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Rafaela Silva está entre 13 judocas do mundo campeões olímpicos e mundiais desde 2009

O ouro de Rafaela Silva nos Jogos Olímpicos Rio 2016 elevou a carioca ao topo do judô brasileiro e mundial. A peso-leve se tornou a única brasileira campeã olímpica e mundial, título que ela conquistou em 2013, também no Rio. Segundo levantamento do portal de estatísticas Judo Inside, Rafaela entrou também para um seleto grupo. No mundo, apenas 13 atletas podem ostentar os backnumbers vermelho e dourado desde a introdução do Circuito Mundial da FIJ, em 2009. A brasileira é uma delas.
 
Ao seu lado estão outras grandes estrelas do judô, como o japonês Shohei Ono, a kosovar Majlinda Kelmendi, a americana Kayla Harrison, a cubana Idalys Ortiz, o russo Tagir Khaibulaev, o tcheco Lukas Krpalek, o francês Teddy Riner, entre outros. 
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
Para diferenciar os grandes campeões, a FIJ introduziu a identificação vermelha para os campeões mundiais e a dourada para os olímpicos a partir de 2013.
 
Veja a lista completa:
 
Rafaela Silva (BRA)
Tina Trstenjak (SLO)
Paula Pareto (ARG)
Kaori Matsumoto (JPN)
Shohei Ono (JPN)
Majlinda Kelmendi (KOS)
Kayla Harrison (USA)
Idalys Ortiz (CUB)
Tagir Khaibulaev (RUS)
Lukas Krpálek (CZE)
Teddy Riner (FRA)
Lucie Decosse (FRA)
Jae Bum Kim (KOR)
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
 

Jogos Universitários Brasileiros 2016 serão disputados em Cuiabá

O maior evento esportivo universitário do país será disputado em Cuiabá. Entre os dias 02 e 13 de novembro, cerca de 4,5 mil estudantes vão encarar a 64ᵃ edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). A edição deste ano contará com a inclusão do JUBs Acadêmico, futebol virtual – com o jogo Fifa 2016, plataforma PS4 –, natação paralímpica e tênis de mesa paralímpico. 
 
Serão 17 modalidades em disputa, sendo 13 individuais e quatro coletivas. Além das novas provas, os estudantes irão disputar o badminton, basquete 3x3, judô, corrida de rua, natação, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, xadrez, basquetebol, futsal, handebol e voleibol. 
 
Foto: Divulgação/CBDUFoto: Divulgação/CBDU
 
O JUBs Acadêmico, que até a última edição era uma mostra de trabalhos, passa a ter status de modalidade, valendo classificação e medalha. Alexandre Lima de Araújo, 21 anos, estudante de mestrado da Universidade de Brasília (UnB), participa da competição. “Poder apresentar um trabalho acadêmico no JUBs é uma oportunidade para aqueles que querem seguir a vida acadêmica, como é o meu caso, mostrando que para além do desporto universitário, temos também outras vertentes envolvidas”, conta. O estudante vai apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso da Graduação, intitulado Capacitação e Qualificação de Gestores do Ambiente Esportivo no DF: O perfil do participante do ciclo de palestras Gesporte.
 
Segundo o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, o JUBs chega à 64ᵃ edição como uma plataforma de valorização e projeção dos atletas brasileiros. “É com um espírito de conquistas que Cuiabá 2016 irá celebrar a inclusão do paradesporto em nosso sistema, além da valorização dos trabalhos acadêmicos elevados ao status de modalidade e da inclusão dos jogos eletrônicos, absorvendo uma nova demanda de nossa juventude”, disse. 
 
Estrutura
Para receber o JUBs, Cuiabá colocará à disposição 20 praças esportivas, dentre ginásios, a piscina e a Arena Pantanal, que será o grande palco do evento. Lá, serão concentradas algumas modalidades individuais, além do Centro de Convivência e do refeitório.
 
A rede hoteleira da cidade também se movimenta para a chegada do evento. Ao todo, 20 hotéis hospedarão as delegações e o Comitê Organizador do JUBs.
 
Nesta edição, o evento contará com o apoio de 400 voluntários, vindos de todas as partes do país. Serão contempladas diversas áreas, como Direito, Comunicação, Turismo, Educação Física e áreas da saúde. A CBDU oferecerá uniforme, certificado, alimentação e alojamento, neste caso, para os voluntários que vierem de fora de Cuiabá.
 
Para se inscrever no programa de voluntariado do JUBs, acesse http://cbdu.org.br/cadastro/voluntario e preencha o formulário. As vagas para inscritos de fora de Cuiabá são limitadas. 
 
Fonte: CBDU
Ascom – Ministério do Esporte

Brasília recebe Brasileiro A e B de Saltos Ornamentais

A partir desta sexta-feira (07), o Parque Aquático da Secretaria de Esportes do Distrito Federal irá receber os futuros campeões de saltos ornamentais. Isto porque, entre os dias 7 e 9 de outubro será disputado o 29º Campeonato Brasileiro dos grupos A (16 a 18 anos) e B (14 e 15). A competição masculina e feminina tem programação intensa e reúne cerca de 40 atletas. O evento serve como seletiva para o Mundial Junior FINA, da modalidade, que será em Kazan, na Russia, no fim de novembro.
 
Em paralelo a competição acontecerá o Curso Internacional FINA de arbitragem, voltado para a especialização dos profissionais brasileiros, ministrado pelo cubano Rolando Ruiz Pedreguera, do quadro de arbitragem da FINA. 
 
Ao todo serão dez equipes participantes - ABRASSO (Associação Brasiliense de Saltos Ornamentais), Associação Salto para o Futuro, Colégio Mackenzie e Centro Olímpico do Gama do DF, Botafogo/RJ, Esporte Clube Pinheiros/SP, Grêmio CIEF/PB, Fluminense, Clube Semanal de Cultura Artística de Campinas/SP e ADESEF/PA - além da delegação do Chile que foi convidada para a competição.
 
Os saltos ornamentais do Brasil conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Estácio.
 
PROGRAMAÇÃO:
 
06/10 – Quinta
 
14:00 – 15:00 - Congresso Técnico
 
07/10 – Sexta 09:00 – 12:00   
Abertura Oficial
 
Trampolim de 3m Masculino Grupo A
 
Plataforma Feminino Grupo B
 
14:00 – 18:00  
Trampolim 3m Masculino Grupo B
 
Trampolim de 1m Feminino Grupo A
 
Trampolim de 3m Masculino Sincronizado A/B
 
08/10 – Sábado
 
08:30 – 12:30 
Trampolim de 1m Feminino Grupo B
 
Trampolim de 1m Masculino Grupo B
 
Trampolim de 3m Feminino Grupo A
 
14:00 – 18:00 
Trampolim de 3m Feminino Grupo B
 
Trampolim de 1m Masculino Grupo A
 
Plataforma Feminino Grupo A
 
09/10 – Domingo
 
08:30 – 12:30 
Plataforma Masculino Grupo B
 
Trampolim de 3m Feminino Sincronizado A/B
 
Plataforma Masculino Grupo A
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte

Nova pista de BMX em Londrina recebe Campeonato Brasileiro de 2016

Amantes do BMX têm um compromisso imperdível no dia 13 de novembro, em Londrina. O Campeonato Brasileiro de BMX 2016, principal competição do calendário nacional, promete reunir os melhores atletas nacionais em uma disputa de alto nível pelo título brasileiro e também pontos importantes no ranking mundial. A principal protagonista desta edição será a nova pista de BMX Supercross construída no Centro de Treinamento de Ciclismo, viabilizada pelo Ministério do Esporte em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e com o município de Londrina. 
 
 A instalação segue as normas exigidas pela União Ciclística Internacional (UCI), contemplando os mesmos padrões das pistas dos principais torneios mundiais, incluindo Jogos Olímpicos. A estrutura fará parte da Rede Nacional de Treinamento.
 
Foto: Divulgação/CBCFoto: Divulgação/CBC
 
“Temos aqui um ambiente altamente competitivo, visando principalmente proporcionar um evento bem organizado e relevante para todas as categorias. O BMX nacional está crescendo a passos largos e esperamos que os atletas aproveitem esse legado, mostrando todo seu talento e potencial. Assim, convidamos a todos para prestigiar e conhecer mais sobre a modalidade, vibrando com a performance dos nossos atletas”, destacou José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
 
Atletas a partir dos cinco anos de idade até pilotos com mais de 60 anos podem participar. As inscrições têm início a partir do dia 15 de outubro e devem ser realizadas pelo site da CBC (www.cbc.esp.br). 
 
O Campeonato Brasileiro de BMX 2016 é uma organização e realização da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e Federação Paranaense de Ciclismo (FPC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e Fundação de Esportes de Londrina.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Copa Brasil: Joon Shim conquista Rating I e lembra Hugo Calderano: 'Quero jogar pelo Brasil assim como ele'

DivulgaçãoDivulgação
Os olhos puxados e o cabelo liso, a primeira vista, não chamam a atenção, uma vez que boa parte dos praticantes de tênis de mesa têm descendência oriental. Porém, para Joon Shim, do Atemel/Acel Londrina - PR, o outro lado do mundo está muito mais presente que apenas no biotipo físico ou no sobrenome. Nascido na Coreia do Sul, o pequeno atleta veio para o Brasil com quatro anos e aprendeu o esporte através dos ensinamentos do pai. Aos 12, foi um dos destaques do primeiro dia da Copa Brasil Sul-Sudeste II de tênis de mesa, que acontece em Toledo, no Paraná, ao subir no lugar mais alto do pódio do Rating I. Após três vitórias, bateu Leonardo Terra, do ADR Itaim Keiko/S.J. dos Campos - SP, na final, por 3 sets a 0 (11/5; 11/2 e 11/8).  
 
O rosto de criança e o sorriso inocente escondem a determinação e vontade de Joon, que, ao ir à mesa, parece não se intimidar com nada. O jovem fez questão de salientar o trabalho com William Kumagai, técnico do clube em que atua. "Depois que fui para Londrina, esse ano, venho conseguindo alguns bons resultados. Consegui ganhar de atletas bem fortes nesta competição, o que mostra que estou no caminho certo e aprendendo certo. O Willian está sendo muito importante para mim. Estou muito feliz porque minha rotina é puxada, tenho aula de manhã e à tarde, tenho de estudar e vou treinar após tudo isso. Fazer tudo isso, chegar no campeonato e conseguir esses bons resultados, me anima muito. Está valendo muito a pena", disse.
 
Ele ressaltou o sonho de ser atleta profissional, lembrando Hugo Calderano, atual 31º no ranking mundial: "Tenho o sonho de um dia ir para um Mundial, me classificar para os Jogos Olímpicos, jogar pelo Brasil e ganhar algo para o país, como o Calderano está fazendo, é meu objetivo. Vou batalhar para isso".
 
Joon fala coreano fluentemente e lembrou o difícil começo no aprendizado do português, mas não pela língua, e sim pelas brincadeiras das quais era alvo. "No começo, era difícil mesmo por causa dos amigos. Eles me zoavam bastante que eu não falava nada, ficava por último na sala quando tinha coisa para copiar, tinha de fazer caligrafia... E meu nome é Joon Shim também, né? (risos). Então, no começo foi bem difícil, mas quando cheguei aos seis anos, já conseguia falar, ler... Tinham vários exercícios legais que ajudaram nessa alfabetização. Logo meu desempenho na escola melhorou e isso acabou", recorda.
 
E ele não esconde a vontade de voltar à Coreia do Sul para não apenas rever familiares, mas também aprender mais sobre o tênis de mesa. "Eu quero voltar. Saí de lá pequeno e queria ter um novo contato com minha família, principalmente, por parte de mãe, que são parentes que lembro menos. Ir para visitar meus avós... (risos). E, além disso, poder conhecer alguns clubes e métodos de treinamentos aplicados lá para eu aperfeiçoar ainda mais".
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte

Copa da Juventude de vela começa nesta segunda no Rio de Janeiro

Seletiva para o Campeonato Mundial de Vela da Juventude, a Copa da Juventude será disputada a partir de segunda-feira (10) no Iate Clube do Rio de Janeiro. O evento reúne os futuros nomes da modalidade nacional e contará com a presença de Javier Torres, técnico da dupla Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs olímpicas nos Jogos Rio 2016 na classe 49erFX. O Mundial será disputado em Auckland, na Nova Zelândia, em dezembro.  
 
Créditos: Fred Hoffmann/CBVela e Wander Roberto/InovafotoCréditos: Fred Hoffmann/CBVela e Wander Roberto/Inovafoto
 
“A Copa da Juventude, ao lado da Copa Brasil de Vela Jovem, é um campeonato importante no nosso projeto para o desenvolvimento do esporte entre os jovens. Será a primeira grande competição na Baía de Guanabara após os Jogos Rio 2016. A presença do Javi é de grande valia para que ele possa conversar com a molecada e passar um pouco da sua experiência”, afirmou o diretor executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Daniel Santiago.
 
Até o momento, estão inscritos 82 velejadores de 6 estados nas classes Laser Radial (masculino e feminino); 420 (masculino e feminino); RS:X (masculino e feminino); 29er (masculino e feminino) e Hobie Cat 16 (aberto). Para competir, o atleta precisa ser brasileiro, ter idade abaixo de 19 anos (nascido após 31 de dezembro de 1997) e registrado na Federação Internacional de Vela (World Sailing).
 
Os vencedores em cada classe na Copa da Juventude ingressam no Programa de Desenvolvimento Individual de Atletas da CBVela. Nele, o Conselho Técnico de Vela Jovem e a diretoria da entidade avaliam os atletas para a formação da Equipe Brasileira de Vela Jovem que irá representar o país no Mundial da Juventude.
 
“O investimento na Vela Jovem é um dos grandes pilares da CBVela. Nós queremos sempre revelar novos nomes, descobrir novos talentos. A Martine e a Kahena, agora campeãs olímpicas, venceram tanto a Copa da Juventude quanto o Mundial da Juventude. Queremos sempre incentivar a participação dos jovens nas competições”, disse Santiago.
 
Na edição 2015 do Mundial da Juventude, em Langkawi, na Malásia, o Brasil conquistou duas medalhas. Na classe 420 masculina, Leonardo Lombardi e Rodrigo Luz faturaram a prata. Na RS:X masculina, Brenno Francioli ficou com o bronze.
 
A Copa da Juventude 2016 tem organização da CBVela e do Iate Clube do Rio de Janeiro. Conta com patrocínio do Banco Bradesco e do Grupo Energisa e apoio da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro (Feverj).
 
Fonte: CBVela
Ascom – Ministério do Esporte

Ministro do Esporte defende obrigatoriedade da educação física no Ensino Médio

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou nesta quarta-feira (05.10) de audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados para falar sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o legado dos megaeventos. Questionado pelos parlamentares sobre a proposta que retiraria a obrigatoriedade das aulas de educação física do currículo do Ensino Médio, Picciani se posicionou contrário à medida, mas destacou que a discussão deve ser mais ampla.

“Minha posição enquanto ministro do Esporte é na defesa da permanência da educação física como matéria curricular obrigatória. Mas é inegável que o Ensino Médio precisa de uma reforma que modernize, aumente o interesse e o torne mais contemporâneo e aplicável à vida das pessoas”, opinou. “A efetividade da prática não é uma questão curricular. Não creio que devemos parar por aí. Devemos avançar na prática da educação física, ofertando a disciplina ao total de estudantes, seja com a presença de profissionais da área ou com a oferta de equipamentos e modalidades”, prosseguiu.

O ministro também discutiu sobre os rumos do esporte para os próximos ciclos olímpicos e paralímpicos e o legado dos Jogos para o país. “O principal legado é a inspiração para que as pessoas pratiquem, vivam e acompanhem o esporte, mas, sobretudo, o entendam como uma política pública de primeira grandeza, fundamental para a vida das pessoas, para o desenvolvimento humano e da economia”, destacou o ministro, que recebeu sugestões e perguntas dos deputados.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Rede Nacional

Uma das principais missões do Ministério do Esporte, apontada por Leonardo Picciani para o período pós-Jogos, é aproveitar a Rede Nacional de Treinamento, desenvolvida pela pasta para criar um encadeamento da carreira dos atletas da base ao alto rendimento. “É nosso carro-chefe para o ano que vem. O país investiu na construção da infraestrutura esportiva e ela não pode ficar ociosa e abandonada. Queremos identificar todos esses equipamentos, tê-los à disposição e dividir as categorias onde cada modalidade terá seu caminho a percorrer, desde a iniciação escolar até aqueles que desenvolverem a capacidade de se tornarem atletas de alto rendimento”.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MESegundo Picciani, um dos passos para conseguir aproveitar a infraestrutura de maneira mais ampla passa pela disponibilização dos espaços para todos os âmbitos do esporte. “Uma das ideias que nos motiva a organizar a Rede Nacional de Treinamento é poder propor aos estados e municípios que esses equipamentos, inclusive os de nível olímpico, possam ser usados de modo compartilhado e organizado pelo esporte escolar. Não existe esporte de alto rendimento se não tiver base, mas o alto rendimento também é fundamental para a base. São os ídolos que inspiram os jovens. Um alimenta o outro”, defendeu.

Os Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro formarão o topo da Rede Nacional. Para o ministro, a melhor forma de aproveitar os espaços é mantê-los ocupados o ano inteiro. “Temos que criar um cenário sólido, perene e efetivo de eventos. Seja de treinamento, de inclusão social, de iniciação ao esporte ou de competições de alto nível”, destacou o ministro, adiantando que há a intenção de trazer eventos de ciclismo para o Velódromo Olímpico e a transformação do Rio Open de tênis em um evento da série ATP 1.000. “O legado estrutural é uma ferramenta para o que realmente importa: levar o esporte às pessoas, nas mais diversas dimensões e propósitos”, acrescentou Picciani.

Incentivo

Outro ponto tratado pelo ministro foi a adequação da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Atualmente, o teto de dedução fiscal para empresas é de 1%, o que faz com que 40% dos recursos disponíveis não sejam utilizados. “Na cultura o limite é de 4%. Têm propostas aqui na Câmara que elevam para 3% (a alíquota da LIE) e isso seria fundamental. Permitirá que empresas de menor porte possam participar, fazendo a promoção de eventos locais nas pequenas e médias cidades”, prosseguiu.

Vagner Vargas

Ascom - Ministério do Esporte

Copa Brasil de tênis de mesa começa nesta quarta com três atletas que disputaram os Jogos Paralímpicos

DivulgaçãoDivulgação
A terceira etapa da Copa Brasil começa a ser disputada nesta quarta-feira (5), em Toledo, no Paraná. Com mais de 400 inscritos, entre olímpicos e paralímpicos, a edição irá contar com a presença de atletas de alto nível, além de três mesatenistas que disputaram os Jogos Paralímpicos Rio 2016: Thais Severo (ADFEGO Goiás-GO), Welder Knaf (ADFP Paraná-PR) e Claudiomiro Segatto (ADFP Paraná- PR). A competição será realizada até domingo (9) no Ginásio Alcides Pan.
 
No paralímpico, além dos três, outros grandes mesatenistas que já venceram etapas de Copa Brasil e de Campeonato Brasileiro participarão do torneio em Toledo: Maria Luiza Passos (ADFP Paraná-PR), Sônia Oliveira (ADFP Paraná-PR), Claudio Massad (Associação Nova Era de Tênis de Mesa - SP), Elem Silva (ADEFA Amazonas - AM), Simone Vieira (AABB Brasília - DF) e Jean Carlo (FME Criciúma- SC) são alguns dos vários destaques no evento paralímpico.
 
No olímpico, há grandes talentos tanto no adulto como na base. No masculino, os medalhistas de ouro e prata da etapa passada da Copa Brasil, em Piracicaba, Humberto Manhani (FME Criciúma - SC) e Danilo Toma (FME Concórdia - SC), respectivamente, estarão novamente querendo alcançar a grande final do Absoluto A. Mas a tarefa não será fácil, a categoria ainda terá nomes como: Siddharta Almeida (Associação Esportiva Lassalista - AM), Rodrigo Yonesake (São Caetano/SEEST/XIOM - SP), Henrique Narita (Associação Videirense - SC) e Isaac Zauli (Santa Cecília/ Saldanha da Gama/ LSTM - SP).
 
No feminino, o grande nome é da três vezes participante de Jogos Olímpicos (Sydney/2000, Atenas/ 2004 e Londres/2012), Lígia Silva (FME Concórdia - SC). Concorrentes da mesatenista na busca pelo título do Absoluto A são: Alexia Nakashima (Associação Joinvilense de Tênis de Mesa - SC), Carina Musashige (FME Concórdia - SC), Kátia Kawai (São Caetano/ SEEST/ XIOM - SP) e Leticia Nakada (São Caetano/ SEEST/ XIOM - SP).
 
Confira abaixo a programação de cada dia da Copa Brasil em Toledo:
 
Quarta-feira - 5/10:
Rating Feminino e Masculino
 
Quinta-feira - 6/10:
Ranking Pré-Mirim, Infantil e Juventude
 
Sexta-feira - 7/10:
 
Abertura oficial do evento
Ranking Mirim, Juvenil, Absoluto C ao E e Sênior/Lady
 
Sábado - 8/10:
Ranking Mirim, Juvenil, Absoluto A ao E, Veteranos e Classes Paralímpicas
 
Domingo - 9/10:
Ranking Mirim, Juvenil, Absoluto A ao E e Sênior
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil busca manter hegemonia no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica

DivulgaçãoDivulgação
Destaque nas últimas edições do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica, o Brasil vai novamente à competição com o objetivo de manter a hegemonia e conquistar, mais uma vez, medalhas em todas as categorias. Em 2016, o evento será no Coliseo Municipal de Paipa, na Colômbia, com provas de quinta-feira (6) a domingo (9). As brasileiras do pré-infantil (9 e 10 anos), infantil (11 e 12), juvenil e adulto, do individual e do conjunto, já embarcaram para Paipa e têm ótimas expectativas para a edição deste ano.
 
Atual tetracampeã Sul-Americana, Natália Gaudio, da Seleção Adulta Individual, conquistou todos os ouros possíveis na edição de 2015, disputada na Bolívia, e espera manter essa excelente performance também na Colômbia. Única representante brasileira da ginástica rítmica individual nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a capixaba segue totalmente motivada e quer continuar evoluindo.
 
"O objetivo é conquistar o meu pentacampeonato Sul-Americano, mas, acima de tudo, fazer uma competição sem erros e estável, como já vem acontecendo. Depois dos Jogos Olímpicos, participei dos Jogos Abertos de São Paulo por São José dos Campos e deu tudo certo", contou. 
 
Sobre os principais países participantes, além do Brasil, Natália aposta em outros três na lista de favoritos a medalhas. "Argentina, Bolívia e a própria Colômbia estão crescendo na modalidade aqui na América do Sul. Eles estão investindo e as meninas estão mostrando grande evolução. Podemos esperar que elas estejam nos pódios", acredita.
 
Com grandes feitos na carreira de ginasta, Natália tem se firmado como um dos principais nomes da modalidade brasileira de todos os tempos. Aos 23 anos, a atleta está feliz por ser um espelho para as mais jovens. 
 
"No Sul-Americano, vão competir ginastas de todas as categorias e isso é muito bom. Estar ao lado delas é um verdadeiro incentivo para mim, principalmente quando vejo que as meninas estão torcendo e se inspirando. É uma troca de experiências, pois eu aprendo com elas e elas comigo. Passaremos praticamente uma semana juntas e tenho certeza que tudo será muito positivo", finalizou. 
 
A competição contará com, aproximadamente, 230 ginastas de sete países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.
 
Delegação brasileira
 
Pré-infantil (9 e 10 anos) 
Ginastas individuais: Laura Asturian, Gabryela Nogueira da Rocha e Júlia Beatriz Silva Kurunczi
Treinadora: Fabiana Pace Niedzwiedz
Ginastas do conjunto: Ana Clara Morais Mendes, Camila Ferreira Cunha, Evelyn da Silva Lamego, Isabella Lira Lages e Raica Gabriela Tomé Alho
Treinadora: Fabrícia Viana de Souza
 
Infantil (11 e 12 anos)  
Ginastas individuais: Kauany Zanettin Paes, Mariana Gonçalves Pinto e Viviane Oda Miranda
Treinadora: Ana Paula Scheffer 
Ginastas do conjunto: Amanda Hernandez Viotti, Bianca Caroline Caldas, Maiara Manoel de Deus, Marina Ramos Sampaio, Rafaela Cristina Marcelino da Silva e Sophia Evangelista César Botto de Freitas
Treinadora: Fernanda Festa Rezende 
 
Juvenil 
Ginastas individuais: Heloisa Gabriella Pedroso Bornal, Mariany Hatori Miyamoto e Vitória Guerra Andrade
Treinadora: Dayane Camillo da Silva 
Ginastas dc conjunto: Ana Paula Falabretti, Bruna Letícia da Silva, Caroline Kunzler, Jainy Iolanda Klemann, Natiely Aparecida da Silva Oliveira e Tayná Isabelli Stein
Treinadora: Débora Cristina de Souza 
 
Adulto  
Ginastas individuais: Carolina Tonelotto, Gabriela Ribeiro e Natália Gáudio
Treinadora: Monika Queiroz
Árbitras: Célia Maria Paes Santos e Christiane Mogk de Faria 
Fisioterapeuta: Marceli Mesquita 
Chefe de delegação: Sandro Lopes
 
Ascom – Ministério do Esporte

Campeonato Brasileiro adulto de Levantamento de Peso começa nesta quarta-feira no Rio de Janeiro

A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) realiza a partir desta quarta-feira (5) até sexta-feira (7), no Centro de Treinamento da Unimed, em Guaratiba, Rio de Janeiro/RJ,  o Campeonato Brasileiro Adulto/2016. Participarão 88 atletas, sendo 51 no masculino e 37 no feminino, representando os Estados do Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. 
 
A competição reunirá alguns dos principais nomes da modalidade no país, como Emily Rosa (48 kg), bronze no Campeonato Mundial Sub 17/2015, no Peru, e  primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha da modalidade em campeonato mundial; Letícia Laurindo (53 kg), medalha de bronze no Campeonato Sul-americano/2016;  e Monique Araújo (75 kg), campeã sul-americana de 2015. Entre os homens, destaque para os gêmeos mineiros Gabriel Silveira (62 kg) e Rafael Silveira (69 kg), Rafael Gaspar  e Matheus Delan (77 kg), Josué Lucas (85 kg), Marco Túlio Machado (94 kg) e Rogério Almeida (105), que figuram entre os melhores pesistas do continente em suas categorias.  
 
O Campeonato Brasileiro Adulto 2016 terá início na quarta-feira (5/10), às 11h, com as provas da categoria 56 kg masculino. Na sequência da programação do dia, acontecerão as disputas das categorias 48 kg feminino, às 13h30; 62 kg masculino, às 15h; 53 kg feminino, às 16h30; encerrando com a categoria 69 kg masculino, às 17h45. 
 
Na quinta-feira (6/10), serão disputadas, nesta ordem,  as categorias 77 kg masculino, 58/63 kg feminino, 85 kg masculino, 69 kg feminino e 94 kg masculino, respectivamente às 11h, 13h30, 15h, 16h30 e 17h45.   Ainda na quinta-feira, às 19 horas, a Diretoria e a Coordenação Técnica da CBLP farão um “bate-papo” com os atletas (de todas as categorias de peso e idades), avaliando os resultados da temporada 2016. 
 
Fechando o Campeonato Brasileiro Adulto 2016, na sexta-feira (7/10), serão disputadas as provas das categorias 75 kg/+75 kg feminino, às 13h30; e 105 kg/+105 kg masculino, às 15h.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
Ascom – Ministério do Esporte
 

Representante do Brasil em Moscou-1980, Oswaldo Simões volta a competir aos 65 anos

DivulgaçãoDivulgação
Em uma idade propícia ao merecido descanso de uma aposentadoria, a paixão pelo esporte colocou Oswaldo Simões na contramão das expectativas. Aos 65 anos, o sensei está pronto para começar tudo de novo. Se o corpo já não é mais o mesmo de 36 anos atrás, quando se tornou o primeiro peso pesado brasileiro a disputar os Jogos Olímpicos, em Moscou-1980, a mente ainda é a mesma do judoca sempre disposto aos desafios. Desta vez, o que começou como brincadeira colocará Oswaldo em um avião, no próximo mês, rumo ao Mundial Master de Fort Lauderdale, na Flórida.
 
“No início do ano, uns amigos de São Paulo começaram a fazer uma lista de veteranos que tinham interesse em participar do Mundial. Vi que o professor Chiaki Ishii (primeiro judoca medalhista olímpico do Brasil, bronze em Munique-1972) e outros da minha época iam competir e fiquei com vontade”, relembra o sensei, que preside a Associação de Judô Master do Rio de Janeiro.
O desejo, atropelado pelo trabalho diário e pela falta de tempo para a preparação, só se tornou palpável quando, a caminho de um torneio estadual, dois meses atrás, quatro alunos de Oswaldo tiveram uma ideia. “Combinamos que, se todo mundo ganhasse medalha no estadual, iríamos para o Mundial e pagaríamos a passagem do sensei. Nossa academia terminou em primeiro”, conta Ricardo Florentino.
 
“Fomos para uma churrascaria e fizemos o convite, dizendo que a gente gostaria de pagar a passagem e a hospedagem dele. Ele aceitou na hora e ficou uns 20 minutos no banheiro chorando. Quando voltou, já estava dando ordens em relação aos treinos necessários. O filho dele nos ligou no dia seguinte para falar que ele tinha acordado às 6h da manhã e que já estava treinando”, diverte-se o aluno.
 
Para Oswaldo, o retorno a uma preparação mais intensa foi auxiliado por um sentimento que vai além dos tatames. “A gente se habitua a competir a vida inteira. Eu parei de competir pela seleção em 1984. O corpo para, mas a mente não. Todas as vezes em que o Brasil tem um compromisso internacional, como as Olimpíadas, o coração bate mais forte e parece que ainda estou lutando. A paixão pelo esporte continua”, ressalta. Sem negar a ansiedade pelo retorno, o veterano adianta que não está totalmente fora de forma. “Eu sempre treino com eles, mas agora estou apertando mais, treinando todos os dias”, conta.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Ação coletiva
A ideia do financiamento dos quatro amigos para a viagem aos Estados Unidos acabou se espalhando por toda a academia. “Traçamos 50 alunos, cada um dando R$ 100, mas no fim conseguimos até mais, R$ 6.300”, contabiliza Ricardo. A entrega dos recursos foi mais uma surpresa, acompanhada de homenagens ao treinador. “Ele não tinha noção do envolvimento da academia toda. Fizemos uma camiseta comemorativa e uma faixa escrita ‘rumo ao bi’”, continua o aluno, orgulhoso do professor campeão mundial universitário em 1978, no Maracanãzinho.
 
Para Ricardo, a ansiedade de ver Oswaldo em ação é até maior do que os planos para o seu próprio desempenho no torneio. “Somos quatro alunos da academia indo para a competição, mas só mesmo para participar, sem expectativa. A pressão é nele. A gente quer que ele seja campeão. Se não for, ainda será um grande ídolo. Ele é a nossa referência de judô. Como quem apanha dele, posso falar de carteirinha que ele vai ser campeão”, brinca.
 
“Mesmo com mais de 60 anos, ele está acabando com os alunos. É um sofrimento diário. Ele está treinando como se fosse disputar as Olimpíadas e a animação dele contagiou toda a academia”, diverte-se.
 

Trajetória

Diante das previsões em relação ao seu retorno, Oswaldo ameniza as expectativas. “Eles fizeram até essa faixa, então fico preocupado. Eu agradeço a confiança, mas não é nessa velocidade”, explica o sensei, judoca da seleção brasileira entre 1973 e 1984 e tricampeão pan-americano (1978, 1979 e 1982).
 
Os títulos continentais conquistados na década de 1970 o credenciaram à estreia olímpica em Moscou, quando, pela primeira vez, o país teve uma equipe completa no masculino – naquela época ainda não havia a disputa feminina em Jogos Olímpicos. “Era um sonho participar. Antes não tinha peso pesado e naquele ano levaram a equipe completa pela primeira vez. Eu ganhei a primeira luta e perdi a segunda na decisão de contagem de pontos, mas foi uma experiência maravilhosa”, relembra o sensei, que compete na Flórida no dia 18 de novembro.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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