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“A mudança precisa ser imediata e de forma contínua”

Rafael Brais/MERafael Brais/ME
Os desavisados que veem aquele mineiro de Lagoa da Prata se aproximando, com um jeito meio tímido, nem imaginam que se trata de um dos grandes nomes da história do futebol brasileiro. Gilberto Silva, atualmente diretor de futebol do grego Panathenaico, clube que defendeu entre 2013 e 2015, carrega como principal conquista da carreira o pentacampeonato da Copa do Mundo Japão/Coréia 2002. 
 
Sua história no esporte, porém, foi construída em várias etapas, passando por vários times e diversas experiências. Em 2011, foi para a Inglaterra jogar pelo Arsenal, onde conviveu, segundo ele, com o melhor modelo de organização e governança no futebol. No Brasil, atuou pelo América-MG, Atlético MG, Grêmio. Fora de campo, Silva foi um dos líderes da classe de jogadores em busca de melhorias nas condições de trabalho. 
 
Rafael Brais/MERafael Brais/ME
 
O camisa 8 da Copa do Mundo de 2002 esteve nesta semana na Soccerex, em Manchester, onde participou de duas palestras a convite da organização do evento. Muito assediado por imprensa e fãs, Gilberto Silva conversou com o Portal do Ministério do Esporte para explicar um pouco de sua visão sobre o futebol e como está encarando o novo desafio: atuar como diretor de futebol na Grécia. Ao ser perguntado sobre qual a melhor seleção brasileira de todos os tempos, não pensou duas vezes: “tenho que valorizar meu time de 2002”.
 
O que o Brasil pode fazer para melhorar o futebol?
Gilberto Silva - Olha, eu penso que você precisa ficar atento ao que está acontecendo no mundo do futebol para trazer, trocar ideias, adaptá-las e implementá-las no Brasil. Tem muita coisa que podemos adaptar o formato. Não podemos achar que, por ser o nosso país pentacampeão, não precisamos mais aprender com ninguém. Pelo contrário. O mundo todo, cada um da sua maneira, procura e precisa aprender. Acima de tudo, as pessoas precisam ter a boa vontade de fazer a coisa certa. É importante quando vemos as pessoas procurando conhecimento, tentando melhorar o sistema atual, seja de um clube, seja na governança ou nas partes tática, técnica, no marketing.  Só assim vamos melhorar nosso futebol.
 
Quais medidas poderiam ajudar?
Gilberto Silva- É preciso que as pessoas entendam que é preciso buscar melhorias o tempo todo.  (Mudar) o sistema de governança é algo urgente. A criação do Profut foi importante para esse processo dos clubes e será fundamental que haja fiscalização, cobrança e que os clubes que não cumprirem com suas obrigações paguem o preço por isso. Além disso, as pessoas devem pensar na melhor forma para melhorar o sistema. É preciso ter profissionalismo acima de tudo. Mas no Brasil alguns clubes ainda estão longe do ideal. É preciso humildade por parte dos clubes, federações, CBF para tratar disso. A mudança precisa ser imediata e de forma contínua. 
 
Dos países que você jogou, qual é o mais organizado e qual precisar de uma intervenção maior?
Gilberto Silva - Para mim, a referência é a Inglaterra. Não tenho dúvidas disso. Até porque eles conseguiram, nesses 25 anos de Premier League, criar um produto que todo mundo compra, em todo lugar, a qualquer hora. Falou Premier League, falou em ponto de referência. Obviamente, o Brasil precisa aproveitar esse momento que vivemos de sediar os grandes eventos esportivos, como a Copa e as Olimpíadas, para realmente fazer valer o legado significativo para o país e não somente a empolgação do evento em si.
 
O Brasil viveu dois momentos distintos ultimamente no futebol: perdeu uma Copa do Mundo e foi campeão olímpico. O que você acha disso?
Gilberto Silva - (O título olímpico) tem um lado positivo como forma de resgatar a seleção e trazer o torcedor para perto. Mas tem um lado perigoso nisso. Não pode acontecer o que aconteceu na Copa das Confederações. Achar que já fizemos tudo, que já estamos preparados e criar uma grande expectativa de que seremos campeões da Copa do Mundo novamente. Foi o que aconteceu em 2013, quando Brasil venceu a Espanha, que era atual campeã do mundo. A gente tem que desfrutar desse lado, valorizar (a vitória), mas, ao mesmo tempo, não se acomodar e achar que já suficiente e que não precisamos buscar mais nada, nem melhorar o sistema. Temos que considerar os dois lados: o positivo e o que não é tão positivo, que servirá como alerta para evitar o comodismo.
 
E o fator Tite na seleção?
Gilberto Silva – Sobre a questão do Tite, o que já melhorou bastante, logo de cara, foi a relação com a imprensa. Existia uma rejeição muito grande com o Dunga, desde quando ele era jogador. Com o Tite, houve uma aceitação quase unânime da imprensa. Mas, com certeza, é um treinador capacitado e não é por acaso que está na seleção. Se perguntar para os brasileiros, a grande maioria é a favor do Tite. Torço para que dê certo e para que os resultados venham.
 
 
Como tem sido a carreira de diretor de futebol? Como foi definido que você iria para a Grécia?
Gilberto Silva - Quando decidi parar de jogar futebol, parti para uma ideia de prestar consultoria para clube, atletas e, de alguma forma, estar envolvido no futebol. Então, ofereci um projeto de consultoria para o Panathinaikos, onde já tinha atuado como jogador. De repente, eles pediram auxílio para cuidar de um caso deles no Brasil e, em seguida, me convidaram para ser gestor de futebol. Pedi alguns dias para pensar, pois não estava esperando o convite. Eu já tinha morado fora do país por nove anos. Na Grécia mesmo, por três. A adaptação é tranquila.
 
Qual a melhor seleção brasileira de todos os tempos para o Gilberto Silva?
Gilberto Silva - Tenho que valorizar a minha seleção. Apesar de ter jogado com outros grandes jogadores e ter visto craques consagrados jogarem, tenho que valorizar o meu time campeão da Copa do Mundo de 2002.
 
Rafael Brais, de Manchester
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Um dos responsáveis pela evolução da canoagem no Brasil, Ettore Ivaldi deixa a equipe brasileira

DivulgaçãoDivulgação
Muito da evolução por qual passa a Canoagem Slalom do Brasil se deve ao trabalho e dedicação do italiano Ettore Ivaldi, treinador trazido para o Brasil em 2011 com o desafio de preparar a Seleção Brasileira da modalidade rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Nos cinco anos de parceria, os canoístas brasileiros conquistaram expressivos resultados em eventos internacionais, os quais gabaritou a figurar entre as potências da Canoagem Slalom e deu boas expectativas ao futuro da modalidade no país.
 
Quando chegou em 2011 Ettore Ivaldi trouxe sua longa experiência para ajudar na formação dos canoístas brasileiros e usufruiu da melhor estrutura e dos investimentos recebidos da Canoagem Brasileira graças ao apoio do BNDES – patrocinador oficial, Ministério do Esporte, General Electric, Itaipu Binacional e Comitê Olímpico do Brasil.
 
Aos poucos os resultados começaram a aparecer, principalmente com Ana Sátila que conseguiu feitos notáveis como a vaga inédita no K1 Feminino para os Jogos Olímpicos Londres 2012, um bronze e um ouro Mundial Júnior em 2013, a prata no Mundial Sub-23 2014 no Brasil, as duas medalhas nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, e mais uma prata neste ano na 4ª Etapa da Copa do Mundo de 2016.
 
Além de Sátila, Ettore também foi importante nos resultados inéditos com Pedro Henrique Gonçalves no K1 Masculino que garantiu a prata nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 e o 6o lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira do C2 Masculino e Felipe Borges do C1 Masculino também levaram prata e bronze, respectivamente, em Toronto, deixando a Canoagem Slalom do Brasil com 100% de aproveitamento.
 
Para Argos Goncalves Rodrigues, supervisor da modalidade na Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), a presença do treinador foi fundamental para o crescimento do esporte. “Com os investimentos nos últimos anos a Canoagem Slalom Brasileira deu um salto de qualidade gigantesco e, sem nenhuma dúvida, a contratação dos treinadores internacionais liderados pelo Ettore Ivaldi foram importantes nessa nova fase do esporte. A Canoagem Brasileira será eternamente grata pela participação profissional, amiga e eficaz de todos eles. Entretanto, precisamos nos adaptar a uma nova realidade econômica e, com isso, oportunizar às “pratas da casa” a possibilidade de continuar os trabalhos tão bem realizados neste último ciclo”, explica.
 
Agora chegou o momento do esporte iniciar a transição para uma nova realidade econômica e estrutural. A Canoagem Brasileira pretende investir em treinadores nacionais, ex-atletas do próprio Ettore Ivaldi, para que continuem seguindo seus passos rumos às novas conquistas. A equipe multidisciplinar será montada para o ciclo visando Tóquio 2020 e os nomes dos membros da nova equipe técnica ainda estão sendo analisados.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Golaço marca vitória do Maranhão contra Rondônia no futsal dos Jogos Escolares

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
A Escola Duque de Caxias, da zona rural de Imperatriz (MA), derrotou na manhã desta terça-feira, dia 27, o Colégio Ágape, de Ariquemes (RO), por 3 x 0, e se classificou para as semifinais do torneio feminino de futsal da terceira divisão dos Jogos Escolares da Juventude. O jogo foi disputado no Centro de Educação da Polícia Militar, em João Pessoa (PB).
 
As duas equipes haviam vencido o time alagoano do Colégio Santíssima e disputavam a única vaga do grupo A para as semifinais da competição. O jogo começou nervoso, com poucas chances de gol, até que a ala-pivô Débora Vieira, do time maranhense, fez bela jogada individual, entrou na área adversária e marcou um golaço abrindo o placar. "Quando eu entrei na área levantei um pouco a bola e peguei de meia-bicicleta fazendo um golaço", narrou a habilidosa atleta de 14 anos.
 
Depois do gol, o time comandado pelo técnico Sandoval de Jesus se retraiu e viu as rondonienses desperdiçarem duas boas chances de empatar a partida. Na primeira, Laudicéia Moura tabelou com a camisa 10 Raylane Andrade e chutou forte, para defesa da goleira Letícia Santos. Logo depois, Pietra Pereira pegou a sobra de bola após escanteio e mandou uma bomba. A bola passou rente ao travessão.
 
Mas no contra-ataque, Maria Vitória Lima, camisa 11 da equipe maranhense, chutou de bico, do meio da rua, e fez 2 x 0 para as maranhenses. "Gosto de chutar de longe. A goleira estava adiantada e mandei brasa", disse a jovem atleta. Esse foi o sexto gol de Maria Vitória na competição. Na estreia, ela marcou cinco gols na vitória por 9 x 3 sobre o Colégio Santíssima (AL).
 
A equipe de Rondônia sentiu o golpe e mesmo com muito tempo de jogo pela frente não conseguiu assustar o time adversário, que ainda marcou o terceiro gol, com Antonia Correa. Após a partida, as meninas de Rondônia caíram no choro e foram confortadas pelas maranhenses. "Fica assim não, vocês jogaram muito", disse Débora para uma adversária.
 
Fã de Neymar, Maria Vitória afirmou. "Espero um dia ser profissional e ajudar a minha mãe a ter uma vida melhor", disse a jovem de 14 anos. "Esse é o sonho de todas. A nossa mainha sempre fica em primeiro lugar", afirmou uma companheira.
 
As semifinais dos torneios das três divisões do futsal e dos outros três esportes coletivos – basquete, handebol e vôlei – também acontecem nesta quarta-feira, dia 28. O adversário do time maranhense será conhecido após o fechamento da rodada desta terça-feira. A entrada do público é gratuita nos 16 ginásios que recebem os Jogos Escolares.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Definidas as semifinais das modalidades coletivas dos Jogos Escolares

Após muita emoção em três dias de disputas das modalidades coletivas, foram definidas as semifinais dos torneios de basquete, futsal, handebol e vôlei das três divisões dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016.  As partidas decisivas serão realizadas nesta quarta-feira, dia 28, com entrada gratuita em todos os locais de competição. Os vencedores dos confrontos masculinos e femininos se classificarão para as finais, que serão realizadas na quinta-feira, dia 29, último dia dos Jogos Escolares.
 
Wander Roberto/Exemplus/COBWander Roberto/Exemplus/COB
 
Três craques do esporte brasileiro já estão em João Pessoa para acompanhar as modalidades coletivas como Embaixadoras dos Jogos. São elas: Fabiana Diniz, a Dara (handebol), capitã da seleção brasileira campeã Mundial na Sérvia 2013 e tricampeã pan-americana – Santo Domingo 2003, Rio 2007 e Guadalajara 2011; Helen Luz (basquete), campeã mundial ao lado de Paula, Hortência e companhia (Austrália 1994); e Fofão (vôlei), dona de três medalhas olímpicas, o bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000 e a medalha de ouro em Pequim 2008. 
 
Diversas outras atividades sociais e de entretenimento continuam à disposição dos alunos-atletas de 12 a 14 anos que participam dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016. Oficinas de animação, exposição de uniformes dos atletas olímpicos, exposição de fotos, lan house, exibição de filmes, mesas de tênis de mesa e totó, além de ações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), uma forma de prevenir e ensinar os jovens sobre os perigos do uso de drogas no esporte.
 
Os Jogos Escolares da Juventude tem como objetivo principal contribuir para a inclusão social dos jovens através do esporte, além de identificar atletas para o alto rendimento do país. O Time Brasil que participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016 é um exemplo da capacidade de identificação de talentos do evento. Dos 465 atletas brasileiros que disputaram o Rio 2016, 52 passaram pelos Jogos Escolares. Levando-se em conta apenas as modalidades disputadas nos Jogos Escolares, esse número representa 23% da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Confira a programação das semifinais desta quarta-feira, dia 28:
 
BASQUETE
 
1ª Divisão Feminino
Local: Ginásio do Unipê
9h - Índia Vanuire (SP) x Colégio Semeador (PR)
10h30 - SMCE Madureira (RJ) x Imec (RS)
2ª Divisão Feminino
Local: Ginásio do Cabo Branco
9h - Colégio Regina Pacis (MT) x Educallis (MA)
10h30 - Colégio 2001 (PE) x Parque São Carlos (MS)
3ª Divisão Feminino
Local: Colégio Motiva Oriental
9h - Colégio Mater Christi (RN) x Ideal (DF)
10h30 - Dom Bosco (RO) x Lourdinas (JP)
1ª Divisão Masculino
Local: Ginásio do Unipê
14h30 - Colégio Salesiano (PE) x SMCE Madureira (RJ)
16h - Colégio Jesus Cristo Rei (ES) x Colégio Mauá (RS)
2ª Divisão Masculino
Local: Ginásio do Cabo Branco
14h30 - Colégio Santa Madalena Sofia (AL) x Colégio Christus Barão (CE)
16h - EE Antonio Grohs (MT) x Cidade Viva (PB)
3ª Divisão Masculino
Local: Colégio Motiva Oriental
14h30 - Instituto Sion (RR) x Centro Educacional La Salle (AM)
16h - Colégio Salesiano Dom Bosco (RN) x Colégio Motiva (JP)
 
FUTSAL
 
1ª Divisão Feminino
Local: Vila Olímpica 
9h - Colégio Rogacionista de Criciúma (SC) x Colégio Santa Madre (PA)
10h30 - CED Adventista de Taguatinga (DF) x CE Monsenhor Gui (PR)
2ª Divisão Feminino
Local: Centro de Ensino da Polícia Militar
9h - Colégio Integral (BA) x Expansivo Colégio e Curso (RN)
10h30 - Centro Educacional Albert Einstein (RJ) x Centro Educacional Mundo Moderno (ES)
3ª Divisão Feminino
Local: Ginásio da AABB
9h - Duque de Caxias/Imperatriz (MA) x CMPM Aurea Pinheiro Braga (AM)
10h30 - EE Eneas Ferreira Nobre (CE) x Colégio Ágape (RO)
1ª Divisão Masculino
Local: Vila Olímpica 
14h30 - Colégio Ibituruna (MG) x IE Colégio e Curso (PB)
16h - Colégio BJ (PE) x Luiza Maria Bernardes (SP)
2ª Divisão Masculino
Local: Centro de Ensino da Polícia Militar
14h30 - Colégio Intensivo (AL) x Colégio Encanto (RN)
16h - Colégio Integral (BA) x IDFG (SE)
3ª Divisão Masculino
Local: Ginásio da AABB
14h30 - Colégio Marista São Luís (RS) x HBE (JP)
16h - Álvares de Azevedo (RO) x Colégio Isaac Newton (MT)
 
HANDEBOL
 
1ª Divisão Feminino
Local: Centro de Convenções da Paraíba - Quadra 1
9h - Colégio Anglo Líder (PE) x Colégio Nossa Senhora das Dores (MG)
10h30 - EM Dona Sabina Lazari (MT) x Elísio Teixeira (SP)
2ª Divisão Feminino
Local: Centro de Convenções da Paraíba - Quadra 2
9h - Instituto das Apóstolas (RS) x EM Licurgo de Oliveira (MS)
10h30 - Escola Jardim Maravilha (RJ) x EE Claudino Crestani (SC)
3ª Divisão Feminino
Local: Ginásio Ronaldão
9h - Colégio Ulbra Palmas (TO) x EE Ernesto Baptista (AM)
10h30 - Colégio Motiva (JP) x Colégio Santa Madalena Sofia (AL)
1ª Divisão Masculino
Local: Centro de Convenções da Paraíba - Quadra 1
14h30 - Colégio Castro Alves (ES) x EM Paulo Nunes (PI)
16h - Colégio Padrão (MG) x Arteceb (MA)
2ª Divisão Masculino
Local: Centro de Convenções da Paraíba - Quadra 2
14h30 - EM Dona Maria Artemir Pires (MT) x Consul Carlos Renaux (SC)
16h - Ciep Jean Baptiste Debret (RJ) x Fernando Pessoa (PA)
3ª Divisão Masculino
Local: Ginásio Ronaldão
14h30 - Escola Monteiro Lobato (AL) x Colégio Arquidiocesano (SE)
16h - Educandário Santa Rita de Cássia (RS) x EE São José Operário (AM)
 
VÔLEI
 
1ª Divisão Feminino
Local: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
9h - CE Henrique Castri (RN) x EE Cícero Ferreira (MG)
10h30 - EE Sara Castelhano Kleinkauf (SC) x Colégio Antares (CE)
2ª Divisão Feminino
Local: Ginásio do Sesc
9h - Colégio Cecília Meireles (PR) x Colégio Dom Bosco (TO)
10h30 - IE Colégio e Curso (PB) x Escola Fátima (DF)
3ª Divisão Feminino
Local: IFPB - Quadra 1
9h - IDFG (SE) x Colégio Boa Viagem (PE)
10h30 - Escola Calvoso (MS) x Colégio Impacto (PA)
1ª Divisão Masculino
Local: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
14h30 - Sistema Elite de Ensino da Tijuca (RJ) x Escola Luiz Loeser (RS)
16h - Colégio Cultura (SC) x Colégio Boa Viagem (PE)
2ª Divisão Masculino
Local: Ginásio do Sesc
14h30 - Colégio Santa Rosa (PA) x Adonai (MA)
16h - Neo Master (PR) x Colégio Batista (CE)
3ª Divisão Masculino
Local: IFPB - Quadra 1
14h30 - Colégio São Lucas (AL) x Escola Domingos (ES)
16h - Escola Santo Afonso Rodriguez (PI) x Maria Arlete (RO)
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Paulinha marca quatro gols e comanda equipe de Criciúma, que já revelou 8 jogadoras para a seleção feminina de campo

A equipe feminina de futsal do Colégio Rogacionista, de Criciúma (SC), é uma máquina de fazer gols. E o colégio uma máquina de revelar talentos para o futebol brasileiro. Na tarde desta terça-feira, dia 27, as catarinense conquistaram a terceira vitória em três jogos pela primeira divisão dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, e garantiram classificação para as semifinais, que acontecem nesta quarta-feira, dia 28.
 
Equipe de SC venceu time do paraná por 6 a 1 e jogo seminais nesta quarta-feira. (Foto: Gaspar Nóbrega/Exemplus/COB)Equipe de SC venceu time do paraná por 6 a 1 e jogo seminais nesta quarta-feira. (Foto: Gaspar Nóbrega/Exemplus/COB)
 
Em duelo regional, as catarinenses venceram as paranaenses do Colégio Estadual Monsenhor Guilherme, de Foz do Iguaçu (PR), por 6 x 1, com dois gols de Kemili Rafaela Cardoso e quatro da camisa 10 da equipe, a habilidosa Ana Paula Germano, a Paulinha. Na estreia, o time catarinense derrotou as meninas da Escola Estadual João Gobbo Sobrinho (SP) por 5 x 0 e na segunda rodada, atropelaram, as gaúchas do Colégio Gusch/Beneficente Escolar e Cultural (RS) por 10 x 0.
 
Professor de educação física do Colégio Rogacionista há 14 anos, Marcelo Just já trabalhava com as meninas no campo e iniciou o projeto de futsal em 2010, com apenas cinco atletas. Seis anos depois, o projeto focado no rendimento conta com 50 meninas de todo o Brasil.
 
"Temos duas casas onde moram dez meninas em cada. Temos atletas do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e algumas de Criciúma. Nosso projeto é de rendimento, mas acaba sendo social também porque damos tudo, moradia, alimentação, educação...", disse o professor/técnico/paizão.
 
Marcelo revela que o trabalho já revelou oito atletas para as seleções brasileiras de base. A última foi a goleira Kemeli, titular da seleção brasileira sub-17, que está na Jordânia e estreia na Copa do Mundo da categoria no próximo dia 1º de outubro, contra a Nigéria. Kemeli conquistou a medalha de ouro nos Jogos Escolares da Juventude Natal 2013, na estreia da equipe na maior competição escolar do país.
 
"O troféu conquistado em Natal está exposto logo na entrada do colégio. Foi inesquecível. Mas a gente quer mais. Quem sabe não teremos uma, duas, ou quem sabe até três jogadoras do nosso projeto disputando a próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio", sonha.
 
O professor exige das suas comandadas, empenho não só dentro de quadra, mas principalmente fora dela. "Se não der certo no futsal, pelo menos, terão uma educação de nível para cursar e fazer o curso que desejarem", disse.
 
A seletiva catarinense para disputar a competição nacional no futsal feminino dos Jogos Escolares é sempre muito difícil. Tanto que, apesar do título em 2013, o Colégio Rogacionista ficou de fora das disputas nacionais em 2014 e 2015. Ano passado, a equipe foi derrotada pela Escola de Educação Básica José Marclino Eckert, de Pinhalzinho (SC), campeã em Fortaleza 2015.
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom Ministério do Esporte

Debates movimentam segundo dia da Soccerex

Rafael Brais/MERafael Brais/ME
Os painéis de debates promovidos pela Soccerex, em Manchester, têm atraído a atenção e a participação dos visitantes que passam pela maior feira sobre futebol no mundo. Distribuídos em três salas diferentes, chamadas Estúdio, Academia e Zona Futebol do Amor, as conferências estão divididas em temas como governança, finanças, experiência dos torcedores, direitos comerciais e desempenho do atleta. Nesta terça-feira (27.09), o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, acompanhou algumas dessas discussões promovidas no Manchester Central Convention Complex.
 
As palestras trataram de assuntos diversos, como o desenvolvimento internacional da Liga Espanhola, a integração entre futebol e governança, as transferências no mundo da bola, as mulheres no futebol, a realidade virtual utilizada de maneira progressiva pelos clubes, a responsabilidade social dos clubes. Esse último tema contou com a apresentação do pentacampeão Gilberto Silva, atual diretor técnico do Panathenaico, da Grécia.
 
O secretário nacional de Futebol, Gustavo Perrella, destacou a importância do evento e citou as contribuições que a troca de experiências que a feira do futebol pode trazer para o setor. "Uma convenção global como a Soccerex expõe vários temas relevantes e necessários para serem debatidos no futebol", afirmou. Para Perrella, muitos assuntos tratados ali são importantes para o desenvolvimento do futebol, seja dentro ou fora das quatro linhas. "A evolução e melhorias nas ligas internacionais iniciaram com um bom diálogo. E a Soccerex propõe isso, além de tratar da transparência na governança, nas transferências e diversos outros temas essenciais", afirmou. "A Soccerex vem somar e muito ao mundo do futebol", concluiu.
 
Rafael Brais/MERafael Brais/ME
 
Campeão da Copa do Mundo de 2002, e um dos nomes que mais atuaram pelos direitos dos jogadores no do futebol brasileiro, Gilberto Silva esteve pela primeira vez na Soccerex. No evento, onde esteve a convite da organização, ele participou de dois painéis. Um deles, sobre o futebol de base e sua importância para a formação do esporte. No outro, tratou da responsabilidade social do futebol e os benefícios que a sua prática pode levar às área mais vulneráveis de uma cidade. "Está sendo uma bela e gratificante experiência. Você vê que os líderes esportivos estão aqui, participam, contribuem com idéias, dados. Isso é fundamental para o crescimento pessoal de cada um e para crescimento dos clubes aqui presentes”, disse.
 
Compromissos
O secretário nacional de Futebol visitou vários estandes da Soccerex nesta terça-feira. No espaço reservado para o Fluminense Futebol Clube, Gustavo Perrella conheceu o projeto de internacionalização do clube e, especialmente, a parceria com um clube da Eslováquia para desenvolvimento de garotos revelados na base de Xerém, no Rio de Janeiro. "Vejo com bons olhos esse tipo de iniciativa dos clubes brasileiros e nos colocamos à disposição para ajudar no que for possível”, comentou o secretário.
 
Mais cedo, Perrella esteve com o presidente da Soccerex, Tony Martin, para tratar de novas tecnologias propostas para o futebol e como inovações propostas na feira podem resultar em melhorias para os torcedores dentro dos estádios no Brasil. “Queremos mapear a situação do futebol no Brasil e todo o tipo de contribuição será bem-vindo”, explicou.
No final do dia, o secretário Perrella se encontrou com o diretor técnico do time grego do Panathenaico, Gilberto Silva, que já atuou no futebol inglês, grego e brasileiro. Na conversa, tratou de medidas para melhorar o futebol brasileiro e sobre o modelo adotado em outros países. 
 
A Soccerex termina nesta quarta-feira (28.09), com painéis de representantes de importantes times da Europa, como Atlético de Madrid, Inter de Milão, Leicester, Eveton.
 
Rafael Brais, de Manchester
Ascom – Ministério do Esporte

Projetos sociais do Espírito Santo e Paraná rendem frutos para os Jogos Escolares

 
Dois projetos sociais ligados ao basquete e com o objetivo de desenvolver ações de cidadania através do esporte estão dando o que falar nos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, para atletas de 12 a 14 anos. O primeiro é de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, e o segundo de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. 
 
Capixabas levaram a melhor na partida contra o Paraná e estão na semifinal. (Foto: William Lucas/Exemplus/COB)Capixabas levaram a melhor na partida contra o Paraná e estão na semifinal. (Foto: William Lucas/Exemplus/COB)
 
Os atletas capixabas do Colégio Jesus Cristo Rei fazem parte do projeto "Esporte sem limites", da Liga Urbana Social de Basquete (LUSB), uma parceria que existe desde 2008. A equipe venceu os dois jogos que disputou no torneio da primeira divisão do basquete masculino e garantiu classificação para as semifinais dos Jogos Escolares da Juventude 2016, que serão disputadas nesta quarta-feira, dia 28. 
 
Professor de educação física do colégio desde 2011 e técnico da equipe, Nilson Batistin, de 29 anos, afirmou que a parceria, apesar de recente, já está rendendo frutos para o esporte brasileiro.
 
"Temos um projeto de iniciação fora do colégio a partir dos 7 anos. Os melhores atletas são direcionados para Jesus Cristo Rei. Essa é a quarta vez que o colégio representa o estado no basquete masculino. Fomos campeões da segunda divisão em 2012, em Poços de Caldas, na categoria 12 a 14 anos; campeões da segunda divisão de 2013 na categoria de 15 a 17 anos, em Belém, com um time formado apenas por garotos de 15 anos, e vice-campeões no ano passado, em Fortaleza 2015", disse Nilson.
 
Os cinco titulares da equipe que disputou os Jogos Escolares em 2012 já estão contratados por equipes de ponta do basquetebol brasileiro ou pelo menos tiveram a oportunidade de jogar em um grande time. João Vitor Mamede defende atualmente o Pinheiros (SP), ao passo que Tales Santos e Bruno Ribeiro são atletas do Minas Tênis Clube (MG).
 
"Os outros dois atletas também já jogaram em clubes de ponta. Um foi para o Barueri (SP), mas abandonou o esporte para seguir outra carreira profissional, e o outro jogou no Vasco da Gama e no Tijuca, ambos do Rio de Janeiro. Dá orgulho ver o trabalho dar resultado", considerou Nilson, que sempre jogou basquete, mas não tinha talento para ser um jogador profissional. "Trabalhei como monitor na LUSB e depois desse estágio iniciei a minha carreira como professor de educação física. Estou realizando o sonho da minha vida", disse Nilson.
 
O projeto de Marechal Cândido Rondon (PR) é bem mais recente. Começou em setembro de 2013, com apenas 35 alunos tão iniciantes que não formavam um time de basquete no Colégio Estadual Frentino Sackser. Nesse ano, mais estruturada, a equipe derrotou adversários acostumados a disputar os Jogos Escolares da Juventude, inclusive o time favorito de uma escola particular da capital Curitiba.
 
Trata-se de um colégio periférico com 800 alunos e que teve sua cultura transformada através do basquete", afirmou, orgulhoso, o professor e técnico Marcelo Goes. "Atualmente, o Colégio representa Marechal Cândido Rondon no Campeonato Paranaense e na Taça Paraná nas categorias sub-12, sub-13 e sub-14 masculino e neste ano temos duas equipes femininas prontas para ingressar em competições na próxima temporada".
 
Segundo Marcelo, o projeto denominado "Crescendo com o Basquete" atende atualmente 150 crianças divididas em seis turmas. "O esporte é recente, mas já mudou a vida de muitos meninos. Dos dez que estão aqui em João Pessoa, nenhum nunca havia viajado de avião. Metade conheceu a capital do estado – Curitiba – no início deste ano graças ao esporte e apenas dois já tinham visto o mar. Eles ficaram deslumbrados. Sem dúvida, uma experiência inesquecível", disse Marcelo.
 
Naoúltima segunda-feira, dia 26, as duas equipes se enfrentaram pelo torneio masculino de basquete dos Jogos Escolares. Com um time mais alto e visivelmente mais experiente, o Colégio Jesus Cristo Rei, de Cachoeiro do Itapemirim (ES), derrotou o Colégio Estadual Frentino Sackser, de Marechal Cândido Rondon (PR), por 43 x 29 e garantiu classificação para as semifinais da primeira divisão, na quarta, 28.
 
Os destaques do time capixaba são o armador e capitão do time Gabriel Avelar e o ala Elvis Viana, que, inclusive, foi o aluno-atleta mais novo convocado para a seleção brasileira escolar da categoria, formada no ano passado. Pela equipe paranaense, os destaques foram o armador Guilherme Medin e o ala Felipe Mendes.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Gasto de turistas estrangeiros no Brasil em agosto cresce 38% em relação a 2015

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Impulsionados pelos Jogos Olímpicos Rio 2016, os turistas estrangeiros que vieram ao Brasil gastaram 38% a mais no mês de agosto se comparado ao mesmo período em 2015. O volume total foi de US$ 602 milhões, contra R$ 436 milhões no ano passado, um aumento de US$ 166 milhões e 38,14%.
 
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Turismo na segunda-feira (26.09) e mostram o impacto do Rio 2016 no segmento. No gasto acumulado entre janeiro e agosto, o aumento é de 9,78%, com um volume de US$ 4,22 bilhões. O percentual de 38,14% em agosto é o maior do ano no comparativo com 2015.
 
“Esse aumento da receita cambial turística no mês de realização da Olimpíada confirma a nossa expectativa de que o evento foi um sucesso e teve um impacto extremamente positivo para a imagem e para a economia do Brasil”, declarou Alberto Alves, ministro interino de Turismo.
 
Os dados referentes aos Jogos Paralímpicos Rio 2016, realizados entre 7 e 18 de setembro, serão divulgados em outubro.
 
Fonte: Ministério do Turismo
Ascom – Ministério do Esporte

Jovens promessas e atletas experientes garantem título do Brasileiro Sênior de Judô

O Centro de Treinamento da CBJ, em Lauro de Freitas, na Bahia, uma das estruturas que integram o legado olímpico brasileiro, recebeu no último final de semana (24 e 25 de setembro) o Campeonato Brasileiro Sênior. Na classificação geral da competição, São Paulo ficou com o título feminino e o Rio Grande do Sul com o título do masculino.
 
Renan Nunes (RS) de branco venceu a categoria meio pesado. (Foto: Divulgação/CBJRenan Nunes (RS) de branco venceu a categoria meio pesado. (Foto: Divulgação/CBJ
 
A competição também garantiu a vaga dos campeões das categorias olímpicas para a Seletiva Tóquio 2020 – cuja primeira etapa será realizada em janeiro do ano que vem. O evento na Bahia também confirmou a força de uma nova geração que entra forte na busca por um espaço na seleção brasileira, para o novo ciclo olímpico que se inicia. Ao todo, 246 judocas de 26 federações estiveram presentes no Brasileiro Sênior.
 
Entre os atletas que garantiram medalhas na disputa do Brasileiro Sênior estão pelo menos 30 que integram a lista do Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Destaque para os medalhistas de ouro: Amanda de Oliveira Arraes (SP), que venceu a categoria médio (-70kg); Ana Paula Nobre (RS), da super ligeiro (- 44kg); Carolyne Herndandez (AM), da ligeiro (-48kg); Eleudis de Souza Valentim (SP), da meio leve (-52kg); Ellen de Oliveira Furtado (SP), pesado (+78kg), e  Samanta de Almeida Soares (SP), do meio pesado (-78kg). Ainda, Diego Ferreira dos Santos (RS), da meio leve (- 66kg); Hernandes Souza dos Santos (MS), da super ligeiro (-55kg); Ítalo Mazzili de Carvalho (MA), da ligeiro (- 60kg); Rafael Godoy de Macedo (RS), da meio-médio (- 81kg); Raphael Lins de Magalhães (SP), da médio (-90kg) e Renan Jesus Nunes (RS), da meio pesado (-100kg). 
 
“Essa conquista veio em boa hora porque eu perdi o Paulista Sub 21 mas acabei ganhando o Sênior. Peguei uma adversária forte na final, para quem eu vinha perdendo com frequência no último ano. Comecei a final em desvantagem mas consegui virar e estou muito feliz de ter conseguido essa vaga na Seletiva para Tóquio. Mas antes tenho outro objetivo que é a Seletiva da Base”, disse a jovem Ellen, de apenas 19 anos.
 
No quadro de medalhas do feminino, São Paulo terminou em primeiro lugar com cinco ouros e um bronze. Rio Grande do Sul ficou em segundo com um ouro, uma prata e dois bronzes e Amazonas em terceiro com um ouro, uma prata e um bronze.
 
Nas disputas do sábado, o resultado da categoria meio-médio foi um bom exemplo de atletas jovens que chegam com força para brigar por uma vaga na seleção. Rafael Macedo (81kg/RS), de 22 anos, e Jéssica Santos (63kg/SP), de 23, ficaram com o título. Ambos já estavam na zona de investimento da seleção principal e agora buscam um espaço maior.
 
“Acho que eu consegui manter um equilíbrio muito grande porque nas primeiras lutas eu tive um pouco de dificuldade mas mesmo saindo perdendo, não me desesperei, consegui respirar, mantive a calma e virei os placares. É uma conquista muito grande para mim porque meu sonho é chegar em Tóquio 2020 e esse foi um passo nesse caminho”, disse Jéssica.
 
Mas houve espaço também para os atletas com mais bagagem internacional mostrarem que a experiência pode ajudar. E dois deles ajudaram o Rio Grande do Sul a ficar em primeiro entre os homens. Diego Santos (66 kg), de 27 anos, no sábado, e Renan Nunes (100 kg), de 30, no domingo, foram campeões em suas categorias e chegam com muita vontade para a disputa da Seletiva.
 
“Ano passado eu disputei o Brasileiro Sênior na categoria pesado mais para ter ritmo de competição e esse ano eu vim focado para garantir a vaga na Seletiva na primeira oportunidade que tivesse. E essa oportunidade foi aqui. Graças a Deus consegui cumprir o objetivo. Foi preciso muita determinação para conseguir reverter um resultado contra um adversário duro como o Bruno Altoé. Foi um ano inteiro de treinamento para aproveitar a oportunidade”, disse Renan Nunes, que vai tentar voltar à seleção depois de dois anos afastado.
 
No quadro de medalhas masculino, o primeiro lugar foi para o Rio Grande do Sul com três ouros, uma prata e dois bronzes, seguido por São Paulo com dois ouros e três bronzes e ainda Minas Gerias com um ouro, duas pratas e um bronze.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte

Clínicas esportivas apresentam modalidades aos participantes dos Jogos Escolares em João Pessoa

A lista de modalidades dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa, etapa de 12 a 14 anos, já é extensa. Os quase quatro mil jovens atletas de todos os cantos do país estão competindo em 13 esportes, individuais e coletivos. Com o intuito de dar a eles a oportunidade de ter contato com outras modalidades que não fazem parte do programa da competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), os Jogos estão promovendo clínicas de Tiro com Arco e Basquete 3x3 no Centro de Convenções de João Pessoa.
 
(Foto:Gaspar Nóbrega/Exemplus/COB)(Foto:Gaspar Nóbrega/Exemplus/COB)
 
Cada modalidade conta com instrutores indicados por suas Confederações Brasileiras. Eles têm a tarefa de apresentar e explicar as regras do jogo para os jovens atletas.  O primeiro esporte da lista foi Tiro com Arco e agradou em cheio a garotada. Após a visibilidade trazida pelos Jogos Olímpicos Rio 2016, o interesse dos participantes dos Jogos Escolares ficou evidente nas filas formadas para a prática da modalidade de Marcus D’almeida, melhor arqueiro brasileiro da atualidade.  
 
A experimentação do tiro com arco aconteceu até o dia 23. Agora é a vez do basquete 3x3, até a quarta-feira, dia 28. Pelo que se vê em João Pessoa, o sucesso do Tiro com Arco já está se repetindo. Todos querem experimentar o basquete mais dinâmico disputado em uma só tabela.
 
Os dois instrutores das modalidades já foram atletas dos Jogos Escolares da Juventude.  Maylton Bezerra Gomes, de 18 anos, participou dos Jogos Escolares de Londrina 2014 e disse que gostou tanto que decidiu voltar para contribuir para o sucesso do evento.
 
Juliette Urtiga, de 27 anos, disputou os Jogos Escolares de 2006, em Brasília. “Na minha época a competição não tinha toda essa infraestrutura e também não existia experimentação de esportes. O evento está lindo”, disse Juliette.  “A alegria de todos contagia a gente. A garotada se diverte. Até para quem joga basquete, o 3x3 é uma modalidade nova porque tem algumas regras diferentes. As crianças perguntam bastante, principalmente as de outros esportes, sobre todos os detalhes das regras”, disse a instrutora.
 
Vinícius Oestrecher, de 14 anos, jogador de handebol de Roraima, adorou testar uma nova modalidade. “É um jogo bastante divertido. Muito legal conhecer um novo esporte. E ainda fui muito bem, acertando uma cesta de longe que deu a vitória pro meu time”, curtiu Vinicius.
 
O companheiro de equipe de Vinicius, Pedro Grizotti, achou válido aprender uma nova modalidade. “Gostei muito dessa idéia de conhecer um novo esporte. Nunca tinha jogado basquete, só assistido pela televisão”, disse Pedro, que participou também do tiro com arco “Eu achei muito difícil. Mirava no meio e acertava no teto”, exagerou o atleta.
 
Diversas outras atividades sociais e de entretenimento estão à disposição dos alunos-atletas de 12 a 14 anos que participam dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016. Oficinas de animação, exposição de uniformes dos atletas olímpicos, exposição de fotos, lan house, exibição de filmes, mesas de tênis de mesa e totó, além de ações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), uma forma de prevenir e ensinar os jovens sobre os perigos do uso de drogas no esporte.
 
Os Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016 serão realizados até a quinta-feira, dia 29. Encerradas as modalidades individuais (atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa e xadrez), estão sendo disputadas as coletivas (basquete, futsal, handebol e vôlei).
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Democrático, tênis de mesa teve representantes de todas as regiões do Brasil nos Jogos Paralímpicos

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Durante a disputa dos Jogos Paralímpicos, o tênis de mesa pôde demonstrar um pouco do quão democrático é. Na Rio 2016, todas as cinco regiões do país estiveram representadas na delegação e com atletas brigando por medalha - quatro figuraram no pódio. A campeã da modalidade foi a região sul, que teve três medalhas, duas com Bruna Alexandre e uma com Danielle Rauen, ambas de Santa Catarina. O sudeste teve duas medalhas, com Israel Stroh e Jennyfer Parinos, atletas de São Paulo. Enquanto isso, o centro-oeste levou mais duas, com goiano Iranildo Espíndola e o brasiliense Aloisio Lima. O amazonense Guilherme Costa conquistou a medalha do norte.
 
Bruna Alexandre ficou com a terceira colocação na disputa individual da Classe 10 e na disputa de equipes Classes 6-10, esta ao lado de Danielle Rauen e Jennyfer Parinos. Israel Stroh terminou com a prata no individual Classe 7, enquanto Iranildo, Guilherme e Aloisio levaram o bronze por equipes Classes 1-2.
 
David Freitas, do Ceará, representou o nordeste e disputou a medalha de bronze por equipes Classe 3, ao lado de Welder
Knaf. Porém, a dupla acabou derrotada por Anurak Laowong e Yuttajak Glinbanchuen, da Tailândia, ficando na quarta colocação.
 
O desempenho, porém, não é surpresa. A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) realiza ações, tanto para atletas paralímpicos quanto para olímpicos, em todo o país. Desde centros de treinamentos a grandes campeonatos, passando por detecções de novos talentos, o esporte das raquetes e bolinha está inserido em diversos locais e culturas. Para se ter uma ideia, o Campeonato Brasileiro da modalidade tem duas etapas e uma é realizada no Centro-Oeste, Norte ou Nordeste, enquanto a outra no Sul ou Sudeste, fazendo com que seja alcançado por todos, sem distinção. Esse ano, por exemplo, Fortaleza e Paraná, respectivamente, foram os estados escolhidos.
 
"Acredito que as etapas dos campeonatos, não só no olímpico como no paralímpico, que acontecem em diversas partes, fazem com que as pessoas passem a conhecer o tênis de mesa. Eu mesma, conheci melhor a modalidade graças a uma dessas etapas. Acho muito importante que aconteçam esses campeonatos tanto aqui no Sul, quanto no Nordeste e em outras regiões do país. Na Paralimpíada, tivemos representantes de todas as regiões do país e foi muito legal essa junção de culturas", disse Danielle Rauen. 
 
Competições regionais de categorias de base também fomentam ainda mais o tênis de mesa. Os destaques das variadas localidades, assim como treinadores, participam do Diamantes do Futuro, um programa da CBTM que visa tornar universal métodos e técnicas de trabalho, fazendo com que a filosofia implementada na seleção seja espalhada para todos os cantos, criando profissionais e atletas ainda mais capacitados.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME"A cultura do nosso país é de "traga bons frutos que a gente investe em vocês". O caminho é inverso, em minha opinião. Acho que tem de haver alguns investimentos para ter alguns frutos. A CBTM tem feito isso, tem buscado investir na base para cada vez mais ter bons resultados. E isso me orgulha muito. Devo a esse investimento ter conquistado uma das primeiras medalhas paralímpicas para o Amazonas. Me proporcionou tranquilidade, treino de qualidade, bons materiais, viagens... Espero que esse trabalho continue para que possamos descobrir mais promessas no tênis de mesa", afirmou Guilherme Costa.
 
E um dos legados da Rio 2016 será justamente visando que esse trabalho de norte a sul seja ainda mais completo. Os materiais cedidos à CBTM serão doados para diversos centros de treinamento em todo o Brasil, e, dessa forma, as crianças terão acesso a equipamentos de ponta, o que levará a uma melhora significativa nas atividades. Dessa forma, em médio e longo prazo os frutos poderão ser colhidos e os resultados positivos estarão a olhos vistos!
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte
 
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