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Paraná se destaca nos torneios de duplas feminina e mista do tênis de mesa

Foram encerrados no fim da tarde da quinta-feira, dia 22, os torneios de duplas do tênis de mesa dos Jogos Escolares da Juventude, para alunos-atletas de 12 a 14 anos. Destaque para as paranaenses que conquistaram os títulos nas duplas feminina e mista. Os torneios individuais, masculino e feminino, acontecem nesta sexta-feira, na Funad, em João Pessoa (PB).
 
Paranaenses Isabella Ayane Silva e Ana Carolina Bonsere. (Foto:William Lucas/Exemplus/COB)Paranaenses Isabella Ayane Silva e Ana Carolina Bonsere. (Foto:William Lucas/Exemplus/COB)
 
Na final de duplas feminina, as paranaenses Isabella Ayane Silva (Colégio Estadual Barão Rio Branco) e Ana Carolina Bonsere (Colégio Lasalle) derrotaram as irmãs gaúchas Tainara e Thaís Tanaka (ambas da E.E.E.M 10 de setembro) por 3 sets a 0, com parciais de 11/5, 11/4 e 11/7. A decisão entre Paraná e Rio Grande do Sul foi uma reedição da final por equipes, realizada na quarta-feira, quando as gaúchas levaram a melhor.
 
“A semifinal foi bem mais complicada do que a final (vitória sobre Santa Catarina por 3 sets 2, parciais de 9/11, 11/4, 8/11, 11/2 e 13/11). Mas apesar do placar de 3 a 0 a competição foi muito difícil, o nível estava bem elevado”, disse Isabella, de 14 anos, que praticava vôlei, mas por incentivo dos primos iniciou a carreira no tênis de mesa há três anos.
 
“Ainda tenho muito a evoluir. Preciso treinar mais porque vejo que tem meninas bem mais habilidosas. Acho que falta um pouco de confiança também no meu jogo”, afirmou, com sinceridade. “Foi uma experiência legal, adversárias bem difíceis, pude experimentar coisas novas, jogar contra adversárias de estilos diferentes”.
 
Para Ana Bonsere, de 13 anos, o trabalho em equipe foi a grande diferença entre as decisões das duplas e por equipes. “Nós trabalhamos mais em equipe e conseguimos colocar mais bolas na mesa. Além disso, nossos ataques entraram mais e estávamos mais soltas, por isso, tivemos menos dificuldade”, analisou.
 
Na final de duplas mistas, Ana Bonsere voltou a subir ao alto do pódio. Ela fez dupla com Joon Shim (Colégio Ateneu) e, após bela campanha, fez uma decisão impecável contra a parceria do Rio Grande do Sul formada por Lucca Fellipi (EEB Raulino Horn) e Maria Eduarda Magagnin (EPAV), e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 11/8, 11/5 e 11/5.
 
Joon afirmou logo após a partida que a estratégia de jogo da dupla foi fundamental na vitória. “O nosso técnico (William Kumagai) me ajudou bastante a escolher as jogadas que a gente deveria explorar, além disso, a minha parceira também me orientou em algumas bolas que eu estava errando muito”, disse.
 
As medalhas de bronze do torneio de duplas feminino ficaram com as mesa-tenistas do Rio de Janeiro (Danyele Oliveira e Thamires Farias) e Santa Catarina (Lhays Stolarski e Maria Magagnin). Já no de duplas mistas, os bronzes foram para Claudio e Danyele Oliveira, do Rio de Janeiro, e João Paulo e Anne Santana, de Sergipe.
 
Resultados finais:
Duplas (feminino)
Paraná 3 x 0 Rio Grande do Sul (parciais de 11 x 5, 11 x 4 e 11 x 7)
Duplas (mistas)
Paraná 3 x 0 Santa Catarina (parciais de 11 x 8, 11 x 5 e 11 x 5)
Duplas (masculino)
Santa Catarina 3 x 0 Pernambuco (parciais de 11 x 9, 11 x 6 e 11 x 4)
Equipes (feminino)
Rio Grande do Sul 3 x 2 Paraná
Equipes (masculino)
Santa Catarina 3 x 0 Sergipe
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Mineiro Vitor Amorim Fróis conquista o bicampeonato no xadrez dos Jogos Escolares

Fã do azerbaijano Garry Kasparov, o enxadrista mineiro Vitor Amorim Fróis conquistou nesta sexta-feira, dia 23, no Centro de Convenções de João Pessoa (PB) a medalha de ouro no xadrez pensado masculino dos Jogos Escolares da Juventude, para alunos-atletas de 12 a 14 anos. Vitor encerrou a competição com 4,5 pontos em 5 possíveis, mesma pontuação do vice-campeão, o pernambucano Álvaro Sousa Colégio e Curso Plenus, de Petrolina (PE). Vitor, no entanto, venceu o ouro nos critérios de desempate.
 
Vitor conquistou uma das vagas para representar o Brasil no Campeonato Sul-americano da categoria.(Foto: Ana Patrícia/COB), Vitor conquistou uma das vagas para representar o Brasil no Campeonato Sul-americano da categoria.(Foto: Ana Patrícia/COB),
 
Com o resultado, Vitor e Álvaro conquistaram as duas vagas para representar o Brasil no Campeonato Sul-americano da categoria, que acontece em dezembro, na Colômbia. A medalha de bronze do xadrez pensado ficou com Ryan Caetano, do Colégio Sagrada Família, de Blumenau (SC).
 
Campeão dos Jogos Escolares da Juventude Fortaleza 2015, Vítor aprendeu a jogar xadrez com apenas seis anos na escola. Estudante do Colégio Atena, de Araxá (MG), o jovem de 13 anos já é Candidato a Mestre (CM) de xadrez e é treinado pelo Grande Mestre (GM) Gilberto Milos.
 
Para evoluir ainda mais no esporte, ele estuda confrontos históricos do maior enxadrista de todos os tempos. “Sou fã do Kasparov. Ele cria posições de ataque que antes não pareciam existir. Faz o impossível parecer fácil”, disse.
 
Também com 13 anos, o medalhista de prata Álvaro Sousa é figurinha fácil em torneios nacionais e internacionais. Irmão de Clara Cristiane, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Escolares de 2009, Álvaro já representou o Brasil em Campeonatos Pan-americanos e Sul-americanos na Bolívia, Uruguai, Argentina e também no Brasil.
 
“Já disputei mais de 15 campeonatos brasileiros e tenho seis títulos nacionais”, disse. “Mas ainda tenho muito a aprender. Ainda cometo muitos erros em aberturas quando jogo com as peças pretas. Na quarta rodada do torneio (contra Antonio Ignacio, do Distrito Federal), cometi um erro bobo, mas consegui reverter o resultado e conquistar a vitória”.
 
O torneio masculino dos Jogos Escolares da Juventude contou com 25 atletas, sendo 12 com ranking na Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) e oito ranqueados pela Federação Internacional de Xadrez (FIDE). A competição foi disputada no sistema suíço, com cinco rodadas, e uma hora de tempo para cada atleta com dez segundos de acréscimo após cada movimento. Todos os resultados, incluindo partidas inteiras dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016 podem ser visualizados no site: http://chess-results.com/tnr239515.aspx?lan=10&art=0&wi=821
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
 

Santa Catarina derrota Pernambuco e leva ouro na dupla masculina do tênis de mesa

William Lucas/Exemplus/COBWilliam Lucas/Exemplus/COB
A parceria de Santa Catarina formada por Guilherme Silva, da Escola Professora Laura Andrade, e Lucca Felippi, da Escola de Educação Básica Raulino Horn, conquistou a medalha de ouro na dupla masculina dos Jogos Escolares da Juventude, para atletas de 12 a 14 anos. Eles venceram a dupla pernambucana, formada por Eduardo Ramos (Colégio Antenor Simões) e Gustavo Carvalho (Colégio Equipe), por 3 sets a 0, parciais de 11/9, 11/6 e 11/4, na decisão disputada na quinta-feira, dia 22, na Funad, em João Pessoa.
 
“A competição foi excelente, muito difícil”, disse Lucca, que além do ouro na dupla masculina levou a medalha de prata na dupla mista. “Joguei diversas partidas em pouco tempo, o que me exigiu muito também. Mostrei muito preparo técnico e físico”.
 
Fã do chinês Zhang Jike, dono de três medalhas de ouro e uma de prata em Jogos Olímpicos, e do brasileiro Hugo Calderano, campeão dos Jogos Escolares da Juventude em 2009 e que alcançou as quartas-de-final nos Jogos Olímpicos Rio 2016 quando foi derrotado pelo japonês Jun Mizutani em partida decidida nos detalhes, Lucca agora sonha com a convocação para a seleção brasileira.
 
“Esse é o um objetivo para o ano que vem. Sei que vai ser muito difícil porque eu ainda sou muito novo, mas vou treinar muito para isso”, disse o jovem mesatenista de 14 anos, que começou a jogar ainda criança. “Comecei brincando na praia. A gente botava uma mesa de jantar e jogava numa mesa totalmente improvisada. Aos 10 eu disputei a minha primeira competição”.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Boltinho do Mato Grosso conquista ouro nos 100m com barreiras em João Pessoa

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
Apelidado de Boltinho em alusão ao jamaicano Usain Bolt, o jovem Eric Vitor da Silva venceu os 100m com barreiras dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, em prova disputada na manhã desta quinta-feira, dia 22, na UFPB. Atleta da Escola Estadual 13 de Maio, de Sorriso (MT), Eric marcou o tempo de 13s50, novo recorde da competição.
 
"Estou muito emocionado. O apelido traz uma responsabilidade grande. O Bolt (tricampeão olímpico nos 100m, 200m e revezamento 4x100m rasos, além de recordista mundial das três provas) é sim um dos meus ídolos, mas gosto muito também do Johan Blake e do Justin Gatlin", disse o jovem de 14 anos, logo após a prova.
 
A medalha de prata ficou com Gabriel Ferreira, da Escola Municipal Professor Licurgo de Oliveira, com 14s30, e o bronze foi para Welinton de Souza Lopes, do Centro Educacional São Bartolomeu (DF), com 14s65.
 
Essa foi a segunda participação de Eric nos Jogos Escolares da Juventude. No ano passado, em Fortaleza 2015, ele ficou na quinta colocação na mesma prova. O professor de educação física de Boltinho na escola, Marcos Vieira, que descobriu o talento do jovem atleta, que sonha em representar o Brasil nas principais competições internacionais.
 
"Meu sonho é disputar os Jogos Olímpicos. Mas tenho que treinar muito para isso", disse o jovem atleta. Na escola a sua matéria preferida é o português e a que menos gosta é a matemática. "Sempre gostei de português, mas fazer conta não é comigo", resumiu.
 
Na prova feminina com barreiras, a vencedora foi Barbara Rodrigues da Cunha, da Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto (MG), venceu os 80m com barreiras, com 12s45. Ex-ginasta, Barbara sempre gostou de correr e foi descoberta após convite para treinar no Centro de Treinamento Esportivo de Belo Horizonte.
 
"Treino há menos de um ano. Sempre fui muito hiperativa", contou a jovem de 13 anos, que recebeu a medalha de ouro das mãos do medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima. "Receber a medalha do meu ídolo na minha primeira competição nacional é incrível".
 
A medalha de prata nos 80m com barreiras foi para Larissa da Silva Dutra, da escola estadual Nestor Lima (RN), com 12s89, apenas quatro centésimos de segundo a frente da medalhista de bronze, Maria Luisa Pesin, da Escola estadual 9 de Julho (SP).
 
Após as provas finais com barreiras, foram realizadas as semifinais dos 75m rasos e tanto o mato-grossense Eric quanto a mineira Barbara venceram as suas baterias e se classificaram para as finais da prova, que acontecerão na sexta-feira. Vale lembrar que todos os locais de competição dos Jogos Escolares da Juventude têm entrada gratuita ao público.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Inaugurada a última obra de arte premiada em homenagem aos Jogos Rio 2016

Divulgação/Ministério da CulturaDivulgação/Ministério da Cultura
A última obra selecionada para homenagear os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foi inaugurada na quarta-feira (21.09), em Vitória (ES). Com o tema "Cartografia olímpica: um encontro pela paz, união e amizade", a obra está entre as 22 criações contempladas pelo Prêmio Arte Monumento Brasil 2016, que recebeu investimentos do governo federal para valorizar artistas das cidades pelas quais a Tocha Olímpica passou.
 
O prêmio, lançado pelo Ministério da Cultura (MinC), Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Secretaria de Governo da Presidência da República, disponibilizou R$ 30 mil a cada projeto selecionado. As obras foram inauguradas nas Regiões Sudeste (11), Sul (5), Nordeste (3), Norte (2) e Centro-Oeste (1), entre agosto e setembro deste ano. Delas, seis estão em capitais e o restante, em cidades do interior.
 
Entre as obras, que ficaram como legado e homenagem ao período olímpico e paralímpico, muitas revitalizaram áreas deterioradas de cidades brasileiras. É o caso da escultura luminosa Espectros Olímpicos, erguida no chafariz monumental da Praça Paris, na Glória, Rio de Janeiro (RJ). Por lá, o jogo de luzes projeta uma chama de fogo em meio aos jatos d'água da fonte, em uma releitura contemporânea das fantasmagorias do século XIX, que alude à existência de um fogo dentro da água.
 
"O chafariz estava com a iluminação desativada há mais de 20 anos, foi uma forma de revitalizar o espaço", conta a artista Paola Barreto. "Além das luzes, houve restauro das bombas de água e do cabeamento elétrico. Sem o edital, não teríamos conseguido fazer isso", completa.
 
Outros projetos, como a Chama Navegante, em Juazeiro (BA), trouxeram um olhar para a cultura local. A obra, em fibra de vidro e metal, dialoga com o vapor Saldanha Marinho, monumento à navegação localizado à margem do rio São Francisco, no antigo porto de Juazeiro. Nela estão sintetizadas as figuras de carranca, vela e barco, constitutivas da memória local, que, reunidas, formam uma imagem dinâmica da Tocha Olímpica.
 
Divulgação/Ministério da CulturaDivulgação/Ministério da Cultura
 
No Piauí, em Piripiri, a escultura de Valdeci Freitas enfatiza a união entre cultura e esporte. O projeto Piripiri/16: por entre as Chamas Olímpicas visa fomentar a produção e o intercâmbio de ideias no campo das artes visuais e esportivas e reacender o espírito de interesse por esses valores. "O edital foi fantástico. É preciso esse tipo de iniciativa neste país. Para nós, foi um achado", diz Valdeci. "Pegamos uma forma que representa nossa cultura e a adequamos ao tema olímpico", completa.
 
Em Tiradentes (MG), a construção do projeto Automatas na Praça envolveu diversos estudantes. "Propusemos um cata-vento com cinco metros de altura para ser colocado em uma praça e, em frente, tem uma escola. Envolvemos os estudantes com oficinas e eles conseguiram olhar um lugar que era abandonado com outro olhar", conta Thais Moreira, produtora do grupo Cineteatro Vagalume, proponente do projeto.
 
Thais também elogiou a iniciativa. "Achei a ideia do edital genial porque, em vez de o Estado procurar os artistas para fazer essas obras, eles abriram oportunidade para os artistas mandarem projetos. Achei importante essa junção do esporte e da cultura, que são pastas muito relacionadas", avalia.
 
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura
Ascom - Ministério do Esporte

Paraná conquista bicampeonato por equipes na ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
A equipe paranaense de ginástica rítmica conquistou na tarde desta quinta-feira, dia 22, a medalha de ouro dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, para atletas de 12 a 14 anos, na competição realizada no ginásio Ronaldão. O Paraná totalizou 63,600 pontos, contra 61,650 da equipe catarinense, medalhista de prata. O bronze foi para o Espírito Santo, com 57,600 pontos. Minas Gerais (56,200) e Sergipe (53,250) completaram o top 5 da competição.
 
Lucyelenn Zanchettin, do Colégio Victorio, e Samara Arcala Sibin, do Colégio Itecne, ambos de Cascavel (PR), Amanda Caroline dos Santos, do Colégio Estadual Dario Vellozo, de Londrina, e Geane da Costa Silva, do Colégio Estadual Irmão Germano Rhoden, de Toledo, formaram a equipe campeã. Ana Paula Scheffer, dona de conquistas importantes como a medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 como atleta, é a técnica da equipe campeã.
 
“A competição foi de alto nível. E como apenas duas atletas de cada equipe se classificam para as finais individuais que acontecem amanhã (sexta-feira), elas competiram entre elas também”, afirmou Ana Paula. “Além disso, a Samara, que ficou em quinto lugar no ano passado, ficou com a maior pontuação entre todas as atletas (21.650 pontos, com 11.300 nas maças e 10.350 na corda), ou seja, vem mais pódio para o Paraná por aí”.
 
As medalhas foram entregues pela ginasta e Embaixadora dos Jogos Escolares da Juventude, Angélica Kvieczynski, amiga, ex-adversária e admiradora do trabalho de Ana Paula. “Quando eu comecei a Ana era top. Foi nela em quem eu me espelhei na carreira. Depois, em 2011, disputamos os Jogos pan-americanos de Guadalajara juntas”, lembrou Angélica.
 
As catarinenses, comandadas por Priscila Hostin, de 38 anos, contaram com três meninas que estudam na Escola Básica Municipal Machado de Assis (SC). São elas:
Ana Carolina Souza, de 13 anos, que somou a segunda maior nota entre todas as atletas com 10.900 pontos nas maças e 10.550 na corda, um total de 21.450 pontos; Emilly de Carvalho e Aimee Vitória da Silva. Além de uma atleta de Florianópolis: Beatriz Linhares da Silva, do Centro Educacional Menino Jesus.
 
Ana Carolina praticava dança folclórica antes de iniciar a carreira na ginástica rítmica. Fã da russa Rita Mamun, campeã olímpica nos Jogos Rio 2016, ela é a única remanescente da equipe que também ficou com a medalha de prata nos Jogos escolares da Juventude Fortaleza 2015.
 
Outra medalhista de prata é a jovem Emilly de Carvalho, de 13 anos, que começou no esporte com apenas quatro anos de idade. “A minha avó tinha uma cliente no salão de beleza e ela via que eu não parava quieta e me levou para fazer um teste. Não larguei mais o esporte”, disse a jovem de 13 anos, que se espelha nas russas Aleksandra Soldatova e Rita Mamun. “Quero continuar na ginástica. Penso em fazer fisioterapia ou educação física para, depois da carreira de atleta, continuar no esporte”, disse a jovem que já competiu em São Luis (MA), Osasco (SP), Porto Alegre (RS), Caçador (SC) e agora em João Pessoa (PB).
 
A medalha de bronze ficou com a equipe do Espírito Santo, que contou com Geovanna Santos da Silva, Sofia Madeira Pereira, Deborah Barbosa e Layza Tavares. A equipe de Minas Gerais, quarta colocada na competição contava com Rafaela Luiza de Freitas, Maria Clara de Souza, Gabriela Resende e Isadora Lima.
 
A ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude conta com a presença de 95 atletas de 22 estados, além do Distrito Federal e da delegação de João Pessoa. Nesta sexta-feira acontecem as disputas individuais, quando as 18 melhores atletas de cada aparelho se apresentam na disputa por medalhas.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

No Senado, secretário Perrella defende debate e união dos setores para combater violência no futebol

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, participou nesta quinta-feira (22.09), no Senado Federal, de audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte para debater o Estatuto do Torcedor. O encontro contou com a participação de representantes da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, da Subsecretaria de Integração e Operações de Segurança Pública (Siosp); Ministério Público do Distrito Federal, de torcidas organizadas com sede ou filiais em Brasília; da Associação Nacional de Torcidas Organizadas (Anatorg).
 
Durante quase três horas de debates, vários assuntos foram abordados: eficácia do Estatuto do Torcedor e artigos que precisam de regulamentação; relação das torcidas organizadas e o espetáculo; segurança no fiutebol; preparação de plano de ação para os dias de jogos; ampliação de diálogo entre poder público e torcedores; criação de delegacias especializadas dentro das áreas esportivas.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEPara Gustavo Perrella, o debate promovido entre autoridades e torcedores é importante para, dentre outras coisas, determinar as responsabilidades de todos os envolvidos no futebol. “É fundamental conhecermos nossas capacidades e o papel de cada um e o que nós podemos melhorar para atingir um bem comum”, disse. Perrella, que está há três meses na Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Diretos do Torcedor, defendeu um amplo debate para que o Estatuto tenha cada vez mais sucesso e os torcedores tenham seus direitos atendidos. “O Estatuto do Torcedor não foi feito para punir as torcidas, pelo contrário, estabelece normas de proteção e defesa do torcedor”, afirmou. 
 
O secretário salientou também a publicação, neste ano, do Marco de Segurança no Futebol, uma orientação que estabelece critérios claros para enfrentar a violência no futebol. O documento é um guia de recomendações para atuação das forças de segurança pública em praças desportivas. “É um grande avanço. Esse trabalho envolveu vários ministérios, representantes das policias militar, civil, dos bombeiros, sociedade civil”, explicou.
 
Autor do requerimento para a audiência pública, o senador Hélio José elogiou a grande representatividade na audiência da Comissão e garantiu que a reunião foi apenas o pontapé inicial de uma longa discussão. “Queremos que e a paz e a segurança estejam presentes nos estádios e, com isso, as famílias voltem ao futebol”, comentou.
 
Rafael Brais
Ascom - Ministério do Esporte

Multiatleta do Mato Grosso do Sul bate recorde no lançamento de dardo

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
A jovem sul-mato-grossense Bruna Vieira de Jesus, da Escola Municipal Professor Licurgo de Oliveira, de Campo Grande (MS), conquistou na manhã desta quinta-feira, dia 22, a medalha de ouro no lançamento de dardo dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016. Ela venceu a prova disputada na pista de atletismo da UFPB, com a marca de 47,37m, novo recorde da competição. A marca anterior pertencia a Kauane Piovesan, que venceu os Jogos Escolares Londrina 2014, com um lançamento quase três metros inferior: 44,55m.
 
"Entrei na competição com muita vontade, muita confiança. Lembrei de tudo o que o meu professor e consegui melhorar bastante o meu melhor lançamento, que era de 43 metros", disse Bruna, que completa 14 anos no próximo dia 1º de outubro. No ano passado, nos Jogos Escolares de Fortaleza, ela ficou com a medalha de prata.
 
Bruna Vieira é uma atleta nata. Ela despontou no handebol e também vai defender o seu estado na modalidade. Se subir ao pódio, Bruna vai entrar para a história da competição como a segunda atleta a conquistar medalhas em dois esportes. O feito só foi alcançado pela atleta Duda Lisboa, medalha de ouro no vôlei de praia e na quadra, em edições anteriores.
 
Entre um lançamento e outro, Bruna ainda ensinava a sua técnica para outras atletas durante a prova. Única a arremessar o dardo a mais de 40 metros, ela disputa ainda a prova do arremesso de peso no atletismo.
 
A medalha de prata na prova ficou com a catarinense Fernanda Vesoloski, da Escola de Ensino Básico Hercilio Buch (SC), com 39,01m, em um arremesso com o vento contra, e o bronze foi para a carioca Solene de Paula, do Ciep 455 Maringá (RJ), com a marca de 36,95m.
 
"Comecei a treinar no ano passado, pouco antes de estrear nos Jogos Escolares da Juventude de Fortaleza e fiquei em quinto. Acredito que eu se me dedicar mais posso ter resultados melhores em pouco tempo”, disse Fernanda. Em pouco tempo, ela se apaixonou pela modalidade. “Praticar esporte é muito bom. Me ajuda em tudo, na escola, conheço muitas pessoas, vários lugares diferentes, além de ser um jeito de ganhar a vida".
 
Quem entregou as medalhas no pódio, foi ninguém menos do que o medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. "Essa é uma grande oportunidade para os jovens se firmarem no esporte. Além de conhecer novos lugares, fazer amizades, eles tem a chance de mostrar todo o seu potencial e competir com atletas de todo o Brasil. Para mim é uma honra fazer parte desse evento", disse Vanderlei. 
 
No arremesso de peso masculino, o Rio Grande do Sul conquistou a dobradinha, com Lucas Granville, do Colégio Mauá (14,41m), e Felipe Klein, do Colégio Teutonia (13,77m). O capixaba Mateus Lima, da Escola Estadual Nova Carapina, levou a medalha de bronze, com a marca de 13,74m. Lucas ficou emocionado ao vencer o seu rival e receber a medalha do seu ídolo no esporte.
 
"Eu e o Felipe estamos sempre competindo juntos, somos grandes amigos e a rivalidade é grande. Geralmente é ele quem comanda, perdi muitas vezes pra ele já, mas tem um dia que a gente aprende a vencer", disse o jovem de 14 anos. "Foi uma competição incrível. A pista e o campo são ótimos, o material que a gente usou é muito bom e a medalha é linda. Hoje é um dia especial na minha vida. Ganhei a minha primeira medalha de ouro na minha primeira competição nacional e ainda recebi a medalha do meu ídolo eterno, o Vanderlei Cordeiro. Não podia sonhar com um dia melhor que esse".
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
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Índia Bakairi conquista ouro inédito para Mato Grosso na Luta Olímpica

Wander Roberto/Exemplus/COBWander Roberto/Exemplus/COB
A índia Bakairi, Larissa Tywaki, de 14 anos, da cidade de Paranatinga (a 342 quilômetros de Cuiabá), conquistou, na quarta-feira, dia 21, a primeira medalha de ouro para Mato Grosso nos Jogos Escolares da Juventude em João Pessoa.  O título foi na categoria peso pesado da Luta Olímpica. Larissa é primeira lutadora da história a conquistar uma medalha de ouro para o estado, nessa modalidade.
 
Para chegar a tão sonhada medalhada dourada Larissa lutou contra as estudantes do Amazonas, Paraíba e São Paulo. A disputa pelo ouro, contra a paulista Júlia Souza de Oliveira, foi emocionante. Larissa venceu o embate no segundo round ao aplicar o golpe ‘touch’, quando adversário encosta as costas completamente no chão. 
 
Emocionada, a índia Bakairi dedicou a vitória a sua mãe que faleceu esse ano. “Ela foi uma das minhas grandes incentivadoras a praticar esporte. Esse ouro eu dedico a minha mãe, a minha professora e ao mestre Chicão (Francisco José Pessoa Fernandes)”, disse a menina com os olhos marejados.
 
A técnica Andressa Ueharo, também comemorou muito a vitória de Larissa. “Ele merece muito, por tudo que passou, por todo esforço e dedicação que teve”, destacou a técnica. A professora acredita que a conquista do ouro pode abrir muitas portas para Larissa. “Com esse resultado ela pode pleitear o Bolsa Atleta e também conseguir patrocínio de empresas privadas para custear os treinamento e viagens para competir fora do estado”, projetou.
 
Além de Larissa, a equipe de Mato Grosso na Luta Olímpica é composta pelas atletas/estudantes Luana Carine (peso leve), e Jamily Almeida (médio). Elas voltam a lutar na sexta-feira, quando haverá a disputa por equipes.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Atletas esperam que Paralimpíadas façam pessoas com deficiência saírem de casa

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Para o esporte paralímpico brasileiro, o resultado final dos Jogos Rio 2016 vai além dos pódios e das comparações de campanhas. O principal legado para os atletas do país será fazer com que as pessoas com deficiência saiam do sedentarismo e comecem a praticar esporte. Medalha de prata nos pares da classe BC4 da bocha nas Paralimpíadas no Brasil, após quatro ouros no individual e por equipes em Pequim 2008 e Londres 2012, Dirceu Pinto é representante de uma modalidade que reúne atletas com algumas das paralisias mais severas. Nem por isso, eles se resignaram a ficar em suas casas.
 
“O número de atletas no Brasil vai aumentar. Nós já temos várias pessoas nos procurando para fazer o esporte paralímpico e acredito que daqui a quatro anos o Comitê Paralímpico Brasileiro vai ter uma dificuldade muito grande para escolher quais atletas levar para Tóquio”, opinou Dirceu, que tem uma doença muscular degenerativa. Para ele, a maior divulgação na mídia sobre as competições despertará o interesse das pessoas. “A informação de que existe esporte de alto rendimento para os deficientes, graves ou não, chegou às famílias brasileiras. Acredito que agora eles vão sair de casa”.
 
Reclusão que era vivida por Evelyn Vieira, também da bocha, e que foi medalhista de ouro por equipes na classe BC3 nos Jogos do Rio. “Eu sou um exemplo disso. O esporte foi uma ferramenta transformadora na minha vida. Eu vivia essa realidade da pessoa com deficiência dentro de casa, só família e estudo, sem muito contato com a sociedade. Quando passei a praticar o esporte descobri que os limites que eu acreditava que tinha, na verdade não existiam, e passei a superá-los”.
 
Uma grata surpresa para o time da bocha brasileira foi a visita da ex-ginasta e praticante de esportes na neve, Laís Souza, que ficou tetraplégica após um acidente enquanto treinava para as Olimpíadas de Inverno em Sochi 2014. Ela foi à Arena Carioca 2 assistir a uma partida da modalidade e gostou do que viu. “Ela tem um espirito de atleta. Ela aceitou o nosso convite e fez o teste com a calha da Evani (a calha é o instrumento utilizado para que os atletas com comprometimentos mais severos realizem os arremessos)”, explicou Dirceu. “Acredito que logo ela estará representando o nosso país. Mas vamos supor que ela só ficasse em casa vendo a vida passar, nós perderíamos uma atleta. Outras pessoas viram e também vão praticar as diversas modalidades”, projetou.
 
O caso da Grã-Bretanha, que reúne um conjunto de países (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales) competindo sob a mesma bandeira, é emblemático. Menos de um ano após sediar os Jogos de Londres 2012, a nação teve um aumento de mais de 30% no número de praticantes em algumas modalidades paralímpicas (hipismo, 33%; goalball, 31%; ciclismo, 25%; bocha, 23%; natação, 20% e; vôlei sentado, 20%, são os principais exemplos).
 
O resultado foi que os britânicos, que já haviam conquistado um excelente resultado em casa, terminando em terceiro com 120 medalhas (34 ouros, 43 pratas e 43 bronzes), nos Jogos Rio 2016 melhoraram o desempenho e ficaram em segundo com 147 pódios (64 ouros, 39 pratas e 44 bronzes). “O sucesso nos Jogos do Rio começou depois que as pessoas acompanharam de perto as competições em Londres e isso despertou essa paixão pelo esporte. A gente tem visto mais acesso à prática do esporte. Muitas pessoas vieram falar comigo e disseram que após os Jogos ficaram motivadas a praticar alguma atividade, porque há tempos não se exercitavam”, revelou Karen Bradley, secretária de Estado para Esporte e Cultura britânica.
 
Outro ponto importante foi como os próprios deficientes passaram a enxergar a sua condição. “As pessoas com deficiência viram que elas também poderiam se tornar aqueles seres humanos que faziam coisas incríveis no esporte. Elas viram de perto e passaram a ter certeza que o país inteiro era acessível a elas”, opinou Bradley. No dia Nacional Paralímpico britânico de 2013, uma pesquisa foi feita com 18 mil pessoas e 37% dos entrevistados disseram que foram inspirados a fazer um esporte que não praticavam anteriormente como consequência direta da data, na qual é realizada diversos eventos.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Viés de alta
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, pretende manter uma agenda grande de eventos e trabalhar com os nossos principais atletas para que o paradesporto no país continue a crescer. Candidatos ao posto de ídolo não faltam, ainda mais que o Brasil diversificou o número de modalidade com medalhas. “Sempre falavam em atletismo e natação, agora, nós medalhamos em 13 modalidades, algumas inéditas como halterofilismo, ciclismo, vôlei sentado e canoagem, outras que voltam a medalhar como hipismo e tênis de mesa, que também teve a sua primeira medalha no individual. É um bom sinal que a gente consegue diversificar e atrair atletas para essas modalidades. As medalhas atraem e as pessoas têm seus ídolos”, analisou.
 
Andrew também elenca as iniciativas da entidade para que novos talentos surjam. “A gente já faz um programa de atendimento na base com a Paralimpíada Escolar e um programa grande de capacitação de profissionais de educação física das redes públicas municipais e estaduais de ensino, para que eles recebam as crianças com deficiência na sala de aula. Temos várias iniciativas para aproveitar este momento de alta, mas também para sermos capazes de receber essa demanda, porque não adianta as crianças quererem fazer esporte e não haver profissionais que saibam recebê-las”.
 
Se na base o país conta com estas iniciativas, que incluem ainda as diversas associações, clubes e entidades que direcionam as pessoas para a iniciação esportiva, no alto rendimento, o grande legado em infraestrutura das Paralimpíadas Rio 2016 é o Centro de Treinamento construído em São Paulo, com estrutura de ponta capaz de abrigar as seleções de 15 diferentes modalidades.
 
Outro olhar
A visibilidade que o esporte paralímpico recebeu durante o megaevento sediado em Londres mudou a maneira como os britânicos viam os deficientes. “A luta pelo direito à acessibilidade teve uma incrível visibilidade com os Jogos Paralímpicos. As pessoas não estavam assistindo apenas esportes, mas queriam ver aqueles seres humanos inacreditáveis, que mostravam que não é porque eram deficientes que não seriam capazes de fazer as coisas impressionantes que eles faziam”, comentou Bradley.
 
Uma pesquisa feita pela British Paralympic Association (BPA) indicou que os Jogos Paralímpicos tiveram grande efeito sobre as crianças, sete entre dez mudaram a forma como enxergavam os deficientes. Entre os adultos, o percentual em entrevista sobre o mesmo tema realizada após a Cerimônia de Encerramento foi de 81%. A representante do estado britânico acredita que o mesmo pode acontecer no Brasil. “Eu vi os brasileiros celebrando, curtindo as Paralimpíadas e compartilhando a felicidade daqueles atletas tendo sucesso naquele momento. Tenho certeza que as milhares de pessoas que viram as mais incríveis performances na Cerimônia de Encerramento, com os músicos e dançarinos com deficiência, mostrando o que pode ser alcançado, vão querer que voltem eventos como esse e vão ajudar a cidade a ser um lugar mais acessível”.
 
O craque da seleção brasileira de futebol de 5, Ricardinho, que conquistou o tetracampeonato paralímpico nos Jogos Rio 2016, acredita em uma mudança no comportamento dos não-deficientes em relação às pessoas com deficiência, mas acha que será um processo lento. “O primeiro legado que vai ficar é que as pessoas estão conhecendo mais de perto o deficiente, viram que somos profissionais do esporte e que a gente tem êxito no que faz. Só que nosso país precisa melhorar muito a acessibilidade. Se temos vários problemas sociais, imagina quando entra em uma área ainda mais restrita que é o da pessoa com deficiência. Acredito que possa ter uma mudança, vai ser lenta, mas o resultado que tivemos vai ser importante até para que as pessoas, ao encontrarem um deficiente, hajam de forma diferente”.
 
Gabriel Fialho - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Secretário de Futebol se encontra com torcidas organizadas para debater combate à violência nos estádios

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, recebeu nesta quarta-feira (21.09), em Brasília, representantes da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas). O encontro teve o objetivo de reforçar o diálogo da entidade, a fim  de evitar os casos recorrentes de violência entre as torcidas no país. Atualmente, a Anatorg possui 108 torcidas associadas distribuídas por 14 estados brasileiros.
 
Durante a audiência, o secretário Gustavo Perrella destacou que todos os projetos que busquem melhorar o futebol, qualificar a relação entre as torcidas e contribuir para fortalecer a paz no esporte serão analisados. “Acredito que a Anatorg precisa ter voz para se expressar e, junto com as autoridades competentes, contribuir para que o futebol dentro e, principalmente, fora de campo seja mais forte e com menos violência”, afirmou. Perrella destacou a importância dos seminários de torcidas organizadas que foram promovidos pelo Ministério do Esporte nos últimos anos. “Não tenho dúvida de que o caminho é o diálogo. Os seminários são locais onde a discussão é ampliada, questões resolvidas e conflitos evitados”, comentou.
 
Rafael Brais
Ascom - Ministério do Esporte
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