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Ação educacional e controle antidopagem mobilizam agentes da ABCD

Ana Rita Ferraciolli/MEAna Rita Ferraciolli/ME
Com o fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) do Ministério do Esporte mobiliza seu contingente para retomada dos testes de controle antidopagem em atletas brasileiros, e ainda, para as atividades educativas. Uma dessas ações está sendo realizada desde a última terça-feira (20.09), na cidade de João Pessoa, na Paraíba, nos Jogos Escolares da Juventude, na faixa etária de 12 a 14 anos. 
 
A ABCD levou aos Jogos Escolares, kits com informações sobre o controle antidopagem, como ele é feito, e como as crianças e atletas podem se engajar nesta luta pelo jogo limpo no esporte. Os participantes podem ver de perto, os frascos onde são coletadas as amostras de sangue e urina, também os formulários de notificação e de autorização de uso terapêutico e conversar com os agentes da ABCD sobre a questão do doping. 
 
Ana Rita Ferraciolli/MEAna Rita Ferraciolli/MEA principal ação da instituição é dar visibilidade a campanha da #Soumaiseu – Diga sim ao Jogo Limpo, de uma forma criativa e participativa. Aqueles que tirarem fotos segurando as plaquinhas da campanha, e compartilharem nas suas redes sociais, ganham uma camiseta. E quando a publicação chegar a 100 curtidas e ou compartilhamentos, o atleta ganha um botton da campanha.
 
Segundo o diretor de Educação e Informação da ABCD, Luiz Celso Giacomini, só nos dois primeiros dias de evento, mais de 400 atletas, técnicos e dirigentes já visitaram o espaço.  
 
Os Jogos Escolares da Juventude reúnem cerca de 3,8 mil jovens atletas de 12 a 14 anos e são o maior evento esportivo estudantil do Brasil. Ao todo, são disputadas 13 modalidades. Entre os objetivos do evento está a questão da inclusão social dos jovens por meio do esporte, que também serve de plataforma para a identificação de atletas para o alto rendimento. A organização é do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o apoio do Ministério do Esporte. 
 
Controle antidopagem
 
Em uma visita de surpresa durante a realização dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo a equipe da ABCD, formada por fiscais de escolta e coleta de amostras, esteve atuando na última terça-feira (20.09), na cidade de São Bernardo do Campo, para realização de exames dos atletas da modalidade de ciclismo.
 
Foi a primeira vez que a ABCD realizou a coleta de material durante o evento, que é uma das maiores competições poliesportivas do país. Os Jogos Abertos do Interior de São Paulo reúnem representantes de 200 cidades, menos a capital, e contam com a presença de aproximadamente 15 mil participantes. A competição iniciou no dia 12 e termina no próximo sábado, dia 24.
A coleta de material foi realizada apenas na prova de ciclismo dos Jogos, mas o Secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem, Rogério Sampaio, que também acompanhou a ação, disse que é possível a realização de novas coletas em competições como esta. Antes da abordagem aos atletas, Sampaio esteve reunido com o chefe da competição, Edvaldo Benedito de Brito, para falar da importância do controle antidopagem.
 
O secretário da ABCD lembrou ainda que, a luta em favor do jogo limpo no esporte é permanente por parte da instituição, e que muitas das ações realizadas pela diretoria de operações, fazem parte do um trabalho de inteligência e investigação. “Nós buscamos um controle antidopagem cada vez mais eficiente para que não só o atleta seja punido por ter cometido uma irregularidade, mas também toda a cadeia de profissionais que o cercam e que fazem parte desta ação de uso de substâncias ou métodos proibidos, que constam no Código Mundial Antidopagem, da Agência Mundial Antidopagem (WADA-AMA)”, diz o secretário.
 
Em 2005, o Governo do Estado de São Paulo anunciou pela primeira vez que os Jogos Abertos do Estado teriam controle antidopagem, mas os exames só foram realizados naquele ano. Depois disso não há mais registros de controle nesta competição que reúne a elite do esporte brasileiro.
 
Cláudia Sanz
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Atletas aprovam acessibilidade e logística na despedida do Rio

Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.br
Com o fim dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o aeroporto internacional do Rio de Janeiro mais parecia palco de uma grande festa de confraternização universal na segunda-feira (19.09). A estratégia especial de despedida e agradecimento do Galeão às centenas de delegações que passaram por lá durante todo o dia ocorreu em forma de música, com a apresentação de diversas bandas e artistas, exibição de filmes ao longo do dia, exposições interativas e outras intervenções culturais.
 
Em um único dia, o aeroporto recebeu aproximadamente 62 mil passageiros, sendo mais de 4.500 integrantes da Família Paralímpica e cerca de 830 atletas cadeirantes. Este número diário representa um volume até 13 vezes maior que o usual. Para garantir que a comodidade ao atleta com deficiência fosse completa, a operação começou a ser estudada e planejada em 2011.
 
"Nós reunimos através da Conaer (Comissão Nacional de autoridades aeroportuárias) esforços de todos os órgãos públicos que tem atividades nos aeroportos. O planejamento contemplou todos os grandes eventos até aqui, que foram Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos. E o nosso maior desafio foi a operação nas Paralimpíadas, por conta da quantidade de equipamentos, cadeiras de rodas e fluxo geral. Para que desse tudo certo, nós fizemos diversos simulados de acessibilidade nos principais aeroportos do Brasil", afirmou o diretor de gestão aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas.
 
Do lado de fora do aeroporto, rampas de acesso foram montadas estrategicamente no mesmo nível das portas dos ônibus para
facilitar o desembarque dos cadeirantes."Está tudo muito acessível, desde a Vila dos Atletas até a chegada ao aeroporto. Espero que continue assim sempre. As rampas facilitam muito a nossa locomoção e vi rampas em todos os lugares. Os brasileiros foram muito amáveis", disse o atleta mexicano da bocha adaptada Damian Oseguera, que veio ao Brasil para sua primeira participação paralímpica.
 
Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.br
 
Conterrânea dele, Liz Lopez, do atletismo em cadeira de rodas, também fez sua estreia em Paralimpíada. "Todo o cuidado com os atletas foi incrível. Não tive nenhum problema durante a estadia. Os voluntários foram gentis desde o início até o no nosso embarque aqui no aeroporto. Volto para casa com a impressão mais colorida possível das Paralimpíadas", relatou a mexicana de 25 anos.
 
Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.brAs companhias aéreas também criaram um esquema especial de atendimento e abriram o check-in cinco horas antes dos voos para que o embarque fosse tranquilo e diluído ao longo do dia. Além disso, assim como nas Olimpíadas, foi montado um mini aeroporto na Vila dos Atletas para oferecer a opção de check-in antecipado e despacho remoto de bagagens. Essa logística facilitou consideravelmente a circulação das equipes pelos saguões.
 
"Todos os aeroportos passaram por vistoria inicial da Casa Civil e da própria SAC, onde foram apontadas todas as providências que deveriam ser tomadas dentro de um prazo, como o alinhamento de rampas, banheiros adequados, piso tátil, entre outros. O nosso grande objetivo agora é que essas adequações sirvam como legado para todos os aeroportos do Brasil", disse Possas.
 
Para Matt Scott, jogador veterano da seleção norte americana de basquete em cadeira de rodas, medalhista de ouro no Rio 2016, a preocupação com a acessibilidade superou o Parapan do Rio 2007, quando os Estados Unidos também levaram para casa a medalha de ouro. "Eu estive no Rio em 2007 e agora posso afirmar que as condições estão muito melhores. As cadeiras deslizam facilmente pelo chão, os banheiros estão preparados para atender um cadeirante, tem muitas pessoas nos ajudando no que é preciso e estou realmente feliz", avaliou o atleta de 31 anos, enquanto aguardava o embarque para casa com um novo amigo de carona na cadeira de rodas: o simpático mascote dos Jogos Paralímpicos, Tom.
 
Valéria Barbarotto - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 

Espírito Santo conquista o primeiro ouro dos Jogos Escolares da Juventude 2016

William Lucas/Exemplus/COBWilliam Lucas/Exemplus/COB
O espírito olímpico reinou na disputa da primeira medalha dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, nesta quarta-feira, dia 21. Além de conquistar o ouro no contrarrelógio, a jovem Vitória Cristina Costa, da Escola Municipal Novo Horizonte, de Anchieta (ES), viu uma das suas adversárias, a potiguar Pricylla Batista, da Escola Estadual Centenário de Mossoró (RN), cair e danificar o seu equipamento. Vitória então tirou a corrente da sua bicicleta e emprestou para Pricylla completar a prova. “Todos têm que terminar o que começaram. Não fiz nada demais, só peguei a minha corrente e emprestei”, disse a jovem de 14 anos, que também disputou a competição no ano passado e o seu melhor resultado havia sido o sexto lugar na mesma prova.
 
Vitória nasceu no Rio de Janeiro, mas se mudou para a cidade de Anchieta. Jogava futebol, mas como o esporte não era praticado no projeto social “Programa Anchieta Esporte Total”, migrou para o ciclismo. “No início não gostei muito, a rotina de treinos era intensa, eu sofria muito. Aí vi que tinha futuro no esporte e passei a me dedicar mais. Esse ano inteiro não passei um fim de semana em casa. Faço musculação de segunda a quarta-feira e de quinta a domingo vou para Vila Velha, a 74 km de Anchieta para treinar na bike com o meu técnico”, afirmou a jovem. Como prêmio, Vitória irá saborear a pizza dos seus sonhos, a maior da sua cidade, chamada de pizza Maracanã.
 
Além da medalha de ouro, as capixabas conquistaram também o bronze, com Karolayne Ribeiro Santos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cruz, de Aracruz (ES). A prata ficou com Julia Maria Constantino, do Colégio Olimpus (PR). A prova do contrarrelógio foi disputada em linha reta (500m) e contou com a presença de 28 atletas de 20 estados.
 
No masculino, o vencedor foi Kayllan Luiz Machado, do Colégio Estadual Benta Ribeiro. A prata ficou com Jonas Matos e o bronze com o gaúcho Henrique Rabuske. A prova contou com 38 atletas. “O calor castigou um pouco, mas a prova foi excelente”, disse o gaúcho Henrique, que pratica o esporte desde os dez anos por influência do irmão, mas que não deverá seguir carreira no ciclismo. “Vou competir até completar 18 anos. Sou de exatas e meu sonho é ser engenheiro”, afirmou o campeão da Volta do Futuro de São Paulo no ano passado e especialista na prova de resistência, que acontece na sexta-feira.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Resultado Final
 
Feminino:
Ouro – Vitoria Costa EMEF Novo Horizonte (ES) – 44s161
Prata – Julia Maria Constantino – Colégio Olimpus (PR) – 44s918
Bronze – Karolayne Santos – EMEF Santa Cruz (ES) – 47s259
 
Masculino:
Ouro – Kayllan Machado – CE Benta Pereira (RJ) – 40s652
Prata – Jonas Matos – EE Francisco Dourado (MT) – 41s555
Bronze – Henrique Rabusque – EEEF Gaspar Bartholomay (RS) – 41s609
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Jogos Rio 2016 são encerrados com aprovação do público e dos setores federais

André Motta/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Brasil2016.gov.br
Ao longo dos meses de agosto e setembro, a torcida lotou as arenas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A experiência de visita à capital fluminense, contudo, não deve acabar com o término das competições. Segundo o Ministério do Turismo, em pesquisa realizada entre os últimos dias 8 e 13 deste mês, quase 60% dos turistas internacionais estavam no Brasil pela primeira vez. A enquete apontou que  90,5% dos entrevistados têm intenção de voltar ao país e que para 87,8% a viagem atendeu ou superou as expectativas.
 
No período pesquisado, a realização dos Jogos Paralímpicos foi o motivo da viagem para 54,1% dos ouvidos. Assim como verificado nas Olimpíadas, os Estados Unidos continuaram como principal emissor de turistas (18,2%). Em seguida apareceram Espanha (15,5%), Argentina (6,1%), França (6,1%) e Alemanha (5,4%).
 
“Os números positivos comprovam o grande êxito dos Jogos. Se antes da competição já acreditávamos que o turismo seria o grande legado para o país, agora temos a convicção de que os bons resultados obtidos nesse período apresentaram para o mundo as belezas naturais e a incrível riqueza cultural que fazem do Brasil um excelente destino. Ficou claro, também, que estamos cada vez mais preparados para atender nossos turistas, que apontam a hospitalidade como principal destaque na avaliação”, afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. 
 
Segundo a pasta, os visitantes ficaram, em média, por 10,8 noites e gastaram cerca de US$ 87,86 por dia. Entre os serviços mais bem avaliados estão: restaurantes (98,5%), gastronomia (97,1%), alojamento (96%) e diversão noturna (95,7%). Já em relação à competição, os itens mais bem avaliados foram: preços dos ingressos (95,3%), organização geral (93%) e infraestrutura (85,9%).
 
Os estrangeiros aproveitaram a passagem pela cidade-sede dos Jogos para conhecer também outros 33 destinos brasileiros, ampliando a experiência no país. Mais uma vez, a política de isenção de vistos para americanos, japoneses, australianos e canadenses se mostrou eficaz e 56,5% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da dispensa. De acordo com 82,6% dos entrevistados, a manutenção da iniciativa, que encerra em 18 de setembro, facilitaria o retorno ao país. 
 
Demanda doméstica
Entre os turistas brasileiros, a pesquisa constatou que 43,2% viajaram ao Rio de Janeiro motivados pelos Jogos e que 22,6% jamais tinham visitado a capital fluminense. A maioria dos visitantes brasileiros veio da região Sudeste (60,9%), seguido do Sul (16%), Nordeste (12%), Centro-Oeste (8,1%) e Norte (3%).
 
Ainda segundo o estudo, os brasileiros ficaram, em média, 6,7 noites, com gasto diário de R$ 278,08. Durante o período, 82,6% dos turistas afirmaram ter feito alguma atividade turística durante a competição, como praias, museus e centros de compra. Além disso, 17,5% afirmaram ter realizado algum tipo de atividade turística em cidades próximas, como Petrópolis, Búzios, Cabo Frio, entre outros. Para 99% dos brasileiros a viagem atendeu ou superou as expectativas e 95,5% afirmaram ter a intenção de voltar ao Rio de Janeiro.
 
André Motta/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Brasil2016.gov.brCasa Brasil
Outro sucesso de público foi a Casa Brasil. Os dois galpões montados no Boulevard Olímpico receberam, ao longo de 45 dias, 558,2 mil pessoas, que puderam conhecer mais da cultura e da diversidade do país. No domingo passado (18.09), último dia de funcionamento do espaço, a Casa Brasil teve o recorde de público com 31.833 visitantes. A marca superou a expectativa da organização, que esperava receber em média 10 mil visitantes por dia durante a semana e 15 mil em fins de semana e feriados. 
 
Segundo levantamento do Ministério do Turismo, 99% dos visitantes avaliaram o local como ótimo ou bom. O tempo médio de permanência foi entre uma e três horas para 68,3% do público. O estudo também mostrou que que 78% dos visitantes da Casa Brasil eram moradores do Rio de Janeiro, 20% turistas de outros estados brasileiros, e 2% de outros países, com destaque para Espanha, Argentina, Estados Unidos, Bolívia e França. Na avaliação de 49% dos visitantes, a Casa Brasil foi o melhor espaço de exposições entre as casas temáticas abertas ao público no período. 
 
Forças Armadas
Em relação à Defesa durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o ministro Raul Jungmann ressaltou a atuação das Forças Armadas. "Meses atrás, fizemos uma promessa de que teríamos Jogos em paz e com tranquilidade. Hoje eu quero dizer que contribuímos, com outras agências, para a segurança dos Jogos. Temos o reconhecimento do mundo inteiro", afirmou.
 
"Chegamos ao final de um ciclo de grandes eventos, desde 2007, todos eles realizados a contento. O Brasil e o Rio de Janeiro comprovam sua vocação  e capacidade de realização de grandes eventos com sucesso", declarou Jungmann, destacando ainda a conquista de 13 medalhas olímpicas por parte de atletas militares e as melhorias realizadas nos centros de treinamentos das Forças Armadas, que receberam  delegações estrangeiras.
 
Em 58 dias de atividades de defesa para a segurança dos Jogos Rio 2016, 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica foram empregados. Em todo o Brasil, nas cinco cidades do futebol, 43 mil homens e mulheres atuaram nos Jogos. O esforço contou no país com monitoramento, vigilância e proteção de 139 estruturas estratégicas. Na cidade do Rio, as Forças Armadas garantiram proteção de 73 estruturas estratégicas.
 
Foram realizadas, no Rio de Janeiro, 12.300 patrulhas marítimas, a pé, a cavalo, motorizadas, e com blindados. No total, foram utilizados 26 navios, 3.083 viaturas, 109 blindados, 51 helicópteros, 81 embarcações, 80 aeronaves e 370 motocicletas. Sobre o trabalho do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo, o ministro ressaltou que não foi negligenciada uma única suspeita. No Rio de Janeiro, foram registradas 49 ocorrências, porém sem nenhuma tentativa ou ameaça real de ataque terrorista.
 
Na defesa aeroespacial, a Força Aérea realizou 35 missões de interceptação, oito de interrogação e quatro com ocorrências de alteração de rota. Antes mesmo da realização dos Jogos, o Exército realizou diversas operações de fiscalização de explosivos e produtos correlatos. A maioria das ocorrências era de inconsistência no transporte e documentações dos produtos. Foram aprendidos 46 toneladas de explosivos, 20,5 toneladas de nitrato de amônia, 21.500 unidades de espoletas e 147 mil metros de cordel.
 
Para o ministro, o legado dos Jogos abrange ainda uma maior integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas. Jungmann ainda anunciou um programa desportivo de integração de militares portadores de deficiência, batizado de João do Pulo. 
 
Foto: Felipe Barra/MDFoto: Felipe Barra/MDJovem Aprendiz
Quem também teve bastante trabalho durante os Jogos foram os 455 jovens participantes do Projeto Jovem Aprendiz do Desporto (Jade). Atuando em áreas de apoio, eles foram divididos em três segmentos: organização de eventos esportivos, contribuindo também com o setor de logística; auxiliar de práticas esportivas, que incluiu a preparação de quadras; e auxiliar de administração esportiva, em que aprenderam na prática o funcionamento da maior competição do mundo. Para os Jogos Paralímpicos, os aprendizes também receberam treinamento para trabalharem com pessoas com deficiência. 
 
Rio de Janeiro
A cidade-sede das competições, naturalmente, foi a mais impactada com a realização dos Jogos. Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a cidade recebeu 243 mil turistas durante os as Paralimpíadas. O recorde de público no Parque Olímpico foi registrado no dia 10 de setembro, quando 172 mil pessoas passaram pelo local. Entre os dias 7 e 18 de setembro, os Boulevares Olímpicos do Porto e de Campo Grande receberam, juntos, 950 mil pessoas. Ao todo, a renda gerada durante o evento foi de R$ 410 milhões.
 
Durante os Jogos Paralímpicos, foram realizados 3.493 atendimentos nos postos de saúde, sendo 860 de estrangeiros, e o transporte de 8,138 milhões passageiros no BRT, com o recorde de 868 mil pessoas transportadas no dia 9 de setembro. Já o metrô registrou a presença de 8,2 milhões de passageiros nas linhas 1, 2 e 4 entre os dias 5 e 18 de setembro. As Paralimpíadas venderam 2,1 milhões de ingressos.
 
Fonte: Ministério do Turismo, Ministério da Defesa, Ministério do Trabalho e Prefeitura do Rio
Ascom - Ministério do Esporte
 

Na Paraíba, ministro do Esporte participa de cerimônia de abertura do Jogos Escolares

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Começou, nesta terça-feira (20.09), em João Pessoa, na Paraíba, os Jogos Escolares da Juventude, o maior evento estudantil esportivo do Brasil. A competição, que é a porta de entrada para a categoria estudantil do Bolsa Atleta, do Governo Federal, segue até o dia 29 de setembro. Ao todo, serão 3.850 competidores, com idade de 12 a 14 anos, de todos os estados da Federação, além do Distrito Federal, de uma delegação de João Pessoa, e outra da Argentina.
 
A cerimônia de abertura dos Jogos, realizada no Ginásio da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) contou com a participação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. "Esse evento acontece em um momento muito especial para o esporte brasileiro, em que terminamos de sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos com extraordinário sucesso. E o maior legado das olimpíadas, sem duvida nenhuma, é fazer com o esporte seja enxergado por cada um dos gestores públicos e da iniciativa privada como uma política pública fundamental e de primeira grandeza”, analisou.
 
Picciani que declarou aberta a competição, também falou sobre a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. "O esporte pode ser uma importante ferramenta, ao lado da educação, para transformar a vida das pessoas. Transformar para melhor. Sendo capaz de incluir, capaz de promover um futuro para cada brasileiro e brasileira", concluiu.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Além do ministro do Esporte, a cerimônia também contou com a participação da judoca Sarah Menezes, medalhista de ouro nos Jogos de Londres Olímpicos, em 2012, e Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004 e único latino-americano premiado com a medalha Pierre de Coubertin, maior condecoração de cunho humanitário-esportivo concedida pelo Comitê Olímpico Internacional. E, por isso, para inspirar os jovens atletas, foi o próprio Vanderlei que ascendeu a pira dos Jogos Escolares.
 
Ao todo, serão disputadas 13 modalidades esportivas diferentes: atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, lutas, natação, tênis de mesa, xadrez, basquete, futsal, handebol e vôlei. A sergipana Priscilla Mattos, de 13 anos, atleta de vôlei, falou sobre a oportunidade de participar do evento. “É a primeira vez que eu participo de uma competição como essa. Estou muito feliz, é a chance que eu tenho de mostrar o que eu posso fazer no esporte”.
 
Além das competições, os atletas vão ter à sua disposição diversos eventos paralelos, como programas socioeducativos e culturais que tem o objetivo de aproximar os jovens da própria cultura regional e dos valores Olímpicos. A capital paraibana já recebeu em outras edições dos Jogos Escolares da Juventude. Em 2011, João Pessoa sediou a competição que reuniu atletas de 12 a 14 anos. E em 2007, 2008 e 2014 foi sede dos Jogos para atletas de 15 a 17 anos.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/MEEsporte na Paraíba
Antes de participar da cerimônia de abertura dos Jogos Escolares da Juventude, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani visitou uma vila Olímpica e conheceu projetos sociais que fomentam o esporte nas cidades de João Pessoa, Bayeux e Capina Grande.
 
Logo na chegada ao aeroporto Castro Pinto, na capital paraibana, o ministro foi recebido por alunos das escolas Moacir Dantas e do projeto social Lar Fabiano de Cristo, que realizaram apresentações culturais e esportivas. Do aeroporto, Picciani seguiu para Bayeux, na região metropolitana da capital, onde conheceu o projeto “Hulk em Ação”, que realiza um trabalho social com crianças carentes da cidade. Apadrinhado pelo ex-jogador da seleção brasileira, o projeto atende cerca de 120 jovens, com idade entre sete e 22 anos.
 
Em Campina Grande, o ministro do Esporte foi até a Vila Olímpica da cidade, onde constatou problemas "Nós vimos aqui muitos equipamentos, mas com certo grau de degradação. Então, o ministério está a inteira disposição de Campina Grande para ajudar em tudo que estiver ao nosso alcance". Ainda na vila Olímpica, o ministro conversou com atletas da região e divulgou iniciativas do ministério do Esporte, como o programa Bolsa Atleta e suas modalidades.
 
João Paulo Machado
Ascom - Ministério do Esporte

Ministro visita Vila Olímpica em Campina Grande e participa da abertura dos Jogos Escolares da Juventude

Mal acabaram os Jogos Paralímpicos e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, cumpre agendas hoje na Paraíba. Em Campina Grande, ele visita a Vila Olímpica Plínio Lemos, nesta terça-feira (20), às 14h. Em seguida, terá uma reunião com atletas e dirigentes dos clubes da cidade.
 
No fim da tarde, o ministro chega a João Pessoa, onde participará da abertura dos Jogos Escolares da Juventude, no Ginásio da Universidade Federal da Paraíba. Nesta competição, podem participar atletas entre 12 e 14 anos de idade. 
 
Serviço: Visita a Vila Olímpica Plínio Lemos
Quando: 20.09 (terça-feira)
Horário: 14h
Local: Vila Olímpica Plinio Lemos
Endereço: R. Gonçalves Dias - Santo Antônio, Campina Grande - PB, 58407-060
 
Serviço: Encontro com atletas e dirigentes dos clubes de Campina Grande 
Quando: 20.09 (terça-feira)
Horário: 14h30
Local: Vila Olímpica Plinio Lemos
Endereço: R. Gonçalves Dias - Santo Antônio, Campina Grande - PB, 58407-060
 
Serviço: Abertura dos Jogos Escolares da Juventude
Quando: 20.09 (terça-feira)
Horário: 18h
Local: Ginásio da Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa - PB
Endereço: Rua Tabelião Stanislau Eloy – Cidade Universitária - Castelo Branco
 
Mais informações: João Paulo (61) 98195-8093
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 

Eliseu Padilha destaca legado intangível dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em balanço de encerramento

DivulgaçãoDivulgação
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira (19/09), que o legado olímpico será administrado pelos governos federal, estadual e municipal a partir da extinção da Autoridade Pública Olímpica (APO), prevista para o fim deste ano. Na opinião do ministro, no entanto, o maior legado é intangível. "O Governo Federal teve uma participação efetiva no estímulo aos atletas. A parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa deu muito certo. Para uma multidão de jovens brasileiros, ficará a ideia de que é possível buscar um caminho no esporte", afirmou Padilha, em entrevista no Rio Media Center.
 
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez um balanço dos Jogos Paralímpicos, que terminaram no domingo em cerimônia no Maracanã, e resumiu o sentimento das autoridades envolvidas na organização. "Ontem à noite, o sentimento foi o de alívio pela conclusão do projeto. O Rio de Janeiro foi a cidade que mais teve transformações em função dos Jogos revertidas para a sociedade. Alguns dos equipamentos já estão sendo usados, como o Parque de Deodoro, que recebeu 9 mil visitantes no último sábado, e a linha 4 do metrô, aberta hoje para a população", destacou.
 
O presidente do Comitê Brasileiro Paralímpico, Andrew Parsons, ressaltou o protagonismo do povo brasileiro, que abraçou os Jogos gerando recordes na venda de ingressos. As competições paralímpicas, que começaram com apenas 300 mil ingressos vendidos, esgotaram os 2,1 milhão de bilhetes colocados à venda. "Em apenas uma semana, vendemos 1,8 milhão de ingressos. Nunca houve isso. Algumas modalidades, como o judô paralímpico, superaram os torneiros olímpicos em espectadores." Quem sai fortalecido é o movimento paralímpico, afirmou Parsons. "Acredito que principalmente as crianças passaram a ter outra percepção sobre as pessoas com deficiência", ressaltou.
 
Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, a organização da Rio 2016 eleva o patamar dos próximos Jogos. "É um enorme orgulho concluirmos o projeto com o reconhecimento nacional e internacional do sucesso obtido. Estabelecemos um novo patamar para o esporte olímpico e paralímpico que vai entrar para história", afirmou. Nuzman destacou ainda o resultado social dos Jogos, medido pela participação popular. "Em um único fim de semana, o Parque Olímpico recebeu 170 mil visitantes. Nunca houve um envolvimento tão grande na história dos jogos", comemorou.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Emoção e honra máxima concedida ao povo do Rio e do Brasil marcam adeus dos Jogos Paralímpicos

Danilo Borges/ brasil2016.gov.brDanilo Borges/ brasil2016.gov.br
O sucesso da realização dos Jogos Rio 2016 será reconhecida pelo Comitê Paralímpico Internacional com a maior honraria da entidade. O presidente do IPC, o inglês Philip Craven, pronunciou, no meio da Cerimônia de Encerramento das Paralimpíadas: "Decidimos entregar à população do Rio e do Brasil a Ordem Paralímpica, a mais alta honra que um indivíduo ou grupo de pessoas pode receber", para delírio dos 45 mil espectadores presentes no Maracanã, neste domingo (18.09).
 
Exaltando a convivência em paz da diversidade, marca do movimento paralímpico, a Cerimônia de Encerramento fechou um ciclo de megaeventos sediados no Brasil, que recebeu a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas antes de sediar as Paralimpíadas. Um país multiétnico, que ganhou a maior visibilidade internacional de sua história nos últimos anos e não se furtou a mostrar suas virtudes e defeitos. No mesmo palco que fechou as demais competições, a música brasileira foi o símbolo escolhido para representar a multiculturalidade do país.
 
"Missão cumprida! Realizamos os Jogos Olímpicos e Paralímpicos espetaculares. Esse Brasil que amamos tanto mostrou ao mundo do que é capaz. Toda essa celebração nasceu do sonho de fazer do Rio uma cidade olímpica. Para muitos era impossível, para o Rio e o Brasil, não", discursou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.
A cerimônia começou com o grupo Batuqueiros do Silêncio, composto por percussionistas com deficiência auditiva. No mesmo ritmo, uniram-se os batuqueiros comandados pelo Mestre Batman, que criou um metrônomo visual utilizando luzes para reger os instrumentistas, e dez percussionistas comandados pelo Mestre Marçal.
 
A cantora paraense Gaby Amarantos liderou a contagem regressiva para o início da festa. Nos telões, um vídeo inspirado nos desenhos de Burle Marx. Uma queima de fotos marcou o início oficial da cerimônia. Em seguida, o guitarrista Armandinho puxou um frevo que animou as arquibancadas. Logo depois, o também guitarrista Andreas Kisser, da banda de rock Sepultura, entrou no palco. Unindo-se a eles, o jovem Jonathan Bastos, que nasceu sem os braços e toca guitarra com os pés. O ritmo, batizado de "frevmetal", era tocado enquanto um grupo com 16 cadeirantes acrobatas se apresentavam o no palco.
 
A cerimônia também coroou a melhor participação brasileira em uma Paralimpíada, considerando o total de medalhas, o número de atletas, finais disputadas e de diferentes modalidades no pódio. Em Londres 2012, o país ficou em sétimo e obteve 21 ouros. Agora foram 14 medalhas douradas e o oitavo posto. Mas somadas às 29 pratas e aos 29 bronzes, o Brasil chegou ao recorde de 72 pódios em uma edição de Jogos Paralímpicos.
 
Uma das medalhas douradas aumentou ainda mais a hegemonia da Seleção Brasileira de futebol de 5, única campeã paralímpica da história da modalidade, que entrou no programa dos Jogos em Atenas 2004. Como reconhecimento dessa supremacia, o craque e camisa 10 do Brasil, Ricardinho, foi o escolhido para ser o porta-bandeira no desfile com as flâmulas de todas as nações participantes.
 
A banda pernambucana Nação Zumbi entrou no palco representando a fauna e a flora brasileiras, com figurino que remetia às florestas tropicais. Eles interpretaram três músicas: "Maracatu Atômico", "Quando a Maré Encher" e "Praieira". Em seguida foi a vez da mato-grossense Vanessa da Mata cantar fazer um show que destacou o mar, com motivos como peixes, sereias e conchas. As canções apresentadas por Vanessa foram "Conto de Areia", "Por Onde Ando Tenho Você" e "Ai Ai Ai".
 
Para encerrar a primeira sequência musical da noite, a cantora Céu, representando o pulsar dos corações, subiu ao palco. Usando um vestido estruturado por vários corações ela também interpretou três músicas: "Baião de Penha", "Varanda Suspensa" e "Os Grilos".
 
 Mirian Jeske/brasil2016.gov.br Mirian Jeske/brasil2016.gov.br
 
Homenagens
Depois, para honrar o triunfo do espírito humano, foi apresentado o prêmio Whang Youn Dai, tradicionalmente entregue desde Seul 1988. A sul-coreana Youn Dai foi a primeira homenageada. Ela foi diagnosticada com uma paralisia infantil aos três anos, tornou-se médica e dedica sua vida a ajudar pessoas com deficiência. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, apresentou os homenageados no Rio: Ibrahim Al Hussein, atleta iraniano da natação, e a norte-americana Tatyana McFadden, do atletismo.
 
Flores foram entregues aos representantes dos voluntários que ajudaram na organização dos Jogos Rio 2016. Em seguida, a música "One Love", de Bob Marley, tocou no estádio enquanto imagens de pessoas de várias etnias apareciam no telão. Um vídeo com os melhores momentos dos Jogos foi bastante aplaudido. Mestrinho, tocando sanfona, Pedro Martins, na guitarra, e Daniel Santiago, no violão, interpretaram o Hino Paralímpico.
 
A bandeira paralímpica foi entregue para o presidente do IPC, Phillip Craven, pelas mãos do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Craven, por sua vez, a repassou à governadora de Tóquio. O hino do Japão foi interpretado, seguido de vídeos sobre a cidade japonesa, sede dos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2020. O dançarino amputado Koichi Omae, a modelo Gimico e artista deficiente visual Akira Hiyama participaram das apresentações japonesas.
 
A tragédia que envolveu o ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, que faleceu enquanto competia neste sábado (17.09), não foi esquecida. Em seus discursos, Philip Craven e Carlos Arthur Nuzman homenagearam o atleta e o presidente do IPC pediu um minuto de silêncio ao público em respeito à memória do ciclista e ao sofrimento de sua família e amigos.
 
O esforço do atletas, que bateram mais de 200 recordes mundiais, foi lembrado por Craven. Além das marcas, a forma como os brasileiros torceram nas arquibancadas e lotaram as arenas (2,1 milhões dos 2,5 milhões de ingressos disponíveis foram vendidos, marca menor somente do que a de Londres 2012) tornou mais especial os Jogos. "Seu apoio expressivo foi ainda mais lindo do que essa Cidade Maravilhosa. A cada dia vocês faziam um carnaval incrível e foram premiados com desempenhos impressionantes dos atletas. Nessa cidade de cartões-postais, a memória que levarei com mais carinho é a de vocês, cariocas fantásticos. Vocês inspiravam os atletas a alcançar o que parecia impossível", disse Philip Craven.
 
Até Tóquio
O show de axé de Saulo, da Banda Eva, seguido pelo funk de Negro do Borel, do "Dream Team do Passinho" e de Gaby Amarantos embalaram a sequência da Cerimônia. No fim, a cantora baiana Ivete Sangalo entoou a música: "Tempos de Alegria", cantada durante diversas disputas nos Jogos Rio 2016 e  que ficou ecoando pelo Maracanã como se quisesse que este momento nunca terminasse.
 

Mateus Baeta e Gabriel Fialho – brasil2016.gov.br

Ascom – Ministério do Esporte

 

Além da meta: Andrew Parsons valoriza desempenho do Brasil nos Jogos Rio 2016

Nas palavras de Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Brasil tinha uma meta agressiva e ambiciosa para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. O esperado quinto lugar no quadro de medalhas não veio. O país terminou em oitavo, abaixo da sétima posição conquistada em Londres 2012.  Porém, o discurso de Parsons neste domingo (18.09), último dia do evento, foi de satisfação com o que os atletas alcançaram no Rio de Janeiro e de otimismo para o futuro.
 
Alguns números ajudam a entender por que Andrew Parsons não se abalou com o fato de o Brasil não ter cumprido a meta do quinto lugar. Segundo ele, este era apenas um dos objetivos do país na edição caseira dos Jogos. Os outros, de acordo com o presidente do CPB, se cumpriram.
 
“A gente pode considerar essa a melhor participação, apesar de não ter chegado ao quinto lugar no ranking de medalhas de ouro. Era uma meta, não uma promessa. O resultado nos dá confiança de que estamos no caminho certo. Aproveitamos bem esse ciclo, aumentamos o espectro de modalidades. E esta era uma das nossas expectativas: aproveitar esse ciclo para diminuir a dependência do atletismo e da natação e aumentar esse leque”, comentou Parsons.
 
Foram 72 pódios no Rio 2016, recorde da história brasileira nas Paralimpíadas, sendo 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, 65% a mais do que na edição anterior. Estes números ainda podem ser destrinchados para descobrir outros dados comemorados pelo CPB. Enquanto 42 atletas foram medalhistas em Londres 2012, 113 subiram ao pódio no Rio. Destes, 15 tinham menos de 23 anos. Os brasileiros também registraram 93 melhores marcas e tempos da carreira, quebraram 12 recordes das Américas e um mundial, com Daniel Dias, na natação.
 
Os resultados citados mostram que o Brasil começa a diversificar suas medalhas, um dos objetivos traçados pelo CPB. No total, o país foi ao pódio em 13 modalidades, outro recorde nas Paralimpíadas, sendo quatro inéditas: canoagem, ciclismo, halterofilismo e vôlei sentado. “O tênis de mesa teve um resultado muito expressivo. Tinha uma prata por equipes. Agora, além de uma prata individual, a primeira, foram conquistadas outras três medalhas de bronze”, citou o dirigente.
 
Parsons também comentou um momento especial vivido por ele no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos no sábado (17.09). Ao entregar a medalha de ouro para o nadador Daniel Dias, o presidente do CPB foi chamado pelo atleta para subir no pódio, palco sagrado normalmente só pisado pelos medalhistas, e cantar o Hino Nacional.
 
“Nunca vou esquecer o que ele fez por mim. É a minha medalha de ouro. Ter o reconhecimento de um atleta do porte dele, ser homenageado, cantar o hino do meu país ao lado dele... Eu estava em êxtase, em outra dimensão”, agradeceu Parsons.
Além do esporte
 
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 também devem trazer benefícios para outras áreas além da esportiva. Pelo menos é o que espera Andrew Parsons. Ele exaltou o público, que lotou estádios, ginásios e arenas e teve uma integração especial com os atletas, algo que deve gerar um aumento de interesse da população em geral pelo movimento paralímpico.
 
“Foram 2,1 milhões de pessoas comprando ingresso. É um resultado fantástico. O carioca e o brasileiro abraçaram os Jogos Paralímpicos. Foi extraordinário. A gente viveu uma conexão entre os atletas com o público que vai gerar mais interesse. Tinha muita gente com deficiência nas instalações. Imaginamos que tenhamos inspirado uma nova geração”, declarou Parsons.
 
O presidente do CPB demonstrou emoção com o sucesso dos Jogos Paralímpicos, que superou todos os problemas previamente anunciados e foi sucesso de público. “É uma tremenda prova do que esse país é capaz. Um problema ou outro sempre tem, em todas as edições. A gente conseguiu entregar grandes Jogos, que orgulharam o país e trouxeram para a América Latina a primeira edição. É uma nova fronteira. Dá orgulho de ser brasileiro nessa hora”, elogiou.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ministro-Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, faz balanço dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Ministro-Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, fará um balanço dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 nesta segunda-feira (19/9), às 14h, no Rio Media Center. Acompanhado do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e do Secretário da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, o Ministro dará entrevista sobre a realização do maior evento mundial do paradesporto no Brasil.
 
SERVIÇO
 
COLETIVA BALANÇO DOS JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016
DATA: Segunda-feira, 19 de setembro de 2016
HORÁRIO: 14 horas
LOCAL: Rio Media Center - Rua Madre Teresa de Calcutá, s/nº - Cidade Nova
 
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
 
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Telefone: (21) 996514579
 
Ascom – Ministério do Esporte

Com 24 pódios, Daniel Dias sai do patamar de ídolo nacional para lenda paralímpica

 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
Entre tantos momentos inesquecíveis desde 5 de agosto, a Rio 2016 guardou para o final um dos mais especiais para a torcida brasileira. O nadador Daniel Dias transformou a rotina de subir ao pódio em algo histórico. Com o ouro nos 100m livre S5 e o bronze no revezamento 4 x 100m medley 34 pontos, o atleta chegou a 24 medalhas em Jogos Paralímpicos e se tornou o maior medalhista da natação neste sábado (17.09), no Estádio Aquático do Parque Olímpico da Barra.
 
Antes dos 100% de aproveitamento de pódios em finais, Daniel se manteve focado. Desconversava quando o assunto era o recorde do australiano Matthew Cowdrey. Mas quando veio a confirmação da 24ª medalha, no momento em que Phelipe Rodrigues bateu na parede da piscina na prova por equipe, foi impossível segurar as lágrimas dele e do grupo. Daniel recebeu abraços e homenagens até dos adversários.
 
O choro teve ainda uma causa a mais: o cansaço acumulado e superado. Daniel vinha de sete finais com eliminatórias antes das provas de hoje. Menos de uma hora depois de vencer, com folga, a final dos 100m livre S5, ele já teve de cair na piscina de novo para abrir o revezamento. Chegou a falar francamente para os companheiros do desgaste físico, mas demonstrou na piscina o espírito de equipe e determinação que motivou os outros três nadadores.
 
"Sei o quanto ele estava sentindo dores. Depois de ter visto a prova dos 100m livre, eu estava lá atrás. Só pedi para Papai do Céu que desse forças para ele fazer o que faz de melhor. Ele mostrou para mim o quanto estava cansado. Uma prosa de cinco, dez minutos antes da prova trouxe à tona tudo o que ela representa, tudo o que a gente fez durante a competição. Foi um recado de que a gente não iria parar de fazer força até bater na parede", disse Andre Brasil, terceiro a nadar pela equipe, e que "passou o bastão" para Phelipe na quinta colocação.
 
O que se passou depois misturou alegria e alívio. Daniel Dias recebeu as medalhas dos outros dias com o mesmo sorriso e naturalidade de sempre, só que não resistiu ao último ouro dele. Chorou, tal qual o filho Asaph, de dois anos. No pódio, recebeu a medalha do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e o chamou para ouvir o Hino Nacional ao lado dele, numa quebra de protocolo que emocionou até o dirigente.
 
"Confesso que não parei para pensar (no recorde) ainda. Estou sem voz de tanto gritar no revezamento. Já é uma alegria imensa ajudar meu país. Meu objetivo aqui era conquistar medalhas no individual e ajudar meus companheiros no revezamento. Estou feliz demais por nadar em casa, e acredito que o esporte paralímpico nunca mais será o mesmo depois disso aqui", afirmou Daniel.
 
"Estou muito orgulhoso de nadar ao lado do Daniel, do André e do Phelipe. É uma sensação única, uma experiência que vai ficar marcada para sempre. Estou muito feliz com o nosso resultado", afirmou Ruan de Souza, quarto integrante do revezamento medalhista de bronze.
 
Com nove medalhas no Rio, Daniel Dias igualou o desempenho de Pequim-2008, mas conquistou menos ouros do que em Londres (seis em 2012, contra quatro no Rio). Ainda assim, não há discussão para Daniel. Não houve Paralimpíada mais especial do que a Rio 2016. "Muito melhor (que Londres). Foi espetacular aqui! Nunca escutei tanto barulho debaixo d'água. Tenho que agradecer ao público. A gente riu e chorou junto, hoje eu estava meio chorão", disse.
 
 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
O adeus de Clodoaldo
Outro momento emocionante foi a despedida de Clodoaldo Silva. Daniel é fã declarado do "tubarão", e procurou a natação em 2004, após se encantar com as medalhas dele em Atenas. Os dois nadaram juntos nos 100m livre S5, e o ídolo terminou em oitavo. Ao fim das cerimônias de premiação, Daniel conduziu Clodoaldo na cadeira de rodas e pediu aplausos da torcida, já que era a última prova dele em Jogos Paralímpicos.
 
"Foi incrível, né? Antes de a gente entrar na piscina, a gente conversou e quase chorou. Falei que era uma honra nadar uma final ao lado dele. Último dia, não tinha como terminar melhor. Pude começar no esporte olhando para ele. Tenho que agradecer muito ao Clodoaldo, todos nós temos que agradecer pelo que ele fez pelo esporte paralímpico brasileiro", comentou.
 
A última parada de Daniel antes das entrevistas refletiu o desejo dele para os próximos dias. Ele entregou o mascote Tom de cabelos dourados ao filho caçula, Danielzinho, e o beijou após receber ele dos braços da esposa. "Quero abraçar mais meus filhos, curtir minha família e não pensar em natação por um tempo".
 
Balanço final
A natação brasileira conquistou 19 medalhas ao todo na Rio 2016. Logo depois do ouro histórico de Daniel Dias, foi a vez de Joana Neves disputar a final feminina dos 100m livre S5. Ele chegou com o quinto melhor tempo na eliminatória, mas pegou o embalo positivo da torcida para chegar ao bronze, no 2º pódio dela, única mulher com duas medalhas individuais.
 
Joana conta que a evolução no resultado estava nos planos dela, que pensou apenas em se classificar pela manhã e partir para o "tudo ou nada" à noite. Ela analisou com alegria o rendimento do Brasil na piscina. "Tenho certeza de que o desempenho da natação brasileira evoluiu, e o esporte está tendo um pouco mais de visibilidade", analisou.
 
Thomaz Matera (8º), Ronystony Cordeiro (8º) e Patricia dos Santos (6º) também nadaram em finais neste sábado, mas não conquistaram medalhas. Os 19 pódios garantiram ao Brasil o 9º lugar no quadro de medalhas da natação (4 ouros, 7 pratas e 8 bronzes). China (92 medalhas, 37 de ouro), Ucrânia (74 medalhas, 25 de ouro) e Grã-Bretanha (47 medalhas, 16 de ouro) dominaram a modalidade paralímpica.
 
Michelle Abílio - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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