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Pelé recebe mais alta condecoração do Comitê Olímpico Internacional

Considerado o melhor atleta do século XX, Pelé entrou para a família olímpica nesta quinta-feira (16.06). Em cerimônia realizada em Santos com a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, o ex-jogador de futebol recebeu a comenda da Ordem Olímpica. A homenagem foi uma iniciativa do COB e do COI.
 
“A ordem olímpica é a mais alta honraria que o COI entrega às pessoas. Representa reconhecimento por atuação acima de qualquer categoria. É a honraria máxima para aqueles que dedicaram sua vida ao esporte”, disse Bach. “Tudo o que o Pelé fez dentro e fora do esporte foi para valorizar o esporte internacional. Toda vez que ele se manifesta renova os valores olímpicos: excelência, amizade e respeito”, completou.
 
Foto: Divulgação/COIFoto: Divulgação/COI
 
Em seu discurso, Nuzman destacou a importância de Pelé para o Brasil e para o esporte. “Pelé é o símbolo do Brasil, da juventude, dos exemplos. Ele é sinônimo não só de Brasil, mas do esporte brasileiro”, disse Nuzman durante a cerimônia.
 
Pelé, que nunca disputou um edição dos Jogos Olímpicos, é o terceiro brasileiro a receber tal homenagem, juntamente com a ex-nadadora Maria Lenk e o ex-atleta Adhemar Ferreira da Silva.
 
“Eu virei jogador muito cedo e, naquela época, o atleta profissional não podia disputar os Jogos. Então, costumo brincar que o Brasil só não ganhou a medalha de ouro no futebol porque eu não joguei”, brincou Pelé.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

Com vitória 200 de Larissa e Talita, duplas femininas largam bem no Grande Slam da Polônia

 
O Brasil largou com importantes vitórias no torneio feminino do Grand Slam de Olsztyn, na Polônia. Foram sete jogos com cinco triunfos para as representantes do país nesta quinta-feira (15.06), incluindo a vitória número 200 de Larissa/Talita, jogadoras que recebem o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Além delas, Ágatha/Bárbara e Lili/Maria Elisa também terminaram o dia invictas.
 
Duda/Elize Maia e Juliana/Taiana sofreram um revés, mas seguem com grandes chances de avançar à próxima fase. A fase de grupos será completa nesta quinta-feira.
 
Foto: Divulgação/CBVFoto: Divulgação/CBV
 
Larissa/Talita chegaram à vitória 200 da carreira com tranquilidade, ao vencerem as polonesas Kociolek/Wardak (21/9, 21/6), em 22 minutos. São 200 vitórias e apenas 18 derrotas desde junho de 2014. Elas voltam à quadra nesta quinta-feira (16.06) para mais duas rodadas. Encaram as chinesas Fan Wang/Yuan Yue e as holandesas van der Vlist/van Gestel em busca da liderança do grupo B.
 
Ágatha e Bárbara Seixas, também representantes olímpicas brasileiras, disputaram duas rodadas. Elas venceram as sérvias Matic/Milosevic por 2 sets a 0 (21/14, 21/13), em 29 minutos, e as alemãs Mersmann/Schneider novamente por 2 a 0, com parciais de (21/14, 21/16), em 29 minutos. Elas completam o grupo D nesta quinta contra as tchecas Slukova/Hermannova, que também venceu as duas partidas.
 
Juliana e Taiana também entraram duas vezes em quadra nesta quarta-feira e conquistaram uma derrota e uma vitória. Estrearam superando as norte-americanas Hester/Ledoux por 2 sets a 0 (21/19, 21/14), em 33 minutos. Na sequência, derrota para as eslovacas Dubovcova/Nestarcova por 2 sets a 0 (22/20, 22/20), em 37 minutos. Elas completam o grupo G contra as espanholas Liliana Fernandez/Elsa Baquerizo.
 
Lili e Maria Elisa, que vieram do qualificatório, estrearam com vitória sobre as gregas Arvaniti/Karagkouni por 2 sets a 0 (21/16, 21/18), em 33 minutos. Elas voltam à quadra nesta quinta-feira contra as tchecas Kolocova/Kvapilova e as canadenses Sarah Pavan/Bansley pelo grupo D.
 
Duda e Elize Maia, também classificadas pelo quali, foram superadas pelas holandesas Braakman/Sinnema por 2 sets a 0 (22/20, 21/15), em 30 minutos. Elas completam o grupo H contra as norte-americanas Fendrick/Sweat e as holandesas Vanzwieten/Dicello.
 
O Brasil lidera o quadro de medalhas em etapas do Circuito Mundial realizadas na Polônia. Até hoje foram realizados 15 eventos no naipe masculino e outros 12 no feminino. Os brasileiros possuem 17 medalhas no masculino (nove ouros, quatro pratas e quatro bronzes) e 16 medalhas no feminino (nove ouros, uma prata e seis bronzes).
 
A etapa de Olsztyn dará 57 mil dólares às duplas campeãs, distribuindo 800 mil dólares em premiações no total. Os campeões somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial. Após a parada na Polônia, o tour mundial segue para o Major Series de Porec, na Croácia.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte 
 

França recebe última etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom antes do Rio 2016

 
Falta pouco para a definição oficial dos atletas da canoagem slalom que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Felipe Borges está próximo da tão sonhada vaga olímpica e para isso o atleta precisa apenas disputar a terceira etapa da Copa do Mundo para matematicamente ser o representante brasileiro no C1 masculino nas Olimpíadas. O evento será realizado entre sexta-feira (17.06) e domingo (19), em Pau, na França.
 
Ana Sátila (K1 Feminino), Pedro Gonçalves (K1 Masculino) e dupla Charles Corrêa / Anderson Oliveira (C2 Masculino) já estão garantidos. “O sonho de qualquer atleta é poder ir aos Jogos, falta pouco para realizar o meu sonho”, comenta Borges. 
 
Esta é a quarta vez que a cidade francesa sedia uma etapa da Copa do Mundo. No ano passado, Ana Sátila fez a final no K1 Feminino, mas para este ano ela pretende melhorar o seu índice. “Garanti duas finais este ano, melhorei minha posição a cada etapa, quero ir mais longe agora em Pau”, comenta a atleta que garantiu o 9º lugar em Ivrea, na Itália, e o 7º lugar em La Seu d’Urgell, na Espanha, durante a primeira e a segunda etapa da Copa do Mundo.
 
Mesmo com a vaga olímpica garantida os canoístas já classificados no K1 e C2 Masculino prometem fazer uma boa competição. Para eles esta etapa será o último grande evento antes dos Jogos Olímpicos. “Vou aproveitar para corrigir os pequenos erros”, comenta Pepe classificado no K1 Masculino. Já para a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira o objetivo é chegar novamente a final. “Conseguimos o nosso melhor resultado, um 9º lugar em Ivrea na Itália, queremos agora mais”, fala Oliveira.
 
Confira a equipe Brasileira que disputará a etapa da Copa do Mundo:
 
(K1F/C1F) Ana Sátila
(C2) Anderson Oliveira e Charles Corrêa
(C2) Cassiano Alfredo e Wellington Munhoz
(C1M) Felipe Borges
(C1M) Leonardo Curcel
(K1M) Guilherme Mapelli
(K1M) Pedro Gonçalves
(K1M) Renan Soares
(K1M) Ricardo Taques 
 
Fonte: CBCa
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil vence Estados Unidos e mantém invencibilidade no Pan de handebol

 
Foto: Cinara Piccolo/Photo&GrafiaFoto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia
 
A seleção brasileira masculina de handebol manteve sua invencibilidade no Campeonato Pan-Americano ao derrotar os Estados Unidos por 40 a 15 (20 a 5 no primeiro tempo), nesta quarta-feira (15.06), em Buenos Aires, Argentina. Com o resultado, a equipe soma quatro vitórias em quatros jogos e lidera o grupo B da competição com oito pontos e saldo de 111 gols.
 
Na segunda colocação da chave está o Uruguai, próximo adversário do Brasil. No confronto marcado para esta quinta-feira, às 17h, as duas equipes irão definir as posições finais da etapa classificatória e conhecer os adversários das semifinais, marcadas para sábado.
 
“O Uruguai tem jogado bem, então, supomos que possa ser um confronto mais complicado e temos que jogar bem”, disse o técnico da seleção brasileira, Jordi Ribera.
 
Os gols do Brasil foram marcos por: Lucas (6), Haniel (5), Vinícius (5), Chiuffa (4), Alemão (4), José Guilherme (4), Diogo (3), Léo (3), Oswaldo (2), João Pedro (2), Thiagus (1) e Ales (1). Gols dos Estados Unidos: Hines (6), Inahara (4), Pinson (2), Reed (1), Picket (1) e Donlin. (1).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Símbolo de longevidade e garra, Formiga está pronta para a sexta participação olímpica

Desde que o futebol feminino passou a integrar o programa olímpico, em Atlanta 1996, há um nome na Seleção Brasileira que é a intersecção de todas as listas de convocadas: Miraildes Maciel Mota. “Não tem diferença, não. Pode juntar as duas, Miraildes e Formiga, que dá uma pessoa só”, brinca a meio-campista, dona de uma disposição física que desmente diariamente o estereótipo de uma atleta de 38 anos.
 
São cinco participações olímpicas e duas pratas no currículo, em Atenas (2004) e Pequim (2008). Nas duas ocasiões, derrotas na decisão para a sempre forte equipe dos Estados Unidos. Como se diz no futebol, duas bolas na trave. Mas, se depender da dedicação de Formiga e de suas companheiras, o ouro virá no “quintal de casa”.
 
“Esta será a minha sexta e última Olimpíada. Estou me cuidando e me entregando 100% aos treinamentos para dar o melhor e honrar essa oportunidade de jogar dentro de casa e conseguir essa medalha de ouro tão importante para o futebol feminino do Brasil”, diz a atleta, com mais de 20 anos de serviços prestados à Seleção.
 
Formiga durante partida da Seleção Brasileira: intensidade e paixão pelo futebol são duas das marcas da atleta. Foto: Getty ImagesFormiga durante partida da Seleção Brasileira: intensidade e paixão pelo futebol são duas das marcas da atleta. Foto: Getty Images
 
A boneca virou bola
A paixão pelo futebol, segundo ela, é daquelas que não tem explicação racional, porque veio impressa no DNA. É do tipo que supera inclusive convenções machistas do que é certo ou errado para meninas. “Uma vez meu padrinho me deu uma boneca. Eu arranquei a cabeça, joguei o corpo longe e saí chutando a cabeça da boneca como se fosse bola”, recorda. “Eu não podia ver uma bola na rua que saía correndo achando que era minha”, diverte-se.
 
A característica de correr atrás incessantemente, típica de quem atua na contenção dos adversários no meio-campo, foi lapidada desde cedo. “Não nasci em berço rico, muito pelo contrário. Muitas vezes minha mãe tirava um pouco do trocado do pão e do café para que eu pudesse treinar”, diz.
 
Da mesma forma, a trajetória para ser firmar na modalidade exigiu dribles que transcendem as quatro linhas. Os irmãos não queriam que ela jogasse bola com outros garotos. “E os amigos dos meus irmãos ficavam dizendo que aquilo era feio, coisa de mulher-macho. Tinha esse lado, até porque sou a única mulher no meio de quatro irmãos. Depois de algum tempo, comecei a perceber que era mais preocupação deles”, explica. “Mas continuei jogando bola, insisti em fazer o que amo e hoje meus irmãos são orgulhosos de mim”, acrescenta.
 
O preconceito racial também já foi obstáculo superado. Para ela, a melhor resposta que já deu para um lamentável episódio foi aceitar tirar uma foto ao lado de um torcedor que a havia agredido verbalmente. “Quando o torcedor xingava a mim e a uma colega, eu pedia calma para ela. Disse para focarmos no que estava acontecendo em campo. Jogamos bem, vencemos o jogo e depois ele quis tirar foto com a gente. E eu tirei”.
 
Valéria Barbarotto
Ascom – Ministério do Esporte

Moradores vibram e lotam as ruas na passagem da tocha por Belém

A ativa participação popular ao longo de todo o trajeto, com 166 condutores, foi a marca de Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEA ativa participação popular ao longo de todo o trajeto, com 166 condutores, foi a marca de Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Não é exagero definir Belém como uma cidade superlativa. Da exuberância do carimbó a uma extravagante e atraente gastronomia – passando pela fé e devoção que carrega o Círio de Nazaré e a profusão de cheiros e sabores no mercado Ver-o-peso –, a capital do Pará se mostrou ainda mais vibrante nesta quarta-feira (15.06), durante a passagem da tocha olímpica por suas ruas e avenidas.
 
Encravada no verde da selva amazônica, às margens do Rio Guamá, Belém é resultado de uma miscelânea de cores, sabores e ritmos. A terra do jambu, do pato no tucupi, do açaí, da mandioca e da castanha, também revelou ao mundo o carimbó, o tecnobrega, as aparelhagens, a guitarrada. Por 32 km de sua área urbana, 166 condutores carregaram o símbolo máximo dos Jogos Rio 2016.
 

A superlatividade da capital paraense foi também percebida no percurso de condução da chama, por onde milhares de pessoas acompanharam ativamente o revezamento. Fossem parados nas calçadas, saindo dos escritórios, em cima das árvores ou correndo no calor de mais de 30 graus ao lado dos condutores, lá estavam eles, animados com o revezamento. Nem a chuva da tarde, comum na cidade e que demarca horários de encontro – antes ou depois dela – deu as caras no dia da chama em Belém.
 
A estudante Adriane Souto, de 17 anos, tinha bons motivos para estar no meio do tour. Afinal, seu irmão foi um dos condutores da chama. Ex-judoca, ele se inscreveu em um concurso de histórias e acabou selecionado por uma das empresas patrocinadoras. "Nunca imaginei ver uma Olimpíada no Brasil, e quando a tocha chega, passa por Belém, e ainda tem meu irmão como um dos condutores... A família ficou bem emocionada", disse.
 
Lyoto Machida, do UFC, foi o primeiro condutor em Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MELyoto Machida, do UFC, foi o primeiro condutor em Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Dragão
Filho de pai japonês e mãe brasileira, o dragão branco do MMA, Lyoto Machida, deu a largada do revezamento em Belém. Ex-campeão do UFC, o lutador de caratê veio de Los Angeles, onde vive, para conduzir a tocha na sua cidade natal. Lyoto espera que a modalidade passe a ser reconhecido como esporte olímpico nos Jogos do Japão, em 2020. Até lá, já terá pendurado o quimono, mas quer manter-se no esporte. "Sinto-me honrado por participar das Olimpíadas no Brasil, ainda que indiretamente."
 
Além da classe esportiva, artistas paraenses marcaram presença no revezamento. Um deles foi o cantor e compositor Pinduca. Considerado o Rei do Carimbó (dançante ritmo amazônico), Aurino Quirino dos Santos levou para o asfalto sua experiência como condutor. Em 2007, quando a tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio passou pela cidade, ele a conduziu. "Ter sido lembrado pela segunda vez demonstra que sou uma pessoa que representa o Pará", comemorou. Não satisfeito em levar nas mãos o símbolo olímpico, Pinduca ainda animou a festa da concentração no Mangueirão, cantando com uma banda local.
 
Nascida e criada nas rodas de samba, Gaby Amarantos cantava na igreja desde o início da carreira, que já contabiliza 25 anos, entre bandas locais, como Chibantes e Tecno Show. Ganhou fama nacional como a Beyoncé do Pará, emplacou música em uma novela e alcançou o estrelato. Apesar de se apresentar por palcos mundo afora, Gaby ainda vive na comunidade onde nasceu, o bairro de Jurunas, na periferia da cidade. Não foi muito longe dali, em uma avenida do centro belemense, que ela viveu seu momento olímpico. "Sou madrinha do Comitê Olímpico, então estou vivendo um sonho. Já sinto o espírito olímpico chegando e já começo a me emocionar", declarou.
 
Muito antes de pisar no centro da cidade, a cantora já atraía admiradores para o ponto onde faria sua participação. A estudante Iracildes dos Santos, de 23 anos, foi ao local aonde a cantora receberia a chama. "Quem dera se todo mundo de Belém pudesse carregar a tocha... mas ter a Gaby nos representando significa muito", acrescenta o modelo e bailarino Fábio Ribeiro, de 18 anos.
 
Beijo da tocha com as bençãos do arcebispo dom Irineu à frente da Basílica de Nazaré. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEBeijo da tocha com as bençãos do arcebispo dom Irineu à frente da Basílica de Nazaré. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Abençoada
A fé e devoção em Nossa Senhora – que movem Belém no Círio de Nazaré em outubro – se fizeram presentes na passagem da tocha pela Basílica de Nazaré, fazendo daquele um dos momentos mais emocionantes do dia. Os sinos anunciaram a chegada enquanto o arcebispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, dom Irineu, abençoava o símbolo olímpico diante da imagem da santa padroeira da cidade. Acompanhando o religioso, centenas de devotos faziam coro à celebração.
 
Pelas mãos do chef de cozinha Thiago Castanho, a tocha seguiu seu percurso, em meio a uma multidão que a seguia como fazem os devotos no Círio. Castanho também tem seus seguidores pelo país, mas sua "devoção" se faz pelo paladar. Com 28 anos, é um dos responsáveis por incluir ingredientes regionais na alta gastronomia, tendo sido reconhecido pela revista Forbes em 2015 como uma das principais personalidades do seu ramo no Brasil. "Tenho a responsabilidade de fazer bem o que me proponho e naquele momento com a tocha não seria diferente. As pessoas não viam ali um desconhecido da cidade, mas alguém como eles, então elas se viam em mim", avaliou Thiago Castanho.
 
No Ver-o-peso, Alberto Silva também é referência da gastronomia amazônica, em outro patamar. No maior mercado aberto da América Latina, ele trabalha há 33 anos vendendo açaí, fruta típica do Pará. Hoje, está à frente da barraca mais tradicional da feira que vende a iguaria: a Barraca do Lôro. "Criei meus filhos trabalhando aqui, os mantive na escola e tenho até filho formado na faculdade. Esse é o legítimo açaí do Pará", orgulhava-se.
 
Rede Nacional de Treinamento
O Pará receberá 19 Centros de Iniciação ao Esporte, que representam um investimento da ordem de R$ 71 milhões. As unidades de Itaituba e Tucuruí já estão em construção. As Federações Paraenses de Judô, Taekwondo, Desportos Aquáticos e Ginástica receberam apoio do Governo Federal, sob a forma de tatames, placares, sistema de videomonitoramento, câmeras, boias náuticas, rádios a prova d'água, trampolins e diversos equipamentos. Noventa e quatro atletas são patrocinados pelo Bolsa Atleta e o boxeador Julião de Miranda Henriques e a lutadora de Taekwondo Josiane de Oliveira e Lima recebem patrocínio por meio do Bolsa Pódio.
 
Nesta quinta-feira, a chama olímpica seguirá pelo Norte do Brasil, fazendo uma parada em Macapá, capital do Amapá.
 
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira
Ascom – Ministério do Esporte 
 

ABCD confirma resultado analítico adverso em amostra da nadadora Etiene Medeiros

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), por meio de nota, confirmou que a nadadora pernambucana Etiene Medeiros testou positivo para a substância Fenoterol, que faz parte da Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Antidopagem (Wada na sigla em inglês ou AMA, na sigla em português).
 
Etiene, principal nome da natação feminina do Brasil na atualidade e única atleta do país na modalidade a ter conquistado um ouro em um Campeonato Mundial (em 2014, em piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos (em Toronto 2015), tem índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016 para as provas dos 50m livre, 100m livre e 100m costas e também estava cotada para nadar os revezamentos 4 x 100m livre e medley nas Olimpíadas. Agora, ela dependerá do desfecho do caso para confirmar sua participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Confira a íntegra da nota da ABCD:
 
“A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD informa que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD, credenciado pela Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA, com sede no Rio de Janeiro, identificou na amostra de urina A da atleta Etiene Medeiros (SP), coletada no dia 8 de maio de 2016, na cidade de São Paulo, SP, durante controle Fora-de-Competição realizado pela ABCD, a presença da substância Fenoterol, que faz parte da Lista de Substâncias Proibidas da WADA-AMA.
 
Em conformidade com o disposto nas normas da WADA/FINA, após a verificação da inexistência de AUT – Autorização de Uso Terapêutico válida, a atleta foi comunicada pela ABCD em 2 de junho de 2016 do resultado analítico adverso na amostra A de sua urina, coletada conforme acima.
 
A atleta, em 3 de junho de 2016, solicitou a abertura da amostra B de sua urina. Em 3 de junho de 2016, a atleta colocou-se em suspensão voluntária. Ocorreu em 14 de junho de 2016, no LBCD, a abertura da amostra B, com resultado que confirma a presença da substância proibida detectada na amostra A da urina da atleta. Considerando-se este resultado configurou-se o resultado positivo da atleta em controle de dopagem.
 
Assim, no dia 15 de junho de 2016 a ABCD comunicou a CBDA de todos os fatos para que a Confederação dê início aos procedimentos disciplinares.”
 
O Ministério do Esporte informa que a Bolsa Pódio da atleta foi suspensa assim que o Ministério tomou conhecimento do caso. A suspensão vai até o julgamento final da questão. Caso seja absolvida, receberá os valores pagos retroativamente. Se condenada, o benefício será cancelado.
 
 
Fonte: ABCD 
Ascom - Ministério do Esporte 

Depois de 10 anos, Brasil volta a disputar medalha por equipe na Copa do Mundo de tiro com arco

Foto: Divulgação/worldarchery.orgFoto: Divulgação/worldarchery.org
 
Os arqueiros Daniel Xavier, Bernardo Oliveira e Marcelo Costa estão tendo uma excelente participação na etapa da Copa do Mundo de Antalya, na Turquia. A equipe verde e amarela venceu os confrontos contra Índia e Austrália e foi superada na semifinal pela Coreia, seleção número um do mundo. Os brasileiros disputarão a medalha de bronze por equipes contra os Estados Unidos no próximo domingo (19.06). Os três arqueiros recebem apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte
 
“Conseguimos vitórias desafiadoras contra a Índia e a Austrália até chegarmos a semi, contra a Coreia. Acabamos perdendo e por isso vamos fazer a final contra os EUA pelo bronze. Já é um resultado muito importante para nós, ainda mais tão perto das Olimpíadas. Vamos com tudo. Domingo tem mais e queremos a medalha”, disse Bernardo Oliveira. 
 
O desempenho na Turquia já igualou a melhor participação nacional por equipes em etapas de Copa do Mundo. Em 2006, na Croácia, a seleção terminou na quarta colocação, quando foram superados pela Rússia por apenas 13 pontos – 221 a 208.   
 
O bolsista Bernardo Oliveira faz parte da equipe (Foto: Divulgação/worldarchery.org)O bolsista Bernardo Oliveira faz parte da equipe (Foto: Divulgação/worldarchery.org)
 
No caminho até a semifinal na Turquia, o trio nacional venceu por 5 a 3 a seleção da Índia. Em seguida, os brasileiros superaram a Austrália, por 5-1. Na semifinal, a equipe verde e amarela perdeu para os coreanos. Na avaliação dos brasileiros, a seleção teve oportunidade de superar os asiáticos. 
 
“A Coreia só lhe dá uma chance de vencê-los e eles deram para nós no primeiro set, onde eles atiraram seis noves”, explicou Bernardo. “Mas lutamos com nossa mira e atiramos algumas flechas ruins. Então, eles apenas fizeram a parte deles”. 
 
Daniel Xavier, que fazia parte da equipe que atirou na final há 10 anos, disse que o resultado era um bom sinal antes dos Jogos Olímpicos em casa. “Este é um grande torneio com um nível muito elevado em termos de concorrência. O desempenho prova que estamos focados, podemos fazer as coisas funcionarem bem. É muito bom”, disse.
 
Marcelo Costa, o mais jovem da equipe, concordou com Daniel. “Tiro pelo bronze no último evento internacional antes dos Jogos é apenas uma grande motivação para nós. Ele nos ajudará a continuar treinando e tentar o que é melhor para nós”, acrescentou.
 
Fonte: worldarchery.org
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Casa oficial dos atletas para os Jogos é entregue ao Rio 2016

A Vila dos Atletas foi entregue nesta quarta-feira (15.06) ao Comitê Rio 2016. Localizado na região oeste da cidade, próximo ao Parque Olímpico, o empreendimento terá capacidade para receber 17.950 atletas e integrantes de equipe técnica durante os Jogos, em 3604 apartamentos.
 
"Talvez este seja o equipamento que mais sintetize o espírito olímpico. O resumo do que é o mundo se encontrará aqui. Mas o resumo de um mundo que a gente desejaria. São todos os credos, todas as raças, todas as nações e as pessoas vivendo em harmonia e paz", disse o prefeito Eduardo Paes.
 
Integrantes do Governo Federal, da prefeitura do Rio e da Rio 2016 participaram do ato de entrega do complexo. Foto: Brasil2016.gov.brIntegrantes do Governo Federal, da prefeitura do Rio e da Rio 2016 participaram do ato de entrega do complexo. Foto: Brasil2016.gov.br
 
"Esta é definitivamente uma das vilas olímpicas mais bonitas que já vi. A vila é o coração dos Jogos. É daqui que a mensagem dos Jogos vai para os cariocas, para os brasileiros e para o mundo. Os atletas vão enfrentar uma das competições mais difíceis da vida deles e, ao mesmo tempo, vão conviver em paz e aqui, vão celebrar juntos e vão mandar uma mensagem de paz e respeito a todo o mundo", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.
 
São 31 edifícios, e todos eles têm unidades adaptadas para pessoas com deficiência ou pouca mobilidade. As portas são mais largas, os chuveiros são mais altos, os corredores mais amplos e os elevadores têm espaço para duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo.
 
A vila foi incluída na Parceria Público Privada que viabilizou grande parte do Parque Olímpico e, desta forma, não contou com aporte de verba pública.
 
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brCarlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
"As Olimpíadas servirão de inspiração e de modelo, mostrando que as parcerias público-privadas podem dar certo e podem ajudar o Brasil a recuperar, frente à comunidade internacional, a credibilidade e a sua confiança, fundamentais para a recuperação do país", destacou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
 
Cerca de 18 mil pessoas trabalharam na construção. Foram usados 430 mil metros cúbicos de concreto, equivalente a 215 piscinas olímpicas, e 43 mil toneladas de aço. A infraestrutura inclui ainda 360km de tubulações (água, esgoto e gás), 7,5 km de fios e cabos e 3,8km de ciclovias.
 
Vila Olímpica e Paralímpica, na região da Barra da Tijuca. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brVila Olímpica e Paralímpica, na região da Barra da Tijuca. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Sustentabilidade
A Vila dos Atletas ganhou pré-certificação LEED ND (ligada ao desenvolvimento de bairros), concedida pelo Green Building Council, entre outras certificações. O empreendimento tem 10 mil m2 de telhados verdes, que reduzem a sensação térmica, e conta com 75 placas solares para aquecimento da água. Além disso, cerca de 85% dos resíduos gerados na obra foram reaproveitados. Uma estação de tratamento permite ainda que a água que é usada para lavar as mãos e tomar banho seja reutilizada em vasos sanitários e na irrigação, gerando economia de cerca de 40% no consumo.
 
"Deixo já registrado o convite a todos para o dia 24 de julho, que será a data da abertura oficial para os atletas, quando as delegações estarão entrando, em uma cerimônia que vai nos dar um orgulho muito grande", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitë Olímpico do Brasil e do Comite Organizador Rio 2016.
 
 
Brasil2016.gov.br, com informações da Prefeitura
Ascom - Ministério do Esporte
 

Torneio de vela adaptada reúne 11 países em Niterói

Niterói, no litoral fluminense, recebe a partir desta quarta-feira (15.06), até o dia 21, o maior torneio de vela adaptada no país antes dos Jogos Paralímpicos. Dez equipes internacionais, além do Brasil, participarão do Welcome to Rio Regata. A prova inicial está prevista para as 13h, na raia paralímpica oficial dos Jogos Rio-2016, com partida do Clube Naval de Charitas.
 
Foto: Patrícia Santos/CPBFoto: Patrícia Santos/CPB
 
A Confederação Brasileira de Vela Adaptada (CBVA), com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e das Loterias Caixa, trouxe ao Rio de Janeiro mais de 70 atletas – todos com vagas garantidas para os Jogos Paralímpicos. Após meses de treinos e intercâmbios entre esses países, a competição também será um teste para os profissionais e para os oficiais de regatas que trabalharão nas Paralimpíadas. Haverá duas regatas em cada um dos próximos sete dias. O horário previsto para início é às 12h – horário com mais ventos nesta época do ano.
 
Participarão do Welcome to Rio Regata: Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Israel, Noruega e Nova Zelândia. As equipes vieram com seus três barcos aptos a competir nos Jogos: classe Sonar (onde competem três tripulantes); classe 2.4mr (onde há apenas um tripulante); e classe SKUD 18 (onde participam dois tripulantes, sendo uma, obrigatoriamente, mulher).
 
Inauguração do Centro de Alto Rendimento
Antes da largada da primeira regata do Welcome to Rio, a Confederação Brasileira de Vela Adaptada inaugurar o Centro de Alto Rendimento da modalidade, nas dependências do Clube Naval Charitas.
 
O novo espaço terá a capacidade de atender às necessidades e demandas da vela adaptada e contribuirá de forma decisiva para o desenvolvimento do esporte no país. O local ainda proporcionará condições de treinamento em um ambiente profissional com todos os requisitos necessários para atender atletas e comissão técnica.
 
Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bolsa Atleta apoia 86% da delegação brasileira classificada para os Jogos Olímpicos

Dos atletas que já garantiram presença nas disputas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 86% recebem o apoio financeiro do Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. São 154 esportistas que fazem parte do programa de patrocínio do governo federal, entre os 178 nomes confirmados no evento. O balanço parcial já conta a definição da equipe de ciclismo e canoagem slalom.
 
Dos nomes garantidos, 72 atletas são apoiados pela Bolsa Pódio. Eles recebem valores entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A ação faz parte do Plano Brasil Medalhas, meio pelo qual o Ministério do Esporte apoia 236 atletas no total.
 
A dupla Larissa e Talita faz parte do grupo apoiado pela Bolsa Pódio  (Photo by Mike Ehrmann/Getty Images for FIVB) A dupla Larissa e Talita faz parte do grupo apoiado pela Bolsa Pódio (Photo by Mike Ehrmann/Getty Images for FIVB)
 
Principal apoio federal aos atletas brasileiros, o programa Bolsa Atleta completou, em 2015, dez anos, com mais de 43 mil bolsas concedidas desde 2005. No ano passado, 6.132 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, e mais 1.004 de modalidades não-olímpicas.
 
Ainda não estão contabilizados os atletas dos esportes coletivos em que as seleções ainda não foram convocadas, entre eles handebol, vôlei, futebol, polo aquático e rúgbi, e os esportes individuais que aguardam a classificação final. A delegação nacional contará nas Olimpíadas com 442 atletas.
 
Força da bolsa
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, principal competição multiesportiva daquele ano para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e o Parapan-Americano de Toronto, 675 foram apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações do país.
 
Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem Bolsa Atleta ou Bolsa Pódio. Ao todo, 243 medalhistas eram bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.
 
Veja a rotina de treino de Talita e Larissa em busca do pódio olímpico:

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
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