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Inauguração da nova pista da Sogipa marca abertura do Brasileiro Caixa Sub-20

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A abertura do Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 de Atletismo Interseleções será festiva neste sábado (11.06) em Porto Alegre. A nova pista do Estádio José Carlos Daudt, na Sogipa (Sociedade de Ginástica de Porto Alegre), será oficialmente inaugurada com a presença de autoridades do esporte gaúcho e nacional. A cidade ganha uma das mais modernas instalações esportivas do País.
 
A nova pista é importada da Suíça e atende aos mais rigorosos controles de qualidade do mundo, além de ser aprovada e certificada pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A instalação custou cerca de R$ 2 milhões, custeados pela Confederação Brasileira de Clubes (CBC) e pela própria Sogipa.
 
“Para o atletismo do Rio Grande do Sul é uma alegria enorme contarmos com uma pista desta qualidade e num estádio histórico, construído na década de 1940, inspirado no Estádio Olímpico de Berlim”, comemorou o presidente da Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul (FAERGS), Marcos Paulo Garcia de Andrade.
 
No plano de trabalho do clube com a confederação está a aquisição de equipamentos como barreiras, varas de salto, redutor de círculo de lançamento, trenó de treinamento, tábua de impulsão, borracha sintética, obstáculo para pista e instalação de borracha. 
 
Entre as autoridades confirmadas no evento estão o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o presidente da Confederação Brasileira de Clubes, Jair Alfredo Pereira, o secretário estadual de Esportes, Juvir Costella, o secretário municipal de Esportes, José Edgar Meurer, o deputado federal João Derly, o presidente da Sogipa, Ricardo Schwarz, o vice-presidente de esportes da Sogipa, Alexandre Algeri, e o vice-presidente da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho, que representará o presidente José Antonio Martins Fernandes.
 
Brasileiro Sub-20
O Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 de Atletismo Interseleções reúne os melhores atletas até 19 anos do País. O evento indicará 20 campeões brasileiros logo no primeiro dia - sete pela manhã e 13 à tarde. Ao todo, o evento recebeu a inscrição de 342 de 22 Federações Estaduais, além de convidados da Colômbia e do Uruguai.
 
O Brasileiro Caixa servirá para definir a Seleção que representará o país no Campeonato Mundial Sub-20, que será realizado de 19 a 24 de julho, em Bydgoszcz, na Polônia.
 
Dos nove qualificados para o Mundial, sete participam das provas neste sábado: Alexandra Maria Pimenta (SP), no lançamento do dardo, Cleverson Pereira Oliveira (SP), no lançamento do disco, Eberson Matucari (MT) e Anderson Alan Alves dos Reis (SP), no salto em distância, Rafael Henrique Pereira (MG), nos 110 m com barreiras, Paulo André de Oliveira (ES) e Derick Silva (RJ), nos 100 m.
 
O Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 Interseleções faz parte do Programa Caixa de Competições, da Confederação Brasileira de Atletismo. O evento tem realização da CBAt e da Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul (FAERGS), com apoio da Sogipa e patrocínio da CAIXA.
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte

Paralimpíadas Escolares 2016 serão disputadas no CT Paralímpico, em São Paulo

A capital paulista receberá, de 21 a 26 de novembro, as Paralimpíadas Escolares 2016. Neste ano, a expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), organizador do evento, é que cerca de mil atletas de 12 a 17 anos disputem o maior evento paradesportivo escolar do mundo. Dez modalidades estão no programa: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A grande novidade da edição será o local de disputa: o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. A estrutura foi inaugurada recentemente e é capaz de receber até 15 modalidades. O CT, antes de receber as Escolares, ainda vai abrigar três edições do Circuito Loterias Caixa (o mais importante campeonato paralímpico de atletismo, natação e halterofilismo) e ainda será o local de aclimatação e reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos Rio 2016.

Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, o local de provas deixa ainda mais atrativa a competição. “As Paralimpíadas Escolares são nosso principal produto. Os atletas novos gostam de competir nela. Tenho certeza que ter a possibilidade de estar em um espaço de primeira linha vai deixar os jovens mais animados ainda. A questão de ser a primeira vez em um local que recebe todas as modalidades também é um atrativo. E quanto mais alunos se interessarem no esporte, maior é a chance de encontrarmos novos talentos dentro das modalidades”, resumiu Brandão.

As Paralimpíadas Escolares já revelaram grandes nomes do esporte paralímpico para o Brasil. Alan Fonteles, velocista campeão paralímpico em Londres 2012 e medalhista nos mundiais de atletismo de Lyon, em 2013, e Doha, em 2015, além de detentor dos recordes mundiais dos 100m e 200m da classe T43 (biamputados das pernas); Lorena Spoladore, saltadora campeã mundial em Lyon e medalha de prata em Doha; Esthefanny Rodrigues, nadadora medalhista no mundial de Glasgow, em 2015; e Leomon Moreno, artilheiro e campeão do mundial de goalball na Finlândia, em 2014, são exemplos de esportistas que mostraram as aptidões em uma edição das Paralimpíadas Escolares.

Na edição 2016, o CPB ainda vai convidar atletas juvenis do Japão, país que receberá os Jogos Paralímpicos de 2020. A expectativa é a troca de experiência com os atletas do país asiático, com o objetivo de fortalecer o esporte paralímpico de ambas as partes.

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil e Alemanha se enfrentam em série de amistosos no basquete em cadeira de rodas

Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXFoto: Daniel Zappe/CPB/MPIXEm sua terceira fase preparatória de 2016 para os Jogos Paralímpicos do Rio, a seleção masculina de basquete em cadeira de rodas retorna ao Rio de Janeiro para uma série de quatro amistosos contra a Alemanha. Os jogos, abertos ao público, serão realizados nos dias 18, 20, 21 e 22, na Associação dos Deficientes Físicos de Niterói (Andef), em Niterói, onde a equipe nacional treina no período de 13 a 26 de junho.

Sob o comando do treinador Tiago Frank, a seleção vai encarar seis horas diárias de treino. Treze atletas participam desta fase de treinamento, que antecede uma competição importante para a equipe: o Campeonato Sul-Americano, classificatório para a Copa América 2017 de Basquete em Cadeira de Rodas. A seleção embarca no dia 26 de junho, para Cali, na Colômbia, onde será disputada a competição. Além da equipe anfitriã, o Brasil enfrentará as seleções da Argentina, Venezuela, Uruguai e Peru.

A seleção alemã é vista como uma das potências do basquete em cadeira de rodas europeu. A equipe conquistou a medalha de bronze no Campeonato Europeu 2015. A Alemanha integra o grupo do Brasil nos Jogos Paralímpicos, junto com Estados Unidos, Grã-Bretanha, Irã e Argélia. O outro grupo é composto por Espanha, Austrália, Canadá, Turquia, Holanda e Japão.

Em abril, a seleção masculina enfrentou uma série de amistosos contra o Canadá, atual campeão paralímpico. O Brasil venceu três dos quatros jogos contra a equipe canadense.

» Serviço - Amistosos de basquete em cadeira de rodas Brasil x Alemanha

Dias 18 (às 15h), 20 (às 18h), 21 (às 15h) e 22 (às 10h).
Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos – Andef. (Estrada Velha de Maricá, 4830, Rio do Ouro. Niterói-RJ)
Entrada franca

» Lista de convocados:

Dwan Gomes dos Santos (1.0) – Adfego/GO
Rodrigo Arão de Carvalho (1.0) – Magic Hands/SP
Amauri Alves Viana (1.5) – Magic Hands/SP
Paulo Roberto Dauinheimer (2.0) – Afadefi/SC
Paulo César dos Santos (2.0) – CAD/SJRP
Leandro Soares de Oliveira (2.5) – CAD/SP
Marcos Candido Sanches (3.0) – Gadecamp/SP
Erick Epaminondas da Silva (3.5) – CAD/SJRP
Gelson José da Silva Júnior (3.5) – Magic Hands/SP
Pedro Henrique Vieira (4.0) – Magic Wheels/SP
Leandro de Miranda (4.5) – Gadecamp/SP
Celestino Luciano Suurso (4.5) – CAD/SP
Edjunior José do Bonfim (4.5) – América Tigres/RN

» Comissão técnica:

Coordenadora técnica: Maria de Fátima Fernandes Barbosa
Técnico: Tiago José Frank
Auxiliar técnico: Matteo Feriani
Fisioterapeuta: Renata Lúcia de Azevedo Fonseca
Mecânico: Fernando Cláudio Sampaio
Apoio: José Eudes Victor Borges

Fonte: CPB, com informações da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC)

Ascom - Ministério do Esporte

CPB inicia trabalho com equipe multidisciplinar por meio do Plano Brasil Medalhas

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) intensificou nesta semana o trabalho com profissionais da área multidisciplinar. Este é mais um passo para afinar a reta final de preparação com vistas aos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro.

As contratações envolvem profissionais da área médica, psicológica, preparação física e técnica, e foram viabilizadas por meio de um convênio firmado entre o CPB e o Ministério do Esporte. O acordo, que faz parte do Plano Brasil Medalha, prevê o aporte de R$ 4,5 milhões e será fundamental na obtenção das metas do país nos Jogos.

Pista de Atletismo do Centro Paralímpico Brasileiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)Pista de Atletismo do Centro Paralímpico Brasileiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)

Vale ressaltar que o Comitê Paralímpico Brasileiro tem como objetivo ficar entre os cinco melhores no quadro de medalhas dos Jogos. A campanha representaria um salto em relação ao que foi feito quatro anos atrás, em Londres 2012, quando o país ficou com o sétimo lugar na classificação geral, com 43 medalhas.

O Plano Brasil Medalhas 2016, lançado em setembro de 2012, tem como objetivo colocar o Brasil entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paralímpicos. Além disso, se destina a formar novas gerações de atletas das modalidades e estruturar centros de treinamentos que atendam desde as equipes principais do alto rendimento até as categorias de base.

» Conheça o Centro Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte
 

Seleção Paralímpica de natação obtém bom desempenho na abertura do Open Internacional de Berlim

Ítalo Pereira bateu o recorde mundial na classe S7. (Foto: CPB)Ítalo Pereira bateu o recorde mundial na classe S7. (Foto: CPB)A seleção brasileira de natação paralímpica teve boa atuação no primeiro dia do Open Internacional de Berlim, na Alemanha, nesta quinta-feira (09.06). Duas medalhas, recordes e índice para os Jogos Rio 2016 marcaram o início do Brasil na competição.

Nos 200m costas, prova que não faz parte do programa paralímpico, Talisson Glock ficou com a medalha de bronze na contagem multiclasse (onde o vencedor é apontado pelo índice técnico, não pelo tempo), com a marca de 2min46s40. Na mesma prova, Ítalo Pereira terminou em quarto e estabeleceu o novo recorde mundial da classe S7 – 2min39s32.

A segunda medalha brasileira no dia veio com Andre Brasil. Também pelo sistema multiclasse, Andre nadou os 100m borboleta para 57s67 e garantiu seu lugar no pódio, na terceira colocação. Outros dois brasileiros também estiveram na disputa. Phelipe Rodrigues ficou em 11º, com 59s59, e Vanilton Nascimento em 13º ao marcar 1min04s37.

Nas eliminatórias dos 100m peito SB13, o Brasil também alcançou um belo resultado. Guilherme Silva obteve o índice B para os Jogos do Rio e quebrou o recorde das Américas, concluindo a prova com 1min11s61. O atleta agora é o quinto nadador a alcançar o índice B para os Jogos.

Também foram destaque as novas recordistas brasileiras: Cecília Araújo nos 100m borboleta S8 (1min27s08); Camille Rodrigues nos 100m peito SB8 (1min32s03) e Susana Scharndorf nos 100m peito SB5 (1min56s99).

» Outros resultados:

200m livre – masculino
6º Felipe Caltran (S14) – 2min01s47 – novo recorde das Américas
13º Caio Amorim (S8) – 2min12s71 – novo recorde das Américas
19º Matheus Sousa (S11) – 2min16s76

100m peito – masculino
7º – Roberto Alcalde (SB5) – 1min35s56

100m peito – feminino
12º Verônica Almeida (SB7) – 1min43s17
13º Raquel Viel (SB12) – 1min26s54 – novo recorde brasileiro

O Open Internacional é o último desafio do Brasil antes da aclimatação para as Paralimpíadas, que está marcada para o período de 21 a 31 de agosto.

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Rubén Magnano divulga lista com 14 nomes para os Jogos Olímpicos

O técnico da seleção masculina de basquete, Rubén Magnano, divulgou nesta sexta-feira (10.06) a lista de convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O argentino chamou 14 atletas para a apresentação da equipe, prevista para 24 de junho. Até o início do evento, o treinador terá que cortar dois nomes, fechando o grupo com os 12 que estarão no Rio de Janeiro.

Magnano chamou os armadores Marcelinho Huertas, Raulzinho, Larry Taylor e Rafael Luz; os alas Alex, Benite, Marquinhos e Leandrinho; e os pivôs Anderson Varejão, Nenê, Vitor Faverani, Augusto Lima, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir.

O pivô Nenê foi convocado para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos pela segunda vez. (Foto: Getty Images)O pivô Nenê foi convocado para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos pela segunda vez. (Foto: Getty Images)

Depois de anunciar a lista, o argentino comentou sobre o grupo brasileiro nos Jogos Olímpicos, que terá Argentina, Espanha, Lituânia, Nigéria e uma equipe a ser definida. “Temos um grupo muito duro, sabemos disso. Mas a gente também sabe que, nos últimos anos, temos competido muito bem. A perspectiva é boa. Acredito muito que nossa equipe vai ser competitiva. Todos os jogos vão ser como finais, mas estamos em condições de jogar essas finais”, projetou Magnano.

Cerca de um mês após a apresentação, o Brasil começará a disputar amistosos e torneios preparatórios para os Jogos. Os primeiros compromissos serão em 21 e 25 de julho, com adversário ainda indefinido. Depois, a equipe enfrenta a Austrália, em Mogi, em 28 de julho. Entre 30 e 31, participa de um torneio com Austrália, China e Lituânia. Por último, em 2 de agosto, faz o último amistosos, contra oponente ainda a ser divulgado. A equipe embarca para o Rio de Janeiro em 3 de agosto.

Além dos convocados, Rubén Magnano também comentou sobre os atletas que pediram dispensa da seleção, casos dos pivôs Cristiano Felício e Lucas Bebê, ambos atuando na NBA. Os jogadores optaram por permanecer nos Estados Unidos para disputar as ligas de verão.

“Como sempre falo, respeito muito a decisão do atleta. São decisões pessoais. Mas entender não significa aceitar. Infelizmente não vamos contar com eles. Eles preferem jogar a Summer League do que estar nessa convocação. Vejo uma incompatibilidade, mas respeito”, declarou o treinador.

O treinador afirmou ainda que espera que Anderson Varejão e Leandrinho, ambos disputando a final da NBA pelo Golden State Warriors, se apresentem junto com o restante do grupo, em 24 de junho. No entanto, Magnano não descartou uma alteração no planejamento de acordo com as necessidades dos jogadores.

Fonte: Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Tocha passa pelo Delta do Parnaíba

Primeira mulher a conquistar um ouro no judô para o Brasil em Jogos Olímpicos, Sarah Menezes sentiu o início do caminho para o bicampeonato se abrir nesta quinta-feira (9.06), quando participou do Revezamento da Tocha Olímpica na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. Após despedir-se do Ceará pelas cidades de Massapê, Granja, Camocim e Barroquinha, a tocha entrou no estado pelo arquipélago da região do Delta do Rio Parnaíba, que tem mais de 70 ilhas espalhadas por 2.700 quilômetros quadrados.
 
Apesar de não ter conduzido a chama na sua terra natal Teresina por motivos de agenda da seleção brasileira, a judoca de 26 anos considerou ter dado no revezamento o primeiro passo rumo às Olimpíadas no Rio. "Fiquei feliz e orgulhosa, pois nasci aqui do lado e represento o Piauí", conta Sarah.
 

Sobre a expectativa para os Jogos Olímpicos em casa, a atleta da categoria -48kg espera um grande apoio da torcida brasileira. "Venho com experiência e treinando muito. Que a torcida esteja lá comigo. Quero melhorar cada vez mais e o desafio é ser bicampeã. Vai ser um momento histórico por ser no meu país". A judoca, que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, avalia que a disputa no Rio terá muito equilíbrio. "As dez primeiras do ranking na minha categoria têm condições de subir ao pódio".
 
O judô é o esporte que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil, com três ouros, três pratas e 13 bronzes. É umas das esperanças para ajudar o país a alcançar a meta do top 10 no ranking de medalhas. No feminino, a ascensão se mostrou primeiro em Pequim-2008, quando a brasiliense Ketleyn Quadros se tornou a primeira brasileira a ganhar uma medalha em esporte individual. "Estamos bem preparados, a CBJ vem fazendo um grande trabalho e a bolsa do ministério tem ajudado. A delegação vai em busca do melhor", diz Sarah, que conquistou o ouro em Londres, 2012.
 
A judoca Sarah Menezes lutará pelo bicampeonato olímpico na categoria -48kg. Foto: CBJA judoca Sarah Menezes lutará pelo bicampeonato olímpico na categoria -48kg. Foto: CBJ
 
A atleta percorreu 400 metros no centro de Parnaíba e subiu no palco na celebração para acender a pira. "Fiquem na torcida por mim e pelo Brasil. Para quem tiver oportunidade de estar lá no Rio, vai ser único conhecer os melhores atletas do mundo. Saibam que o Brasil está se preparando para fazer o melhor e cada dia mais história no esporte", concluiu.
 
Espírito guerreiro 
Único delta em mar aberto das Américas e o terceiro maior no mundo, o Delta do Rio Parnaíba foi testemunha do resgate do espírito guerreiro do povo da região durante a passagem do fogo simbólico por Parnaíba e Ilha Grande nesta quinta-feira. 
 
A paisagem era de cinema na cidade de Parnaíba: pôr do sol, mata ciliar, dunas e espelhos d'água. Pedro Silva, um dos condutores e responsável pelo primeiro beijo da tocha (transmissão da chama de uma tocha para outra), lembrou algumas histórias da região que, segundo ele, já traziam princípios olímpicos, como a dos índios tremembés. "Dizem que eles eram exímios nadadores e conseguiam permanecer até cinco minutos embaixo d'água", diz Pedro.
 
Pedro Holandês fez um pedido para que a sociedade cuide melhor das belezas naturais da região. Foto: Francisco Medeiros/brasil2016.gov.brPedro Holandês fez um pedido para que a sociedade cuide melhor das belezas naturais da região. Foto: Francisco Medeiros/brasil2016.gov.br
 
Nascido em Ilha Grande, Pedro Holandês, como é conhecido pelos amigos, também lembrou que, até a década de 1970, o acesso a Parnaíba era a pé ou de barco, numa viagem que durava ao menos dois dias. A dificuldade maior era quando alguém adoecia. Parentes e amigos formavam uma comitiva de quatro a seis pessoas, colocavam o doente numa rede amarrada numa tora de madeira e iam se revezando na condução até a cidade vizinha. "Quando falaram que a tocha viria para cá, lembrei de todas essas histórias. Já vivemos as Olimpíadas no nosso dia a dia", diz.
 
Convidado para conduzir a chama nas dunas do delta, Pedro disse estar representando a Ilha e fez um apelo. "Estou representando muitas famílias e faço um pedido para cuidarmos melhor dessa beleza natural. Muito se fala em questões governamentais, mas a mudança começa no indivíduo e depois a sociedade organizada pode cobrar das autoridades", reforça.
 
O filho de agricultor começou a trabalhar aos 10 anos, ajudando o pai no plantio de arroz, e desde essa época já praticava esportes. "Não era opção. Tínhamos de remar para ir ao campo e para voltar para casa. Peguei gosto e ainda hoje pratico", revela Pedro. 
 
Segundo condutor na região, o deltano recebeu a chama do maranhense Rivelino Silva, considerado um herói em Paraíba por serviços prestados e que não disfarçou a alegria. "É tão emocionante quanto o dia em que recebi o meu título de bombeiros". O major saiu do Porto dos Tatus, onde a tocha foi acesa, e navegou pelas águas do Rio Igaraçu, um dos braços do Parnaíba.
 
Na cidade, o revezamento que teve início no Shopping Dunas percorreu 15,8 quilômetros nas mãos de 79 condutores e passou pelos principais pontos da cidade, como a praça Mandu Ladino, o Calçadão Cultural, o Casarão Simplício Dias e a Praça Santa Casa, até a Rotatória do M Show, onde foi realizada a celebração com o acendimento da pira pelo estilista Laellyo Mesquita e a judoca Sarah Menezes. Nesta sexta-feira (10.06), a tocha continua no Piauí e visita as cidades de Piracuruca, Piripiri, Campo Maior e Altos até chegar na capital Teresina.
 

Revezamento da Tocha - ParnaíbaRevezamento da Tocha - Parnaíba

Rúgbi de volta
Após 92 anos, o rúgbi está de volta às Olimpíadas, mas está longe de outros esportes quando se trata de popularidade e medalhas. Nas quatro edições em que a modalidade esteve no programa dos Jogos, em nenhuma houve participação brasileira. No Rio 2016, o esporte será disputado como rúgbi 7, com partidas mais velozes e dinâmicas.
 
Desde a década de 1990, a modalidade vem ganhando força. O ex-atleta da seleção brasileira José Pedro é testemunha. Aos 38 anos e com 23 de rúgbi, ele carregou a tocha olímpica em Parnaíba, onde criou o Parnaíba Rugby.
 
A paixão pelo esporte começou na adolescência, quando morava em Florianópolis. Campeão brasileiro em 1996 e com passagens pela seleção como capitão, José acredita que o rúgbi é a modalidade olímpica que mais cresce no país.
 
"Nem nos meus melhores sonhos eu esperava que o rúgbi estaria como hoje. A seleção tem se desenvolvido bastante com treinamento e investimentos, fora os times regionais". Empolgado com o fato de o esporte voltar no Rio, José acredita em mais visibilidade. "É gratificante pegar uma cidade pequena e ter o segundo melhor time do Nordeste em Parnaíba. Imagine como vai ser após as Olimpíadas em casa". 
 
Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte
 

Luta olímpica nacional chega a Cuba para disputa do torneio Granma y Cerro Pelado

Garantidas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Aline Silva, Gilda Oliveira, Joice Silva e Lais Nunes disputam, entre os dias 10 e 14 de junho, o tradicional Torneio Cerro Pelado em Havana. As brasileiras ainda participam em Cuba de um período de treinamento com a equipe local até o dia 23. Todas as brasileiras recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Aline Silva, Gilda Oliveira, Joice Silva e Lais Nunes (Foto: Bruna Félix/CBW)Aline Silva, Gilda Oliveira, Joice Silva e Lais Nunes (Foto: Bruna Félix/CBW)
 
Para Gilda Oliveira, voltar a Cuba é trazer a memória de uma de suas grandes conquistas. Em 2011, Gilda foi a primeira brasileira a vencer o importante torneio cubano e busca repetir o feito da equipe.
 
“É uma das principais conquistas da minha carreira. Naquele momento, ainda não tínhamos conquistados nenhuma medalha de ouro nesse que é um dos principais torneios das Américas e vai para sua edição de número 49. Agora, a preparação está voltada para os Jogos Olímpicos do Rio e em adquirir ritmo de luta. Novamente vou buscar fazer o meu melhor como em 2011 e tentar levar o título para o Brasil”, afirmou Gilda, representante brasileira da categoria até 69kg, do estilo livre feminino.
 
Além das quatro atletas classificadas, mais quatro sparrings, Giullia Penalber, Uziel Júnior, Camila Fama e Flávio Ramos completam a delegação sob o comando dos técnicos cubanos, Angel Aldama e Pedro Garcia. 
 
Para os Jogos Olímpicos do Rio, o Brasil possui ainda uma vaga na categoria até 130kg do estilo greco-romano, no total de cinco lutadores garantidos nos Jogos. Mesmo com o recorde de participação da modalidade em uma só edição de Jogos, a Confederação Brasileira de Wrestling aguarda ainda a definição dos convites destinados ao país-sede. Seria a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, que a nação anfitriã não ganharia um convite na Luta Olímpica. A United World Wrestling divulga ainda este mês quais países ficarão com os convites e as últimas vagas para os Jogos Rio 2016.
 
Fonte: CBW
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Conferência 100 Dias de Paz destaca papel do esporte no entendimento entre os povos

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Pastoral do Esporte, representante da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro no mundo dos esportes, idealizou em parceria com instituições católicas alemãs a conferência internacional “100 Dias de Paz”, que será realizada no dia 23 de junho de 2016, quando se comemora o Dia Olímpico, no Rio de Janeiro. 
 
Com a presença de personalidades do meio esportivo nacional e internacional, este será um evento preparatório para outra grande conferência que o Papa Francisco, por meio do Departamento Esporte e Cultura do Pontifício Conselho da Cultura do Vaticano, realizará em outubro de 2016, em Roma, na Itália.
 
O objetivo dos "100 Dias de Paz" é provocar a reflexão sobre o potencial do esporte para a promoção da paz e entendimento entre os povos, além do compromisso sobre o legado social a ser deixado pelos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
 
O evento contará com painel de debates, palestras, exposição de imagens da Igreja no mundo esportivo e a premiação "Medalhas dos Valores", destinadas a entidades e/ou projetos que tiveram um destaque ao longo da campanha e que se comprometeram em velar por manter os legados.
 
Mais informações no site www.100diasdepaz.org
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte 

Governos do Brasil e dos EUA unidos no combate ao Zika vírus

Ministro Leonardo Picciani durante reunião com a secretaria de Saúde Sylvia Mathews Bruwell. (Foto: Roberto Castro/ME)Ministro Leonardo Picciani durante reunião com a secretaria de Saúde Sylvia Mathews Bruwell. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
A reta final de preparação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as medidas do governo brasileiro para combater o Zika vírus foram temas de encontro do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, com autoridades norte-americanas, nesta quinta-feira (09.06), em Washington. Picciani manteve uma agenda repleta de compromissos na capital dos Estados Unidos, participando de reuniões com a secretária de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Sylvia Mathews Burwell, com a secretária adjunta Mary Wakefield com a diretora-executiva do Conselho Presidencial de Bem-Estar, Esportes e Nutrição, Shellie Pfohl. O ministro também participou do evento Road to Rio, do Comitê Olímpico dos EUA (USOC, na sigla em inglês), uma homenagem aos atletas que vão aos Jogos.
 
 
A secretária Burwell expressou apoio às famílias cujos filhos contraíram microcefalia por conta do Zika vírus. Ela demonstrou satisfação com as informações apresentadas pelo ministro de que o número de infectados na cidade do Rio vem caindo. Em abril, por, exemplo, foram notificados 4.338 casos; em maio, apenas 702. Além disso, Picciani explicou que agosto é mês de inverno no Brasil e, historicamente, a incidência da doença cai bastante.
 
O ministro agradeceu a parceria com o governo norte-americano e informou que o Brasil tem feito campanhas de esclarecimentos, com participação ativa da população no combate ao mosquito. "Esperamos chegar a agosto com números próximos a zero, não apenas pelas providências que adotamos, mas também pelas questões climáticas", afirmou Picciani.
 

Viagem WashingtonViagem Washington

Burwell quis saber, ainda, se a Vila Olímpica terá alguma operação especial. O ministro esclareceu que haverá um número expressivo de agentes de saúde para prevenção de possíveis focos nas áreas de competição e também nas áreas comuns na própria Vila.
 
A secretária adjunta Mary Wakefield perguntou a Picciani sobre as principais preocupações do Brasil neste momento, e o ministro afirmou que o país está preocupado com o alarmismo criado sobre o assunto. "Buscamos colaboração e, ao mesmo tempo, fornecemos o máximo de informação para tratar a questão com a seriedade que merece, mas sem o alarmismo desnecessário", declarou Picciani. "Essas informações são muito úteis para nós, e vamos difundi-las", prometeu Wakefield.
 
 
Chico de Gois, de Washington
Ascom - Ministério do Esporte
 

Definida a equipe brasileira de Estrada para os Jogos Olímpicos. Gideoni Monteiro será o representante nas provas de pista

O Brasil terá quatro representantes no ciclismo de estrada para os Jogos Olímpicos Rio2016, que vão se juntar aos dois atletas do time de BMX. De acordo com os critérios da União Ciclística Internacional (UCI), a disciplina de Estrada já havia garantido duas vagas na prova masculina após o encerramento do ranking de nações da categoria, no dia 31 de dezembro de 2015, e, agora, o prazo final para pontuação no ranking de nações feminino confirmou mais duas vagas entre as mulheres.

Pelos critérios de convocação estabelecidos pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que levam em consideração o ranking mundial e as características técnicas mais adequadas para o percurso da prova de Estrada nos Jogos Olímpicos, carimbaram presença para os Jogos de 2016 os ciclistas Murilo Fischer, Kleber Ramos, Clemilda Fernandes e Flávia Oliveira. Os suplentes serão Caio Godoy e Janildes Fernandes. A equipe será comandada pelo técnico Adir Romeo.

Em cima e abaixo, da esquerda para a direita: Murilo Fisher, Kleber Ramos, Clemilda Fernandes e Flávia Oliveira. (Foto: CBC/Divulgação)Em cima e abaixo, da esquerda para a direita: Murilo Fisher, Kleber Ramos, Clemilda Fernandes e Flávia Oliveira. (Foto: CBC/Divulgação)

Os representantes
Murilo Fischer tem sido um dos principais destaques do Brasil na modalidade. Com experiência de mais de 10 anos no ciclismo profissional, o catarinense conquistou em 2015 a famosa "Tríplice Coroa do Ciclismo Mundial", tornando-se o primeiro e único brasileiro a completar os três grandes Tours do Ciclismo de Estrada: Giro d’Itália, Tour de France e Volta da Espanha. Os Jogos do Rio de Janeiro serão a quinta Olimpíada do brasileiro na carreira.

Kleber Ramos, mais conhecido como Bozó, foi o melhor brasileiro no evento-teste para a Rio 2016, alcançando o 7º lugar, com uma performance muito boa principalmente nos trechos de subida. O paraibano tem se destacado muito nas últimas temporadas no circuito internacional e por isso está embalado para sua estreia em Jogos Olímpicos.

A carioca Flávia Oliveira é atualmente a melhor brasileira no ranking mundial. Flávia faz parte do seleto grupo que integra o ciclismo feminino profissional e tem cumprido um extenso calendário internacional de provas, competindo entre as melhores ciclistas do mundo. A atleta também foi medalhista de bronze no último Pan-Americano da modalidade e disputará a sua primeira olimpíada.

Já Clemilda Fernandes chega com muita experiência para disputar a sua terceira Olimpíada. Após competir várias temporadas no circuito europeu, a ciclista mato-grossense, que atualmente reside em Goiânia, é a atual campeã brasileira na modalidade e segunda melhor brasileira no ranking mundial.

Gideoni Monteiro está escalado para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBC/Divulgação)Gideoni Monteiro está escalado para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBC/Divulgação)

Pista

A CBC também convocou, nesta quinta-feira (09.06), Gideoni Monteiro. O atleta irá integrar a equipe masculina de ciclismo de pista durante os Jogos Rio 2016. Os suplentes são Armando Camargo e Thiago Nardin.

BMX

No BMX, o país garantiu duas vagas por mérito, uma no feminino e outra no masculino, para a competição que acontece entre os dias 17 e 19 de agosto. No ranking entre nações masculino, o Brasil alcançou o 12º lugar entre 55 países. Já no ranking feminino, a nação ficou entre as 10 melhores do mundo entre 46 países. Vão representar o Brasil os pilotos Renato Rezende e Priscilla Carnaval.

A boa campanha brasileira se deu principalmente devido ao intercâmbio contínuo da equipe durante todo o ciclo olímpico, uma vantagem possível graças ao investimento da Caixa Econômica Federal. Com o planejamento bem executado, os pilotos brasileiros tiveram a oportunidade de disputar os principais eventos do calendário mundial, como várias etapas da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e provas do circuito europeu, além de realizarem treinamentos intensivos em grandes centros esportivos, como o Complexo de Chula Vista, nos Estados Unidos, base de treino da seleção norte-americana e de vários atletas renomados do BMX mundial.

O piloto Renato Rezende, 25 anos, nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Minas Gerais desde criança. Atualmente é um dos principais nomes do Brasil na modalidade, alcançando o feito de ter sido o primeiro atleta do país a representar o BMX em Jogos Olímpicos, em Londres 2012, além de figurar entre os Top 30 do mundo nas últimas temporadas.

A paulista Priscilla Stevaux Carnaval, de apenas 22 anos, é conhecida por sua grande dedicação ao esporte e será a segunda brasileira a participar dos Jogos Olímpicos. A outra foi a atleta Squel Stein, que estreou o BMX feminino brasileiro em Londres 2012.

Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo

Ascom - Ministério do Esporte

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