frio, Lili comentou o fato da vitória ter vindo debaixo d’agua. "Que verão (risos). A gente joga com todo tipo de clima. No calor, na chuva, no frio, com areia fofa, areia dura. A adaptação tem que ser rápida. Quem se adapta mais rápido vai ter mais facilidade no jogo. Estamos confiantes. Pode chover, fazer sol, queremos dar o nosso melhor. A bola estava bem lisa, tivemos que fazer nossa técnica melhor. Estava escorregando muito, na defesa e no levantamento. Mas tivemos tranquilidade para nesses momentos difíceis conseguir controlar e fazer nosso jogo fluir", analisou a capixaba.
 
(Divulgação/CBV)(Divulgação/CBV)
 
Sobre as próximas adversárias, as costa-riquenhas, Carol promete estudar o jogo delas para não ser surpreendida. "Assistimos o jogo de estreia delas, vamos assistir hoje e estudar bastante. Ver os vídeos e quais bolas elas usam. E entrar concentradas ao máximo para ganhar esse jogo e passar em primeiro do grupo", finalizou a brasileira.
 
Homens
Já sem chuva, Alvinho e Vítor Felipe tiveram mais trabalho diante dos venezuelanos. Depois de passar o primeiro set sem dificuldade, os brasileiros foram surpreendidos, perderam o segundo, e tiveram que vencer o tie-break por 15/10 para fechar a partida.“Esse time da Venezuela vem crescendo bastante no circuito mundial, vem ganhando de times grandes. Já tínhamos feitos jogos muitos duros contra eles e sabíamos que a nossa chave é a mais dura do torneio. Jogamos bem, soubemos sair da adversidade, mudamos a forma de atuar e conseguimos vencer”, analisou Alvinho.
 
“Vôlei de praia é assim. Demos uma caída no segundo set, mas soubemos nos recuperar. Agora é assistir a fita do jogo, rever as nossas falhas e trabalhar para que isso não se repita amanhã diante dos mexicanos”, observou Vítor Felipe.
 
 
Vôlei de praia
Bolsa-Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano.
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Atleta revelado pelo Programa Segundo Tempo, Isaquias Queiroz conquista mais um ouro

 
 
O Brasil conquistou mais quatro medalhas na canoagem velocidade nesta terça-feira (14.07), durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Depois do título no C1 1000m e da prata no C2 1000m, ao lado de Erlon Silva, o baiano Isaquias Queiroz voltou ao topo do pódio, agora na prova do C1 200m. Com o tempo de 39s991, o brasileiro deixou para trás adversários como o canadense Jason Mccoombs (41s333) e o cubano Arnold Rodriguez (41s459), que completaram o pódio.
 
"Eu vim para cá com vontade de sair com três medalhas de ouro, mas com duas e uma de prata já estou satisfeito", disse Isaquias após a competição. "É uma satisfação muito grande ajudar o Brasil. Agora é manter o foco para o Mundial", comentou o atleta revelado pelo Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte.
 
Foto: COBFoto: COB
 
Além da nova conquista de Isaquias, o Brasil ainda levou uma prata e dois bronzes nesta terça. Remando no K1 200m, Edson Isaias Freitas fechou o percurso em 36s239, atrás apenas do canadense Mark de Jonge (35s733). O equatoriano Cesar de Cesare completou o pódio (36s431).
 
"Essa prova é muito forte e é por detalhes. Não entrei como favorito e consegui o resultado para o Brasil. A expectativa é muito boa para 2016", avaliou Edinho. "O resultado mostra que o Brasil não está atrás. Temos 99% de chance de conseguir a vaga olímpica e eu mostrei aqui na água, para o povo brasileiro saber que a canoagem está em alta", completou.
 
Edinho ainda levou um bronze no K2 200m ao lado de Hans Mallmann, com o tempo de 34s345. A dupla terminou atrás dos argentinos Ezequiel di Giacomo e Ruben Voisard (33s955) e dos cubanos Fidel Vargas e Reinier Torres (34s139).
 
No feminino, Valdenice Conceição faturou a medalha de bronze ao completar a prova do C1 200m em 53s143. O ouro ficou com a canadense Laurence Vincent (49s685) e a prata, com a equatoriana Anggie Salazar (51s998). O Brasil ainda disputou a prova do K2 500m com a dupla formada por Renata e Ana Paula Vergutz, mas terminou com a sexta colocação. No K1 200m, Edileia Matos foi a quinta colocada.
 
 
 
 
As conquistas da canoagem brasileira no Canadá são também consequência de um forte investimento do federal. Hoje, a modalidade conta com 436 contemplados com a Bolsa Atleta, além de outros nove atletas amparados pela Bolsa Pódio (três do slalom e seis da canoagem velocidade, dos quais três são paralímpicos). Para o pagamento desses benefícios são empregados cerca de R$ 6,6 milhões por ano.
 
Em 2010, um convênio com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) repassou R$ 2,1 milhões e, em 2014, outros R$ 2,6 milhões foram destinados ao esporte, via Lei Agnelo/Piva.
 
A modalidade conta com dois centros de treinamento no Sul do país. Em Curitiba, o Parque Náutico do Iguaçu é usado na preparação das equipes masculina e feminina de caiaque e canoa. A capital paranaense também abriga o Centro de Desenvolvimento da Canoagem Brasileira, especializado na análise científica deste esporte e que é referência no Brasil.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da Agência Senado
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Brasil vence a Argentina e vai enfrentar os Estados Unidos pelo ouro no polo aquático

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
 
Ao cair na água para a semifinal do polo aquático masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, nesta segunda-feira (13.07), a seleção brasileira já conhecia seu adversário caso seguisse à final: a forte equipe dos Estados Unidos, que havia vencido o Canadá por 9 x 8. Com o favoritismo diante da Argentina, os brasileiros se impuseram na piscina e marcaram o encontro com os norte-americanos ao vencer os Hermanos por 15 x 9.
 
Após dois quartos relativamente tranquilos, com vitória do Brasil por 3 x 1 e 7 x 2, no primeiro e segundo quartos, respectivamente, o jogo ficou pegado na metade final da partida. A seleção diminuiu o ritmo de jogo para preservar seus jogadores para a final. “Eles não tinham nada a perder. A gente teve que meter o pé no freio mesmo. Todo mundo teve que jogar com cuidado para não se machucar porque o jogo já estava resolvido no segundo quarto. A única coisa que todo mundo queria era chegar bem para o jogo contra os Estados Unidos, mas é uma pena os árbitros deixarem um tipo de jogo assim”, opinou o capitão Felipe Perrone. Mesmo em marcha mais lenta, o Brasil administrou bem o jogo, venceu o terceiro quarto por 11 a 4 e fechou a partida com seis gols de vantagem.
 
(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
Os destaques brasileiros do confronto foram o central Josip Vrlic, que anotou quatro gols, e os atacantes Felipe Perrone e Adria Delgado, com três gols cada. Eleito o melhor jogador da Liga dos Campeões europeia de polo aquático (Champions League Final Six), Perrone é o artilheiro do Brasil no Pan com 16 gols. O confronto contra os Estados Unidos, marcado para a próxima quarta-feira (15.07), é a reedição da partida histórica que deu ao Brasil o bronze na 14ª Super Final da Liga Mundial da modalidade, disputada na Itália, no mês passado. Na ocasião, os brasileiros saíram vitoriosos após empate em 10 gols no tempo normal, e nos pênaltis, um quase interminável 14 x 13.
 
A vitória coroa a ótima campanha brasileira no Pan. Antes de bater os argentinos, a seleção havia passado invicta pela fase preliminar. Após estreia difícil, com vitória sobre o Canadá por 11 x 9, o Brasil goleou a Venezuela (22 x 2) e o México (22 x 9) e selou a classificação para a semifinal.
 
Com o resultado de hoje, o polo aquático brasileiro volta a brigar pelo ouro após mais de 50 anos. A única conquista veio nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Neto da lenda do polo aquático brasileiro João Gonçalves Filho, campeão no Pan de 63, o atacante Gustavo “Grummy” Guimarães falou sobre a possibilidade de reeditar o feito. “Meu avô ganhou há 52 anos. Se tudo der certo, nós podemos sair vitoriosos aqui de Toronto. Se isso é um incentivo a mais? É legal, é gostoso, mas o mais importante é saber o quanto a gente se preparou para estar aqui, o quanto o grupo inteiro está junto para conquistar essa medalha de ouro”, afirmou.
 
(Pedro Ramos/ME)(Pedro Ramos/ME)
 
Chapolins na torcida
Os já famosos “Chapolins Brasileiros”, torcida uniformizada que acompanha os atletas olímpicos do país pelo mundo, fez muito barulho do início ao fim do confronto e comemorou a vitória sobre os argentinos. Um dos membros da torcida, Rubens Tofolo Júnior, explica essa paixão. “Nós gostamos de esporte, somos amantes do esporte, todo mundo gosta desde pequeno. Queremos apoiar o esporte olímpico brasileiro. O Brasil não é só pátria de futebol. É a pátria também dos esportes olímpicos. Nós temos que deixar de ter essa ‘monocultura’ esportiva. É um país tão grande que sofre demais quando perde no futebol, mas pode ter outras conquistas em outros esportes”.
 
Quando perguntado quais foram as maiores conquistas brasileiras que já acompanhou nas viagens pelo mundo, Rubens não tem dúvidas. “Nós tivemos dois grandes momentos: a vitória inédita do handebol feminino no Mundial da Sérvia, porque nós éramos os únicos torcedores brasileiros entre as 26 mil pessoas no estádio. E em 2012, no jogo contra a Rússia na final do vôlei feminino em Londres. Estava 2 x 1 para a Rússia e puxamos o grito ‘O campeão voltou’. As jogadoras que estavam na reserva começaram a gritar e, no fim do jogo, o Zé Roberto (Guimarães, técnico da seleção) veio agradecer a gente pelo nosso empurrãozinho”, lembrou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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